SALA: 209

Cálculo Diferencial e Integral B

Quarta Feira

29/09/2010 Integrais Indefinidas

Revisão para prova

Código: T6003 B

Turma: MEC208AN

Prof. HANS-ULRICH
PILCHOWSKI

Versão: 2o Semestre de 2010

Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B

Integral Indefinida (de funções de uma variável)

dy
Se a derivada de uma função é  x n , sua diferencial dy será dy  x n dx e sua
dx
integral  dy  x
n
y dx  C , que resultará em

 x n 1
 C para n  1
 n  1
1)  x n dx  C  
ln  x   C para n  1



1
2)  sen  x  dx    cos  x   C
1
3)  cos  x  dx   sen  x   C

1 ax
e
ax
4) dx  e C
a

5)  ln  ax  dx  x ln  ax   x  C

Exercícios:

x6
I   x dx  C
5
1.
6

n
2. y   n x m dx  n
x n m  C
nm

5r
s   r C
5 5
3. r dr
6

t5 2
4. z t t 2
dt 
3
t t C

kdx k
5. I   s 7

6 s6
C

x 2 dx 3 23 2
6. y  x x C
3
x 8

1 2x
e
2x
7. dx  e C
2

7 3x
 7e
3x
8. dx  e C
3

1
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 87a Aula Aula de
revisão

1
9.  sen 5 x  dx   5 cos 5 x   C
1
10.  cos 6 x  dx  6 sen 6 x   C

3
11.  3 sen 4 x  dx   4 cos 4 x   C
12.  9 cos  3 x  dx  3 sen 3 x   C
x 1 1
13.  arccos 2 x  dx  2 arccos 2 x   2 4  x2
C

Integração por substituição de variáveis

Regra geral para integrais do tipo  x

p
x q
a  s
dx

du
 x x  u  xq  a  du  qx q 1dx  dx 
p q s
a dx , faz
qx q 1

Substituindo na integral vem

du 1
x u x p q 1du
p s
u q 1
  para que x desapareça, tem-se
q.x q

a seguinte situação:

A condição é p  q  1  nq ( x q é obtido de u  x q  a ), onde n  0,1,2, . Então,

p   n  1 q  1 que substituído na integral, resulta em

x
 n 1 q 1
x q

 a dx
s

Note-se que o expoente “ s ” e a constante “ a ” são quaisquer.

  
1
x3 
Exemplo:  dx  x 3 x 2  a 2 dx
x2  a

du
u  x 2  a  x 2  u  a e du  2xdx  dx  ,
2x

substituindo tem-se:

1 du 1 2  12 1 1
 x 3u  2
 x u du   u  a  u  2 du
 
2x 2 2

2
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B

1 1 1 1 1/ 2 a
u  a u
 1 1 1 1

2
2 du 
2 
uu 2 du 
2
au 2 du 
2
u du 
2
u 2 du   
1 1/ 2 a  1 1 u 3/ 2 au 1 / 2  1  2 2 
2 2
u du  u 2
du    ( x  a ) 3 / 2  2 a ( x 2  a )1 / 2 
2  3/ 2 1 / 2  2  3 

1 2 2  1
 ( x  a) 3 / 2  2a ( x 2  a)1/ 2   ( x 2  a) 3 / 2  a( x 2  a )1 / 2  C
2 3  3

xdx
Exercício resolvido : 
1 x4

xdx dt
1 x 4
 t  x2 e dt  2 xdx  xdx 
2
,

substituindo tem-se:

 1  t   2 arctan  t   2 arctan  x   C
xdx 1 dt 1 1
1 x
2
4
 2
2

Exercícios:

t  t   
3 4 8 1 4 9
1. K dt  t K C
36

2.  3x
2
cos x 3  dx  sen  x 3   C

 x sen 4 x   
1
3. 2
 1 dx   cos 4 x 2  1  C
8

4. x x 2  1 dx 
1
3
x 2
1  3
C

xd x 1
5.  2x 2  3

2
2x 2  3  C

2  x  2
2
  3
6.  x
dx 
3
2 x C

7. 
1
x
x
dx 
4
3
1  x  3 2
C

cos  x dx  2 sen x   C

8.  x

3
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 87a Aula Aula de
revisão

Regra geral da substituição de Variáveis: Se u  g  x  for uma função diferenciável

cuja variação ocorre em um intervalo I e f for contínua em I , então

 f  g  x  g  x  dx   f  u  du
Note-se, que a troca de variável também pode ser usada em situações onde se
tem uma função diferente de um binômio elevado a um expoente. Contanto, que a troca
seja possível para toda a expressão.

 sen  x  cos  x  dx
2
Exemplo:
du
 sen x  cos  x  dx  u  cos  x  , du   sen  x  dx  dx 
2

 sen  x 
du u3 cos 3  x 
  sen  x  u 2    u 2 du    c,
sen  x  3 3

Exercício resolvido :   n x   dx

3

dx
  n x   dx   t  n x 
3
e dt   dx  xdt ,
x

substituindo tem-se:
4
t 1
  n x   dx   t dt   n x   4  C
3 3

4 4

Exercícios:

1.  sen  x  cos  x  dx
dt
t  sen  x   dt  cos  x  dx  dx 
cos  x 
cos x  dt t3 2 3 2
 t   t dt   t  sen 3  x   C
cos x  3 3 3
2
du
2.  sec15 x  tan15x  dx  u  15 x  du  15dx  dx 
15
1 1 1
 sec  u  tan  u  du  sec u   sec 15 x   C
15 15 15

csc x  cot x  dx
3.  1  csc x   4
 u  1  csc x   du   csc x  cot x  dx

du
du   csc x  cot  x  dx  dx  
csc x  cot  x 

4
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B

 u 3 1
  u du   u du 
4 4
 C .
3  3(1  csc x ) 3

4.  sen( x
2
 4 x)( x  2) dx  u  x 2  4 x  du   2 x  4  dx
1
2 
1 1
sen u  du  cos u   c  cos x 2  4 x  C
2 2
 

x  u  5x 3  du  15 x 2 dx
2
5. csc 2 (5 x 3 ) dx

x
2
csc 2  u 
du
15 x 2

1
15 
1
15
1
15

csc 2  u  du  cot  u   c  cot 5 x 3  C 

Integração por Partes

Sabendo-se que a diferencial do uv produto, onde u  u  x  e v  v x  , é

d  uv   udv  vdu

então

udv  d  uv   vdu

a qual integrando resulta na fórmula para integração por partes

 u.dv  u.v   v.du C

Exemplo: Integrar  x sen x dx . Escolhe-se como dv a parte integrável,

dv  sen  x  dx  v   cos x 

ux  du  dx . Substituindo na fórmula de integração por partes vem:

 x sen x dx   x cos x     cos x dx   cos x dx  x cos x   sen x   x cos x   c

Exercícios resolvidos: Integrar x

3
 
cos x 2 dx por integração por partes

e dv  x cos x  dx  v   x cos x  dx .
2 2
u  x2  du  2 xdx

dt 1 dt
faz-se x 2  t  2 xdx  dt  dx   v   x cos  t 
2x 2 x
v   cos t  dt  v  sen t 
1
 v  sen x
2
2
 

5
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 87a Aula Aula de
revisão

Assim, dv  x cos x 2  dx  v  sen  x 2  .

1
2

Substituindo na fórmula de integração:

x
3
  x2
cos x 2 dx 
2
2
 
sen x 2   x sen x 2 dx
2
 
1
t cos  t dt
2
faz-se novamente x  t  2 xdx  dt 
2

2
 
1 dt 1 1
 
 x sen x dx  2  x sen  t  x  2 cos t   2 cos x , substituindo
2

 x cos x dx 
3 2
  x2
2
  1
2
 
1
    
sen x 2  cos x 2  x 2 sen x 2  cos x 2  c
2

Exercícios:

1.  n 1  x  dx   x  1  x  n 1  x   C
x n 1  1 
 x n  x  dx   n  x   C
n
2.
n 1 n  1

 n  x  1 dx  xn  x  1  2 x  2 arctan  x   C
2
3.

Integração de trinômios
dx
Supondo a integral y   , para integrá-la transforma-se o denominador
ax  bx  c 2

somando e subtraindo quadrados, de forma a obter-se a soma ou a diferença de

quadrados, isto é,

 b c  b  b 
2
c  b  
2

ax 2  bx  c  a  x 2  x    a  x 2  2 x     
 a a  2a  2a  a  2a  

 b   c b 2 
2
 b 
2

ax  bx  c  a  x      2   a  x    k 2 
2

 2a   a 4a   2a  

onde

c b2
k2    2 .
a 4a

E a escolha do sinal mais ou menos será em função do da relação precedente ser

positiva ou negativa, isto é, de acordo com se as raízes do trinômio são reais ou
complexas. Assim,

6
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B

dx 1 dx
y  
ax  bx  c a 
2
b 
2
2 .
x   k
 2 a 

então se
b
x  t e dx  dt
2a

dx 1 dx
y   2 ,
ax  bx  c a t  k 2
2

que será uma integral conhecida

dx 1 xa
dx 1  x x 2
a 2

2a
n
xa
c x2  a2
 x a
2 2
 arctan   c ou
a a dx 1 xa
 a 2  x 2  2a n x  a  c x2  a2

dx
Exemplo: Calcular a integral y  
3x  2 x  4
2

1  3x  1 
Solução: y  arctan  C
11  11 

dx
Exercício: Calcular a integral y  
x  3x  1
2

1  2x  3  5 
Solução: y  n C
5  2 x  3  5 

Integração por substituições trigonométricas

Em geral assume-se que g  t  possui uma função inversa, de forma que se trocar-se u
por x e x por t , na regra da substituição, obtém-se:  f  x dx   f  g  t    g  t  dt ,
que é denominado de substituição inversa, e as substituições normalmente utilizadas
nestes casos são:

Expressão substituição identidade

a2  x2   1  sen 2     cos 2   
x  a sen   para  
2 2

a2  x2   1  tan 2    sec 2  
x  a tan    para  
2 2

7
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski 87a Aula Aula de
revisão

x2  a2  sec 2    1  tan 2  
x  a sec   para 0   
2

dx
Exemplo: Calcular a integral y  
a 2
 x2  3

 
Solução: seja x  a sen   , onde     . Então, dx  a cos   d e
2 2

a 2
 x2  3
 a 2
 a 2 sen 2    3
 a 1  sen   
2 2 3
 a cos   
2 2 3
 a 3 cos 3   .

Donde a regra da substituição inversa faz, com que

dx a cos   d d 1 d 1
y    a  2  cos    a  sec   d
2

a 2
x 
2 3 a 3 cos 3   2
cos   a
2 2 2

1 1 sen   1 sen   1 xa 1 xa
y tan    2  2  2  2
a 2
a cos   a 1  sen 2   a 1  x 2 a 2 a a 2
 x2  a2

1 xa 1 x
y  C
a2 a 2
 x2  a a2 a2  x2

dx
Exemplo: Calcular a integral y  
x 2
x2  9

 
Solução: seja x  3 tan    , onde     . Então, dx  3 sec 2    d e
2 2

x2  9  
9 tan 2     1   9 sec 2     3 sec     3 sec    .

Donde a regra da substituição inversa faz, com que

dx 3 sec 2    d 1 sec    d
y   
x2 x2  9 9 tan     3 sec   
2
9 tan 2   

Para avaliar essa integral faz-se

sec    1 cos 2    cos   

 
tan 2    cos    sen 2    sen 2   

dx 1 cos    d 1 d t 1  1  1 1 1
y x 2
x 42
 
9 sen   
2
  2     
9 t 9 t 9 sen   
 
9 sen   

8
Prof. Hans-Ulrich Pilchowski Notas de aula Cálculo Diferencial e Integral B

3 9 9 9
3 sec     x2  9     x2  9  .
cos    cos   
2
1  sen 2    1  sen 2   

9 9 x2  9  9 x2
1  sen 2
   2
 
 sen   1  2   2 .
x2  9 x 9 x2  9 x 9

x2 x 1 x2  9
 sen        .
x2  9 x2  9 sen    x

dx 1 1 1 x2  9
y     C
x2 x 9
2 9 sen    9 x

Exercícios:

dx  16  x 2
x 2
16  x 2

16 x
C

dx x2  4
x 2
x2  4

4x
C

dt 1 t 5  5
t t 2
5

5
ln
t
C