Вы находитесь на странице: 1из 106

A obra

O cortiço, 1890

Aluísio Azevedo
Semi Manhã - Aulas 17 e 18
Semi Tarde - Aulas 15 e 16
A escola
Naturalismo
Diferenças entre três escolas

Romantismo: Expressão exaltada dos sentimentos, realidade


recriada pela imaginação.

X
Realismo: Observação da realidade humana, retratação do seu
aspecto psicológico e do social.

Naturalismo: Observação da realidade humana retratação do seu


aspecto biológico e do patológico.

© Prof. Eloy Gustavo


O primeiro romance naturalista
Théresè Raquin, 1867 / Émile Zola
Fragmento do prefácio da segunda edição
"Em Théresè Raquin, eu quis estudar alguns
temperamentos. Eis aí todo o livro. Escolhi personagens
soberanamente dominados por seus nervos e sangue,
desprovidos de livre-arbítrio, levados a cada ato de suas
vidas pelas fatalidade da carne. Thérèse e Laurent são
humanos brutos, nada mais. (...) Começamos, espero, a
compreender que meu objetivo foi científico."
© Prof. Eloy Gustavo
Características do Naturalismo
• Visão de mundo mecanicista e determinista: cientificismo.
- Augusto Conte => Positivismo (Pensamento mais elevado – Ciência)
- A escrita como ferramenta de investigação social
- Taine => Positivismo de Conte aplicado a literatura e as Artes
momento + meio + raça
- Haeckel e Spencer => Ideias de Darwin aplicadas aos processos sociais
Seleção natural e seleção sexual

• Fim do Sentimentalismo Romântico (razão em lugar da emoção)

• Busca de reforma social – preocupação premente do século XIX


Socialismo – Comunismo – Anarquismo

*** REALIDADE DESCRITA OBJETIVAMENTE ***


(DETALHES SÓRDIDOS)
O escritor
Aluísio Tancredo Belo Gonçalves de Azevedo
1857 - São Luís, MA
1913 - Buenos Aires

Fundador da cadeira 4 da ABL


Algumas características do escritor
• Foi o primeiro autor profissional da literatura brasileira

• Como autor naturalista, denunciou problemas como promiscuidade, miséria, fome,


exploração e prostituição em sua obra.

• Seus protagonistas degradam-se social e moralmente por força da opressão social e


econômica e/ou pelo determinismo das leis naturais.

ZOOMORFIZAÇÃO

• Revelou novas técnicas narrativas, apreendidas de:

Eça de Queiroz => Flexibilidade de Registro, Prosa limpa e precisa, situações


dramáticas

Émile Zola => Detalhes científicos, exame cotidiano da vida burguesa, análise
de casos patológicos, movimentos populares.
Algumas características da obra
• Gênero: romance experimental

• Estrutura: 23 capítulos aproximadamente do mesmo tamanho

• Foco narrativo: terceira pessoa onisciente

• Enredo (fatos principais):

Enriquecimento de João Romão e sua relação com Miranda;

O “abrasileiramento” de Jerônimo.

• Enredo (fatos secundários):

As agruras e as alegrias dos habitantes do cortiço.


O espaço
Rio de Janeiro – bairro do Botafogo.

Predomínio dos seguintes ambientes:


- o cortiço;
- o comércio e a “casa” de João Romão;
- e o sobrado de Miranda.
O tempo
Não há nenhuma data precisa fornecida no livro;
Romances naturalistas, em geral, ocorrem numa época
próxima a da sua publicação.

Tempo compreendido entre os anos de 1872 e 1880;


(em determinada passagem o velho Botelho fala da lei do
ventre livre em 1871).
Linguagem

Linguagem precisa, sóbria e objetiva empregada pelo narrador.

Registro da linguagem falada do Brasil e de Portugal.

Gírias, jargões, ditos populares e xingamentos agressivos.

Discurso indireto-livre.

Mistura da percepção de diferentes sentidos – SINESTESIA.

Comparações e metáforas: ZOOMORFIZAÇÃO / FITOMORFIZAÇÃO.

Pontuação emotiva – exagero de exclamações e reticências.


Linguagem
O despertar no cortiço
Cultura X Zoomorfização e Fitomorfização

Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os


olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. (...)
(O cortiço como se fosse ele em si uma personagem)

Entretanto, das portas surgiam cabeças congestionadas de sono;


ouviam-se amplos bocejos, fortes como o marulhar das ondas; pigarreava-se
grosso por toda a parte; começavam as xícaras a tilintar; o cheiro quente do
café aquecia, suplantando todos os outros; trocavam-se de janela para janela
as primeiras palavras, os bons-dias; reatavam-se conversas interrompidas à
noite; a pequenada cá fora traquinava já, e lá dentro das casas vinham choros
abafados de crianças que ainda não andam. No confuso rumor que se
formava, destacavam-se risos, sons de vozes que altercavam, sem se saber
onde, grasnar de marrecos, cantar de galos, cacarejar de galinhas.

© Prof. Eloy Gustavo


Linguagem
O despertar no cortiço
Cultura X Zoomorfização e Fitomorfização
Daí a pouco, em volta das bicas era um zunzum crescente; uma
aglomeração tumultuosa de machos e fêmeas. Uns, após outros, lavavam a cara,
incomodamente, debaixo do fio de água que escorria da altura de uns cinco palmos.
O chão inundava-se. As mulheres precisavam já prender as saias entre as coxas para
não as molhar; via-se-lhes a tostada nudez dos braços e do pescoço, que elas
despiam, suspendendo o cabelo todo para o alto do casco; os homens, esses não se
preocupavam em não molhar o pelo, ao contrário metiam a cabeça bem debaixo da
água e esfregavam com força as ventas e as barbas, fossando e fungando contra as
palmas da mão. As portas das latrinas não descansavam, era um abrir e fechar de
cada instante, um entrar e sair sem tréguas. Não se demoravam lá dentro e vinham
ainda amarrando as calças ou as saias; as crianças não se davam ao trabalho de lá ir,
despachavam-se ali mesmo, no capinzal dos fundos, por detrás da estalagem ou no
recanto das hortas.
Sentia-se naquela fermentação sangüínea, naquela gula viçosa de plantas
rasteiras que mergulham os pés vigorosos na lama preta e nutriente da vida, o prazer
animal de existir, a triunfante satisfação de respirar sobre a terra.
© Prof. Eloy Gustavo
O progresso
de João Romão
- Vida de privações
- Exploração implacável dos outros
A ligação de João Romão e Bertoleza
João Romão foi, dos treze aos vinte e cinco anos, empregado
de um vendeiro que enriqueceu entre as quatro paredes de uma suja e
obscura taverna nos refolhos do bairro do Botafogo; e tanto
economizou do pouco que ganhara nessa dúzia de anos, que, ao
retirar-se o patrão para a terra, lhe deixou, em pagamento de
ordenados vencidos, nem só a venda com o que estava dentro, como
ainda um conto e quinhentos em dinheiro.
Proprietário e estabelecido por sua conta, o rapaz atirou-se à
labutação ainda com mais ardor, possuindo-se de tal delírio de
enriquecer, que afrontava resignado as mais duras privações. Dormia
sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira, fazendo
travesseiro de um saco de estopa cheio de palha. A comida arranjava-
lhe, mediante quatrocentos réis por dia, uma quitandeira sua vizinha,
a Bertoleza, crioula trintona, escrava de um velho cego residente em
Juiz de Fora e amigada com um português que tinha uma carroça de
mão e fazia fretes na cidade.
João Romão: vida de privações para acumular capital
Bertoleza “enviúva”

© Prof. Eloy Gustavo


João Romão “auxilia” Bertoleza

© Prof. Eloy Gustavo


Romão e Bertoleza tornam-se amantes

“Quando deram fé estavam


amigados. Ele propôs-lhe morarem
juntos e ela concordou de braços
abertos, feliz em meter-se de novo
com um português, porque, como
toda a cafuza, Bertoleza não queria
sujeitar-se a negros e procurava
instintivamente o homem numa raça
superior à sua.”

© Prof. Eloy Gustavo


Romão e Bertoleza trabalham juntos

© Prof. Eloy Gustavo


Romão e Bertoleza até roubam juntos

© Prof. Eloy Gustavo


João Romão: receptação de bens roubados

© Prof. Eloy Gustavo


João Romão: o self-made man
Uma representação do cortiço
CUIDADO: Ele não é à beira mar, trata-se de uma liberdade do artista
Habitantes do cortiço

Classe econômica: todos pobres

Etnia: negros, mestiços, imigrantes europeus


(há muita referência aos italianos)

Profissão: principalmente
- Pequenos empregados de comércio
- Trabalhadores da pedreira
- Lavadeiras

© Prof. Eloy Gustavo


As lavadeiras

© Prof. Eloy Gustavo


As lavadeiras

Cena do filme O Cortiço, adaptado para o cinema por Francisco Ramalho Jr.
Albino
afeminado:
Lavadeiro
© Prof. Eloy Gustavo
Imagem zoomorfizada
para o desenvolvimento do cortiço

“E naquela terra encharcada e


fumegante, naquela umidade quente e
lodosa, começou a minhocar, a
esfervilhar, a crescer, um mundo, uma
coisa viva, uma geração, que parecia
brotar espontânea, ali mesmo, daquele
lameiro, e multiplicar-se como larvas
no esterco.”
“multiplicar-se como larvas no esterco”
A gratidão
de João Romão
por Bertoleza
A alforria de Bertoleza
“— Você agora não tem mais senhor!
declarou em seguida à leitura, que ela ouviu
entre lágrimas agradecidas. Agora está livre.
Doravante o que você fizer é só seu e mais de
seus filhos, se os tiver. Acabou-se o cativeiro de
pagar os vinte mil-réis à peste do cego!
— Coitado! A gente se queixa é da
sorte! Ele, como meu senhor, exigia o jornal,
exigia o que era seu!
— Seu ou não seu, acabou-se! E vida
nova!”

“Detalhe” importante:
A carta de alforria é falsa,
até o selo foi reaproveitado por J.
Romão – Bertoleza sem saber torna-
se uma criminosa: uma escrava
fugida.

© Prof. Eloy Gustavo


A rivalidade entre
João Romão e Miranda
Imigrante português Imigrante português
Comerciante a varejo Comerciante por atacado
Bertoleza – economias e trabalho Estela - dote

Motivo da discórdia: o cortiço avança em direção ao sobrado


de Miranda.
Miranda chega a ter inveja da liberdade do vizinho em relação
a casamento.
A raiva de Miranda

© Prof. Eloy Gustavo


Estalagem São Romão (Carapicu)

http://pibid2011historia.blogspot.com.br/2013/07/apresentacao-de-maquetes-na-escola.html
© Prof. Eloy Gustavo
A Pedreira

O Cortiço Miranda
Sobrado

Estela
95 casinhas
Zulmira

Henriquinho Botelho
Casinha Estudante Espertalhão
Amante de Estela Avarento
J.Romão Bertoleza Ressentido
Ex-comerciante de
Valentim escravos
Taverna, Armazém, Casa de pasto, Quitanda Criado mimado

Manuel Domingos Isaura Leonor


Criada Criada
A vida no cortiço
Personagens Os habitantes nomeados do cortiço: 11 casas de 95 habitações
externas
1 Jerônimo Piedade 2 ? Marciana

Florinda

3 Alexandre Augusta

4 Suicida Isabel
Diversos
Amante de
filhos
Das Dores Pombinha

Léonie Juju ??? Leandra


5
7 Bruno Leocádia
Senhorinha
Agostinho Neném Das Dores
6
João Costa

8 Rita Baiana 9 Albino 10 Paula, a bruxa 11 Libório


Firmo Porfiro
© Prof. Eloy Gustavo
As tragédias
Homossexualidade feminina e prostituição

Suicida Isabel Jerônimo Piedade

Pombinha Senhorinha

Léonie
Alexandre Augusta

Juju

© Prof. Eloy Gustavo


Pombinha e Léoni
Léoni seduz Pombinha
Depois da refeição, Dona Isabel, que não estava habituada a tomar
vinho, sentiu vontade de descansar o corpo; Léonie franqueou-lhe um bom
quarto, com boa cama, e, mal percebeu que a velha dormia, fechou a porta
pelo lado de fora, para melhor ficar em liberdade com a pequena.
Bem! Agora estavam perfeitamente a sós!
- Vem cá, minha flor!... disse-lhe, puxando-a contra si e deixando-se cair
sobre um divã. Sabes? Eu te quero cada vez mais!... Estou louca por ti!
E devorava-a de beijos violentos, repetidos, quentes, que sufocavam a
menina, enchendo-a de espanto e de um instintivo terror, cuja origem a
pobrezinha, na sua simplicidade, não podia saber qual era.
A cocote percebeu o seu enleio e ergueu-se, sem largar-lhe a mão.
- Descansemos nós também um pouco... propôs, arrastando-a para a
alcova.
Pombinha assentou-se, constrangida, no rebordo da cama e, toda perplexa,
com vontade de afastar-se, mas sem animo de protestar, por acanhamento,
tentou reatar o fio da conversa, que elas sustentavam um pouco antes, à mesa,
em presença de Dona Isabel. Léonie fingia prestar-lhe atenção e nada mais fazia
do que afagar-lhe a cintura, as coxas e o colo. Depois, como que distraidamente,
começou a desabotoar-lhe o corpinho do vestido.
- Não! Para quê!... Não quero despir-me...
- Mas faz tanto calor... Põe-te a gosto...
- Estou bem assim Não quero!
- Que tolice a tua...! Não vês que sou mulher, tolinha?.. De que tens medo?..
Olha! Vou dar exemplo!
E, num relance, desfez-se da roupa, e prosseguiu na campanha. A menina,
vendo-se descomposta, cruzou os braços sobre o seio, vermelha de pudor.
- Deixa! segredou-lhe a outra, com os olhos envesgados, a pupila trêmula.
E, apesar dos protestos, das súplicas e até das lágrimas da infeliz, arrancou-
lhe a última vestimenta, e precipitou-se contra ela, a beijar-lhe...
• Pombinha é seduzida por Leónie, sua madrinha, e menstrua no dia seguinte.

• Pombinha casa-se, abandona o marido (José da Costa) e se torna prostituta.

© Prof. Eloy Gustavo


Adultério

Bruno Leocádia

Jerônimo Piedade

João Costa Pombinha

© Prof. Eloy Gustavo


Adultério e prostituição

Bruno Leocádia Henriquinho


Prostitui-se por um coelho

© Prof. Eloy Gustavo


Homossexualidade masculina

Albino

Botelho Henriquinho

Tendo flagrado o adultério de D.


Estela com Henrique, tenta se aproveitar
disso para seduzir o rapaz.

© Prof. Eloy Gustavo


Jerônimo e Piedade

Firmo e Rita Baiana


Jerônimo X Firmo
Rita Baiana X Piedade
A disputa por Rita Baiana

Piedade
Mulher de Jerônimo

Firmo
Amante de Rita

Jerônimo
Abrasileira-se paulatinamente
Guitarra portuguesa X Café com Parati
As festas de Rita Baiana: dança e luxúria
Rita Baiana Firmo Jerônimo

Velho
Libório
© Prof. Eloy Gustavo
A disputa dos machos pela fêmea

© Prof. Eloy Gustavo


Força: trabalhador braçal Agilidade: malandro capoeirista

© Prof. Eloy Gustavo


Armas típicas

Varapau
minhoto
Navalha
A disputa por Rita Baiana
A disputa por Rita Baiana e por Jerônimo:
a vitória do mais preparado
Piedade
Abandonada
Torna-se alcoólatra

Firmo
Assassinado em
emboscada
A disputa por Rita Baiana e por Jerônimo:
a vitória do mais preparado
Piedade
Abandonada
Torna-se alcoólatra

Firmo
Assassinado em
emboscada
Jerônimo se deixa seduzir pelo modo de vida brasileiro por meio de seu desejo por
Rita Baiana

Firmo fere Jerônimo a golpes de navalha, notando seu interesse por Rita.

Jerônimo mata Firmo a pauladas numa praia deserta.

Rita Baiana e Piedade se esbofeteiam e Jerônimo abandona a esposa.

Senhorinha passa a morar com a mãe que se torna alcoólatra.

© Prof. Eloy Gustavo


O fim do cortiço
Invasão da polícia e 1ª Incêndio do Cortiço

© Prof. Eloy Gustavo


2ª Incêndio do Cortiço

© Prof. Eloy Gustavo


João Romão reavalia
sua vida
Festa de ares aristocráticos na casa de Miranda

© Prof. Eloy Gustavo


A mudança de João Romão

Comerciante J. Romão melhora Comerciante


Inveja o título recebido pelo vizinho sua aparência Barão de Freixal
© Prof. Eloy Gustavo
A mudança de João Romão

Bertoleza: agora um
empecilho às suas
Comerciante J. Romão melhora Comerciante
novas ambições
Inveja o título recebido pelo vizinho sua aparência Barão de Freixal
© Prof. Eloy Gustavo
“Diabo! E não poder arredar logo da vida aquele ponto
negro; apagá-lo rapidamente, como quem tira da pele uma nódoa
de lama! Que raiva ter de reunir aos voos mais fulgurosos da sua
ambição a ideia mesquinha e ridícula daquela inconfessável
concubinagem! E não podia deixar de pensar no demônio da negra,
porque a maldita ali estava perto, a rondá-lo ameaçadora e
sombria; ali estava como o documento vivo das suas misérias, já
passadas mas ainda palpitantes. Bertoleza devia ser esmagada,
devia ser suprimida, porque era tudo que havia de mau na vida
dele! Seria um crime conservá-la a seu lado! Ela era o torpe balcão
da primitiva bodega; era o aladroado vintenzinho de manteiga em
papel pardo; era o peixe trazido da praia e vendido à noite ao lado
do fogareiro à porta da taberna; era o frege imundo e a lista
cantada das comezainas à portuguesa; era o sono roncado num
colchão fétido, cheio de bichos; ela era a sua cúmplice e era todo
seu mal— devia, pois, extinguir-se!”
© Prof. Eloy Gustavo
• Durante o incêndio, João Romão rouba o dinheiro de Libório, que morre queimado.

• João Romão consegue construir a Avenida São Romão.

• Botelho trabalha para a aproximação entre Zulmira e João Romão.

• O obstáculo Bertoleza.
O fim de Bertoleza
A eliminação do obstáculo
© Prof. Eloy Gustavo
Fim de Bertoleza

© Prof. Eloy Gustavo


A morte de Bertoleza
Seu primeiro impulso foi de fugir. Mal, porém, circunvagou os olhos em
torno de si, procurando escapula, o senhor adiantou-se dela e segurou-lhe o
ombro.
- É esta! disse aos soldados que, com um gesto, intimaram a desgraçada
a segui-los. - Prendam-na! É escrava minha!
A negra, imóvel, cercada de escamas e tripas de peixe, com uma das
mãos espalmada no chão e com a outra segurando a faca de cozinha, olhou
aterrada para eles, sem pestanejar.
Os policiais, vendo que ela se não despachava, desembainharam os
sabres. Bertoleza então, erguendo-se com ímpeto de anta bravia, recuou de
um salto e, antes que alguém conseguisse alcançá-la, já de um só golpe
certeiro e fundo rasgara o ventre de lado a lado.
E depois embarcou para a frente, rugindo e esfocinhando
moribunda numa lameira de sangue.
João Romão fugira até ao canto mais escuro do armazém, tapando o
rosto com as mãos.
Nesse momento parava à porta da rua uma carruagem. Era uma
comissão de abolicionistas que vinha, de casaca! trazer-lhe
respeitosamente o diploma de sócio benemérito.
Ele mandou que os conduzissem para a sala de visitas.
Uma imagem eloquente

© Prof. Eloy Gustavo


Exercício 1 – Apostila (Semi Manhã)
(UFV-MG) Leia o texto a seguir, retirado de O cortiço, e faça o que
se pede:
Eram cinco horas da manhã e o cortiço acordava, abrindo, não os
olhos, mas a sua infinidade de portas e janelas alinhadas. Um acordar
alegre e farto de quem dormiu de uma assentada, sete horas de chumbo.
[…] O rumor crescia, condensando-se; o zum-zum de todos os dias
acentuava-se; já se não destacavam vozes dispersas, mas um só ruído
compacto que enchia todo o cortiço. Começavam a fazer compras na venda;
ensarilhavam-se discussões e rezingas; ouviam-se gargalhadas e pragas; já
se não falava, gritava-se. Sentia-se naquela fermentação sanguínea,
naquela gula viçosa de plantas rasteiras que mergulham os pés vigorosos na
lama preta e nutriente da vida, o prazer animal de existir, a triunfante
satisfação de respirar sobre a terra.
Exercício 1 – Apostila (Semi Manhã)
O caráter naturalista nessa obra de Aluísio Azevedo oferece, de maneira figurada,
um retrato de nosso país, no final do século XIX. Põe em evidência a competição dos mais
fortes, entre si, e estes, esmagando as camadas de baixo, compostas de brancos pobres,
mestiços e escravos africanos. No ambiente de degradação de um cortiço, o autor expõe um
quadro tenso de misérias materiais e humanas. No fragmento, há várias outras características
do Naturalismo. Aponte a alternativa em que as duas características apresentadas são corretas.

a) Exploração do comportamento anormal e dos instintos baixos; enfoque da vida e dos fatos
sociais contemporâneos ao escritor.

b) Visão subjetivista dada pelo foco narrativo; tensão conflitiva entre o ser humano e o meio
ambiente.

c) Preferência pelos temas do passado, propiciando uma visão objetiva dos fatos; crítica aos
valores burgueses e predileção pelos mais pobres.

d) A onisciência do narrador imprime-lhe o papel de criador, e se confunde com a ideia de


Deus; utilização de preciosismos vocabulares, para enfatizar o distanciamento entre a
enunciação e os fatos enunciados.

e) Exploração de um tema em que o ser humano é aviltado pelo mais forte; predominância de
elementos anticientíficos, para ajustar a narração ao ambiente degradante das personagens.
Exercício 1 – Apostila (Semi Manhã)
O caráter naturalista nessa obra de Aluísio Azevedo oferece, de maneira figurada,
um retrato de nosso país, no final do século XIX. Põe em evidência a competição dos mais
fortes, entre si, e estes, esmagando as camadas de baixo, compostas de brancos pobres,
mestiços e escravos africanos. No ambiente de degradação de um cortiço, o autor expõe um
quadro tenso de misérias materiais e humanas. No fragmento, há várias outras características
do Naturalismo. Aponte a alternativa em que as duas características apresentadas são corretas.

X
a) Exploração do comportamento anormal e dos instintos baixos; enfoque da vida e dos fatos
sociais contemporâneos ao escritor.

b) Visão subjetivista dada pelo foco narrativo; tensão conflitiva entre o ser humano e o meio
ambiente.

c) Preferência pelos temas do passado, propiciando uma visão objetiva dos fatos; crítica aos
valores burgueses e predileção pelos mais pobres.

d) A onisciência do narrador imprime-lhe o papel de criador, e se confunde com a ideia de


Deus; utilização de preciosismos vocabulares, para enfatizar o distanciamento entre a
enunciação e os fatos enunciados.

e) Exploração de um tema em que o ser humano é aviltado pelo mais forte; predominância de
elementos anticientíficos, para ajustar a narração ao ambiente degradante das personagens.
Exercício 2 – Apostila (Semi Manhã)
(Ufla-MG) Relacione os trechos da obra O cortiço, de Aluísio de Azevedo,
às características realistas/naturalistas seguintes que predominam nestes trechos e, a
seguir, marque a alternativa correta.

1. Detalhismo.
2. Crítica ao capitalismo selvagem.
3. Força do sexo.

( ) [...] possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais


duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira,
fazendo travesseiro de um saco de estepe cheio de palha.

( ) [...] era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas de fazenda;
era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras.

( ) E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer [...]
Era um pobre-diabo caminhando para os setenta anos, antipático, muito macilento.

a) 2, 1, 3 b) 1, 3, 2 c) 3, 2, 1 d) 2, 3, 1 e) 1, 2, 3
Exercício 2 – Apostila (Semi Manhã)
(Ufla-MG) Relacione os trechos da obra O cortiço, de Aluísio de Azevedo,
às características realistas/naturalistas seguintes que predominam nestes trechos e, a
seguir, marque a alternativa correta.

1. Detalhismo.
2. Crítica ao capitalismo selvagem.
3. Força do sexo.

( 2) [...] possuindo-se de tal delírio de enriquecer, que afrontava resignado as mais


duras privações. Dormia sobre o balcão da própria venda, em cima de uma esteira,
fazendo travesseiro de um saco de estepe cheio de palha.

(3) [...] era a luz ardente do meio-dia; ela era o calor vermelho das sestas de fazenda;
era o aroma quente dos trevos e das baunilhas, que o atordoara nas matas brasileiras.

( 1) E seu tipo baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer [...]
Era um pobre-diabo caminhando para os setenta anos, antipático, muito macilento.

a) 2, 1, 3 b) 1, 3, 2 c) 3, 2, 1 X
d) 2, 3, 1 e) 1, 2, 3
Exercício 3 – Apostila (Semi Manhã)
(UEL-PR)
TEXTO I
De cada casulo espipavam homens armados de pau, achas de
lenha, varais de ferro. Um empenho coletivo os agitava agora, a
todos, numa solidariedade briosa, como se ficassem desonrados para
sempre se a polícia entrasse ali pela primeira vez. Enquanto se
tratava de uma simples luta entre dois rivais, estava direito!
“Jogassem lá as cristas, que o mais homem ficaria com a mulher!”
mas agora tratava-se de defender a estalagem, a comuna, onde cada
um tinha a zelar por alguém ou alguma coisa querida.

TEXTO II
O cortiço é um romance de muitas personagens. A intenção
evidente é a de mostrar que todas, com suas particularidades, fazem
parte de uma grande coletividade, de um grande corpo social que se
corrói e se constrói simultaneamente.
FERREIRA, Luiz Antônio. Roteiro de leitura
Exercício 3 – Apostila (Semi Manhã)
Sobre os textos, assinale a alternativa correta.

a) No texto I, por ser ele uma construção literária realista, há o predomínio


da linguagem referencial, direta e objetiva; no texto II, por ser ele um estudo
analítico do romance, há o predomínio da linguagem estética, permeada de
subentendidos.

b) A afirmação contida no texto II explicita o modo coletivo de agir do


cortiço, algo que também se observa no texto I, o que justifica o
prevalecimento de um termo coletivo como título do romance.

c) Tanto no texto I quanto no texto II há uma visão exacerbada e idealizada


do cortiço, sendo este considerado um lugar de harmonia e justiça.

d) No texto I prevalece a desagregação e corrosão da grande coletividade a


que se refere o texto II.

e) O que se afirma no texto II vai contra a ideia contida no texto I, visto que
no cortiço jamais existe união entre os seus moradores.
Exercício 3 – Apostila (Semi Manhã)
Sobre os textos, assinale a alternativa correta.

a) No texto I, por ser ele uma construção literária realista, há o predomínio


da linguagem referencial, direta e objetiva; no texto II, por ser ele um estudo
analítico do romance, há o predomínio da linguagem estética, permeada de
subentendidos.

X
b) A afirmação contida no texto II explicita o modo coletivo de agir do
cortiço, algo que também se observa no texto I, o que justifica o
prevalecimento de um termo coletivo como título do romance.

c) Tanto no texto I quanto no texto II há uma visão exacerbada e idealizada


do cortiço, sendo este considerado um lugar de harmonia e justiça.

d) No texto I prevalece a desagregação e corrosão da grande coletividade a


que se refere o texto II.

e) O que se afirma no texto II vai contra a ideia contida no texto I, visto que
no cortiço jamais existe união entre os seus moradores.
Exercício 4 – Apostila (Semi Manhã)
(Fuvest-SP) Considere o seguinte excerto de O cortiço, de Aluísio
Azevedo, e responda ao que se pede.

[...] desde que Jerônimo propendeu para ela, fascinando-a


com a sua tranquila seriedade de animal bom e forte, o
sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração, e
Rita preferiu no europeu o macho de raça superior. O
cavouqueiro, pelo seu lado, cedendo às imposições
mesológicas, enfarava a esposa, sua congênere, e queria a
mulata, porque a mulata era o prazer, a volúpia, era o fruto
dourado e acre destes sertões americanos, onde a alma de
Jerônimo aprendeu lascívias de macaco e onde seu corpo
porejou o cheiro sensual dos bodes.
Exercício 4 – Apostila (Semi Manhã)
Tendo em vista as orientações doutrinárias que predominam na
composição de O cortiço, identifique e explique aquela que se manifesta no
trecho a e a que se manifesta no trecho b, a seguir:

a) “o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração”


Exercício 4 – Apostila (Semi Manhã)
Tendo em vista as orientações doutrinárias que predominam na
composição de O cortiço, identifique e explique aquela que se manifesta no
trecho a e a que se manifesta no trecho b, a seguir:

a) “o sangue da mestiça reclamou os seus direitos de apuração”

O trecho transcrito revela duas teorias científicas desenvolvidas no


século XIX: o determinismo e a eugenia. O primeiro afirma que o
comportamento humano é dirigido, entre outros fatores, pela natureza, que
se manifesta, aqui, na força que o componente racial exerce sobre o
indivíduo. Aliado a esse princípio está o impulso da mulata Rita Baia- na em
aprimorar a raça relacionando-se com um homem branco, postura que pode
ser entendida como eugenista.
Exercício 4 – Apostila (Semi Manhã)
b) “cedendo às imposições mesológicas”
Exercício 4 – Apostila (Semi Manhã)
b) “cedendo às imposições mesológicas”
Manifesta-se, no trecho em foco, a visão naturalista, que dá destaque
à influência exercida pelo ambiente (mesologia), entendida como uma das
forças irreprimíveis sobre as quais os indivíduos não tinham controle.
Jerônimo representa o imigrante português cujas atitudes são condicionadas
pela relação com o meio: seu desejo por Rita Baiana, concebida como uma
espécie de síntese dos trópicos, faz com que ele se enfastie da esposa
Piedade, “sua congênere”, e seja impulsionado a consumar a traição.
Exercício 1 – Apostila (Semi Tarde)
“Daí a alguns meses, João Romão, depois de tentar um derradeiro
esforço para conseguir algumas braças do quintal do vizinho, resolveu
principiar as obras da estalagem.
— Deixa estar, conversava ele na cama com a Bertoleza; deixa estar
que ainda lhe hei de entrar pelos fundos da casa, se é que não lhe entre pela
frente! Mais cedo ou mais tarde como-lhe, não duas braças, mais seis, oito,
todo o quintal e até o próprio sobrado talvez!
E dizia isto com uma convicção de quem tudo pode e tudo espera da
sua perseverança, do seu esforço inquebrantável e da fecundidade prodigiosa
do seu dinheiro, dinheiro que só lhe saía das unhas para voltar multiplicado.
Desde que a febre de possuir se apoderou dele totalmente, todos os
seus atos, todos, fosse o mais simples, visavam um interesse pecuniário. Só
tinha uma preocupação: aumentar os bens. Das suas hortas recolhia para si e
para a companheira os piores legumes, aqueles que, por maus, ninguém
compraria; as suas galinhas produziam muito e ele não comia um ovo, do
que no entanto gostava imenso; vendia-os todos e contentava-se com os
restos da comida dos trabalhadores.
Exercício 1 – Apostila (Semi Tarde)
Aquilo já não era ambição, era uma moléstia nervosa, uma loucura,
um desespero de acumular; de reduzir tudo a moeda. E seu tipo baixote,
socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por fazer, ia e vinha da
pedreira para a venda, da venda às hortas e ao capinzal, sempre em mangas
de camisa, de tamanco, sem meias, olhando para todos os lados, com o seu
eterno ar de cobiça, apoderando-se, com os olhos, de tudo aquilo de que ele
não podia apoderar-se logo com as unhas.”

(UNESP) No fragmento de O Cortiço , de Aluísio Azevedo (1857-1913), há


um trecho em que se observa uma das posturas cientificistas do Naturalismo,
o psicofisiologismo. Tal postura consiste em fazer com que os traços físicos
de um personagem estejam em estreita relação com sua identidade
psicológica, sua maneira de ser, no ambiente narrativo. Levando em
consideração este comentário:
Exercício 1 – Apostila (Semi Tarde)
a) Indique um traço físico de João Romão que está de acordo com a
personalidade que lhe confere o narrador.
Exercício 1 – Apostila (Semi Tarde)
a) Indique um traço físico de João Romão que está de acordo com a
personalidade que lhe confere o narrador.

No trecho final do fragmento encontra-se a seguinte descrição de


João Romão: “Baixote, socado, de cabelos à escovinha, a barba sempre por
fazer, (...) olhando para todos os lados, com seu eterno ar de cobiça,
apoderando-se, com os olhos, de tudo aquilo de que ele não podia apoderar-
se logo com as unhas”. Todo o aspecto físico da personagem está de acordo
com sua personalidade, especialmente o olhar. Este indicia sua sovinice, o
desejo de posse característico de pessoas desmedidamente ambiciosas. Além
disso, a personagem, baixa e atarracada, conota uma personalidade contida,
grosseira, fechada em si, ávida por se apropriar das coisas, egoisticamente,
sem nenhuma consideração para com o outro.
Exercício 1 – Apostila (Semi Tarde)
b) Interprete esse traço físico, à luz do caráter naturalista da obra.
Apostila (Semi Tarde)
(UNIFESP) Texto para as questões 2 a 4
“Jerônimo bebeu um bom trago de parati, mudou de roupa e deitou-se
na cama de Rita.
— Vem pra cá... disse, um pouco rouco.
— Espera! espera! O café está quase pronto! E ela só foi ter com ele,
levando-lhe a chávena fumegan- te da perfumosa bebida que tinha sido a
mensageira dos seus amores (...).
Depois, atirou fora a saia e, só de camisa, lançou-se contra o seu
amado, num frenesi de desejo doído. Jerônimo, ao senti-la inteira nos seus
braços; ao sentir na sua pele a carne quente daquela brasileira; ao sentir inundar-
se o rosto e as espáduas, num eflúvio de baunilha e cumaru, a onda negra e fria
da cabeleira da mulata; ao sentir esmagarem- se no seu largo e peludo colo de
cavouqueiro os dois globos túmidos e macios, e nas suas coxas as coxas dela,
sua alma derreteu-se, fervendo e borbulhando como um metal ao fogo, e saiu-
lhe pela boca, pelos olhos, por todos os poros do corpo, escandescente, em
brasa, queimando-lhe as próprias carnes e arrancando-lhe gemidos surdos,
soluços irreprimíveis, que lhe sacudiam os membros, fibra por fibra, numa
agonia extrema, sobrenatural, uma agonia de anjos violentados por diabos, en-
tre a vermelhidão cruenta das labaredas do inferno.”
Exercício 2 – Apostila (Semi Tarde)
Pode-se afirmar que o enlace amoroso entre Jerônimo e Rita, próprio à visão
naturalista, consiste:

a) na condenação do sexo e consequente reafirmação dos preceitos morais.

b) na apresentação dos instintos contidos, sem exploração da plena


sexualidade.

c) na apresentação do amor idealizado e revestido de certo erotismo.

d) na descrição do ser humano sob a ótica do erótico e do animalesco.

e) na concepção de sexo como prática humana nobre e sublime.


Exercício 2 – Apostila (Semi Tarde)
Pode-se afirmar que o enlace amoroso entre Jerônimo e Rita, próprio à visão
naturalista, consiste:

a) na condenação do sexo e consequente reafirmação dos preceitos morais.

b) na apresentação dos instintos contidos, sem exploração da plena


sexualidade.

c) na apresentação do amor idealizado e revestido de certo erotismo.

Xna descrição do ser humano sob a ótica do erótico e do animalesco.


d)

e) na concepção de sexo como prática humana nobre e sublime.


Exercício 3 – Apostila (Semi Tarde)
O enlace amoroso, seja na perspectiva de Rita, seja na de Jerônimo:

a) é sublimado, o que lhe confere caráter grotesco na obra.

b) é desejado com intensidade e lhes aguça os ânimos.

c) reproduz certo incômodo pelo tom de ritual que impõe.

d) representa-lhes o pecado e a degradação como pessoa.

e) é de sensualidade suave, pela não explicitação do ato.


Exercício 3 – Apostila (Semi Tarde)
O enlace amoroso, seja na perspectiva de Rita, seja na de Jerônimo:

a) é sublimado, o que lhe confere caráter grotesco na obra.

b) é desejado com intensidade e lhes aguça os ânimos.


X
c) reproduz certo incômodo pelo tom de ritual que impõe.

d) representa-lhes o pecado e a degradação como pessoa.

e) é de sensualidade suave, pela não explicitação do ato.


Exercício 4 – Apostila (Semi Tarde)
A atração inicial entre Rita e Jerônimo não acontece na cena descrita.
Segundo o texto, pode-se inferir que ela se relaciona com:

a) uma dose de parati.

b) a cama de Rita.

c) uma xícara de café.

d) o perfume de Rita.

e) o olhar de Rita.
Exercício 4 – Apostila (Semi Tarde)
A atração inicial entre Rita e Jerônimo não acontece na cena descrita.
Segundo o texto, pode-se inferir que ela se relaciona com:

a) uma dose de parati.

b) a cama de Rita.

Xuma xícara de café.


c)

d) o perfume de Rita.

e) o olhar de Rita.
Exercício 5 – Apostila (Semi Tarde)
O cortiço , obra naturalista:

a) traduziu a sensualidade humana na ótica do objetivismo científico, o que


se alinha à grande preocupação espiritual.

b) fez análises muito subjetivas da realidade, pouco alinhadas ao


cientificismo predominante na época.

c) explorou as mazelas humanas de forma a incitar a busca por valores éticos


e morais.

d) não pôde ser considerado um romance engajado, pois deixou de lado a


análise da realidade.

e) tratou de temas de patologia social, pouco explorados nas escolas


literárias que o precederam.
Exercício 5 – Apostila (Semi Tarde)
O cortiço , obra naturalista:

a) traduziu a sensualidade humana na ótica do objetivismo científico, o que


se alinha à grande preocupação espiritual.

b) fez análises muito subjetivas da realidade, pouco alinhadas ao


cientificismo predominante na época.

c) explorou as mazelas humanas de forma a incitar a busca por valores éticos


e morais.

d) não pôde ser considerado um romance engajado, pois deixou de lado a


análise da realidade.

X
e) tratou de temas de patologia social, pouco explorados nas escolas
literárias que o precederam.
Exercício 6 – Apostila (Semi Tarde)
(ITA-SP) Leia as proposições acerca de O Cortiço .

I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização


do comportamento humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista.

II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do


rebaixamento das relações, do adultério, do lesbianismo, da prostituição etc.

III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o
comportamento de todas as personagens, anulando o livre-arbítrio.

IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O Cortiço, confirma o que se percebe


também no conjunto de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos.

Está(ão) correta(s):
a) todas. b) apenas I. c) apenas I e II.
d) apenas I, II e III. e) apenas III e IV.
Exercício 6 – Apostila (Semi Tarde)
(ITA-SP) Leia as proposições acerca de O Cortiço .
Certo
I. Constantemente, as personagens sofrem zoomorfização, isto é, a animalização
do comportamento humano, respeitando os preceitos da literatura naturalista.
Certo
II. A visão patológica do comportamento sexual é trabalhada por meio do
rebaixamento das relações, do adultério, do lesbianismo, da prostituição etc.
Certo
III. O meio adquire enorme importância no enredo, uma vez que determina o
comportamento de todas as personagens, anulando o livre-arbítrio.
Certo
IV. O estilo de Aluísio Azevedo, dentro de O Cortiço, confirma o que se percebe
também no conjunto de sua obra: o talento para retratar agrupamentos humanos.

Está(ão) correta(s):
Xtodas.
a) b) apenas I. c) apenas I e II.
d) apenas I, II e III. e) apenas III e IV.

Вам также может понравиться