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AFO

1. INTRODUÇÃO
A administração financeira como ciência, surgiu por volta do ano de 1900. Seu
estudo visava orientar e legalizar empresas que se iniciavam no mercado, e tinha
como objetivo, através de títulos de vários monetários, levantar capital. Em 1929
durante a grande crise que perdurou pela década seguinte, a administração
financeira voltou-se para concordatas e a reorganização, liquidez das empresas e
regulamentar o mercado de títulos. Nas décadas de 40 e 50 a disciplina de
administração de finanças seguiu como uma disciplina de finanças, como matéria
descritiva e institucional, elevando o conhecimento sobre o tema e propiciando o
surgimento de novas técnicas e desenvolvimento da área.

2. CONCEITUAÇÃO DA TEMÁTICA (entre 10 e 15 linhas)


A administração financeira e orçamentária é a ciência que estuda a gestão financeira
das organizações e empresas, visando à maximização dos recursos utilizados,
estando diretamente ligada a Administração, Economia e a Contabilidade. Pauta-se
sempre na busca do desenvolvimento, evitando gastos desnecessários,
desperdícios, observando os melhores caminhos para a condução financeira da
empresa. Está diretamente relacionada às operações financeiras das organizações,
tais como as operações de fluxo de caixa, transações financeiras, operações de
crédito, pagamentos, etc.
O objetivo geral da Administração financeira e orçamentária é criar artifícios,
estratégias e planos a fim de se atingir a maximização do lucro. Não importa o tipo
de organização ou empresa, pois em qualquer delas, as boas decisões financeiras
tendem a aumentar o valor de mercado da organização em si. Devido a esse
aspecto, a administração financeira deve se dedicar a avaliar e tomar decisões
financeiras que impulsionem a criação de valor para a companhia. Pode-se dizer
que a Administração Financeira e Orçamentária possui três objetivos distintos, que
são: Criar valor para os acionistas, Maximizar o valor de mercado atingido pela
empresa e Maximizar a riqueza da empresa.
3. DESENVOLVIMENTO (entre 20 e 40 linhas)
A Administração Financeira e Orçamentária deve ocupar uma condição de destaque
e prioridade nas organizações. Assim como as organizações podem caminhar mais
intensamente para o sucesso com uma boa administração financeira, a ausência e
má execução dessa atividade pode representar a decadência de um negócio.
Constituição Federal de 1988 demonstra, em seus arts. 70 a 75, as normas gerais
para a efetuação do controle pelos poderes administrativos e pelos órgãos
específicos formados para atender a esta função administrativa da União, Estados e
Municípios.
De acordo com Calado (2012), a expressão “finanças públicas” indica os meios,
origens e processos financeiros por meio dos quais os governos federal, estadual,
distrital e municipal desenvolvem suas atividades de alocação, distribuição e
estabilização. Este autor afirma que a as finanças públicas mostram a forma como
estas entidades poderão trabalhar para atingir seus objetivos, através do
planejamento e execução, da prestação de contas das receitas e das despesas
realizadas pelo Estado.
Dezordi (2012) destaca que o Brasil utiliza a economia de mercado, porém efetiva
sua atribuição no controle da atividade econômica, promovendo intervenções em
caso de excessos, cumprindo a atribuição do Estado na contenção e no
planejamento da economia, pois um dos requisitos básicos da atuação do Estado na
economia do cenário nacional demonstra que o mesmo atue direta ou indiretamente
em posições de destaque, nas quais requeira a segurança do Estado e o interesse
da população. Este mesmo autor elenca os dez princípios básicos a que são
fundamentados o orçamento público: Princípio da Unidade, atribui que cada ente
federativo deve expor apenas um orçamento, um único documento orçamentário
para a União. O princípio da Universalidade afirma que nenhum gasto deve ser feito
sem estar previamente determinado pelo orçamento, e as despesas devem estar
atreladas às receitas em uma classificação vasta e minuciosa. O princípio da
Anualidade/ Periodicidade demonstra que no Brasil o exercício fiscal refere-se ao
período de primeiro de janeiro à trinta e um de dezembro do ano corrente. O
princípio da Legalidade afirma que o Poder Executivo designa o orçamento e envia
ao Poder Legislativo o projeto de lei ordinária, que se trata do Projeto de Lei
Orçamentária Anual (PLOA). O princípio da Exclusividade refere-se ao
desenvolvimento do conteúdo estar ligado diretamente ao orçamento, tributos,
receitas, despesas e investimentos. O princípio da Especificação, Discriminação ou
Especialização se refere ao efetivo controle do orçamento, das despesas públicas,
correntes e de capital, que devem estar bem discriminadas. O princípio da
Publicidade afirma que assim que o orçamento for aprovado, deve ser publicado e
divulgado no Diário Oficial da União (DOU). O princípio do Equilíbrio está vinculado
à estabilidade das contas públicas, pois se devem evitar os desequilíbrios
orçamentários, bem como as receitas e despesas devem estar em equilíbrio no ano
corrente. O princípio do Orçamento Bruto afirma que receitas e despesas devem ser
assinaladas por seus valores brutos, sem deduções. O princípio da Não Afetação ou
Não Vinculação demonstra que é imprescindível à vedação da vinculação da receita
de impostos a órgão, fundos ou despesas, com exceção às próprias transferências
autorizadas para conservação, continuidade e progressão do ensino, bem como as
garantias da proteção às operações de crédito por adiantamento da receita.
Para o autor Matias-Pereira (2010) o processo orçamentário é elucidado como um
meio de características contínuas e simultâneas, pelo qual é elaborado, aprovado,
executado, controlado e avaliado o planejamento de consumos do setor público nos
aspectos físicos e financeiros, pois o processo orçamentário se refere ao espaço de
tempo em que se acionam as atividades peculiares do orçamento público, desde seu
início até sua finalização. Devido sua importância e dificuldade, é primordial a
atividade de identificar e controlar o destino final da despesa pública, de acordo com
as imposições da coletividade. Em um lado oposto, está a competência e
coordenação da população em deslocar partes de seu patrimônio particular para os
cofres públicos, como forma de fomento às atividades do governo destinadas a
ordenar e divulgar o atendimento das demandas do povo.

4. CONCLUSÃO
Em suma, a Administração Financeira e Orçamentária é uma ferramenta utilizada
para controlar de forma mais eficaz a concessão de créditos, o planejamento e a
análise de investimentos, as viabilidades financeiras e econômicas das operações e
o equilíbrio do fluxo de caixa da companhia, visando sempre o desenvolvimento por
meio dos melhores caminhos para a boa condução financeira da empresa, além de
evitar os gastos desnecessários e o desperdício de recursos financeiros e materiais.
Deve ocupar uma condição de destaque e prioridade nas organizações. Assim como
as organizações podem caminhar mais intensamente para o sucesso com uma boa
administração financeira, a ausência e má execução dessa atividade pode
representar a decadência de um negócio.
Traçar estratégias e planejamentos adequados à realidade de cada organização
levando-se em conta o mercado atingido e nicho de clientes é estritamente
necessário para se alavancar os resultados de uma organização tornando-os sólidos
e resilientes frente às oscilações da economia.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALADO, Edilton. Coletânea de Conceitos Básicos de Finanças Públicas para utilização na
Aplicação de Recursos Orçamentários nos projetos de Extensão. Universidade Federal do
Amazonas – UFAM. Pró-Reitoria de Extensão e Interiorização – PROEXTI. Departamento de
Articulação e Planejamento de Extensão. Agosto de 2012.

DEZORDI, Lucas Lautert. Finanças Públicas para Concursos. 2. ed. Curitiba – PR: IESDE Brasil,
2012. 64 p.

MATIAS-PEREIRA, José. Finanças Públicas: a Política Orçamentária no Brasil. 5. ed. Editora


Atlas, 2010. 496 p.

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