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ISBN: 978-989-8501-13-4
D Prince Portugal
Caminho Novo Lote X,
9700-360 Feteira AGH
Telf.: (00351) 295 663738 / 927992157
E-mail: derekprinceportugal@gmail.com
Blog: derekprinceportugal.blogspot.pt
Os céus e a terra tomo, hoje, por testemunhas contra ti,
que te tenho proposto a vida e a morte, a bênção e a maldição;
escolhe, pois, a vida, para que vivas, tu e a tua semente…
Deuteronómio 30:19
Índice
Deuses Falsos..................................................................... 67
Vários Pecados Morais e Éticos......................................... 82
Anti-Semitismo.................................................................. 89
Legalismo, Carnalidade, Apostasia.................................... 98
Furto, Perjúrio, Roubar a Deus........................................ 110
Figuras de Autoridade...................................................... 116
Maldições Auto-Impostas................................................ 134
Servos de Satanás............................................................. 149
Conversas Carnais............................................................ 162
5
Orações Carnais................................................................171
Resumo da 2ª Parte...........................................................182
A Troca Divina..................................................................187
Sete Passos para a Libertação ..........................................202
Da Sombra para a Luz do Sol ..........................................217
Os Valentes Apoderam-se ................................................230
Para Além da Confissão:
Proclamação, Acção de Graças, Louvor ..........................241
Proclamações para uma Vitória Contínua ........................251
Revisões importantes
Maldições que Ainda Não Foram Canceladas .................267
Abençoar ou Amaldiçoar? ................................................276
6
Prefácio
7
indício de maldição referida no capitulo 5 se aplicava a mim e/ou
à minha família. Libertar-me da maldição auto-imposta tinha sido
apenas o princípio do processo. O Espírito Santo revelou maldições
ancestrais, maldições que eram o resultado de envolvimento no
oculto, de pecados específicos e muito mais.
Renunciar a qualquer e a todas as maldições tornou-se um
longo processo, mas o Espírito Santo tem sido maravilhosamente
paciente e cuidadoso. Ele tem-me dado muitas vezes direcção
sobrenatural através das palavras de conhecimento e palavras de
sabedoria. Nós temos sido incluídos na lista de oração de milhares
de cristãos em todo o mundo. A nossa forma de pensar sobre o
poder da Escritura, e sobre nós mesmos, mudou notavelmente.
Tenho colocado muitas vezes esta questão a Deus: “Porque
é que deste ao Derek Prince uma esposa com tantos problemas
físicos e tantas maldições sobre a sua vida?” (Aqueles que leram
o livro Deus é Um Casamenteiro lembrar-se-ão que Deus me
escolheu especificamente para ser esposa do Derek). Ainda não
recebi uma resposta directa à minha pergunta, mas estou tão grata
por Deus me ter escolhido, tal qual eu era, para que Ele possa
receber a glória enquanto me liberta e me cura.
Para além disso, o Derek e eu podemos afirmar: Provámos as
verdades contidas neste livro através da nossa própria experiência!
A minha saúde ainda não está perfeita, mas sei que, na realidade,
a bênção prometida a Abraão é minha. Tal como aconteceu com
Abraão, tem sido uma longa caminhada.
A nossa oração é que “Bênção ou Maldição: A Escolha é
Sua!” o conduza, a si e a outras pessoas que pretende ajudar, à
plena liberdade que é a sua herança em Jesus Cristo!
8
Introdução ao Curso de
Estudos Sobre Bênçãos ou Maldições
Modo de Preparação
• Orem no princípio de cada capítulo, pedindo ao Espírito
Santo para vos ensinar.
• Leiam o capítulo.
• Terminada a leitura, iniciem o estudo. Registem as vossas
respostas numa folha de papel. (É importante que registem
as vossas respostas; irão usá-las em outros estudos, mais
tarde.)
• Leiam o versículo em voz alta e depois memorizem-no.
• Digam a proclamação de fé, em voz alta.
• Orem no final de cada estudo, pedindo ao Espírito Santo
a confirmação do que aprenderam e a aplicação dessa
aprendizagem na vossa vida.
10
1ª PARTE
BÊNÇÃOS E
E MALDIÇÕES
MALDIÇÕES
Introdução
C. B.
1ª PaRTe – Bênçãos e Maldições
13
1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
que você fez. No entanto, seja qual for a origem do seu problema,
uma coisa é certa: você está a debater-se com algo que não conse-
gue nem identificar, nem compreender.
Tal como aquela juíza, provavelmente você também conhece
o sabor do sucesso. Na verdade, até lhe conhece a doçura mas
ele nunca dura! De repente, sem uma razão que o possa explicar,
você sente-se insatisfeito. Então, a depressão instala-se sobre si
como uma nuvem. Tudo o que consegue realizar não o satisfaz
plenamente.
Você olha para outras pessoas que parecem satisfeitas e que
estão em circunstâncias semelhantes, e pergunta-se: “O que é que
se passa comigo? Por que é que nunca me sinto totalmente reali-
zado?”
Por esta altura, a sua reacção é talvez a seguinte: “algumas
destas descrições aplicam-se a mim. Será que isto significa que
não há esperança para mim? Vou ter de continuar assim para o
resto da minha vida?”
Não, há esperança para si! Não se sinta desencorajado. À me-
dida que avançar na sua leitura, irá descobrir que Deus providen-
ciou uma solução, e irá receber instruções simples e práticas sobre
como aplicar a solução à sua própria vida.
Entretanto, irá encontrar encorajamento nas seguintes cartas
que recebi de duas pessoas que ouviram o meu programa de rádio
de ensino bíblico sobre o tema “Da Maldição à Bênção”. A pri-
meira carta é de um homem e a segunda de uma mulher.
Ouvi as suas mensagens sobre maldições e descobri que há
anos que estava debaixo de uma sem o saber. Nunca fui bem su-
cedido na vida, e sofria constantemente tentações homossexuais,
apesar de nunca as ter posto em prática. Há dez anos que sou cris-
tão, mas por causa da maldição nunca me consegui aproximar de
Deus da forma que eu queria. Fiquei muito deprimido.
Desde que fui liberto desta maldição, tenho-me sentido livre
e vivo em Jesus. Nunca me senti tão perto de Deus!
* * *
17
1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Questionário
Aplicação na vida
Proclamação de Fé
19
1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Respostas
1. Bênçãos e maldições.
2. Sim, porque poderá haver uma maldição sobre essa pessoa.
3. Sim.
4. Frustração.
5. Não, pode afectar a família, a comunidade e a nação.
6. Sim, embora ela não consigam apreciá-la.
7. Acções ou acontecimento na vossa própria vida.
8. Não, porque Deus providencia o remédio.
20
1ª PaRTe – Bênçãos e Maldições
BaRReiRas invisÍveis
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Questionário
Aplicação na vida
1. Já alguma vez teve a sensação de ter pela frente uma pare-
de invisível que o tenha impedido de receber as bênçãos do
Senhor? Depois de ler os capítulos 1 e 2, ficou com alguma
ideia do que é a parede invisível?
2. Reconhece alguns objectos na sua casa ou na sua própria
pessoa que possam ter trazido uma maldição para o seio da
sua família? Deseja removê-los? Se sim, porquê? Se não,
porque não?
Proclamação de Fé
Respostas
2. Leis naturais.
3. “Em nome de Jesus”
4. Falso. A maldição foi uma barreira invisível para a sua cura.
5. Quatro dragões bordados.
6. Porque eles eram uma imagem de um deus falso que era
adorado na China. Também, o dragão na Bíblia representa
Satanás.
7. Nenhuma referência foi feita para cura física, apenas a li-
bertação de uma maldição.
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1ª PaRTe – Bênçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
zirá qualquer efeito nocivo. Deus terá, desta forma, vingado a sua
justiça, e o seu marido deixará de ter liberdade para fazer qualquer
outra acusação contra ela. A sua inocência tê-la-á protegido da
maldição. Os vários exemplos acima referidos estabelecem uma
importante verdade bíblica: Em determinadas circunstâncias, tan-
to as bênçãos como as maldições podem ser transmitidas através
de objectos físicos. Por outro lado, se desviarmos a nossa atenção
das práticas bíblicas para todas as diferentes formas de religião
falsa e ocultismo, praticamente não haverá limite para as formas
em que os objectos físicos se podem tornar canais de maldições.
Em Êxodo 20:4-5, no segundo dos Dez Mandamentos, Deus
proíbe explicitamente que se faça qualquer tipo de ídolo ou ima-
gem com objectivos religiosos e Ele avisa que aqueles que que-
brarem este mandamento trarão julgamento não apenas sobre si
mesmos, mas também sobre, pelo menos, três gerações seguintes:
Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma seme-
lhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem
nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as ser-
virás; porque eu, o SENHOR, teu Deus, sou Deus zeloso, que vi-
sito a maldade dos pais nos filhos até à terceira e quarta geração
daqueles que me aborrecem.
Há um variado leque de objectos que se inclui nesta proibi-
ção. No meu caso, que já descrevi, os dragões Chineses bordados
expuseram-me à influência invisível de uma maldição. É verdade
que eu não tinha qualquer intenção de os adorar. Ainda assim, eles
representavam algo que tinha sido um objecto de idolatria durante
muitos séculos. Eles abriram um canal dentro da minha casa para
o poder maligno da adoração pagã que era praticado há milhares
de anos.
Mais tarde, reflectindo sobre o passado, apercebi-me de um
efeito específico que aqueles dragões tinham tido sobre mim. Eles
não eram apenas uma barreira que me impedia de prosseguir para
a bênção da prosperidade, mas também me impediam de ver que
a bênção estava mesmo ali. Só depois de ter sido liberto da sua
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Questionário
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. Visível e invisível.
2. Falso. No reino invisível as coisas são duradouras e perma-
nentes. (eternas).
3. As características importantes e comuns a ambas são:
Primeiro, raramente são limitados a um indivíduo;
Segundo, têm implicações práticas importantes.
4. Palavras.
5. Falso. A palavra tem poder independentmente da forma
como é expressada: falada, escrita ou proferida interior-
mente.
6. Provérbios.
7. A Unção de óleos usados para santificar os elementos da
Ceia do Senhor.
8. Verdadeiro.
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1ª PaRTe – Bênçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Exaltação Vitória
Prosperidade Reprodutividade
Saúde Favor de Deus
Humilhação
Esterilidade, improdutividade
Enfermidade mental e física
Dissolução da família
Pobreza
Derrota opressão
Falta de êxito
Desfavor de Deus
Questionário
Aplicação na Vida
1.
Leia Deuteronómio 28:1-6 e Deuteronómio 28:15-19.
Olhando para a lista de bênçãos, qual delas vem evidencia-
da na sua vida?
2. Olhando para a lista de maldições, vê algumas delas ope-
rando na sua vida? Se sim, quais?
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Proclamação de Fé
Respostas
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1ª PaRTe – Bênçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
2
Os números entre parêntesis indicam os versículos de Deuteronómio
28 que falam de condições semelhantes
Cerca de dois anos e meio depois, este casal veio ter connos-
co noutro culto público em Inglaterra para nos mostrar o seu lindo
bebé, que era a manifestação da bênção que tinha substituído a
maldição da esterilidade nas suas vidas.
A relação entre problemas menstruais e uma maldição é ex-
posta noutra carta, datada de 22 de Dezembro de 1987, de uma
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Questionário
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1ª Parte – BÊnçãos e Maldições
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
6. Prosperidade, pobreza.
7. Falso. O padrão é determinado de acordo com o desejo de
Deus para a vida de cada crente.
8. Estranhos/esquisitos
9. Verdadeiro.
10. Negativa, abraça, recusa.
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2ª PARTE
NÃO HÁ
NÃO
MALDIÇÃO ÇÃO
SEM CAUSA
SEM CAUSA
Introdução
deuses falsos
67
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
70
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
71
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
4
Uma peça de prata equivalia a um dia de salário. Segundo as taxas
actuais nos Estados Unidos, a quantia total poderia chegar a 200.000
dólares.
Questionário
1. De acordo com o Provérbio 26:2, por de trás de cada maldi-
ção que vem sobre nós, está uma____________________.
2. Verdadeiro ou falso. Uma vez que sabemos a causa de
uma maldição, continuamos incapazes de a remover.
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Aplicação na Vida
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Proclamação de Fé
Respostas
1. Causa.
2. Falso.
3. Primeiros dois.
4. Falso. Ele é o único verdadeiro Deus.
5. Adoração.
6. Quatro.
7. Escondido, coberto.
8. Falso. O do conhecimento e o do poder.
9. Adultério espiritual, adultério físico.
10. Adivinhação (conhecimento), feitiçaria (objectos mate-
riais), feitiçaria (poder).
11. Falso. Leiam 1 Timóteo 1:13-15.
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2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
83
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
5
Josué 8:32-35 regista como é que esta cerimónia decorria depois de
Israel ter entrado na terra de Canaã.
Questionário
87
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. Moral e ético.
2. Falso; é a mesma coisa. Obediência traz bênçãos e desobe-
diência traz maldições.
3. Promessa.
4. Falso.
5. Opressão, injustiça.
6. Falso.
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2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
anTi-seMiTisMo
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
a perder tudo!”
Eu sou um Deus ciumento, respondeu Ele. O
teu negócio é o teu deus, o teu Rolls Royce é o teu
deus, a tua posição é o teu deus. Eu vou retirar-te
todos esses deuses falsos para te mostrar quem é o
verdadeiro Deus vivo. Mas, irei restaurar-te.
Dali a dez meses eu estava falido.
Algum tempo depois fui a Fort Lauderdale as-
sistir a um seminário intitulado “Maldições: Causa
e Cura”, ensinado pelo Derek Prince. Descobri
que havia muitas áreas da minha vida que estavam
debaixo de uma maldição: finanças, a minha con-
dição física, não me alegrar com os meus filhos,
etc. Lembrei-me que o mesmo tipo de problemas
afectava a vida do meu pai e a de outros membros
da família.
No terceiro dia, quando o Derek conduziu al-
gumas centenas de pessoas numa oração de liber-
tação de maldições, eu levantei-me. Havia pessoas
à minha frente, ao meu lado e atrás de mim com
manifestações físicas de libertação. Mas a minha
libertação não ocorreu durante o seminário. No dia
seguinte, passei oito horas seguidas a ser liberto
de maldições, a vomitar dolorosamente coisas que
estavam agarradas lá bem fundo no meu corpo.
Quando perguntei ao Senhor de que é que estava a
ser liberto, Ele mostrou-me feitiçaria e muitos ou-
tros problemas específicos.
O Senhor continuou a mostrar-me durante vá-
rios meses outras áreas de maldições. Sempre que
isso acontecia, eu arrependia-me e clamava pela
minha libertação na base de que Jesus se fez mal-
dição por mim.
Um dia, enquanto adorava, disse: “Quão
grande és Tu! Criaste o universo e tudo o que nele
93
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
6
Este segundo verbo, aqui traduzido por “amaldiçoar”, também significa
“ultrajar”, “falar mal de”.
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. Quatro.
2. Verdadeiro. “Amaldiçoarei quem te amaldiçoar.”
3. Judeu.
4. Verdadeiro.
5. Anti-Semitismo.
6. Falso. A Igreja muitas vezes tem propagado o anti-semitis-
mo.
7. Pecado, arrependimento, renúncia.
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2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
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2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. Corrupto.
2. Falso. Esta pessoa já experimentou a graça e o poder de
Deus mas tem voltado as costas a Deus para confiar na sua
própria capacidade.
3. Esterilidade, frustração.
4. Carnal, espiritual.
5. Verdadeiro.
6. Que o Pai entregou Jesus à morte pelos nossos pecados e
que Jesus levantou-se dos mortos.
7. Carnalidade.
8. Apostasia
109
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
110
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
nós limitar as áreas que serão afectadas por ela. A menos que nos
arrependamos e busquemos a misericórdia de Deus, ela acabará
por destruir toda a casa.
A preponderância destes dois pecados de furto e perjúrio na
nossa cultura contemporânea, pode ser medida por simples esta-
tísticas. Hoje em dia, o furto está tão disseminado nos Estados
Unidos que, praticamente dez por cento do preço dos bens expos-
tos nas lojas de venda a retalho, serve para cobrir os custos do se-
guro contra furto. Eis uma das causas da inflação que não é muito
falada! Por outro lado, o perjúrio defrauda os serviços financei-
ros dos Estados Unidos em bilhões de dólares por ano devido a
declarações de IRS desonestas. Provavelmente, se houvesse total
honestidade nesta área o défice no orçamento seria coberto na sua
totalidade!
De acordo com a visão de Zacarias, a maldição que provém
destes dois pecados de furto e perjúrio, não afecta apenas o indiví-
duo, mas também toda a sua casa. Em hebraico bíblico, a palavra
casa aplica-se, não apenas a uma estrutura física, mas também
às pessoas que vivem dentro dela, isto é, uma família. Estes dois
pecados, e a maldição que deles advém, têm contribuído, muito
mais do que possa à primeira vista parecer, para a dissolução da
vida familiar, e que é uma característica única dos tempos actuais.
Em última análise, o efeito desses dois pecados será semelhante
ao do rolo que Zacarias observou na sua visão: a erosão de nações
inteiras e mesmo de uma civilização inteira.
Antes de Zacarias, Ageu havia proporcionado uma imagem
igualmente clara, da influência maligna, que estava a afectar as
vidas do seu povo:
Acaso é tempo de habitardes nas vossas casas forradas, en-
quanto esta casa fica desolada?Ora pois, assim diz o Senhor dos
exércitos: Considerai os vossos caminhos. Tendes semeado muito,
e recolhido pouco; comeis, mas não vos fartais; bebeis, mas não
vos saciais; vestis-vos, mas ninguém se aquece; e o que recebe
salário, recebe-o para o meter num saco furado.
Ageu 1:4-6
111
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
fiGuRas de auToRidade
116
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
de Jesus. Mas Jesus, por Sua vez, delega a outros a autoridade que
recebeu do Pai.
Assim, a autoridade no universo pode ser vista como uma
corda extremamente comprida que desce de Deus o Pai para Jesus.
Na mão de Jesus, a corda é separada em inúmeras cordas mais pe-
quenas que alcançam pessoas que Ele escolheu, tanto angélicas
como humanas, em várias partes do universo.
Um dos termos usados na Bíblia para indicar uma pessoa que
exerce autoridade é cabeça. Em 1 coríntios 11:3, por exemplo,
Paulo escreve:
Quero porém, que saibais que Cristo é a cabeça de todo ho-
mem, o homem a cabeça da mulher, e Deus a cabeça de Cristo.
Através desta analogia das posições de liderança, Paulo re-
presenta uma “corda” de autoridade que tem origem em Deus o
Pai, desce para Cristo e de Cristo para o homem, o qual desem-
penha o papel de marido e pai numa família. É por meio deste
relacionamento que o homem é nomeado a autoridade na sua casa.
Nas relações sociais humanas, o marido/pai é o exemplo
primordial de uma pessoa nomeada para exercer autoridade.
Contudo, há muitas outras figuras de autoridade comumente acei-
tes: um soberano sobre o seu povo; um dirigente militar sobre os
seus soldados; um professor sobre os seus alunos; um pastor sobre
os membros da sua congregação.
Só Deus possui autoridade absoluta. Todas as outras formas de
autoridade estão sujeitas a vários tipos de limitações. A autoridade
delegada só é válida dentro de uma determinada esfera. A autorida-
de de um soberano, por exemplo, está normalmente limitada pelas
leis da sua nação, e não se estende às áreas “privadas” das vidas dos
seus súbditos. A autoridade de um pai sobre a sua família não lhe
permite infringir as leis do governo secular. Um professor só tem
autoridade sobre os seus alunos dentro dos limites da vida escolar.
Um pastor só tem autoridade sobre a sua congregação em questões
que são governadas pela forma de religião, que a congregação acei-
tou.
Todos os exemplos anteriores são generalidades. Para ser to-
117
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Jim é mais ríspida do que a do Jack. Muitas vezes, ele acaba dis-
cussões amargas dizendo, “Odeio as tuas tripas!” Nos anos que se
seguem ao inevitável divórcio, a Jane é submetida a uma cirurgia
na zona do abdómen devido a três problemas sucessivos, nenhum
deles relacionado com os outros.
O diagnóstico correcto para os três problemas da Jane é afir-
mado em Provérbios 12:18: “Há palrador cujas palavras ferem
como espada “. Foi necessária a intervenção do bisturi do cirur-
gião para lidar com as feridas invisíveis que o Jim havia criado
através das suas palavras amargas.
Palavras como as que o Jack usa contra a Mary, ou o Jim con-
tra a Jane, procedem de disposições que podem ir da impaciência
à ira, e à raiva. Normalmente há uma pressão demoníaca por de
trás delas. São como flechas farpadas. Assim que penetram na car-
ne, as farpas tornam difícil a tentativa de puxar a seta para fora.
Mas, se a deixarmos na carne o veneno espalha-se pelo corpo.
Ainda maior do que a autoridade de um marido sobre a sua
esposa, é a autoridade de um pai sobre os seus filhos. Este é o mais
básico de entre todos os relacionamentos de autoridade. Na ver-
dade, é um prolongamento do relacionamento eterno de Pai para
Filho no contexto da divindade.
Assim, como a bênção de um pai tem um incomensurável
potencial para o bem, a sua maldição tem também um potencial
correspondente para o mal.
122
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Marido
Viver debaixo de uma maldição é como viver numa névoa:
os efeitos podem ser vistos, no entanto não têm nem forma nem
substância clara. Embora se possa experimentar o sucesso, só se
sente frustração e desespero.
Quanto a mim, as bênçãos de Deus pareciam sempre um tanto
remotas e inatingíveis. Sentia muitas vezes a presença de Deus e
movia-me nos dons espirituais, no entanto a satisfação no minis-
tério e na vida pareciam estar fora de alcance. A minha esposa e
filhos tinham problemas de saúde persistentes, e as finanças eram
sempre curtas (apesar de darmos o dízimo, ofertarmos regular-
mente e vivermos de uma forma frugal).
125
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Esposa
No princípio do meu casamento passei dois dias em jejum
e oração. Senti que o Senhor me tinha mostrado que havia uma
maldição na minha família. Eu e o meu marido, tínhamos sido re-
centemente baptizados no Espírito Santo e nunca tínhamos ouvido
falar de maldições. A nossa experiência, ao tentarmos ser libertos,
poderia ser comparada com retirar os vários véus de uma cebola.
Esta maldição reflecte um espírito de feitiçaria que tem opera-
do através das mulheres da minha família, especialmente através
da minha mãe. A minha família frequentava a igreja, era moral e
bastante “normal”, mas a feitiçaria trabalhava de uma forma subtil
para destruir, gradualmente, a autoridade dos homens da nossa
família, ao mesmo tempo que manipulava os outros membros da
família.
Eu não tinha percepção do controlo que a minha mãe exercia,
até me ter tornado noiva. À medida que comecei a colocar a minha
lealdade no meu futuro marido, comecei a sentir o ressentimento
crescente da minha mãe. E foi então que ela disse, “Ele nunca
irá ganhar dinheiro suficiente, e tu terás de trabalhar o resto da
tua vida”. Ao longo do nosso casamento tenho lutado contra essa
“maldição”. Eu estava determinada a “mostrar-lhe” o contrário
não trabalhando fora de casa, mas, na verdade, eu estava a ser con-
trolada por ela porque não estava livre para arranjar um emprego!
Da mesma forma, o meu marido e eu nunca nos conseguíamos
126
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Marido
Depois de orarmos para quebrar as maldições, houve uma
clara “purificação do ar”. As mudanças não têm sido nem dra-
máticas, nem imediatas, mas têm sido reais. Há um sentido de
direcção na minha vida.
Há progresso. Sinto que tenho um nível bíblico de controlo
sobre a minha vida, e que posso tomar a posição que me pertence,
por direito, na minha família. Também posso ver produtividade e
fruto como resultado do meu trabalho.
O mais importante para mim é que há esperança. A escuridão
nebulosa do futuro foi substituída pelo entusiasmo e gozo com o
que Deus está a fazer. O “nevoeiro” está a levantar!
É importante verificar que a mãe da esposa não tinha cons-
ciência de todos os efeitos que as suas palavras tiveram sobre a
sua filha e genro. Ela própria, estava prisioneira de uma força es-
piritual, que vinha dos seus antepassados familiares. É muito pos-
sível que aquilo tivesse afectado a família por muitas gerações. A
misericórdia de Deus providenciou uma forma de libertação do
seu controlo.
A vida escolar é outra das áreas na qual as relações de autori-
dade são importantes, embora a autoridade de um professor sobre
os seus alunos não seja tão bem delimitada como a de um pai. As
palavras negativas proferidas por um professor em relação a um
aluno, podem ter o mesmo efeito destruidor como se tivessem sido
pronunciadas por um pai. Por exemplo, um professor pode ficar
irritado com um aluno que é desatento e lento na aprendizagem, e
desabafar com palavras como: “Nunca vais ser capaz de ler con-
venientemente!” ou “Fazes sempre tudo ao contrário; nunca serás
bem sucedido!”
É muito improvável que o professor não se aperceba do peri-
go de palavras como aquelas, e nunca irá ver o resultado que elas
produzem sobre a vida futura dos alunos. Contudo, conheci vários
homens e mulheres adultos que se têm debatido contra o efeito de
palavras proferidas por um professor na escola primária. Lembro-
me de uma senhora cristã dedicada, que tinha estado assombrada
128
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
tarde, ela enviou-me uma carta dando mais detalhes sobre o seu
caso.
Os seus antepassados vinham da Escócia, de um clã que se
chamava nyxon. No século XVII, este clã havia-se envolvido em
várias guerras fronteiriças entre escoceses e ingleses. Como re-
sultado, o Bispo da Escócia (escolhido pelos ingleses) tinha pro-
nunciado uma maldição sobre todo o clã Nyxon. A Margaret en-
viou-me em anexo uma cópia da maldição, a qual decretava, entre
outras coisas, que os membros do clã deveriam ser enforcados,
afogados e esquartejados”, e as suas entranhas dadas aos cães e
aos porcos. Depois do clã ter sido derrotado numa batalha, esta
sentença foi devidamente executada nos membros que foram cap-
turados vivos.
Dois anos mais tarde, ao regressar à Austrália, encontrei-me
brevemente com a Margaret. Mais tarde ela escreveu a seguinte
carta:
Questionário
1.
É impossível compreender o reino do espíri-
to ou funcionar nele sem uma compreensão dos
_______________________.
2. Apenas Deus tem _______________________ autoridade.
3. Através de toda a Bíblia a bênção do _______________
_________________ é considerada em segundo lugar na
importância a seguir da do Próprio Deus.
4. Verdadeiro ou falso: A mesma autoridade que lança uma
bênção efectiva, lança igualmente uma maldição efectiva.
5. Qual é o mais básico de todos os relacionamentos da auto-
ridade humana?
6. Verdadeiro ou falso: uma vez que uma maldição tenha sido
pronunciada, existem várias maneiras de recuperá-la.
7. A ameaça característica vinda de uma maldição de uma figu-
ra da autoridade é a que uma pessoa nunca será___________
_________________ ou __________________________.
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. Princípios de autoridade.
2. Absoluto.
3. Pai.
4. Verdadeiro.
5. A do pai sobre os seus filhos.
6. Falso. Não há nenhuma maneira de recuperá-la. Tem de se
pedir a ajuda de Deus para revogá-la.
7. Próspera, bem sucedida.
133
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
Maldições auTo-iMPosTas
134
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
tório positivo.
Todos aqueles espias, tanto os crentes como os incrédulos,
determinaram o seu destino através das palavras que proferiram
acerca de si mesmos. Aqueles que disseram, “Seremos capazes de
tomar aquela terra”, possuiram-na. Aqueles que disseram, “Não
seremos capazes”, não entraram nela. Deus fez de acordo com as
palavras por eles pronunciadas. Ele não mudou! Deus ainda diz
aos Cristãos, da mesma forma que aos Israelitas, “Tão certo como
falastes aos meus ouvidos, assim farei a vós”.
Anteriormente, no Capítulo 4, apontamos uma lista de sete
características, que podem ser marcas de uma maldição. Muitas
vezes, é a forma como as pessoas falam de si próprias que as ex-
põe a estas condições. Sem se aperceberem, essas pessoas estão a
pronunciar maldições sobre si mesmas. Para se guardarem de tal
situação, precisam de reconhecer as formas erradas de linguagem
que usam e cultivar padrões de linguagem novos e positivos em
vez dos outros.
A lista que se segue repete as sete características, que podem
indicar que há uma maldição, mas acrescenta debaixo de cada
título formas típicas de linguagem que, normalmente, expõem
as pessoas à condição descrita. Estes breves exemplos deverão
ser suficientes para indicar os tipos de expressões perigosas, e as
áreas em que pode ser necessário mudar. Pela parte que nos toca,
a Ruth e eu aprendemos a exercitar uma vigilância e domínio pró-
prio contínuos na forma como falamos acerca de nós mesmos.
“Isto está na família, por isso acho que vou ser o próximo”.
Não dês sono aos teus olhos, nem adormecimento às tuas pál-
pebras; Livra-te como a gazela da mão do caçador e como a ave
da mão do passarinheiro.
Há dois requisitos mínimos para libertação. Primeiro, tem de
renunciar verbalmente à sua associação. Aquilo que proferiu com
os seus lábios só você pode desdizer. É melhor fazer isso na pre-
sença de testemunhas adequadas que o apoiarão com a sua fé.
Segundo, tem de desfazer, e destruir, todos os emblemas, li-
vros e outros materiais que eram marcas da sua associação. Em
todos os três tipos de situação acima mencionados, um anel ti-
nha um significado especial. No caso da maçonaria, existem ainda
vários outros objectos, particularmente o avental. Lembre-se das
palavras de Judas 23: “abominação até a túnica manchada pela
carne”.
Questionário
146
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
147
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Respostas
148
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
seRvos de saTanás
149
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
falsas ou bruxas:
E tu, ó filho do homem, dirige o teu rosto contra as filhas do
teu povo que profetizam de seu coração, e profetiza contra elas,
e dize: Assim diz o Senhor JEOVÁ: Ai das que cosem almofadas
para todos os sovacos e que fazem travesseiros para cabeça de
toda estátua, para caçarem almas! Porventura, caçareis as almas
do meu povo e guardareis vivas as almas para vós? Vós me profa-
nastes entre o meu povo, por punhados de cevada e por pedaços
de pão, para matardes as almas que não haviam de morrer e para
guardardes vivas as almas que não haviam de viver, mentindo,
assim, ao meu povo que escuta a mentira. Portanto, assim diz o
Senhor JEOVÁ: Eis aí vou eu contra as vossas almofadas, com
que vós ali caçais as almas como aves, e as arrancarei de vossos
braços; e soltarei as almas que vós caçais como aves.
Alguns dos pormenores não são claros, mas parece que es-
tas mulheres desempenhavam o típico papel de um feiticeiro.
Qualquer pessoa que tivesse uma zanga com outra pessoa contra-
tava-as para usarem as suas artes mágicas contra essa pessoa. Um
dos métodos usados era prender encantamentos mágicos à roupa
das pessoas. Desta forma, elas “caçavam as almas”, matando, na
verdade, pessoas inocentes. Em troca davam-lhes punhados de ce-
vada ou pedaços de pão.
Esta não é uma acusação improvável remanescente da ida-
de Média. É uma acusação feita pelo próprio Deus contra estas
mulheres. Para além disso, os servos de Satanás usaram métodos
semelhantes para atingir alvos durante séculos, e hoje ainda os
usam.
Em 1979-80, na cidade de Bath, na costa oeste da Inglaterra,
arqueólogos descobriram as ruínas de um templo do período roma-
no dedicado à deusa Minerva. Os sacerdotes deste templo tinham
um ministério semelhante ao das bruxas do tempo de Ezequiel. As
pessoas que andavam à procura de vingança, contratavam estes
sacerdotes para escreverem uma maldição apropriada contra essa
pessoa. Para escrever a maldição eram necessárias capacidades
especiais que só os sacerdotes possuíam. Uma vez escrita a mal-
152
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Que boas são as tuas tendas, ó Jacó! Que boas as tuas mo-
radas, ó Israel! Como ribeiros se estendem, como jardins ao pé
dos rios; como árvores de sândalo o SENHOR as plantou, como
cedros junto às águas.
Obviamente, esta não era uma imagem literal de Israel, uma
vez que nessa altura eles estavam acampados numa área deserta.
11
Citado de America: The Sorcerer’s New Apprentice, de Dave Hunt e T.A.
McMahon (Harvest House Publishers, 1988).
Questionário
uma maldição?
5. Deus reconhece o poder de Satanás, mas Ele equipou os
Seus próprios servos com ____________________ poder.
6.
Os Cristãos que estão vivendo em disciplina-
da ____________________ com Deus e em
____________________ uns com os outros, podem contar
com a protecção de Deus contra Satanás.
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
160
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Respostas
1. Ignorando, temendo.
2. Engano.
3. Verdadeiro.
4. Para seduzi-los ao pecado e idolatria, fazendo com que tra-
gam uma maldição sobre eles mesmos.
5. Superior ou maior.
6. Obediência, harmonia.
161
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
conveRsas caRnais
162
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
1. Conversa vã e banal
1. Conversa que envolve tagarelice maliciosa ou rumores so-
bre outras pessoas
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
170
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
oRações caRnais
171
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
forma clara:
E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas
fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como
convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos
inexprimíveis. E aquele que examina os corações sabe qual é a
intenção do Espírito; e é ele que segundo Deus intercede pelos
santos.
Na nossa natureza carnal, todos nós temos determinadas fra-
quezas. São fraquezas, não do corpo, mas do entendimento. Elas
manifestam-se de duas formas que se relacionam entre si. Primeiro,
muitas vezes não sabemos o que devemos orar. Segundo, mesmo
quando sabemos o que devemos orar, não sabemos como orar so-
bre isso. Estamos por isso destinados a depender totalmente do
Espírito Santo. Só Ele é que nos pode mostrar o quê e o como da
oração.
Em duas passagens em Efésios, Paulo enfatiza ainda mais
a nossa dependência do Espírito Santo para nos dar orações que
são aceitáveis para Deus. Em Efésios 2:18, ele realça que só o
Espírito Santo é que nos pode dar acesso a Deus: “Porq ue, por
ele (Jesus), ambos (Judeus e Gentios) temos acesso ao Pai em
um mesmo Espírito.” Aqui estão combinadas duas condições para
uma oração aceitável: através de Jesus e no Espírito Santo. Ambas
são essenciais.
Não há nenhuma força natural que possa levar débeis vozes
humanas da terra aos ouvidos de Deus, que está sentado no Seu
trono no céu. Só o poder sobrenatural do Espírito Santo é que
pode fazer isso. Sem Ele não temos acesso a Deus.
172
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
oramos.
Há algo na nossa natureza adãmica, caída, que nos faz desejar
controlar as outras pessoas e impor a nossa vontade sobre a delas.
No capítulo 6 foi referido que este desejo de controlar outras pes-
soas é a raiz que produz a feitiçaria, primeiro como obra da carne
e, depois, como prática oculta.
Uma das palavras-chave que indica a operação desta força é
manipulação. Há inúmeras áreas em que as pessoas podem recor-
rer à manipulação para obterem dos outros aquilo que pretendem.
Os maridos manipulam as suas esposas e as esposas os maridos;
os filhos os seus pais; os pregadores as suas congregações; e a pu-
blicidade dos média o público em geral! É uma prática tão comum
que normalmente as pessoas não a reconhecem, em si mesmas ou
noutras pessoas.
Todavia, a manipulação não é a vontade de Deus. Deus nunca
nos manipula e Ele nunca nos dá permissão para manipularmos os
outros. Sempre que recorremos à manipulação, passámos do reino
espiritual para o reino do que é carnal. Operamos segundo uma
forma de sabedoria que não vem do alto.
Uma vez que normalmente pensamos em oração como algo
bom e espiritual, presumimos que todos os resultados, que alcan-
çamos através da oração, são sempre legítimos e representam a
vontade de Deus. Isto é verdade se, o poder que operar através das
nossas orações, for o Espírito Santo. Mas, se as nossas orações
forem motivadas pela nossa própria determinação carnal, o seu
efeito será prejudicial e não benéfico.
Por detrás deste tipo de oração carnal encontra-se frequente-
mente uma pretensão arrogante de que temos o direito de “fazer
de Deus” nas vidas dos outros. Contudo, na realidade, qualquer
influência que procure colocar de lado a soberania que Deus tem
na vida de um indivíduo, não provém do Espírito Santo.
Há muitas situações diferentes nas quais os cristãos se podem
sentir tentados a orar de uma forma que parece espiritual, mas que
é, na verdade, carnal. Eis dois exemplos típicos:
177
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
resultado que ela produz não é uma bênção, mas uma maldição.
Questionário
180
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
Aplicação na vida
Proclamação de Fé
Respostas
1. O quê, como.
2. Verdadeiro.
3. Acusação e controlo.
4. Espiritual, carnal
5. Maldições.
181
2ª PaRTe – não há Maldição seM causa
ResuMo da 2ª PaRTe
182
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
183
2ª Parte – Não há Maldição sem causa
184
3ª PARTE
DE
D
MALDIÇÃO
A BÊNÇÃO
A BÊNÇÃO
Introdução
S.B.
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
a TRoca divina
187
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
O mal que nos cabia recaiu sobre Jesus para que, em troca,
o bem que Lhe era devido nos pudesse ser oferecido.
198
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
12
Outras implicações deste versículo foram discutidas no capítulo5, na
página 40.
Questionário
199
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Jesus, eu aceito tudo o que fez por mim na Cruz. Acredito que
todas as minhas necessidades se foram saciadas por Vós.
Respostas
200
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
(2) Jesus foi ferido para que nós pudéssemos ser curados.
(3) Jesus foi feito pecado com os nossos pecados para que
pudéssemos tornar-nos justos com a Sua justiça. (4) Jesus
morreu a nossa morte para que pudéssemos compartilhar a
Sua vida. (5) Jesus tornou-se pobre com a nossa pobreza
para que pudéssemos tornar-nos ricos com a Sua riqueza.
(6) Jesus suportou a nossa vergonha para que pudéssemos
partilhar a Sua glória. (7) Jesus suportou a nossa rejeição
para que pudéssemos ter a Sua aceitação como filhos de
Deus. (8) Jesus tornou-se uma maldição para que pudésse-
mos receber uma bênção.
6. Maldição, bênção.
7. Dando graças.
201
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
202
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
tão grande alcance, que Moisés tomou os céus e a terra para teste-
munharem a resposta de Israel.
As alternativas eram claras: vida e bênçãos, por um lado;
morte e maldições, por outro. Deus quis que os Israelitas esco-
lhessem e encorajou-os a tomarem a decisão certa: vida e bênçãos.
Mas Ele não iria escolher por eles. Ele também os relembrou que a
escolha que eles fizessem iria afectar não apenas as suas próprias
vidas, mas também as vidas dos seus descendentes. Novamente,
este ponto emerge como uma das características tanto das bênçãos
como das maldições: elas passam de geração em geração.
A escolha que Israel fez nesse tempo determinou o seu des-
tino e o mesmo é válido para os nossos dias. Deus coloca perante
nós exactamente as mesmas alternativas: vida e bênçãos ou morte
e maldições, e deixa que a escolha seja nossa. Tal como Israel, nós
determinamos o nosso destino através da escolha que fazemos, a
qual também pode afectar o destino dos nossos descendentes.
Lembro-me da primeira vez que fui confrontado com aquelas
palavras de Moisés. Fiquei aterrado quando percebi que Deus re-
queria uma resposta da minha parte. Deus estava à espera que eu
escolhesse! Eu não podia fugir à questão. De facto, não escolher
seria fazer a escolha errada.
Agradeço a Deus por Ele me ter dado a graça para fazer a
escolha certa. Desde então, nunca me arrependi da escolha que
fiz. Contudo, Deus começou logo a mostrar as implicações da mi-
nha escolha: eu tinha passado por uma porta que conduzia a uma
caminhada de fé e obediência para toda a vida, da qual não havia
retorno.
Todos aqueles que desejam passar da maldição à bênção têm
de passar pela mesma porta. Em primeiro lugar tem de haver um
reconhecimento claro das questões que Deus coloca perante nós.
Depois tem de haver uma resposta simples e positiva: “Senhor, eu
respondo tomando por base a Tua Palavra. Recuso a morte e as
maldições, e escolho a vida e as bênçãos.”
Quando tivermos feito esta escolha, então poderemos cla-
mar pela libertação de quaisquer maldições que estejam sobre as
205
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
nossas vidas. Quais são os passos que temos que dar para que
isso aconteça? Não existe qualquer padrão que todas as pessoas
tenham de seguir. No entanto, ao levar pessoas à libertação, aper-
cebi-me da utilidade de conduzi-las ao longo dos sete passos des-
critos mais abaixo.
Pode estar a abordar este assunto na perspectiva de alguém
que quer ajudar ou aconselhar outras pessoas. Todavia, para poder
receber o benefício total desta instrução, recomendo que se colo-
que mentalmente no lugar da pessoa que necessita de libertação.
Ao fazê-lo, poderá descobrir que esse é o lugar onde você está!
na Sua mão notas de dívida de algo que você Lhe deve no valor de
15.000.000 euros. Deus faz-lhe uma oferta: “Tu rasgas as notas de
dívida que tens na mão e eu rasgo as que tenho na Minha mão. Por
outro lado, se ficares com as tuas notas de dívida, eu ficarei com as
Minhas!”
Visto segundo esta perspectiva, perdoar outra pessoa não
é um sacrifício tremendo. É apenas auto-interesse iluminado.
Qualquer pessoa que não esteja disposta a cancelar uma dívida
de 1.500 euros de forma a que a sua própria dívida de 15.000.000
seja cancelada, tem pouco sentido para o negócio!
Deus pode estar a trazer agora à sua mente alguém ou al-
gumas pessoas a quem precisa perdoar. Se for esse o caso, pode
pedir ajuda ao Espírito Santo. Ele irá impeli-lo a tomar a decisão
correcta, mas Ele não o fará no seu lugar. Responda quando sentir
o Seu encorajamento. Tome uma decisão clara no sentido de per-
doar. Depois, verbalize a sua decisão. Diga em voz alta, “Senhor,
eu perdoo…” e nomeie o nome da pessoa ou pessoas envolvidas.
Aquelas pessoas cujo nome tem mais dificuldade em pronunciar
são as que mais precisa de perdoar! Eis algumas palavras simples
que pode usar:
Através de uma decisão da minha vontade, perdoo a todos
quantos me magoaram ou enganaram, da mesma forma que quero
que Deus me perdoe. Perdoo, em particular,… (nome, i.e. a pes-
soa ou pessoas).
211
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
212
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
13
Mateus 9:21-22; 14:36; Marcos 5:23, 28, 34; 6:56; 10:52; Lucas 8:48;
Actos 4:9; 14:9; Tiago 5:15
14
Lucas 8:36
15
Lucas 8:50
16
João 11:12
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
216
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
Exaltação Prosperidade
Saúde Vitória
Reprodutividade Favor de Deus
Isto são tudo partes da sua herança em Cristo que esperam ser
exploradas e reclamadas por si.
A repetição destas palavras-chave para si próprio várias ve-
zes, de preferência em alta voz, poderá ajudá-lo. Por vezes, viver
debaixo de uma maldição faz com que seja difícil para uma pes-
soa, imaginar como seria gozar a bênção correspondente. Peça a
Deus que torne a sua nova herança algo real e clara para si. Pode
ter de repetir estas palavras frequentemente, mesmo várias vezes
por dia, até saber, de facto, que elas são suas!
Ao repeti-las, faça uma pausa e agradeça a Deus pelo facto
de que cada uma delas faz agora parte da sua herança. Lembre-
se que dar graças é a expressão de fé mais pura e simples. Se há
muito tempo que se debate com uma maldição sobre a sua vida,
pode haver áreas da sua mente das quais as trevas não se dissipam
de imediato. Repetir estas palavras positivas que descrevem as
bênçãos será como ver os primeiros raios de sol a brilhar num
vale escuro, e que depois se espalham até iluminarem todo o vale.
217
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
222
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
227
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
228
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
Respostas
1. Dando graças.
2. A forma como Ele irá actuar e o tempo que irá levar.
3. É específico—“A bênção de Abraão.” Ele vem somen-
te em Jesus Cristo. E é definido como “a promessa do
Espírito Santo.”
4. Pessoa.
5. A sua pronta obediência, completa confiança na Palavra de
Deus e a sua resistência inabalável.
6. O rhema ou a palavra falada de Deus.
229
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
os valenTes aPodeRaM-se
Quando Josué foi investido como o líder que iria levar Israel à
herança em Canã, ele foi admoestado da mesma forma três vezes:
“Esforça-te e tem bom ânimo” (Josué 1:6, 9, 18). As primeiras
duas admoestações vieram do próprio Deus; a terceira veio dos
seus companheiros Israelitas. Ao fim da terceira admoestação,
Josué deve ter entendido uma coisa: não iria ser fácil entrar na
Terra Prometida!
O mesmo se aplica aos cristãos de hoje que se preparam para
tomar posse das bênçãos prometidas na Nova Aliança. Deus as-
segura-nos de que estará ao nosso lado e que irá cumprir todas as
Suas promessas para connosco. Ao mesmo tempo, Ele avisa-nos
que iremos encontrar várias formas de oposição, as quais irão pôr
à prova a nossa fé e o nosso compromisso.
Em Mateus 11:12, Jesus falou dos tempos do Evangelho que
Ele tinha vindo a iniciar: “E, desde os dias de João Batista até
agora, se faz violência ao Reino dos céus, e pela força se apode-
ram dele.” Em Lucas 16:16, Jesus realçou o mesmo ponto: “A Lei
e os Profetas duraram até João; desde então, é anunciado o Reino
de Deus, e todo homem emprega força para entrar nele.”
Claramente, a promessa do reino não é para aqueles que ape-
nas alimentam esperanças ou conversa religiosa. Ela exige “for-
ça”, uma atitude de firma determinação que avança sem ligar a
qualquer tipo de dificuldade ou desencorajamento.
Em Actos 14:22, Paulo e Barnabé deram um aviso semelhan-
te a um grupo de novos convertidos: “…por muitas tribulações
nos importa entrar no Reino de Deus.” Qualquer estrada que pas-
se ao lado das tribulações não nos conduzirá ao Reino. Quando
tivermos encaixado este assunto nas nossas mentes, então as tri-
230
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
paleta e anda.”).
Levantei-me, saí e não olhei para trás.
Aquele primeiro quadro foi vendido daí a
uma semana por 80 dólares. Daí a duas semanas
pagaram-me 900 dólares por seis quadros. Depois
de dois meses os meus quadros foram vendidos
por 600 dólares cada; dentro de um ano, por 1.800
dólares; e, antes de dois anos até 6.500 cada.
Tenho vendido tudo aquilo que alguma vez
pintei e não consigo fazer face à procura – e adoro
o meu trabalho!
Depois de nove meses a pintar, estava em
condições, não apenas de sustentar a minha famí-
lia, mas também de ir ao Brasil. O meu pai nun-
ca tinha ouvido o Evangelho, mas quando ouviu,
creu! Eu tive a alegria de ver o meu pai, com 89
anos, reunir todas as forças que tinha para fazer a
oração do pecador, e também conduzi vários dos
meus irmãos e irmãs, enfermeiras e estranhos, ao
Senhor. Duas semanas depois de regressarmos aos
Estados Unidos o meu pai faleceu com alegria
estampada no rosto! Que privilégio que Deus me
deu. As principais mudanças na minha vida pare-
cem ser obviamente financeiras – mas, muito mais
importante do que isso, Deus completou a revela-
ção daquilo que Jesus fez por mim na cruz. Agora,
creio plenamente que Ele nos liberta das maldi-
ções e que o Seu desejo é nos abençoar, e que Ele
quer que nós Lhe demos total controlo sobre tudo
aquilo que nos preocupa. Sem o Seu poder, a Sua
graça, nada posso fazer – muito menos criar. Estou
totalmente dependente da Sua unção. Eu sei que
Ele me ama!
Agora Deus fala comigo em sonhos e de uma
forma muito clara… estou confiante de que se Ele
237
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
Talvez haja pais que estão a ler isto e que se apercebem, com
uma profunda angústia, que o seu envolvimento com o oculto
trouxe maldições sobre os seus filhos, fazendo com que eles se
tornem prisioneiros de Satanás. Para esses pais que estão arrepen-
didos e que buscam a Deus de todo o seu coração, Ele tem uma
promessa especial em Isaías 49:24-25:
Tirar-se-ia a presa ao valente? Ou os presos justamente es-
capariam? Mas assim diz o SENHOR: Por certo que os presos se
tirarão ao valente, e a presa do tirano escapará; porque eu con-
tenderei com os que contendem contigo e os teus filhos remirei.
Finalmente, é encorajador olhar para a extensão das bênçãos
que o Otto está a gozar neste momento. Deus abençoou-o, tal
como abençoou Abraão, “em todas as coisas”.
Questionário
Aplicação na Vida
1. Como é que a história de Otto o encoraja a ter perseveran-
ça?
2. Acredita que Deus quer abençoá-lo? Se não, porquê?
Proclamação de Fé
Respostas
240
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
241
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
forte e confiante, que não pode ser silenciada por qualquer forma
de oposição ou desencorajamento. Ela implica uma transição de
uma postura defensiva para uma postura de ataque.
No Salmo 118:11-17, o salmista descreve uma experiência do
género. Os seus inimigos haviam-no rodeado de todos os lados e
estavam prestes a destruí-lo, mas o Senhor interveio e deu-lhe a
vitória. A sua transição da defesa ao ataque é descrita nos versículos
15 e 17:
Nas tendas dos justos há voz de júbilo e de salvação; a destra
do SENHOR faz proezas. Não morrerei, mas viverei; e contarei as
obras do SENHOR.
Foi a proclamação alegre e confiante do salmista, sobre aqui-
lo, que o Senhor tinha feito por ele, que selou a sua vitória. Quando
praticada correctamente, ela irá fazer o mesmo por nós.
À medida que praticamos a proclamação confiante de tudo
aquilo que Deus providenciou para nós, através do sacrifício de
Jesus, seremos naturalmente conduzidos a duas outras formas de
expressão: acção de graças e louvor. Se acreditarmos verdadeira-
mente naquilo que proclamamos, esta é a única resposta apropria-
da! Onde quer que haja fé genuína, a proclamação será sempre
seguida de acção de graças e louvor.
Embora a acção de graças e o louvor estejam intimamente
ligados, há uma distinção entre eles. De uma forma simples, agra-
decemos a Deus por aquilo que Ele faz e louvamo-Lo por aquilo
que Ele é. Em conjunto, a acção de graças e o louvor dão-nos
acesso directo à presença de Deus.
Isto é descrito de uma forma clara na imagética do salmo
100:4:
Entrai pelas portas dele com louvor e em seus átrios, com
hinos; louvai-o e bendizei o seu nome.
O salmista descreve dois níveis para nos aproximarmos de
Deus. Primeiro, entramos pelas Suas portas com hinos ou acções
de graças; depois, em Seus átrios, com louvor. Isto leva-nos à pre-
sença imediata de deus. Se não preenchermos estes requisitos para
ter acesso, ainda podemos clamar a Deus, mas apenas à distância.
245
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Deus Todo Poderoso, tal como o Rei David declaro que: “Eu
te louvarei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas
maravilhas.”
(Salmo 9:1)
Respostas
250
3ª PaRTe – de Maldição a Bênção
251
3ª Parte – DE MALDIÇÃO A BÊNÇÃO
de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai,
que está nos céus.” (Mateus 18:19).
O poder de um crente, fazendo uma proclamação sozinho, é
tremendo, mas o poder de dois ou mais, fazendo a mesma procla-
mação juntos e em harmonia, aumenta numa proporção geomé-
trica.
É óbvio que há muitas alturas e situações em que seria inade-
quado fazer uma proclamação em voz alta. A alternativa é fazer a
mesma proclamação, de uma forma inaudível, na nossa mente. As
palavras inaudíveis também podem causar um impacto poderoso
no reino espiritual.
Esta é, provavelmente, a forma mais eficaz de lidar com men-
tiras e acusações com as quais o inimigo bombardeia as nossas
mentes. A mente é o principal campo de batalha em todos os con-
flitos deste tipo. Quando as nossas mentes respondem activamente
à Palavra, estamos a proclamar interiormente, não deixando espa-
ço para os pensamentos e insinuações negativas do inimigo.
Todavia, em tudo isto, temos de ter cuidado para reconhe-
cermos a nossa contínua dependência do Espírito Santo. De outra
forma, a mente carnal pode reduzir estes princípios a um “siste-
ma”, no qual Deus desempenha o papel de uma “máquina de ven-
das celestial”. Basta-nos inserir a proclamação correcta e do outro
lado sai uma marca de gratificação carnal que seleccionámos! Esta
é, obviamente, uma caricatura do relacionamento de um crente
com Deus.
Pode haver um largo fosso entre a forma como nos vemos a
nós próprios e a forma como o Espírito Santo nos vê. Podemos
estar conscientes daquilo que queremos, enquanto que o Espírito
Santo vê o que nós precisamos.
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
263
REVISÕES
REVISÕES
IMPORTANTES
IMPORTANTES
Introdução
267
REVISÕES IMPORTANTES
1. De corruptível a incorruptível
2. De mortal a imortal
3. De desonra a glória
4. De fraqueza a poder
5. Do natural – literalmente, “carnal” – ao espiritual
Questionário
Aplicação na Vida
274
REVISÕES IMPORTANTES
Proclamação de Fé
Respostas
275
Revisões iMPoRTanTes
aBençoaR ou aMaldiçoaR?
Seja qual for a forma de mal que nos confronta, temos de res-
ponder sempre com a forma de bem correspondente. Se agirmos
de outra forma iremos aperceber-nos que o mal é demasiado forte
para nós.
276
REVISÕES IMPORTANTES
18
Um oficial Romano de categoria superior.
285
REVISÕES IMPORTANTES
Questionário
Aplicação na Vida
Proclamação de Fé
Respostas
287
SOBRE O DEREK PRINCE (1915 – 2003)
Com este encontro com Jesus Cristo ele chegou a duas conclu-
sões:
289
diversos meios que dispõe, entre os quais: livros, cartas de ensino,
cartões de proclamação, áudio, vídeo, e conferências.
290
Derek Prince Ministries
291
A nossa principal actividade neste momento é traduzir e disponi-
bilizar trabalhos do Derek Prince em Português. Como por exem-
plo:
D Prince Portugal:
Caminho Novo lote X,
9700-360 Feteira AGH
Terceira, Açores.
Telf.: (00351) 295 663738 / 927992157
Blog: www.derekprinceportugal.blogspot.pt
-mail: derekprinceportugal@gmail.com
E
292
Outros livros por Derek Prince (em Português):
Cartões de proclamação:
. A Troca Divina
. Digam-no os remidos
. Somente o Sangue
. O Poder da Palavra de Deus
. O meu Deus proverá
. O Espíríto Santo em mim
. Eu obedeço à Palavra
. Emanuel, Deus Connosco
. Graça, a Imerecída Prenda
293
SÉRIE: Os Alicerces da Fé Cristã
Volume I: Os alicerces da fé +
Arrependimento e fé
294
978-989-8501-13-4