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Conceitos básicos de crescimento e desenvolvimento

O crescimento pode ser definido como alterações em magnitude, logo, um aumento de


massa, isso significa que é uma mudança quantitativa. Já o desenvolvimento é um
progresso no sentido da maturidade das funções, englobando a diferenciação progressiva
em níveis celulares e teciduais, logo, uma mudança quantitativa e qualitativa.

O crescimento e desenvolvimento craniofaciais são eventos que vão sucedendo de forma


gradual e harmônica até a criança atingir a fase adulta.

Tipos de ossificação

- Ossificação intramembranosa:

Ela ocorre a partir da condensação do tecido conjuntivo membranoso. Nesse tecido as


células mesenquimatosas diferenciam-se em osteoblastos, estes produzem substancia
óssea extracelular que se denomina matriz osteoide. Essa matriz vai sofrer uma
calcificação que resulta em um tecido ósseo. Este osso neoformado é constituído pela
combinação da matriz mineralizada e dos osteoblastos enclausurados, denominados
agora por osteócitos. Os tecidos ósseos depositados pelo periósteo, pelo endósteo, pelas
suturas e pela membrana periodontal são de origem intramembranosa.

- Ossificação endocondral:

Essa ossificação é formada inicialmente por uma cartilagem que dará um esboço para a
peça óssea. Essa cartilagem será posteriormente destruída e substituída por osso. Em
algumas áreas essa cartilagem persiste e é responsável pelo crescimento em
comprimento dos ossos longos.

Mecanismos de crescimento ósseo

O crescimento ósseo se dá pelos mecanismos de remodelação, deslizamento e


deslocamento.

* Remodelação: é o processo de aposição óssea em um dos lados da superfície cortical


(onde há a direção do crescimento) e de reabsorção óssea na superfície oposta. Esse
processo é promovido pela ação dos osteoblastos e osteoclastos, respectivamente.

* Deslizamento: movimento gradual da área de crescimento ósseo provocado pela


combinação dos processos de aposição e reabsorção óssea

* Deslocamento: movimento de todo o osso como uma unidade

Há ainda dois tipos de deslocamento, o primário e o secundário. No descolamento


primário conforme o osso cresce por deposição óssea em uma determinada direção, ele
se desloca no sentido contrário, afastando-se do osso vizinho. Já o deslocamento
secundário não se da pelo crescimento do próprio osso, mas pelo crescimento dos outros
ossos relacionados a ele direta ou indiretamente.
Teorias Do Crescimento Crâniofacial

- John Hunter (1771), primeiro a propor uma teoria baseando-se na remodelação óssea
quando, ao observar que para haver espaço para o irrompimento dos dentes
permanentes, seria necessário um crescimento da mandíbula em direção posterior por
reabsorção da borda anterior e aposição óssea da borda posterior do ramo ascendente;

- Humphry (1871), confirmou a teoria de John Hunter utilizando anéis metálicos inseridos
no ramo ascendente da mandíbula de porcos;

- Sicher (1947), deduziu que as suturas eram responsáveis pela maior parte do
crescimento facial (Teoria da dominância sutural – proliferação de tecido conjuntivo nas
suturas que resultava do afastamento dos ossos favorecendo o crescimento aposicional);

- Scott (1953), mostrou que o crescimento para baixo e para frente da face era atribuído
aos ossos vômer e septo nasal que possuem ossificação endocondral. Segundo o autor a
cartilagem é mais tolerante à pressão do que as suturas vascularizadas, tendo,
possivelmente, maior capacidade de empurrar o complexo nasomandibular;

- Moss (1962), o tecido esquelético cresce somente em resposta ao crescimento dos


tecidos moles em uma translação passiva. Denominou de matrizes funcionais o
crescimento intrínseco das estruturas associadas ao osso e a cartilagem;

- Enllow (1965), desenvolveu a teoria do crescimento em V onde “o crescimento sobre os


extremos livres aumenta a distância entre eles mesmos” sendo que ossos com esta
configuração a deposição óssea ocorre no interior do V e a reabsorção na parte externa;

- Von Limborgh (1968, 1970 e 1972), segundo o autor o crescimento craniofacial é


influenciado por fatores genéticos e ambientais,

incluindo atuações hormonais, alimentação e hábitos que determinam tanto a quantidade


como a qualidade crescimento. Divisão do crescimento em ossos da base do crânio
(condrocrânio) e esqueleto facial (desmocrânio);

- Petrovic (1974), o crescimento é fruto de mudanças causais e mecanismos de feedback.


Detectou predeterminação não genética no comprimento final da mandíbula onde a
direção e a magnitude da variação do crescimento condilar foram percebidas como
respostas quantitativas ao aumento da maxila.

Crescimento Da Abóbada E Da Base Crâniana

Os ossos que recobrem o cérebro aumentam de altura, largura e profundidade a medida


que este aumenta de volume auxiliado pelo sistema de suturas, fontanelas e alongamento
das sincondroses além do processo de aposição e reabsorção. A abóbada craniana é
uma das primeiras regiões a atingir seu tamanho total.

Crescimento maxilar

A maxila tem origem exclusivamente intramembranosa e cresce por aposição e


reabsorção óssea em quase toda sua extensão e por proliferação de tecido conjuntivo nas
suturas que a conectam ao crânio e à base do crânio. Os músculos que estão inseridos
na maxila influenciam na forma final desse osso.
A região do túber é a área de maior crescimento da maxila, promovendo o alongamento
do arco na porção posterior e aumentando, assim, o comprimento maxilar,
proporcionando espaço para o irrompimento dos molares.

À medida que a maxila cresce para cima e para trás, sofre também um deslocamento em
direção anterior e inferior, aumentando assim a profundidade facial.

A deposição óssea do processo alveolar contribui para o aumento da altura maxilar e


também auxilia no aumento do comprimento, pois acompanha o crescimento da
tuberosidade.

Durante o crescimento da maxila e da mandíbula, ocorre um processo chamado flutuação


vertical, que permite que os dentes mantenham suas posições anatômicas enquanto os
maxilares crescem. Nesse processo dente e alvéolo flutuam juntos.

O desenvolvimento da cavidade nasal e dos seios maxilares também influencia no


crescimento em altura da maxila.

O rebordo alveolar sofre reabsorção na superfície anterior externa e aposição óssea na


sua superfície interna. Acima desse rebordo alveolar, na região anterior da superfície
maxilar, há aposição óssea externa, dando origem à espinha nasal anterior.

A face externa da região anterior do arco maxilar é de reabsorção, em contrapartida sua


porção interna é de aposição. Mesmo assim, o arco maxilar aumenta em largura, e o
palato fica mais amplo, seguindo a teoria do princípio do crescimento em V.

-> Ossificação intramembranosa

-> A maxila cresce por aposição e reabsorção óssea

-> Os músculos da face influenciam na sua forma final

-> Crescimento do túber

-> A deposição óssea do processo alveolar

-> Flutuação vertical

-> Profundidade facial

-> Desenvolvimento da cavidade nasal e seios maxilares

Crescimento mandibular

A mandíbula é uma peça esquelética móvel de ossificação mista. A ossificação


endocondral ocorre nos côndilos, enquanto que a ossificação intramembranosa é
responsável pela formação dos ramos e do corpo mandibular.

Os ramos e o corpo mandibular sofrem reabsorção nas suas paredes anteriores e


correspondente aposição óssea nas paredes posteriores, promovendo
um deslizamento na direção posterior, proporcionando espaço para a irrupção dos dentes
permanentes posteriores.

Áreas de remodelação óssea também ocorrem nos processos coronóides e na


chanfradura sigmoide. O corpo da mandíbula apresenta aposição em todo o seu bordo
inferior, e também na região do mento, com reabsorção na região supramentoniana,
dando forma ao queixo.

O processo alveolar depende dos dentes, crescendo verticalmente e em largura conforme


estes irrompem e acompanhando o crescimento para posterior dos ramos mandibulares.
A mandíbula também segue o princípio do crescimento em V.

-> Ossificação mista

-> Ramos e corpo mandibular

-> Mento

-> Processo alveolar

-> Flutuação vertical

-> Princípio do crescimento em V

CRESCIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS

CONCEITO DE ARCO DENTÁRIO

Área que se estende da mesial do primeiro molar permanente do lado direito, até a mesial
do primeiro molar permanente do lado esquerdo, passando pelos sulcos dos pré-molares
e cúspides dos caninos e incisivos, englobando área onde ocorre troca dos dentes
decíduos pelos permanentes ao longo da juventude. Nessa região pode ocorrer os
problemas de espaço no período que abrange a irupção dos permanentes. -> Ortodontia

Primeiro e segundo molar permamente são dentes independentes -> espaço garantido
devido ao alongamento da maxila e corpo mandibular.

◦PERÍMETRO -> CIRCUNFERÊNCIA DO ARCO


◦COMPRIMENTO ->Dimensão anteroposterior que se estende da face palatina do incisivo
central, passando pela rafe palatina até encontrar linha imaginária que passa pela face
mesial dos primeiros molares permanentes.
◦LARGURA -> medidas transversais de um dente até seu contralateral (podem ligar
pontas cuspídeas, sulco oclusal ou margem gengival lingual).

CRESCIMENTO DOS ARCOS DENTÁRIOS DO NASCIMENTO Á FASE ADULTA

◦ Largura do arco dentário

Nascimento – decíduos anteriores apinhados nos maxilares


Até 6 anos – Maxila e mandíbula se alargam pelo crescimento nas sutura palatina e
sincondrose mandibular. -> Crescimento fornece espaço suficiente para irrupção dos
decíduos.
Durante a dentição mista -> dimensões transversais dos arcos voltam a crescer

Estudo de Moorrrees 1950 : crescimento dos 5 aos 18 anos:


Largura Intercaninos Superiores 5 mm 5 aos 13 anos
Largura Intercaninos Inferiores 3 mm
Distância Intermolares 4 mm 5 a 18 anos
Superiores
Distância Intermolares Inferiores 2 mm 5 a 18 anos
ESTABILIDADE DIMENSIONAL Após 13 anos

Incisivos permanentes servem de matriz funcional para estimular aumento transversal do


arco dentário -> Aumento da distância intercanina.

◦ Comprimento e perímetro do arco dentário


Mantem-se estáveis na dentadura decídua, sofrem pequeno decréscimo entre os 4 e 6
anos quando os diastemas posteriores desaparecem
Primeiro Período Troca dos Aumento do perímetro e
transitório incisivos comprimento arco dentário

Segundo Período Troca de caninos e Diminuição do perímetro e


transitório molares comprimento arco dentário

Aplicabilidade clínica do crescimento dos arcos

Apinhamento dentário: disposição inadequada dos dentes na arcada dentária devido ao


desequilíbrio entre o tamanho do arco e o volume dos dentes.

Apinhamento primário:

* Desalinhamento de dentes anteriores

* Ocorre no primeiro período transitório da dentadura mista

* A maioria dos casos tem origem genética

Apinhamento secundário:

* Desalinhamento dos caninos e pré-molares

* Ocorre no período tardio da dentadura mista

* A origem é ambiental, definida pela perda precoce dos molares decíduos seguido pelo
movimento mesial dos molares permanentes
Apinhamento terciário ou tardio:

* Desalinhamento na região de incisivos e aparece tardiamente

* Ocorre na dentadura permanente madura

* Jovens com dentadura normal podem desenvolver o apinhamento tardio do incisivos,


principalmente dos inferiores

Ortodontia e o aumento do perímetro do arco dentário

E possível aumentar o perímetro dos arcos dentários ortodonticamente em algumas


situações:

* Realizando distalização dos molares

* Inclinação vestibular dos incisivos

* Expansão ortopédica da maxila

Se não for possível o aumento do perímetro dos arcos, as medidas tomadas são:

* Extrações dentárias

* Desgastes interproximais

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