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Aula de 18/09/2018

Moodle:

 Introdução
 Princípios
 Caraterísticas gerais tutela cautelar
 Providências cautelares específicas (arresto, arrolamento, etc etc)

Princípios processo civil transnacional.

Aulas:
 Aula teórico-práticas capítulos 1 a 5. A partir daqui temos protagonismo nas
14 providências especificadas.
 Entre 4 a 5 pessoas nos grupos.
 Em relação a cada providencia identificar os principais problemas e discutir
em turma.
 Identificar jurisprudência relevante;
 Sem powerpoint.
 Próxima semana começa a aceitar candidaturas de grupos (uma hora cada
tema);
 Temas:
 Arresto
 Arrolamento;
 Suspensão deliberações sociais;
 Tutela cautelar da propriedade industrial; diretiva nova sobre cedência
industrial
 Restituição provisória da posse;
 Suspensão de titulares de órgãos sociais;
 Tutela cautelar de investidura em órgãos sociais;

 Tutela urgente de personalidade;


 Embargo de obra nova;

Método avaliação: elementos de avaliação final (Janeiro) + avaliação contínua


(aulas + trabalho).

Análise de jurisprudência:
Common law:
 ratio decidendi- argumentos centrais, valor vinculativo, precedente judicial.
 obi terdita - argumentos laterais, sem valor vinculativo, não constitui
precedente judicial.

Portugal: Precedente judicial persuasivo.

Próxima aula: Lebre Freitas (repetição de providência revista AO 1997:


repetição de providência) + MTS (as providências cautelares e a inversão
do contencioso – instituto português processo civil);
Bibliografia:
 Lebre de Freitas – processo Civil;
 Pais do amaral - direito processual civil;
 MTS - Estudos sobre o novo processo civil, 1997 (parte de procedimentos
cautelares);
 Marco Carvalho Gonçalves – Providências cautelares, Almedina, 2017
 CPC anotado Lebre de Freitas + Isabel Alexandre.

A demora na tutela jurisdicional justifica que haja tutela jurisdicional provisória.


Provisoriedade é caraterística mais importante da providência cautelar.
Periculum in mora: quando há um perigo na demora.
Perigo na demora na tutela definitiva de um direito ou interesse juridicamente
protegido, que convoca conceito de fumus bonis iuris (aparência do direito), há
que acautelar com tutela provisória, há que fazer provar o direito que ainda não
está provado, mas que será. Tutela cautelar é corolário do acesso à tutela do
direito jurisdicional efetivo. Se houver Periculum in mora só consigo ter tutela
jurisdicional se tiver tutela provisória.
Cognição sumária (sumaria cognitio): Se é provisória não vou ter a mesma
exigência de prova que terei aquando da tutela definitiva. Isto contrasta com
exigência prova pela no processo definitivo.
Periculum in mora manifesta-se em duas formas:
 Tutela conservatória: risco de impossibilidade da tutela definitiva do
direito. É um “para tudo!”. ex.: arresto, freasing order, arrolamento.
Manutenção do status quo.

 Tutela antecipatória: não há impossibilidade da tutela definitiva do direito,


o que há é necessidade de tutela imediata. Alteração do status quo.
Atribuição antecipada e provisoria da decisão definitiva. Ex.: alimentos
provisórios, arbitramento de reparação provisória.

A tipicidade nas providências:

Numeros abertus vs numeros clausus: lei não estabelece numero fechado de


providências provisórias. Elenco aberto de providências cautelares. Qualquer
direito pode vir a ter tutela cautelar. Há algumas elencadas na lei, mas para além
desde elenco, a lei estabelece uma providência cautelar comum onde permite
providência atípica.

Restituição provisoria da posse: posse, esbulho (ablação da posse) e


violência do esbulho. Mesmo que não haja esbulho violenta posso recorrer ao
procedimento cautelar comum.

Medidas cautelares atípicas:


 arbitragem internacional no caso de mercadorias comerciais;
 garantias bancárias;
 arbitragem pedir ao T.A. (tribunal arbitral) para que imponha continuação
da execução do contrato;
 encerrar discotecas é uma providência que chega muitas vezes ao tribunal
por perturbar sono dos vizinhos;
Na generalidade dos casos caraterísticas são reconduzidas ao fumus bonis iuris
e ao periculum in mora.
Restituição provisoria da posse:
 posse (fumus bonis iuris),
 esbulho (ablação da posse) + violência do esbulho = periculum in mora.

Art.362º/2 CPC
 Direito (fumus bonis iuris);
 Fundado receio de lesão grave ou dificilmente reparável (periculum in
mora).

Trabalhar conceitos gerais para estabelecer bases para depois analisar


conceitos concretizados nas manifestações das providencias especificadas nos
sítios certos.

Tutela cautelar é sempre provisória

879º CC: tutela urgente personalidade que não é tutela cautelar, é urgente,
mas não é provisória, portanto não é providência cautelar. No nº5 “urgentíssima”
é provisória, portanto é cautelar.
Pode haver uma tutela cautelar probatória?

Procedimento cautelar vs produção antecipada de prova

O que é um processo? É um conjunto de negócios jurídicos?

Instância: reu, autor, juiz. Relação jurídica.


Subjetivamente limitada pelas partes
Objetivamente limitada pelo Objeto processo:
Objeto processo e causa de pedir (página 9 aulas práticas)

Dois fundamentos jurídicos distintos = duas causas de pedir

Aula de 02/10/2018

O que é a instância? Relação jurídica processual, entre todos os sujeitos


processuais (partes e juiz), a ideia é a técnica da relação jurídica (conjuntos
relacionados situações jurídicas de direito e deveres).
No direito processual também há relações e situações jurídicas processuais.

Ónus (adaptar comportamento para obter vantagem ou afastar desvantagem)


vs dever (imposição, absolutamente necessário ao abrigo obrigatoriedade de
um comportamento, ao violar podemos ser sancionados. Norma primária que
estabelece o dever)

Imperativo categórico: ex.: dever


Impetrativo hipotético: ex.: ónus
Porque é que pedido é pretensão material? Porque tribunal está limitado pelo
pedido, todavia o juiz pode conhecer com base na materialidade da pretensão,
ou seja, se o autor pedir 100k por responsabilidade civil, mas o tribunal pode
condenar nos mesmos 100k por enriquecimento sem causa. Princípio pedido
art.3º + 609º (não pode condenar em quantidade superior ou objeto diverso.

A pretensão material é “o poder de exigir de outrem alguma prestação positiva


ou negativa”. Mais precisamente, para Pontes de Miranda, “pretensão é a
posição subjetiva de poder exigir de outrem alguma prestação positiva ou
negativa”.

Causa de pedir:
Conjunto dos factos do qual vai depender a procedência do pedido.
Art.5º diversos factos que são possíveis de serem articulados pelas partes e
é entre esses factos que temos que perceber o que é ou não a causa de pedir.
Razões de direito não integram a causa de pedir, não levam a ineptidão da
petição inicial, o tribunal convida ao aperfeiçoamento.
Omissão da causa de pedir: Ineptidão da petição inicial: não é sanável
Insuficiência da causa de pedir (insuficiência de alegação de factos):
possibilidade aperfeiçoamento

Facto enquanto facto histórico? Facto enquanto enquadramento jurídico?

 Causa de pedir é um facto histórico: determinada ocorrência delimitada no


tempo e no espaço;
 Causa de pedir é enquadramento jurídico, é previsão de uma norma, algo
mais abstrato;
 Causa de pedir é algo no meio termo entre as duas posições supra
referidas.

O que é objeto processual


O que é objeto processual numa ação cautelar

Cap.2 : tutela cautelar e princípios de direito processual:

1. Princípio constitucional do acesso à tutela jurisdicional efetiva:


 Art.10º DUDH
 Art.6º e 14º da CEDH
 Art.20 CRP
Nº4: principio efetividade + principio processo equitativo.
Doutrina tende a realçar que este principio efetividade no direito de acesso a
o direito e tutela jurisdicional efectiva reclama que exista mecanismo de tutela
cautelar.

2. Medidas cautelares ex parte e direito de defesa.


3. Princípio da proporcionalidade
4. Princípios do Processo Civil Transnacional
CRP anotada 2017 pag.416º e 417º

Princípios processuais:
 Principio dispositivo (delimitação objeto do processo por mera imposição
das partes): Infraconstitucional;
 Princípio Inquisitório (delimitação objeto do processo através da iniciativa
juiz): Infraconstitucional;
 Princípio Contraditório: constitucional;
 Princípio Igualdade armas: constitucional;
 Princípio Independência imparcialidade tribunal: constitucional;
 Princípio da livre apreciação da prova: infraconstitucional;
 Princípio da preclusão oralidade: infraconstitucional;
Princípios da preclusão e da autorresponsabilidade: infraconstitucional
 Princípio da economia processual e o princípio da gestão processual:
infraconstitucional

Tutela cautelar da propriedade industrial; diretiva nova sobre cedência industrial

Prova mediante acesso a conteúdo de direções eletrónicas.

Quando estão em causa DLG as normas constitucionais não poderão deixar de


ter efeito sobre terceiros.

Providência ex parte: sem que o réu seja citado previamente. (ex.: arresto).
Pedido de dispensa de contraditório prévio; 366º

Princípio da tutela jurisdicional efetiva numa das partes: Quando


conhecimento da citação prévia pelo requerido ameace a tutela do direito. No
polo oposto, a vertente do principio do contraditório joga mal com isto, por vezes
admitimos previdências ex parte, mas com a maior brevidade procedemos ao
contraditório.

No caso do arresto, por intuição legal há sempre dispensa contraditório


393º+378º

Aula de 09/10/2018

A quer divorciar-se do B por razões de agressão física e infidelidade. Só é


provada a infidelidade, são causas de pedir iguais? Não, porque enquadramento
jurídica é diferente.

Ex.: A atropela B a 60 km/h (facto essencial)


O corpo voo 20 metros (facto instrumental)

Factos complementares: factos essenciais que não foram alegados na P.I.


Servem para:
 Para subsumir ao direito substantivo
 Instrumentais para factos essenciais:
Facto novo: estava a chover. Condições climatéricas são facto essencial
dependendo da norma direito substantivo que vamos alegar. Depende se foi
alegado na P.I. ou não.

Pedido é pretensão material e não formal.

Arresto: fundamento criação empresa ilhas caimão. No julgamento não se prova


isto, mas prova-se que encerrou atividade em Portugal e que passivo é muito
superior ao ativo. ALTERAÇÃO DA CAUSA DE PEDIR.

Tutela cautelar é corolário do acesso à tutela jurisdicional efetiva.

Prestação de caução pelo requerente: 374º.

366º/1: dispensa contraditório prévio.

Artigo 24º Lei arbitragem voluntária.

372º:
 Deduzir oposição também quando quer reapreciação da prova já produzida;
 Falta alçada para recorrer;
 (aula da rute)

proporcionalidade:
 necessário
 adequado
 proporcionalidade strito sensu
368º/2

principles of civil procedure

art.18º CRP

342º CC

CARATERISTICAS GERAIS DAS PRPVIDÊNCIAS CAUTELARES:

 Provisoriedade vs
Aponta para determinados corolários, como dependência tutela cautelar vs
tutela definitiva

 Instrumentalidade
Tutela cautelar provisória visa garantir tutela definitiva, sendo instrumental em
relação a esta.
Tutela processual provisória é instrumental face à definitiva que, por sua vez, é
instrumental em relação ao direito substantivo.
Causa de pedir: factos correspondentes à aplicação do direito substantivo.
Fumus boni iuris = factos da relação material controvertida
Periculum in mora = necessidade/urgência para a acautelar decisão definitiva.
 Summario cognitio / cognição sumária:
Contrapõe-se à
363º/1 dependência relativamente a ação coletiva ou ação executiva

 Preliminares (instaurados antes ação) vs incidentais (quando já esta a ação


definitiva)

364º: quando se instaura ação depois da providência (ou seja, mesmo que o juiz
tenha marcado algo já) o juiz da ação é o que é competente.

Aula de 10/10/2018

Procedimento cautelar o objeto é duplo: Fumus boni iuris e Periculum in mora;


Regulamento 1215/2012 do PE+ CE (regulamento Bruxelas I)
Art.35º: “As medidas provisórias, incluindo as medidas cautelares, previstas
na lei de um Estado-Membro podem ser requeridas às autoridades judiciais
desse Estado-Membro, mesmo que os tribunais de outro Estado-Membro sejam
competentes para conhecer do mérito da causa.”

Corolários:
 364º/4 CPC;
 421º: não se aplica sobre valor extraprocessual das provas;
 .

admissão de factos vs confissão de factos: 568º

Eficácia relativa: confissão num procedimento cautelar, tem valor fora do


procedimento cautelar 355º CC

Não há caso julgado

Proibição repetição (semelhante à da litispendência) (362º/4)


Consensual:
 Não abarca providência dependente de outra ação: repetição apenas
opera em relação a providencias dependentes da mesma ação;
 “julgada injustificado” = Não abarca o indeferimento liminar, só
providências rejeitadas, julgadas improcedentes ante sou após
contraditório. Consequências: litigância de má fé, abuso de ação, etc.

Não tão consensual:


 até 97 o regime era mais amplo, considerava-se repetição se pedido fosse
o meso, ainda que fundamentos fossem diferentes.
 Identidade subjetiva
 Identidade objetiva
 Pedido
 Causa de pedir: na primeira temos 2 causas de pedir, na segunda
usamos só uma, há identidade entre elas.

Pedido é o mesmo, dá é para trabalhar causa de pedir. Tentar descobrir mais


fundamentos de periculum in mora p.e., ou seja, causas de pedir cumulativas, e
baste que uma delas não seja idêntica à anterior, para já não ter repetição da
causa de pedir.

Fundamento regime litispendência/caso julgado

Condicionamento à prestação de caução: 374º/2 + 376º/2

Modificabilidade: os tempos desta são controversos. 368º/3 substituição


providência por caução. TS: admite possibilidade de modificar.

arresto germânico: tem duas fases bem distintas:


 declarativa: há periculum in mora, arrestem-se os bens (bens quaisquer)
 executiva/constitutiva: executiva da decisão, constitutiva do direito real de
garantia a arresto.

No nosso arresto, este é sobre bens concretos. efeito declarativo/constitutiva,


fase executiva de apreensão material, mas que é menos importante, porque
mais importante é fase constitutiva.

jurisprudência (ver)

Dois requisitos :362º/1

 Periculum in mora: fundado receio de lesão grave e dificilmente reparável.


397º/1 (até consequência de obra é fumus bonis iuris, depois disso é
periculum in mora);
377º: fumus boni iuris: propriedade; periculum in mora:

periculum in mora sempre mitigado ou inexistente no caso de


providências cautelares relacionadas com direitos absolutos.

Maioria doutrina entende que este requisito está sujeito à bitola da


summaria cognitio, é a posição de TS. Já Castro Mendes exige prova
plena.
professor: alinha como TS art.368º/1 “suficientemente” probabilidade e
não certeza.

 Fumus boni iuris:

procedimentos cautelares especificados: apontam muitas vezes para principio


proporcionalidade 381º/2

401º
376º
tese mestrado de pedro ferreira núrias : ónus prova.

princpio proporcionalidade: summaria cognitio ou prova plena?


 TS: summaria cognitio;
 Lebre Freitas: prova plena;

Aula de 16/10/2018
Desistir do pedido providência cautelar?

Princípio proporcionalidade

368º/2: suspensão de posições sociais e embargo de obra nova também supõe


principio proporcionalidade.

Exclusão do principio proporcionalidade aos demais procedimentos cautelares


especificados.

Principio jurídico: não há ónus da prova, mas sim ónus argumentação.

Para ter uma historia mais cristalina pode surgir por vezes a dispensa da
antecipação da argumentação da outra parte.

368º/2 requisitos prova:


 TS: summaria cognitio;
Professor: em relação a todos os factos, mera summaria cognitio.
 Lebre Freitas: prova plena;

Classificações:

A. Medidas cautelares conservatórias, antecipatórias e mistas:


 Releva da manifestação do periculum in mora.
 Temos tutela conservatória quando há risco de impossibilidade da tutela
definitiva. Há manutenção do status quo (não é modificar a ordem jurídica,
mas simplesmente manter). Ex.: arresto e arrolamento;
 Temos tutela antecipatória, temos a necessidade da tutela imediata. Ex.:
arbitramento de reparação provisória e alimentos provisórios. Há

B. .. (pedir parte da aula)


Espécies de ações artigo 10º
 Ação simples apreciação: ex.: reconhecimento da existência de um
acidente. Muito raras, normalmente obrigam a posterior abertura de nova
ação a pedir mais;
 Ação condenação: .

Arresto: tem só efeitos executivos?

Medidas cautelares:
 Estaduais: por tribunais estaduais;
 Arbitrais: por tribunais arbitrais;

Jurisdição voluntária vs contenciosa


Jurisdição voluntária: interesse prevalecente ex.: alimentos provisórios.

987º: interesse prevalecente, decisões não são sentenças, são resoluções.


Podem ser alteradas, portanto não há caso julgado.

Existem algum PC que aparecem no código na parte da Jurisdição voluntária,


p.e. PC relativas ao exercício de direitos societários.

Toda esta matéria suspensão está uma secção do CPC que corresponde aos
986º ss , está no titulo décimo quinto, dos processos de jurisdição voluntaria.

Critério base do interesse prevalecente, esse entendimento de base é


questionável. Interesse prevalecente que é interesse social.

No âmbito do direito substantivo há uma querela sobre o que é interesse social:


 Institucionalistas: germânicas, interesse da empresa em si enquanto
instituição distinta dos sócios e dos demais interessados. (prevalecente
nos anos 30, como referência do nazismo).
 Monista: interesse aferido pelo interesse dos sócios;
 Pluralistas: pelo interesse dos sócios e dos outros sujeitos relevantes para
empresa (trabalhadores, credores).

5.4. (do programa) Esta ideia de que o interesse prevalecente é o da empresa


é discutível ,e, na opinião do professor, joga mal com realidade sociológica,
porque nos litígios nas empresas é difícil apurar qual é o verdadeiro interesse
da empresa, inclusive sendo normalmente estas de pequena dimensão este
interesse da empresa é inexistente, o que existe é diferentes protagonistas.
Dizer que há interesse prevalecente pode ser conclusão final na sentença, o
perigo é funcionar no pressuposto da existência desse interesse é trabalhar
esta questão sem haver contraditório. Lebre de Freitas vai neste sentido.

C. Estaduais comuns e especificadas:

Pressupõe diferença entre medidas cautelares estaduais e arbitrais:


362º e ss: tutela cautelar comum;
377º e ss : tutela especificada: especificados: não são apenas estes, mas
também os de legislação avulsa, ex.: regime da locação financeira, etc, outros
exemplos no CPC fora destes artigos: contencioso societário 1034º ss, 879º/5
(tutela personalidade).
São providencias provisórias de natureza cautelar, e não são comuns, na
medida em que se referem acasos específicos.

-fim capítulo 5-

Incidente de produção antecipada prova: 420º: não é visto como incidente


cautelar, é algo distinto.
Isto não é assim em todos os países, nem é assim em todos os lugares do OJ
português, pois temos nalguns sítios medidas cautelares com carater probatório.
Risco impossibilidade de tutela civil: providencia conservatória.
Tutela cautelar(TC) probatória é TC conservatória.
 419º: vale para depoimentos (depoimento testemunhal ou de parte),
perícia e inspeção.
 Não esta incluída prova documental, pois vamos para uma das exceções
da tutela cautelar aka arrolamento.
 Depoimento de parte destina-se a requerer confissão (pedida pela
contraparte)
 Declarações parte: não para produzir confissão, mas sim produzir prova
favorável á própria parte que está a prestar declarações.
 Também abarca 494º: verificações não judiciais qualificadas

Arrolamento: bens moveis ou imoveis ou documentos. Interesse conservação


de documentos: motivos probatórios ou substantivos (quando há discussão de
direito substantiva sobre quem é proprietário dos documentos), mas interesse
pode ser meramente probatório, porque é essencial para produção de prova e
este está em poder da parte contrária. Tutela probatória provisória é feita através
de arrolamento.
 Tutela cautelar documental: tutela com natureza cautelar;
 Tutela cautelar não documental: tutela com natureza não cautelar
(419º);

Código da propriedade industrial e código dos direitos de autor: são códigos


que transpõe diretivas europeias sobre proteção propriedade industrial e direitos
de autor. Existem estas diretivas por causa do valor da propriedade incorpórea
num mundo civilizado, que não é de direitos reias, mas sim direitos de
propriedade intelectual (industrial e direitos de autor). Com o desenvolvimento
económico das sociedades a propriedade incorpórea tem maior valor. Europeus
e norte-americanos fazem concorrência à china no que toca a propriedade
intelectual (aka patentes). Estas diretivas europeias são marcadas pelo padrão
internacional pelo qual a tutela probatória urgente é tutela cautelar. Não há
incidentes de produção antecipada de prova, que é exceção ao 419º.

Procedimento cautelar, é possível alegar factos supervenientes? Jurisprudência


maioritária não permite. Mas principio gestão processual vem para ir contra esta
jurisprudência conservador, tendo em conta o CPC atual.

Factos complementares ou concretizadores: artigo 5º/2/d)


É pacifico que esta sujeito ao princípio contraditório.
 Discute-se se é necessário principio d dispositivo ou não (se tem que
deixar em ata que quer prevalecer desejo, se juiz pode oficiosamente
conhecer desse facto, desde que garantido contraditório);
 Principio contraditório na sua amplitude máxima, juiz avisa sobre o facto
e pára julgamento para fazer prevalecer esse contraditório (arranjar
testemunhas, etc etc)
Aula de 23/10/2018
artigo 6 -> 547º

7.3. programa

Exercícios:

1. António e Berta, septuagenários e reformados, vivem há vários anos


num bairro histórico de Lisboa. Há dois meses, Carlos abriu uma
discoteca no prédio ao lado. Desde então, António não consegue dormir
com o barulho dos clientes da discoteca, que frequentemente
permanecem na rua, em grande algazarra, até às cinco da manhã.

Recentemente, António dirigiu-se a Carlos, pedindo-lhe que fechasse a


discoteca, mas Carlos recusou-se fazê-lo, argumentando que a discoteca
dá trabalho a várias pessoas, que não tem culpa que os clientes façam
barulho na rua e que a discoteca está em nome da sociedade unipessoal
Carlos Dance Club, Lda..

António pretende recorrer a tribunal para fechar imediatamente a


discoteca e, se possível, receber uma indemnização.

1. Como advogado de António, que estratégia processual aconselharia? 


2. Como juiz de direito, determinaria o encerramento provisório da


discoteca? 


1-
Para decretar uma providência cautelar, será necessário demonstrar que o
direito que se procura salvaguardar poderá sofrer danos se se esperar pela
decisão da ação principal, ou seja, que haveria periculum in mora (o prejuízo
da demora inevitável do processo). Assim, as providências cautelares têm
caráter urgente, para impedir que o direito que a providência procura
salvaguardar sofra danos pela demora. Devido a esta urgência, o juíz faz a sua
decisão apenas com base numa análise sumária dos factos apresentados,
bastando haver fumus boni iuris, ou seja, basta verificar uma probabilidade
séria da existência do direito do requerente para decretar a providência
cautelar (artigo 368º/1 CPC).
As providências cautelares antecipatórias destinam-se a conceder ao
requerente os efeitos práticos que resultariam da procedência da ação.
Visam a antecipação da realização do direito que, previsivelmente, será
reconhecido na ação principal.
Comum: 362º/1: antecipatória. (se visam antecipar a situação que
(previsivelmente) decorrerá da decisão da ação principal, alterando o statu quo,
serão antecipatórias.)
878º

-fumus boni iuris Art.70º CC: integridade física. + 143º CP + 25º CRP +
Art.18º/1CRP: teoria eficácia horizontal das normas constitucionais entre
cidadãos. (aplicação direta das normas constitucionais mesmo nos limites entre
privados);
Direitos:
 Infraconstitucionais
 Constitucionais: direitos, liberdades e garantias

Factos causa de pedir: Casal não consegue dormir (privação do descanso);

- periculum in mora: necessidade imediata + agravantes.


Sobreposição de argumentos-

878º CPC
Remédio Marques: tutela personalidade
Tutela urgente é tutela cautelar? 878º/5

2-368º/2 (?)
direitos absolutos: personalidade, reais, direitos propriedade intelectual;
direito à livre concorrência: tratado europeu.
Professor Sinde monteiro: responsabilidade por informações. Responsabilidade
civil

Art.55º e 56º CRP + 61º CRP


18º/2: adequação, necessidade, proporcionalidade stricto sensu + 335ºCC

2. A, S.A., empresa de promoção imobiliária, celebrou com B, S.A.,


empresa de construção civil, um contrato de empreitada de construção de
um edifício, tendo sido acordado que B, S.A. obteria uma garantia
bancária autónoma e à primeira solicitação, a favor de A, S.A., com um
valor correspondente a 10% do preço da empreitada, em garantia dos
defeitos da obra. A garantia foi prestada pelo banco C, S.A..

A empreitada foi executada e a obra entregue. A, S.A. queixa-se de que a


obra tem defeitos, mas B, S.A. não concorda.
 B, S.A. intentou um
procedimento cautelar comum contra C, S.A., pedindo que o tribunal
proíba a C, S.A. de proceder ao pagamento à A, S.A. de qualquer quantia.
Pede também que a providência seja decretada sem audiência prévia da
C, S.A..

1. Como juiz de direito, que despacho liminar proferiria?


1-366º/1
resulta do 368º CPC, não é necessário de faze prova plena, (...)
278º/3
261º
226º/4/b)

3. H, S.A., empresa de construção civil, celebrou com I, S.A., empresa de


promoção imobiliária, um contrato de empreitada de construção de um
edifício.
 H, S.A. executou as fundações e a estrutura do edifício, mas,
quando estavam a meio os acabamentos, surgiu um diferendo entre as
partes. I, S.A. pretendia que fossem executados determinados
acabamentos. H, S.A. entendia que esses acabamentos não estavam
previstos no contrato.
 Por força do diferendo, H, S.A. suspendeu as
obras, tendo retirado os seus trabalhadores e deixado a obra encerrada
com um cadeado. Passado uma semana, I, S.A. mandou partir o cadeado
e entregou a obra a outra empresa de construção civil, para que fosse
finalizada. H, S.A., a quem ainda não foi totalmente pago o preço da
empreitada, pretende recorrer a tribunal para que lhe seja imediatamente
devolvida a obra.

1. Como advogado de H, S.A., que estratégia processual aconselharia?

397º?

4. Luísa foi operada no hospital particular M,S.A.. A operação correu mal,


tendo Luísa ficado com uma incapacidade parcial para o trabalho. Luísa
desconfia que existiu um erro médico. Para tentar perceber se assim foi,
pediu ao hospital particular M,S.A. cópia integral do seu ficheiro clínico,
mas tal pedido não foi satisfeito.

Luísa pretende recorrer a tribunal para que lhe seja imediatamente


entregue cópia integral do seu ficheiro clínico.

1. Como advogado de Luísa, que estratégia processual aconselharia?

arrolamento 403º

5.

C, S.A. celebrou com Daniel um contrato de crédito ao consumo para


aquisição de um televisor. Daniel deixou de pagar as prestações mensais
previstas neste contrato, tendo ficado em dívida a quantia de € 1.500.
 C,
S.A. intentou um procedimento cautelar de arresto contra Daniel,
alegando que Daniel é proprietário de um prédio urbano, que “tomou
conhecimento de que Daniel tem intenção de se desfazer deste prédio” e
que “não conhece outros bens penhoráveis ao Daniel”. Pede o arresto
deste prédio urbano, sem que o tribunal ouça Daniel antes do
decretamento do arresto.

1. Como juiz de direito, qual o despacho liminar que proferiria?

6. Comente as seguintes afirmações: “Quem olha para o sistema, ou para


um caso isolado mas pensando nos efeitos sistémicos da apreensão, não
pode deixar de concluir que os efeitos das paralisações de produção e de
rendimentos inerentes aos arrestos contra empresas tornam os custos
das mesmas incomparavelmente maiores do que os seus benefícios. O
credor que acha razoável o arresto dos bens de uma empresa é como o
contribuinte que pensa que ter de pagar os impostos que lhe cabem é
uma injustiça: só pensa nele, não no conjunto dos cidadãos...”

7. Abel intentou um procedimento cautelar de restituição provisória da


posse contra Bento, que foi julgado procedente sem audiência prévia de
Bento. Bento pretende reagir processualmente, sem indicar novos factos
ou novos meios de prova, apenas sustentando uma diferente
interpretação da lei aplicada. Todavia, não tem alçada para recorrer.

1. Como advogado de Bento, que estratégia processual aconselharia?

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