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Unidade 4
Comunicação de Dados
4-1
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Conceito Básico
Fatores
Ruídos
Externos
Modem Modem
Rede de Transmissão
Se a informação originada for Voz, a fonte será um aparelho telefônico e a rede que atende este tipo de informação/
fonte é uma Rede Telefônica Publica Comutada (RTPC).
Se a informação originada for do tipo, “Dados”, a fonte será um equipamento terminal de dados – ETD – que pode ser
um PC, por exemplo, e a rede mais apropriada para atender tais sinais/equipamentos é uma Rede de Dados.
Na figura acima está representada uma rede de dados genérica onde aparecem duas distintas áreas de equipamentos:
– Área externa da operadora – que fornece a conexão entre a origem e o destino (redes), Transmissores,
receptores, Canal, Transporte.
Qualquer rede de telecomunicações possui uma Fonte que origina a transmissão de informações e outra que recebe as
informações no Destino.
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Anotações
Comunicação de Dados
Conceito
• Transferência de informação digital entre dois
equipamentos.
ETD ETD
MEIO
INTERFACE
INTERFACE INTERFACE COM O MEIO DIGITAL
DIGITAL ANALÓGICA OU DIGITAL
ECD ECD
Definimos como Equipamento Terminal de Dados (ETD) os pontos terminais de comunicação, ou seja, a origem e o
destino da informação, como por exemplo, um micro como origem e uma impressora como destino, o teclado de um
terminal como origem e o Servidor como destino ou o Servidor como origem e o vídeo do terminal como destino, ou ainda
entre CPU e CPU para compartilhamento de dados.
Representam o conjunto de recursos (equipamentos, redes) para prover a transmissão dos sinais e pacotes de
informação através de uma rede física e lógica entre origem e destino. Estes recursos promovem o tratamento dos sinais
e a estruturação das mensagens para que possam chegar aos destinos.
Meio
O meio representa o conjunto de recursos tecnológicos para a condução dos sinais que representam os dados. Estes
sinais podem estar no formato digital ou analógico, podem ser elétricos, ópticos ou eletromagnéticos (ondas de rádio).
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Anotações
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Anotações
Sistema de Comunicação de
Dados
• Analógico ou Digital.
• Digitalizar os sinais sempre que possível.
• Analógica ainda é vantajosa em alguns casos.
• Dados.
• Sinais.
• Tipo de Transmissão.
Técnicas de Comunicação
Que tipo de sinal o cabo de rede transporta? Analógico ou digital? Além de encontrar a resposta para estas questões,
também será possível compreender termos básicos da teoria de redes.
Desde que meios de comunicação eletrônica foram estabelecidos, não cessou mais o desenvolvimento de tecnologias
para transportar os sinais. A tendência recente é de digitalizar os sinais sempre que possível, entretanto a transmissão
analógica ainda é vantajosa em alguns casos.
O uso indiscriminado da terminologia torna a compreensão dos assuntos relacionados com redes, muito mais
dificultoso do que ele pode ser. É importante ter definições e empregos bastante claros para cada termo.
Em comunicação de dados, há pelo menos três termos bastante triviais. São eles: dados, sinais e tipo de transmissão
ou simplesmente transmissão.
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Dados Anotações
Dados
Os dados e os sinais confundem-se freqüentemente, porém fica mais claro separá-los. Dados, são formas de
representar as informações. Uma seqüência de caracteres, por exemplo, é um conjunto de dados. Os dados em si não
são as informações. As informações são resultados da interpretação de dados. Um mesmo conjunto de dados pode ser
interpretado de maneiras diferentes dependendo da aplicação, ou seja, eles podem representar diferentes informações
dependendo do contexto.
Os dados podem ser de diferentes naturezas, dependendo da informação a ser representada. Em geral, em
comunicação de dados, empregam-se dados binários. Para comunicação de voz, por exemplo, os dados são ondas
sonoras. Classificam-se os dados em digitais e analógicos. As ondas sonoras são exemplos de dado analógico, assim como
qualquer outra grandeza física, como pressão, temperatura e energia, enquanto que qualquer tipo de dado discreto,
como a marcha de um carro, números inteiros e caracteres são exemplos de dados digitais. Note que os dados digitais
não se referem unicamente a dados binários como muitos podem concluir.
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Anotações
Sinais
• Sinal é uma maneira de representar os dados.
• Sinais são ondas eletromagnéticas.
• Sinais digitais são representados por uma
seqüência de pulsos, cuja amplitude só varia
entre dois valores.
• Sinais analógicos são representados por uma
variação de tensões.
• Amplitude, freqüência e fase.
Sinais
Se os dados representam as informações, os sinais representam os dados. Em comunicação de dados, os sinais,
invariavelmente, são ondas eletromagnéticas de características muito bem conhecidas. Eles também são propriamente
chamados de digitais ou analógicos. Sinais que representam dados digitais não precisam ser necessariamente digitais, o
mesmo valendo para dados analógicos.
Os sinais digitais são representados por uma seqüência de pulsos com tensões no qual o sinal varia continuamente
até atingir um entre dois dos possíveis estados discretos. A amplitude dos pulsos só varia entre dois valores, sejam eles,
positivos, nulos ou negativos ou uma combinação deles. Na teoria, pode-se supor que um pulso é imediatamente
concebido, entretanto, na prática, isso não é possível (por exemplo, uma onda perfeitamente "quadrada" não existe). É
necessário um pequeno intervalo de tempo para que o sinal mude de uma tensão para outra, ou seja, variações
realmente discretas não são possíveis na prática. Felizmente isto não invalida os conceitos teóricos, mas complica um
pouco as implementações práticas.
Já os sinais analógicos são representados por uma variação de tensões dentro de um período de 1 segundo,
estabelecidas entre uma tensão mínima e máxima, por exemplo, entre 0 V e 48 V. Num sinal analógico, três de suas
características são relevantes: amplitude, freqüência e fase. Note como um sinal analógico pode ser muito mais
explorado do que um digital, cujas características úteis são a freqüência e a amplitude, sendo que esta última pode ser
apenas restritamente explorada.
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Anotações
Sinais
• A Informação é convertida em sinais para
transmissão através de um meio de comunicação:
– Expediente convencionado para se
transmitir um evento.
– É limitado pelo meio.
– É limitado pelo tipo de transmissor e pelo
tipo de receptor.
A voz humana é convertida em sinal elétrico através de interfaces, como o microfone, por exemplo, que ao ser
excitado pelas ondas sonoras (ondas mecânicas), geram na sua saída uma representação elétrica desta onda sonora
(sinais elétricos), que podem ser transmitidos até um receptor, que converte o sinal elétrico em sinal sonoro novamente.
Dependendo do tipo do transmissor, do meio (pares de fios, por exemplo), e do receptor, o sinal elétrico será limitado
em seus parâmetros (altura, amplitude e fase) pela resistência, capacitância e indutância, impostas ao sinal, conforme
cada tipo de material.
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Anotações
Tipos de Sinais
• Sinais elétricos
– São sinais gerados por uma fonte de
corrente elétrica através de um condutor.
• Sinais eletromagnéticos
– São sinais magnéticos irradiados pela
movimentação de elétrons em um dipolo
através do espaço aéreo.
Anotações
Tipos de Sinais
• Sinais ópticos
– São sinais de luz gerados por um emissor de luz
(diodo foto-elétrico) através de um cabo de fibra
óptica.
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Anotações
Tipos de Transmissão
• Sinais Digitais:
Sempre estão relacionados com transmissões digitais.
• Sinais Analógicos:
Podem estar envolvidos com ambos os tipos de
transmissão.
Tipos de Transmissão
Também é possível classificar o tipo de transmissão como digital ou analógico, porém este aspecto é muito menos
relevante. Os sinais digitais sempre estão relacionados com transmissões digitais, mas os analógicos podem estar
envolvidos com ambos os tipos. A diferença básica está no tipo de manutenção empregada para manter a integridade dos
sinais ao longo dos meios de transmissão. A transmissão digital emprega repetidores, enquanto que a analógica emprega
amplificadores.
Os sinais eletromagnéticos que são capazes de se propagar por diversos meios físicos podem também carregar
informações. Os modos, pelos quais os sinais são codificados para carregar as informações, determinam eficiência e
confiabilidade da transmissão.
As informações podem se apresentar basicamente como sinais analógicos (contínuos) ou digitais (discretos).
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Anotações
Transmissão
Analógica X Digital
• Transmissão analógica
– A atenuação é compensada pela utilização de
amplificadores que reforçam o sinal, mas amplificam
também o ruído.
• Transmissão digital
– Utilização de repetidores para cobrir grandes distâncias.
– O repetidor recupera o conteúdo de uns e zeros e
retransmite um novo sinal.
– Ruído e distorção não são cumulativos, acarretando uma
maior confiabilidade.
Analógico X Digital
Os termos analógico e digital correspondem à variação contínua e discreta de sinais, respectivamente. Esses termos
são freqüentemente utilizados em comunicação de dados para qualificar tanto a natureza das informações quanto a
característica dos sinais utilizados para a transmissão através de meios físicos.
Computadores, por exemplo, são equipamentos que armazenam, processam e codificam informações em bits que
correspondem a dois níveis discretos de tensão ou corrente, representando os valores lógicos “0” ou “1”. Chama-se
esse tipo de informação de digital. Já informações geradas por fontes sonoras, apresentam variações contínuas de
amplitude, constituindo-se no tipo de informação que, comumente, denominamos analógica.
Podemos então classificar em dois tipos os sinais gerados para transmissão: sinais analógicos e sinais digitais.
Denomina-se banda passante de um sinal o intervalo de freqüências que compõem esse sinal. A largura de banda é o
tamanho de sua banda passante, ou seja, a diferença entre a maior e a menor freqüência que compõem o sinal.
Sempre que a banda passante de um meio físico for maior ou igual à banda passante necessária para um sinal,
podemos utilizar esse meio para a transmissão do sinal. Na prática, a banda passante necessária para um sinal é, em
geral, bem menor que a banda passante dos meios físicos disponíveis.
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Anotações
Técnicas de Modulação e
Codificação de Sinais
• Conceitos básicos.
• Técnicas de modulação AM, FM e PM.
• Técnicas de modulação por chaveamento ASK, FSK, PSK
e QAM.
• Codificação de canal.
• Codificação de forma de onda.
• Tipos de Codificação RZ, NRZ, AMI, HDB3, 2B1Q.
Anotações
Conceitos Básicos da Modulação
• Modulação é uma técnica que consiste em inserir um
sinal sobre uma onda portadora (senóide). Desta forma
o sinal pode ser transportado através de um meio (por
exemplo, espaço aéreo) na mesma banda da portadora.
• A modulação provoca a alteração da portadora em um
dos seguintes aspectos: amplitude (AM), freqüência
(FM) ou fase (PM).
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Anotações
Modulação AM
SINAL
PORTADORA
SINAL
MODULADO
Anotações
Modulação FM
SINAL
MODULADO
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Anotações
Modulação PM
SINAL
SINAL
DEFASADO DE
180º
SINAL
MODULADO
Anotações
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Anotações
No FSK, os bits '0' e '1' são
Técnicas de Modulação representados por duas
diferentes freqüências próximas
• Freqüência (FSK – Frequency Shift Keying) à portadora. Esta técnica de
modulação é menos susceptível
a erros que a ASK, contudo, em
0 0 1 1 0 1 0 0 0 1 0 comunicações de dados em
linhas telefônicas comuns a taxa
de transmissão de dados não
passa de 1200 Bps. FSK
encontra maior aplicação para
transmissão de rádio em altas
freqüências (4 a 30 MHz).
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Anotações
Codificação de Canal
• Técnicas que permitem o controle da informação
digital binária que trafega por meio de um canal
para evitar perda de sincronismo, deslocamento
de bit, etc...
• Consiste em formatar a cadência de bits de
dados em quadros binários, mediante acréscimo
de bits de controles que permitem entre outras
funções: delimitar o quadro, distribuir em
octetos, classificar o tipo e determinar o
alinhamento do quadro.
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Anotações
Codificação de Interfaces
• Entre um equipamento e outro, onde a distância é
maior, mas ainda de âmbito local, e as perdas são
maiores, a codificação escolhida pelas normatizações
V10, V11 e V28 é a NRZ de Dupla Corrente:
Anotações
Codificações de Linha
• Entre equipamentos com distâncias maiores,
mas dentro de perímetro urbano, onde se faz
uso de LP’s sem pupinização, deve-se escolher
uma codificação que apresente menor perda, no
caso a Codificação HDB3 é a escolhida pelas
normatizações V35 e V36 para modem banda-
base e a 2B1Q para modem HDSL.
• No entanto, a HDB3 é oriunda da codificação
AMI, que é um exemplo de codificação bipolar
orientada ao bit marca.
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Anotações
G 703
• Outra codificação de interface digital é a
codificação G703 para voz digitalizada a 64 KBps:
– É baseada em grupos de bit’s, chamados
símbolos:
• Símbolo marca (1100)
– É usado para representar o bit
marca;
• Símbolo espaço (1010)
– É usado para representar o bit
espaço.
Anotações
Codificação 2B1Q
• Técnica que consiste em adaptar o sinal
digital binário em níveis de tensão.
• Com dois bits podemos representar
quatro níveis diferentes de tensão.
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Anotações
Unidades de Medidas
• Baud é uma unidade de medida da taxa de
sinalização.
• Bit é a menor unidade de informação contida em
um sinal digital binário.
• Bits por segundo ou Bps é o valor da taxa de
transferência de um sinal digital binário.
• Byte é o número de bits necessários para
compor um caracter.
BAUD
O número de Bauds indica a quantidade de elementos de sinalização em um intervalo de tempo.
Pode ser necessária mais de uma amostragem para caracterizar um dígito binário, portanto o número de Bauds em
uma transmissão não é sempre igual ao número de bits por segundo.
BIT
É a menor unidade de informação contida em um sinal digital binário.
BITS/SEGUNDO
Bits por segundo ou Bps é o valor da taxa de transferência de um sinal digital binário.
BYTE
É o número de bits necessários para compor um caracter.
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Velocidade
• A velocidade de transmissão de dados pode ser expressa como:
– Taxa de modulação
- Descreve o número de alterações que pode haver nas condições de um circuito em
um intervalo de tempo;
- Expressa em Bauds.
– Taxa binária
- Indica a velocidade com que os dados são propagados em um meio;
- Expressa em bits por segundo (Bps).
– Taxa de transferência de dados
- Descreve a velocidade de chegada dos dados depois da transmissão;
- Expressa em bits por segundo;
- Velocidade de eficiência (Troughput).
Anotações
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Anotações
Banda Passante
• Define a capacidade de transporte em um canal
de comunicações;
• Indica o limite de freqüências que um canal pode
transportar sem interferência ou perda de sinal;
• Em comunicação de dados a banda é especificada
em bits por segundo (Bps).
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Anotações
Códigos de Transmissão
• A troca de dados entre dois equipamentos exige que
ambos implementem e utilizem o mesmo código;
• Se não houver esta possibilidade, são necessários
conversores para viabilizar a Comunicação;
• Os códigos consistem de padrões de bits diferentes
para cada texto, gráfico ou caracter de controle
utilizado na troca de informações;
Anotações
Códigos de Transmissão
• A informação trafega codificada em padrões de zeros e
uns;
• Cada 1 ou 0 é chamado de bit;
• Oito bits consecutivos formam um byte ou caracter de
dados, e são administrados como uma unidade lógica;
• Um código define um formato padronizado de
mensagens e um conjunto de regras para a colocação
e uso de caracteres de controle em uma mensagem;
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Códigos de Transmissão
• O código American Standard Code for Information Interchange (ASCII), é
um código de sete bits;
• Pode conter um oitavo bit utilizado para verificação de erros (bit paridade).
Anotações
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Anotações
Códigos de Transmissão
Representação digital da letra “A”
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Anotações
Tipos de Transmissão
• Existem dois tipos de transferência de dados:
– Serial;
– Paralela.
Os sinais, que compõe a informação num computador (bits), são transmitidos por um hardware denominado de
Interface ou Porta de Comunicação que pode ser serial ou paralela. O termo serial indica que a transferência da
informação será feita bit a bit e, portanto, necessita de apenas dois fios. Paralela significa que a transferência se fará por
caracteres, utilizando para tanto, um fio para cada bit do caracter referente ao código do computador.
Os sinais que compõe a informação num computador (bits) são combinados por códigos que podem ser de 7 ou 8 bits
(outros equipamentos utilizam códigos de 5 bits, como é o caso das máquinas telex, cujo código é denominado Baudot).
Exemplos de códigos são o ASCII CCITT nº 5 de 7 bits, o ASCII Estendido (que é o código utilizado nos PC's) de 8 bits e o
EBCDIC da IBM, também de 8 bits. As tabelas desses códigos indicam a combinação de bits para cada caracter. Assim,
por exemplo, se tivermos o caracter A (a maiúsculo) armazenado na memória de um PC, esse caracter terá a
combinação 10000011 (combinação de bits que representa o caracter A no código ASCII Estendido).
Portanto, para interligar dois computadores numa pequena sala, basta que se conectem suas portas (serial ou
paralela), através de um cabo. Para a troca de informações entre os computadores será necessário "rodar" um software
de comunicação em cada um deles e indicar a porta utilizada.
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Anotações
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Anotações
Modens
Modem
É a junção das palavras que compõe as funções de modulação e demodulação suportadas pelo equipamento que
adapta o sinal digital do ETD ao meio de comunicação.
Temos dois tipos de modens - analógico e digital - que será conectado dependendo do meio de transmissão (rede
analógica ou rede digital):
– O equipamento do usuário (computador) pode transmitir dados pela porta paralela ou serial, sendo a porta serial
a utilizada quando a transmissão envolve longa distância (lembre-se que nesse tipo de transmissão apenas dois
fios são necessários, e sendo assim, a economia é bem grande);
– Além disso, o equipamento pode transmitir no sentido half ou full-duplex de modo síncrono ou assíncrono.
Sendo assim, os modens têm que abranger essas características além da característica de velocidade.
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Anotações
Modens Analógicos
• Opera no canal de voz - 300 a 3400 Hz.
• O Sinal é tratado pela rede telefônica.
• Emprega técnicas de modulação:
– FSK, DPSK, QAM
• Linhas comutadas ou privativas urbanas ou
interurbanas.
• Segue as padronizações do ITU-T Série V.
• Velocidade até 56 KBps.
Modens Analógicos
Essa função é realizada pelo "MODEM ANALÓGICO" e tem por objetivo "enganar" a Rede de Telefonia.
Para adaptar o sinal digital na Rede Telefônica, os modens analógicos utilizam uma técnica de
Modulação/Demodulação, que de forma geral, consiste na impressão do sinal da informação num outro sinal bem mais
forte (modulação), chamado de "onda portadora" e a retirada do sinal de informação da onda portadora na recepção
(demodulação). A freqüência da onda portadora estará dentro da faixa do canal de voz (300 a 3400 Hz).
Empregam o processo de modulação.
Normalmente associados a canais FDM.
Ex.: canal de voz (sistema telefônico) em linhas comutadas ou privativas.
Suportam comunicação síncrona e assíncrona.
Operação full-duplex:
Se transmissor e receptor transmitirem, simultaneamente, na mesma faixa de freqüência, são necessários dois
caminhos (ex.: dois pares trançados - 4 fios) se transmissor e receptor transmitirem, simultaneamente, em faixas de
freqüência distintas, é necessário apenas um caminho (ex.: um par trançado - 2 fios).
Operação full-duplex ocorre quando há transmissão e recepção simultâneas.
Operação half-duplex:
É quando a transmissão e recepção não ocorrem simultaneamente.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Modens Analógicos
• Modens dialup
– Contêm circuitos similares aos de um telefone (discagem,…).
– Portadora(s) encontra(m)-se dentro da faixa de voz:
• Tom audível.
Anotações
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Modens Analógicos
ETD
ETD MODEM MODEM
REDE TELEFÔNICA COMPUTADOR
COMPUTADOR
RS-232 RS-232
P/ EXEMPLO P/ EXEMPLO
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Modens Banda Base
• Utilizam exclusivamente o processo de
codificação:
– Ocupam toda a banda do meio.
• Alcance limitado.
• Normalmente associados a linhas físicas:
– Pares metálicos, cabos coaxiais, fibra
óptica.
• Suportam comunicação síncrona e assíncrona.
Modens Digitais
Não ligamos computadores somente na Rede de Telefonia. Hoje, já existem redes preparadas para trafegar com o
sinal do computador (Redes Digitais) que oferecem serviços de interligação de computadores em diversas velocidades.
Assim, utiliza-se o "MODEM DIGITAL" para interligar dois ou mais computadores nestas redes, também conhecido, como
"MODEM BANDA BASE".
Os modens banda base fazem a adaptação do sinal do computador pela técnica de Codificação/Decodificação, que não
utiliza o conceito de onda portadora, gerando dessa forma um sinal com freqüências superiores às freqüências do canal
de voz.
4-31
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Modens Banda Base
Operação full-duplex: requer dois caminhos de
transmissão separados (4 fios).
ETD ETD
Computador Computador
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Modens xDSL
• DSL - Digital Subscriber Line
– Transporte digital sobre as linhas de cobre
existentes.
• Benefícios:
– Uma solução de acesso a redes de banda larga.
– Utiliza os fios de cobre existentes.
– Pode ter o uso simultâneo de voz.
Anotações
O HDSL por ser
Modens xDSL transparente ao sinal ou
serviço, pode ser usado em
linhas E1 estruturado.
• HDSL
– Modem simétrico;
– Taxa de até 2 MBps para ambos os
sentidos;
– Transmissão apenas de dados em 2 pares
de fios;
– Circuitos ponto-a-ponto de alta velocidade.
Suporte a canais E1.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
P
Operadora A
HDSL
HDSL B
X
Assinantes
Modens HDSL
– Tecnologia alternativa para suportar serviços E1/T1;
– Velocidade a 2,048 MBps;
– 30 canais de 64 KBps;
– 2 pares de fio de cobre (0,4mm);
– Ligação ponto-a-ponto, multiponto e fracional;
– Interligação de centrais telefônicas;
– CAP - Carrierless Amplitude/Phase Modulation;
– Distância de 4 Km sem repetição;
– Hight bit-rate Digital Subscriber Line;
– Padrão que define o acesso a uma rede digital de alta velocidade;
– Especifica uma interface digital de acesso de 2 MBps a rede ISDN;
– Sistema que define a transmissão de dados full-duplex de alta velocidade sobre pares de fios metálicos;
– Padrão ETSI (ETR152);
– LTU - Unidade de Terminação de Linha;
– Define uma unidade que fica na terminação junto a rede digital;
– Unidade Master de um sistema HDSL;
– Implementa Interfaces G703/G704 E1.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
–
Modens ADSL
ADSL
– Modem assimétrico;
– Taxa de até 8 MBps no sentido “down stream” e até 512 KBps
no sentido “up stream”;
– Transmissão simultânea de voz e dados sobre a linha telefônica
do assinante (2 fios);
– Serviços interativos para a residência: VoIP e Acesso Internet.
Anotações
4-35
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
16/64 Kbps
1.5 to 6 Mbps
ADSL-C ADSL-R
Video/Data Voz
Fonte
VideoSpan VideoSpan
16/64 Kbps
2 WIRE
Voz
Telefone
Comutação
Telefônica
Modens ADSL
– Tecnologia alternativa para suportar serviços interativos compartilhados com a telefonia convencional;
– Fluxo de dados (upstream) do assinante ao provedor a 512 KBps;
– Fluxo de dados (downstream) do provedor ao assinante de 256 KBps a 8 MBps;
– Acesso à Internet;
– 1 par de fios.
Esse é o meio de acesso de banda larga, mais comentado no momento. Com o lançamento do Velox da Telemar,
usuários e provedores estão interessados nesse sistema de alto desempenho e fácil instalação a partir dos fios
telefônicos existentes. Nos Estados Unidos, a TeleChoice, Inc. prevê mais de um milhão de linhas DSL instaladas até o
final deste ano em seu país.
Esse sistema possui diferentes modos de funcionamento, por isso sua denominação genérica é DSL ou xDSL. O
esquema lançado no Brasil é o Asymmetric Digital Subscriber Line (ADSL), mas pode ser adotada uma de suas variações
RADSL, HDSL, SDSL e VDSL, com diferenças em capacidade e método de tratamento de dados. O ADSL é assimétrico,
isto é, possui diferentes faixas para downstream (entre 1,5 MBps e 8 MBps) e upstream (entre 16 KBps e 512 KBps).
É importante destacar que o splitter permite o uso do seu aparelho de telefone e do acesso à Internet
simultaneamente.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Cable Modem
• Características
– 30/3 MBps - Assimétrico.
– 10/10 MBps - Simétrico.
– Interface do PC sobre 10baseT.
– Interface da rede usa modulação digital.
• Modem Head-end
– Concentrador para vários cable modens.
– Interface para o servidor: ATM ou FDDI.
– Usa modulação digital.
Cable Modem
Tirando proveito do cabeamento existente das TVs por assinatura, esse tipo de conexão oferece dois estímulos
irresistíveis ao consumidor final: conexões velozes a preços mais acessíveis (quando comparados com RDSI e ADSL).
Em relação aos modens convencionais, os modelos a cabo conectam-se de um modo bem diferente. Eles necessitam
de uma ramificação do sinal que distingue os sinais que devem ir para a televisão dos que vão para o computador. Por
isso, após a solicitação do serviço, um técnico visita o local para acoplar um aparelho chamado splitter, caso ele
encontre a linha em condições adequadas de qualidade. (É esse dispositivo que possibilita o uso do acesso à Internet sem
interferir na programação da TV). Outra diferença é a necessidade de uma interface de rede Ethernet 10BaseT para
poder utilizar o sistema coaxial do serviço da empresa provedora.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Cable Modem
• Características do Canal
– Opera em um canal de TV de 6 MHz.
– Canal compartilhado por todos os assinantes do segmento de rede.
– Os fluxos são criptografados.
• Aplicações
– Acesso a Servidores Internet.
– O Servidor deverá estar na própria operadora de TV a cabo ou ligada
a ela através de um canal de alta velocidade.
Anotações
Cable Modem
Usa cabeamento existente das TVs por assinatura;
Utiliza um aparelho chamado splitter;
Necessidade de uma interface de rede Ethernet 10BaseT;
Utiliza o sistema coaxial do serviço da empresa provedora.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Cable Modem
Características
A velocidade de conexão varia muito, dependendo do sistema de cable modem adotado, da arquitetura da rede de TV a
cabo e do tráfego em si. O fluxo de dados downstream pode atingir velocidades de até 27 MBps, o que resulta em
velocidades de recebimento de dados de cerca de 1 a 3 MBps, se for considerado o fato da largura de banda ser
compartilhada por vários usuários. Na direção de envio dados, as velocidades podem atingir até 10 MBps. O modelo mais
comum é o assimétrico, devido à própria natureza assimétrica das aplicações.
O termo cable modem se refere a um “modem” que opera sobre a rede de TV a cabo. Na verdade, a denominação
modem é equivocada, pois este atua mais como uma interface de rede do que como modulador/demodulador. Ele acumula
funções associadas a um modem, sintonizador, encriptador/decriptador, bridge, roteador, interface de rede, agente
SNMP e hub Ethernet.
Como os assinantes compartilham a largura de banda disponível durante suas sessões, existe a preocupação de que o
desempenho da rede caia à medida que mais usuários se conectam. Em um primeiro momento, pode-se pensar que
quando 200 usuários compartilharem uma largura de banda de 27 MBps sobrará cerca de 135 KBps para cada um –
ligeiramente maior que os 128 KBps de uma conexão ISDN. Isto não é, necessariamente, verdade. Diferentemente da
rede telefônica comutada, onde é alocada uma conexão dedicada para cada usuário, os usuários do cable modem não
ocupam uma parcela fixa da largura de banda durante o tempo em que permanecem conectados. Os recursos da rede
são alocados somente na transmissão e recepção de dados em rajadas.
4-39
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Conceito de Protocolos Protocolo
É uma descrição formal de
formatos de mensagem e das
regras que dois computadores
devem obedecer ao trocar
mensagens. Um conjunto de
Filósofo Filósofo regras padronizado que
Japonês Húngaro especifica o formato, a
sincronização, o
seqüenciamento e a verificação
de erros em comunicação de
dados. O protocolo básico
Intérprete Intérprete
Húngaro/Brasileiro
utilizado na Internet é o TCP/IP.
Japonês/Brasileiro
meio de transmissão
Anotações
Protocolo Orientado a
Conceito de Protocolo Conexão: a troca
informações entre as partes
de
A Arquivo A
Qual ?
B
Envia arquivo A
OK
Algo mais?
Não
Tchau
Tchau
4-40
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Conceito de Protocolo Protocolos não Orientados
a Conexão: não estabelecem,
• Protocolo sem conexão mantêm ou desconectam
conexões. Os dados entre os
usuários são carregados junto
ao próprio protocolo desde a
primeira mensagem enviada.
Envie arquivo
A Arquivo A
Qual ?
B
Envia arquivo A
Tchau
Anotações
Conceito de Protocolo
• Estabelecimento de conexão
Pedido de
Conexão
Indicação de
Conexão
REDE
Resposta
Confirmação
4-41
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Modelo de Referência OSI
Sub-rede Aplicação
Aplicação
Apresentação Apresentação
Sessão Sessão
Sub-rede de comunicação
Transporte Transporte
Rede 1 Nó 1 Nó 2 Rede 2
4-42
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
As funções das sete camadas do modelo OSI
7- Aplicação - Todos os aplicativos são tratados pela camada de aplicação.
A função desta camada é verificar se aplicativos como: Correio eletrônico, transferência de arquivos (FTP), emulação
de terminais (Telnet), estão disponíveis.
6- Apresentação - Esta camada garante que os dados sejam legíveis para o receptor (negocia a sintaxe). Se
necessário faz compactação, criptografia, conversão de imagens gráficas para linhas de bits.
5- Sessão - Abre, gerencia e fecha sessões entre aplicativos (exemplo: verifica a identificação do usuário, sua senha
de acesso, suas características).
4- Transporte - Responsável pela confiabilidade e se necessário faz um controle de fluxo (é como um AR que
acompanha uma carta enviada pelo correio) entre origem e destino. A segmentação dos dados ocorre nesta camada.
O TCP é um protocolo da camada de transporte. Faz controle de fluxo fim a fim.
O UDP também atua na camada de transporte, porém é mais simples porque não faz controle de fluxo.
Observação: O controle de fluxo é um mecanismo adotado pelo protocolo para cadenciar o envio dos pacotes na rede
e garantir que o pacote chegou ao destino. Pelas regras do controle de fluxo o pacote seguinte só será enviado depois
que o recebimento do anterior foi confirmado.
3- Rede - Responsável pela seleção de caminhos, roteamento e endereçamento. O endereçamento é feito por
endereços lógicos, como por exemplo, o IP.
Nesta camada, a informação é organizada em pacotes. Roteadores são dispositivos da camada de rede.
Protocolos da camada 3:
– X25;
– IP (endereçamento em redes IP);
– ICMP (utilizado pelo ping).
2- Enlace - Controla o acesso das informações ao meio através do endereço físico da placa de rede (endereço MAC).
Aqui a informação é organizada em quadros ou frames. Faz controle de erros na rede (poucos protocolos atuais
implementam esta função).
Placas de rede, bridges, switches são dispositivos da camada de enlace.
Protocolos da camada de enlace:
– Frame Relay - Não utiliza mecanismos de controle de erros;
– HDLC (compatível com diversos fabricantes) - é utilizado pelo Frame Relay e por outros protocolos para fazer
o enquadramento de dados;
– PPP - utilizado pelos roteadores da Cisco para se comunicar com roteadores de outros fabricantes;
– LAPB - utilizado pelo X25 - tem extensos recursos para verificação e controle de erros;
– BSC3 (protocolo IBM para computador de grande porte).
1- Física - Transmissão binária. Padrões dos meios (fios, conectores, interfaces, equipamentos).
A camada física fornece as características mecânicas, elétricas, funcionais e de procedimentos para ativar e desativar
conexões físicas. Fornece também as regras para montagem das topologias físicas de redes.
Cabos, Repetidores, Hubs, conectores são dispositivos de camada 1.
4-43
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 1 FÍSICA
• Trata das estruturas de rede
Aplicação
físicas.
• Das especificações mecânicas/ Apresentação
elétricas da mídia de
Sessão
transmissão.
• Da codificação de transmissão Transporte
de Bits e regras de
Rede
sincronização.
Enlace
Física
4-44
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 1
• Características elétricas
– Envolve a especificação dos níveis de voltagem,
do código utilizado (NRZI, por exemplo) e a
duração de bit.
• Características funcionais
– Especifica o significado ou função de cada
circuito da interface.
• Características procedurais
– Especifica o protocolo, ou seja, as seqüências de
eventos permitidas ou desejadas, de acordo com
as características funcionais da interface.
Anotações
REDE
4-45
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Conceito de Interface
de Comunicação
Interface de Comunicação:
– Padrão de interligação entre equipamentos para transmissão de dados;
– Garante a compatibilidade física, elétrica e funcional desta interligação;
– Algumas interfaces conhecidas são: V.24/V.28, V.35, V.36, G703,
RS232, USB. RS422, RS485.
Anotações
4-46
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Protocolos de Camada 1
• Correspondem às características elétricas, mecânicas e
funcionais de uma porta (interface) de comunicação.
• No caso da RS 232 temos:
– Sinais elétricos correspondentes aos bits;
– Conector mecânico ISO 2110 (DB 25);
– Principais sinais funcionais são:
• DTR - Terminal pronto
• DSR - Modem pronto
• CTS - Modem pronto para transmitir
• DCD - Portadora Detectada
• TxD - Dados Transmitidos
• RxD - Dados Recebidos
RS-232
É um conjunto de normas que definem a comunicação serial ponto-a-ponto entre dois dispositivos. A norma RS232
define os níveis de tensão, a temporização, o protocolo de troca de dados e a disposição mecânica dos conectores.
A interface RS232 tem como principal atrativo a sua implementação simples e barata, sendo disponível como padrão
na maioria dos computadores atuais e antigos. As principais limitações da interface RS232 se devem ao fato da mesma
operar por níveis de tensão, sendo, extremamente, suscetível a ruídos, o que inviabiliza a comunicação de maneira
confiável em distâncias superiores a 10 ou 15 metros. Outra limitação é que o padrão RS232 foi desenvolvido para ser
uma comunicação ponto-a-ponto, não permitindo que mais de dois dispositivos usem a mesma “linha de dados”.
A RS 232 define uma interface utilizada para ligar um computador a um modem que por sua vez pode ser usado para
permitir o acesso a redes públicas de transmissão de dados. Também pode ser usada para ligar dois computadores ou
um computador a um dispositivo periférico.
Apresenta características mecânicas com a especificação das dimensões (altura, comprimento e largura) de um
conector com 25 pinos. As características elétricas definem a voltagem do 0(zero) e 1 lógico. Definem que a
transmissão é balanceada, isto é, circuitos compartilham uma terra comum. As características funcionais definem as
funções que são executadas pela interface, atribuindo significado aos sinais transmitidos e recebidos através de seus
pinos.
As características funcionais definem as funções que são executadas pela interface, atribuindo significado aos sinais
transmitidos e recebidos através de seus pinos.
As características procedurais definem a seqüência de eventos que deve ocorrer para que os dados sejam
transmitidos corretamente.
4-47
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Com o objetivo de aumentar os limites de velocidade e distância impostos pelo RS-232, o EIA elaborou o padrão
RS-449.
Anotações
RS 232
Anotações
Sinais Funcionais da RS-232
HOST MODEM MODEM TERMINAL
DTR DTR
DSR DSR
RTS
DCD
CTS
TxD
RxD
4-48
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Características Mecânicas
Anotações
Conector de 25 Pinos lado ETD
1 Terra de Proteção
2 Dados Transmitidos (TD) {ETD ECD}
3 Dados Recebidos (RD) {ETD ECD}
7 Terra de referência
8 Detetor de portadora (CD) {enviado pelo ECD}
4-49
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Conector de 9 Pinos lado ETD
Anotações
Características Funcionais
4-50
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Características Procedurais
1. EDT A liga o pino (20) que sinaliza ao Quando o Modem B avisa seu ETD da
seu modem que ele deseja iniciar uma chamada entrante via o pino (22) de Ring
transferência de dados. Enquanto este Indicator, ETD B liga seu pino (20) de ETD
sinal está ativado, EDT A transmite um Ready. Modem B então gera um sinal de
número de telefone via pino (2) de Tx para portadora para ser usado na transferência e
que o modem A disque. liga o pino 6, para sinalizar que está pronto
para recepção.
ETD A ETD B
Anotações
4-51
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
RS 232/RS 422
RS 422
É uma evolução do padrão RS232 e tem como principal novidade a implementação de linhas de transmissão
balanceadas, o que torna a comunicação extremamente imune a ruídos, permitindo o envio de informações a distâncias
de até 1200 metros de maneira extremamente confiável. O padrão RS422 é mais utilizado em comunicações ponto-a-
ponto, embora seja possível utilizar o mesmo em pequenas redes. Para operação em rede o número máximo de
dispositivos que podem ser conectados é limitado, pois cada circuito de saída RS422 pode ser ligado no máximo a 10
entradas. Também não é possível a utilização de um único par de fios para operar como "barramento", ou seja, os dados
são transmitidos por uma linha e recebidos por outra.
O principal uso do padrão RS422 é para estender a comunicação RS 232 a grandes distâncias, de maneira
transparente ao usuário sem a necessidade de alterar programação e protocolos.
4-52
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
RS 485 RS 485 é uma evolução do
padrão RS422, tendo como
principal enfoque a
comunicação em rede, ou seja,
com apenas um par de fios é
possível se comunicar com
diversos equipamentos em rede
usando o mesmo barramento.
Assim como o RS422, o RS485
utiliza linha de dados
balanceada, bastante similar às
linhas de dados da interface
RS422, logo também permite
comunicação em distâncias de
até 1200 metros de maneira
extremamente confiável.
Anotações
Cabos de Conexão RS 232
• Interligação ETD - ECD conector DB 25
• Interligação ECD - ECD conector DB 25
• Interligação ETD - ETD conector DB 25
• Interligação ETD conector DB 9 - ECD DB
25
• Interligação ETD - ETD conector DB 9
4-53
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interligação ETD - ECD conector DB 25
Circuito ETD (DB 25 fêmea) ECD (DB 25 macho)
TD 2 2
RD 3 3
RTS 4 4
CTS 5 5
DSR 6 6
GND 7 7
DCD 8 8
RET 15 15
RER 17 17
DTR 20 20
RING 2 2
REX 24 24
Anotações
Interligação ECD - ECD conector DB 25
Nesta aplicação, os modens
devem, obrigatoriamente, ser
Circuito ECD (DB 25 macho) ECD (DB 25 macho) configurados para Relógio
Externo.
TD/RD 2 3
RD/RD 3 2
RTS/DCD 4 8
DCD/RTS 8 4
DSR/DTR 6 20
DTR/DSR 20 6
GND 7 7
RER/REX 17 24
REX/RER 24 17
4-54
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interligação ETD - ETD conector DB 25
Nesta aplicação, os modens
devem, obrigatoriamente, ser
Circuito ETD (DB 25 fêmea) ETD (DB 25 fêmea) configurados para Relógio
Interno.
TD/RD 2 3
RD/RD 3 2
RTS-CTS/DCD 4 5-8
CTS/DCD-RTS 5-8 4
GND 7 7
DSR/DTR 6 20
DTR/DSR 20 6
REX-RET/RER 24 15-17
RET/RER-REX 15-17 24
Anotações
Interligação ETD conector DB 9 - ECD conector DB 25
4-55
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interligação ETD - ETD conector DB 9
Circuito ETD (DB9) ETD (DB9)
RD/TD 2 3
TD/RD 3 2
DTR-DCD/DSR 4 1-6
DCD/DSR-DTR 1-6 4
GND 5 5
RTS/CTS 7 8
CTS 8 7
Anotações
Cabos de Conexão V. 35
• Interligação Modem Banda Base a ETD
• Interligação ECD - ECD Crossover
• Interligação ETD - ETD Crossover
4-56
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interligação Modem Banda Base Cabo adaptador para
Modem Banda Base Digitel
a ETD DT64SW-U.
4-57
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interligação ECD - ECD Crossover
ECD 1 ECD 2
MB 34 macho DB 25 macho ISSO 2110 MB 34 macho DB 25 macho ISSO 2110
A 12 A 12
B 7 B 7
C 4 D 5
D 5 C 4
F 8 H 20
H 20 F 8
P 2 R 3
S 14 T 16
R 3 P 2
T 16 S 14
V 17 U 24
X 9 W 11
U 24 V 17
W 11 X 9
Anotações
Interligação ETD - ETD Crossover
ETD 1 ETD 2
MB 34 fêmea DB 25 fêmea ISO 2110 MB 34 fêmea DB 25 fêmea ISO 2110
A 12 A 12
B 7 B 7
C 4 D 5
D 5 C 4
F, E 8,6 H 20
H 20 F,E 8,6
P 2 R 3
S 14 T 16
R 3 P 2
T 16 S 14
V-Y 17-15 U 24
X-AA(a) 9-12 W 11
U 24 V-Y 17-15
W 11 X-AA(a) 9-12
4-58
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interface RS 442 - V.35
• DESCRIÇÃO FÍSICA
– Conector retangular 34 pinos (MB
34).
• DESCRIÇÃO ELÉTRICA
– Define valores de tensão para bit
marca e espaço.
– Define especificação elétrica V.28.
• DESCRIÇÃO FUNCIONAL
– Tabela de funções dos pinos.
Anotações
Interface V.35 / ISO 2593
4-59
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Equivalência Funcional
V.24/V.35/V.36
Anotações
Interface X.21 Interface X.21
Descrição Física
Conector hexagonal de 25
pinos - DB 15.
Descrição Elétrica
Define as especificações
elétricas da V.11.
Descrição Funcional
Tabela de funções dos pinos.
4-60
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interface G 703
• DESCRIÇÃO FÍSICA
– Conector de linha para 4 fios.
• DESCRIÇÃO ELÉTRICA
– Simbologia para representação dos bits marca e
espaço.
• DESCRIÇÃO FUNCIONAL
– 75 Ohms – em cabos coaxiais tipo BNC F duplo
(TX/RX);
– 120 Ohms – em par trançado em conectores RJ
45.
Interface de 64KBps
Exigências Físicas
Em ambas as direções podem ser transmitidos os seguintes sinais:
– Sinal de Informação de 64 KBps (obrigatório);
– Sinal de temporização de 64 KHz (obrigatório);
– Sinal de temporização de 8 KHz (não obrigatório; geralmente é gerado por algum equipamento de controle);
– A interface deve ser independente da seqüência de bits a 64 KBps.
Três tipos de Interface Possíveis:
– Interface Codirecional;
– Interface de Clock Centralizado;
– Interface Contradirecional.
4-61
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Interface G 703
Interface a 64 KBps Codirecional
– Interface através da qual a informação, e seu sinal
associado de temporização, é transmitida na mesma
direção.
4-62
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 2 – Camada do Enlace de Dados
• Organizar os bits da camada física (0s e 1s) em grupos
lógicos de informações chamados frames (quadros).
• Detectar (e, às vezes, corrigir)
Aplicação
erros (CRC - Cyclic Redundancy
Check). Apresentação
• Controlar o fluxo de dados. Sessão
• Identificar os computadores da Transporte
rede.
Rede
• Faz operação ponto-a-ponto
entre os equipamentos
Enlace
fisicamente conectados.
Física
4-63
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Protocolos de Enlace de
Dados
Camada 3 Camada 3
Protocolo camada 2
Camada 2 Camada 2
Protocolo camada 1
Camada 1 Camada 1
Meio físico
Características:
Organizar os bits da camada física (1s e 0s) em grupos lógicos de informações chamados frames (quadros);
Como o byte, o frame é uma série de bits agrupados como uma unidade de dados;
Detectar (e, às vezes, corrigir) erros;
Controlar o fluxo de dados;
Identificar os computadores da rede.
4-64
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Protocolos da Camada 2 Protocolos ditos orientados
“a caracter” são aqueles em
Enlace de Dados que os controles das funções
são todos expressos em
Protocolos encontrados na Camada 2 de Enlace caracteres (bytes). Já nos
protocolos orientados “a bit”
• Protocolos orientados a caracter: esses controles são expressos
– BSC (Binary Synchronous Communication) IBM; em configurações de bit, além
de diferenças significativas na
– ANSI X3 e X.28 American National Standard formação do quadro.
Institute.
O LLC e o LAP-B são
• Protocolos orientados a bit: subconjuntos do HDLC.
– SDLC: Synchronous Data Link Control – IBM;
– LLC: Logical Link Control – IEE 802.2;
– LAP-B: Link Access Procedure Balanced – ISSO;
– HDLC: High Data Level Link Control – CCITT.
Anotações
Protocolos orientados a caracter
• DESVANTAGENS
– Reconhecimento dos Caracteres de Controle;
– Necessidade de alternância (são HDX);
– Difícil transparência;
– Alta dependência do código.
• EXEMPLO: BSC
– Utiliza o procedimento “Stop and Wait” (bit alternado);
– É um protocolo síncrono;
– Transmite HDX nos códigos EBCDIC e ASCII.
4-65
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Protocolo BSC
Estação A Estação
ENQ B
ACK0
STX DADOS1 ETB
BCC ACK1
STX DADOS2 ETX BCC
ACK0
EOT
Caracteres de Controle
ENQ ENQUIRY (INTERROGAÇÃO)
ACK0/1 AFIRMATIVE ACKNOWLEDGEMENT
STX START OF TEXT
ETB END OF TRANSMISSION BLOCK
ETX END OF TEXT
EOT END OF TRANSMISSION
Anotações
Protocolos orientados a bit Protocolos orientados a bit
Não existem caracteres de
Protocolo HDLC controle.
• Estrutura de quadro HDLC Os controles são em nível de
bit.
O quadro é delimitado por
Flag Header Camada 2 Dados Flag “flags”.
01111110 Endereço Controle Informação FCS 01111110 Independência de códigos.
8 bits 8 bits 8 bits n x 8 bits 16 bits 8 bits Confiabilidade - Verificação de
erro para qualquer tipo de
Frame.
– Delimitador Flag Eficiência - Half e Full-Duplex.
– Técnica de “bit stuffing” Flexibilidade - Aplicáveis em
todas as classes de
– Tipos de quadros implementação de rede.
4-66
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Camada 2 Anotações
Anotações
Camada 2
Confirmação de Quadros Recebidos
• Confirmação quadro a quadro
– Transmissões Half-Duplex (HDX).
4-67
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Confirmação Quadro a Quadro
ETD A ETD B
Quadro de INFO
Confirmação
Quadro de INFO
Confirmação
Quadro de INFO
Confirmação
Anotações
Confirmação Através de uma
Janela
ETD A ETD B
Quadro de INFO 1
Quadro de INFO 2
Quadro de INFO 3 Confirmação 1
Quadro de INFO 4 Confirmação 2
Confirmação 3
Confirmação 4
4-68
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 2
Controle de Fluxo
• Protocolos Orientados a Byte
– Mediante caracteres de confirmação: ACK.
• Protocolos Orientados a Bit
– Mediante seqüências numéricas de quadros: NS
e NR.
4-69
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 2
Correção de Erro CK
Transmissão
Informação
D (x) x 16
÷ R1 (x)
G (x)
+ CK Informação
x K .p 15 (x)
÷ R2 (x)
G (x)
4-70
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Camada 2
Correção de Erro CK
Recepção
CK Informação
Informação
OK
SIM
Igual a
÷ R (x) 0001110100001111
NÃO
Informação
ERROR
G (x)
Anotações
4-71
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 2
Correção de Erro CK
• D(x): polinômio cujos coeficientes (0 ou 1) correspondem
aos bits entre o flag de abertura e o CK.
• G(X): polinômio gerador, no caso x16 + x12 + x5 + 1.
• R1(x): polinômio resto da divisão de D(x) por G(x).
• xk.p15(x): polinômio obtido com a multiplicação de xk por
p15(x) onde este último é um polinômio completo de
grau 15 e k é o número de bits entre o flag de
abertura e o CK.
• R2(x): polinômio resto da divisão de xk.p15(x) por G(x).
• p15(x): x15 + x14 + x13 + ... + x2 + x1 + 1.
Anotações
Características da
camada de rede
• É responsável por transportar pacotes da origem para
o destino.
– Existência de dispositivos intermediários ao longo
do caminho.
4-72
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 3
Camada de Rede
• Introduz o conceito de
interligação de redes. Aplicação
• É responsável por transportar Apresentação
pacotes da origem para o
destino. Sessão
• Responsável pelo roteamento. Transporte
• Responsável pelo
endereçamento lógico. Rede
Física
4-73
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Serviço orientado à conexão
Serviço orientado à conexão:
• Pacotes trafegam sempre pelo mesmo caminho. - Caminho da origem ao
• Exemplo: X.25. destino é decidido antes do
envio dos pacotes de dados.
- Pacotes de dados não
precisam ter endereço
destino, sendo que o
número do circuito virtual é
suficiente.
Anotações
4-74
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Datagrama
1
S2 S4
4 1
1
4 3 2 1 2 4 3 1
4 2
A S1 S6 B
2
3 2
2 4 3
S3 S5
4 3
No exemplo acima, uma mensagem foi dividida em 4 pacotes (numerados de 1 a 4) e transmitida pelo nó A tendo por
destino o nó B. De acordo com suas respectivas tabelas de roteamento, cada nó decide fazer o seguinte:
– O nó S1 envia os pacotes 1 e 4 para o nó S2 e os pacotes 3 e 2 para o nó S3;
– O nó S2 envia o pacote 1 para o nó S4 e o pacote 4 para o nó S3;
– O nó S3 envia os pacotes 3 e 4 para o nó S5 e o pacote 2 para o nó S4;
– O nó S4 envia o pacote 1 para o nó S6 e o pacote 2 para o nó S5;
– O nó S5 envia os pacotes 3, 4 e 2 para o nó S6;
– O nó S6 recebe os pacotes na ordem 1, 3, 4 e 2 e entrega para o nó B.
A responsabilidade de colocar os pacotes na seqüência correta e entregar para a aplicação é do protocolo das
camadas superiores (acima da camada de rede) do nó B.
4-75
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Controle da camada de rede
• Controle fim a fim dentro da rede.
• Procedimentos:
– Estabelecimento e encerramento de chamadas
virtuais;
– Gerenciamento de PVCs;
– Controle de Fluxo;
– Recuperação de condições de erro;
– Seqüenciação;
– Controle de Congestionamento.
Camada 4 Anotações
Camada de Transporte
• Garante o transporte confiável
dos dados: Aplicação
– Entrega das mensagens
Apresentação
na ordem de envio;
– Sem perdas, duplicações Sessão
ou troca de ordem; Transporte
– Os dados são repartidos
em segmentos; Rede
4-76
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
O Nível de Transporte Serviço de conexão
• Serviço de conexão. A camada de transporte
• Pode combinar várias mensagens pequenas em um também pode combinar várias
mensagens pequenas em um
segmento único. segmento único para melhor
eficiência da rede. Como
• Identificador de conexão (CID).
mostra a figura, cada
componente de mensagem é
identificado por um
identificador de conexão (CID).
FFF- 00001D0026A3-A12 CID1 DADOS CID2 DADOS O CID permite que a camada de
transporte do dispositivo de
recebimento transmita cada
Informações de Várias mensagens combinadas mensagem para o processo
Endereçamento em um único segmento apropriado.
Anotações
Camada de Transporte
• Isolar das camadas superiores, a parte de transmissão
da rede.
• Dividir as mensagens grandes em segmentos
apropriados para a transmissão em rede.
• Endereçamento.
• Resolução de endereço/nome.
• Desenvolvimento do segmento.
• Serviço de conexão.
4-77
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Camada 5
Camada de Sessão
• Administração da sessão.
• Diálogo formal entre o Aplicação
solicitante de serviços e um Apresentação
provedor de serviços.
Sessão
• Estabelecimento da conexão.
• Transferência de dados. Transporte
• Liberação da Conexão. Rede
Enlace
Física
4-78
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Administração da sessão
Uma sessão é um diálogo formal entre o solicitante de serviços e um provedor de serviços. As sessões têm pelo
menos três fases:
– Estabelecimento da conexão – Um solicitante de serviço pede a inicialização de um serviço. Durante o
processo de configuração, são estabelecidas a comunicação e as normas sobre ela.
– Transferência de dados – Como houve um acordo quanto às regras durante a configuração, cada parte do
diálogo sabe o que esperar. A comunicação é eficiente e os erros são de fácil de detecção.
– Release da Conexão – Quando a sessão é encerrada, o diálogo termina de uma forma sistemática.
Estabelecimento de Conexão
Quando uma sessão é iniciada, várias tarefas podem ser realizadas:
Especificação dos serviços que são obrigatórios:
– Autenticação do Login do usuário e outros procedimentos de segurança.
– Negociação de protocolos e parâmetros do protocolo.
– Notificação de identificadores de conexão.
– Estabelecimento do controle do diálogo, bem como confirmação da numeração e dos procedimentos de
transmissão.
4-79
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Camada 6 Anotações
Camada de Apresentação
• Conversão de dados
– Ordem dos Bits.
Aplicação
– Conversão da Ordem de Bytes.
– Conversão de Código de Apresentação
Caracteres.
– ASCII / EBCDIC. Sessão
• Conversão da Sintaxe do Arquivo
Transporte
– Quando os formatos de arquivos
são diferentes entre os
computadores, é preciso
Rede
convertê-los.
Enlace
• Criptografia de Dados
– Garantir que os dados na rede Física
local estejam absolutamente
seguros.
4-80
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Camada 7 Anotações
Camada de Aplicação
• Refere-se ao fornecimento de
serviços na rede.
Aplicação
• Fornece uma interface, para
que os aplicativos se Apresentação
comuniquem com a rede.
Sessão
• Funções relacionadas à
utilização dos serviços da rede: Transporte
– Serviços de Divulgação;
Rede
– Divulgação de Serviço Ativo;
– Divulgação de Serviço Enlace
Passivo.
Física
4-81
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Arquitetura TCP/IP
• Conjunto de protocolos desenvolvido para a
Internet.
• Padrão concebido mundialmente.
• Solução concebida para interconexão de redes
heterogêneas.
• Arquitetura definida em 4 camadas.
• É o protocolo utilizado nos produtos Velox e
demais suportados pela Rede IP.
Arquitetura TCP/IP
A arquitetura TCP/IP originou-se da rede Arpanet, a rede precursora da Internet, desenvolvida a partir do início dos
anos 70. Como a Arpanet era uma rede com fins estratégicos do governo americano, pouco se sabia da rede e de seus
protocolos.
Em 1983 a rede Arpanet foi dividida e criada a rede Internet para fins de pesquisa entre as universidades a nível
mundial.
A partir de então suas tecnologias e protocolos passaram a ser conhecidos pelo mercado. Com a necessidade de
definir uma arquitetura para interconexão de sistemas heterogêneos o mercado que, até então aguardava uma definição
da arquitetura OSI, passou a adotar a arquitetura da internet, baseada nos seus protocolos mais conhecidos TCP e IP.
4-82
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Anotações
Modelo TCP/IP
Aplicação Aplicação
Apresentação
Sessão
Transporte Transporte
Rede Rede
Enlace Enlace
Física de Dados
Modelo
Modelo TCP/IP
OSI
4-83
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Anotações
Transmissão TCP-IP
• Na ORIGEM, a aplicação, por exemplo, FTP ou E-MAIL,
entrega uma mensagem para o TCP transportar.
• O TCP por sua vez divide a mensagem em datagramas.
• O IP transporte até a rede onde está o computador
destino.
• Informando apenas o seu endereço Internet.
• Envia seus datagramas através de dispositivos
especiais (roteadores).
Transmissão TCP-IP
Ao mesmo tempo em que presta o serviço de transporte para aplicações, o protocolo TCP utiliza os serviços de
outros protocolos, como o protocolo IP (Internet Protocol). O IP oferece serviços de roteamento. Os datagramas
gerados pelo TCP são transportados por datagramas IP até que cheguem na rede destino.
Uma vez que os dados cheguem na rede destino, o protocolo IP utiliza, por sua vez, os serviços de outros protocolos
capazes de transmitir os dados através do meio físico de transmissão utilizado na rede, como por exemplo o protocolo
Ethernet.
Na ORIGEM, a aplicação, por exemplo, FTP ou E-MAIL, entrega uma mensagem para o TCP transportar. O TCP por sua
vez divide a mensagem em datagramas e entrega cada datagrama individual para que o IP transporte até a rede onde
está o computador destino, informando apenas o seu endereço Internet . Note que esta é a única informação que o IP
precisa - o protocolo IP sequer toma conhecimento do conteúdo do datagrama TCP que está transportando, ele se ocupa
apenas em encontrar a melhor rota para que o datagrama possa chegar ao seu destino.
O datagrama do TCP é colocado dentro do campo de dados do datagrama do protocolo IP e enviado através do meio
de transmissão da rede ORIGEM com direção ao seu DESTINO. Caso o DESTINO pertença a uma rede diferente, o
protocolo IP é capaz de enviar seus datagramas através de dispositivos especiais (roteadores), fazendo com que os
mesmos cheguem na rede destino.
4-84
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Anotações
Recepção TCP-IP
• Padrão Ethernet como protocolo de transmissão
no meio físico (cabo coaxial, par trançado).
• Números de 48 bits que já vêm gravados de
fábrica nas placas de rede (endereços Ethernet).
• Protocolo, chamado ARP (Address Resolution
Protocol) - end. IP X Ethernet.
• Os datagramas IP são transportados no cabo da
rede por pacotes Ethernet.
Recepção TCP-IP
Quando o datagrama roteado pelo IP chega à rede onde está o computador-destino, mais um problema precisa ser
resolvido. Ocorre que, a maioria das redes modernas usa o padrão Ethernet como protocolo de transmissão no meio
físico (cabo coaxial, par trançado, etc). O padrão Ethernet possui seu próprio esquema de endereçamento, baseado em
números de 48 bits que já vêm gravados de fábrica nas placas de rede (endereços Ethernet). Portanto, um computador
em rede TCP/IP que utilize o padrão Ethernet, além de ter um endereço IP de 32 bits, possui também um endereço
Ethernet associado à sua placa de rede.
Retornando ao conceito do modelo de camadas, dizemos que o protocolo IP requisita os serviços do protocolo
Ethernet, para que seu datagrama seja transportado através do meio físico da rede e entregue no computador-destino.
No caso, os datagramas IP são transportados no cabo da rede por pacotes Ethernet. Como não há nenhuma relação
entre o endereço Ethernet de destino e o endereço IP de destino, é preciso existir um meio de se saber qual é o
endereço Ethernet que corresponde a qual endereço IP. Este problema é resolvido com a ajuda de um outro protocolo,
chamado ARP (Address Resolution Protocol), que basicamente utiliza uma tabela que associa o endereço IP ao endereço
da placa Ethernet para cada computador na rede.
Com o auxílio do protocolo ARP, o endereço Ethernet do computador-destino correspondente ao endereço IP de
destino pode ser resolvido, e os pacotes Ethernet contendo os datagramas IP podem ser enviados pelo meio de
transmissão para o computador-destino.
4-85
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Anotações
Circuito de Transmissão de
Dados
• Comutado:
– É o tipo de aplicação onde o caminho da origem
até o destino é feito através de circuitos
estabelecidos durante a conexão, de forma a
compartilhar fisicamente o meio com vários
usuários.
4-86
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Serviço de Dados Dedicado
Serviço de Apresenta a característica
de alocação permanente de
Dados Dedicado recursos da
estabelecendo uma conexão
rede,
Circuitos de Acesso
Cliente – Site 2
Anotações
Comunicação Ponto-a-Ponto Comunicação
Multiponto
Ponto-a-Ponto e
4-87
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Serviços Dedicados
• O cliente paga a locação da linha.
• Acesso em tempo integral.
• Acesso exclusivo a um caminho de dados.
• Alto volume de dados a serem transmitidos.
• Linha dedicada por meio de leasing.
Serviços Dedicados
Quando os clientes exigem acesso em tempo integral a um caminho de comunicação, uma alternativa é obter uma
linha dedicada por meio de leasing. Vários níveis de serviço estão disponíveis. As linhas dedicadas permitem que um
cliente faça o leasing de uma banda passante específica entre dois pontos específicos.
São várias as organizações que precisam comunicar entre diversos pontos. Fazer o leasing de uma linha entre cada
par de pontos pode ser caro demais. Agora, diversos serviços que fazem o roteamento de pacotes entre sites diferentes
estão disponíveis. Dentre os serviços disponíveis estão o X.25, Frame-Relay, ATM, etc. Cada um desses serviços tem
características que se adaptam a usos específicos e todos eles estão disponíveis, podendo ser obtidos com os
provedores de serviços por leasing. Uma organização que precise se comunicar entre vários sites só precisará pagar
para conectar cada site ao serviço. O serviço assumirá a responsabilidade de rotear os pacotes. A despesa de operação
da rede é compartilhada entre todos os assinantes da rede.
4-88
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Redes de Anotações
Comunicação de Dados
1 1
Redes Determinísticas
2 2
3 3
1 2 3 4
4 4
1 1
Redes Estatísticas
2 2
3 3
4
1 3 4
Redes Determinísticas:
Empregam técnicas de multiplexação de tempo fixo, ou seja, cada canal recebe uma banda pré-determinada e
permanente.
Redes Estatísticas:
Empregam técnicas de multiplexação de tempo aleatória, ou seja, os canais ocupam a banda disponível sob demanda.
4-89
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Anotações
Rede Estatística x Determinística
Rede Determinística
• Conexões ponto-a-ponto;
• Transparente a protocolo;
Rede Estatística
• Conexões ponto-a-ponto
e ponto-multiponto;
• Depende de protocolo;
Rede Determinística
É a Rede mais segura que existe.
Não possui atrasos e o seu tempo de resposta é previsível.
Comunicação é transparente a protocolos.
A comunicação geralmente é feita de forma ponto-a-ponto.
Não há compartilhamento dos recursos de Rede.
Os recursos da Rede ficam alocados durante todo o tempo para o cliente (24x7).
Custo maior para operadora e clientes.
Viabiliza aplicações de tempo real.
Comunicação feita por meio de um protocolo.
Comunicação feita fim-a-fim.
Rede Estatística
Mensagens são divididas em pedaços chamados de pacotes.
Assim como uma carta, os pacotes precisam de remetente e destinatário para ser encaminhados.
Compartilhamento de Meios.
Clientes da rede não usam todo recurso durante todo o tempo.
Menores custos para operadora e clientes.
Viabiliza aplicações de baixo tráfego e baixo custo.
4-90
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Rede Estatística x Determinística
Rede Determinística
• Recursos dedicados;
• Banda da rede = Soma da
banda dos clientes;
Rede Estatística
• Recursos compartilhados;
• Banda da rede menor que
soma da banda dos clientes;
• Otimização de recursos e
redução de custos;
Rede Estatística
Encaminhamento das Informações nas Redes.
4-91
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Rede Determinística
t1 t2
A
A1 B1 C1 D1 A2 B2 C2 D2 ...
Redes Determinísticas:
– Empregam a multiplexação por divisão de tempo (TDM) fixa;
– São redes orientadas à conexão.
Vantagens:
– Atrasos baixos e constantes;
– Banda reservada independente do tráfego;
– Não há concentração o que torna os atrasos baixos;
– Possibilidade de integração de tráfego de voz, dados e vídeo;
– Gerenciamento mais simples da rede.
Desvantagens:
– Largura de banda independente do tráfego, banda ociosa para tráfego baixo;
– Rede de multiplexadores muito sensível ao sincronismo;
– O custo de um serviço baseado em redes determinísticas independe do volume de dados transmitidos.
4-92
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
O atraso nas redes
Características de Tráfego determinísticas é constante
independente do tráfego, como
Redes Determinísticas mostra a figura ao lado. Os
serviços baseados nestas redes
são indicados para aplicações
que exijam baixos atrasos e
Atraso com grandes volumes de
transferência de dados.
Tráfego
4-93
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Rede Estatística
t1 t2
A
A1 B1 B2 C2 ...
T
Redes Estatísticas:
– Empregam a multiplexação por divisão de tempo (TDM) estatística;
– As redes podem ser orientadas a conexão (X.25) ou não orientadas a conexão (IP);
– Cada usuário ocupa o canal de acordo com a demanda;
– O usuário pode ou não ter um tráfego garantido;
– A banda não é fixa e é dependente do uso;
– Há concentração de dados e os atrasos são aleatórios.
Vantagens:
– Largura de banda dependente do tráfego, melhor otimização da banda;
– Rede não é sensível ao sincronismo;
– O custo de um serviço baseado em redes estatísticas depende do volume de dados transmitidos.
Desvantagens:
– Atrasos altos e variáveis;
– Banda varia conforme o tráfego;
– Há concentração, o que torna os atrasos altos;
– A integração do tráfego de voz, dados e vídeo é de difícil implementação para atender os requisitos de QoS
exigidos pelo mercado.
4-94
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes X.25
• É uma rede estatística.
• Tecnologia de comutação de pacotes largamente usada
na década de 80.
• Os acessos podem ser discados ou dedicados.
• Não possui garantia de banda. IBM S/370
VAX 7000
• Velocidade máxima Pena que o
de 64 KBps. Frame Relay só
será inventado X.25
nos anos 90.
4-95
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Serviços X.25
Acesso Comutado X.28 Acesso Comutado X.32
Terminal
Terminal Rede Telefônica X.25
X.28
Acesso Dedicado X.28
PAD Terminal
X.28
Acesso Dedicado X.25
Rede de
Pacotes
Terminal Acesso Dedicado X.25
X.25 CVP
Terminal
X.25
Acesso Dedicado SDLC
Terminal
SDLC
A Família X.25 é uma linha de serviços voltada para a interligação de terminais e consulta a bases de dados, ideal para
aplicações com baixo ou médio volume de informações. Por meio do protocolo X.25, as empresas podem enviar e receber
dados de maneira rápida e segura. A principal finalidade do serviço é acessar informações de terminais,
microcomputadores e computadores de grande porte, bem como transmitir arquivos e interligar redes locais. Uma das
aplicações mais conhecidas do X.25 é a validação de cheques e cartões de crédito, por meio de conexões com empresas
e associações como Visanet, Redecard e Serasa. Baseado em plataforma de rede, o serviço é caracterizado pelo uso de
aplicações tipicamente interativas de consulta a bases de dados e pelo tráfego de mensagens de tamanho limitado. Isto
não impede que grandes mensagens sejam transmitidas, mas elas são divididas em blocos de tamanho igual ao máximo
permitido. O cliente pode requisitar a plataforma X.25 nas seguintes modalidades: Dedicado: interligação privativa
permanente entre o cliente e a Telemar. Indicado para aplicações de alto e médio tráfego.
4-96
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
4-97
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Topologia Frame-Relay
LAN 4
LAN 3 CIR
64Kbps
CIR
LAN 5
64Kbps
LAN 2 CIR CIR
128Kbps 64Kbps
CIR
Matriz 384Kbps
Switch Backbone
Concentrador
CIR
64Kbps
WS
WS
WS
LAN 1
O serviço Frame Relay surgiu para atender à demanda por serviços públicos de transmissão de dados com tarifa
proporcional ao tráfego efetivo e com tempo de resposta inferior ao das redes de pacotes X.25.
A técnica de Frame Relay é, no final das contas, uma versão "diet" da comutação de pacotes, sem o processamento
de nível 3 e sem algumas funções do nível 2.
O principal segmento de mercado atendido pelo serviço Frame Relay é o da interligação de Redes Locais a longa
distância.
Além do crescimento do volume e na velocidade do tráfego de dados, outros fatores vieram a justificar a alternativa
de "emagrecer" a comutação de pacotes. Por um lado, os meios de transmissão digital, apresentam taxas de erros muito
melhores do que as das linhas analógicas, para as quais o X.25 foi desenvolvido. De outro lado, os terminais ligados em
rede são hoje estações de trabalho com capacidade e inteligência incomparavelmente maiores do que há duas décadas.
Ora, essa maior capacidade de processamento pode ser usada para realizar funções que antes eram deixadas aos níveis
inferiores e à própria rede. Por exemplo, se a rede não garante a entrega de pacotes sem erros, cabe ao nível de
transporte o serviço de confirmação de mensagens de forma a evitar a perda de dados. Vários protocolos de transporte
fazem estas funções, sendo o TCP, o mais famoso (e utilizado) deles.
4-98
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Medindo e Garantindo o Throughput
• Committed Information Rate (CIR)
– É a largura de banda garantida para um CVP.
• Bc = Committed Burst
– Número de bits contratados
que podem ser transmitidos
sobre um intervalo de
tempo, sem descarte, se a
rede não estiver
congestionada.
– O Bc é equivalente ao
EIR Excess Information
Rate, seu valor pode ser
contratado em
percentuais, chegando
no máximo igual ao CIR.
Para minimizar a probabilidade de congestionamento a rede Frame Relay possui um mecanismo de controle e de
sinalização de congestionamento. Este mecanismo é opcional para facilitar a implementação de interfaces Frame Relay
nos equipamentos de acesso. Entretanto, o tratamento desta sinalização é importante para o desempenho da rede. Esta
importância é, melhor, entendida, ao analisarmos a curva da vazão (quadros efetivamente escoados pela rede) em função
da demanda de tráfego de uma rede estatística.
Outros parâmetros importantes também são definidos entre a administração da rede e o assinante no momento da
contratação, influindo no preço do serviço.
Primeiro, tem-se a Taxa de Informação Comprometida (CIR - Committed Information Rate) que é a taxa de
transferência de informação (bits por segundo), medida sobre um determinado período de tempo, que a rede se
compromete a transportar sem descarte de dados. O CIR é fornecido pelo usuário como uma estimativa do seu tráfego
"normal" em períodos de pico. Se a taxa efetiva demandada pelo usuário durante a operação superar o CIR, o nó de
entrada da rede irá ligar o bit DE no cabeçalho de todos os quadros entrantes, até que a sua taxa média volte a baixar.
Os quadros que têm o bit DE (Discard Eligibility) ligado são aqueles que serão descartados em primeiro lugar pela rede
caso ocorra congestionamento. Note-se que se a rede não estiver congestionada, mesmo que o usuário ultrapasse
instantaneamente o CIR contratado, seus quadros serão transportados sem descarte. Em segundo lugar, uma taxa
máxima também é definida, a partir da qual o próprio nó de entrada descarta os quadros. Este parâmetro, definido na
contratação, é o Tamanho de Rajada Comprometido (Bc - Committed Burst Size), que é o maior número de bits
consecutivos que a rede se compromete a transportar sem descarte.
Estes parâmetros são importantes para evitar que um usuário mais “pesado” tome conta da capacidade da rede,
provocando o descarte de dados de outros usuários mais comportados.
Benefícios
– Redução dos custos de conexões dedicadas;
– Redução dos custos com acessos, roteadores e firewall;
– Possibilidade do cliente em aproveitar os circuitos de dados para o tráfego de voz;
– Possibilita que seja criada a rede corporativa, pois permite agregar vários protocolos.
4-99
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
ATM
Asynchronous Transfer Mode
• Protocolo de transporte baseado na tecnologia de
comutação de pequenas células através de um circuito
virtual.
• Permite taxas de 155 MBps.
• Surgiu no inicio dos anos 90 através do ITU-T.
www.atmforum.org.
• Muito utilizado em backbones das operadoras de
telecomunicações e de grandes empresas.
A Origem do ATM
Por volta de 1984, por iniciativa do ITU e alguns fabricantes de equipamentos de telecomunicações, começaram a ser
formados grupos de estudos para tentar delinear um novo conceito de telecomunicações que ficou sendo conhecido como
Integrated Service Digital Network ou simplesmente ISDN. A partir de 1988 começaram a surgir os primeiros resultados
destes grupos sob forma das recomendações da série I do ITU (antigo CCITT). As características deste novo conceito
ISDN podem ser resumidas em três aspectos fundamentais: serviços integrados em um suporte único, transmissão e
comutação digital ponta a ponta, e padrões universais nos seus aspectos técnicos e interfaces de acesso.
O surgimento, em 1991, do ATM Forum - um consórcio de companhias e organizações interessadas em acelerar o
desenvolvimento e implantação da tecnologia ATM - deu origem a um conjunto de "acordos para implantação" de
equipamentos ATM. Embora não tenha autoridade para a produção de padrões, sendo essa tarefa reservada a órgãos de
domínio internacional, o ATM Forum é uma organização importante no desenvolvimento da tecnologia ATM, contando com
a representação significativa de quase todas as grandes empresas de telecomunicações e informática do mundo inteiro.
No inicio dos anos 90 a situação do consumo de banda foi dramaticamente alterada a partir de um fenômeno
imprevisto chamado Internet. O crescimento explosivo desta rede trouxe consigo a disseminação e popularização dos
serviços de informática. O surgimento do world wide web (www) a partir de 1992, que permite o acesso rápido e fácil a
seus recursos por qualquer pessoa não especializada, tornaram a Internet a primeira rede com características de um
sistema global de informação. Paradoxalmente, porém, foi também a partir do seu enorme sucesso que ficaram mais
expostas as limitações inerente ao protocolo IP da Internet, que não foi previsto para integração em tempo real de
múltiplos serviços como voz dados e imagens animadas.
Pesquisadores em todo mundo voltaram seus esforços e estudos no sentido de avaliar antigas e novas propostas que
viabilizassem a integração de múltiplos serviços em uma rede única. O objetivo principal destes estudos era desenvolver
um novo serviço de transporte, digital e de alta velocidade e que atendesse todos os serviços, atuais e futuros, de uma
forma integrada. A tecnologia que atualmente está mais próxima de um consenso entre os pesquisadores e usuários é
sem dúvida o Asynchronous Transfer Mode (ATM), desenvolvido originalmente pelos grupos de estudos do ITU-T para B-
ISDN.
ITU-T neste texto corresponde ao Telecommunication Standards Sector do ITU.
4-100
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
ATM
Modo de Transferência Assíncrono
• ACESSO ASSÍNCRONO
– Tráfego de entrada na rede é aleatório.
– O nó de entrada armazena os dados no buffer.
• MULTIPLEXAÇÃO ESTATÍSTICA
– As fatias de tempo não são fixas.
– O tamanho das fatias é de acordo com a
demanda.
A comutação de circuitos é indicada para aplicações que tenham um fluxo contínuo de dados e requeira um atraso
constante (independente do volume de tráfego), como é o caso da transmissão de voz digitalizada ou videoconferência
digital. Entretanto, o STM (Modo de Transferência Síncrono) revela-se ineficiente para a maioria das aplicações típicas de
comunicação de dados, com elevada intermitência, pois a capacidade da rede é desperdiçada nos períodos de silêncio.
O Modo de Transferência Assíncrono (ATM) está baseado na multiplexação estatística adaptativa e na comutação de
pacotes, isto é, transportar as informações agregadas em fatias de tempo endereçadas de forma a maximizar o
aproveitamento da banda, distribuindo-a apenas aos canais ativos.
A diferença entre o ATM e a comutação de pacotes convencional consiste em que, no ATM, as fatias de tempo têm
tamanho fixo, chamadas de células. Estas células são multiplexadas e comutadas em circuitos virtuais, conforme o
conteúdo de seus cabeçalhos. Outra diferença é que a rede ATM não faz controle de fluxo ou controle de erros enlace a
enlace, o que caracteriza as técnicas Fast Packet. O objetivo é diminuir a latência característica da comutação modo
pacote de forma a permitir o transporte de serviços em tempo real.
4-101
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Backbone ATM
4-102
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes IP
• Tecnologia de comutação de pacotes utilizada na
internet;
• Os pacotes IP são encaminhados através dos
protocolos PPP, Frame Relay, ATM, HDLC, etc;
• Permite interligação de Intranets e Extranets;
• Rede estatística, sujeita a congestionamentos;
• Os acessos podem ser discados ou dedicados;
• Permite acesso à conexão mundial, via rede Internet.
Redes IP
O IP é um protocolo do tipo datagrama, operando, portanto, no modo não orientado a conexão, enquanto o TCP é um
protocolo de transporte orientado a conexão. O conjunto TCP/IP pode, desta forma, oferecer um serviço de alta
confiabilidade. Para uso em redes de alta qualidade, onde o problema de confiabilidade não assume grande importância, foi
definido o protocolo UDP (User Datagram Protocol) que opera no modo não orientado a conexão e possui serviços bem
mais simplificados que o TCP.
Outro conceito, adotado nesta arquitetura diz respeito à não necessidade de se utilizar sub-redes padronizadas. Deve-
se apenas implementar interfaces do IP necessárias para sua comunicação com as sub-redes disponíveis no mercado,
sejam elas redes locais ou de longa distância, ficando a compatibilização entre tais sub-redes a cargo dos Gateways.
Completando a Arquitetura TCP/IP, é especificada uma camada usuária do TCP ou do UDP, referente às aplicações,
tais como, correio eletrônico, transferência de arquivos, terminal virtual, entre outras. Além disso, é permitido ao
usuário o desenvolvimento de suas próprias aplicações através da utilização de primitivas.
Na Arquitetura TCP/IP é também implementado o conceito de portas (TCP ports) que são endereços associados às
aplicações operando em um sistema. Os endereços destas portas são especificados pela aplicação em seu domínio de
abrangência (well known port) para as aplicações globais no domínio Internet.
4-103
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes IP
• As Redes IP são redes estatísticas não orientadas à conexão.
• Não existe um caminho dedicado e fixo entre a origem e o
destino (datagrama).
• Numa rede IP os pacotes transitam independentemente dos
demais e podem chegar ao destino fora da ordem. A ordenação
dos pacotes e feita pelo aplicativo do cliente.
B
B3 B2
B1
Rede IP
B3 B2
B1
Qual é o caminho? C2 C3 C1
TCP
C3 C2 C1 IGRP
A IP
C
UDP
FTP
Redes IP
As redes TCP/IP deixaram de ser sinônimo de redes inseguras para se tornarem sinônimo de redes flexíveis com
possibilidade de permitirem a oferta de todo tipo de serviço e atenderem os mais diferentes perfis de tráfego.
TCP/IP é um padrão de comunicação entre diferentes computadores e diferentes sistemas operacionais e aplicativos.
Na verdade TCP/IP não é um, mas um conjunto de padrões e protocolos de comunicação utilizados na interconexão e
endereçamento de computadores e redes.
A maioria dos sistemas operacionais e equipamentos de comunicação fabricados hoje, possuem interface para
comunicação com redes TCP/IP, ou seja, são capazes de se comunicar com outros equipamentos e redes que também
utilizam o padrão TCP/IP.
Atualmente é possível interligar equipamentos dos mais diversos tipos como: celulares, computadores, POS, Palms,
leitoras ópticas, medidores de energia, etc., através de redes e protocolos TCP/IP.
4-104
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes IP
• Roteadores são dispositivos fundamentais em redes IP.
• Escolhem os caminhos onde a informação vai trafegar.
• Rede IP e Rede Internet não são sinônimos.
Qual o
caminho?
Redes IP
Importante:
Redes IP e Internet não são sinônimos. A Internet mundial é baseada nos protocolos da família TCP/IP, entretanto nem
toda rede IP é Internet. Mesmo dentro da Internet, que é uma grande rede aberta e, a princípio, muito sujeita a
invasões, é possível criar ilhas de segurança.
Quando a rede IP é a base de uma rede corporativa é chamada de Intranet.
Quando a rede IP é a base para a comunicação entre a rede interna de um cliente e de seus parceiros de negócios é
chamada de Extranet.
4-105
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Redes IP Anotações
Roteadores
FLASH ROM
RAM NVRAN
(S.O)
console interfaces
Serial (WAN)
Ethernet (LAN)
Fast Ethernet (LAN)
Gigabite Ethernet
Roteadores
Os roteadores são dispositivos, que entre outras funções, oferecem interconectividade entre redes locais (LAN) e
entre rede locais e redes de longa distância (WAN). São largamente empregados quando há a necessidade de interligação
entre redes com protocolos diferentes.
Os roteadores suportam vários dispositivos de redes locais e podem empregar uma variedade de protocolos entre
redes e esquemas de endereçamento.
São providos de inteligência para entender uma rede inteira, não apenas os dispositivos conectados em âmbito local, e
rotear informações baseadas em vários fatores, por meio do melhor caminho. Uma larga utilização dos roteadores é feita
na Internet, onde muitos deles são utilizados para permitir o acesso dos usuários aos servidores espalhados pelo mundo.
4-106
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Redes IP Anotações
10.50.0.1 Internet
10.50.0.4
210.30.40,10
10.50.0.5 (Endereço registrado
na Internet para acesso externo
Redes IP
Todo equipamento que precisa ser encontrado numa rede TCP/IP precisa de um endereço. O endereço utilizado neste
caso é chamado de endereço IP (Internet Protocol). IP (Internet Protocol) é o protocolo responsável pelo endereçamento
nas redes, de forma que os dados cheguem a seu destino de acordo com o endereço fornecido.
Os endereços IP das redes locais não precisam ser válidos. Basta que os equipamentos, que se comunicam com o
mundo externo, tenham endereços válidos.
Para oferecer suporte às necessidades da comunidade Internet o endereço IP é dividido em cinco classes: Classe A,
Classe B, Classe C e Classe D e E. As classes A, B e C são conhecidas como classes de endereços principais e são as que
são distribuídas para uso em redes comerciais. As classes D e E são reservadas.
Um endereço IP tem 32 bits divididos em 4 bytes ou octetos. Fazendo todas as combinações possíveis (envolvendo as
classes A, B e C) teremos disponíveis endereços no intervalo de: 0.0.0.0 a 255.255.255.0.
Nem todos os endereços neste intervalo serão considerados válidos. Alguns são reservados para aplicações especiais.
Faixas de Endereços IP:
– Classe A = 0 a 126;
– Classe B= 128 a 192;
– Classe C= 193 a 223.
Host é qualquer equipamento com capacidade de transmitir e receber pacotes IP em uma rede como, por exemplo,
roteadores e estações de trabalho.
4-107
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Serviços
DHCP (Dynamic Host Configuration Protocol)
• Configuração e geração automática de endereços IP na rede.
NAT (Network Address Translation)
• Tradução de endereço IP não válido para endereço IP válido e vice-
versa.
DNS (Domain Name System) Internet ou
outras redes DNS
• Tradução de nomes para números IP. Externas
Servidor
DHCP
240.30.40.1
240.30.40.3
Rede
210.30.40.0
240.30.40.2
240.30.40.4
Redes IP
Componentes da arquitetura IP
4-108
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Redes IP Anotações
Formação de VPN
IP
IP
CPE Based
Network Based
• Implementação pelo cliente.
• Transfere as funções de QoS e
segurança para a rede da
Operadora.
Uma VPN é uma rede corporativa apoiada numa infra-estrutura pública compartilhada, empregando a mesma
segurança, gerenciamento e políticas de desempenho aplicadas numa rede privada. Utiliza protocolos que fazem a
criptografia e a segurança dos dados entre a origem e o destino. Existem várias opções de formação de VPN baseada em
IP que podem ser divididas em dois grandes grupos:
• IP VPN baseada em rede (Network Based): Nas soluções desse tipo, a VPN e as características de segurança
estão na rede do provedor, mais precisamente na ponta do backbone. A empresa não precisa de nenhum
equipamento extra.
• IP VPN baseada em CPE (CPE Based): A segurança e a gerência da VPN é feita nos CPEs do cliente. Um exemplo
de tecnologia dessa categoria é o IPSec.
O que é MPLS (Multiprotocol Label Swtching)?
O MPLS é um protocolo que torna a rede mais inteligente incorporando gerenciamento baseado em políticas para
garantir a qualidade dos serviços (QoS).
Siglas:
QoS = Quality of Service (qualidade de serviço).
CPE = Customer Premisse Equipament (equipamento do Cliente).
VPN = Virtual Private Network.
4-109
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Redes IP Anotações
Formação de VPN
IP Origem Como Funciona: Comutação de Pacotes Tradicional
IP Destino
IP Origem
IP Origem IP Origem IP Destino
A IP Destino IP Destino
1 Backbone IP
1
1 C
2 3 2 1
B 1 IP DEST PORTA
IP DEST PORTA
IP DEST PORTA C Local
IP DEST PORTA A 1 A 2
A 1
B Local B 2 B 2
B 1
A 1 C 3 C 1
C 1
Para entender melhor o MPLS, vamos ver como são comutados os pacotes IP, tradicionalmente:
• Consideremos um backbone como o representado acima. Num backbone IP, todos os roteadores possuem
tabelas com as informações de todos os roteadores da rede.
• Os roteadores A,B e C são os roteadores de borda, onde os clientes estão conectados.
• Uma empresa está conectada no Roteador B e deseja trocar informações com um computador de sua filial que
está conectado no Roteador C.
• É enviado um pacote. Este pacote, além de conter a informação que está sendo trocada, contém também alguns
dados importantes para a rede, como por exemplo, o endereço IP destino, o endereço IP de origem.
• O Roteador B recebe o pacote, abre o mesmo e lê as informações relevantes para o roteamento. Verifica em sua
tabela qual o caminho que deve ser seguido, fecha o pacote e envia para o próximo roteador.
• O roteador seguinte faz a mesma coisa, abre o pacote, lê as informações, faz uma busca em sua lista, fecha o
pacote e encaminha.
• O processo é repetido até o pacote chegar ao seu destino.
Siglas:
VPN = Virtual Private Network.
MPLS = Multi-Protocol Label Switching.
4-110
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Switching
• MPLS significa MultiProtocol (entenda-se, IP) Label
Switching, ou seja, uma técnica de comutação de
pacotes centrada em labels (rótulos);
• MPLS é uma unificação de várias técnicas de
comutação IP, notadamente sobre ATM;
• O MPLS é neutro (MultiProtocol) quanto a tecnologia
de rede, ou seja, pode ser implantado sobre redes
ATM, DWDM, Frame-Relay, Ethernet, etc.
4-111
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes IP/MPLS
• QoS por conta de rede.
• Políticas de prioridade para garantir a qualidade de
serviço.
• Prioridades diferentes para tráfegos diferentes.
Rede
IP/MPLS
Qos
Anotações
Redes MAN
4-112
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Redes MAN
Topologia
Filial Niterói
Matriz Rio de Janeiro
RedeTelemar
Servidor
As redes MAN trabalham tipicamente em ambientes urbanos. Isso traz algumas dificuldades para uma rede sem fio,
que tipicamente necessita de visada direta para trabalhar. Assim uma rede sem fio para área metropolitana deve ser
capaz de trabalhar, de alguma maneira, sem a necessidade de visada (por exemplo, o sinal refletido em outros edifícios
devem ser o suficiente para que o receptor recupere o sinal transmitido).
4-113
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Rede WDM
Metropolitanas ("Metro")
As redes WDM Metro são utilizadas como captação de acesso para suporte de serviços.
Elas são usadas nos seguintes tipos de aplicações:
– Meio físico para redes de Transporte Metro, baseadas nas tecnologias PDH e SDH;
– Meio físico para redes Multisserviço Metro, baseadas nas tecnologias ATM, Frame Relay e IP;
– Meio físico para interligação de Centrais Telefônicas para serviços de Voz Local;
– Meio físico para interligação de equipamentos "Cross-connect" para redes de Transporte Metro com alto
grau de proteção automática;
– Meio físico para interligação de CPD's, em conexões dedicadas ou compartilhadas, com interfaces dos tipos
ESCON, FICON, Fast Ethernet, Gigabit Ethernet e Fiber Channel, entre outras.
Essas redes WDM possuem as seguintes características:
– Pequenas distâncias físicas entre equipamentos, demandando amplificadores ópticos de baixa potência.
– Para os equipamentos de nova geração a camada de aplicação passa a ser inserida no próprio WDM através
do uso de transponders que possuem interfaces dedicadas para esse tipo de serviço. Hoje existem
transponders com interfaces Fast Ethermet, Gigabit Ethermet, ESCON, FICON, Fiber Channel, e outros com
interface óptica variável (STM-1 a STM-16), com a configuração de banda da porta executada de forma
remota a partir do sistema de gerência.
4-114
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
– Uso de equipamentos de derivação óptica, para extrair ou inserir poucos Lambdas (comprimentos de onda)
definindo segmentos de rede com maior concentração de tráfego entre origem e destino.
– Uso de proteção na camada de aplicação, através dos mecanismos existentes nas redes de transporte ou
multisserviço e, mais recentemente, com opção de proteção na camada óptica (WDM).
Aplicações:
– Instituições privadas e governamentais com grandes redes corporativas.
– Prefeituras municipais, especialmente as Secretarias de Saúde e de Educação.
– Operadoras de call center.
– Empresas com necessidade de circuitos backup.
Funcionamento
O METRO ETHERNET é uma solução baseada na tecnologia Ethernet e na rede de fibras ópticas da Telemar, com
velocidades entre 10 MBps e 1 GBps, possibilitando transporte de dados, voz e imagens. Podem-se acessar aplicações
de dados em alta velocidade por meio de uma interconexão metropolitana, com uso de equipamentos e estrutura
exclusivos para a aplicação do cliente. Seu funcionamento é semelhante ao de uma rede local, mas com amplitude muito
maior, podendo conectar pontos espalhados pela cidade ou entre centros metropolitanos. Seu alto desempenho, grande
largura de banda e baixo tempo de resposta em aplicações cliente/servidor, responde à mudança em antigas regras,
como a que estabelecia que 80% do tráfego eram restritos à rede local e apenas 20% saia da empresa, utilizando o
backbone. Hoje, esta proporção está se invertendo.
4-115
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Wireless Anotações
4-116
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Anotações
WLL - Wireless Local Loop ou Serviço de acesso baseado
na transmissão de dados
Rede de Acesso Local sem Fio através de um link de rádio.
O canal de dados é dedicado.
A velocidade do canal pode
ser de até 11 MBps.
Necessário ter visada direta
até a estação central.
Custo do serviço é fixo e de
acordo com a velocidade do
Provedor acesso.
Cliente Rádio
Internet Internet
Operadora
Objetivo:Anotações
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
WLL – Aplicações
WLL
WLL
PÚBLICA WLL
CORPORATIVA
A
LIC
PÚB
VI A
WLL PABX
Companhia X
REDE
PÚBLICA
WLL
Companhia Y Residencial
Vantagens (cont.):
• Flexibilidade de atendimento - devido à versatilidade de topologias é fácil o remanejamento em casos de
atendimentos emergenciais ou não previstos em projeto, (sazonalidade, calamidades, eventos temporários ou
áreas congestionadas) e crescimento da planta de acordo com a demanda (rapidez).
• Gerência de rede - controle total dos serviços e equipamentos, tornando o sistema confiável e ágil.
• Plataforma atualizável - Qualidade de voz, taxa de transmissão, gerência de rede e prover novos serviços.
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Anotações
LMDS (Local Multipoint
Distribution Service)
LMDS
O LMDS é um sistema sem fio de faixa larga operando de modo semelhante aos sistemas celulares, ponto-multiponto
com a possibilidade de prover serviços de voz, dados e vídeo diretamente aos usuários.
O Serviço de Distribuição Multiponto Local funciona de forma similar às células de telefonia móvel e tem a capacidade
de atingir uma área de 3 a 5 Km, dependendo da topologia.
Este sistema pode prover dados, voz e imagens para até 80000 assinantes, de acordo com a distribuição de banda
para cada assinante.
Assim como a estrutura das operadoras de celular o LMDS é divido em três componentes de rede:
– Assinante, células de rádio-base e backbone.
Os equipamentos dos assinantes são geralmente compostos por Sistema de RF (RTU) responsável pela transmissão e
recepção do sinal, e as interfaces de comunicação com o usuário provendo interfaces V.35, G703, LAN e etc.
As células de rádio base são os nós de transmissão e recepção proporcionando conexões com switches de nível 2 e 3.
As opções desta arquitetura variam de acordo com as necessidades de mercado de cada região.
4-119
Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
O Backbone similarmente refletirá com uma grande variedade de possibilidades técnicas que dependerão da estratégia
de negócios de cada operadora, mas o LMDS pode estar conectado a centrais telefônicas, rede de dados, Internet ou até
mesmo operadoras de telefonia celular.
Anotações
MMDS
MMDS
O Serviço de Distribuição de Sinais Multiponto Multicanais - MMDS é uma das modalidades de serviços
especiais, regulamentados pelo decreto nº 2196, de 08 de abril de 1997, que se utiliza de faixa de microondas para
transmitir sinais a serem recebidos em pontos determinados dentro da área de prestação do serviço.
MMDS - Multichannel Multipoint Distribuition Service ou serviço de distribuição multiponto e multicanal. Sistema de
distribuição e comunicação de sinais, adotado por operadoras de TV por assinatura.
O MMDS utiliza uma rede similar às utilizadas tradicionalmente em UHF e VHF, porém a freqüência de trabalho é da
ordem de 2,625 GHz. Alguns utilizam a banda Ku (10.7 a 13 GHz), que é a mais utilizada na Europa para transmissão por
satélite. As potências requeridas são da ordem de 100 W, muito menores que em UHF e VHF.
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Anotações
Acesso via Satélite
Acesso a Internet Satelital: É um serviço de Internet rápido que utiliza um satélite para permitir a descarga de
programas a uma velocidade de até 500 KBps.
Esta nova forma de comunicação lhe permite aceder à informação em tempo real, descarregar grandes arquivos, ou
simplesmente navegar velozmente pela Web. Apesar de não ser tão fácil de instalar e de não ter um baixo custo igual aos
sistemas de DSL e Cable modem, em alguns aspectos é a melhor opção.
O acesso satelital à Internet é bastante similar à televisão satelital: Um satélite que rodeia a terra expande a
informação e a envia a antena que se encontra no seu lar. Esta antena é capaz de transmitir 500 KBps de informação por
segundo, até um modem satelital especial conectado ao seu computador.
Quando se conecta a Internet, primeiro comunica-se ao seu fornecedor de serviços mediante seu modem. Enquanto
você está navegando em qualquer site, clique sobre um link para ver uma página Web. O software do seu PC adere uma
porção de código ao seu pedido. Em vez de pedir o arquivo diretamente ao servidor Web, este pedido vai até o Network
Operations Center do serviço satelital (NOC). Depois, este serviço demanda a página pedida; e o servidor Web a envia.
Uma vez que se encontra a página solicitada no NOC, o serviço a expande ao satélite, que lhe envia novamente o
pedido à antena do cliente. Este satélite a transmite através do modem satelital e a página chega ao seu PC. Todo este
processo deveria ser menor a meio segundo.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Via Satélite
internet
Provedor
Internet Cliente Satélite
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Anotações
Similar aos acessos feitos para televisão.
Velocidades em torno de 500 KBps downstream e de 80 KBps upstream.
Custo mensal em torno de R$ 1.500,00.
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Anotações
Satélite
Sistema Satélite
Segmento espacial
Composto pelo satélite e os equipamentos de operação, telemetria, rastreio, controle e monitoração.
Segmento terrestre
Composto pelas estações terrestres e pelo centro de operação e controle.
Métodos de Acesso
Define a forma como os sinais das estações terrestres acessam o satélite e compartilham-no.
• FDMA (Frequency Division Multiple Access);
• TDMA (Time Division Multiple Access);
• CDMA (Code Division Multiple Access).
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Curso de Qualificação Profissional Técnico de Dados
Infravermelho e Laser
Anotações
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