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Caro leitor,

Neste ebook, você vai descobrir quais são os SEIS PASSOS para
você aprender a investir com consciência, ter mais controle
sobre a sua natureza e, enfim, ter sucesso nos investimentos!

Antes de conhecer os seis passos, você precisa saber:

POR QUE AS PESSOAS FRACASSAM AO INVESTIR?

A maioria das pessoas não consegue se tornar investidora,


mesmo que faça grandes esforços. Esta é a verdade dura,
simples e cruel.

Porém, ao contrário do que muitos pensam, não é a falta de


dinheiro que impede as pessoas de se tornarem investidores.
Naturalmente, falta de dinheiro é um fator importante. Porém,
a maioria das pessoas não consegue investir por uma razão
muito simples:

INVESTIR NÃO É ALGO NATURAL PARA NÓS,


SERES HUMANOS...

Isso é algo que lhe causa alguma surpresa?

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Bem, se você duvida, eu vou tentar explicar... Mas, para isso,
precisarei voltar no tempo. Mais especificamente, precisarei
voltar uns cem mil anos, no Período Paleolítico, quando o
homem moderno começou, enfim, a dar seus primeiros passos
para se tornar a espécie dominante.

Na época do Paleolítico, a vida era muito simples. A agricultura


e a linguagem escrita ainda estavam longe de serem
desenvolvidas e as pessoas viviam, basicamente, de caça e
coleta.

A vida era muito curta e, basicamente, vivia-se “um dia de


cada vez”.

Não se pensava muito no futuro e não se fazia “planejamento


de longo prazo”. O objetivo da vida era sobreviver e se
reproduzir. As atividades do dia eram, basicamente, encontrar
comida e tentar não virar a refeição de algum predador.

Aqueles que tiravam o foco do curto prazo (da sobrevivência)


para pensar no longo prazo, acabavam morrendo pelo
caminho. O ambiente hostil da Natureza não “dá moleza”
para aqueles que desviam o foco das necessidades imediatas
para pensar no futuro.

Por conta disso, a evolução da espécie favoreceu aqueles

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indivíduos que se preocupavam com as coisas imediatas
(comer e sobreviver) e eliminou aqueles que pensavam num
prazo mais longo. Afinal, não existia “longo prazo” quando a
expectativa de vida média era, possivelmente, de menos de 20
anos!

E, se hoje você está respirando e lendo este material, saiba


que você só existe porque, há dezenas de milhares anos, seus
antepassados ignoravam o conceito de “longo prazo” e só
pensavam no “aqui e agora”.

Porém, o tempo passou, a sociedade evoluiu, desenvolvemos


tecnologias modernas e, graças a isso, não precisamos mais
nos preocupar com a nossa sobrevivência imediata. Poucas
pessoas no mundo acordam com a preocupação de caçar a
própria comida e se morre muito mais de problemas cardíacos
e câncer (doenças associadas à longevidade) do que de fome.

Enfim, hoje em dia FAZ SENTIDO pensarmos no “longo prazo”,


pois o mundo mudou... Só que nós, seres humanos, NÃO
MUDAMOS e ainda somos, essencialmente, aquelas pessoas
que viviam no Paleolítico, que só olhavam para o curto prazo
e viviam como se “não houvesse amanhã” (pois, de fato, era
baixa a chance de haver um “amanhã”).

Nosso cérebro e nossa mente funciona, ainda, como na época

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em que nossos antepassados perambulavam pelas savanas
em busca de comida. E nós somos totalmente voltados para o
curto prazo.

Por isso, temos dificuldade em poupar (e investir) dinheiro. Como


diz aquele ditado popular, “dinheiro na mão é vendaval” e,
para a maioria das pessoas, o impulso de “sair gastando” é
forte demais!

Nossa tendência natural é pegar o dinheiro e gastar, como se


não houvesse amanhã... E isso porque nossos antepassados
viveram por dezenas de milhares de anos exatamente dessa
forma, COMO SE NÃO HOUVESSE AMANHÃ. É algo atávico...

Assim sendo, “não gastar” o dinheiro é algo que vai contra a


nossa Natureza. Um homem do Paleolítico não pensaria nem
por um segundo em guardar a sua comida “para amanhã”,
pois ela poderia se deteriorar, ser roubada ou ser comida por
outro animal.

E é aqui que começam os problemas...

“Investir” implica em fazer um “sacrifício”. Nós deixamos


de usar o dinheiro agora para ter mais dinheiro no futuro.
“Sacrificamos” o prazer e a satisfação que poderíamos ter no
curto prazo, para ter (espera-se) mais conforto no longo prazo.

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Do ponto de vista racional, esse “sacrifício” faz todo sentido.
Porém, ao contrário do que gostamos de acreditar, nós, seres
humanos, não somos racionais (ou, pelo menos, não somos o
tempo todo...) e, com frequência, a gente sucumbe aos nossos
impulsos e instintos.

Investir é “antinatural” para nós, serem humanos...

Então, a maioria das pessoas fracassa nos investimentos


não por falta de dinheiro ou por falta de conhecimento, mas
sim porque INVESTIR significa LUTAR CONTRA A PRÓPRIA
NATUREZA.

A Natureza nos diz “gaste agora!”, “aproveite o momento!”.


Porém, a Natureza ainda não aprendeu que, agora, nós temos
um “longo prazo” para nos preocuparmos.

Agora que você já sabe por que tantas pessoas fracassam ao


investir, você está preparado para descobrir quais são os SEIS
PASSOS para se tornar um investidor consciente e vitorioso.

Leia e coloque em prática todos os seis passos, assim, o


sucesso nos investimentos será algo não apenas possível, mas
INEVITÁVEL!

Boa Leitura!

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1º Passo – Ter um planejamento financeiro

Ter um planejamento financeiro é exatamente aquilo que o


nome sugere: “planejar as finanças”.

Parece algo fácil e trivial, mas a maioria das pessoas tem as


contas completamente descontroladas! Elas não sabem o
quanto ganham e, pior, não sabem o quanto gastam!

Por isso se queixam de coisas como “eu não sei para onde vai
o meu dinheiro...”.

Planejar e controlar as finanças é algo que se baseia, puramente,


em matemática. Se você ganha mais do que gasta, sobra
dinheiro. Se você gasta mais do que ganha, falta. Simples assim.
Se não te sobra dinheiro, é porque você está vivendo acima de
suas capacidades. E não adianta argumentar que você “ganha
pouco” ou “não dá para viver com o que você ganha”.

Gastar mais do que você pode, apenas por você se sentir uma
pessoa “injustiçada” e “merecedora de uma vida melhor”,
não vai te ajudar. A matemática não liga para os seus
sentimentos e, se você quer que sobre dinheiro, só tem dois
caminhos: ganhar mais ou gastar menos (ou uma combinação

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das duas coisas).
O planejamento financeiro é o controle e acompanhamento das
entradas e saídas de dinheiro e tem, como principal objetivo:

FAZER COM QUE SOBRE DINHEIRO

Nós podemos dividir o planejamento financeiro em dois


aspectos. Um aspecto está relacionado ao PASSADO e diz
respeito ao controle e à análise dos nossos gastos e entradas
de dinheiro.

O outro aspecto está relacionado ao FUTURO e diz respeito ao


planejamento dos gastos que ainda vamos fazer. Esse aspecto,
do planejamento projetado para o futuro, é também chamado
de ORÇAMENTO.

Só que, para se projetar o futuro, é preciso entender o passado.


Por isso é tão importante ter os registros históricos daquilo que
se ganha e se gasta.

Acredite, a maioria das pessoas NÃO SABE o quanto gasta em


despesas específicas como supermercado, transporte etc. Elas
ACHAM que sabem, mas, quando colocam as despesas no
papel, geralmente têm uma surpresa.

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Por isso, é muito recomendável que se use uma FERRAMENTA
para fazer o planejamento financeiro.
A maioria das pessoas faz planejamento (quando faz) de
“memória”. No mundo das finanças pessoais, usar a memória
e “nada” dá no mesmo... A memória é uma das coisas menos
confiáveis que temos. E, ainda que você ache que tem uma
“supermemória”, verá que é praticamente impossível fazer
um planejamento financeiro “decente” só contando com ela.

Então, USE UMA FERRAMENTA!

Que ferramenta?

Qualquer uma: Pode ser um caderno, uma planilha, um


aplicativo...

Se não souber por onde começar, eu tenho uma planilha pronta


para uso (e com instruções) em:

www.andremassaro.com.br/planilha

Porém, você pode usar a ferramenta que preferir. Apenas NÃO


USE a sua memória! Do contrário, seu planejamento financeiro
vai acabar falhando em algum momento.

Faça seus registros financeiros em um lugar seguro, onde você

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não possa perder ou esquecer informações importantes!

E, lembre-se: O objetivo do planejamento financeiro é nos ajudar


a “organizar a vida” de tal forma que SOBRE DINHEIRO.

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2º Passo – Poupar dinheiro

Você já deve ter ouvido falar que é preciso “aprender a andar


antes de correr”.

Pois é. E, da mesma forma, é preciso aprender a “poupar


dinheiro” antes de “investir dinheiro”.

Para que se possa investir, existe um pré-requisito: TER DINHEIRO

Não dá para pensar em investir se você não tiver dinheiro! O


que você vai investir?

E, como vimos no passo anterior, nós usamos o planejamento


financeiro para que SOBRE dinheiro. Quando fazemos sobrar
dinheiro, significa que esse dinheiro não foi consumido – ele foi
“poupado”.

Então, esse dinheiro que sobra forma a nossa “poupança” (não


confundir com o produto financeiro chamado “Caderneta
de Poupança”, que é uma modalidade de investimento).
“Poupança” é o resultado do ato de “poupar” o dinheiro. É
aquele gasto que foi “sacrificado”.

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E aí, temos uma das perguntas mais comuns e frequentes do
mundo das finanças pessoais:

QUANTO DINHEIRO DEVO POUPAR POR MÊS?

Dez em dez livros de finanças pessoais dizem que devemos


poupar 10% da nossa renda mensal para investir, seja na
formação de uma reserva de emergência ou na construção de
um patrimônio.

Aí, algumas pessoas perguntam “Ahhh... mas é 10% da renda


bruta ou da renda líquida?”

Você REALMENTE ACREDITA que isso é o que vai fazer alguma


diferença?!

A maioria das pessoas não consegue poupar UM CENTAVO!


Então, não se preocupe com BANALIDADES como “renda
líquida ou bruta”. Se preocupe em desenvolver o hábito de
poupar REGULARMENTE e TODOS OS MESES!

Com relação ao percentual a ser poupado, a recomendação


comum é 10% da renda.

Na minha experiência pessoal, considerando que os retornos

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dos investimentos vêm caindo, 10% ao mês pode ser pouco.
Eu estimaria o “valor ideal” como algo entre 10% e 20% (mais
próximo dos 20% do que dos 10%).

Quanto mais se poupa, mais rapidamente o patrimônio vai


crescer. Por isso, obviamente 20% é melhor que 10% (que é
melhor que ZERO...).

Porém, se você estiver poupando MUITO DINHEIRO, de duas


uma: Ou você está ganhando MUITO BEM (e, neste caso,
só posso te dar os parabéns) ou você está fazendo MUITOS
SACRIFÍCIOS, prejudicando a sua qualidade de vida e a de sua
família.

Se você estiver fazendo isso, está indo pelo caminho errado!


Lembre-se de que é importante formar um patrimônio e investir
com consciência, mas ter qualidade de vida é absolutamente
prioritário!

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3º Passo – Conhecer o seu
perfil de investidor

Você já deve ter ouvido falar dos três “perfis de investidor”: O


Conservador, o Moderado e o Agressivo.

Quando você abre conta em uma instituição financeira que


oferece investimentos, uma das primeiras coisas que precisa
fazer é um teste de múltiplas escolhas, que ajuda a determinar o
seu perfil de investidor. Esse teste é conhecido pelo nome “Teste
de Suitability” (sim, um nome meio estranho, que mistura
Português com Inglês) e ele existe para que, entre outras coisas,
a instituição financeira não te ofereça (nem acidentalmente)
investimentos que podem ser considerados arriscados demais
para você.

Os perfis de investidor

Não vale a pena explicarmos aqui, em detalhes, as características


de cada perfil. Existe abundância de material na internet que
explica o que é ser “conservador”, “moderado” e “agressivo”.

Então, vamos explorar apenas superficialmente, até mesmo


porque o próprio nome já nos dá, intuitivamente, algumas
pistas.

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Por exemplo, “conservador”. O próprio nome já sugere o ato
de “conservar”. Então, presume-se, o investidor conservador
é aquele que prioriza segurança e liquidez. Ele não quer ficar
sujeito aos “solavancos” do mercado financeiro e quer que o
dinheiro fique sempre disponível (tenha liquidez). E, para isso,
concorda em deixar de ter a oportunidade de ganhar tanto
quanto poderia em investimentos mais arriscados.

Já o “agressivo” é aquele que busca rentabilidade acima


de tudo. Para isso, está disposto a correr mais riscos e a ficar
mais tempo com o dinheiro investido. Usualmente, o investidor
agressivo é um investidor com mais dinheiro e mais experiência
no mercado financeiro.

O “moderado”, como o nome sugere, é aquele que está


buscando ficar “na média”.

O verdadeiro problema do perfil de investidor

Definir qual é o seu perfil de investidor deveria ser uma coisa


fácil. Afinal, você se conhece e poderia responder, melhor do
que ninguém, se sua personalidade é mais conservadora,
moderada ou agressiva.

E também tem o “Teste de Suitability” que ajuda a definir o

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perfil. Enfim... Não tem erro!
Pois é... Não deveria ter erro. Mas é incrivelmente grande a
quantidade de pessoas que negligencia a definição do próprio
perfil de investidor e acaba errando nessa definição.

E, ao errar, acabam investindo em coisas que vão contra seus


objetivos, suas expectativas e sua própria personalidade.

Um investidor agressivo que investe em coisas conservadoras


se frustra. Já um investidor conservador que investe em coisas
agressivas pode, até mesmo, acabar tendo um enfarte!

Existe um certo “viés” pelo perfil mais agressivo. O investidor


agressivo é o mais “glamourizado” e as próprias instituições
financeiras acabam, muitas vezes, incentivando os investidores
a se portar de forma mais agressiva (pois isso é vantajoso PARA
ELAS).

Por isso, muitas pessoas acabam se “forçando” a verem a si


próprias como mais agressivas do que realmente são.

Muitas ficam “empolgadas” ao ouvirem histórias de pessoas


ganhando dinheiro no mercado financeiro (o que é muito
comum em períodos de alta na bolsa de valores) e querem, de
todo jeito, investir naquelas coisas que “viraram moda”.

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E fazem isso, muitas vezes, violentando o próprio perfil. O
resultado disso são, muitas vezes, perdas financeiras (que
são uma coisa comum no mercado), porém, sem a estrutura
psicológica (e muitas vezes financeira) para “suportar” essas
perdas.

E existem, ainda, pessoas que enxergam os perfis de


investidor com se fossem uma “escala evolutiva”. Elas acham
que um investidor deve “começar como conservador” e,
gradativamente, “se tornar agressivo”.

Não!

Esta visão está completamente errada!

O perfil de investidor REFLETE A PERSONALIDADE DO INVESTIDOR.

Não é uma escala progressiva, como se fosse “Ensino


fundamental, graduação e pós-graduação”.

Se você é um investidor conservador, você é conservador... E


não um “agressivo em formação”!

Obviamente, o perfil das pessoas pode mudar (por uma série


de circunstâncias). Mas essa visão de que cada perfil é um
“degrau” é algo completamente equivocado.

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4º Passo - Ter objetivos

Este passo pode parecer óbvio (e talvez seja). Mas existe uma
razão muito importante para ele estar aqui.

A esta altura, eu espero já ter te convencido de que investir NÃO


É NATURAL para seres humanos.

Se você é uma pessoa que acredita que a natureza é “sábia” e


que “devemos fazer aquilo que nosso coração nos diz”, é melhor
nem se dar ao trabalho de investir dinheiro, pois sua chance de
fracassar nos investimentos é 100%.

Investir não é algo natural para seres humanos. E, para ter


sucesso nos investimentos, você terá que lutar contra a sua
própria natureza.

PARA VENCER NOS INVESTIMENTOS, É PRECISO LUTAR


CONTRA A SUA PRÓPRIA NATUREZA

Vencer a própria natureza não é nada fácil. A única forma de


conseguir derrotar sua própria natureza é tendo um objetivo
MUITO forte. Algo tão importante e significativo para você que

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te dê a força, a energia e a motivação necessárias para lutar
contra a sua própria natureza.

Do contrário, você vai falhar...

Então, defina o seu objetivo. Afinal, você quer investir dinheiro


PARA QUÊ?

Assim como no caso da definição do perfil de investidor, a


definição de objetivos pode parecer uma coisa óbvia e trivial,
mas muita gente erra aqui.

O principal motivo pelo qual as pessoas erram na definição


dos objetivos (e, em consequência, falham nos investimentos)
é que elas, muitas vezes, acabam definindo objetivos que não
são aquilo que elas QUEREM, mas sim aquilo que elas ACHAM
QUE DEVEM QUERER.

Por exemplo, uma pessoa pode dizer que tem, como objetivo,
ganhar dinheiro para “ajudar aqueles que precisam” (um
objetivo nobre, diga-se de passagem). Porém, aquilo não é
o objetivo verdadeiro dela. Aquilo é uma narrativa fabricada
para justificar, socialmente ou para ela mesma, o desejo de
enriquecer.

Por isso, a não ser que você queira DE VERDADE ajudar os

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outros, não assuma esse tipo de objetivo (e não se envergonhe
por isso! Falaremos adiante).

Outras pessoas podem dizer coisas como “meu objetivo é


fazer uma viagem X” ou “meu objetivo é comprar um carro
Y”. Só que, na realidade, elas não querem aquilo “de verdade”.
Elas estabeleceram esse objetivo porque alguém falou que
“pessoas chiques viajam para X” ou “pessoas de sucesso
têm o carro Y”.
Esses não são os objetivos legítimos dela, e sim coisas que
“alguém” enfiou em sua cabeça!

Por favor! Entenda que o papel do “objetivo”, neste contexto, é


te dar MOTIVAÇÃO e ENERGIA para lutar contra a sua própria
natureza!

Se o seu objetivo não for VERDADEIRAMENTE SEU e não for


algo que você QUEIRA MUITO, você não conseguirá este efeito
(e sua natureza vai continuar te derrotando).

Por isso, defina um objetivo verdadeiramente seu e que você


queira MUITO. Esse objetivo é só para você. Você jamais vai
precisar divulgar e compartilhar esse objetivo. Por isso, não
tenha vergonha se o objetivo te parecer “egoísta”, pois ele é só
seu – e só você poderá fazer qualquer julgamento!

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Veja qual é aquele objetivo que faz seus olhos brilharem. Aquele
objetivo que te faz, com alegria, sacrificar um prazer de curto
prazo (e um gasto de dinheiro), sabendo que o seu grande
prêmio virá no futuro!

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5º Passo – Fazer do
investimento um hábito

No 2º passo deste ebook, falamos da importância de poupar


dinheiro e de como a poupança deve virar um hábito. Ao
definirmos uma regra de poupança (como “guardar 10% ou
20% da renda mensal”), transformamos a poupança em um
hábito.

Mas também podemos transformar o ato de investir em um


hábito.

E aqui é o momento de compartilhar um dos segredos mais


“mal guardados” do mundo das finanças:

Investir periodicamente (sem se preocupar com as condições


do mercado financeiro) é uma das estratégias de investimento
mais bem-sucedidas que existem.

“Mas como assim? Investir sem se preocupar com as


condições de mercado?”

Exatamente...

Pode parecer algo contraintuitivo. Afinal, grande parte da

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“indústria” dos investimentos (como analistas, instituições
financeiras, mídia especializada e alguns educadores
financeiros) incentiva a visão de que existe um “momento
ideal” para investir (e que é possível identificar esse momento).

Analistas vendem relatórios com recomendações de


investimento, dizendo que é o “momento certo” para comprar
a ação “A” e não a “B”. Ou, então, um “guru financeiro”
disfarçado de educador se propõe a ensinar um método
“infalível” para saber quando investir na bolsa.

Bem, saiba que existem SIM alguns métodos que se propõem


a identificar os melhores momentos para investir. Eu mesmo
ensino alguns deles! Porém, a maioria desses métodos
não funciona e aqueles que funcionam são baseados em
modelos probabilísticos, e estão longe de ser a “fórmula do
enriquecimento rápido” que alguns vendem por aí.

Por isso, simplesmente investir o dinheiro (sem se importar se um


título ou ação está “cara” ou “barata”) é uma estratégia com
grande chances de sucesso pois, se você fizer isso regularmente
(por exemplo, uma vez por mês “religiosamente”), passará
por momentos em que os ativos financeiros estão caros e, em
outros, estarão ridiculamente baratos.

No longo prazo, você tenderá a ter um “preço médio”

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favorável nos seus investimentos... E sem o stress de tentar
ficar “adivinhando” o que vai acontecer com os mercados
financeiros!

Imagine, então, que você crie uma regra. Você já havia criado
uma sobre poupança (vamos dizer, hipoteticamente, que seja
guardar 20% da sua renda).

Agora, você vai criar uma nova regra: Todo dia 25 do mês
(ou o primeiro dia útil subsequente) você vai pegar aquele
valor poupado e vai investir nos ativos financeiros que você
selecionou.

Você pode ter selecionado títulos de renda fixa, algumas ações


ou fundos de investimento. Não importa! O que importa aqui é
“seguir a regra”.

No nosso exemplo hipotético, imagine que você selecionou três


fundos de investimento quaisquer, de características diferentes.
E definiu uma regra muito simples: Em janeiro vai investir no
fundo “A”, em fevereiro no fundo “B”, em março no fundo “C” e
vai repetir a sequência pelos próximos meses, indefinidamente.

Ao longo do tempo, haverá momentos em que as cotas desses


fundos (por causa das flutuações de mercado) estarão mais
caras ou mais baratas. Você poderá comprar mais ou menos

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cotas.

Só que você não vai se preocupar com o valor das cotas. Você
não vai ficar tentando analisar o mercado para saber se é o
“momento certo”. Você simplesmente vai seguir a regra e
“puxar o gatilho”...

Ao longo de alguns anos seguindo uma regra como essa (que


te força a investir regularmente), é muito provável que você
tenha um resultado igual ou melhor do que muitas pessoas
que ficam “quebrando a cabeça” tentando entender o que os
mercados financeiros vão fazer.

Então, para aumentar suas chances de sucesso, crie regras e


“automatize” seus investimentos. Faça do investimento um
hábito.

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6º Passo – Combinar
os investimentos

Enquanto escrevia este material, fiquei na dúvida se este deveria


ser o “6º passo” ou uma espécie de “passo 5a”, pois ele está
intimamente ligado com o passo anterior.

Vamos começar determinando o seguinte: Não é uma boa


prática (especialmente para investidores não profissionais e de
perfil altamente especulativo) investir em uma única coisa.

O ideal (e recomendado por qualquer educador financeiro ou


consultor minimamente responsável) é que a pessoa invista
numa “carteira” de investimentos. “Carteira” ou “portfólio”
é o nome que se dá, no jargão das finanças, a um conjunto de
diferentes ativos financeiros, como títulos de renda fixa, ações
e fundos.

E este é o momento em que o investidor precisa fazer a sua “lição


de casa” e aprender um pouco sobre as características de
cada investimento. É preciso entender, ao menos basicamente,
quais são os riscos que impactam cada investimento, suas
características de liquidez e em quais circunstâncias eles obtêm
o melhor retorno.

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Um título bancário de renda fixa tem características muito
diferentes de uma ação de uma empresa do segmento de
varejo e assim por diante. Saber quais são essas características
permite, ao investidor, definir qual é a carteira ideal para o seu
perfil de investidor.

Um investidor conservador deve estabelecer, para si, uma


carteira muito diferente da de um investidor agressivo. Um
investidor que tem necessidades de usar o dinheiro no curto ou
médio prazo precisa montar uma carteira diferente daquela de
um jovem que está pensando numa aposentadoria distante.

Aqui a coisa vira uma mistura de “arte” com “ciência”: Entender


as características de cada investimento e definir o “mix” ideal
para a personalidade e o momento de vida do investidor.

Para montar uma carteira ideal (ou algo próximo disso),


você precisa entender os instrumentos financeiros ou buscar
algum tipo de ajuda profissional. Porém, é preferível buscar
conhecimento dos instrumentos financeiros, pois só você “está
dentro da sua própria pele” e sabe as suas reais necessidades.

Profissionais podem ser úteis e importantes em algumas


situações, mas não devemos “entregar de bandeja” a nossa
vida para eles.

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E agora vou explicar o porquê de minha dúvida, se eu deveria
colocar este passo como “5º” ou “6º”.

No passo anterior, vimos a importância de “automatizar”


os investimentos. Precisamos automatizar, mas precisamos
investir com alguma “lógica”, dentro de uma estratégia. E a
“estratégia”, no caso, é a própria carteira!

Imagine que o investimento mensal está inserido dentro de


uma “estratégia de investimentos”, que é representada pela
carteira. E essa carteira é definida em função de uma estratégia
maior, que é a sua “estratégia de vida”.

A carteira vai definir qual será a sequência ou regra dos


investimentos a serem feitos regularmente. Por isso os passos
“5” e “6” são intimamente ligados.

Agora que você já conhece os seis passos para investir de forma


consciente e segura, chegou a hora de colocar em prática!

Não seja como a maioria das pessoas, que vai ler este eBook e
ignorar todo conteúdo, por se sentir incapaz de executar (ou
mesmo por pura preguiça!).

Se você colocar em prática todos estes seis passos, o sucesso nos


investimentos não será apenas possível – ele será INEVITÁVEL!

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Porém, os resultados não virão da noite para o dia. Por isso, não
deixe para colocar todos os seis passos em prática amanhã.
COMECE AGORA MESMO!

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Sobre o Autor

André Massaro é um dos mais


respeitados especialistas em
investimentos e finanças pessoais
do Brasil. Tem mais de 25 anos de
experiência profissional em finanças
e mais de 10 anos em educação
financeira e formação de investidores,
tendo treinado milhares de investidores
de sucesso.

É autor de diversos livros sobre finanças e investimentos,


colunista de finanças do Portal EXAME (Ed. Abril) e da Rádio
Jovem Pan. É professor de finanças da bolsa de valores (B3
Educação) e criador de diversos cursos online sobre finanças
pessoais e formação de investidores, como:

• Blueprint – Formação de Investidores


• ValueMaster – Formação de investidores em ações
• Revolução Financeira
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relevantes e informações, você também terá a oportunidade
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