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Mauritus Cornelis Escher, nasceu na Holanda em 1898,

faleceu em 1970 e dedicou toda a sua vida às artes


gráficas. Na Escola de Belas Artes de Haarlem foi estudar
arquitetura e lá conheceu o seu mestre, um professor de
Artes Gráficas judeu de origem portuguesa, chamado
Jesserum de Mesquita.

Com o professor Mesquita, Escher aprendeu muito, conheceu as técnicas de


desenho e deixou-se fascinar pela arte da gravura. Quando terminou os seus
estudos, Escher decide viajar, conhecer o mundo!

Essas passagens por diferentes países inspiraram a mente de Escher. O


contacto com a arte árabe despertou sua paixão pela pavimentação do plano.
Porém, no preenchimento de superfícies, Escher substituía as figuras
abstracto-geométricas, por figuras concretas, perceptíveis e existentes na
natureza, como pássaros, peixes, pessoas, répteis, etc.
Aqui temos uma pavimentação com paralelogramos numa inclinação diagonal.
Com esse estudo Escher construiu a obra Day and Night (1938).

Para a esquerda eles “vão para o dia” e para a direita “eles vão para a noite”.As
Paisagens são simétricas e gradativamente os pássaros se transformam numa
pavimentação razoavelmente retangular
Neste ensaio vemos uma pavimentação hexagonal com répteis. Com esse estudo
Escher construiu a obra Reptiles (1943).

Observe que os répteis criam vida, saem do desenho, sobem por um livro, por um
esquadro, por um dodecaedro, passam ao redor das anotações, descem do outro
lado e voltam para o padrão hexagonal perdendo a vida , permanecendo estáticos.
“Briga” entre o bidimensional e o tridimensional
Desde o início que um dos seus fascínios era a representação tridimensional
dos objetos na inevitável bidimensionalidade do papel. Escher, explorou em
profundidade as leis da perspectiva e desafiou essas leis nas representações
bidimensionais e tridimensionais, provocando o conflito das representações.
“Drawing hands”
Litografia de 1948

Dono de uma personalidade humilde, Escher, não se considerava artista nem


matemático. Mas a verdade é que transportou para os seus desenhos
estruturas matemáticas complexas, perspectivas espaciais que necessitam
sempre de um apurado segundo olhar, podemos mesmo dizer, de um terceiro,
quarto ...

“Concave and Convex”


Litografia de 1955

"House of Stairs" "High and Low"


Litografia de 1943 Litografia de 1947
Fascínio pelos paradoxos visuais
finito x infinito

estático x dinâmico

Escher chegou à criação de mundos impossíveis. Ele joga com as leis da


perspectiva para produzir surpreendentes efeitos de ilusão de óptica. Nos seus
desenhos somos levados a novos universos, a realidade pouco interessa, antes
pelo contrário, prefere criar mundos impossíveis que apenas pareçam reais.
Eis porque se tornou uma espécie de mágico das artes gráficas.

"Belvedere" “Ascending and Descending”


Litografia de 1958 Litografia de 1960

"Waterfall"
Litografia de 1961
Os sólidos geométricos
O formato dos sólidos geométricos, em especial, dos poliedros também atraiu
Escher. Seu interesse nasceu a partir da observação dos cristais, possivelmente
influenciado por seu irmão que era geólogo.

"Polyhedra with Flowers"


"Order and Chaos"
Escultura de 1958
Litografia de 1950

"Stars"
Entalhe em madeira de 1948

São todos estes “condimentos” matemáticos aliados à mente artística de


Escher que resultam num trabalho tão original e extraordinário. Escher foi
reconhecido pelo mundo, pelos seus desenhos de ilusões espaciais, de
construções impossíveis, onde a geometria se transforma em arte ou a arte em
geometria.

"Apesar de não possuir qualquer conhecimento ou treino


nas ciências exatas, sinto muitas vezes que tenho mais em
comum com os matemáticos do que com os meus colegas artistas"

Escher

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