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Atualidades para Técnico Judiciário do TJ PR Prof. Danuzio Neto


Aula 00

Aula 0: Geopolítica Brasileira


e História da PRF
Geopolítica Brasileira e História da Polícia
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Atualidades para Técnico Judiciário do TJ PR Prof. Danuzio Neto
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Sumário
SUMÁRIO 2

O BRASIL POLÍTICO 3

NAÇÃO E TERRITÓRIO 4
O território 4
Nação 6
A defesa do território nacional 7
Fronteiras marítimas 8
Fronteiras terrestres 12
A questão territorial na Floresta Amazônica 13
Vigilância da Floresta Amazônica 13
A ORGANIZAÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO 14
A Federação Brasileira 14
Organização Político-Administrativa 16
O mapa político do Brasil 20
Das capitanias até os estados 21
Histórico sobre a divisão político-administrativa do Brasil 23
Histórico sobre as divisões regionais 24
A atual divisão político-administrativa do Brasil 27
A Constituição Federal e a organização político-administrativa 28
QUESTÕES COMENTADAS 30
LISTA DE QUESTÕES 54
GABARITO 67
RESUMO DIRECIONADO 68

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O BRASIL POLÍTICO

Olá, prezado aluno!


Meu nome é Danuzio Neto, sou Auditor Fiscal da Secretaria Estadual de São Paulo,
formado em Letras pela Universidade Estadual do Maranhão e concurseiro de longa data.
Antes de exercer minhas atividades na área fiscal, eu já tive também cargos no Tribunal
Regional do Trabalho da 16ª Região e no Banco do Brasil. Em tempos ainda mais remotos, fui
aprovado e nomeado no Ministério Público Estadual do Maranhão, onde não cheguei a tomar
posse. Como professor de preparatórios, são outros dois anos de ofício dedicados a fornecer o
melhor material possível para os milhares de alunos que já tive.
Fazendo as contas, portanto, já são mais de dez anos de experiência com provas e com o
serviço público, o que me permite passar com segurança um pouco dessa bagagem para você.
Além da experiência em concursos, ser formado em Letras é também um grande aliado
para a nossa matéria, pois, como amante das letras, procuro sempre ler um bom livro para atualizar
os conhecimentos exigidos pela nossa disciplina.
Assim, espero que a nossa caminhada até a aprovação seja tranquila, mas não sem ter o
custo de muito esforço e muitas horas dedicadas ao grande objetivo, que é a aprovação no
concurso público.
Para isso, teremos um material com a teoria aprofundada na medida certa para uma ótima
prova, além de grandes baterias de exercícios que nos ajudaram a fixar o assunto cobrado no edital.
Agora, meu amigo (a), é só afiar as armas e cair matando nas nossas aulas! Desejo sucesso
nessa nova empreitada e muita força, já que grandes recompensas exigem grandes sacrifícios.
Sem mais delongas, vamos à nossa aula!

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NAÇÃO E TERRITÓRIO

O território
É um dos elementos constitutivos do Estado.
É o espaço sobre o qual o Estado exerce a sua soberania sobre pessoas e bens.
Território, portanto, não é apenas um conceito geográfico, mas, sobretudo, um conceito
jurídico, o que o torna, segundo a tradicional geografia política, mais amplo que o mero espaço
geográfico.

Assim, o território de um Estado abrange o espaço delimitado por suas fronteiras (solo e
subsolo), as águas territoriais, as ilhas, a plataforma continental e o espaço aéreo.
É ainda território de um Estado os navios e as aeronaves civis em alto-mar ou sobrevoando
espaço aéreo internacional, bem como os navios e aeronaves militares onde quer que estejam.
Como se vê, território é o espaço geográfico marcado por relações de soberania e poder.

O território abrange:

- O espaço delimitado entre as fronteiras de um país;

- O mar territorial;

- A plataforma continental;

- O espaço aéreo;

- Os navios e as aeronaves civis em alto-mar ou sobrevoando espaço aéreo


internacional; e

- Os navios e aeronaves militares onde quer que estejam.

DIVISÃO DO TERRITÓRIO

O território de um Estado costuma ser dividido da seguinte forma:


a) Real ou terrestre – A superfície circunscrita por suas fronteiras.

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b) Ficto – Quando apenas uma ficção jurídica, e não a geografia, torna determinada área
um território. Entra nesta classificação os territórios caracterizados pela sua
extraterritorialidade, como as embaixadas e os navios e aeronaves militares.
O território FICTO pode ainda classificações mais específicas:
a) Flutuante – Os navios de guerra.
b) Volante – A aviação militar.

MODOS DE AQUISIÇÃO DO TERRITÓRIO

O tipo de aquisição de um território por um Estado pode ser feito de duas formas:

a) Originário – Quando se ocupa um território que até então não era reivindicado por
nenhum outro país (res nullius). Pode se dar das seguintes formas:
a. Ocupação – Quando o Estado efetivamente toma posse de um território não
reivindicado por outro.
b. Acessão – Quando há aumento territorial por conta de um fenômeno físico.
Pode ser naturalmente, como a formação de ilhas após uma erupção
vulcânica, ou por trabalho humano, como aterros.
c. Adjudicação – Quando um território passa a pertencer a determinado Estado
por conta de decisão de uma organização internacional.

b) Derivado – Quando há transferência de território de um Estado para outro. Essa


transferência pode se dar:
a. Acessão – Quando um fato físico altera a soberania de um Estado sobre
determinado território, como a mudança de um curso de rio, por exemplo.
b. Adjudicação – Quando um território – já ocupado – passa a pertencer a outro
Estado por conta de decisão de uma organização internacional, como
aconteceu com Israel.
c. Cessão – Quando há transferência de soberania entre Estados em relação a
determinado território, como aconteceu com o Acre. A cessão pode se dar por
meio de doação ou troca.
d. Usucapião – Quando há uma ocupação notória de determinado território,
durante longo tempo e de maneira pacífica, sem que o Estado que realmente
tem soberania sobre a região faça qualquer tipo de reivindicação. Presume-se,
assim, de maneira tácita, o consentimento do antigo Estado soberano em
relação à transferência do território.
e. Conquista – É fruto de um ato de guerra.

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Na questão a seguir, fica claro que o território não se restringe a uma mera área geográfica,
mas a um conceito também jurídico e político, a fim de garantir a soberania de determinado
Estado.

Nação
Relaciona-se com a união de um mesmo povo que compartilha um sentimento de
pertencimento entre si, por meio de um conjunto de valores, culturas, práticas sociais, idiomas,
dentre outros.

Assim, nem sempre uma nação equivale a um país, existindo, inclusive, muitas nações sem
uma soberania territorial constituída.
Um ótimo e atual exemplo disso é a Espanha, que é um Estado multinacional, já que possui
um grande número de nações vivendo em seu território.

Por conta dessa multinacionalidade, a Espanha sempre está envolta em conflitos


separatistas já que, no mesmo país, há os espanhóis e também os catalães, que constituem uma
nação sem um Estado soberano.

Os Curdos também são exemplo de nação sem território próprio e são conhecidos,
inclusive, por serem a maior nação sem um Estado soberano.

CESPE - Instituto Rio Branco /2018

Acerca dos diferentes tratamentos do conceito de território na geografia, julgue (C


ou E) o item a seguir.

Questões de consciência e de representação do espaço foram elaboradas e


assimiladas, ao largo dos séculos XIX e XX, para a definição concreta e imaginária do
território como fundamento de soberania do Estado nação.

Gabarito CERTO

Aqui, a questão reforça a ideia de que o território é também uma formação política e
legal, a fim de garantir a soberania de determinado Estado. Quando se fala em definição
concreta e imaginária, ela nos lembra que há o território real e o ficto, como estudamos.

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A defesa do território nacional


Tendo em vista a grande expansão territorial do nosso país, que dificulta a fiscalização e
defesa mais efetivas do nosso território. Tendo em vista também a nossa grande biodiversidade,
tanto no continente quanto marítima, o que atrai a atenção de outros países para os nossos
recursos naturais, o país criou a Política de Defesa Nacional (PND).

A PND está voltada, prioritariamente, contra ameaças externas e é o documento


condicionante de mais alto nível do planejamento de defesa.

Segundo este documento,

O Estado tem como pressupostos básicos território, povo, leis e governo próprios e
independência nas relações externas. Ele detém o monopólio legítimo dos meios de
coerção para fazer valer a lei e a ordem, estabelecidas democraticamente, provendo,
também, a segurança. A defesa externa é a destinação precípua das Forças Armadas

Ou seja, elenca os pressupostos básicos do Estado brasileiro: povo, leis e governo


próprios e independência nas relações externas. Mas não só. O documento mostra que,
atualmente, não há mais uma preocupação entre os Estados de haver novas guerras da
importância das Grandes Guerras da primeira metade do Século XX. Atualmente, os maiores
conflitos são de caráter étnico e religioso, com possibilidade de intensificação de conflitos
motivados pela busca de água doce e outros recursos naturais, conforme podemos observar a
seguir:

Neste século, poderão ser intensificadas disputas por áreas marítimas, pelo domínio
aeroespacial e por fontes de água doce, de alimentos e de energia, cada vez mais
escassas. Tais questões poderão levar a ingerências em assuntos internos ou a disputas
por espaços não sujeitos à soberania dos Estados, configurando quadros de conflito. Por
outro lado, o aprofundamento da interdependência dificulta a precisa delimitação dos
ambientes externo e interno.
A questão ambiental permanece como uma das preocupações da humanidade. Países
detentores de grande biodiversidade, enormes reservas de recursos naturais e
imensas áreas para serem incorporadas ao sistema produtivo podem tornar-se objeto
de interesse internacional.

Aprofundando a questão, o documento mostra como a riqueza da biodiversidade brasileira


bem como de recursos naturais são benéficos para o país, mas também um desafio para a defesa
nacional, já que apresenta grande complexidade. É dito ainda que nossos recursos, tanto os

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localizados no continente quanto os marítimos, são estratégicos e motivos de cobiça no cenário


internacional.

O perfil brasileiro – ao mesmo tempo continental e marítimo, equatorial, tropical e


subtropical, de longa fronteira terrestre com quase todos os países sul-americanos e de
extenso litoral e águas jurisdicionais – confere ao País profundidade geoestratégica e
torna complexa a tarefa do planejamento geral de defesa. Dessa maneira, a
diversificada fisiografia nacional conforma cenários diferenciados que, em termos de
defesa, demandam, ao mesmo tempo, uma política abrangente e abordagens específicas.
O planejamento da defesa deve incluir todas as regiões e, em particular, as áreas vitais
onde se encontra a maior concentração de poder político e econômico. Da mesma
forma, deve-se priorizar a Amazônia e o Atlântico Sul.
A Amazônia brasileira, com seu grande potencial de riquezas minerais e de biodiversidade,
é foco da atenção internacional. A garantia da presença do Estado e a vivificação da
faixa de fronteira são dificultadas, entre outros fatores, pela baixa densidade demográfica
e pelas longas distâncias.
A vivificação das fronteiras, a proteção do meio ambiente e o uso sustentável dos recursos
naturais são aspectos essenciais para o desenvolvimento e a integração da região. O
adensamento da presença do Estado, e em particular das Forças Armadas, ao longo
das nossas fronteiras é condição relevante para o desenvolvimento sustentável da
Amazônia.
O mar sempre esteve relacionado com o progresso do Brasil, desde o seu descobrimento.
A natural vocação marítima brasileira é respaldada pelo seu extenso litoral e pela
importância estratégica do Atlântico Sul.
Nessa imensa área, incluída a camada do pré-sal, estão as maiores reservas de
petróleo e gás, fontes de energia imprescindíveis para o desenvolvimento do País, além
da existência de grande potencial pesqueiro, mineral e de outros recursos naturais.

Fronteiras marítimas

Dos países da América do Sul, o Brasil não faz fronteira apenas com o Equador e o Chile.

No total, o Brasil possui 23.102 km de fronteiras, sendo 15.735 km terrestres e 7.367 km


marítimas.
Como já sabemos, o território do Brasil abrange não apenas o espaço continental, mas
também o ar atmosférico acima do nosso solo e a faixa oceânica contigua ao nosso continente.

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Oficialmente, temos um território marítimo de 3,6 milhões de km², que é chamado de


Zona Econômica Exclusiva (ZEE), onde o Brasil possui direito exclusivo de pesquisa e exploração
comercial dos recursos existentes na água e no respectivo subsolo (frutos do mar, petróleo, gás
natural, dentre outros).
Os limites atuais da ZEE foram definidos na Convenção das Nações Unidas sobre o Direito
do Mar (CNUDM), em vigor desde 1994. Desde 2004, porém, o Brasil luta para aumentar a ZEE
para 4,5 milhões de km².
Apesar da gigantesca ZEE, o Brasil tem soberania marítima e aérea absoluta apenas no
mar territorial, faixa que corre junto ao litoral com largura de 12 milhas náuticas (22 km). Nos
próximos 22 km (zona contígua), o país possui autoridade para fiscalizar embarcações e impor sua
legislação.

De todas essas faixas, a ZEE é a maior, já que vai até uma distância de 200 milhas náuticas
(370 km), não só a partir do continente brasileiro, mas também das suas ilhas. Assim, a ZEE
brasileira ganha ainda maior dimensão por conta de arquipélagos distantes da costa, como
Trindade e Martim Vaz e Fernando de Noronha.

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Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/ate-onde-vai-o-territorio-do-brasil-fora-do-continente/

A ONU deixa a possibilidade aberta para que um país possas ampliar seus limites
marítimos para além da ZEE, desde que apresente bons argumentos técnicos. Baseado nessa
“brecha”, o Brasil, desde 2005, reivindica mais 960 mil km² de mar.

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Mar territorial

Soberania absoluta – 22 Km da orla.

Zona contígua

Controle administrativo – 44 Km da orla.

Zona Econômica Exclusiva

Direitos econômicos exclusivos e responsabilidade sobre a gestão ambiental – 370


Km da orla.

Fonte: http://app.regiaocentro.net/sartigo/index.php?x=7097

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Fronteiras terrestres

Segundo o § 2º do Artigo 20 da Constituição Federal

A faixa de até cento e cinqüenta quilômetros de largura, ao longo das fronteiras terrestres,
designada como faixa de fronteira, é considerada fundamental para defesa do território
nacional, e sua ocupação e utilização serão reguladas em lei.

Nesta faixa de fronteira, por conta da sua sensibilidade para a soberania e a segurança
nacional, há regras especiais para o uso do solo e a exploração econômica, bem como regras
especificas para a propriedade do terreno.

Assim, por exemplo, apenas brasileiros podem atuar nesta faixa para a realização de
determinadas obras de engenharia e para a exploração de recursos naturais, por exemplo.

Fonte: http://cdif.blogspot.com/

Atualmente, por conta da pouca vigilância das fronteiras quando se compara à sua
extensão, há inúmeros crimes que são cometidos a partir da sua violação, como o tráfico de drogas,
de armas, bem como o contrabando de mercadorias diversas.

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Apesar de não haver uma grande vigilância em nossas fronteiras, e de estas serem
rotineiramente penetradas de maneira ilegal por bandidos, não há atualmente ameaça à
integridade territorial brasileira.

A questão territorial na Floresta Amazônica


Afora os problemas relacionados à pouca vigilância e que facilita o tráfico de drogas e de
armas por nossas fronteiras, a região da floresta amazônica preocupa o governo de maneira mais
específica, já que a região é alvo também do interesse de governos e pesquisadores internacionais.

A Amazônia internacional abrange porções do território de oito países: Brasil, Bolívia,


Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

A Floresta Amazônica abriga uma população de aproximadamente 38 milhões de pessoas


e ocupa 40% do território sul-americano, sendo considerada a maior floresta megadiversa do
mundo, habitat de 20% de todas as espécies de fauna e flora existentes. A Bacia Amazônica
contém cerca de 20% da água doce da superfície do planeta.

Assim, considerando a sua importância estratégica, a Amazônia apresenta aos países que
fazem parte deste ecossistema grandes desafios. A conveniência de conjugar esforços para o
desenvolvimento harmônico da Amazônia, com equilíbrio entre desenvolvimento econômico e
preservação do meio ambiente, fez nascer, em 1978, as bases para a criação da Organização do
Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), bloco socioambiental formado pelos Estados que
partilham o território Amazônico: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e
Venezuela (a única exceção é a Guiana Francesa, que não faz parte da organização).

A OTCA tem como objetivos promover o desenvolvimento integral da região, o bem-estar


de suas populações e, principalmente, reforçar a soberania dos países sobre seus territórios
amazônicos.

A OTCA é organização internacional dotada de secretaria permanente e orçamento


próprio e tem a sua sede estabelecida em Brasília. A bem da verdade, a OTCA é a única organização
internacional multilateral sediada no nosso país.
Apesar de todos esses esforços, no entanto, a região continua sendo alvo de
desmatamento e de tráfico de animais silvestres e da flora.

Vigilância da Floresta Amazônica


Por conta, dentre outros motivos, da baixa densidade populacional da região, a Floresta
Amazônica é pouco vigiada, apesar da sua incomparável biodiversidade.

Assim, para tentar mitigar esse problema, o governo brasileiro, ao longo das décadas, tem
utilizado meios tecnológicos com a finalidade de proteger a floresta.

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Dentre as ações mais conhecidas de proteção da Floresta está a implantação do SIVAM, o


Sistema de Vigilância da Amazônia que faz parte Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam),
responsável pelo controle ambiental, o desenvolvimento regional, o controle do tráfego aéreo, a
coordenação de emergências, o monitoramento das condições meteorológicas e o controle de
ações de contrabando.

Os programas de vigilância que o Brasil vem desenvolvendo na Amazônia tem como


principais objetivos coibir o tráfico de drogas e de outros ilícitos, como desmatamentos e garimpos
ilegais.

O SIVAM que começou a ser implantado em 1994, mas foi inaugurado apenas em 2002.

O programa centraliza a cooperação dos órgãos de defesa do país e atua no controle do


espaço aéreo amazônico brasileiro por meio de uma rede de sensores e outros equipamentos
modernos. Monitora ainda de maneira estratégica atividades predatórias (queimadas, garimpos,
desmatamentos) e as fronteiras do país, além de contribuir para o combate ao tráfico de drogas e
de animais. O programa ainda reforça a soberania nacional e afasta a ideia que já foi ventilada de
internacionalização da floresta.

O Sivam está sendo realizado por meio de um convênio entre o Brasil e a Raytheon,
patrocinada e recomendada pelo governo dos Estados Unidos. Especialmente por conta da
participação norte-americana, o acordo suscitou opiniões divergentes. Alguns cientistas dizem
que o Sivam é uma obra faraônica e outros apontam que a segurança da Amazônia não ser
confiada à inteligência nacional é um risco, já que os estrangeiros cobiçam as riquezas da região.

A organização do Estado Brasileiro

A Federação Brasileira
A forma de organização do Estado brasileiro é a Federação, que foi a escolhida por países
que, ainda que possuam características políticas diversas entre si, mantêm concomitantemente a
unidade nacional e as autonomias regionais.
São exemplos de federação: Estados Unidos da América, Canadá, México, Argentina,
Alemanha e Suíça.

Na federação, os estados se aliam para a formação de um Estado único, em que as


unidades federadas preservam autonomia política, enquanto a soberania é monopólio do
Estado Federal.

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São ainda características de uma federação: repartição de competências entre a União e

Características de uma federação:

- Os estados se aliam para a formação de um Estado único;

- As unidades federadas possuem autonomia política;

- O Estado Federal (central) tem o monopólio da soberania;

- Repartição de competências entre a União e as unidades federadas;

- Renda própria para cada esfera de competência;

- Poder político compartilhado pela União e pelas unidades federadas.

as unidades federadas; renda própria para cada esfera de competência; poder político
compartilhado pela União e pelas unidades federadas.

No Brasil, vivemos num Estado Federal centralizado, o que pode ser confirmado ao se
consultar a nossa Constituição, que centraliza muitas competências importantes na União.
Ademais, temos como origem do nosso Estado um federalismo por desagregação, em que se
partiu de um Estado unitário já constituído para a formação de um Estado Federal (também
chamado de modelo centrífugo).
Com a Proclamação da República, passou-se de um Estado Unitário para Federal – quando
as antigas províncias foram transformadas em Estados-Membros, dotadas de Constituições
próprias (autonomia política).

Segundo a Constituição Federal (Arts. 1º e 18 da CF), estas são as entidades federativas do


Estado brasileiro: a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.

Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito (...)
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil
compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos,
nos termos desta Constituição.

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Organização Político-Administrativa
Atualmente, a divisão político-administrativa do Brasil compreende 27 Unidades
Federativas: 26 estados e um Distrito Federal. Os estados, por sua vez, estão divididos em
municípios e estes, em distritos.

Cada estado e o Distrito Federal é chefiado por um Governador e possuem uma capital,
onde estão as sedes de cada Governo.

ESTADOS FEDERADOS

Como já dissemos, as antigas províncias do Brasil Império, com a Proclamação da


República, foram elevadas à condição de Estados, quando passaram a ser dotados de autonomia
política.
Como não possuem soberania, não são atribuídas aos estados competências
internacionais. Assim, estes não podem manter relações com Estados estrangeiros, nem participar
de organismos internacionais.

A autonomia política dos estados se manifesta por meio da auto-organização (art. 25); da
autolegislação (art. 25); do autogoverno (arts. 27, 28 e 125); e da autoadministração.

Auto-organização e autolegislação dos estados, conforme a Constituição Federal:

Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.

Os Estados brasileiros podem se desmembrar, anexar-se a outros, formarem novos


Estados, desde que por meio de consultas populares, conforme § 3º do Art. 18 da Constituição
Federal:

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se


anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante
aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso
Nacional, por lei complementar.

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DISTRITO FEDERAL

Abriga a sede do Estado Federal brasileiro e é território que não pertence a nenhum dos
Estados-Membros.
Com a Proclamação da República, a Cidade do Rio de Janeiro, antigo Município neutro,
então sede da Corte e Capital do Império, transformou-se no primeiro Distrito Federal brasileiro.

Desde a primeira Constituição republicana, em 1891, porém, já havia a previsão de que a


sede do governo central seria transferida para o planalto central.
Importante ainda ressaltar que o Distrito Federal não se confunde com Brasília. O Distrito
Federal possui autonomia política, com atribuições e rendas próprias fixadas na Constituição
Federal.

No DF é onde se encontra a sede do governo brasileiro e onde estão sediados os três


poderes (Executivo, Judiciário e Legislativo).

O Distrito Federal apresenta uma divisão peculiar que não se observa em nenhuma outra
Unidade Federativa: não é um Estado ou um município, mas um Distrito (um Distrito Federal, para
sermos mais exatos).
É no Distrito Federal que está localizada a capital do país, Brasília, conforme o § 1º do Art.
18 da CF/88:

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

Apesar de Brasília ter sido fundada em 21 de abril de 1960, em antigo território goiano, não
há qualquer tipo de subordinação do DF em relação a Goiás.

Além de não ser um Estado, a própria Constituição Federal estabelece que o DF não pode
ser dividido em municípios. É por este motivo, por exemplo, que Brasília não pode ser chamada,
em hipótese nenhuma, de município do Distrito Federal.

Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica
(...)

Apesar de não ser dividido em municípios, o Distrito Federal apresenta divisões territoriais,
conforme podemos observar a seguir:

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Fonte: https://www.researchgate.net/figure/303462707_fig1_Figura-1-Mapa-de-Localizacao-das-Regioes-
Administrativas-do-DF-Fonte-Companhia-de

Essas divisões do Distrito Federal, no entanto, não delimitam municípios, como ocorreria
em qualquer outra Unidade Federativa, mas Regiões Administrativas. No mapa, é possível
observar as 31 Regiões Administrativas existentes.
Apesar de se parecerem com cidades e muitas vezes serem assim consideradas, as Regiões
Administrativas não têm prefeitos ou vereadores, mas possuem administradores regionais e
secretários indicados pelo Governador do Distrito Federal.
Outra diferença em relação aos municípios, é que nas Regiões Administrativas não há
divisão territorial em bairros.

TERRITÓRIOS

São autarquias da União e não são dotados de autonomia política. Atualmente, não existe
nenhum Território no Estado brasileiro.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado


ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

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MUNICÍPIOS
É a entidade federativa voltada para assuntos de interesse local. Podem ser criados,
incorporados, fundidos e desmembrados.

Atualmente, há 5561 municípios no Brasil.

§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por


lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão
de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após
divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da
lei.

UNIÃO

É o ente federativo central e voltada para os assuntos de interesse de todo o Estado


brasileiro. Segundo o Art. 18 da CF/88:

“A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a


União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição”.

A União, portanto, não se confunde com o Estado brasileiro, pois é apenas autônoma,
enquanto a República Federativa do Brasil, como sabemos, é pessoa jurídica reconhecida
internacionalmente, que abrange todas as entidades federativas, e, mais importante, é dotada de
soberania.

União – Entidade Autônoma

República Federativa do Brasil – Entidade Soberana

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O mapa político do Brasil

Atual mapa político do Brasil

Fonte: IBGE

Os 26 Estados do Brasil e suas respectivas capitais são:


Acre – Rio Branco (AC)

Alagoas – Maceió (AL)

Amapá – Macapá (AP)


Amazonas – Manaus (AM)

Bahia – Salvado (BA)

Ceará – Fortaleza (CE)


Espírito Santo – Vitória (ES)

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Goiás – Goiânia (GO)

Maranhão – São Luís (MA)

Mato Grosso – Cuiabá (MT)


Mato Grosso do Sul – Campo Grande (MS)

Minas Gerais – Belo Horizonte (MG)

Pará – Belém (PA)


Paraíba – João Pessoa (PB)
Paraná – Curitiba (PR)

Pernambuco – Recife (PE)


Piauí – Teresina (PI)

Rio de Janeiro – Rio de Janeiro (RJ)


Rio Grande do Norte – Natal (RN)

Rio Grande do Sul – Porto Alegre (RS)


Rondônia – Porto Velho (RO)
Roraima – Boa Vista (RR)
Santa Catarina – Florianópolis (SC)

São Paulo – São Paulo (SP)

Sergipe – Aracaju (SE)

Tocantins – Palmas (TO)

Das capitanias até os estados


As Divisões Político-Administrativas do Brasil contribuíram para uma melhor gestão
política do território nacional e foram influenciadas por diversos fatores, principalmente históricos
e político-administrativos, como veremos a seguir.

Ainda no período colonial, o Brasil conheceu a sua primeira divisão político-


administrativa, quando a colônia foi dividida em capitanias hereditárias, quando surgiram
Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte, por exemplo.

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As capitanias hereditárias surgiram em 1534, como forma de povoar o território da


América Portuguesa, que começava a ser cobiçado por outras nações europeias. Para tanto, a
então colônia de Portugal foi dividida em 15 capitanias hereditárias, que mediam entre 10 e 100
léguas e que seriam administradas com capital privado. Os cidadãos portugueses a quem eram
outorgadas as capitanias eram chamados de donatários e geralmente membros da baixa nobreza.
Além da administração das capitanias, cabia aos donatários proteger militarmente as terras
recebidas.
Essa primeira “regionalização” do país visava à subdivisão de responsabilidades, o que na
teoria tornaria mais fácil administrar o território a ser explorado. Ocorre que esse sistema gerou
unidades autônomas que estavam desarticuladas entre si, tanto na questão logística quanto em
trocas comerciais.
Como os donatários não tiveram capacidade financeira para manter o empreendimento
colonial, a Coroa Portuguesa voltou as rédeas sobre as terras brasileiras, principalmente a partir
de 1548, com a implantação do Governo-Geral, que dava início a uma máquina administrativa no
novo continente que ficaria diretamente subordinada à Portugal.

O Governo-Geral tinha sede em Salvador, que manteve a condição de capital do Brasil até
1763, quando esta função foi transferida para o Rio de Janeiro. Também em 1763, o Brasil seria
elevado à condição de Vice-Reinado de Portugal.

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Ainda no século XVI, com o fracasso da maioria dos donatários, parte das capitanias
hereditárias se transformaram em capitanias reais, que eram administradas pela Coroa
Portuguesa. Essa situação perduraria até o século XVIII, quando todas as capitanias passariam a
ser reais.
Com a Declaração da Independência, em 1822, as antigas capitanias passaram a ser
chamadas de províncias do Império Brasileiro. Inicialmente, eram 18 as províncias brasileiras:
Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba,
Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São
Paulo e Sergipe.

Em 1889, com a Proclamação da República, muda-se novamente o nome dos territórios


autônomos, que deixam de ser províncias para finalmente serem chamados de estados, condição
mantida até a atualidade.

Com o Decreto nº 1, de 1889, decretou-se como forma de governo a República Federativa,


conforme texto a seguir.

O Governo Provisório da República dos Estados Unidos do Brazil decreta:

Art. 1º. Fica proclamada provisoriamente e decretada como a fórma de governo da nação
brazileira - a República Federativa.
Art. 2º. As Províncias do Brazil, reunidas pelo laço da federação, ficam constituindo os
Estados Unidos do Brazil.

Histórico sobre a divisão político-administrativa do Brasil


Apesar de atualmente a República Federativa do Brasil ser formada por vinte e seis estados
e um Distrito Federal que possuem competências legislativas, normativas, políticas e
administrativas próprias, nem sempre o Brasil se dividiu assim.

Diante dessas informações, vamos fazer um histórico sobre a formação político-


administrativa do nosso país, especialmente do final do século XIX até o século XX.

1890 a 1895 – Questão de Palmas (Argentina), resolvida por arbitragem, em que José Maria
da Silva Paranhos Júnior, o Barão de Rio Branco, atuou como advogado do Estado brasileiro. A
questão de Palmas tratava da reivindicação argentina sobre parte do oeste paranaense e santa
catarinense e foi completamente resolvido em favor do Brasil, tendo o então presidente dos
Estados Unidos, Grover Cleveland, como árbitro da questão.

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1903 - O Acre foi incorporado ao Brasil, por meio do Tratado de Petrópolis, após acordos
com a Bolívia. O Ministro das Relações Exteriores à época era o Barão de Rio Branco.

1904 – A Questão do Pirara (Guiana Inglesa) foi outro contencioso que foi solucionado por
meio de arbitragem, tendo Joaquim Nabuco como advogado do Estado brasileiro. Por esta
questão, o Brasil perdeu parte do seu território para a Guiana, à época possessão da Inglaterra.

1907 – O Tratado de Bogotá resolveu a Questão da Colômbia, que estabeleceu de forma


definitiva e amigável a fronteira entre Brasil e Colômbia.
1909 – O Tratado do Rio de Janeiro resolveu, em parte, a Questão do Peru. Por este
Tratado, o Brasil perdeu 40.000km² do Acre para o Peru.

1942 – Criação do território de Fernando de Noronha.

1943 – Criação dos territórios de Guaporé, Rio Branco, Amapá (Norte), Ponta-Porã
(Centro-oeste) e de Iguaçu (Sul).

1960 – Fundação do Distrito Federal e mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília.

1977 – Criação do estado do Mato Grosso do Sul.

1981 – O Território de Rondônia ganha a condição de estado da Federação.


1988 - Criação do estado de Tocantins a partir de desmembramento do estado de Goiás.
Extinção do território de Fernando de Noronha, que atualmente é um distrito do estado de
Pernambuco.

Histórico sobre as divisões regionais


A primeira divisão oficial das regiões brasileiras se deu no início da década de 1940, quando
foram criadas divisões seguindo o critério da região natural: as áreas geográficas eram divididas
segundo aspectos naturais como o clima, o relevo e a vegetação.

A figura abaixo mostra as primeiras divisões regionais oficiais do Brasil, uma feita em 1941
e outra de 1945.

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Em 1969, o IBGE elaborou um novo mapa adotando o critério de regiões homogêneas, em


que, além dos critérios naturais, foram também considerados um conjunto de elementos sociais e
econômicos de cada região.
Com os novos critérios, foi criada a região Sudeste, por conta da importância que essa
região tinha ganhado para a economia do país.
Outras alterações importantes foram a extinção da região Leste e a inclusão da Bahia no
Nordeste.

Os mapas a seguir apresentam a penúltima e a última (atual) divisão regional do país,


ambas já com as cinco regiões brasileiras como conhecemos atualmente: Norte, Nordeste, Sul,
Sudeste e Centro-Oeste. A grande diferença entre elas é que a nossa atual Constituição Federal,
de 1988, criou os Estados do Mato Grosso do Sul e Tocantins, e transformou os territórios federais
de Roraima, Rondônia e Amapá em estados autônomos.

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Outro território federal que passou por transformação em seu status foi Fernando de
Noronha, que foi incorporado à administração estadual de Pernambuco, conforme o Art. 15 das
Disposições Transitórias da Constituição Federal de 1988.

Art. 15. Fica extinto o Território Federal de Fernando de Noronha, sendo sua área
reincorporada ao Estado de Pernambuco.

Os territórios federais foram criados durante o período de nacionalismo da Era Vargas, na


década de 1940, e eram administrados pelo governo federal, que pretendia assim aumentar a
presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas vulneráveis às ameaças
externas.

Em 1988, a nossa atual Constituição Federal extinguiu todos os territórios então


existentes.

Afora a divisão oficial do IBGE, há uma divisão proposta pelo geógrafo Pedro Pinchas
Geiger, formulada em 1967, em que são consideradas as caraterísticas históricas e econômicas.
Nesta classificação, as divisas entre os estados são desconsideradas. Ou seja, a divisão não
coincide com os limites de cada estado, conforme pode ser observado no mapa a seguir:

Fonte: http://geografiaxou.blogspot.com/2016/10/divisao-regional-do-brasil-mapas-e.html

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Na classificação de Geiger, o Brasil é dividido em apenas três regiões, Nordeste, Amazônia

Alterações político-administrativas estabelecidas pela Constituição Federal de


1988

- O estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás.

- O estado de Goiás permaneceu na região Centro-Oeste, enquanto Tocantins foi


incorporado à região Norte.

- Os territórios de Roraima, Amapá e Rondônia, que eram áreas administradas


diretamente pelo governo federal, tornaram-se estados autônomos.

- O território federal de Fernando de Noronha foi incorporado à administração


estadual de Pernambuco.

e Centro-Sul, e é conhecida como divisão geoeconômica, por considerar características e


potencialidades econômicas de cada uma dessas regiões.

A atual divisão político-administrativa do Brasil


Conforme o IBGE, a região brasileira está separada em cinco regiões formadas por longos
blocos territoriais. São elas:

Região Norte

Unidades Federativas: Amazonas, Pará, Acre, Rondônia, Roraima, Amapá e Tocantins.


Abriga a Floresta Amazônica e a Bacia Amazônica. Em termos territoriais, é a maior região,
apesar de ser pouco habitada – apenas a região Centro-Oeste tem ainda menos habitantes.

Região Nordeste

Unidades Federativas: Piauí, Maranhão, Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte,


Pernambuco, Sergipe, Alagoas e Bahia.

É a segunda mais populosa, perdendo apenas para o Sudeste. Abriga a região do semiárido
na sua porção central.

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Região Centro-Oeste

Unidades Federativas: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso.

É a segunda maior região brasileira, mas é a menos povoada. Tem no agronegócio a sua
principal atividade econômica.

Região Sudeste
Unidades Federativas: São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo.
É a região com maior desenvolvimento socioeconômico e a mais populosa.

Região Sul

Unidades Federativas: Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.


É a menor região em termos territoriais. Possui forte influência europeia, especialmente
germânica e italiana.

A Constituição Federal e a organização político-administrativa


Como vimos, a nossa atual Constituição Federal cuidou de dispor artigo específico para
tratar sobre a organização político-administrativa do nosso país, o que já foi estudado nesta aula.
Apenas para reforçar o que já vimos, porém, apresento o Artigo 18 da CF/88 a seguir:

TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende
a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta
Constituição.

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou


reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se


anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da
população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei
complementar.

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§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por


lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta
prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos
de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei. (Redação dada pela Emenda
Constitucional nº 15, de 1996)

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QUESTÕES COMENTADAS

1. Ano: 2009 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: Analista Administrativo


Sobre o território brasileiro, sua localização geográfica e sua organização política-territorial, todas
as alternativas estão corretas, EXCETO:

a) O Brasil é uma república federativa formada por 27 unidades sendo, 26 estados e um Distrito
Federal.

b) A divisão política do território brasileiro tem mudado no decorrer do tempo, assim até a
Constituição de 1988 existia no Brasil a denominação de Território Federal.

c) Os Territórios Federais eram divisões internas do país administradas diretamente pelo governo
federal.
d) Na divisão política-administrativa do Brasil, em 1988 é extinto o Território Federal de Fernando
de Noronha, que passa a fazer parte do Estado de Pernambuco.

e) O Brasil ocupa a porção centro-ocidental da América do Sul, portanto, apresenta fronteiras


com quase todos os países sul-americanos exceto, o Chile e Equador.

RESOLUÇÃO:

a) Item correto.
b) Item correto.
c) Item correto.
d) Item correto.
e) Brasil ocupa a porção centro-ORIENTAL da América do Sul, portanto, apresenta
fronteiras com quase todos os países sul-americanos exceto, o Chile e Equador.

Gabarito: E

2. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: IBGE Prova: Agente de Pesquisas e


Mapeamento
Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão
administrativa. Os territórios federais integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer
estado, e podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação
popular através de plebiscito e lei complementar.

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Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição Federal de 1988, a seguinte
unidade político-administrativa tornou-se estado da federação:

a) Tocantins
b) Amapá
c) Rondônia

d) Pará
e) Pernambuco

RESOLUÇÃO:
Com as alterações da organização territorial político-administrativa brasileira estabelecidas
pela Constituição de 1988, o estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de
Goiás, continuando o estado de Goiás na região Centro-Oeste, enquanto Tocantins foi
incorporado à região Norte.
Em relação aos territórios que existiam, que eram áreas administradas diretamente pelo
governo federal, Roraima, Amapá e Rondônia tornaram-se estados autônomos, enquanto
Fernando de Noronha deixou de ser território para ser incorporado ao estado de Pernambuco.

Gabarito: B

3. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: IBGE Prova: Técnico em Informações Geográficas e
Estatísticas
Com a Proclamação da República, em 1889, as antigas províncias brasileiras passaram à categoria
de estados da federação. Ao longo do século XX, novas unidades político-administrativas foram
criadas a partir do desmembramento de alguns estados, principalmente na Região Norte. Em
1903, o atual estado do Acre foi anexado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis como Território
Federal, uma unidade político-administrativa gerida diretamente pelo poder central.

Em 1943, foram criados outros cinco Territórios Federais, como mostra o mapa abaixo:

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A lógica que orientou a criação dos territórios federais, na década de 1940 foi:

a) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas por
movimentos de secessão;

b) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas


vulneráveis às ameaças externas;

c) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias
produtivas transfronteiricas.

d) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial


com países vizinhos;

e) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia administrativa


das áreas remotas.

RESOLUÇÃO:
Os territórios federais foram criados na década de 1940, durante o nacionalismo da Era
Vargas, e tinha como objetivo o aumento da presença do governo central em áreas pouco
povoadas e consideradas vulneráveis às ameaças externas.

Gabarito: B

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4. Ano: 2012 Banca: CONSES Órgão: Prefeitura de Quedas do Iguaçu – PR Prova:


Agente administrativo
A Extensão territorial do Brasil é de aproximadamente:
a) 2.650.000 km2
b) 5.850.000 km2

c) 8.500.000 km2
d) 21.600.000 km2

RESOLUÇÃO:

Questão bem boba, mas como esse tipo de coisa pode acontecer na prova, melhor nos
precavermos.
A extensão territorial do Brasil é de 8.516.000 km²

Gabarito: C

5. 2013Banca: CESGRANRIO Órgão: IBGE Prova: Técnico em Informações -


Geografia e Estatísticas
Na formação territorial brasileira, a atuação dos bandeirantes foi responsável pelo combate aos
índios considerados agressores ou opositores à conquista do interior, e também pela captura de
negros fugidos das grandes plantações e pela destruição de quilombos. Essa estratégia
colonizadora correspondeu a uma verdadeira ação exterminadora dos indígenas no nordeste do
País, sob o comando de vários bandeirantes paulistas, sobretudo no século XVII.

A estratégia colonizadora acima mencionada denomina-se

a) urbanismo rural
b) missões jesuíticas

c) desenvolvimentismo

d) sertanismo de contrato
e) Plano Nacional de Desenvolvimento

RESOLUÇÃO:

Como a expansão do território brasileiro por meio dos bandeirantes era financiada por
particulares, costuma-se utilizar o termo “sertanismo de contrato” para classificá-la.

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O governo também bancava expedições similares, com o intuito de interiorizar o território.


As iniciativas financiadas pelo governo, no entanto, eram chamadas de Entradas.

Gabarito: D

6. Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: Instituto Rio BrancoProva: Diplomata


O domínio da teoria absoluta do Estado e o abandono das dimensões relativas e relacionais a um
papel subordinado foram particularmente assegurados na Europa Ocidental. Posteriormente, os
processos de colonização estenderam à maior parte do planeta essa modalidade de
territorialização. Evidentemente, nada de natural nessa forma concreta de territorialização, nem
o recurso das teorias absolutas do espaço e tempo para consolidá-las: estamos diante de
construções sociais e criações políticas.
David Harvey. El cosmopolitismo e as geografias da liberdade. Madrid: Akal, 2017, p. 198 (com adaptações)

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte,
relativos à expansão colonial e ao pensamento geográfico.
A expansão ultramarina europeia influenciou a formação da sociedade e dos Estados nacionais
colonizados e posteriormente independentes. No Brasil, por meio de construções simbólicas e
políticas, a influência cultural europeia produziu um território nacional único, integrado e
predominantemente europeu.

Certo Errado

RESOLUÇÃO:

O Brasil colonial não era integrado e tinha várias ilhas de produção, ou seja, também não
pode ser considerado um território único. Ademais, o nosso território era colonizado pelo
português, mas era fruto do trabalho do índio e, principalmente, de negros africanos. Ou seja, não
era predominantemente europeu.

Gabarito: Errado

7. 2012 Banca: CONSESP Órgão: Prefeitura de Ibitinga – SP Prova: Escriturário


A relação entre o número de habitantes e a área territorial ocupada denomina-se:

a) taxa de crescimento
b) índice de desenvolvimento

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c) densidade demográfica

d) taxa de natalidade

RESOLUÇÃO:

Taxa de Fecundidade – Associado ao conceito de natalidade, indica a média do número


de filhos que uma mulher tem durante sua idade fértil (aproximadamente, de 15 a 50 anos).
a) Taxa de Crescimento ou Crescimento vegetativo (CV) – É a diferença entre as taxas
de natalidade e mortalidade. Está associado ao crescimento (ou decréscimo)
populacional de determinada região. Item incorreto.
b) Relaciona-se com o IDH, Índice de Desenvolvimento Humano de determinado região.
Item incorreto.
c) Densidade demográfica (população relativa) - Mede a quantidade de habitantes por
quilômetro quadrado.
d) Taxa de natalidade (TN) – Indica a número de nascimentos por mil habitantes no
período de um ano.

Gabarito: C

8. Ano: 2018 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar - Santa
Helena
No tocante à divisão do Brasil em regiões, é incorreto dizer que:
a) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração
da divisão regional ou regionalização oficial do território brasileiro;

b) a divisão do Brasil em regiões, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
agrupa unidades com características semelhantes, a partir de determinados critérios;

c) a regionalização oficial feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide o
Brasil em seis regiões: Norte, Sul, Central, Oeste, Nordeste e Sudeste;

d) a divisão do Brasil em regiões, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
tem, entre outras finalidades, a agregação e a divulgação de dados estatísticos que facilitem o
planejamento, a integração nacional e a redução das desigualdades entre as regiões;

e) a região Sudeste compreende os Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo.

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RESOLUÇÃO:

O único item incorreto é a letra c, que erra ao dizer que há seis regiões no Brasil.

As cinco existentes são: Norte, Sul, Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste

Gabarito: C

9. Ano: 2014Banca: CIEE Órgão: AGU Prova: Ensino Superior


O Brasil é o maior país sul-americano, com extensão territorial de 8.514.876km². A grande
extensão territorial proporciona ao país fronteira com quase todas as nações da América do Sul,
com exceção de

a) Suriname e Guiana Francesa.


b) Peru e Bolívia.
c) Venezuela e Paraguai.

d) Chile e Equador.

RESOLUÇÃO:

Dos países da América do Sul, o Brasil só não faz fronteira com o Chile e o Equador.

Gabarito: D

10. Ano: 2018 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar - Santa Helena
De acordo com a Constituição Federal de 1988, no tocante à organização político-administrativa
do Brasil, é correto dizer que:
a) a República Federativa do Brasil compreende apenas os Estados, o Distrito Federal e os
Municípios;

b) a Capital Federal é formada por Brasília e todas as “cidades satélites” do Distrito Federal;

c) os Territórios Federais integram a União e não podem ser transformados em Estado, nem
reintegrados ao Estado de origem;

d) não pode haver incorporação, fusão e desmembramento de Municípios;

e) os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a


outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, desde que atendidos alguns requisitos.

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RESOLUÇÃO:

a) O item “esqueceu” de citar a União. Item incorreto.


b) O texto da Constituição fala apenas em Brasília: Brasília é a Capital Federal. Item incorreto.
c) Conforme o texto constitucional: Os Territórios Federais integram a União, e sua criação,
transformação em Estado ou reintegração ao Estado de origem serão reguladas em lei
complementar. Ou seja, os territórios – quando e se existirem – podem ser transformados
em estados. Item incorreto.
d) Conforme o texto constitucional: A criação, a incorporação, a fusão e o
desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado
por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal,
apresentados e publicados na forma da lei. Ou seja, pode haver a incorporação, fusão e
desmembramento de municípios. Item incorreto.
e) Segundo a Constituição Federal: Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se
ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios
Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito,
e do Congresso Nacional, por lei complementar. Item correto.

Gabarito: E

11. Ano: 2015 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Santana do Jacaré – MG
Prova: Psicólogo
O Brasil segue, atualmente, a divisão regional estabelecida em 1970, em quantas regiões se divide
o território brasileiro?
a) 06 regiões;

b) 05 regiões;

c) 04 regiões;
d) 01 região.

RESOLUÇÃO:

Para o nível que você já está, prezado aluno, esta questão é extremamente simples. O Brasil
está dividido em cinco regiões: Centro-Oeste, Nordeste, Norte, Sul e Sudeste.

Gabarito: B

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12. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEE-AC Prova: Professor de Ciências
Humanas
O mapa a seguir apresenta uma das divisões regionais do Brasil, elaboradas na segunda metade
do século XX. Essa divisão leva em consideração principalmente o seguinte aspecto:

a) bacias hidrográficas.
b) sistemas de fuso horário.

c) espécies vegetais e animais.

d) índice de desenvolvimento humano.

e) características e potencialidades econômicas.

RESOLUÇÃO:

A divisão apresentada é a proposta pelo geógrafo Pedro Pinchas Geiger, formulada em 1967,
em que são consideradas as caraterísticas históricas e econômicas. Nesta classificação, as
divisas entre os estados são desconsideradas. Ou seja, a divisão não coincide com os limites de
cada estado. Ficou também conhecida como divisão geoeconômica, por considerar as
características e potencialidades econômicas das regiões.

Gabarito: E

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13. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova: Agente
Comunitário de Saúde
O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8.514.876 km2 . O país possui
um litoral com 7.367 km, banhado a leste pelo oceano Atlântico. O contorno da costa brasileira
aumenta para 9.200 km se forem consideradas as saliências e reentrâncias do litoral. São exemplos
de Unidades Federativas (Estados) que possuem o litoral em parte de seu território, EXCETO:

a) Rondônia.
b) São Paulo.

c) Pernambuco.

d) Santa Catarina.

e) Rio Grande do Sul.

RESOLUÇÃO:

A questão exige apenas o conhecimento básico do nosso mapa nacional.


Dentre as alternativas citadas, a única que não apresenta um estado litorâneo é a letra a, já
que as divisas de Rondônia são todas com o próprio continente.

Gabarito: A

14. Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: CREA-PR Prova: Agente de Fiscalização -
Técnico em Eletromecânica
A principal característica da formação do território brasileiro, desde a colonização, tem sido a
ocupação e distribuição desiguais da terra e dos recursos naturais. A região que tem a estrutura
fundiária mais bem distribuída do país é a:
a) Sul.

b) Sudeste.

c) Centro-oeste.
d) Nordeste.

e) Norte.

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RESOLUÇÃO:

Esta melhor distribuição da estrutura fundiária se deve ao tipo de colonização da região, que
foi mais moderna e forneceu porções de terras para famílias de imigrantes europeus que ali se
estabeleceram.

Gabarito: A

15. Ano: 2015 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar
A região Centro-Oeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). Sobre ela, é correto afirmar:

a) É a primeira região do país em superfície territorial.


b) É formada pelos Estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso.
c) É formada somente pelos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

d) É formada pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.
e) É formada pelos Estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e pelo Distrito Federal.

RESOLUÇÃO:

a) A região Norte é a maior em termos territoriais. Item incorreto.


b) É composta pelos seguintes estados: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito
Federal. Item incorreto.
c) Item incorreto.
d) Item correto.
e) Item incorreto.

Gabarito: D

16. CESPE - Oficial (CBM AL)/2017


Julgue o próximo item, acerca da formação territorial e de questões ambientais brasileiras.

A disputa internacional pelo controle e pela biodiversidade da porção brasileira do território


amazônico levou o Brasil a instituir projetos de proteção da região baseados em tecnologia
moderna.

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RESOLUÇÃO:

O mais conhecido desses projetos de segurança e vigilância da Floresta Amazônica foi


o SIVAM (Sistema de Vigilância da Amazônia), que começou a ser implantado em 1994, apesar de
ter sido inaugurado apenas em 2002.
O programa centraliza a cooperação dos órgãos de defesa do país e atua no controle do
espaço aéreo amazônico brasileiro por meio de uma rede de sensores e outros equipamentos
modernos. Monitora ainda de maneira estratégica atividades predatórias (queimadas, garimpos,
desmatamentos) e as fronteiras do país, além de contribuir para o combate ao tráfico de drogas e
de animais. O programa ainda reforça a soberania nacional e afasta a ideia que já foi ventilada de
internacionalização da floresta.

Gabarito: CERTO

17. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário) /2016


País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil
tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.

Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e


Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.
A vasta extensão territorial do Brasil, que corresponde a 47% do território sul-americano, indica a
necessidade de segurança das fronteiras com seus países vizinhos, de responsabilidade dos órgãos
de segurança pública, da Secretaria da Receita Federal e das forças armadas.
Certo

Errado

RESOLUÇÃO:
A questão apresenta um texto-base que busca assustar o aluno. O excerto que deve ser
julgado, no entanto, ao final do item, é bastante simples e de fácil compreensão.
Sim, a vasta extensão territorial brasileira dificulta a proteção das nossas fronteiras e exige
um esforço integrado dos órgãos governamentais para protegê-las.

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Essa proteção se mostra importante, principalmente, para a manutenção da soberania


nacional.

Gabarito: CERTO.

18. CESPE - Instituto Rio Branco 2012


O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos
de fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola,
de distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem
como reservatórios de uma força de trabalho temporária.

R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 323 (com
adaptações).
Julgue (C ou E) os próximos itens, relativos à formação histórica do território brasileiro.

No início do século XX, o governo brasileiro assegurou a posse de novas terras por meio de acordos
diplomáticos que envolveram questões fronteiriças com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru e
Suriname, nos quais se destacou a figura do Barão do Rio Branco.

RESOLUÇÃO:
Não foram todas as questões fronteiriças que foram resolvidas por meio de por acordos
bilaterais, e nem todas foram no início do século XX.

A Questão de Palmas (Argentina), por exemplo, se prolongou de 1890 a 1895 e foi resolvida
por arbitragem, tendo o Estado brasileiro o Barão de Rio Branco como advogado.

Outro contencioso que foi resolvido por meio de arbitragem foi a Questão do Pirara (Guiana
Inglesa), que tinha Joaquim Nabuco como advogado do Estado brasileiro.

Gabarito: Errado

19. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SEDUC-RO Prova: Professor - Séries Iniciais
O mapa a seguir apresenta a divisão regional do Brasil, construída pelo IBGE, na década de 1940.
A divisão regional atual, também realizada pelo IBGE, possui significativas mudanças. Atualmente,
quantos estados formam a região Norte?

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a) 4

b) 5
c) 6

d) 7

e) 8

RESOLUÇÃO:

Os sete estados que formam a região Norte são: Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins, Acre,
Roraima e Rondônia.

Gabarito: D

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20. CESPE - Instituto Rio Branco /2018


Acerca dos diferentes tratamentos do conceito de território na geografia, julgue (C ou E) o item a
seguir.
O conceito de território abrange processos e relações restritos à economia e à política, de forma
que as dimensões sociais da cultura direcionam-se às abordagens conceituais geográficas da
paisagem e do lugar.

RESOLUÇÃO:

O conceito de território abrange elementos restritos à economia e à política, mas não só, alcança
também conceitos do direito e, claro, geográficos.
Como a questão excluiu a dimensão geográfica do conceito de território, a questão se tornou
incorreta.

Gabarito ERRADO

21. CESPE - MPU /2010

A respeito das diversas abordagens existentes acerca do conceito de território, julgue o item que
se segue.
Na tradicional geografia política, espaço geográfico diferencia-se de território, por ser mais amplo
e englobar também as áreas vazias que ainda não sofreram ocupação humana efetiva.
Certo

Errado

RESOLUÇÃO:

É o contrário. O território é que é mais amplo que o espaço geográfico propriamente dito.

Como estudamos logo no começo da aula, o território de um determinado país não se


restringe ao espaço delimitado geograficamente por suas fronteiras. Alcança o subsolo, a
atmosfera acima do solo delimitado pelas fronteiras e até extensões do mar.
Além disso, há o território ficto, como os aviões militares, que serão considerados território
brasileiro em qualquer lugar do mundo em que estejam.
Segundo Milton Santos, autor muito explorado pelas bancas avaliadoras:

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"A linguagem cotidiana frequentemente confunde território e espaço. E a


palavra extensão, tantas vezes utilizada por geógrafos franceses (élcndue), não raro se instala
nesse vocabulário, aumentando as ambiguidades. Uma discussão nos meios geográficos se
preocupa em indicar a precedência entre essas entidades. Isso se dá em função da acepção
atribuída a cada um dos vocábulos. Para uns, o território viria antes do espaço; para outros, o
contrário é que é verdadeiro (André-Louis Sanguin, 1977; Claude Raffestin, 1980,1993). Por
território entende-se geralmente a extensão apropriada e usada. Mas o sentido da
palavra territorialidade como sinônimo de pertencer àquilo que nos pertence...esse sentimento de
exclusividade e limite ultrapassa a raça humana e prescinde da existência de Estado. Assim essa
ideia de territorialidade se estende aos próprios animais, como sinônimo de área de vivência e de
reprodução. Mas a territorialidade humana pressupõe também a preocupação com o destino, a
construção do futuro, o que, entre os seres vivos, é privilégio do homem. Num sentido mais
restrito, território é um nome político para o espaço de um país. Em outras palavras, a existência de
um país supõe um território. Mas a existência de uma nação nem sempre é acompanhada da posse
de um território e nem sempre supõe a existência de um Estado. Pode-se falar, portanto, de
territorialidade sem Estado, mas é praticamente impossível nos referirmos a um Estado sem
território."

(SANTOS, Milton. SILVEIRA, Maria Laura. Brasil: Território e Sociedade no início do Seculo
XXI. São Paulo. Editora Record. págs. 19 e 20).

Gabarito ERRADO

22. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário)/2016


País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil
tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.
Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e
Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

Em relação à segurança nacional, as bacias hidrográficas amazônica e do Paraguai são


consideradas não prioritárias, em razão de seu isolamento e distanciamento em relação aos
grandes centros urbanos do centro-sul do país e também da ocupação rarefeita da população nas
regiões onde se situam.

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RESOLUÇÃO:

É o contrário. Justamente por conta de seu isolamento e distanciamento em relação aos


grandes centros urbanos do centro-sul do país e também da ocupação rarefeita da população nas
regiões onde se situam, as bacias hidrográficas amazônica e do Paraguai são
consideradas prioritárias para a segurança nacional.
A proteção dessas bacias hidrográficas se mostra ainda mais importante para a segurança
nacional porque elas são alvos de grupos que exploram a pouca fiscalização para explorar a
biodiversidade regional (biopirataria). Nessas regiões, também, há vulnerabilidades que facilitam
o tráfico de drogas e de armas, o contrabando, dentre outras atividades ilícitas.

Gabarito ERRADO

23. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário)/2016


País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil
tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.
Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e
Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

O fato de o Brasil possuir um vasto litoral com importantes reservas de recursos naturais é, por si
só, indicativo de que o país deve investir na força naval de defesa de seu território oceânico.

Certo

Errado

RESOLUÇÃO:

Assim como a Floresta Amazônica, o território oceânico brasileiro é dotado de ecossistemas


com grande biodiversidade e com ricas bacias petrolíferas, o que a torna uma região estratégica e
de caráter militar.

Dessa forma, de fato, o país deve investir mais na força naval de defesa de seu território
oceânico.

Gabarito CERTO

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24. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário) /2016

País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil


tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.
Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e
Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

A Política de Defesa Nacional destaca a importância do controle e defesa dos chamados ativos
estratégicos do Brasil: fontes de água doce e de energia, biodiversidade, imensas reservas de
recursos naturais e extensas áreas a serem incorporadas ao sistema produtivo nacional.
Certo
Errado

RESOLUÇÃO:
A Política de Defesa Nacional foi apresentada na parte da nossa aula que trata sobre
território, já que ela busca, também, garantir a integralidade do território nacional.
Como afirmado no enunciado, o Brasil de fato possui fontes de água doce e de energia,
biodiversidade, imensas reservas de recursos naturais e extensas áreas a serem incorporadas ao
sistema produtivo nacional. Tudo isso, por ter alto valor econômico e estratégico, acaba sendo
motivo de cobiça internacional – ou no mínimo de atenção dos demais atores globais.
Assim, fica justificada a preocupação da Política de Defesa Nacional com o controle e a
proteção dos ativos estratégicos citados, principalmente daqueles localizados em regiões
fronteiriças.

Gabarito CERTO

25. CESPE - Oficial de Inteligência/2004


A Amazônia foi alvo de diversos planos e projetos de desenvolvimento. Diante do papel assumido
pela região nas últimas décadas, a visão do vazio populacional não vigora mais.

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Acerca desse assunto, julgue o seguinte item.

Apesar de fazer limite com diversos países, a Amazônia brasileira goza de estabilidade e segurança
em suas fronteiras com esses países. Contribui para essa segurança o maciço florestal, que
constitui uma barreira natural à invasão e à ocupação.
Certo

Errado

RESOLUÇÃO:

É o contrário, por conta de suas grandes extensões e da baixa densidade populacional, a


Amazônia brasileira é pouco fiscalizada em suas áreas fronteiriças.
Assim, podemos dizer que, na verdade, as fronteiras da Amazônia brasileira com outros
países são instáveis, vulneráveis e inseguras.
A dificuldade de monitoramento e de patrulhamentos das áreas fronteiriças da região
ameaçam a soberania do Estado, pois facilita a ocorrência de atividades ilícitas como
desmatamentos criminosos e o tráfico de drogas, armas e animais.

Gabarito ERRADO

26. CESPE - Professor de Educação Básica (SEDF) /2017


Com relação aos processos de regionalização no Brasil e no mundo, julgue o item subsequente.
Na década de 40 do século XX, quando se estabeleceram as primeiras divisões regionais oficiais, o
sudoeste industrial exercia amplo domínio sobre as demais regiões do Brasil.

Certo

Errado

RESOLUÇÃO:

Na primeira divisão regional oficial do Brasil, que foi proposta pelo IBGE em 1942, não existia
região sudoeste.
As regiões que existiam eram: Norte (Amazonas, Maranhão, Pará, Piauí e pelo território do
Acre); Nordeste (Alagoas, Ceará, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte); Centro-Oeste
(Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais); Leste (Bahia, Espírito Santo e Sergipe); e Sul (Paraná, Rio
Grande do Sul, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo).

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Para esta regionalização, o IBGE considerou critérios físicos como o relevo e, principalmente,
a vegetação. À época, como as formações vegetais brasileiras ainda estavam conservadas, o IBGE
acreditou que esse fator seria o mais estável para estabelecer a regionalização do país.

Gabarito ERRADO

27. CESPE - Instituto Rio Branco /2012


O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos
de fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola,
de distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem
como reservatórios de uma força de trabalho temporária.
R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 323 (com
adaptações).

Julgue (C ou E) os próximos itens, relativos à formação histórica do território brasileiro.


Mesmo após cinco séculos de ocupação e povoamento, a configuração atual do território brasileiro
permanece conforme a implantação das capitanias hereditárias.

RESOLUÇÃO:
As capitanias hereditárias se restringiam a faixas litorâneas e correspondiam a apenas um
terço do atual território brasileiro.

O processo de formação territorial brasileiro foi tão longo que teve desdobramentos até a
primeira metade do século XX.

Gabarito: Errado

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28. FGV - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I (IBGE)/2016

Com a Proclamação da República, em 1889, as antigas províncias brasileiras passaram à categoria


de estados da federação. Ao longo do século XX, novas unidades político-administrativas foram
criadas a partir do desmembramento de alguns estados, principalmente na Região Norte. Em
1903, o atual estado do Acre foi anexado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis como Território
Federal, uma unidade político-administrativa gerida diretamente pelo poder central.

Em 1943, foram criados outros cinco Territórios Federais, como mostra o mapa abaixo:

A lógica que orientou a criação dos territórios federais, na década de 1940 foi:

a) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas por
movimentos de secessão;

b) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas


vulneráveis às ameaças externas;

c) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias
produtivas transfronteiriças;

d) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial com


países vizinhos;

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e) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia administrativa das


áreas remotas.

RESOLUÇÃO:
a) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas
por movimentos de secessão;
Não havia movimentos de secessão nos territórios federais criados na década de 1940.
Item INCORRETO.

b) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas


vulneráveis às ameaças externas;

O governo brasileiro pretendia aumentar a sua presença com a criação dos territórios
federais e, assim, aumentar o povoamento dessas localidades, promover o seu desenvolvimento
econômico e proteger as fronteiras, consideradas então vulneráveis. Item CORRETO.

c) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias
produtivas transfronteiriças;

Os territórios federais foram criados em regiões com baixa densidade populacional e


onde não havia, portanto, elites locais com influência política suficiente para exigir a criação dessas
unidades. Ademais, os territórios estavam em regiões isoladas do restante país, não sendo
adequados para a integração de novas cadeias produtivas. Item INCORRETO.

d) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial


com países vizinhos;

Os territórios federais foram criados em áreas com baixa densidade populacional.


Item INCORRETO.

e) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia


administrativa das áreas remotas.

O objetivo era povoar, desenvolver economicamente e proteger as fronteiras dessas


áreas – e não aumentar a autonomia administrativa dessas regiões. Item INCORRETO.

Gabarito B

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29. CESGRANRIO - Técnico 1-I (IBGE)/2009


O Brasil é uma República Federativa. Acerca de sua estrutura político-administrativa, assinale a
afirmação correta.
a) Os municípios representam a menor unidade político-administrativa em que se pode dividir o
território brasileiro.
b) Os Territórios Federais foram extintos pela Constituição de 1988, mantendo-se alguns deles na
Região Norte.

c) O Distrito Federal se circunscreve a Brasília, capital da República e sede do poder executivo


nacional.

d) As regiões, definidas pelo IBGE, e suas respectivas superintendências compõem uma instância
intermediária de governo, sob tutela estadual.

e) A Constituição Federal em vigor assegura aos municípios o status de ente federativo, tal qual já
sucedia com os estados.

RESOLUÇÃO:
a) Para o IBGE, os municípios podem ser divididos em distritos. Os municípios, portanto, não
a menor unidade político-administrativa do território brasileiro. Item incorreto.
b) Com a promulgação da Constituição de 1988, não foi mantido nenhum território federal
em todo o país, apesar de a figura do território, na teoria, ainda existir. Item incorreto.
c) O Distrito Federal é composto por 31 Regiões Administrativas, sendo Brasília apenas uma
delas. Item incorreto.
d) As regiões do IBGE não compõem uma instância intermediária de governo. Item
incorreto.
e) A Constituição de 1988 assegurou aos municípios o status de ente federativo. Durante a
ditadura, os municípios tinham autonomia política restrita, tendo em vista que o poder
político era centralizado pela União. Apesar de os estados na teoria já terem status de ente
federativo durante a ditadura militar, na prática esta também era restrita. Item correto.

Gabarito E

30. CESGRANRIO - Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) /2014


Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão
administrativa. Os territórios federais integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer
estado, e podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação
popular através de plebiscito e lei complementar.

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Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição Federal de 1988, a seguinte
unidade político-administrativa tornou-se estado da federação:

a) Tocantins
b) Amapá
c) Rondônia

d) Pará
e) Pernambuco

RESOLUÇÃO:
Tocantins não era um território, mas parte do Estado de Goiás, de onde se desmembrou,
com a Constituição Federal de 1988.
Rondônia, por sua vez, foi elevado à condição de estado da federação em 1981, antes da
Constituição de 1988.
A Constituição de 1988 transformou em estados os territórios federais do Amapá e Roraima,
o que torna a letra B a resposta da questão.

Gabarito B

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LISTA DE QUESTÕES

1. Ano: 2009 Banca: TJ-SC Órgão: TJ-SC Prova: Analista Administrativo


Sobre o território brasileiro, sua localização geográfica e sua organização política-territorial, todas
as alternativas estão corretas, EXCETO:

a) O Brasil é uma república federativa formada por 27 unidades sendo, 26 estados e um Distrito
Federal.

b) A divisão política do território brasileiro tem mudado no decorrer do tempo, assim até a
Constituição de 1988 existia no Brasil a denominação de Território Federal.

c) Os Territórios Federais eram divisões internas do país administradas diretamente pelo governo
federal.

d) Na divisão política-administrativa do Brasil, em 1988 é extinto o Território Federal de Fernando


de Noronha, que passa a fazer parte do Estado de Pernambuco.
e) O Brasil ocupa a porção centro-ocidental da América do Sul, portanto, apresenta fronteiras
com quase todos os países sul-americanos exceto, o Chile e Equador.

2. Ano: 2014 Banca: CESGRANRIO Órgão: IBGE Prova: Agente de Pesquisas e


Mapeamento
Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão
administrativa. Os territórios federais integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer
estado, e podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação
popular através de plebiscito e lei complementar.

Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição Federal de 1988, a seguinte
unidade político-administrativa tornou-se estado da federação:

a) Tocantins
b) Amapá

c) Rondônia

d) Pará

e) Pernambuco

3. Ano: 2016 Banca: FGV Órgão: IBGE Prova: Técnico em Informações Geográficas e
Estatísticas
Com a Proclamação da República, em 1889, as antigas províncias brasileiras passaram à categoria
de estados da federação. Ao longo do século XX, novas unidades político-administrativas foram

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criadas a partir do desmembramento de alguns estados, principalmente na Região Norte. Em


1903, o atual estado do Acre foi anexado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis como Território
Federal, uma unidade político-administrativa gerida diretamente pelo poder central.
Em 1943, foram criados outros cinco Territórios Federais, como mostra o mapa abaixo:

A lógica que orientou a criação dos territórios federais, na década de 1940 foi:

a) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas por
movimentos de secessão;

b) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas


vulneráveis às ameaças externas;

c) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias
produtivas transfronteiricas.

d) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial


com países vizinhos;
e) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia administrativa
das áreas remotas.

4. Ano: 2012 Banca: CONSES Órgão: Prefeitura de Quedas do Iguaçu – PR Prova:


Agente administrativo
A Extensão territorial do Brasil é de aproximadamente:

a) 2.650.000 km2
b) 5.850.000 km2

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c) 8.500.000 km2

d) 21.600.000 km2

5. 2013Banca: CESGRANRIO Órgão: IBGE Prova: Técnico em Informações -


Geografia e Estatísticas
Na formação territorial brasileira, a atuação dos bandeirantes foi responsável pelo combate aos
índios considerados agressores ou opositores à conquista do interior, e também pela captura de
negros fugidos das grandes plantações e pela destruição de quilombos. Essa estratégia
colonizadora correspondeu a uma verdadeira ação exterminadora dos indígenas no nordeste do
País, sob o comando de vários bandeirantes paulistas, sobretudo no século XVII.

A estratégia colonizadora acima mencionada denomina-se


a) urbanismo rural

b) missões jesuíticas

c) desenvolvimentismo

d) sertanismo de contrato
e) Plano Nacional de Desenvolvimento

6. Ano: 2018Banca: CESPEÓrgão: Instituto Rio BrancoProva: Diplomata


O domínio da teoria absoluta do Estado e o abandono das dimensões relativas e relacionais a um
papel subordinado foram particularmente assegurados na Europa Ocidental. Posteriormente, os
processos de colonização estenderam à maior parte do planeta essa modalidade de
territorialização. Evidentemente, nada de natural nessa forma concreta de territorialização, nem
o recurso das teorias absolutas do espaço e tempo para consolidá-las: estamos diante de
construções sociais e criações políticas.
David Harvey. El cosmopolitismo e as geografias da liberdade. Madrid: Akal, 2017, p. 198 (com adaptações)

Tendo o fragmento de texto anterior como referência inicial, julgue (C ou E) o item seguinte,
relativos à expansão colonial e ao pensamento geográfico.

A expansão ultramarina europeia influenciou a formação da sociedade e dos Estados nacionais


colonizados e posteriormente independentes. No Brasil, por meio de construções simbólicas e
políticas, a influência cultural europeia produziu um território nacional único, integrado e
predominantemente europeu.

Certo Errado

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7. 2012 Banca: CONSESP Órgão: Prefeitura de Ibitinga – SP Prova: Escriturário


A relação entre o número de habitantes e a área territorial ocupada denomina-se:

a) taxa de crescimento
b) índice de desenvolvimento
c) densidade demográfica

d) taxa de natalidade

8. Ano: 2018 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar - Santa
Helena
No tocante à divisão do Brasil em regiões, é incorreto dizer que:

a) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) é o órgão responsável pela elaboração


da divisão regional ou regionalização oficial do território brasileiro;

b) a divisão do Brasil em regiões, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
agrupa unidades com características semelhantes, a partir de determinados critérios;
c) a regionalização oficial feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divide o
Brasil em seis regiões: Norte, Sul, Central, Oeste, Nordeste e Sudeste;
d) a divisão do Brasil em regiões, feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),
tem, entre outras finalidades, a agregação e a divulgação de dados estatísticos que facilitem o
planejamento, a integração nacional e a redução das desigualdades entre as regiões;
e) a região Sudeste compreende os Estados de Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e São
Paulo.

9. Ano: 2014Banca: CIEE Órgão: AGU Prova: Ensino Superior


O Brasil é o maior país sul-americano, com extensão territorial de 8.514.876km². A grande
extensão territorial proporciona ao país fronteira com quase todas as nações da América do Sul,
com exceção de
a) Suriname e Guiana Francesa.

b) Peru e Bolívia.

c) Venezuela e Paraguai.
d) Chile e Equador.

10. Ano: 2018 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar - Santa Helena
De acordo com a Constituição Federal de 1988, no tocante à organização político-administrativa
do Brasil, é correto dizer que:

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a) a República Federativa do Brasil compreende apenas os Estados, o Distrito Federal e os


Municípios;

b) a Capital Federal é formada por Brasília e todas as “cidades satélites” do Distrito Federal;
c) os Territórios Federais integram a União e não podem ser transformados em Estado, nem
reintegrados ao Estado de origem;

d) não pode haver incorporação, fusão e desmembramento de Municípios;


e) os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a
outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, desde que atendidos alguns requisitos.

11. Ano: 2015 Banca: REIS & REIS Órgão: Prefeitura de Santana do Jacaré – MG
Prova: Psicólogo
O Brasil segue, atualmente, a divisão regional estabelecida em 1970, em quantas regiões se divide
o território brasileiro?

a) 06 regiões;

b) 05 regiões;
c) 04 regiões;
d) 01 região.

12. Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: SEE-AC Prova: Professor de Ciências
Humanas
O mapa a seguir apresenta uma das divisões regionais do Brasil, elaboradas na segunda metade
do século XX. Essa divisão leva em consideração principalmente o seguinte aspecto:

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a) bacias hidrográficas.

b) sistemas de fuso horário.

c) espécies vegetais e animais.


d) índice de desenvolvimento humano.

e) características e potencialidades econômicas.

13. Ano: 2014 Banca: IDECAN Órgão: Prefeitura de Duque de Caxias – RJ Prova: Agente
Comunitário de Saúde
O Brasil é o quinto maior país do mundo em extensão territorial, com 8.514.876 km2 . O país possui
um litoral com 7.367 km, banhado a leste pelo oceano Atlântico. O contorno da costa brasileira
aumenta para 9.200 km se forem consideradas as saliências e reentrâncias do litoral. São exemplos
de Unidades Federativas (Estados) que possuem o litoral em parte de seu território, EXCETO:

a) Rondônia.

b) São Paulo.

c) Pernambuco.
d) Santa Catarina.
e) Rio Grande do Sul.

14. Ano: 2012 Banca: FUNDATEC Órgão: CREA-PR Prova: Agente de Fiscalização -
Técnico em Eletromecânica
A principal característica da formação do território brasileiro, desde a colonização, tem sido a
ocupação e distribuição desiguais da terra e dos recursos naturais. A região que tem a estrutura
fundiária mais bem distribuída do país é a:
a) Sul.

b) Sudeste.

c) Centro-oeste.

d) Nordeste.

e) Norte.

15. Ano: 2015 Banca: MPE-GO Órgão: MPE-GO Prova: Secretário Auxiliar
A região Centro-Oeste é uma das cinco regiões do Brasil definidas pelo IBGE (Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística). Sobre ela, é correto afirmar:
a) É a primeira região do país em superfície territorial.

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b) É formada pelos Estados de Goiás, Tocantins e Mato Grosso.

c) É formada somente pelos Estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

d) É formada pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.
e) É formada pelos Estados de Goiás, Tocantins, Minas Gerais e pelo Distrito Federal.

16. CESPE - Oficial (CBM AL)/2017


Julgue o próximo item, acerca da formação territorial e de questões ambientais brasileiras.
A disputa internacional pelo controle e pela biodiversidade da porção brasileira do território
amazônico levou o Brasil a instituir projetos de proteção da região baseados em tecnologia
moderna.

17. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário) /2016


País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil
tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.

Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e


Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

A vasta extensão territorial do Brasil, que corresponde a 47% do território sul-americano, indica a
necessidade de segurança das fronteiras com seus países vizinhos, de responsabilidade dos órgãos
de segurança pública, da Secretaria da Receita Federal e das forças armadas.
Certo
Errado

18. CESPE - Instituto Rio Branco 2012


O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos
de fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola,
de distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem
como reservatórios de uma força de trabalho temporária.

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R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 323 (com
adaptações).
Julgue (C ou E) os próximos itens, relativos à formação histórica do território brasileiro.
No início do século XX, o governo brasileiro assegurou a posse de novas terras por meio de acordos
diplomáticos que envolveram questões fronteiriças com a Argentina, Bolívia, Colômbia, Peru e
Suriname, nos quais se destacou a figura do Barão do Rio Branco.

19. Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: SEDUC-RO Prova: Professor - Séries Iniciais
O mapa a seguir apresenta a divisão regional do Brasil, construída pelo IBGE, na década de 1940.
A divisão regional atual, também realizada pelo IBGE, possui significativas mudanças. Atualmente,
quantos estados formam a região Norte?

a) 4
b) 5

c) 6

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d) 7

e) 8

20. CESPE - Instituto Rio Branco /2018


Acerca dos diferentes tratamentos do conceito de território na geografia, julgue (C ou E) o item a
seguir.
O conceito de território abrange processos e relações restritos à economia e à política, de forma
que as dimensões sociais da cultura direcionam-se às abordagens conceituais geográficas da
paisagem e do lugar.

21. CESPE - MPU /2010

A respeito das diversas abordagens existentes acerca do conceito de território, julgue o item que
se segue.
Na tradicional geografia política, espaço geográfico diferencia-se de território, por ser mais amplo
e englobar também as áreas vazias que ainda não sofreram ocupação humana efetiva.
Certo

Errado

22. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário)/2016

País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil


tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.

Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e


Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

Em relação à segurança nacional, as bacias hidrográficas amazônica e do Paraguai são


consideradas não prioritárias, em razão de seu isolamento e distanciamento em relação aos
grandes centros urbanos do centro-sul do país e também da ocupação rarefeita da população nas
regiões onde se situam.

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23. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário)/2016


País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil
tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.
Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e
Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).

Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

O fato de o Brasil possuir um vasto litoral com importantes reservas de recursos naturais é, por si
só, indicativo de que o país deve investir na força naval de defesa de seu território oceânico.

Certo
Errado

24. CESPE - Diplomata (Terceiro Secretário) /2016

País de território misto, marcado a um só tempo pela continentalidade e maritimidade, o Brasil


tem, na análise dos clássicos da teoria geopolítica relacionados ao poder naval (Mahan) e na da
teoria do poder terrestre (Mackinder), importantes questões para a discussão de uma visão
estratégica contemporânea, em um contexto em que há um importante aumento da estrutura
política e econômica do país no cenário mundial.

Ronaldo Gomes Carmona. Geopolítica clássica e geopolítica brasileira contemporânea: Mahan e


Mackinder e a “grande estratégia” do Brasil para o Século XXI. São Paulo: Universidade de São
Paulo, 2012 (com adaptações).
Tendo como referência inicial o trecho do texto de Ronaldo G. Carmona, julgue o item seguinte,
acerca de continentalidade, maritimidade e geopolítica brasileira no século XXI.

A Política de Defesa Nacional destaca a importância do controle e defesa dos chamados ativos
estratégicos do Brasil: fontes de água doce e de energia, biodiversidade, imensas reservas de
recursos naturais e extensas áreas a serem incorporadas ao sistema produtivo nacional.

Certo

Errado

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25. CESPE - Oficial de Inteligência/2004


A Amazônia foi alvo de diversos planos e projetos de desenvolvimento. Diante do papel assumido
pela região nas últimas décadas, a visão do vazio populacional não vigora mais.
Acerca desse assunto, julgue o seguinte item.
Apesar de fazer limite com diversos países, a Amazônia brasileira goza de estabilidade e segurança
em suas fronteiras com esses países. Contribui para essa segurança o maciço florestal, que
constitui uma barreira natural à invasão e à ocupação.
Certo

Errado

26. CESPE - Professor de Educação Básica (SEDF) /2017


Com relação aos processos de regionalização no Brasil e no mundo, julgue o item subsequente.

Na década de 40 do século XX, quando se estabeleceram as primeiras divisões regionais oficiais, o


sudoeste industrial exercia amplo domínio sobre as demais regiões do Brasil.
Certo
Errado

27. CESPE - Instituto Rio Branco /2012


O Brasil, que sempre se caracterizou pela existência, em uma região ou em outra, de fronteira de
povoamento, viu, com o processo de industrialização do campo, o aparecimento de fronteiras de
modernização nas quais se verificaram profundas transformações socioespaciais. Ambos os tipos
de fronteira suscitam novos centros de comercialização e beneficiamento de produção agrícola,
de distribuição varejista e prestação de serviços ou, em muitos casos, de centros que já nascem
como reservatórios de uma força de trabalho temporária.
R. L. Corrêa. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 2006, p. 323 (com
adaptações).

Julgue (C ou E) os próximos itens, relativos à formação histórica do território brasileiro.

Mesmo após cinco séculos de ocupação e povoamento, a configuração atual do território brasileiro
permanece conforme a implantação das capitanias hereditárias.

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28. FGV - Técnico em Informações Geográficas e Estatísticas A I (IBGE)/2016

Com a Proclamação da República, em 1889, as antigas províncias brasileiras passaram à categoria


de estados da federação. Ao longo do século XX, novas unidades político-administrativas foram
criadas a partir do desmembramento de alguns estados, principalmente na Região Norte. Em
1903, o atual estado do Acre foi anexado ao Brasil pelo Tratado de Petrópolis como Território
Federal, uma unidade político-administrativa gerida diretamente pelo poder central.

Em 1943, foram criados outros cinco Territórios Federais, como mostra o mapa abaixo:

A lógica que orientou a criação dos territórios federais, na década de 1940 foi:
a) a expansão dos limites do território nacional e o controle efetivo de áreas conflagradas por
movimentos de secessão;

b) o aumento da presença do governo central em áreas pouco povoadas e consideradas


vulneráveis às ameaças externas;

c) o atendimento às demandas políticas das elites locais e o estímulo à formação das cadeias
produtivas transfronteiriças;
d) a consolidação da soberania nacional em áreas densamente povoadas e de litígio territorial com
países vizinhos;
e) o incentivo à descentralização do poder executivo e o aumento da autonomia administrativa das
áreas remotas.

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29. CESGRANRIO - Técnico 1-I (IBGE)/2009


O Brasil é uma República Federativa. Acerca de sua estrutura político-administrativa, assinale a
afirmação correta.

a) Os municípios representam a menor unidade político-administrativa em que se pode dividir o


território brasileiro.

b) Os Territórios Federais foram extintos pela Constituição de 1988, mantendo-se alguns deles na
Região Norte.
c) O Distrito Federal se circunscreve a Brasília, capital da República e sede do poder executivo
nacional.

d) As regiões, definidas pelo IBGE, e suas respectivas superintendências compõem uma instância
intermediária de governo, sob tutela estadual.
e) A Constituição Federal em vigor assegura aos municípios o status de ente federativo, tal qual já
sucedia com os estados.

30. CESGRANRIO - Agente de Pesquisas e Mapeamento (IBGE) /2014


Território federal é uma denominação brasileira para uma categoria específica de divisão
administrativa. Os territórios federais integram diretamente a União, sem pertencerem a qualquer
estado, e podem surgir da divisão de um estado ou desmembramento, dele exigindo-se aprovação
popular através de plebiscito e lei complementar.

Com a extinção dos territórios federais no Brasil pela Constituição Federal de 1988, a seguinte
unidade político-administrativa tornou-se estado da federação:

a) Tocantins

b) Amapá

c) Rondônia
d) Pará

e) Pernambuco

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GABARITO

1. E 12. E 23. CERTO


2. B 13. A 24. CERTO
3. B 14. A 25.ERRADO
4. C 15. D 26. ERRADO
5. D 16. CERTO 27. ERRADO
6. ERRADO 17. CERTO 28.B
7. C 18. ERRADO 29.E
8. C 19. D 30.B
9. D 20. ERRADO
10. E 21. ERRADO
11. B 22.ERRADO

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RESUMO DIRECIONADO

Histórico sobre a formação político-administrativa do Brasil

1903 - O Acre foi incorporado ao Brasil após acordos com a Bolívia.

1942 – Criação do território de Fernando de Noronha.

1943 – Criação dos territórios de Guaporé, Rio Branco, Amapá (Norte), Ponta-Porã (Centro-oeste) e de
Iguaçu (Sul).

1960 – Fundação do Distrito Federal e mudança da capital do Rio de Janeiro para Brasília.

1977 – Criação do estado do Mato Grosso do Sul.

1981 – O Território de Rondônia ganha a condição de estado da Federação.

1988 - Criação do estado de Tocantins a partir de desmembramento do estado de Goiás. Extinção do


território de Fernando de Noronha, que atualmente é um distrito do estado de Pernambuco.

Alterações político-administrativas estabelecidas pela Constituição Federal de 1988

- O estado do Tocantins foi criado após o desmembramento do norte de Goiás.

- O estado de Goiás permaneceu na região Centro-Oeste, enquanto Tocantins foi incorporado à região
Norte.

- Os territórios de Roraima, Amapá e Rondônia, que eram áreas administradas diretamente pelo governo
federal, tornaram-se estados autônomos.

- O território federal de Fernando de Noronha foi incorporado à administração estadual de Pernambuco.

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O território abrange:

- O espaço delimitado entre as fronteiras de um país;

- O mar territorial;

- A plataforma continental;

- O espaço aéreo;

- Os navios e as aeronaves civis em alto-mar ou sobrevoando espaço aéreo internacional; e

- Os navios e aeronaves militares onde quer que estejam.

Características de uma federação:

- Os estados se aliam para a formação de um Estado único;

- As unidades federadas possuem autonomia política;

- O Estado Federal (central) tem o monopólio da soberania;

- Repartição de competências entre a União e as unidades federadas;

- Renda própria para cada esfera de competência;

- Poder político compartilhado pela União e pelas unidades federadas.

TÍTULO III
Da Organização do Estado
CAPÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA
Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados,
o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.

§ 1º Brasília é a Capital Federal.

§ 2º Os Territórios Federais integram a União, e sua criação, transformação em Estado ou reintegração ao Estado
de origem serão reguladas em lei complementar.

§ 3º Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou
formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada,
através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.

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§ 4º A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro
do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às
populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados
na forma da lei. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 15, de 1996)

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