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Universidade Pedagógica
Nampula
2018
i
Universidade Pedagógica
Nampula
2018
ii
Índice
Lista de tabelas .......................................................................................................................... iv
Lista de abreviaturas ................................................................................................................... v
DECLARAÇÃO ........................................................................................................................ vi
DEDICATÓRIA ....................................................................................................................... vii
Resumo ...................................................................................................................................... ix
Abstract ....................................................................................................................................... x
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO ................................................................................................ 8
1.2.Tema ................................................................................................................................. 9
1.2.1. Delimitação do Tema.................................................................................................... 9
1.2.2. Relevância do tema ....................................................................................................... 9
1.3. Problema .......................................................................................................................... 9
1.4. Motivação ...................................................................................................................... 10
1.5.Objectivos do trabalho .................................................................................................... 10
1.6. Hipóteses ....................................................................................................................... 11
CAPÍTULO II – REVISÃO DA LITERATURA .................................................................... 13
2.1. Escola ............................................................................................................................ 13
2.2. Aplicação informática.................................................................................................... 13
2.3. Aplicação Web .............................................................................................................. 14
2.4. Linguagem Java ............................................................................................................. 15
2.5 Framework ...................................................................................................................... 15
CAPITULO III - METODOLOGIA DE TRABALHO ........................................................... 20
3.1. Descrição do Design Science Research (DSR) ............................................................. 20
3.1.1. Identificação do problema e motivação .................................................................. 21
3.1.2. Definição dos objectivos para a solução................................................................. 22
3.1.4. Comunicação .......................................................................................................... 23
CAPITULO – IV: DESENVOLVIMENTO DA APLICAÇÃO .............................................. 24
5.1.1. Tela de Recuperar Senha ................................................................................................ 41
5.2. Tela Principal ..................................................................................................................... 43
Referência Bibliográfica ........................................................................................................... 50
iii
Lista de figuras
Figura 1: Fluxo de uma requisição sob ponto de vista do Spring MVC .................................. 16
Figura 2: Representação do Modelo de processos da metodologia DSR adaptado.................. 21
Figura 3: Fases do desenvolvimento de um Software .............................................................. 27
Figura 4:Diagrama de caso de uso ............................................................................................ 30
Figura 5: Representação de diagrama das classes da aplicação ............................................... 31
Figura 6:Diagrama de Sequencia. ............................................................................................. 31
Figura 7:Representação da tela de login ................................................................................... 40
Figura 8:Representação de tela de recuperar senha .................................................................. 41
Figura 9:Representação de tela de confirmação de dados de recuperar senha ......................... 42
Figura 10:Representação de mensagem enviado no email do usuário ..................................... 42
Figura 11:Representação de tela de alterar senha ..................................................................... 43
Figura 12:Representação de menu Escola ................................................................................ 43
Figura 13:Cadastro de escola. ................................................................................................... 44
Figura 14:Tela de cadastro de funcionário. .............................................................................. 44
Figura 15: Alocar Funcionário na escola .................................................................................. 45
Figura 16:Relatório de ficha de cadastro de funcionário .......................................................... 45
Figura 17: Representação de Tela inicial do professor............................................................. 46
Figura 18: Tela lançar notas de alunos ..................................................................................... 46
Figura 19: Relatório de caderneta de controlo de avaliações ................................................... 47
iv
Lista de tabelas
Tabela 1: Categorias das aplicações Web................................................................................. 15
Tabela 2: Autores do negócio proposto .................................................................................... 29
v
Lista de abreviaturas
API – Application Programming Interface
HTML –Hyper Text Markup Language
IDE – Integrated Development Environment
JDBC – Conector Java para Base de Dados
JSF – Java Server faces
JSP – Java Server Page
MER – Modelo entidade relacionamento
MVC – Modelo, controlo e visão
RAD – Desenvolvimento rápido de aplicações
SGBD – Sistema gerenciador de base de dados
SI – Sistemas de Informação
MDS - Metodologia de desenvolvimento de Software
SIBC – sistemas de informação baseado em computador
SIGE – Sistema de gestão escolar
SQL – Linguagem de Consulta Estruturada
SQL – Structured Query Language
TIC’s – Tecnologia de Informação e comunicações
UML – Linguagem unificada de modelação
XHTML – eXtensible Hyper Text Markup Language
XML – eXtensible Markup Language
XP – Programação extrema
vi
DECLARAÇÃO
Declaro que esta monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do
meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as obras consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para
obtenção de qualquer grau académico.
_________________________________________
DEDICATÓRIA
A minha família, em particular minha mãe, meu pai Bartolomeu Jolocholo que sempre
incentivou e reuniu condições para formação académica e intelectual dos seus filhos. Também
dedico aos meus irmãos Gildo Bartolomeu Jolocholo, Ramina Bartolomeu Jolocholo, Sandra
Bartolomeu Jolocholo que me tem dado muito amor, confiança e respeito isto que torna fruto
da minha felicidade e empenho na vida académica e profissional.
viii
AGRADECIMENTO
Agradeço o cuidado constante de Deus, meu criador. Sei que tudo foi feito por Ti; e sem Ti,
nada do que foi feito se fez.
Aos professores, alunos e funcionários da Escola Superior Técnica, pelas contribuições para a
elaboração do presente trabalho. Aos meus pais, irmãos, colegas da faculdade, amigos e meu
pastor.
ix
Resumo
O presente trabalho orientado pelo tema desenvolvimento de uma aplicação informática web
para gestão das escolas secundárias da cidade de Nampula, tem como objectivo desenvolver
uma aplicação baseada na web para gestão académica. Por devido razões de ordem
organizacional dos processos académicos nas escolas secundárias da cidade de Nampula, o
presente estudo partiu na análise de situação actual das escolas secundárias na metodologia
design science research com vista a definir corpo o desenvolvimento de uma aplicação Web
que responda as situações de acompanhamento dos alunos e processos de ensino. Teve
necessidade as metodologias recomendadas na engenharia de software, praticamente onde faz
– se enquadramento do estudo desta natureza. Durante a elaboração da aplicação recorreu-se
também a técnica de recolha de dados, o inquérito por questionário, tendo obtido recomendação
de melhorias da aplicação para corresponder a situação previamente pretendida (gestão
académica das escolas secundarias da cidade de Nampula). Sugere a implementação da
aplicação com vista a verificação de possíveis falhas para posterior correcção.
Abstract
The present work oriented by the theme development of a web computing application for
management of secondary schools in the city of Nampula, aims to develop a web-based
application for academic management. Due to organizational reasons for secondary education
in the city of Nampula, the present study started with the analysis of the current situation of
secondary schools in the methodology of design science research in order to define the
development of a Web application that responds to situations of monitoring of students and
teaching processes. It was necessary the recommended methodologies in software engineering,
practically where it is the framework of the study of this nature. During the elaboration of the
application, the data collection technique, the questionnaire survey, was also used, and
recommendations for improvement of the application were made to match the previously
desired situation (academic management of secondary schools in the city of Nampula).
Suggests the implementation of the application in order to verify possible flaws for later
correction.
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO
Este trabalho com tema desenvolvimento de uma aplicação informática web de gestão
académica para as escolas secundárias da cidade de Nampula visa agilizar e facilitar a gestão
dos processos educacionais nestas escolas. Actualmente tem – se verificado que as instituições
privadas como públicas estão ser obrigados a imigrarem os seus modelos de negócios optando
por via de digitalização ou informação digital para a satisfação dos clientes de forma eficaz e
eficiente, é crítica as organizações prevalecer os seus negócios nos sistemas de gestão de
informação manual e é nesse razão que as instituições vêem-se forçadas a continuar a procurar
mais e melhores formas de satisfazer os seus clientes e honrar com os seus compromissos. Esses
compromissos que podem ser facilitados com a utilização de recursos oferecidos pelas
Tecnologias de Informação.
Tomando em conta que as escolas secundárias da cidade de Nampula, são instituições integrada
no contexto de globalização vem manuseando, sentindo a necessidade de propor uma aplicação
informática adequada as suas necessidades, de forma a melhorar a gestão das actividades que a
grosso modo são desempenhadas manualmente e algumas vezes pela ferramenta Microsoft
Excel.
O desenvolvimento de uma aplicação informática web para gestão das escolas secundárias da
cidade de Nampula traz eficiência e eficácia no exercício das actividades, também rapidez e
segurança no que diz respeito ao manuseamento e processamento de dados. Pois, uma das
vantagens da difusão das Tecnologias de Informação (TI) é contribuir para a simplificação de
processos administrativos e redução de custos que lhes estão associados. Entretanto, o
armazenamento de informação numa base de dados, torna-a segura, flexível e de fácil
manipulação (busca, inserção, modificação e eliminação) sem desperdício de nenhum material
adicional.
9
1.2. Tema
De acordo com LAKATOS e MARCONI (2009), é o assunto que se deseja provar ou
desenvolver.
Desse modo, representa nosso tema de estudo o:
Desenvolvimento de uma aplicação informática Web para gestão das escolas
secundárias da cidade de Nampula.
1.3. Problema
Actualmente a informática é uma base fundamental no processo de melhoria de gestão de
informação, a sua evolução permite que as informações alcancem o seu destino com maior
rapidez. A implantação de uma aplicação informatizada é um factor preponderante na melhoria
de vários aspectos dentro de uma organização. Uma informatização, por mais elementar que
seja, pode ser considerada que tem eficácia quando ela melhora os processos da entidade em
relação à situação anterior ao empregar a informática, independentemente do grau de
automação obtido.
O controlo de informação manual, exigem muito espaço físico para o armazenamento de
informação, quando haver incêndio toda a informação que está na instituição perde – se,
portanto, na realização das actividades dentro da organização têm – se verificado o uso enorme
do tempo.
As escolas secundárias da cidade de Nampula, usam um sistema em que após o professor
avaliar as suas turmas, este deve calcular a média de cada aluno em seguida entrega a caderneta
ao director da turma ou adjunto da escola para lançar a média do aluno por disciplina no sistema.
10
Porém, estas escolas enfrentam enormes dificuldades por parte dos seus gestores, sendo que
para os pedagógicos perdem imenso tempo na criação de horários dos professores. Os alunos
não têm a possibilidade de visualizar os seus resultados (Notas) no sistema, horário de turma.
A semelhança dos professores não tem espaço no sistema para gerir as suas turmas, os horários
e lançar notas. A questão motivadora levantada por autor foi:
“Em que medida o desenvolvimento de uma aplicação informática Web pode facilitar
o processo de gestão organizacional nas escolas secundárias da cidade de Nampula?”
1.4. Motivação
Reconhecendo o conflito encontrado nas escolas secundarias da cidade de Nampula, de
distribuir turmas e horários de cada professor considerando que este deve estar numa turma em
tempo determinado, ainda em cada final do trimestre se preocupa em calcular as médias dos
alunos e depois entrega a caderneta ao director da turma para lançar a média de cada aluno por
disciplina no sistema, preenchimento de pautas manualmente, os alunos visualizam os
resultados na vitrina. Por este motivo o processo torna muito demorado para se concluir levando
tempo e tempo. Criando uma plataforma que pode minimizar o tempo de realização destas
tarefas, é um dos itens que o autor está a desenvolver.
A nível pessoal, este trabalho ajuda a incrementar a experiência na realização de soluções na
área de desenvolvimento de software, área na qual o autor desenvolveu um gosto especial. Outra
fonte de motivação pessoal para este trabalho é o facto de a aplicação ser destinada a uso
concreto nas escolas secundárias onde o autor está destinado para formar os outros, que
contribui para a melhoria dos processos educacionais.
Modelar a base de dados que representa o repositório de armazenamento dos dados para
a execução do processo de controlo de aplicação informática de gestão académica;
Elaborar uma interface Web onde serão manuseados os dados da aplicação;
1.6. Hipóteses
Para responder à questão de partida o autor levantou as seguintes hipóteses:
Através de identificação clara e objectivos dos requisitos funcionais da aplicação
informática e sua posterior aplicação prática;
Mediante a elaboração e aplicações dos modelos ou diagramas na lógia cliente –
organização ou organização - cliente.
GIL (2008), afirma que é uma abordagem qualitativa porque o ambiente natural é fonte directa
para colecta de dados, interpretação de fenómenos e atribuição de significados.
Para GIL (2008), fundamenta que é básica porque procura gerar novos conhecimentos, úteis
para o avanço da Ciência, sem aplicação prática prevista. Envolve verdades e interesses
universais.
Para Gil (2008), com base nos objetivos é pesqisa exploratória porque procura produzir
conhecimentos para aplicação prática dirigidos à solução de problemas específicos.
Para PEFFERS at all (2008), salienta que é Design Science Research porque para solução de
problemas começa com a Identificação do problema e motivação; definição dos objectivos para a
solução; concepção e desenvolvimento, demonstração; avaliação e comunicação.
12
2.1. Escola
Segundo CANÁRIO (2002), considera que para definir a escola é necessário analisar três eixos
distintos que a constituem: a forma escolar, a organização escolar e a instituição escolar.
Entende-se por forma escolar a dimensão pedagógica, a maneira como a educação escolar é
concebida, seus métodos, e conteúdos. Define que o saber pode ser transmitido, revelado e
acumulado. Esta forma confere a escola o monopólio educativo, desvalorizando outras formas
de saberes.
A organização da escola compreende as relações professor com a turma, pois a construção do
saber é organizada no colectivo. Define a organização específica do tempo, dos espaços e das
disciplinas. A forma organizacional da escola condiciona a acção e pode desestimular o
pensamento crítico. Tanto as formas, quanto à organização da escola, tornaram-se hegemónicas,
pois passaram por um processo de naturalização, dificultando e não legitimando novas
alternativas de ensinar.
Na tentativa de definir os fins da escolarização e com isso buscar as melhores formas de análise
da qualidade da escola, acredita – se que o melhor é levar em conta as condições intra e extra-
escolares, os aspectos culturais dos alunos e da instituição, os recursos disponíveis e os
resultados obtidos, sem descartar nenhum dos enfoques. Pois se de um lado, o objectivo
primordial da educação não pode ser, apenas, a transmissão de conhecimento em diferentes
áreas específicas, também, não pode ter seus conteúdos definidos pelo mercado, e muito menos
viver a margem deste.
Não pode, também, buscar resultados sem definir currículos significativos de acordo com o que
se espera da escola, mas pode se apropriar destes resultados para identificar critérios de maior
ou menor eficácia que ajudem a escola a ter qualidade.
Uns dos itens da qualidade de ensino da escola é recorrerem aplicação informática para facilitar
o panejamento, coordenação, descentralização, delegação de competência e controle.
2.2. Aplicação informática
Para LUCAS & CALDEIRA (2009), dizem que aplicação informática é um tipo de software que
tem conjunto de componentes relacionados entre si, actuando num determinado ambiente tendo
como finalidade alcançar objectivos comuns com a capacidade de autocontrolo. Uma aplicação
14
informática também pode ser entendida como a reunião de partes ligadas entre si, formando uma
estrutura complexa ou conjunto de meios, processo destinado a produção de um resultado.
As aplicações informáticas podem ser desenvolvidas para satisfazer as necessidades específicas
do utilizador. Exemplo: aplicação Web e aplicação desktop.
De uma forma geral, as aplicações web podem ser entendidas como um híbrido de hipermédia
e sistemas de informação, onde como hipermédia a informação é acedida de forma exploratória
através de interfaces direccionadas e nos sistemas de informação, o tamanho e volatilidade da
informação e a distribuição das aplicações requerem soluções de arquitectura consolidadas
baseadas em tecnologias como a gestão de base de dados e a arquitectura cliente-servidor.
As aplicações web têm várias características, das quais podem-se citar as principais: evolução
contínua, pressão de tempo, impulsionadas pelo conteúdo, utilizadoras remotas e
diversificados, concentradas em redes (internet, intranet), sensíveis ao conteúdo, seguranças e
estética.
As aplicações web, para SOUZA (2005), podem ser apresentadas em sete categorias, a saber:
informativo, interactivo, transaccional, workflow4, ambiente de trabalho corporativo, comunidades
On-line e Portais web. Como mostra a tabela abaixo, embora uma determinada aplicação possa
pertencer a mais de uma categoria.
1
Significa navegador;
2
Uma estrutura de aplicação distribuída que distribui tarefas e cargas entre os fornecedores de um recurso ou
serviço;
3
Ligações
4
Fluxo de trabalho;
15
Categoria Exemplos
2.5 Framework
Segundo LAZARIN & ORTONCELLI (2009), Framework14 é uma arquitectura desenvolvida
com o objectivo de atingir a máxima reutilização, representada como um conjunto de classes
abstractas e concretas, com grande potencial de especialização. Ela implica, basicamente, em
explorar o potencial de reutilização de partes de software já desenvolvidas ou desenvolver
novos componentes de software com vista a sua reutilização no futuro.
16
A ideia básica para construção de um framework é não desenvolver uma solução para uma
aplicação específica, mas sim capturar o comportamento geral de um domínio de aplicação e
montar uma estrutura de controlo capaz de representa-lo. O desenvolvimento de um software
para uma implementação específica consiste em instanciar o referido framework, através da
especialização de seus componentes. Exemplos de alguns frameworks existente: eclipse,
postgreSQL, astah community, Xhtml, jasperStudio, spring mvc, spring security, Apache
tomcat, Hibernate e bootstrap.
2.5.1. Eclipse
Para ANISZCZYK & GALLARDO (2012), é uma plataforma de desenvolvimento de software
livre extensível, baseada em Java. Por si só, é simplesmente uma estrutura e um conjunto de
serviços para desenvolvimento de aplicativos de componentes de plug-in. Felizmente, o Eclipse
vem com um conjunto padrão de plug-ins, incluindo as amplamente conhecidas ferramentas de
desenvolvimento Java.
Ibid, MVC é acrónimo de Model, View e Controller, e é bom entender o papel de cada um deles
dentro do sistema. Esse entendimento vai ajudar a trabalhar com Spring MVC de forma a
construir aplicações mais organizadas e de fácil manutenção.
Segundo BORGES, at all (2014), sustenta que entre as várias questões relacionadas à qualidade
das aplicações, uma das principais preocupações está na garantia da segurança. Uma aplicação
precisa proteger das pessoas mal-intencionadas os dados e informações armazenados.
Spring Security é um projecto específico, que busca resolver o problema lidando com dois
elementos básicos de segurança, a autenticação e a autorização.
2.5.4. Hibernate
Hibernate é para LAZARIN & ORTONCELLI (2009), um Framework open source de
mapeamento objeto/relacional desenvolvido em Java, ou seja, ele transforma objetos definidos
pelo desenvolvedor em dados tabulares de uma base de dados, portanto com ele o programador
se livra de escrever uma grande quantidade de código de acesso ao banco de dados e de SQL.
2.5.5.1. PostgreSQL
18
2.5.7. PrimeFaces
Para ANDRADE, (2013), primeFaces é uma suíte de componentes de código fonte aberto para
Java Server Faces (JSF) com um conjunto de mais de cem componentes JSF para o
desenvolvimento de interfaces ricas.
2.5.8. JasperStudio
JaspersoftStudio é baseado no eclipse de desenho de relatórios para JasperReports e servidor
JasperReports. É um código aberto, ou seja, uso livre. Com ele pode – se fazer modelos
sofisticados que contem, gráficos, imagens, sub-relatórios entre outros. JaspersoftStudio
permite ter acesso completo da base de dados (JDBC), JavaBeans, XML, Hibernete, CSV e
outras fontes. Os relatórios em jaspersoftStudio podem ser publicados em diferentes formatos
como: PDF, RTF, XML, XLS, CSV, HTML e mais.
2.5.10 Xhtml
Segundo FREDERICK & LAL (2011), o XHTML é uma reformulação da linguagem de
marcação HTML, baseada em XML. Combina as tags de marcação HTML com regras da XML.
Este processo de padronização tem em vista a exibição de páginas Web em diversos
dispositivos, móveis ou não. A intenção principal da linguagem é melhorar a acessibilidade. O
19
XHTML é o HTML formatado com o XML. Usa um conjunto completo de tags do HTML e
segue as exigências rigorosas de sintaxe do XML. O XHTML é muito usado na Web do
desktop.
2.5.11. Bootstrap
O Bootstrap, foi criado para agilizar o desenvolvimento front-end. Proporcionando agilidade e
qualidade no desenvolvimento de interface. Esse Framework, oferece componentes de interface
pronto, onde o desenvolvedor não fica a perder tempo na criação de componentes de interfaces,
fazendo que o tempo de desenvolvimento da aplicação seja optimizado.
Para SILVA (2015) “O Bootstrap nada mais é do que CSS criado com LESS, um pré-
processador destinado a gerar folhas de estilos CSS capaz de oferecer muito mais flexibilidade
e poder as folhas de estilos convencionais, ou não processadas. Posteriormente foram criadas
funcionalidades que permitem usar não somente LESS, mas também SASS como processador
CSS para Bootstrap. LESS e SASS são capazes de oferecer uma vasta gama de funcionalidade,
tais como declaração CSS aninhadas, variáveis para valores de propriedades CSS, mixins
(espécie de classe capaz de ser reutilizada), operadores e funções para declarações de cores”.
20
Existem várias metodologias de investigação, algumas mais adequadas do que outras para
certas áreas. Uma metodologia representa o meio, o procedimento ou a técnica utilizada para
realizar um processo de forma lógica, ordenada e sistemática. No contexto de um projecto de
investigação, uma metodologia refere-se a uma abordagem organizada para a resolução de
problemas, que inclui: recolha de dados, formulação de uma hipótese ou proposição, teste de
hipótese ou levantamento de suporte empírico para a proposição, interpretação dos resultados;
e indicação das conclusões que podem posteriormente ser avaliadas de forma independente por
outros (Berndtsson et al., 2008).
Então, como existem várias metodologias de investigação, também existem várias abordagens
metodológicas que podem ser adoptadas nos projectos de investigação. A sua escolha efectua-
se com base na natureza do problema e no que se pretende realizar (Ibid, 2008). Algumas dessas
abordagens metodológicas são: estudo de caso, action-research, estudos Delphi, Design Science
Research (DSR), grounded theory, inquérito, entre outras. Aquela que se adequa para este
trabalho é a DSR, visto que se pretende desenvolver um artefacto 5 conceptual: requisitos de
uma aplicação. A metodologia de investigação (DSR) consegue criar e avaliar artefactos TI
com intenção de resolver problemas identificados nas organizações (PEFFERS at all, 2008). O
fundamento principal desta metodologia é que o conhecimento para a compreensão e resolução
de problemas advém da criação e aplicação de artefactos (novos ou versões melhoradas), de
constructos, modelos, métodos, instanciações, e também podem incluir inovações sociais ou
novas propriedades de recursos técnicos, sociais e/ou informativos.
5
Qualquer objecto manufacturado.
21
Assim, respeitando a metodologia DSR, são quatro (4) fases que se adequam para este trabalho,
a saber: identificação do problema e motivação, definição dos objectivos para a solução,
concepção e desenvolvimento e a comunicação. De seguida apresenta-se uma descrição dessas
fases com base em PEFFERS et al (2008):
O problema do nosso trabalho está referenciado no I capítulo onde consiste nos alunos e
gestores das escolas secundárias da cidade de Nampula, que perdem imenso tempo em
visualizar os resultados na vitrina, criar os horários dos professores e em calcular notas dos
alunos manualmente. A questão motivadora levantada por autor foi:
“Em que medida o desenvolvimento de uma aplicação informática web pode facilitar o
processo de gestão organizacional nas escolas secundárias da cidade de Nampula?”
22
3.1.2.3. Solução
3.1.4. Comunicação
Comunica-se aos outros investigadores e profissionais da área o problema e a sua importância,
o artefacto, a sua utilidade e novidade, o rigor da sua concepção e da sua eficácia (PEFFERS at
all, 2008).
Nesta fase baseia-se na apresentação da pesquisa como um todo, onde o autor faz abordagem
ao público ligado a gestão académica.
24
São apresentadas em seguida algumas das metodologias baseadas na orientação a objectos mais
significativas, quer pela sua utilização, quer pela relevância dos conceitos abordados.
Existem vários métodos na metodologia orientada ao objecto, a saber: método de Booch, OMT
(Object Modelling Technique), UML.
4.1.1.1. UML
UML é uma linguagem de modelagem, não uma metodologia. Assim, na construção de um
Software, a UML deve ser usada em conjunto com uma metodologia de Engenharia de Software
Orientada a Objectos.
Para SILVA e VIDEIRA (2001) consideraram que um processo pode - se dividir em três
grandes fases, a saber: concepção, implementação e manutenção como mostra a figura a seguir.
27
1. Concepção, cujo objectivo é identificar "o que é que o sistema deve fazer",
nomeadamente a informação a processar, as funcionalidades a implementar, as
restrições existentes, os critérios que determinam o sucesso e a aceitação; devem ainda
ser consideradas e avaliadas diferentes alternativas e efectuada a respectiva selecção.
Esta compreende ainda duas tarefas:
Java Server Faces (JSF) – é uma tecnologia que nos permite criar aplicações Java
para Web utilizando componentes visuais pré-prontos, de forma que o
desenvolvedor não se preocupe com Javascript e HTML;
Spring security – é uma tecnologia que vela na segurança da aplicação.
Actores do negócio são aquelas pessoas ou aplicações informática que têm uma acção sobre o
negócio e têm um retorno em valores. Enquanto trabalhadores do negócio não obtêm valores
como resultados.
Actor Justificação
Muito legível;
Objectiva e de fácil manejo;
Autoritário, para que os utilizadores se sintam confiados;
Interactivo.
Usabilidade
Rendimento
Dar respostas rápidas sobre as operações do utilizador.
Suporte
Fácil de manter.
Portabilidade
Ser portável, ou seja, ter a possibilidade de trabalhar em várias plataformas.
Segurança
A aplicação tem que garantir que toda informação manipulada seja protegida;
A aplicação tem que garantir que ninguém que não seja atribuído o seu nível de acesso
use as funções do sistema;
A aplicação tem que garantir que o director distrital seja responsável pela atribuição do
nível de acesso;
A aplicação tem que garantir que dentre os objectos de negócio cada um tenha as suas
permissões de manuseamento.
A aplicação tem que verificar a consistência da informação manipulada.
Haja disponibilidade segura da informação aos utilizadores.
33
Confiabilidade
Protecção contra falhas.
Indicação de falhas.
Permitir a inserção de dados confiáveis e tratamento adequado das execuções.
Nesta fase, faz-se uma breve apresentação sobre como foi realizada a pesquisa e recolha de
dados, fazendo-se a descrição das ideias do questionário submetido aos gestores e alunos das
escolas secundárias da cidade de Nampula.
5.1. UNIVERSO
De acordo com RICHARDSON (2016), Universo ou População é o “conjunto de elementos
que possuem determinadas características”. Usualmente, fala-se de população ao se referir a
todos os habitantes de um determinado lugar.
Deste modo o universo da população da presente pesquisa envolveu gestores e alunos da Escola
Secundária de Nampula e Escola Secundária de Napipine da cidade de Nampula. É de salientar
que previa se um universo de 40 gestores e alunos.
5.2. Amostra
Segundo MARCONI & LAKATOS (2009), o universo da pesquisa, é definido como o conjunto
de indivíduos que partilham de, pelo menos, uma característica comum.
A amostra foi baseada nos gestores e alunos das ESs de Nampula e Napipne.
Depois de ser feita a recolha de dados, passou para análise e interpretação dos mesmos, de modo
a obter uma resposta ao trabalho de investigação. Obteve-se uma amostra de 35 participantes
entre funcionários, docentes e alunos como forma de ter uma ideia comum não se optou em
distinguir os participantes por opção pessoal. Dos 35 participantes, 20 participantes são do sexo
masculinos, correspondente à 57.1% e 15 participantes do sexo femininos, correspondente à
42.9%.
O questionário dirigido aos participantes foi criado de acordo com os objectivos da
investigação.
As questões contidas no questionário foram criadas para nos ajudar a ter uma ideia geral da
relação entre os gestores e alunos com a tecnologia de informação, se os mesmos têm noção ou
domínio de uso do computador para exercer essas actividades.
Para o tratamento dos dados colhidos, utilizou-se o Software estatístico SPSS (Statistical
Package for Social Sciences 25). Os dados serão representados graficamente de modo a espelhar
melhor o resultado da participação dos gestores e alunos nas diferentes questões colocadas.
Questão 1: Aplicação informática é um tipo de programa que permite que o utilizador realize
um ou vários tipos de trabalhos.
35
Quanto a questão referente a aplicações Web, 62,86% concordaram sobre aplicações Web,
8,57% não concordaram, 25,71% concordaram por completo e 2,86% de participantes ficaram
com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
De acordo com o gráfico acima, pode – se verificar que 25,71% concordam plenamente e na
mesma dispersão 62,86% concordam sobre aplicações informáticas. Deste modo, pode-se dizer
que um universo de 88,57% tem conhecimento de necessidade das aplacações informáticas.
Contudo 11,43% não concordam, sendo assim a percentagem é muito ínfima em relação dos
que concordam.
Assim podemos inferir que aplicação informática através do gráfico acima, é um assunto que
merece grande atenção ou a tem em conta nas escolas secundárias da cidade de Nampula.
Quanto a questão referente a função de aplicações Web, 57,14% concordaram, 8,57% não
concordaram, 28,57% concordaram por completo, 2,86% não concordaram por completo e
2,86% ficaram com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
36
Segundo o gráfico acima, pode – se notar que 57,14% e 28,57% concordam sobre a função de
aplicação informática. Porém, pode-se dizer que num universo de 85,71% tem conhecimento
sobre esta questão. Deste modo 14,29% não concordam, sendo assim a percentagem é muito
inferior em relação dos que concordam.
Assim podemos concluir que esta questão merece grande atenção nas escolas secundárias da
cidade de Nampula.
Questão 3: Desenvolver uma aplicação informática web de gestão escolar pode trazer eficiência
e eficácia no exercício das actividades, ainda rapidez e segurança no que diz respeito ao
manuseamento e processamento de dados.
Quanto a questão referente a benefício de desenvolver aplicação Web, 51,43% concordaram,
20% não concordaram, 22,86% concordaram por completo e 5,71% participantes ficaram com
a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
Analisando o gráfico acima, pode – se verificar que 22,86% concordam plenamente e na mesma
vertente, 51,43% concordam sobre o benefício de desenvolver aplicações informáticas. Deste
modo, pode-se dizer que um universo de 74,29% tem conhecimento do benefício de
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Questão 4: O sistema de gestão escolar actualmente usado nas escolas secundárias é um sistema
em que o professor e o aluno não têm o seu acesso.
Quanto a questão referente a falta de aplicação Web, 45,71% concordaram com a questão, 20%
não concordaram, 17,14% concordaram por completo, 2,86% não concordaram por completo e
14,29% participantes ficaram com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
Observando o gráfico acima, pode – se notar que 46,71% e 17,14% concordam sobre a falta de
aplicação Web. Todavia, pode-se dizer que no universo de 63,85% tem conhecimento sobre
esta questão. Deste modo 36,15% não concordam, sendo assim a percentagem é inferior em
relação dos que concordam.
Assim podemos concluir que estes participantes carecem de uma aplicação informática que
pode minimizar o tempo de realização das tarefas de gestão académica.
Questão 5: Os gestores das escolas tem enfrentado grandes problemas na criação dos horários
dos alunos e dos professores, pós esta actividade é feita manualmente.
Quanto a questão referente a demora de alocar professores nas turmas devidos a complexidade
do problema, 42,86% concordaram com a questão, 20% não concordaram, 17,14%
concordaram por completo, 8,57% não concordam por completo e 11,43% participantes ficaram
com a opção talvez como o gráfico ilustra a seguir.
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De acordo com o gráfico acima, pode – se verificar que 17,14% concordam plenamente e na
mesma dispersão 42,86% concordam sobre a demora de alocar professores nas turmas devidos
a complexidade do problema. Deste modo, pode-se dizer que um universo de 60% tem
conhecimento de necessidade das aplacações informáticas. Contudo 40% não concordam,
sendo assim a percentagem é ínfima em relação dos que concordam.
Podemos concluir que a demora de alocar professores nas turmas devidos a complexidade do
problema é um assunto que merece grande atenção nas escolas secundárias da cidade de
Nampula.
É a partir desta tela que o usuário tem acesso aos recursos do sistema. Para aceder ao sistema é
necessário que o usuário esteja cadastrado. Cada usuário depois de ser cadastrado é impresso
um arquivo em formato pdf dando orientação para o cesso da aplicação.
Após a cessar aplicação (SIGE), o usuário visualizará a tela de login, onde deve digitar seu
usuário e sua senha, conforme a figura abaixo.
Fonte: Autor
41
Após usuário clicar em esqueci senha o sistema abre um formulário que tem um campo para
inserir o correio electrónico e depois clicar em Enviar Pedido, como mostra a imagem abaixo.
Pre- requisito o email inserido deve ser um email cadastrado no SIGE.
Após o usuário clicar em Enviar Pedido, o sistema emite uma mensagem dizendo que foi
enviado uma mensagem para este e-mail que irá informar como pode recuperar a senha, como
a figura a seguir apresenta.
42
O sistema envia um e-mail para o email do usuário com um link de alteração de senha. A figura
a seguir é apresentada a instrução de recuperação de senha no email do usuário.
.
.
Depois de clicar uns dos links da imagem acima o sistema abre uma pagina para altear sua
senha como a figura a seguir mostra.
43
Após digitar o usuário e a senha, e clicar no botão Autenticar. O usuário então terá acesso a tela
que mostra, no menu superior, a lista de Hiperligações e funcionalidades disponíveis para seu
acesso, conforme o seu perfil. O lado esquerdo mostra os dados pessoais do usuário ligado.
Fonte: Autor
Fonte: Autor
A figura a seguir mostra a tela iniciar do professor, basta o funcionário no acto de cadastro ser
atribuído o cargo de professor, após inserir o usuário e senha, e depois autenticar na página de
login o sistema mostra a tela abaixo.
O desenvolvimento de uma aplicação informática Web para gestão das escolas secundárias da
cidade de Nampula precisa aumentar a qualidade de ensino bem como na satisfação dos utentes
por verem seus processos rapidamente resolvidos. A sua implementação, traz as seguintes
soluções: minimizar o tempo para a realização das actividades de gestão académica, vincular
turmas com seus respetivos professores, lancar notas dos alunos via plataforma web e os alunos
visualizar os seus resultados através da plataforma;
Esta aplicação foi desenvolvida para responder uma dificuldade identificada, mas não é dado
por terminado. Isto faz com que se abram mais espaços para pesquisa e melhorias (mais
funcionalidades) que visam melhorar a gestão académica das escolas secundárias da cidade de
Nampula.
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Sugestões
Capacitação e treinamento dos utilizadores da aplicação;
Confidencialidade por parte dos utilizadores da aplicação;
É necessário alterar a senha depois de ser cadastrado.
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Referência Bibliográfica
GIL, Antonio Carlos; Métodos e técnicas de pesquisa social. São Paulo: Atlas, 2008.
LOPES, Ana Paula Padilha Custódio, Gestão Escolar. Tese de licenciatura em Pedagógia.
Centro Universitário Católico Salesiano Auxilium, Brasil, 2013. Acessado aos 16/02/2018
pelas 12:00h, disponivel em: www.unisalesiano.edu.br/biblioteca/monografias/56018.pdf
PEFFERS, K., Tuunanen, T., Rothenberger, M. A., e Chatterjee, S. A Design Science Research
Methodology for Information Systems Research. Journal of Management Information Systems,
Portugal, 2008.
RICHARDSON, R. J. Pesquisa Social: Métodos e Técnicas. (3ª ed). São Paulo: Atlas. 2016.
SILVA, Alberto; VIDEIRA, Carlos. UML, Metodologias e Ferramentas CASE.1 ed. Lisboa.
Centro Atlântico. Abril de 2001.
SILVA, M. S.; Aprenda a Usar o Framwork Bootstrap para criação de Layouts CSS Complexos
e Responsivos, São Paulo, 2015
SINGO, Félix & ZAVALE, Cardoso; Tecnologia de informação e comunicação 10ª classe,
Texto Editores, Moçambique, 2008
VAZ, R., & ALVES, S. Introdução aos Sistemas de Gestão de Bases de Dados. São Paulo. 2005
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