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A acção contenciosa administrativa

As partes num processo declarativo são os sujeitos jurídicos que nele constam como autor e como
demandado. O autor é quem desencadeia o processo, formulando a pretensão perante o tribunal, e
o demandado é aquele ou aqueles contra quem a acção foi proposta e que foram citados para
contestar a petição do autor.

As acções administrativas são preenchidas pelas relações jurídico-administrativas em que a


Administração Pública surge despojada dos seus poderes de autoridade – o poder de decisão
unilateral e o poder de auto-tutela executiva.

A acção é o meio adequado para pedir ao Tribunal Administrativo uma primeira definição do direito
aplicável ao caso concreto, nos casos em que, não podendo a Administração proceder a tal definição
unilateralmente, através da prática de um acto administrativo, não existe objecto para o recurso
contencioso.

Esta matéria regulada pela lei 7/2014 de. Segundo este diploma (art. 115 e 119), havia duas espécies
de acções administrativas:

 A primeira é a das acções relativas aos contractos administrativos, ou, das acções sobre
interpretação, validade ou execução dos contractos administrativos, incluindo as que tenham por
objecto efectivar a responsabilidade contratual emergente do não cumprimento de contractos
administrativos;
 A segunda espécie é a das acções de indemnização, destinadas a efectivar a responsabilidade
civil extracontratual da Administração por actos de gestão pública.

Acções sobre Contratos Administrativos

Compreendem quatro modalidades:

a) Acções sobre interpretação de contratos administrativos: visam obter do Tribunal sentença


declarativa que esclareça o sentido ou o alcance de quaisquer cláusulas contratuais;

b) Acções sobre a validade de contratos administrativos: visam obter do Tribunal uma sentença
constitutiva que anula um contracto administrativo anulável, ou uma sentença declarativa qua declare
a nulidade ou a inexistência de um contrato administrativo inexistente;

c) Acções sobre execução de contratos administrativos: visam obter do Tribunal uma sentença
condenatória, que condene a Administração ou o contraente particular a executar integralmente o
acorda celebrado, ou que se pronuncie sobre quaisquer outros aspectos atinentes à execução do
contrato;

d) Acções sobre responsabilidade contratual: visam obter do Tribunal uma sentença condenatória,
que condene a Administração ou o contraente particular a pagar à outra parte uma indemnização pelo
não cumprimento ou pelo cumprimento defeituoso de um contrato administrativo.

Em matéria de interpretação e validade de contratos administrativos, a Administração não pode


praticar actos definitivos e executórios impugnáveis mediante recurso, pelo que qualquer
controvérsia entre as partes terá de seguir sempre a forma de acção.

Em matéria de formação de contratos administrativos, a Administração pode praticar actos definitivos


e executórios, que são tidos como actos destacáveis para o efeito de poderem ser objecta
de recurso contencioso.

Em matéria de execução de contratos administrativos, tanto pode a Administração praticar actos


definitivos e executórios, que serão actos destacáveis susceptíveis de recurso, como proferir meros
actos opinativos ou até nada dizer, caso em que a via a seguir será a da acção.

Acções de Responsabilidade

Observar os pressupostos processuais

Acção para Reconhecimento de Direitos ou Interesses Legítimos segundo artigo 120 da lei
7/2014

Sendo o recurso contencioso de mera anulação, ou de mera legalidade, chegou-se à conclusão de


que nem sempre ele se comportava como meio idóneo para assegurar aos particulares uma tutela
efectiva e completa dos seus direitos subjectivos e interesses legítimos. De modo que começou a
compreender-se que seria necessário prever um novo meio processual que pudesse garantir essa
tutela completa e efectiva, em todos os casos em que o recurso contencioso de anulação não
assegurasse tal finalidade.

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