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Agostinho Bartolomeu Jolocholo

Desenvolvimento de uma aplicação informática web para gestão das escolas


secundárias da cidade de Nampula

Licenciatura em informática minor em Ensino Informática

Universidade Pedagógica
Nampula
2018
i

Agostinho Bartolomeu Jolocholo

Desenvolvimento de uma aplicação informática web para gestão das escolas


secundárias da cidade de Nampula

Monografia apresentada no departamento de


ESTEC, delegação de Nampula, para obtenção do
grau de licenciatura em informática minor em Ensino
de Informática Supervisor:

Prof. Doutor Julião Artur F. Mussa

Universidade Pedagógica
Nampula
2018
ii

Índice
Lista de tabelas .......................................................................................................................... iv
Lista de abreviaturas ................................................................................................................... v
DECLARAÇÃO ........................................................................................................................ vi
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... vii
Resumo ...................................................................................................................................... ix
Abstract ....................................................................................................................................... x
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8
1.2.Tema ................................................................................................................................. 9
1.2.1. Delimitação do Tema.................................................................................................... 9
1.2.2. Relevância do tema ....................................................................................................... 9
1.3. Problema .......................................................................................................................... 9
1.4. Motivação ...................................................................................................................... 10
1.5.Objectivos do trabalho .................................................................................................... 10
1.6. Hipóteses ....................................................................................................................... 11
CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA .................................................................... 13
2.1. Escola ............................................................................................................................ 13
2.2. Aplicação informática.................................................................................................... 13
2.3. Aplicação Web .............................................................................................................. 14
2.4. Linguagem Java ............................................................................................................. 15
2.5 Framework ...................................................................................................................... 15
CAPITULO III - METODOLOGIA DE TRABALHO ........................................................... 20
3.1. Descrição do Design Science Research (DSR) ............................................................. 20
3.1.1. Identificação do problema e motivação .................................................................. 21
3.1.2. Definição dos objectivos para a solução................................................................. 22
3.1.4. Comunicação .......................................................................................................... 23
CAPITULO – IV: DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO .............................................. 24
5.1.1. Tela de Recuperar Senha ................................................................................................ 41
5.2. Tela Principal ..................................................................................................................... 43
Referência Bibliográfica ........................................................................................................... 50
iii

Lista de figuras
Figura 1: Fluxo de uma requisição sob ponto de vista do Spring MVC .................................. 16
Figura 2: Representação do Modelo de processos da metodologia DSR adaptado.................. 21
Figura 3: Fases do desenvolvimento de um Software .............................................................. 27
Figura 4:Diagrama de caso de uso ............................................................................................ 30
Figura 5: Representação de diagrama das classes da aplicação ............................................... 31
Figura 6:Diagrama de Sequencia. ............................................................................................. 31
Figura 7:Representação da tela de login ................................................................................... 40
Figura 8:Representação de tela de recuperar senha .................................................................. 41
Figura 9:Representação de tela de confirmação de dados de recuperar senha ......................... 42
Figura 10:Representação de mensagem enviado no email do usuário ..................................... 42
Figura 11:Representação de tela de alterar senha ..................................................................... 43
Figura 12:Representação de menu Escola ................................................................................ 43
Figura 13:Cadastro de escola. ................................................................................................... 44
Figura 14:Tela de cadastro de funcionário. .............................................................................. 44
Figura 15: Alocar Funcionário na escola .................................................................................. 45
Figura 16:Relatório de ficha de cadastro de funcionário .......................................................... 45
Figura 17: Representação de Tela inicial do professor............................................................. 46
Figura 18: Tela lançar notas de alunos ..................................................................................... 46
Figura 19: Relatório de caderneta de controlo de avaliações ................................................... 47
iv

Lista de tabelas
Tabela 1: Categorias das aplicações Web................................................................................. 15
Tabela 2: Autores do negócio proposto .................................................................................... 29
v

Lista de abreviaturas
API – Application Programming Interface
HTML –Hyper Text Markup Language
IDE – Integrated Development Environment
JDBC – Conector Java para Base de Dados
JSF – Java Server faces
JSP – Java Server Page
MER – Modelo entidade relacionamento
MVC – Modelo, controlo e visão
RAD – Desenvolvimento rápido de aplicações
SGBD – Sistema gerenciador de base de dados
SI – Sistemas de Informação
MDS - Metodologia de desenvolvimento de Software
SIBC – sistemas de informação baseado em computador
SIGE – Sistema de gestão escolar
SQL – Linguagem de Consulta Estruturada
SQL – Structured Query Language
TIC’s – Tecnologia de Informação e comunicações
UML – Linguagem unificada de modelação
XHTML – eXtensible Hyper Text Markup Language
XML – eXtensible Markup Language
XP – Programação extrema
vi

DECLARAÇÃO
Declaro que esta monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as obras consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.

Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.

Nampula, ao 13 de agosto de 2018

_________________________________________

(Agostinho Bartolomeu Jolocholo)


vii

DEDICATÓRIA
A minha família, em particular minha mãe, meu pai Bartolomeu Jolocholo que sempre
incentivou e reuniu condições para formação académica e intelectual dos seus filhos. Também
dedico aos meus irmãos Gildo Bartolomeu Jolocholo, Ramina Bartolomeu Jolocholo, Sandra
Bartolomeu Jolocholo que me tem dado muito amor, confiança e respeito isto que torna fruto
da minha felicidade e empenho na vida académica e profissional.
viii

AGRADECIMENTO
Agradeço o cuidado constante de Deus, meu criador. Sei que tudo foi feito por Ti; e sem Ti,
nada do que foi feito se fez.

Ao Prof. Doutor Julião Mussa pela oportunidade de crescimento profissional e contribuição na


realização deste trabalho, pela condução do processo de supervisão de modo a acompanhar-me
e ajudando-me a esclarecer minhas dúvidas.

Aos professores, alunos e funcionários da Escola Superior Técnica, pelas contribuições para a
elaboração do presente trabalho. Aos meus pais, irmãos, colegas da faculdade, amigos e meu
pastor.
ix

Resumo
O presente trabalho orientado pelo tema desenvolvimento de uma aplicação informática web
para gestão das escolas secundárias da cidade de Nampula, tem como objectivo desenvolver
uma aplicação baseada na web para gestão académica. Por devido razões de ordem
organizacional dos processos académicos nas escolas secundárias da cidade de Nampula, o
presente estudo partiu na análise de situação actual das escolas secundárias na metodologia
design science research com vista a definir corpo o desenvolvimento de uma aplicação Web
que responda as situações de acompanhamento dos alunos e processos de ensino. Teve
necessidade as metodologias recomendadas na engenharia de software, praticamente onde faz
– se enquadramento do estudo desta natureza. Durante a elaboração da aplicação recorreu-se
também a técnica de recolha de dados, o inquérito por questionário, tendo obtido recomendação
de melhorias da aplicação para corresponder a situação previamente pretendida (gestão
académica das escolas secundarias da cidade de Nampula). Sugere a implementação da
aplicação com vista a verificação de possíveis falhas para posterior correcção.

Palavras-chave: Alunos, Processos, Aplicação Web, desenvolvimento, gestão académica.


x

Abstract
The present work oriented by the theme development of a web computing application for
management of secondary schools in the city of Nampula, aims to develop a web-based
application for academic management. Due to organizational reasons for secondary education
in the city of Nampula, the present study started with the analysis of the current situation of
secondary schools in the methodology of design science research in order to define the
development of a Web application that responds to situations of monitoring of students and
teaching processes. It was necessary the recommended methodologies in software engineering,
practically where it is the framework of the study of this nature. During the elaboration of the
application, the data collection technique, the questionnaire survey, was also used, and
recommendations for improvement of the application were made to match the previously
desired situation (academic management of secondary schools in the city of Nampula).
Suggests the implementation of the application in order to verify possible flaws for later
correction.

Keywords: Students, Processes, Web Application, development, academic management.


8

CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Este trabalho com tema desenvolvimento de uma aplicação informática web de gestão
académica para as escolas secundárias da cidade de Nampula visa agilizar e facilitar a gestão
dos processos educacionais nestas escolas. Actualmente tem – se verificado que as instituições
privadas como públicas estão ser obrigados a imigrarem os seus modelos de negócios optando
por via de digitalização ou informação digital para a satisfação dos clientes de forma eficaz e
eficiente, é crítica as organizações prevalecer os seus negócios nos sistemas de gestão de
informação manual e é nesse razão que as instituições vêem-se forçadas a continuar a procurar
mais e melhores formas de satisfazer os seus clientes e honrar com os seus compromissos. Esses
compromissos que podem ser facilitados com a utilização de recursos oferecidos pelas
Tecnologias de Informação.
Tomando em conta que as escolas secundárias da cidade de Nampula, são instituições integrada
no contexto de globalização vem manuseando, sentindo a necessidade de propor uma aplicação
informática adequada as suas necessidades, de forma a melhorar a gestão das actividades que a
grosso modo são desempenhadas manualmente e algumas vezes pela ferramenta Microsoft
Excel.
O desenvolvimento de uma aplicação informática web para gestão das escolas secundárias da
cidade de Nampula traz eficiência e eficácia no exercício das actividades, também rapidez e
segurança no que diz respeito ao manuseamento e processamento de dados. Pois, uma das
vantagens da difusão das Tecnologias de Informação (TI) é contribuir para a simplificação de
processos administrativos e redução de custos que lhes estão associados. Entretanto, o
armazenamento de informação numa base de dados, torna-a segura, flexível e de fácil
manipulação (busca, inserção, modificação e eliminação) sem desperdício de nenhum material
adicional.
9

1.2. Tema
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2009), é o assunto que se deseja provar ou
desenvolver.
Desse modo, representa nosso tema de estudo o:
 Desenvolvimento de uma aplicação informática Web para gestão das escolas
secundárias da cidade de Nampula.

1.2.1. Delimitação do Tema


O trabalho que lhe propomos estudar com o desenvolvimento de uma aplicação informática
web para gestão das escolas secundárias da cidade de Nampula, visa criar uma aplicação que
faz o controlo de gestão académica nas escolas secundárias da cidade de Nampula. A pesquisa
realizou-se na província de Nampula, especificamente a cidade de Nampula.

1.2.2. Relevância do tema


Cientifica: cientificamente a pesquisa têm importância na medida em que se pode proporcionar
um estudo sistemático de como pode se desenvolver uma aplicação de gestão de informação.
Social: socialmente a pesquisa têm importância, na medida que a sociedade pode aperceber da
importância de utilizar uma aplicação informática que faz o controlo de gestão académica das
escolas secundárias da cidade de Nampula.

1.3. Problema
Actualmente a informática é uma base fundamental no processo de melhoria de gestão de
informação, a sua evolução permite que as informações alcancem o seu destino com maior
rapidez. A implantação de uma aplicação informatizada é um factor preponderante na melhoria
de vários aspectos dentro de uma organização. Uma informatização, por mais elementar que
seja, pode ser considerada que tem eficácia quando ela melhora os processos da entidade em
relação à situação anterior ao empregar a informática, independentemente do grau de
automação obtido.
O controlo de informação manual, exigem muito espaço físico para o armazenamento de
informação, quando haver incêndio toda a informação que está na instituição perde – se,
portanto, na realização das actividades dentro da organização têm – se verificado o uso enorme
do tempo.
As escolas secundárias da cidade de Nampula, usam um sistema em que após o professor
avaliar as suas turmas, este deve calcular a média de cada aluno em seguida entrega a caderneta
ao director da turma ou adjunto da escola para lançar a média do aluno por disciplina no sistema.
10

Porém, estas escolas enfrentam enormes dificuldades por parte dos seus gestores, sendo que
para os pedagógicos perdem imenso tempo na criação de horários dos professores. Os alunos
não têm a possibilidade de visualizar os seus resultados (Notas) no sistema, horário de turma.
A semelhança dos professores não tem espaço no sistema para gerir as suas turmas, os horários
e lançar notas. A questão motivadora levantada por autor foi:

 “Em que medida o desenvolvimento de uma aplicação informática Web pode facilitar
o processo de gestão organizacional nas escolas secundárias da cidade de Nampula?”

1.4. Motivação
Reconhecendo o conflito encontrado nas escolas secundarias da cidade de Nampula, de
distribuir turmas e horários de cada professor considerando que este deve estar numa turma em
tempo determinado, ainda em cada final do trimestre se preocupa em calcular as médias dos
alunos e depois entrega a caderneta ao director da turma para lançar a média de cada aluno por
disciplina no sistema, preenchimento de pautas manualmente, os alunos visualizam os
resultados na vitrina. Por este motivo o processo torna muito demorado para se concluir levando
tempo e tempo. Criando uma plataforma que pode minimizar o tempo de realização destas
tarefas, é um dos itens que o autor está a desenvolver.
A nível pessoal, este trabalho ajuda a incrementar a experiência na realização de soluções na
área de desenvolvimento de software, área na qual o autor desenvolveu um gosto especial. Outra
fonte de motivação pessoal para este trabalho é o facto de a aplicação ser destinada a uso
concreto nas escolas secundárias onde o autor está destinado para formar os outros, que
contribui para a melhoria dos processos educacionais.

1.5. Objectivos do trabalho


Para LIBÂNEO (1994), “objectivos são pontos de partida que antecipam os resultados e
processos esperados do trabalho […], esperando conhecimentos, habilidades e hábitos
(conteúdos) a serem assistidos de acordo com as exigências metodológicas”.

1.5.1. Objectivo Geral


 Desenvolver uma aplicação informática baseada na Web que visa agilizar e facilitar a
gestão dos processos educacionais nas escolas secundárias da cidade de Nampula.

1.5.2. Objectivos específicos


 Identificar requisitos necessários para o desenvolvimento da aplicação Web;
11

 Modelar a base de dados que representa o repositório de armazenamento dos dados para
a execução do processo de controlo de aplicação informática de gestão académica;
 Elaborar uma interface Web onde serão manuseados os dados da aplicação;

1.6. Hipóteses
Para responder à questão de partida o autor levantou as seguintes hipóteses:
 Através de identificação clara e objectivos dos requisitos funcionais da aplicação
informática e sua posterior aplicação prática;
 Mediante a elaboração e aplicações dos modelos ou diagramas na lógia cliente –
organização ou organização - cliente.

1.7. Procedimentos Metodológicos


Para alcançar os objectivos estabelecidos, definiram-se técnicas e métodos que são descritos a
seguir:

1.7.1. Tipos de pesquisa

1.7.1.1. Quanto a forma de abordagem

GIL (2008), afirma que é uma abordagem qualitativa porque o ambiente natural é fonte directa
para colecta de dados, interpretação de fenómenos e atribuição de significados.

1.7.1.2. Quanto a natureza

Para GIL (2008), fundamenta que é básica porque procura gerar novos conhecimentos, úteis
para o avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais.

1.7.1.3. Quanto aos seus objectivos

Para Gil (2008), com base nos objetivos é pesqisa exploratória porque procura produzir
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.

1.7.1.4. Quanto aos procedimentos

Para PEFFERS at all (2008), salienta que é Design Science Research porque para solução de
problemas começa com a Identificação do problema e motivação; definição dos objectivos para a
solução; concepção e desenvolvimento, demonstração; avaliação e comunicação.
12

1.8 Instrumentos de recolha de dados


Para o processo de pesquisa de informação sobre o tratamento da mesma, recorreu-se o
inquérito por questionário.

1.9. Estrutura da Monografia


A presente monografia apresenta sete capítulos, nomeadamente:
No capitulo I, a introdução, os elementos de pesquisa: tema, relevância, problema, motivação,
objectivos, hipóteses, procedimentos metodológicos, e os instrumentos de recolha de dados;
No capitulo II, onde apresenta-se a revisão da literatura;
No capitulo III, esta apresenta os aspectos metodológicos, usados na realização deste trabalho;
No capitulo IV, apresenta-se o desenvolvimento da aplicação, onde serão apresentadas as
metodologias de desenvolvimento de software;
No capitulo V, apresenta-se análise e interpretação dos resultados;
No capitulo VI, apresenta-se descrição da aplicação, as referências bibliográficas e apêndice
utilizados para elaboração deste trabalho.
13

CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA

Neste capítulo, se fará o levantamento dos conceitos fundamentais para o entendimento e o


desenvolvimento da aplicação que se pretende apresentar.

2.1. Escola
Segundo CANÁRIO (2002), considera que para definir a escola é necessário analisar três eixos
distintos que a constituem: a forma escolar, a organização escolar e a instituição escolar.
Entende-se por forma escolar a dimensão pedagógica, a maneira como a educação escolar é
concebida, seus métodos, e conteúdos. Define que o saber pode ser transmitido, revelado e
acumulado. Esta forma confere a escola o monopólio educativo, desvalorizando outras formas
de saberes.
A organização da escola compreende as relações professor com a turma, pois a construção do
saber é organizada no colectivo. Define a organização específica do tempo, dos espaços e das
disciplinas. A forma organizacional da escola condiciona a acção e pode desestimular o
pensamento crítico. Tanto as formas, quanto à organização da escola, tornaram-se hegemónicas,
pois passaram por um processo de naturalização, dificultando e não legitimando novas
alternativas de ensinar.
Na tentativa de definir os fins da escolarização e com isso buscar as melhores formas de análise
da qualidade da escola, acredita – se que o melhor é levar em conta as condições intra e extra-
escolares, os aspectos culturais dos alunos e da instituição, os recursos disponíveis e os
resultados obtidos, sem descartar nenhum dos enfoques. Pois se de um lado, o objectivo
primordial da educação não pode ser, apenas, a transmissão de conhecimento em diferentes
áreas específicas, também, não pode ter seus conteúdos definidos pelo mercado, e muito menos
viver a margem deste.
Não pode, também, buscar resultados sem definir currículos significativos de acordo com o que
se espera da escola, mas pode se apropriar destes resultados para identificar critérios de maior
ou menor eficácia que ajudem a escola a ter qualidade.

Uns dos itens da qualidade de ensino da escola é recorrerem aplicação informática para facilitar
o panejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
2.2. Aplicação informática
Para LUCAS & CALDEIRA (2009), dizem que aplicação informática é um tipo de software que
tem conjunto de componentes relacionados entre si, actuando num determinado ambiente tendo
como finalidade alcançar objectivos comuns com a capacidade de autocontrolo. Uma aplicação
14

informática também pode ser entendida como a reunião de partes ligadas entre si, formando uma
estrutura complexa ou conjunto de meios, processo destinado a produção de um resultado.
As aplicações informáticas podem ser desenvolvidas para satisfazer as necessidades específicas
do utilizador. Exemplo: aplicação Web e aplicação desktop.

2.3. Aplicação Web


SOUZA (2005), afirma que as aplicações Web são compostas por páginas Web com as quais
os utilizadores interagem com browsers1, através da internet. Esta é executada por um servidor
por isso utiliza a arquitectura cliente-servidor2. As páginas web estão ligadas com muitas outras
páginas e aplicações externas através de links3, e são definas como uma composição de objectos
(link, imagem, aplicação, botão, etc).

De uma forma geral, as aplicações web podem ser entendidas como um híbrido de hipermédia
e sistemas de informação, onde como hipermédia a informação é acedida de forma exploratória
através de interfaces direccionadas e nos sistemas de informação, o tamanho e volatilidade da
informação e a distribuição das aplicações requerem soluções de arquitectura consolidadas
baseadas em tecnologias como a gestão de base de dados e a arquitectura cliente-servidor.

As aplicações web têm várias características, das quais podem-se citar as principais: evolução
contínua, pressão de tempo, impulsionadas pelo conteúdo, utilizadoras remotas e
diversificados, concentradas em redes (internet, intranet), sensíveis ao conteúdo, seguranças e
estética.

As aplicações web, para SOUZA (2005), podem ser apresentadas em sete categorias, a saber:
informativo, interactivo, transaccional, workflow4, ambiente de trabalho corporativo, comunidades
On-line e Portais web. Como mostra a tabela abaixo, embora uma determinada aplicação possa
pertencer a mais de uma categoria.

1
Significa navegador;
2
Uma estrutura de aplicação distribuída que distribui tarefas e cargas entre os fornecedores de um recurso ou
serviço;

3
Ligações

4
Fluxo de trabalho;
15

Categoria Exemplos

Informativo Jornais on-line, catálogos de produtos, manuais de serviços,


classificados, livros electrónicos.

Interactivo Formulário de registo, jogos on-line, apresentação da informação


customizada

Transaccional Compras on-line, serviços da banca

Workflow Sistemas de planeamento, gestão de inventário, monitoria de estado

Ambiente de Sistemas de autorização distribuídos, ferramentas de projecto


trabalho corporativo colaborativo

Comunidades On- Chat, sistemas que recomendam produtos ou serviços


line

Portais web A aplicação direccionada ao utilizador para outro conteúdo ou serviço


web fora do domínio da aplicação do portal

Tabela 1: Categorias das aplicações Web


Fonte: SOUZA

As aplicações webs são desenvolvidas nas linguagens de programação e frameworks que


facilitam o desenvolvedor no desenvolvimento da aplicação. Exemplo de linguagem de
programação: Payton, Java, PHP, C#, etc.

2.4. Linguagem Java


Java é para ROCHA & PACHECO (2009), uma linguagem que permite implementar aplicações
para Internet, devido à sua portabilidade e às suas capacidades de programação concorrente e
distribuída; e é uma linguagem orientada a objectos. Programar na linguagem Java tem as
seguintes vantagens: independência de plataforma, estabilidade, facilidade de desenvolvimento
e segurança.

2.5 Framework
Segundo LAZARIN & ORTONCELLI (2009), Framework14 é uma arquitectura desenvolvida
com o objectivo de atingir a máxima reutilização, representada como um conjunto de classes
abstractas e concretas, com grande potencial de especialização. Ela implica, basicamente, em
explorar o potencial de reutilização de partes de software já desenvolvidas ou desenvolver
novos componentes de software com vista a sua reutilização no futuro.
16

A ideia básica para construção de um framework é não desenvolver uma solução para uma
aplicação específica, mas sim capturar o comportamento geral de um domínio de aplicação e
montar uma estrutura de controlo capaz de representa-lo. O desenvolvimento de um software
para uma implementação específica consiste em instanciar o referido framework, através da
especialização de seus componentes. Exemplos de alguns frameworks existente: eclipse,
postgreSQL, astah community, Xhtml, jasperStudio, spring mvc, spring security, Apache
tomcat, Hibernate e bootstrap.

2.5.1. Eclipse
Para ANISZCZYK & GALLARDO (2012), é uma plataforma de desenvolvimento de software
livre extensível, baseada em Java. Por si só, é simplesmente uma estrutura e um conjunto de
serviços para desenvolvimento de aplicativos de componentes de plug-in. Felizmente, o Eclipse
vem com um conjunto padrão de plug-ins, incluindo as amplamente conhecidas ferramentas de
desenvolvimento Java.

2.5.2. Spring MVC


AFONSO (2017), afirma que o Spring MVC é um framework que ajuda no desenvolvimento
de aplicações Web. Com ele nós conseguimos construir aplicações web robustas e flexíveis.
Ele já tem todas as funcionalidades que precisamos para (1) atender as requisições HTTP, (2)
delegar responsabilidades de processamento de dados para outros componentes e (3) preparar
a resposta que precisa ser dada. É uma excelente implementação do padrão MVC.

Ibid, MVC é acrónimo de Model, View e Controller, e é bom entender o papel de cada um deles
dentro do sistema. Esse entendimento vai ajudar a trabalhar com Spring MVC de forma a
construir aplicações mais organizadas e de fácil manutenção.

Figura 1: Fluxo de uma requisição sob ponto de vista do Spring MVC


Fonte: AFONSO
17

2.5.3. Spring Security

Segundo BORGES, at all (2014), sustenta que entre as várias questões relacionadas à qualidade
das aplicações, uma das principais preocupações está na garantia da segurança. Uma aplicação
precisa proteger das pessoas mal-intencionadas os dados e informações armazenados.
Spring Security é um projecto específico, que busca resolver o problema lidando com dois
elementos básicos de segurança, a autenticação e a autorização.

2.5.4. Hibernate
Hibernate é para LAZARIN & ORTONCELLI (2009), um Framework open source de
mapeamento objeto/relacional desenvolvido em Java, ou seja, ele transforma objetos definidos
pelo desenvolvedor em dados tabulares de uma base de dados, portanto com ele o programador
se livra de escrever uma grande quantidade de código de acesso ao banco de dados e de SQL.

2.5.4.1. Vantagens de utilizar Hibernate


 A utilização de código SQL dentro de uma aplicação agrava o problema da
independência de plataforma de banco de dados e complica, em muito, o trabalho de
mapeamento entre classes e banco de dados relacional.
 O Hibernate abstrai o código SQL da nossa aplicação e permite escolher o tipo de banco
de dados enquanto o programa está rodando, permitindo mudar sua base sem alterar
nada no seu código Java.
 Além disso, ele permite criar as tabelas do banco de dados de um jeito bem simples, não
se fazendo necessário todo um design de tabelas antes de desenvolver o projecto.

2.5.5. Base de Dados


Para VAZ e ALVES (2005), afirmam que uma Base de Dados é um sistema de armazenamento
de dados relacionados entre si, de uma forma permanente, num sistema informático, com
redundância controlada, acessíveis a um grupo de utilizadores e estruturado sob a forma de
ficheiros de dados ou tabelas. Para gerir as bases de dados foram criadas ferramentas do tipo
Sistema de Gestão de Bases de Dados(SGBD). Um sistema de gestão de bases de dados (SGBD)
é um programa que disponibiliza todos os serviços básicos relacionados com as bases de dados,
como operações de definição de estrutura, manipulação dos dados e controlo dos dados.
Existem diversas escolhas no mercado de SGBD, como: ORACLE, Microsoft SQL Server,
MySQL, Ingres, Informix e PostgreSQL.

2.5.5.1. PostgreSQL
18

É um Sistema de Gestão de Base de Dados objecto relacional (SGBDOR), já que aproxima os


dados a um modelo objecto - relacional, e é capaz de manipular rotinas complexas e regras. Foi
desenvolvido como projecto de código aberto. Hoje o PostgreSQL é um dos SGBD de código
aberto mais avançados, contando com recursos como: consultas complexas, integridade
transaccional, controlo de concorrência multi-versão, suporte ao modelo híbrido objecto -
relacional, PostgreSQL é software livre.

2.5.6. Servidor Apache tomcat


O Tomcat é um servidor web Java, mais especificamente, um container de servlets. O Tomcat
implementa, dentre outras de menor relevância, as tecnologias Java Servlet e JavaServerPages.

2.5.7. PrimeFaces
Para ANDRADE, (2013), primeFaces é uma suíte de componentes de código fonte aberto para
Java Server Faces (JSF) com um conjunto de mais de cem componentes JSF para o
desenvolvimento de interfaces ricas.

2.5.8. JasperStudio
JaspersoftStudio é baseado no eclipse de desenho de relatórios para JasperReports e servidor
JasperReports. É um código aberto, ou seja, uso livre. Com ele pode – se fazer modelos
sofisticados que contem, gráficos, imagens, sub-relatórios entre outros. JaspersoftStudio
permite ter acesso completo da base de dados (JDBC), JavaBeans, XML, Hibernete, CSV e
outras fontes. Os relatórios em jaspersoftStudio podem ser publicados em diferentes formatos
como: PDF, RTF, XML, XLS, CSV, HTML e mais.

2.5.9. Linguagens de Marcação


Caracterizam-se por linguagens que são utilizadas para inserir modificações em algum
texto/código na parte estrutural do documento WEB. Marcações são elementos que determinam
a estrutura do documento e sua apresentação, marcações são embutidas ao longo do código
HTML e o navegador não as exibe, contudo, mostra somente o resultado que a mesma efetua
sobre o texto.

2.5.10 Xhtml
Segundo FREDERICK & LAL (2011), o XHTML é uma reformulação da linguagem de
marcação HTML, baseada em XML. Combina as tags de marcação HTML com regras da XML.
Este processo de padronização tem em vista a exibição de páginas Web em diversos
dispositivos, móveis ou não. A intenção principal da linguagem é melhorar a acessibilidade. O
19

XHTML é o HTML formatado com o XML. Usa um conjunto completo de tags do HTML e
segue as exigências rigorosas de sintaxe do XML. O XHTML é muito usado na Web do
desktop.

2.5.10. Astah community


A ferramenta Astah Community é a sucessora da ferramenta Jude Community. É uma
ferramenta para modelagem de sistemas com suporte para a UML. Os diagramas podem ser
impressos ou exportados como imagem. A ferramenta Astah Community é conhecida por sua
praticidade e simplicidade em elaborar diagramas, como por exemplo: diagramas de classe,
caso de uso, sequência, actividade, comunicação, máquina de estado, componentes,
implantação, estrutura de composição, objetos e pacotes.

2.5.11. Bootstrap
O Bootstrap, foi criado para agilizar o desenvolvimento front-end. Proporcionando agilidade e
qualidade no desenvolvimento de interface. Esse Framework, oferece componentes de interface
pronto, onde o desenvolvedor não fica a perder tempo na criação de componentes de interfaces,
fazendo que o tempo de desenvolvimento da aplicação seja optimizado.

Para SILVA (2015) “O Bootstrap nada mais é do que CSS criado com LESS, um pré-
processador destinado a gerar folhas de estilos CSS capaz de oferecer muito mais flexibilidade
e poder as folhas de estilos convencionais, ou não processadas. Posteriormente foram criadas
funcionalidades que permitem usar não somente LESS, mas também SASS como processador
CSS para Bootstrap. LESS e SASS são capazes de oferecer uma vasta gama de funcionalidade,
tais como declaração CSS aninhadas, variáveis para valores de propriedades CSS, mixins
(espécie de classe capaz de ser reutilizada), operadores e funções para declarações de cores”.
20

CAPITULO III - METODOLOGIA DE TRABALHO

Existem várias metodologias de investigação, algumas mais adequadas do que outras para
certas áreas. Uma metodologia representa o meio, o procedimento ou a técnica utilizada para
realizar um processo de forma lógica, ordenada e sistemática. No contexto de um projecto de
investigação, uma metodologia refere-se a uma abordagem organizada para a resolução de
problemas, que inclui: recolha de dados, formulação de uma hipótese ou proposição, teste de
hipótese ou levantamento de suporte empírico para a proposição, interpretação dos resultados;
e indicação das conclusões que podem posteriormente ser avaliadas de forma independente por
outros (Berndtsson et al., 2008).

Então, como existem várias metodologias de investigação, também existem várias abordagens
metodológicas que podem ser adoptadas nos projectos de investigação. A sua escolha efectua-
se com base na natureza do problema e no que se pretende realizar (Ibid, 2008). Algumas dessas
abordagens metodológicas são: estudo de caso, action-research, estudos Delphi, Design Science
Research (DSR), grounded theory, inquérito, entre outras. Aquela que se adequa para este
trabalho é a DSR, visto que se pretende desenvolver um artefacto 5 conceptual: requisitos de
uma aplicação. A metodologia de investigação (DSR) consegue criar e avaliar artefactos TI
com intenção de resolver problemas identificados nas organizações (PEFFERS at all, 2008). O
fundamento principal desta metodologia é que o conhecimento para a compreensão e resolução
de problemas advém da criação e aplicação de artefactos (novos ou versões melhoradas), de
constructos, modelos, métodos, instanciações, e também podem incluir inovações sociais ou
novas propriedades de recursos técnicos, sociais e/ou informativos.

3.1. Descrição do Design Science Research (DSR)

A metodologia DSR é apresentada por um modelo de processos para o desenvolvimento de


investigação, sendo este modelo composto por seis actividades (Figura 2): identificação do
problema e motivação; definição dos objectivos para a solução; concepção e desenvolvimento,
demonstração; avaliação e comunicação (PEFFERS at all, 2008). A figura 2 mostra as fases do
Design Science Research.

5
Qualquer objecto manufacturado.
21

Figura 2: Representação do Modelo de processos da metodologia DSR adaptado

Assim, respeitando a metodologia DSR, são quatro (4) fases que se adequam para este trabalho,
a saber: identificação do problema e motivação, definição dos objectivos para a solução,
concepção e desenvolvimento e a comunicação. De seguida apresenta-se uma descrição dessas
fases com base em PEFFERS et al (2008):

3.1.1. Identificação do problema e motivação

Define-se a questão/problema de pesquisa e justifica-se o valor da solução pretendida para a


comunidade. A definição do problema será usada para o desenvolvimento de um ou mais
artefactos que poderão efectivamente fornecer uma solução. A justificação do valor da solução
e da sua relevância para a área em questão requer um bom conhecimento do estado de arte na
área do problema e da importância da sua solução (PEFFERS at all, 2008).

O problema do nosso trabalho está referenciado no I capítulo onde consiste nos alunos e
gestores das escolas secundárias da cidade de Nampula, que perdem imenso tempo em
visualizar os resultados na vitrina, criar os horários dos professores e em calcular notas dos
alunos manualmente. A questão motivadora levantada por autor foi:
 “Em que medida o desenvolvimento de uma aplicação informática web pode facilitar o
processo de gestão organizacional nas escolas secundárias da cidade de Nampula?”
22

3.1.2. Definição dos objectivos para a solução

Deduzir os objectivos da solução a partir da definição do problema e conhecimento do que é


possível e viável. Os objectivos podem ser quantitativos, tais como os termos em que a solução
desejável seria melhor do que as actuais, ou qualitativos, como a descrição de como um novo
artefacto deverá suportar soluções para problemas até então não abordados. Os objectivos
devem ser inferidos racionalmente a partir da especificação do problema. Os recursos
necessários para esta fase incluem o conhecimento do estado de problemas e soluções actuais
(PEFFERS at all, 2008).
Esta fase está referenciada no I capítulo onde encontra – se os seguintes objectivos:

3.1.2.1. Objectivo Geral


 Desenvolver uma aplicação informática baseado na Web que visa agilizar e facilitar a
gestão dos processos educacionais nas escolas secundárias da cidade de Nampula.

3.1.2.2. Objectivos específicos

 Identificar requisitos necessários para o desenvolvimento da aplicação Web;


 Modelar a base de dado que representa o repositório de armazenamento dos dados para
a execução do processo de controlo de aplicação informática de gestão académica;
 Elaborar uma interface Web onde serão manuseados os dados da aplicação;

3.1.2.3. Solução

Com a implementação do projecto SIGE nas escolas secundárias da cidade de Nampula, a


expectativa é de trazer as seguintes soluções:
 Minimizar o tempo para a realização das actividades de gestão académica;
 Vincular turmas com seus respetivos professores;
 Lançar notas dos alunos via plataforma web;
 Visualizar os resultados dos alunos através de plataforma;

3.1.3. Concepção e desenvolvimento


É criado o artefacto. Conceptualmente, um artefacto pode ser qualquer objecto concebido no
qual existiu alguma contribuição da investigação para o seu desenvolvimento. Esta actividade
inclui a definição das funcionalidades desejadas para o artefacto e da sua arquitectura
(PEFFERS at all, 2008).
23

A fase da concepção e desenvolvimento situa – se no IV capítulo, onde são apresentados os


requisitos funcionais e não funcionas, tecnologias, ferramentas e metodologia de
desenvolvimento de software. Para a concepção (construção de visão) recorreu-se ao Bootrapp
e no desenvolvimento da aplicação usou – se Java web como linguagem de programação e
alguns frameworks que auxiliou no desenvolvimento, o Eclipse como IDE, o astah community
na especificação do problema, Java Server Faces como html formatado, spring mvc como
padrão mvc, Hibernate na transformação de classes em tabelas de base de dado, spring security
na segurança da aplicação, Apache tomcat como servidor local, jasperStudio na criação de
relatórios e o PostgreSQL como motor de gestão de base de dados.

3.1.4. Comunicação
Comunica-se aos outros investigadores e profissionais da área o problema e a sua importância,
o artefacto, a sua utilidade e novidade, o rigor da sua concepção e da sua eficácia (PEFFERS at
all, 2008).

Nesta fase baseia-se na apresentação da pesquisa como um todo, onde o autor faz abordagem
ao público ligado a gestão académica.
24

CAPITULO – IV: DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO

Neste capitulo se abordam aspectos relacionadas as técnicas e tecnologias usadas para a


construção do modelo proposto, desta forma dando uma visão do conceito de engenharia de
desenvolvimento de software usados.

4.1. Metodologia de desenvolvimento de Software (MDS)


Uma metodologia, deve definir quem faz o quê, quando e como para a construção de um
software envolvendo um amplo conjunto de tarefas que incluem o planeamento, a estimativa
de projeto, análise de requisitos de software e de sistemas, projetada estrutura de dados,
arquitetura de programa e algoritmos de processamento, codificação, teste e manutenção.
Exemplo de MDS: metodologias estruturadas, Metodologias Orientadas a Objectos, Processo
Unificado Racional, entre outros.

4.1.1. Metodologias Orientadas a Objectos


Segundo SILVA & VIDEIRA (2001), “O conceito da orientação por objectos (OO ou O-O,
do inglês object-oriented) baseia-se de facto numa nova forma de analisar o mundo. A
abordagem seguida ‘reproduz’ a forma como o ser humano se apercebe e expressa a realidade
que o rodeia. Ele classifica e subdivide o mundo em diferentes objectos, com base nas
diferenças e semelhanças existentes ao nível das características e comportamento dos mesmos
objectos. As técnicas usadas nas metodologias orientadas a objectos identificam e definem cada
objecto de modo a reutilizá-lo, da mesma forma que o ser humano acumula conhecimento com
base no previamente adquirido.”

Vantagens das metodologias orientadas aos objectos:


 Poder tratar domínios de problemas mais complexos;
 Melhorar a interacção entre o analista e o especialista do problema;
 Aumentar a consistência interna dos resultados da análise;
 Representar explicitamente aspectos comuns a diversos conceitos;
 Construir especificações capazes de resistir à mudança;
 Reutilizar resultados da análise;
 Conceber uma representação consistente para a análise e desenho.
 Modelo de sistema mais realístico;
 Facilidade de interoperabilidade e de manutenção.
25

São apresentadas em seguida algumas das metodologias baseadas na orientação a objectos mais
significativas, quer pela sua utilização, quer pela relevância dos conceitos abordados.

Existem vários métodos na metodologia orientada ao objecto, a saber: método de Booch, OMT
(Object Modelling Technique), UML.

4.1.1.1. UML
UML é uma linguagem de modelagem, não uma metodologia. Assim, na construção de um
Software, a UML deve ser usada em conjunto com uma metodologia de Engenharia de Software
Orientada a Objectos.

4.1.1.1.1. Os objetivos da UML


 A modelagem de sistemas (não apenas de software) usando os conceitos da orientação
a objectos;
 Estabelecer uma união fazendo com que métodos conceituais sejam também
executáveis;
 Criar uma linguagem de modelagem usável tanto pelo homem quanto pela máquina.

4.1.1.1.2 Diagramas da UML


SILVA & VIDEIRA (2001), fundamenta que os diagramas são conceitos que traduzem a
possibilidade de agrupar elementos básicos e suas relações de uma forma lógica ou de uma
forma estrutural. O UML providencia os seguintes tipos de diagrama.
 Diagramas de casos de utilização, representam a visão do sistema na perspectiva do
seu utilizador.
 Diagrama de classes, permitem especificar a estrutura estática de um sistema segundo
a abordagem orientada por objectos.
 Diagrama de interação entre objectos, permitem especificar a dinâmica ou o
comportamento de um sistema segundo a abordagem orientada por objectos.
 Diagramas de sequência que ilustram interações entre objectos num
determinado período de tempo.
 Diagramas de colaboração, ilustram interações entre objectos com ênfase para
a representação das ligações entre objectos.
 Diagramas de transição de estados, descrevem as sequências de estados que
um objecto ou uma interação pode passar ao longo da sua existência em resposta
a estímulos recebidos, conjuntamente com as suas respostas e acções.
26

 Diagramas de actividades, são um caso particular dos diagramas de transição


de estado, no qual a maioria dos estados são substituídos pelos conceitos
correspondentes a acções e/ou actividades, e no qual as transições são
desencadeadas devido à conclusão de acções nos estados originais.
 Diagramas de componentes, da uma visão da disposição dos componentes físicos
(software e hardware) de um sistema.
 Diagramas de instalação, que dão uma visão da disposição dos componentes físicos
(software e hardware) de um sistema.

4.2.1. Engenharia de Software


Segundo SOMMERVILLE, a engenharia de software é uma disciplina de engenharia
relacionada a todos os aspectos de produção de software. Esta inclui todas as actividades que
vão desde um planeamento inicial do projecto até à instalação do sistema em produção, e
posterior suporte. À Engenharia de Software podem ser agrupadas em três grandes fases, tendo
em conta que o seu objectivo é o desenvolvimento e operação de um produto: concepção,
implementação e manutenção. (SILVA & VIDEIRA, 2001, p.50).

4.2.1.1. Fases de Desenvolvimento de Software


Processo é o conjunto de actividades, acções e tarefas realizadas de algum produto de trabalho.
A metodologia de processos identifica o número de actividades estruturais aplicáveis aos
projectos de software, independentemente do tamanho ou da sua complexidade. Nesta
perspectiva, uma fase é constituída por uma sequência de tarefas, e estas por sua vez são
formadas por actividades.

Para SILVA e VIDEIRA (2001) consideraram que um processo pode - se dividir em três
grandes fases, a saber: concepção, implementação e manutenção como mostra a figura a seguir.
27

Figura 3: Fases do desenvolvimento de um Software


Fonte: SILVA & VIDEIRA
Em seguida apresenta-se as fases de desenvolvimento de software de forma descritiva:

1. Concepção, cujo objectivo é identificar "o que é que o sistema deve fazer",
nomeadamente a informação a processar, as funcionalidades a implementar, as
restrições existentes, os critérios que determinam o sucesso e a aceitação; devem ainda
ser consideradas e avaliadas diferentes alternativas e efectuada a respectiva selecção.
Esta compreende ainda duas tarefas:

 Planeamento, correspondendo a uma identificação geral das necessidades,


identificação e selecção de alternativas e definição de plano do trabalho;

 Análise, que inclui a identificação detalhada das funcionalidades do sistema


(levantamento de Requisitos) e a respectiva descrição (especificação do sistema) de
modo a que os mesmos requisitos possam ser validados pelos utilizadores finais do
sistema.

Um requisito é uma especificação de uma determinada acção ou determinada condição que a


aplicação deverá satisfazer. Um requisito funcional descreve uma determinada acção (ou
função) que o sistema deverá suportar. Por outro lado, um requisito não funcional descreve
um aspecto (não funcional) que o sistema deverá satisfazer. Requisitos não funcionais têm a
ver com aspectos gerais da aplicação, tais como: desempenho, robustez, fiabilidade,
distribuição, segurança, integração com a Internet, abertura ou suporte.
28

2. Implementação, que o objectivo é identificar "o como fazer o sistema", e construí-lo


de facto; nomeadamente, serão definidas e construídas as estruturas de dados, os
programas, os módulos, as interfaces (internas e externas), os testes a realizar, no final
desta fase deverá ser disponibilizado o sistema de forma funcional. Compreende as
seguintes tarefas:

 Desenho, onde é realizada a definição detalhada da arquitectura global da solução


(módulos, tabelas, interface, máquinas, etc.);

 Desenvolvimento, tarefa na qual é realizada a programação dos diversos


componentes da aplicação;

 Testes (ou Integração), em que a aplicação no seu global é verificada com o


objectivo de obter a aceitação do utilizador;

 Instalação, tarefa onde são executadas as actividades relacionadas com a


disponibilização da aplicação para os seus utilizadores finais, e que normalmente é
designada por entrada do sistema em produção.

3. Manutenção, que inclui todas as alterações posteriores à aceitação do produto pelo


cliente final: correcção de erros, introdução de melhorias ou de novas funcionalidades.

4.3. Tecnologias e Ferramentas


Para o Desenvolvimento da aplicação foram usadas as seguintes ferramentas:
 Java Web – é uma linguagem de programação orientada a objectos. Pela sua
facilidade e precisão de fazer aplicações para internet, foi escolhida como
ferramenta de implantação deste projecto;
 ID eclipse – é uma plataforma de desenvolvimento de software livre extensível,
baseado em Java.
 PostgreSQL - software usado como Sistema de gestão de Base de Dados (SGDB).
Este permite armazenar dados de forma segura e ordenada para facilitar na procura
e recuperação de dados de forma eficiente.
 JasperStudio – é uma ferramenta responsável em criação de relatórios.
 Hibernate - software usado em java para transformar classes em tabelas na base de
dados;
29

 Java Server Faces (JSF) – é uma tecnologia que nos permite criar aplicações Java
para Web utilizando componentes visuais pré-prontos, de forma que o
desenvolvedor não se preocupe com Javascript e HTML;
 Spring security – é uma tecnologia que vela na segurança da aplicação.

4.4. Descrição de Autores do Negocio

Actores do negócio são aquelas pessoas ou aplicações informática que têm uma acção sobre o
negócio e têm um retorno em valores. Enquanto trabalhadores do negócio não obtêm valores
como resultados.

Actor Justificação

Director distrital Responsável pelo cadastro de escola, cadastro de classe,


cadastro de calendário escolar, cadastro de funcionário, alocar
funcionário na escola e emissão relatórios de funcionário.

Director da escola Responsável pelo controlo geral da escola.

Director adjunto da escola Responsável pelo cadastro de aluno, em matricular alunos, em


alocar professor na turma, em gerar horário de professor e do
aluno.

Professor Responsável em lançar notas de alunos e gerar relatório.

Aluno Responsável em visualizar suas notas

Tabela 2: Autores do negócio proposto


Fonte: Autor

4.4.1. Requisitos funcionais (RF)


Os requisitos funcionais exprimem de forma precisa as acções da aplicação, sem considerar os
aspectos físicos envolvidos. Em geral eles são descritos através do modelo de diagrama de casos
de uso da aplicação como ilustra a figura a seguir. Também, os requisitos funcionais indicam o
comportamento de entrada e saída do sistema.
Desse modo, dos requisitos levantados a aplicação deve permitir:
 RF1: autenticar utilizador;
 RF2: cadastrar escola, classe, calendário escolar e funcionário;
 RF3: atribuir nível de acesso de funcionário e alocar na escola;
 RF4: cadastrar aluno;
 RF5: alocar aluno e professor na turma;
30

 RF6: lançar notas de alunos;

Também o sistema deve permitir através de relatórios:


 RF7: mostrar ficha de cadastro de funcionário e aluno;
 RF8: mostrar caderneta de professor;
 RF9: mostrar horário de alunos e do professor;
 RF10: mostrar lista de aluno da turma e do curso;
Segundo o diagrama de caso de uso ilustra como é abordado o processo de requisitos funcionais
onde os intervenientes do sistema interagem com o sistema.

Figura 4:Diagrama de caso de uso


Fonte: Autor

Para ilustrar melhor o relacionamento entre as tabelas do sistema proporcionou-se um diagrama


de Entidade Relacionamento (ER) como ilustra a figura a seguir.
31

Figura 5: Representação de diagrama das classes da aplicação


Fonte: Autor
Numa perspectiva de mostrar a interacção entre os objectos, o autor ilustra na figura a seguir
um diagrama de sequência objectos esses que são utilizador do sistema, o próprio sistema e a
impressora.

Figura 6:Diagrama de Sequencia.


Fonte: Autor
32

4.4.3.2. Requisitos não funcionais


Os requisitos não funcionais referem-se as propriedades ou qualidades desejáveis da aplicação,
usabilidade, velocidade, entre outros aspectos. Estes requisitos ditam ao cliente se o produto
cumpre com toda as características desejáveis do sistema, as propriedades não funcionais, como
se é agradável durante o uso do sistema. Para esta aplicação, desejou-se:
Aparência ou interface externa

 Muito legível;
 Objectiva e de fácil manejo;
 Autoritário, para que os utilizadores se sintam confiados;
 Interactivo.

Usabilidade

 Mostrar mensagens de suporte a utilização.


 Acessível para pessoas sem formação para o uso.
 Interface do utilizador estável.

Rendimento
 Dar respostas rápidas sobre as operações do utilizador.
Suporte
 Fácil de manter.

Portabilidade
 Ser portável, ou seja, ter a possibilidade de trabalhar em várias plataformas.
Segurança
 A aplicação tem que garantir que toda informação manipulada seja protegida;
 A aplicação tem que garantir que ninguém que não seja atribuído o seu nível de acesso
use as funções do sistema;
 A aplicação tem que garantir que o director distrital seja responsável pela atribuição do
nível de acesso;
 A aplicação tem que garantir que dentre os objectos de negócio cada um tenha as suas
permissões de manuseamento.
 A aplicação tem que verificar a consistência da informação manipulada.
 Haja disponibilidade segura da informação aos utilizadores.
33

Confiabilidade
 Protecção contra falhas.
 Indicação de falhas.
 Permitir a inserção de dados confiáveis e tratamento adequado das execuções.

Software Restrições no desenho e na implementação

 Uso de linguagem java;


 Uso de eclipe como Framwork;
 Uso de bootstrap como template;
 Usar servidor de aplicação Apache, base de dados PostgreSQL e Frameworks.
34

CAPITULO V - ANÁLISE E INTERPRETAÇÃO DOS RESULTADOS

Nesta fase, faz-se uma breve apresentação sobre como foi realizada a pesquisa e recolha de
dados, fazendo-se a descrição das ideias do questionário submetido aos gestores e alunos das
escolas secundárias da cidade de Nampula.

5.1. UNIVERSO
De acordo com RICHARDSON (2016), Universo ou População é o “conjunto de elementos
que possuem determinadas características”. Usualmente, fala-se de população ao se referir a
todos os habitantes de um determinado lugar.
Deste modo o universo da população da presente pesquisa envolveu gestores e alunos da Escola
Secundária de Nampula e Escola Secundária de Napipine da cidade de Nampula. É de salientar
que previa se um universo de 40 gestores e alunos.

5.2. Amostra
Segundo MARCONI & LAKATOS (2009), o universo da pesquisa, é definido como o conjunto
de indivíduos que partilham de, pelo menos, uma característica comum.
A amostra foi baseada nos gestores e alunos das ESs de Nampula e Napipne.
Depois de ser feita a recolha de dados, passou para análise e interpretação dos mesmos, de modo
a obter uma resposta ao trabalho de investigação. Obteve-se uma amostra de 35 participantes
entre funcionários, docentes e alunos como forma de ter uma ideia comum não se optou em
distinguir os participantes por opção pessoal. Dos 35 participantes, 20 participantes são do sexo
masculinos, correspondente à 57.1% e 15 participantes do sexo femininos, correspondente à
42.9%.
O questionário dirigido aos participantes foi criado de acordo com os objectivos da
investigação.
As questões contidas no questionário foram criadas para nos ajudar a ter uma ideia geral da
relação entre os gestores e alunos com a tecnologia de informação, se os mesmos têm noção ou
domínio de uso do computador para exercer essas actividades.
Para o tratamento dos dados colhidos, utilizou-se o Software estatístico SPSS (Statistical
Package for Social Sciences 25). Os dados serão representados graficamente de modo a espelhar
melhor o resultado da participação dos gestores e alunos nas diferentes questões colocadas.

Questão 1: Aplicação informática é um tipo de programa que permite que o utilizador realize
um ou vários tipos de trabalhos.
35

Quanto a questão referente a aplicações Web, 62,86% concordaram sobre aplicações Web,
8,57% não concordaram, 25,71% concordaram por completo e 2,86% de participantes ficaram
com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.

De acordo com o gráfico acima, pode – se verificar que 25,71% concordam plenamente e na
mesma dispersão 62,86% concordam sobre aplicações informáticas. Deste modo, pode-se dizer
que um universo de 88,57% tem conhecimento de necessidade das aplacações informáticas.
Contudo 11,43% não concordam, sendo assim a percentagem é muito ínfima em relação dos
que concordam.
Assim podemos inferir que aplicação informática através do gráfico acima, é um assunto que
merece grande atenção ou a tem em conta nas escolas secundárias da cidade de Nampula.

Questão 2: A função de uma aplicação informática Web é de melhorar os processos de


organização e permitir que as informações alcancem o seu destino com maior rapidez.

Quanto a questão referente a função de aplicações Web, 57,14% concordaram, 8,57% não
concordaram, 28,57% concordaram por completo, 2,86% não concordaram por completo e
2,86% ficaram com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
36

Segundo o gráfico acima, pode – se notar que 57,14% e 28,57% concordam sobre a função de
aplicação informática. Porém, pode-se dizer que num universo de 85,71% tem conhecimento
sobre esta questão. Deste modo 14,29% não concordam, sendo assim a percentagem é muito
inferior em relação dos que concordam.
Assim podemos concluir que esta questão merece grande atenção nas escolas secundárias da
cidade de Nampula.

Questão 3: Desenvolver uma aplicação informática web de gestão escolar pode trazer eficiência
e eficácia no exercício das actividades, ainda rapidez e segurança no que diz respeito ao
manuseamento e processamento de dados.
Quanto a questão referente a benefício de desenvolver aplicação Web, 51,43% concordaram,
20% não concordaram, 22,86% concordaram por completo e 5,71% participantes ficaram com
a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.

Analisando o gráfico acima, pode – se verificar que 22,86% concordam plenamente e na mesma
vertente, 51,43% concordam sobre o benefício de desenvolver aplicações informáticas. Deste
modo, pode-se dizer que um universo de 74,29% tem conhecimento do benefício de
37

desenvolver aplicações informáticas. No entanto 25,71% não concordam, sendo assim a


percentagem é inferior em relação dos que concordam.
Assim podemos deduzir que o benefício de desenvolver aplicações informáticas nas escolas
secundárias da cidade de Nampula é de extrema importância.

Questão 4: O sistema de gestão escolar actualmente usado nas escolas secundárias é um sistema
em que o professor e o aluno não têm o seu acesso.

Quanto a questão referente a falta de aplicação Web, 45,71% concordaram com a questão, 20%
não concordaram, 17,14% concordaram por completo, 2,86% não concordaram por completo e
14,29% participantes ficaram com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.

Observando o gráfico acima, pode – se notar que 46,71% e 17,14% concordam sobre a falta de
aplicação Web. Todavia, pode-se dizer que no universo de 63,85% tem conhecimento sobre
esta questão. Deste modo 36,15% não concordam, sendo assim a percentagem é inferior em
relação dos que concordam.
Assim podemos concluir que estes participantes carecem de uma aplicação informática que
pode minimizar o tempo de realização das tarefas de gestão académica.
Questão 5: Os gestores das escolas tem enfrentado grandes problemas na criação dos horários
dos alunos e dos professores, pós esta actividade é feita manualmente.

Quanto a questão referente a demora de alocar professores nas turmas devidos a complexidade
do problema, 42,86% concordaram com a questão, 20% não concordaram, 17,14%
concordaram por completo, 8,57% não concordam por completo e 11,43% participantes ficaram
com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
38

De acordo com o gráfico acima, pode – se verificar que 17,14% concordam plenamente e na
mesma dispersão 42,86% concordam sobre a demora de alocar professores nas turmas devidos
a complexidade do problema. Deste modo, pode-se dizer que um universo de 60% tem
conhecimento de necessidade das aplacações informáticas. Contudo 40% não concordam,
sendo assim a percentagem é ínfima em relação dos que concordam.
Podemos concluir que a demora de alocar professores nas turmas devidos a complexidade do
problema é um assunto que merece grande atenção nas escolas secundárias da cidade de
Nampula.

Questão 6: A transferência dos alunos obedece muitos processos burocráticos, o expediente


leva muito tempo para sua tramitação. Usando uma aplicação de informática minimiza o tempo
de tomada de decisão por parte de usuários.

Quanto a questão referente a demora na tomada de decisão, 34,29% concordaram com a


questão, 22,85% não concordam, 28,57% concordam por completo, 11,43% não concordam
por completo e 2,86% participantes tem incerteza da questão, significando que desconhece a
questão, como o gráfico ilustra a seguir.
39

Observando o gráfico acima, pode – se verificar que 28,57% concordam plenamente e na


mesma vertente 34,29% concordam sobre a demora na tomada de decisão. Deste modo, pode-
se dizer que no universo de 62,86% tem conhecimento de necessidade das aplacações
informáticas. Contudo 37,14% não concordam, sendo assim a percentagem é inferior em
relação dos que concordam.
Deste modo, podemos concluir que a demora na tomada de decisão é um assunto que merece
grande atenção nas escolas secundárias da cidade de Nampula.

2.6.3. Nível de Satisfação dos Intervenientes do Processo


Tendo em conta a insatisfação do processo vigente, é de dizer que, segundo os gestores e alunos
questionados, dizem que entre eles existe uma vontade elevada em querer ver o sistema a fluir
em torno da instituição na esperança de poderem caminhar aos passos bem altos, sobre a
problemática da gestão académica, também afirmaram que a iniciativa é boa.
40

CAPITULO – VI: DESCRIÇÃO DA APLICAÇÃO

Neste capítulo apresentamos as características informáticas da aplicação, onde faremos uma


descrição da navegabilidade e a interacção com utilizador. Apresentaremos também as
interfaces do utilizador descrevendo as suas respectivas funcionalidades.

5.1. Tela de entrada, Login

É a partir desta tela que o usuário tem acesso aos recursos do sistema. Para aceder ao sistema é
necessário que o usuário esteja cadastrado. Cada usuário depois de ser cadastrado é impresso
um arquivo em formato pdf dando orientação para o cesso da aplicação.

Após a cessar aplicação (SIGE), o usuário visualizará a tela de login, onde deve digitar seu
usuário e sua senha, conforme a figura abaixo.

Figura 7:Representação da tela de login

Fonte: Autor
41

5.1.1. Tela de Recuperar Senha

Após usuário clicar em esqueci senha o sistema abre um formulário que tem um campo para
inserir o correio electrónico e depois clicar em Enviar Pedido, como mostra a imagem abaixo.
Pre- requisito o email inserido deve ser um email cadastrado no SIGE.

Figura 8:Representação de tela de recuperar senha


Fonte: Autor

Após o usuário clicar em Enviar Pedido, o sistema emite uma mensagem dizendo que foi
enviado uma mensagem para este e-mail que irá informar como pode recuperar a senha, como
a figura a seguir apresenta.
42

Figura 9:Representação de tela de confirmação de dados de recuperar senha


Fonte: Autor

O sistema envia um e-mail para o email do usuário com um link de alteração de senha. A figura
a seguir é apresentada a instrução de recuperação de senha no email do usuário.

.
.

Figura 10:Representação de mensagem enviado no email do usuário


Fonte: Autor

Depois de clicar uns dos links da imagem acima o sistema abre uma pagina para altear sua
senha como a figura a seguir mostra.
43

Figura 11:Representação de tela de alterar senha


Fonte: Autor

5.2. Tela Principal

Após digitar o usuário e a senha, e clicar no botão Autenticar. O usuário então terá acesso a tela
que mostra, no menu superior, a lista de Hiperligações e funcionalidades disponíveis para seu
acesso, conforme o seu perfil. O lado esquerdo mostra os dados pessoais do usuário ligado.

Figura 12:Representação de menu Escola


Fonte: Autor

5.2.1. Tela cadastro de Escola


44

É a tela onde se cadastram as escolas da instituição

Figura 13:Cadastro de escola.


Fonte: Autor

5.2.2. Tela de cadastro de Funcionário


É a tela responsável pélo cadastro de funcionário

Figura 14:Tela de cadastro de funcionário.

Fonte: Autor

5.2.2.1. Tela de alocação do Funcionário na escola


É a tela responsável por alocar funcionário na escola com o seu cargo.
45

Figura 15: Alocar Funcionário na escola


Fonte: Autor

5.2.2.2. Relatório de ficha de cadastro de funcionário


É impresso um relatório de ficha de cadastro de funcionário, como a figura mostra a seguir.

Figura 16:Relatório de ficha de cadastro de funcionário

Fonte: Autor

5.3. Tela inicial do professor


46

A figura a seguir mostra a tela iniciar do professor, basta o funcionário no acto de cadastro ser
atribuído o cargo de professor, após inserir o usuário e senha, e depois autenticar na página de
login o sistema mostra a tela abaixo.

Figura 17: Representação de Tela inicial do professor


Fonte: Autor

5.3.1 Tela lançar notas de alunos


Para lançar notas dos alunos é preciso a cessar o menu Notas e seleccionar o menu Lançar notas,
o sistema abre uma página que contem lista de turmas vinculadas por director adjunto ou
director da escola, seleccione uma turma e o sistema lista todos os alunos da turma seleccionada
com campo para lançar notas, como a figura ilustra a seguir.

Figura 18: Tela lançar notas de alunos


Fonte: Autor

5.3.2. Relatório de caderneta de controlo de avaliações


47

Depois de lançar a notas no sistema, para imprimir a caderneta de controlo de avaliações é


necessário seguir o menu Notas > Emitir minhas cadernetas, o sistema lista turmas do professor
e no lado direito tem uma imagem de impressora e clique nessa imagem o sistema gera uma
arquivo no formato pdf, como mostra a figura a seguir.

Figura 19: Relatório de caderneta de controlo de avaliações


Fonte: Autor
48

Conclusão & Sugestão


O presente trabalho intitulado “Desenvolvimento de uma aplicação informática Web para
gestão das escolas secundárias da cidade de Nampula ” que possibilitou a concepção de uma
aplicação que pode melhorar o processo de gestão académica nas escolas secundarias da cidade
de Nampula. Além disso, permitiu uma pesquisa de campo para inteirar do funcionamento
destas escolas secundárias, o que ajudou a obter dados mais consistentes sobre as etapas desses
processos. Foram aplicadas metodologias de design science research para investigação desta
pesquisa e de desenvolvimento do software propostas pela Engenharia de Software, que
culminou com a sua concepção e aprimoramento no grau de conhecimento em informática.
Após testes do seu funcionamento, conclui-se que esta responde as dificuldades enfrentadas
durante o processo de colecta de pareceres no que diz respeito ao tempo necessário para a
recolha dos mesmos, que reduz drasticamente. Com isso, dizer que os objectivos foram
realmente alcançados, onde a implementação da aplicação vem cimentar as hipóteses
levantadas no início da pesquisa.

O trabalho permitiu de seguintes hipóteses: através de identificação clara e objectivos dos


requisitos funcionais da aplicação informática e sua posterior aplicação prática. Esta hipótese
considera – se valida uma vez que ficou provada no capítulo quatro a partir do momento em
que foi desenvolvida.
A hipótese: mediante a elaboração e aplicações dos modelos ou diagramas na lógia cliente –
organização ou organização – cliente, é considerada valida no momento em que ficou provada
no capítulo quatro.

O desenvolvimento de uma aplicação informática Web para gestão das escolas secundárias da
cidade de Nampula precisa aumentar a qualidade de ensino bem como na satisfação dos utentes
por verem seus processos rapidamente resolvidos. A sua implementação, traz as seguintes
soluções: minimizar o tempo para a realização das actividades de gestão académica, vincular
turmas com seus respetivos professores, lancar notas dos alunos via plataforma web e os alunos
visualizar os seus resultados através da plataforma;

Esta aplicação foi desenvolvida para responder uma dificuldade identificada, mas não é dado
por terminado. Isto faz com que se abram mais espaços para pesquisa e melhorias (mais
funcionalidades) que visam melhorar a gestão académica das escolas secundárias da cidade de
Nampula.
49

Sugestões
 Capacitação e treinamento dos utilizadores da aplicação;
 Confidencialidade por parte dos utilizadores da aplicação;
 É necessário alterar a senha depois de ser cadastrado.
50

Referência Bibliográfica

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i

Apêndice

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