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Prezados amigos,
Um exemplo do mau uso da Internet é aquela feita pelos pedófilos, que se aproveitam
do anonimato da rede, para acintosamente divulgar material pornográfico contendo
abusos contra crianças e adolescentes, até contra bebês, ou para se aproximarem de
suas vítimas por meio das muitas salas de bate papo.
Alguns pequenos progressos já foram feitos para tentar acabar com esse crime na
Internet: a Google finalmente resolveu colaborar com o Ministério Público, no sentido de
agilizar a liberação de dados sobre álbuns do Orkut investigados por envolvimento em
crimes cibernéticos. Além disso, o Congresso Nacional se prepara para concluir projetos
referentes à tipificação de crimes cometidos pela rede mundial de computadores.
Todavia, ainda que venha a existir uma legislação rigorosa para coibir esse tipo de crime,
o melhor e o mais eficaz controle é aquele realizado não pelos poderes públicos, mas
pela própria sociedade. Assim, é extremamente importante que todos os pais se
aproximem ainda mais de seus filhos para saber também o que estes fazem na Internet,
com o objetivo de resguardá-los contra os eventuais riscos.
Antônio Bulhões
Deputado Federal
Famoso mundialmente por suas unidades especiais dedicadas a caçar criminosos como
assassinos seriais (serial killers) e terroristas, o FBI – a Polícia Federal norte-americana – sabe
o perfil padrão de um pedófilo.
Lá como aqui, os agentes têm os traços característicos dos
que buscam aliciar menores para satisfazer fantasias sexuais.
Com base no estudo de casos recentes, a Polícia Federal
brasileira afirma que, na maioria, o pedófilo é um homem
entre 30 e 45 anos, solteiro e que mora sozinho.
É reservado, inseguro e tem dificuldade de manter relações
afetivas. Muitos deles foram consumidores vorazes de pornô-
grafia adulta antes de dar vazão às suas tendências pedófilas.
A descrição aproxima-se muito de outra, elaborada pela ONG Safernet, que ainda
conclui que o pedófilo virtual padrão do Brasil é em sua maioria das classes A, B e C.
Existem registros de pedofilia desde os tempos da Grécia Antiga.
Para o presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB de Mato Grosso do Sul,
Michael de Andrade, a pedofilia é um híbrido de doença e crime, o que confunde as
autoridades.
Como sabem que também são caçados, os predadores sexuais que visam crianças
adolescentes procuram se refugiar entre os milhões de páginas e bilhões de trocas de
mensagens que ocorrem a cada dia na internet.
Criam códigos especiais e utilizam siglas e abreviaturas aparentemente inocentes e
desconhecidas da grande maioria.
“7yo”, por exemplo, é como os pedófilos se referem a
crianças de sete anos ( seven year old, em inglês ). Sob
pseudônimos singelos como “Pokémon” ou “Loverboy”
eles conseguem estabelecer contato com menores.
O site Safe Family Media pesquisou e descobriu que pe-
lo menos 20% dos menores de 12 anos estariam dispostos
a dar seu endereço eletrônico ou residencial, durante
um contato em salas de bate-papo na internet.
Chegar aos criminosos ainda esbarra em uma barreira legal, pois a Polícia Federal não
pode utilizar as mensagens ou a troca de imagens como prova. A orientação das
autoridades é reunir a maior quantidade de dados para fazer uma denúncia formal.
1) Na internet, pode e deve valer o velho ditado de não falar com estranhos. O
anonimato da rede abriga criminosos e pervertidos de toda espécie.
5) Use o diálogo aberto para detalhar os riscos expostos na internet. Mais ainda, não
fique perdido no tempo e procure se informar sobre o assunto para poder
conversar melhor.
O Projeto de Lei 3773/08 revisou as penas para crimes de Pedofilia, qualificando aqueles
relacionados ao uso da internet e aquisição de fotografia ou vídeo com cenas envolvendo
criança.
Foi aumentada a pena de reclusão para quem produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou
registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou
adolescente, sendo agravada em mais 1/3 se o infrator cometer o crime prevalecendo-se de
relações domésticas, de coabitação ou hospitalidade; de qualquer parentesco até o 3º grau; ou
de autoridade sobre a criança; ou ainda com o seu consentimento.
Isto se aplica também quem vender ou expor à venda fotografia, vídeo ou outro registro que
contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente.
• FBI
www.fbi.org/innocent.htm
• Conselho Tutelar
Informe-se junto à Prefeitura de seu Município