Вы находитесь на странице: 1из 102

Implantação e Implementação

da Política da Saúde e Segurança do Trabalho

Técnico em Segurança do Trabalho


Profª. Andreza Silva
2

Referencial Normativo em Saúde e Segurança


no Trabalho

 Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) - inspirada na Carta del


Lavoro: conjunto de normas laborais promulgada em 1927 pelo regime
fascista italiano.
 Normas de SST, tratadas no Capítulo V do Título II.
 Convenções elaboradas pela OIT.
3

Consolidação das Leis do Trabalho

Conforme o Art. 157:


Cabe às empresas:
Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do
trabalho;
Instruir os empregados, através de ordens de serviço, quanto às
precauções a tomar no sentido de evitar acidentes do trabalho e doenças
ocupacionais;
Adotar medidas que lhe sejam determinadas pelos órgãos
competentes;
Facilitar o exercício da fiscalização pela autoridade competente.
4

Consolidação das Leis do Trabalho

Conforme o Art. 158:


Cabe aos empregados:
Observar as normas de segurança e medicina do trabalho, bem como
as instruções do empregador;
Colaborar com a empresa na aplicação das leis sobre segurança e
medicina do trabalho;
Usar corretamente o EPI, quando necessário.
5

Organização Internacional do Trabalho

A OIT é uma agência multilateral ligada à Organização das Nações


Unidas (ONU) e especializada nas questões do trabalho, promovendo
uma evolução harmônica das normas de proteção aos trabalhadores.
Objetivos:
 Melhoria das condições de vida.
 Proteção adequada à vida e à saúde de todos os trabalhadores, nas
suas mais diversas ocupações.
6

Organização Internacional do Trabalho

A OIT elaborou 188 convenções desde 1919, das quais 158 estão
atualizadas:
Convenções ratificadas
96 91
82 77 72
68 63

14

Fonte: Saúde e segurança no trabalho no Brasil: aspectos


institucionais, sistemas de informação e indicadores. (2012).
7

Comissão Tripartite de SST

Política Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho

Elaborar Acompanhar Rever Divulgar

Plano Nacional de Saúde e Segurança do Trabalho


8

Política Nacional de SST

Expressao compromisso de governo, trabalhadores e empregadores


com a promoção do trabalho decente, em condições de segurança e
saúde.
Objetivo: promover a saúde e a melhoria da qualidade de vida do
trabalhador, a prevenção de acidentes e de danos à saúde advindos do
trabalho ou a ele relacionados, ou que ocorram no curso dele, por meio
da eliminação ou da redução dos riscos nos ambientes de trabalho.
Ações de promoção, proteção e prevenção devem ser priorizadas em
relação as ações de assistência, reabilitação e reparação.
9

Responsabilidades no Âmbito da Política


Nacional de SST

Atribuições MTE MPS MS


Normalização de SST √ √ √
Fiscalização √ - √
Prevenção, promoção e vigilância √ √ -
Assistência, reinserção e reabilitação √ √ √
10

Plano Nacional de SST

Este plano articula ações dos mais diferentes atores sociais em busca da
aplicação prática da Política Nacional de Segurança e Saúde no
Trabalho – PNSST, instituída pelo Decreto nº 7.602 de 7 de novembro
de 2011.
11

Objetivos da Plano Nacional de SST

Inclusão de todos os trabalhadores brasileiros no Sistema Nacional de


Promoção e Proteção da Segurança e Saúde no Trabalho – SST;
Harmonização da legislação trabalhista, sanitária, previdenciária e outras que
se relacionem com SST;
Integração das ações governamentais de SST;
Adoção de medidas especiais para atividades laborais submetidas a alto risco
de doenças e acidentes de trabalho;
Estruturação de uma rede integrada de informações em SST;
Implementação de Sistemas de Gestão de SST nos setores público e privado;
Capacitação e educação continuada em SST;
Criação de uma agenda integrada de estudos e pesquisas em SST.
12

Elementos para o Sistema de Gestão de Saúde


e Segurança do Trabalho

Diretrizes da OIT
sobre os SGSST

Diretrizes
SGSST nas
Nacionais sobre
Organizações
os SGSST

Diretrizes
Específicas sobre
os SGSST

Fonte: Diretrizes sobre Sistemas de Gestão da Segurança e Saúde no Trabalho.(2005).


13

Sistema de Gestão de SST

Um Sistema de Gestão de Saúde e Segurança no Trabalho é um


conjunto de iniciativas, unificadas através de
políticas, programas, procedimentos e processos com o objetivo de
facilitar o cumprimento dos requisitos legais regidos pela Consolidação
das Leis Trabalhistas (CLT) e Normas Regulamentadoras que dizem
respeito à Segurança e Saúde Ocupacional.

Planejamento Verificação

Política Implementação e Análise Crítica


Operação
14

Política de Saúde e Segurança do Trabalho

A adoção de uma Política de Segurança no trabalho ou de diretrizes


básicas estabelece responsabilidades e atribuições, individuais e
institucionais, no cumprimento dos requisitos legais para prevenir
acidentes e doenças ocupacionais.

Deve incluir, portanto, os elementos requeridos pela legislação


aplicável à instituição ou empresa.
15

Política de Saúde e Segurança do Trabalho

A política de SST deve incluir o comprometimento com:


 A proteção da segurança e saúde de todos os membros da organização
através da prevenção de lesões, degradações da saúde, doenças e
incidentes relacionados ao trabalho;
 O cumprimento dos requisitos da legislação nacional em vigor, dos
programas voluntários, dos acordos coletivos em SST e de outros
requisitos que a organização subscreve;
A garantia de que os trabalhadores e seus representantes sejam
consultados e encorajados a participar ativamente em todos os
elementos do sistema de gestão da SST; e
 A melhoria contínua do desempenho do sistema de gestão da SST.
16

Objetivos da Política de SST

Gerar as condições necessárias para a redução e eliminação dos


acidentes e doenças ocupacionais;
Servir de incentivo e conscientização de todos - alta
direção, funcionários e prestadores de serviços - quanto à mudança de
hábitos para a formação de uma cultura prevencionista.
17

Implantação da Política de SST

O empregador, mediante consulta junto aos trabalhadores e seus


representantes, deve estabelecer e apresentar, por escrito, uma política
de SST que deve ser:
específica para a organização e apropriada ao seu porte e à natureza
de suas atividades;
concisa, claramente escrita, datada e efetivada através de assinatura
ou endosso do empregador ou da pessoa de cargo mais elevado ou de
maior responsabilidade na organização;
comunicada e facilmente acessível a todas as pessoas no local de
trabalho;
revisada para que continue adequada; e

colocada à disposição.
18

Implementação da Política de SST

Para se implementar com sucesso um novo processo, primeiro é


necessário implantá-lo e, em seguida, criar e desenvolver a cultura de
seu uso em uma organização.

Para isso, é fundamental acompanhar o desenvolvimento da


equipe, proporcionar treinamentos e, principalmente, convencer que o
novo processo trará benefícios concretos para a empresa
e, consequentemente, para todos os funcionários.
19

Implementação da Política de SST

Estabelecida a Política de Saúde e Segurança do Trabalho, a


organização deve-se:
Planejar estratégias;
Estabelecer objetivos e metas;
Definir projetos para implementar a política;
Garantir a disponibilidade de estruturas organizacionais apropriadas;
Identificar e alocar recursos;
Certificar-se de que a política foi efetivamente implementada e
verificar se os objetivos e metas foram atingidos.
20

Responsabilidades e Atribuições
 Alta direção: definir e adotar a PSST e cobrar seu cumprimento;

 Gerência: efetivar a PSST em sua área, dar suporte em atividades


prevencionistas;

 Supervisão: executar os programas de segurança, fazendo cumprir


normas, procedimentos, etc.;

 Colaboradores: cumprir as normas e intruções gerais de segurança;

 SESMT: administrar e inspecionar atividades prevencionistas, cumprindo


as legislações vigentes, orientando pessoas e setores para garantir o bom
desempenho dos programas;

CIPA: atuar em harmonia com a PSST.


21

Comunicação, registro e investigação de


acidentes
Cabe ao SESMT:
 Investigar e registrar acidentes e incidentes, elaborar e colocar em
prática procedimentos específicos;
 Identificar as causas dos acidentes e medidas de controle para prevenir
novas ocorrências;
 Manter registros das ocorrências e dados necessários aos estudos
estatísticos.
22

Controle de riscos e perigos


Cabe ao SESMT:
Dar suporte à novos projetos e novas instalações para atendimento dos
requisitos;

Emitir instruções e procedimentos para a implementação de medidas de


controle;

Estipular programa permanente de inspeções de segurança, devendo ser


parte obrigatória do plano de controle de riscos;

Selecionar e recomendar medidas corretivas ou preventivas de riscos e


perigos;

Documentar recomendações acerca do levantamento de riscos, acompanhar


o processo de execução e dar aprovação final.
23

Instruções e treinamentos

Realizar integração de segurança do trabalho para novos


colaboradores e elaborar e executar plano específico;
Realizar cursos de segurança do trabalho tanto operacionais como
administrativos;
Estudar a necessidade de treinamento e de reciclagem, para fins de
desenvolvimento pessoal no que diz respeito à prevenção de acidentes.
24

Promoção e Divulgação

Todos os recursos disponíveis serão usados para promover e


consolidar a mentalidade preventiva dos acidentes do trabalho;
Todos os setores serão envolvidos de acordo com a necessidade ou
conveniência;
Sempre que possível, os eventos e recursos promocionais deverão se
estender aos familiares dos colaboradores e à comunidade.
Normas Regulamentadoras
26

Abordagem geral das NR’s

O sistema jurídico prevê normas pertinentes à saúde e à segurança do


trabalho, estabelecendo deveres ao empregador e ao empregado, bem
como fixando atribuições aos órgãos de fiscalização do trabalho.
O não cumprimento destas normas acarretará ao empregador a
aplicação das penalidades previstas na legislação pertinente.
27

Abordagem geral das NR’s


Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT)
Normas Regulamentadoras
Portaria n.º 3.214, Empresas privadas
de 08 de junho de 1978

Empresas públicas

Segurança e Órgãos públicos da administração direta


Saúde do Trabalho e indireta

Órgãos dos Poderes Legislativo e


Judiciário
28

Abordagem geral das NR’s

Quando necessário, realiza-se a discussão de normas de SST, incluindo


a atualização e a ampliação das mais antigas, em comissões tripartites:

NR’s
Empregadores 28 Portaria
normas n.º 3.214
08.06.1978
Governo

29 30 31 32
Empregados
33 34 35 36
29

Classificação das NR’s

A abordagem por grupo permite entender as NR’s de forma articulada e


estabelece relações entre categorias de riscos e as funções técnico-
administrativas em SST.

Grupo Tipo
I NR’s para identificação e controle de riscos

II NR’s para classificação e controle de riscos

III NR’s para avaliação e controle de riscos

IV NR’s para consolidação de controle de riscos


30

Grupo I

O Grupo I aborda as NR’s gerais, cobrindo os riscos eventuais e


específicos na maioria das organizações de trabalho.
A avaliação dos riscos nessas NR’s, é feita através de Auditoria de
Riscos ou Análise Ergonômica.

Grupo Tipo NR’s


NR’s para identificação e
I
controle de riscos

Riscos genéricos e
Cobertura
riscos específicos

Auditoria de Riscos
Função
Análise Ergonômica
31

Grupo II

Grupo II inclui as NR’s cuja aplicação exige metodologia e técnica


para a classificação dos riscos graves.
Neste Grupo a avaliação dos riscos é realizada por uma Auditoria
(Perícia) para caracterização de insalubridade e/ou periculosidade.

Grupo Tipo NR’s


NR’s para classificação e
II
controle de riscos
Riscos Graves
Cobertura
(insalubres e perigosos)
Função Auditoria (Perícia)
32

Grupo III

O Grupo III caracteriza o Núcleo Gerencial (estratégico) de NR’s.


Neste Grupo, o elemento comum é a avaliação de riscos, empregando
metodologias e ferramentas de Planejamento e Gestão elaboradas de
forma multiprofissional.

Grupo Tipo NR’s


NR’s para avaliação e controle de
III
riscos
Cobertura Todos os riscos
Planejamento, Gestão e Auditoria
Função
em SST
33

Grupo IV

O Grupo IV estabelece os parâmetros de intervenção do Ministério do


Trabalho.
Essas NR’s dão o embasamento à Auditoria Fiscal para a consolidação
do controle de riscos.

Grupo Tipo NR’s


NR’s para consolidação e controle
IV
de riscos
Cobertura Todos os riscos
Auditoria Fiscal e Certificação
Função (Verificação de Conformidade
legal)
SESMT
Serviços Especializados em Engenharia de
Segurança e em Medicina do Trabalho

NR 04
35

SESMT

O dimensionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de


Segurança e em Medicina do Trabalho vincula-se à gradação do risco
da atividade principal e ao número total de empregados do
estabelecimento.
Como dimensionar:
Atividade de atuação da empresa e número do CNAE;

Grau de risco;

Quantidade de funcionários.
36

SESMT

Os profissionais integrantes do SESMT devem possuir formação e


registro profissional em conformidade com o disposto na
regulamentação da profissão e nos instrumentos normativos emitidos
pelo respectivo Conselho Profissional, quando existente.
Tempo dedicado às atividades dos SESMT’s:
8 horas por dia:
Técnico de segurança do trabalho;
Auxiliar de enfermagem do trabalho.

Mínimo de 3 horas (tempo parcial) ou 6 horas (tempo integral) por dia:


Engenheiro de segurança do trabalho;
Médico do trabalho;
Enfermeiro do trabalho.
37

SESMT - Dimensionamento

Exemplo: Empresa fabricante de componentes eletrônicos com 250


funcionários.
Quadro I:
Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas - CNAE
(Versão 2.0)*, com correspondente Grau de Risco - GR para fins de
dimensionamento do SESMT.
38

SESMT - Dimensionamento

(*) Tempo parcial (mínimo de três horas).


(**) O dimensionamento total deverá ser feito levando-se em consideração o dimensionamento de faixas de 3501 a 5000 mais o
dimensionamento do(s) grupo(s) de 4000 ou fração acima de 2000.
39

SESMT – Reporte de ocorrências

Registrar mensalmente os dados atualizados de acidentes do


trabalho, doenças ocupacionais e agentes de insalubridade.
Os Quadros de Informações Anuais devem ser emitidos ao Ministério
do Trabalho e Emprego até o dia 31 de janeiro de cada ano, em
obediência à NR4 - SESMT, com os dados atualizados de acidentes de
trabalho, doenças ocupacionais, agentes insalubres e acidentes sem
vítimas.
40

Quadro III – Acidente com vítima

Acidentes com vítima


41

Quadro IV – Doenças ocupacionais

Doenças Ocupacionais
42

Quadro V – Insalubridade

Insalubridade
43

Quadro VI – Acidentes sem vítima

Acidentes sem vítima


Estatísticas e Indicadores
45

Estatísticas de Acidentes

MG
Brasil
9%
2% 18%

17%
63%

Classificação Brasil MG
Acidente típico CAT 383663 39355
Acidente trajeto CAT 106039 9254
Doença CAT 13240 849
Acidente sem CAT 109690 13108
Total 612632 62566
Fonte: AEAT – Base de dados históricos de Acidente de Trabalho.
Previdência Social (2015).
46

Indicadores

A OIT utiliza 3 indicadores para medir e comparar a periculosidade


entre diferentes setores de atividades econômicas.

Frequência Gravidade Incidência


47

Taxa de frequência de novos casos de


acidentes de trabalho

 Separar lesões mortais e lesões não mortais.


 O denominador deve referir-se ao número de horas
trabalhadas, mas, se não for possível, esta taxa pode ser calculada com
base na duração normal de trabalho, considerando-se as férias pagas, as
ausências por doença remuneradas e os dias feriados.
48

Taxa de gravidade de novos casos de


acidentes de trabalho

Esta taxa deve ser calculada somente para as incapacidades


temporárias para o trabalho.
O tempo de trabalho efetuado pelos trabalhadores do grupo de
referência deve, de preferência, ser expresso em horas trabalhadas.
49

Taxa de incidência dos novos casos de lesão


profissional

O número de trabalhadores do grupo de referência deve ser a média


dos trabalhadores no período de referência.
Para calcular a média, é preciso ter em conta a duração normal do
trabalho destas pessoas.
O número de trabalhadores em tempo parcial deve ser convertido em
número de trabalhadores equivalente a tempo completo.
CIPA
Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

NR 05
51

CIPA

Em cumprimento ao disposto na NR 5 - Comissão Interna de Prevenção


de Acidentes, a organização necessita dispor de funcionários eleitos e
indicados, treinados para auxiliar na identificação de riscos no
ambiente de trabalho.
Há a indicação de representantes da CIPA pelo empregador e os eleitos
em escrutínio secreto pelos empregados, obedecendo aos prazos
estabelecidos para a comunicação e realização da
eleição, protocolização das cópias das atas de eleição e de posse e o
calendário anual das reuniões ordinárias.
52

CIPA - Dimensionamento

Exemplo: Empresa fabricante de componentes eletrônicos com 250


funcionários.
Identificar nos Quadros II ou III a que grupo pertence
e, então, dimensionar conforme estipulado no Quadro I.

QUADRO I - Dimensionamento de CIPA


53

CIPA - Dimensionamento

QUADRO II - Agrupamento de setores econômicos pela Classificação Nacional de Atividades Econômicas


para dimensionamento da CIPA

OU

QUADRO III - Relação da Classificação Nacional de Atividades Econômicas, com correspondente


agrupamento para dimensionamento da CIPA
54

CIPA - Dimensionamento

Representantes Representantes
Membros
empresa empregados
Efetivos 4 4
Suplentes 4 4
Presidente
(membro indicado)

Vice-presidente
(representante Secretária (o)
membros eleitos)

Representantes Representantes
empregados empresa
(membros eleitos) (membros indicados)
55

CIPA - Atribuições

Identificarriscos do processo de trabalho e elaborar o mapa de riscos, com a


participação do maior número de trabalhadores, com assessoria do
SESMT, onde houver;
 Elaborar plano de trabalho que possibilite as ações preventivas;
Realizar, periodicamente, verificações nos ambientes e condições de trabalho
visando a identificação de situações não conformes;
Realizar, a cada reunião, avaliação do cumprimento das metas fixadas em
seu plano de trabalho e discutir as situações de risco que foram identificadas;
 Promover, anualmente, em conjunto com o SESMT a Semana Interna de
Prevenção de Acidentes do Trabalho – SIPAT;
Participar,anualmente, em conjunto com a empresa, de Campanhas de
Prevenção da AIDS, entre outras atividades.
56
Sistemas de gestão da segurança e da saúde
do trabalho

OHSAS 18001:2007
58

Normas para o SGSST

Pontos-chaves:
Demonstrar atuação cuidadosa: preocupação com todo o processo e
com seus colaboradores (partes do processo para se alcançar
resultados).
Apoiar e promover boas práticas de SST, de maneira balanceada com
as necessidades socioeconômicas.
59

OHSAS 18001:2007

É aplicável a qualquer organização que pretenda:


Estabelecer um sistema de gestão da SST destinado a eliminar ou
minimizar o risco para os trabalhadores e outras partes interessadas que
possam ser expostas a riscos associados às suas atividades;
Estabelecer, implementar, manter e melhorar um sistema de gestão da
segurança e saúde do trabalho;
Assegurar-se da conformidade com a sua política de SST;
Demonstrar conformidade com a norma OHSAS.
60

OHSAS 18001:2007

A Série de Avaliação da Segurança e Saúde Ocupacional (OHSAS)


fornece os requisitos para um Sistema de Gestão da Saúde e Segurança
do Trabalho (SGSST), permitindo a uma organização controlar seus
riscos de acidentes e doenças ocupacionais, melhorando de maneira
mensurável seu desempenho.
Considera 3 princípios básicos:
Legislação aplicável;
Política de Saúde e Segurança no Trabalho;
Objetivos da empresa.
61

OHSAS 18001:2007

Permite que uma organização controle os seus riscos e melhore o seu


desempenho em SST.

Monitoramento
e Análise
Controle
Risco
Aceitável?
Risco?

Atividade Perigo? Melhoria


62

OHSAS 18001:2007

“Saúde” em equilíbrio com a “segurança”.


Foco na segurança ocupacional.
Uso do termo “incidente” como referência em vez de “acidente”.
A inclusão de comportamento, capacidades e outros fatores humanos
como elementos a serem considerados na identificação e controle de
perigos e riscos.
Novo requisito de “avaliação de conformidade” alinhado com a ISO
14001 foi introduzido.
Introdução de novos requisitos para investigação de incidentes
63

Definições

Risco aceitável: risco que foi reduzido a um nível que possa ser
tolerado pela organização, tomando em atenção as suas obrigações
legais e a sua própria política de SST.
Auditoria : processo sistemático, independente e documentado para
obter “evidências de auditoria” e respectiva avaliação objetiva, com
vista a determinar em que medida os “critérios da auditoria” são
satisfeitos.
Melhoria contínua: processo recorrente de aperfeiçoamento do
sistema de gestão da SST, de forma a atingir melhorias no desempenho
global da SST, de acordo com a política de SST da organização.
64

Definições

Ação corretiva: ação para eliminar a causa de uma não-conformidade


detectada ou de outra situação indesejável.
Identificação do perigo: processo de reconhecer a existência de um
perigo e de definir as suas características.
Dano para a saúde: condição física ou mental identificável e adversa
resultante da consequência da realização do trabalho e/ou situação
relacionada com o trabalho.
Avaliação do risco: processo de avaliação do risco, resultante de um
perigo, tendo em consideração a adequação de quaisquer controles já
existentes e de decisão sobre se o risco é ou não aceitável.
65

Definições

Incidente: acontecimento relacionado com o trabalho que, não


obstante a severidade, origina ou poderia ter originado dano para a
saúde.
Parte interessada: indivíduo ou grupo, dentro ou fora do local de
trabalho, interessado ou afetado pelo desempenho da SST de uma
organização.
Não conformidade: não satisfação de um requisito.
Saúde e segurança do trabalho (SST): condições e fatores que
afetam, ou podem afetar, a segurança e saúde dos empregados e de
outros trabalhadores (incluindo os trabalhadores temporários e pessoal
subcontratado), dos visitantes e de qualquer outra pessoa que se
encontre no local de trabalho.
66

Definições

Sistema de gestão da SST: parte do sistema de gestão de uma


organização utilizada para desenvolver e implementar a política de SST
e gerir os seus riscos para a SST.
Objetivo de SST: finalidade de SST geral em termos de desempenho
que uma organização se propõe atingir.
Desempenho da SST: resultados mensuráveis da gestão dos riscos
para a SST de uma organização.
Políticade SST: conjunto de intenções e de orientações gerais de uma
organização, relacionadas com o seu desempenho da SST, como
formalmente expressas pela gestão de topo.
67

Definições

Organização: companhia, sociedade, firma, empresa, autoridade ou


instituição, ou parte ou combinação destas, de responsabilidade
limitada ou com outro estatuto, pública ou privada, que tenha a sua
própria estrutura funcional e administrativa.
Ação preventiva: ação para eliminar a causa de uma potencial não-
conformidade ou de outra potencial situação indesejável.
Procedimento: modo especificado de realizar uma atividade ou um
processo.
Local de trabalho: todo e qualquer local físico no qual são realizadas
atividades relacionadas com o trabalho sob o controle da organização.
68

Requisitos

Implementar

Documentar Manter

Melhorar
Estabelecer SGSST continuamente

A organização deve definir e documentar o âmbito do sistema de gestão


da segurança e saúde do trabalho.
69

Política de SST
70

Política de SST

A Gestão de topo deve definir e autorizar a política de SST da


organização e garantir que, no âmbito definido para o seu sistema de
gestão da segurança e saúde do trabalho, esta política seja adequada às
características da empresa, inclua requisitos legais aplicáveis, seja
comunicada e atualizada, quando necessário.
71

Política de SST

Reunir documentos: diagnóstico inicial da empresa, levantamento de


perigos e avaliação dos riscos, identificação e avaliação da conformidade
legal.
Avaliar os documentos reunidos para esboçar como será a política da
empresa.
Com base nos documentos, no esboço da política, nos recursos
tecnológicos disponíveis no mercado e na realidade financeira da empresa
esboçar objetivos para segurança e saúde.
Traçar meta(s) para o objetivo definido.

Definir indicador de desempenho para a meta estabelecida.

Definir atividades para viabilizar o alcance da(s) meta(s).


72

Política de SST

Realizar reunião com os representantes da empresa para escrever a política


de SST, priorizar os objetivos e definir responsáveis pelas tarefas e
cronograma do plano de ação.
Formalizar o comprometimento da alta-administração com a Política de
SST e com o plano de ação
Elaborar programa de divulgação da política para os funcionários da
empresa.
Divulgar a política para os trabalhadores da empresa e partes interessadas.

Implementar o plano de ação de SST e fazer ajustes quando necessário.

Monitorar valores estabelecidos na meta do plano de ação e verificar se as


tarefas do plano anual estão sendo implementadas.
Avaliar o desempenho do plano em reunião.
73

Identificação, avaliação e controle de riscos

A organização deve estabelecer, implementar e manter um ou mais


procedimentos para a identificação contínua de perigos, avaliação de
riscos e determinação de controles necessários.
Considerar:
Atividades rotineiras e não rotineiras;
Pessoas envolvidas e afetadas;
Fatores humanos;
Perigos externos;
Infraestrutura e recursos do local de trabalho;
Mudanças, inclusive temporárias;
Procedimentos operacionais, desenhos da área, processos, máquinas.

Planejamento
74

Perigo X Risco

Perigo: fonte, situação ou ato com um potencial para o dano em


termos de lesões, ferimentos ou danos para a saúde ou uma combinação
destes.
Risco: combinação da probabilidade da ocorrência de um
acontecimento perigoso ou exposição(ões) e da severidade das
lesões, ferimentos ou danos para a saúde, que pode ser causada pelo
acontecimento ou pela(s) exposição(ões).
75

Identificação, avaliação e controle de riscos

Gestão de riscos:

Planejamento
76

Requisitos legais

Identificar legislações e outros requisitos que são aplicáveis à


organização;
Alinhar o Sistema de Gestão de SST a estes requisitos;
Comunicar as informações pertinentes às pessoas que trabalham sob
seu controle e partes interessadas.

Planejamento
77

Objetivos

Objetivos mensuráveis e coerentes com a Política de SST.


Considerar:
Todos os requisitos aplicáveis;

Opções tecnológicas, requisitos financeiros, operacionais e


comerciais;
Visão das partes interessadas pertinentes.

Planejamento
78

Programas

Auxiliam no atingimento de metas.


Devem incluir:
Atribuição de responsabilidades e autoridade para atingir objetivos
nas funções e níveis da organização;
Recursos e prazos para que os objetivos sejam atingidos.

Os programas devem ser analisados criticamente a intervalos regulares


e planejados, e ajustados para assegurar que os objetivos sejam
atingidos.

Planejamento
79

Recursos e responsabilidades

A Alta Direção deve:


Assumir responsabilidade final pela SST e pelo Sistema de Gestão de
SST;
Demonstrar comprometimento;

Garantir disponibilidade de recursos;

Definir funções, alocar responsabilidades e prestações de contas;

*Indicar Representante da Alta Direção, que irá assegurar


conformidade do SGSST com a OHSAS e reporte sobre o desempenho
para análise crítica.

Implementação
80

Competência, treinamento e conscientização

A organização deve:
 Assegurar que qualquer pessoa que esteja sob seu controle e que
execute tarefas que possam impactar na SST, seja competente com base
em formação apropriada, treinamento ou experiência, devendo manter
os registros associados.
 Identificar as necessidades de treinamento sobre os riscos associados
ao trabalho e Sistema de Gestão da SST.

Avaliar
Treinar Registrar
eficácia

Implementação
81

Eficiência X Eficácia

Eficácia: qualidade daquilo que alcança resultados planejados; produz


os efeitos esperados. Capacidade de desenvolver tarefas de modo
competente. Consiste em “fazer as coisas certas”.
Eficiência: consiste em atingir o resultado esperado com o mínimo de
perda de recursos, fazendo o melhor uso possível do
dinheiro, tempo, materiais e pessoas. Consiste em “fazer certo as
coisas”.
82

Competência, treinamento e conscientização

As pessoas devem estar conscientes:


 Das consequências, reais e potenciais, de suas atividades de
trabalho, de seu comportamento, dos benefícios da melhoria de seu
desempenho pessoal para a SST;
 De suas funções, responsabilidades e da importância em atingir
conformidade com a política, procedimentos e requisitos;
 Das potenciais consequências do não cumprimento de procedimentos.

Implementação
83

Comunicação

A organização deve realizar :


Comunicação interna entre os vários níveis e funções da organização;

Comunicação para terceirizados e visitantes;

Recebimento, documentação e resposta às comunicações pertinente


oriundas de partes interessadas externas.

Implementação
84

Comunicação

Implementação
85

Participação e consulta

A participação dos trabalhadores deve ser garantida na:


 Identificação de perigos, avaliação de riscos e determinação de
controles;
 Investigação de incidentes;

 Análise crítica e desenvolvimento das políticas e objetivos de SST;

 Ocorrência de mudanças.

Partes interessadas também devem ser consultadas sobre assuntos


relevantes de SST, quando pertinente.

Implementação
86

Documentação

A documentação do SGSST deve incluir:


A política e objetivos de SST;

Descrição do escopo do SGSST;

Descrição dos principais elementos do SGSST e sua interação e


referência aos documentos associados;
Documentos, incluindo registros, exigidos pela OHSAS;

Documentos, incluindo registros, determinados pela organização


como sendo necessários ao processo associados à gestão de riscos.

Implementação
87

Controle de Documentos

Deve haver controle dos documentos requeridos pela OHSAS por meio
de procedimentos que garantam que:
Os documentos sejam aprovados antes de seu uso;
Seja realizada análise crítica para atualização e reprovação de
documentos, conforme necessário;
Asseguram que alterações e situação dos documentos sejam
identificadas;
Asseguram que versões pertinentes estejam disponíveis;
Asseguram que os documentos estejam legíveis e identificáveis;
Asseguram a identificação, distribuição e controle de documentos
externos;
Previnam que haja uso não intencional de documentos obsoletos.

Implementação
88

Controle de Documentos
89

Controle de Documentos
90

Controle Operacional

Para atividades associadas ao perigo, deve-se implementar e manter:


Controles operacionais;

Controle referentes a produtos, serviços e equipamentos adquiridos;

Controles referentes a terceirizados e outros visitantes;

Procedimentos documentados e critérios operacionais para evitar


desvios em relação à política e objetivos de SST.

Implementação
91

Preparação e resposta a emergências

Procedimentos para identificar potenciais situações de emergência e


para responder a essas situações.
Prevenir ou mitigar consequências adversas;
Incluir
partes interessadas e vizinhança no planejamento de resposta a
emergências;
Realizar simulados de emergências e envolver, se possível, partes
interessadas;
Após simulados e/ou ocorrências, deve-se analisar e revisar
procedimentos, se necessário.

Implementação
92

Monitoramento e medição

Medidas qualitativas e quantitativas apropriadas às necessidades da


organização;
Monitorar grau do atendimentos aos objetivos de SST;
Monitorar eficácia dos controles;
Medidas proativas de desempenho alinhadas aos controle e critérios
operacionais;
Medidas reativas de desempenho para monitorar doenças
ocupacionais e incidentes;
Registrar dados e resultados do monitoramento e medição para
facilitar análises das ações corretivas e preventivas;
No uso de aparelhos para medir ou monitorar desempenho, este deve
ser aferido, calibrado e dispor de registros dos resultados.
Verificação
93

Avaliação do atendimento a requisitos

Avaliar periodicamente o atendimento aos requisitos legais


aplicáveis, mantendo registros de seus resultados.

Verificação
94

Investigação de Incidente

Registrar, investigar e analisar incidentes para:


Determinar deficiências que possam contribuir para a ocorrência de
incidentes;
Identificar a necessidade de ações corretivas;

Identificar oportunidades de melhorias;

Comunicar os resultados das investigações.

Verificação
95

Não conformidade, ação corretiva e preventiva

Identificar e corrigir não conformidades e executar ações para mitigar


suas consequências;
Investigar não conformidades, determinar causas e executar ações
para evitar repetição;
Avaliar a necessidade de ações para prevenir não conformidades e
implementar ações apropriadas para evitar ocorrências;
Registrar e comunicar resultados das ações preventivas executadas;

Analisar criticamente a eficácia das ações preventivas executadas.

Verificação
96

Não conformidade, ação corretiva e preventiva

Atenção quanto à inserção ou modificação de riscos ao executar ações


corretivas e preventivas;
Adequar as ações à proporção da não conformidade;
Atualizar a documentação do SGSST para contemplar as mudanças
resultantes das ações executadas.

Verificação
97

Documentos X Registros

Documento: informação e respectivo meio de suporte.


Registro: documento que expressa resultados obtidos ou fornece
evidência das atividades realizadas.
98

Controle de registros

Manter registros para demonstrar conformidade com os requisitos do


SGSST, bem como resultados obtidos;
Os registros devem:
Ser identificados, armazenados, protegidos, recuperados, retidos e
descartados conforme procedimento;
Permanecer legíveis, identificáveis e rastreáveis.

Verificação
99

Auditoria Interna

Auditorias internas realizadas em intervalos planejados para verificar se


o SGSST:
Está em conformidade com os arranjos planejados para o SGSST;

Foi adequadamente implementado e é mantido;

É eficaz no atendimento à política e objetivos da organização.

Programa de auditoria deve se basear nos resultados das avaliações de


riscos das atividades e resultados de auditorias anteriores.

Verificação
100

Auditoria Interna

Procedimento de auditoria deve tratar:


Das responsabilidades, competências e requisitos para se planejar e
conduzir auditorias, para relatar resultados e reter registros associados.
Da determinação dos critérios de auditoria, escopo, frequência e
métodos.
A seleção de auditores e condução das auditorias devem assegurar que
o processo seja objetivo e imparcial.

Verificação
101

Análise Critica pela Direção

A Alta Direção deve analisar o SGSST em intervalos planejados para


assegurar sua adequação, pertinência e eficácia.
As análises críticas devem incluir a avaliação de oportunidades de
melhoria e a necessidade de alteração no SGSST – política e objetivos.
Manter registros as análises críticas.
102

Análise Critica pela Direção

Entradas
Resultados de auditorias internas e
Saídas
avaliações de atendimento aos
requisitos legais e outros; Ser coerentes com o
Resultados da participação e comprometimento da organização;
consulta; Incluir decisões e ações de
Comunicação proveniente de mudanças:
partes interessadas externas; Análise  no desempenho de SST;
Desempenho da SST; Crítica Na política e objetivos de SST;
Objetivos atendidos; Nos recursos;
Investigações de acidentes, ações Em elementos do SGSST.
executadas; Devem estar disponíveis para
Ações das análises anteriores; comunicação e consulta.
Mudanças de circunstâncias;
Recomendação para melhoria.

Вам также может понравиться