Вы находитесь на странице: 1из 95

ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

1. CaracterÄsticas Principais

Ä um amplificador de acoplamento direto (amplifica a partir de CC pois


nÅo tem capacitores de acoplamento) de altÇssimo ganho e alta impedÉncia de
entrada. O seu sÇmbolo estÑ representado na Fig01a e o circuito equivalente na
Fig01b e

(a) (b)
Fig1: (a) AO - sÄmbolo (b) Circuito equivalente do AO

De acordo com a Fig01a podemos observar que o AO tem duas


entradas, uma chamada de entrada inversora (-) e outra chamada de nÅo
inversora (+), sendo assim chamadas pois uma tensÅo aplicada na entrada - a
resposta na saida estarÑ defasada de 180Ö, e se o mesmo sinal for aplicado na
entrada + a resposta na saida estarÑ em fase com a entrada.

Av Ü o ganho em malha aberta (sem realimentaáÅo) tem um valor muito alto,


no caso do 741
Av = 100.000 tipicamente.

Ri Ü a resistÅncia de entrada em malha aberta, e tem um valor muito alto


(no caso do 741 Ri = 1M Ohm)

Ro Ü a resistÅncia de saÄda em malha aberta, tem um valor baixo (no caso


do 741 Ro = 75 Ohms )
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Vi =V2 - V1 = sinal erro ou sinal diferenáa, Ü o que Ü amplificado


efetivamente, isto Ü, a tensÅo na saÇda serÑ proporcional à diferenáa entre as
duas tensâes de entrada

Vs = Av.Vi= Av.(V2-V1)

Como o ganho de tensÅo em malha aberta Ü muito alto basta um pequeno


valor de Vi para levar o AO à saturaáÅo positiva (V2>V1) ou negativa
(V2<V1). Por isso mesmo o AO, quando usado como amplificador dever deve ter
sempre realimentaáÅo negativa.
A Fig02 mostra a curva caracterÇstica de transferäncia (VsxVe) em malha
aberta onde podemos observar que o ganho de malha aberta vale 100.000, isto Ü:
Av = 100.000 = 10V/0,1mV que Ü o valor tÇpico do AO 741. Desta curva podemos
observar tambÜm que a regiÅo de comportamento, linear Ü muito estreita.

arquivo com uma curva de transferencia com escala de X pequena


(3mV,-3mV) (microcap8)

arquivo com uma curva de transferencia com escala de X grande (3V,-


3V) (microcap8)

Fig02: Curva caracterÄstica de transferÅncia em malha aberta (sem


realimentaÇÉo)

Vs = tensÅo na saÇda Vi =V2-V1 = tensÅo diferencial de entrada

Antes de continuar responda as questâes:


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

1) Quais as principais caracterÇsticas de um AO ideal ?


2) Por que ele pode amplificar tambÜm tensâes continuas?
3) O que Ü a curva de transferäncia em malha aberta?
4) Por que nÅo usamos o AO em malha aberta para amplificar sinais ?

2. ExperiÅncia AO01: AO em Malha Aberta

2.1. Abra o arquivo EXP01 MicroCap8 ou Exp01Multisim2001, e


identifique o circuito da figura03. Execute uma simulaáÅo executando uma
analise Dynamic DC. Considere que a alimentaáÅo Ü VCC=ã15V. Meáa a tensÅo
de saÇda (Vs). O que era esperado ?

Obtenha aqui o arquivo em Word da ExperiÄncia 1: imprima-o

(a) (b)

Fig03: ( a ) AO em malha aberta V+ > V- ( b ) AO em malha aberta V+


< V- ( c ) V+=V-

Tabela I

TensÇo de Saida Teorico TensÇo de Saida Simulado


V+>V- V+<V- V+>V- V+<V-
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

A seguir mostraremos as duas aplicaáâes bÑsicas do AO como amplificador.


Todas as outras aplicaáâes lineares serÅo derivadas de uma ou das duas.

3. O Amplificador Inversor

O circuito a seguir Ü chamado de amplificador inversor pois a tensÅo de


saÇda (Vs) estÑ defasada de 180Ö em relaáÅo à entrada (Ve).

Fig4: Amplificador Inversor

Para deduzirmos a expressÅo do ganho com realimentaáÅo (Avf=Vs/Ve)


consideraremos as seguintes caracterÇsticas de um AO Ü ideal:

 Ganho de malha aberta infinito, logo Vi = Vs/Av =0. Portanto na


figura4 a tensÅo em R1 vale Ve.
 ImpedÉncia de entrada infinita, conseqåentemente as corrente
nas duas entradas + e - valem zero, Ii=0, portanto na figura4 podemos
afirmar que I1=I2.

Curto Circuito Virtual


Como a tensÅo entre as duas entradas Ü nula (curto circuito), mas apesar disso
a corrente Ü nula (nÅo esqueáa em um curto circuito a corrente Ü mÑxima), por
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

causa disso dizemos que entre as duas entradas existe um "curto circuito " virtual
e que na entrada inversora temos um terra virtual.

Erro! NÇo Ñ possÄvel criar objetos a partir de cÖdigos de campo de


ediÜÇo.

Erro! NÇo Ñ possÄvel criar objetos a partir de cÖdigos de campo de


ediÜÇo.

Do circuito acima deduzimos, em funáÅo das observaÜáes:

Ve=R1.I1 e Vs= - R2.I2

Portanto o ganho do circuito serÑ:

E como I1=I1 resulta para o ganho a seguinte expressÅo:

IMPORTANTE !

A RealimentaÜÇo Negativa

Observe que, se a saÇda estÑ conectada com a entrada inversora dizemos que
o circuito apresenta realimentaáÅo negativa (caso a saÇda estivesse conectada
com a entrada nÅo inversora a realimentaáÅo seria positiva).

Todos os amplificadores com AO obrigatoriamente terÅo realimentaáÅo


negativa. A realimentaáÅo negativa confere aos amplificadores algumas
caracterÇsticas interessantes tais como: estabilidade do ganho, aumento na largura
de faixa, diminuiáÅo na distoráÅo e modificaáÅo na impedÉncia de entrada e saÇda.
Mais uma vez: "Para qualquer amplificador a realimentaÜÇo (conexÇo entre a
saÄda e a entrada) deverà ser negativa (saÄda conectada com a entrada
inversora)".
Como podemos verificar da expressÅo do ganho, o ganho "nÅo depende da
carga " nem do AO. A impedÉncia de entrada desse circuito Ü igual a R1 e a
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

impedÉncia de saÇda dada por

Rof = (Ro.R2)/Av.R1.

4. ExperiÅncia AO02: Amplificador Inversor em CA - Medida do


Ganho

4.1. Calcule o ganho do circuito da figura5 e anote na Tabela II. Abra o


arquivo ExpAO02 MicroCap8 ou Exp01 Multisim2001, e anote as formas de
onda de entrada (Ventr) e saida (Vsaida), medindo valor de pico a pico da tensÅo
de saida (VSPP) e calcule o ganho (Av=Vspp/Vepp), anotando na Tabela II.

4.2. Execute uma analise DC (Analysis>>DC>>Run) para ver a curva de


transferencia (VsxVe)

Obtenha aqui o arquivo em Word da ExperiÄncia 2: imprima-o

Fig05: Amplificador Inversor - Medida do ganho

Tabela II

Ganho Calculado
Ganho Medido
(TeÖrico)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

4.3. Aumente a amplitude de ve para 2V de pico e observe o que acontece


com as formas de onda.

4.4. Conclusâes

5. ExperiÅncia AO03: Amplificador Inversor em CC

5.1. Calcule o valor das correntes indicadas pelos amperÇmetros e a tensÅo


indicada pelo voltÇmetro na saÇda. .Anote na tabela III os valores calculados.

5.2. Abra o arquivo ExpAO03 MicroCap8 ou Exp03 Multisim2001,


identifique o circuito da figura06. Execute uma analise Dynamic DC e meáa todas
as correntes e tensâes indicadas pelos instrumentos. Anote os valores das
correntes e tensâes indicadas pelos instrumentos na Tabela III

Obtenha aqui o arquivo em Word da ExperiÄncia 3: imprima-o

Fig06:Amplificador Inversor alimentado com tensÉo CC

Tabela III
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Valores Calculados Valores Medidos


IA V IA V
I1 I2 IL I1 I2 IL
O S O s

1. Amplificador NÇo inversor

1.1. CaracterÄsticas Principais

O amplificador nÅo inversor, como o nome mesmo diz, Ü um amplificador


no qual a tensÅo de saÇda (Vs) estÑ em fase com tensÅo de entrada (Ve). A
Fig01 mostra o circuito bÑsico.

Fig01: Amplificador inversor - circuito bÑsico

1.2. Ganho de Malha Fechada (com RealimentaÜÇo)


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

A deduáÅo pode ser feita da mesma forma que foi feita para o circuito
inversor

Novamente teremos um circuito estabilizado onde o ganho sç dependerÑ de


resistores externos (R1 e R2).

1.3. ImpedÉncia de Entrada com RealimentaÜÇo (Rif)

é muito alta sendo dada por:

onde Ri Ü a resistäncia de entrada em malha aberta e AV Ü o


if= ganho em malha aberta (obtido do manual)

1.4. ImpedÉncia de SaÄda com RealimentaÜÇo (Rof)

é muito baixa sendo dada por:

onde RO Ü a resistencia de saida em malha aberta


of= (obtido do manual)

onde Ro Ü a resistäncia de saÇda em malha aberta e AV Ü o ganho em


malha aberta

2. ExperiÅncia 4 - Amplificador NÇo Inversor em CA

2.1. Calcule o ganho do circuito da figura 2 e anote na Tabela I. Abra o arquivo


ExpAO04 ou Exp04 Multisim2001, e meáa os valores de pico a pico das tensâes
de entrada (Ventr) e de saÇda (Vsaida) e calcule o ganho.

Obs: O ganho Ü medido por: Ganho= Vsaidapp/Ventrpp


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Amplificador NÉo Inversor - Analise em CA

Tabela I

Ganho Calculado (Teorico) Ganho Medido

2.2. Conclusâes:

3. ExperiÅncia 05 - Amplificador NÇo inversor em CC

3.1. Calcule o valor das correntes indicadas pelos amperÇmetros e a tensÅo


indicada pelo voltÇmetro na saÇda. Anote na tabela II os valores calculados.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03: Amplificado NÉo Inversor - Analise em CC - Medida de correntes

Tabela II

Valores Calculados
IAO(mA
I1(mA) I2(mA) IL(mA) VS(V)
)

3.2. Abra o arquivo Exp AO05 MicroCap8 ou Exp05 Multisim2001,


identifique o circuito da figura 3, meáa as correntes e tensâes indicadas pelos
instrumentos. Anote os resultados na tabela III (Valores medidos)

Tabela III

Valores Simulados
I1(mA) I2(mA) IL(mA) VS (V) IAO (mA)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

3.3. Conclusâes

4. Buffer (Seguidor de TensÇo)

Um Buffer ou seguidor de tensÅo tem träs caracterÇsticas:

 AltÇssima impedÉncia de entrada,


 ImpedÉncia de saÇda muito baixa e
 Ganho unitÑrio.

A principal aplicaáÅo dos Buffers Ü como elemento "casador" de impedÉncia


e como interface entre circuitos que consomem corrente e circuito que nÅo dispâe
de capacidade de corrente.
A Fig04 mostra o circuito do Buffer com AO. Podemos identificar neste, o
amplificador nÅo inversor no qual R2=0 e R1 Ü infinito de forma que
considerando a expressÅo do ganho do amplificador nÅo inversor obtemos Avf=1.

Fig04: Circuito de um Buffer (seguidor de tensÉo) usando AO

Consideremos um exemplo de aplicaáÅo:

Na Fig05a temos um circuito que Ü um divisor de tensÅo. Ve representa a


tensÅo de saÇda de um amplificador e Rs representa a impedÉncia de saÇda
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

deste amplificador. Qual o valor da tensÅo na carga de 1K (RL)?


Vs = (1K.2V)/1K+10K) = 0,18V (aproximadamente).
Esse valor Ü tÅo baixo devido ao fato da resistäncia de saÇda do amplificador
ser muito maior do que o valor da carga. A soluáÅo Ü interpor entre a carga e a
saÇda do amplificador um circuito buffer que tem as caracterÇsticas jÑ citadas
acima, Fig06. O resultado Ü que agora a tensÅo na carga serÑ igual à tensÅo
da fonte de sinal.

Fig05: Divisor de tensÉo

Como podemos verificar da figura 5, a tensÅo na carga (0,1818V) Ü bem


menor do qua a tensÅo da fonte, isso porque a carga Ü bem menor do que a
resistencia da fonte (10K).

Se colocarmos entre a carga e a fonte um Buffer serÑ possÇvel obter na carga


praticamente toda a tensÅo da fonte.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig06: Buffer como interface no divisor de tensÉo

5. ExperiÅncia 06 - Buffer

5.1- Calcule o valor da tensÅo na saÇda (Vs) dos circuitos da figura a


seguir. Abra o arquivo Exp06 MicroCap8 ou Exp06 Multisim2001, meáa a
tensÅo de saÇda e calcule o ganho.

(a) ( b)
Fig07: ( a ) Divisor de tensÉo (b ) Divisor de tensÉo com buffer com AO

Caso a: sem buffer Caso b: com buffer

Tabela IV

Valores Calculados Valores Simulados


Caso a Caso b Caso a Caso b
VS VS VS VS

1. Amplificador Somador Inversor

Ä um dos circuitos que justificam o nome de amplificador operacional. A


Fig01 Ü o circuito bÑsico no qual todas as resistäncias sÅo diferentes. O circuito Ü
derivado do amplificador inversor jÑ visto e a obtenáÅo da expressÅo da tensÅo de
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

saÇda em funáÅo das entradas Ü feita considerando que o ganho do AO em


malha aberta Ü infinito (resultando Vi=0) e que a impedÉncia de entrada Ü infinita
(resultando Ii=0).
Ä importante notar que as tensâes de entrada podem ser alternadas ou
continuas, e em qualquer instante o circuito soma e inverte todas as tensâes de
entrada.

Fig01: Amplificador Somador NÉo Inversor - todas as resistÅncias diferentes

1.1. CaracterÄsticas:

A expressÅo da tensÅo de saÇda em funáÅo das entradas Ü dada por:

Erro! NÇo É possÑvel criar objetos a


partir de cÖdigos de campo de ediÜÇo.

Caso as resistäncias de entrada sejam iguais resulta o circuito da figura02.


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Amplificador Somador NÉo Inversor - ResistÅncias de entradas


iguais

A expressÇo da tensÇo de saÄda em funÜÇo das entradas Ñ dada por:

Erro! NÅo Ü possÇvel criar


objetos a partir de cçdigos de campo de ediáÅo.
Caso as todas as resistäncias sejam iguais resulta o circuito da figura03.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03 Amplificador Somador NÉo Inversor - Todas as resistÅncias


iguais.

CaracterÄsticas:

A expressÅo da tensÅo de saÇda em funáÅo das entradas Ü dada por:

Erro! NÇo É possÑvel criar objetos a partir


de cÖdigos de campo de ediÜÇo.

2. ExperiÅncia AO07: Amplificador Somador Inversor em CC

2.1.Para o circuito, calcule o valor da tensÅo de saida para cada uma das
combinaáâes das entradas da Tabela I.

2.2. Abra o arquivo EXP07 Microcap8 ou Exp07 Multisim2001 e meáa a


tensÅo de saÇda para todas as combinaáâes de entrada indicadas na tabela.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig04: Amplificador Somador Inversor - Circuito para experiÅncia07

Tabela I

0
Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4
Ve1=-2V Ve2=- Ve1=2V Ve1=2V
Ve1=-2V Ve2=2V
2V Ve2=-2V Ve2=2V
I IA I IA I IA I IA
1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA)

I IL( I IL( I IL( I IL(


2(mA) mA) 2(mA) mA) 2(mA) mA) 2(mA) mA)
I Vs I Vs I Vs I Vs
f(mA) (V) f(mA) (V) f(mA) (V) f(mA) (V)

Valores Medidos

Caso 1 Caso 2 Caso 3 Caso 4


Ve1=-2V Ve1=-2V Ve1=2V Ve1=2V
Ve2=2V Ve2=-2V Ve2=-2V Ve2=2V
I IA I IA I IA I IA
1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA) 1(mA) O(mA)
I IL( I IL( I IL( I IL(
2(mA) mA) 2(mA) mA) 2(mA) mA) 2(mA) mA)
I Vs I Vs I Vs I Vs
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

f(mA) (V) f(mA) (V) f(mA) (V) f(mA) (V)

Para ver a resposta de cada caso clicar em >>>> Caso1 Caso2 Caso3 Caso4

3. ExperiÅncia AO08 - Amplificador Somador Inversor com


Buffer na Entrada

Para evitar que a impedÉncia de saÇda das fontes que alimentam as entradas
do amplificador inversor modifiquem o ganho, entre a fonte de sinal e a entrada do
AO deve ser colocado um buffer igual ao jÑ visto.

3.1. Para cada combinaáÅo de valores de entrada da Tabela II, calcule o


valor da saÇda correspondente e anote na Tabela II

3.2. Abra o arquivo EXP08 MicroCap8 ou Exp08 Multisim20, identifique o


circuito da figura 5. execute uma analise Dynamic DC e meáa o valor da saÇda
para todas as combinaáâes das tensâes de entrada.

Fig05: Amplificador Somador Inversor com entradas bufferizadas

Tabela II
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

- -
Ve1(V) 2 2
2 2
2 - -
Ve2(V) 2
2 2
Vs(V)(calculado)
Vs(V)(Simulado)

Para ver resultados de simulaÅÇo


clique

3.3. Conclusâes:

4. ExperiÅncia AO09 - Amplificador Somador Inversor em CA

4.1. Abra o arquivo EXP09 MicroCap8, ou Exp09 Multisim2001, identifique o


circuito da figura 6. Execute uma analise transiente. Anote a forma de onda de
saÇda (Vs) para Ve2 =4V, para Ve2=-4V e para Ve2=onda quadrada (use as
chaves para selecionar).

Fig06: Amplificador somador inversor com entrada senoidal

Para ver o resultado


da simulaáÅo clique aqui
>>
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

1. Amplificador Diferencial

è um circuito derivado do inversor e do nÅo inversor, a Fig01 mostra o


circuito bÑsico.

Fig01: Amplificador diferencial

1.1. CaracterÄsticas:

A expressÅo da saÇda Ü dada por:

se V1 = V2, modo comum, a saÇda serÑ nula, VS = 0.

O Ganho diferencial (Ad) Ü dado, por:


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Se R2 = R1 =R entÅo a expressÅo da saÇda serÑ dada por:

isto Ü a saÇda Ü igual à diferenáa das duas tensâes de entrada e portanto se


V1 = V2 (modo comum) a saÇda serÑ nula.

A deduáÅo das expressâes acima pode ser feita pelo teorema da


superposiáÅo de efeitos.

Primeiro considere a entrada V2 aterrada ( V2=0). Determine a expressÅo da


saÇda em funáÅo de V1. Chame de Vs1. Em seguida considere V1=0, e determine
a expressÅo da saÇda em funáÅo de V2. Chame de Vs2. Para obter a expressÅo
da saÇda em funáÅo de V1 e V2 basta somar Vs1 com Vs2.

2. ExperiÅnciaAO010 - Amplificador Diferencial

2.1. Abra o arquivo EXP10 MicroCap8 ou Exp10 Multisim2001 ou Exp10


Multisim9, identifique o circuito da figura 2. Para cada valor das entradas (Ve1 e
Ve2) da Tabela I, calcule o valor da saÇda (Vsaida) e anote o valor na tabela
abaixo. Execute uma analise Dynamic DC e meáa o valor da saÇda para cada
valor de entrada da Tabela I.

Fig02: Amplificador Diferencial - entradas CC


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Tabela I

- -
Ve1(V) 2 2
2 2
- -
Ve2(V) 2 2
2 2
Vsaida(V)- Calculado
Vsaida(V) - medido por
simulaÜÇo
Respostas caso1 caso2 caso3 caso4

1. Amplificador Diferencial de InstrumentaÜÇo

Uma das restriáâes do amplificador diferencial visto na aula04 Ü o fato


da sua impedÉncia de entrada nÅo ser muito alto, e mais ainda os valores sÅo
diferente para as duas entradas e Ü funáÅo de R1 e R2, nÅo sendo adequado para
muitas aplicaáâes, como em instrumentaáÅo. AlÜm disso o circuito tem um
inconveniente muito grave: para variar o ganho Ñ preciso variar o valor de
duas resistÅncias iguais (R2 ou R1).

O circuito da figura1 alÜm de apresentar uma altÇssima impedÉncia de


entrada permite variar o ganho atravÜs de um a ênica resistäncia (R1).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig01: Amplificador diferencial de instrumentaÇÉo

1.1. CaracterÄsticas

ExpressÅo da saÇda em funáÅo das entradas

nesta expressÅo

Ä o ganho diferencial de tensÅo. Observar que, como a saÇda VS nÅo tem


nenhum ponto aterrado Ü necessÑrio o circuito diferencial jÑ visto na aula 4, mas
com ganho igual 1(as quatro resistäncias iguais), de forma que
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Na pratica nÅo precisamos construir um amplificador de instrumentaáÅo, pois


o mesmo jÑ se encontra integrado com os träs AOs em um mesmo
encapsulamento. A figura a seguir mostra um exemplo deste amplificador. O
ADC620 permite variar o ganho atravÜs de um resistor externo RG. Como o
amplificador vem perfeitamento balanceado de fabrica, nÅo precisamos nos
preocupar com o o ajuste de offset.

Fig02: Exemplo de amplificador diferencial de instrumentaÇÉo

Clique aqui para acessar o manual

2. ExperiÅncia AO11: Amplificador Diferencial de


InstrumentaÜÇo

2.1. Para o circuito da figura 3, calcule a mÑxima a mÇnima tensÅo saÇda


VS e VS'. Anote os valores na Tabela I.
2.2. Abra o arquivo Exp11 MicroCap8 ou Exp11 Multisim2001 ou Exp11
Multisim9, e identifique o circuito da figura 2. Meáa a tensÅo de saÇda para cada
um dos limites de RV .
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03: Amplificador diferencial de instrumentaÇÉo

Tabela I

Valores Calculados Valores Simulados


RV no RV no RV no
RV no màximo
mÄnimo mÄnimo màximo
V
Vs' Vs Vs' Vs Vs Vs' Vs
s'

Respostas: RV no mÄnimo - RV no màximo

Integrador
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

1. IntroduÜÇo

Neste circuito a tensÅo de saÇda (VS) proporcional à integral da tensÅo de


entrada (Ve), Fig01.

Fig01: Circuito integrador

A expressÅo da tensÅo na saÇda do circuito Ü dada por :

OBS: Se vocä nÅo conhece o que Ü integral, procure entender que o


circuito tem como finalidade provocar modificaáâes em uma forma de onda (Por
exemplo converter uma onda quadrada em onda triangular).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Na pratica o circuito da Fig01 Ü afetado pela tensÅo de offset de entrada


(Vio) fazendo o AO saturar com +VCC ou -VCC , isto porque em CC nÅo existindo
realimentaáÅo negativa (o capacitor Ü circuito aberto em CC) o ganho serÑ muito
alto (por exemplo 105) fazendo o AO saturar com tensâes de entrada tÅo baixas
como 2mV (Vio).

A soluáÅo Ü colocar um resistor, RP, em paralelo com C, desta forma


limitando o ganho a RP/R em CC, Fig02. O circuito porÜm sç serÑ integrador
para freqåäncia muito acima da freqåäncia de corte do circuito a qual Ü dada por:
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Circuito prÑtico de um integrador com AO e sua curva de


resposta em freqÖÅncia

Observe que o circuito Ü basicamente um filtro passa baixas. Como o ganho


no patamar Ü maior do que 1 (maior que 0dB) chamamos o filtro de Filtro Ativo
(o filtro visto anteriormente no Curso de CA Ü passivo, pois a saÇda nunca Ü
maior do que a entrada).

Observe tambÜm que, para freqåäncias abaixo da freqåäncia de corte o


circuito se comportarÑ como o Amplificador Inversor jÑ visto.

2. ExperiÅnciaAO12 - Integrador

2.1. Abra o arquivo Exp12 microCap8 ou Exp12 Multisim2001, identifique


o circuito da Fig03. Calcule a sua freqåäncia de corte fC , e anote na Tabela I.

Fig03: Circuito para a experiÅncia 12


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Tabela I

Frequencia de Corte
Calculada Medida por SimulaÜÇo

2.2. Com a chave em A vocä seleciona um gerador de onda quadrada de


amplitude de 1VP e numa freqåäncia (200Hz) muito menor do que a freqåäncia
de corte. Anote as formas de onda da entrada e saÇda no grafico 1.

Gràfico 1
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

2.3. Ajuste o gerador de funáâes em , onda quadrada,1VP, e numa


freqåäncia (20KHz) muito maior do que a freqåäncia de corte. Anote as formas
de onda da entrada e saÇda no grÑfico 2.

Gràfico 2

2.4. Experimente fazer os itens anteriores usando uma onda senoidal. Que
tipo de modificaáÅo existe entre a entrada e a saÇda ? Comente.
2.4.1. Onda de entrada com Freqåäncia muito maior que fc
2.4.2. Onda de entrada com Freqåäncia muito menor que fc

Diferenciador

1. Diferenciador
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Neste circuito a tensÅo de saÇda (VS) Ü proporcional à derivada da tensÅo


de entrada (Ve), Fig01.

Fig01: Circuito diferenciador com AO

A expressÅo da tensÅo na saÇda do circuito Ü dada por:

isto Ü, a tensÅo de saÇda Ü proporcional à derivada da tensÅo de entrada

OBS: Se vocä nÅo conhece o que Ü derivada, procure entender que, o


circuito tem como finalidade provocar modificaáâes em uma forma de onda (Por
exemplo converter uma onda triangular em onda quadrada).xxxxxxxx xx

Na prÑtica o circuito da figura 1 Ü afetado pela alta freqåäncia,


principalmente devido à ruÇdos, provocando picos de saturaáÅo (nÅo esqueáa
que XC =1/(2.  .f.C ).
A soluáÅo Ü limitar o ganho nas altas freqåäncia colocando em sÜrie com C um
resistor RS. Este resistor porÜm introduz uma freqåäncia de corte e desta forma
o circuito sç funcionarÑ como diferenciador para freqåäncias muito abaixo desta
freqåäncia. a figura a seguir mostra o circuito bem como a curva de resposta em
freqåäncia.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

(a)

(b)
Fig02: ( a ) Circuito de um diferenciador com AO e ( b ) a sua curva de
resposta em freqÖÅncia com indicaÇÉo da frequencia e ganho no patamar e
freqÖÅncia e ganho na freqÖÅncia de corte
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Observe que o circuito Ü basicamente um filtro passa altas. Como o ganho no


patamar Ü maior do que 1 (no exemplo da figura 1 16,462dB) chamamos o filtro
de Filtro Ativo.

Observe tambÜm que, para freqåäncias acima da freqåäncia de corte o


circuito se comportarÑ como o amplificador inversor jÑ visto

2. ExperiÅnciaAO13 - Diferenciador
2.1. Abra o arquivo ExpAO013 MicroCap8 ou Exp13 Multisim2001, e identifique
o circuito da Fig03. Calcule a sua freqåäncia de corte fC, e anote.

Fig03: Circuito para a experiÅncia 13 -


MicroCap8

obs: Os ajustes da figura 3 sÅo especÇficos para o MicroCap8, observe que


no Multisim esses ajustes se referem ao osciloscopio.

Tabela I

Freqåäncia de Corte
Calculada Medida por SimulaáÅo

2.2. Ajuste a tensÅo de entrada em, onda quadrada,1VP, e numa


freqåäncia 10 vezes maior do que a freqåäncia de corte. Anote as formas de
onda da entrada e saÇda .
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

2.3. Ajuste a tensÅo de entrada em, , onda quadrada,1VP, e numa


freqåäncia 10 vezes menor do que a freqåäncia de corte. Anote as formas de
onda da entrada e saÇda

2.4. Repita os itens 2.2. e 2.3 usando uma onda senoidal com :

Que tipo de modificaáÅo existe entre a entrada e a saÇda ? Comente.

Circuitos NÇo Lineares - Comparadores

1. Comparadores de Zero

Como jÑ visto, quando em malha aberta o AO tem um ganho muito alto,


de forma que qualquer tensÅo ao ser aplicada entre as entradas, por menor que
seja, leva o AO à saturaáÅo. A explicaáÅo para isso estÑ na curva caracterÄstica
de transferÅncia. Na Fig01 vemos a curva caracterÇstica de transferäncia tÇpica
de um AO, em malha aberta (sem realimentaáÅo).

1.1. Curva CaracterÄstica de TransferÅncia de Malha Aberta

A figura a seguir mostra a curva caracterÇstica de transferäncia em malha


aberta de um Ao tÇpico e do AO ideal.

Fig01: Curva caracterÄstica de transferÅncia - AO ideal (vermelha) - real


(preta)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

2. Comparador de Zero NÇo Inversor

Na curva caracterÇstica do AO em malha aberta da Fig01 podemos verificar


que a saÇda varia linearmente com a entrada se esta se mantiver no intervalo entre
-0,1mV e 0,1mV. Fora deste intervalo o AO satura. Na prÑtica, se os valores da
tensÅo de entrada forem , em mçdulo, muito maiores do que 0,1mV a curva
caracterÇstica de transferäncia se aproxima da ideal. Observe que isso implica em
mudar a escala. No grÑfico da Fig02 onde estÑ o valor 0,1mV? Em zero com
certeza !! Isto Ü, na pratica, quando trabalhamos com valores muito maiores do
que 0,1mV, o comportamento do nosso AO real Ü "prçximo do ideal".

Fig02: Comparador de zero nÉo inversor e sua curva caracterÄstica de


transferÅncia.

O circuito da Fig02a muitas vezes Ü chamado de comparador de zero ou


detector de zero nÅo inversor porque quando a tensÅo de entrada passar por zero
a saÇda muda de +VSat para -VSat ou vice versa.
Por exemplo, se Ve = 4.senwt(V) no circuito da Fig02 a saÇda serÑ uma onda
quadrada de mesma freqåäncia e em fase com a sençide de entrada. A Fig03
mostra as formas de onda de entrada e saÇda.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03: Formas de onda de entrada ( senÜide ) e de saÄda(quadrada) de um comparador de


zero nÉo inversor.

Pelo visto fica claro o por que do nome comparador ou detetor de zero, toda
vez que a entrada passa pelo zero a saÇda mudarÑ de + Vcc para -Vcc ou vice -
versa.

3. ExperiÅnciaAO14 - Comparador de Zero NÇo Inversor

3.1. Abra o arquivo Exp14 MicroCap8 ou Exp14 Multisim2001, identifique o


circuito da Fig04. Inicie a simulaáÅo anotando as formas de onda de saÇda (Vs) e
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

entrad (Ve). Anote tambÜm os valores mÑximo e mÇnimo da tensÅo de


saturaáÅo.

Fig04: Circuito para a experiÅncia 14

3.2. Conclusâes

4. Comparador de Zero Inversor

è semelhante ao nÅo inversor, porÜm o sinal Ü aplicado na entrada


inversora, Fig05 .

Fig05: Comparador de zero inversor e sua curva caracterÄstica de


transferÅncia.

Se for aplicado um sinal senoidal como Ve = 4.senwt(V) na entrada do


circuito a saÇda serÑ uma onda quadrada de mesma freqåäncia, mas defasada
de 180Ö em relaáÅo à entrada, Fig06.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig06: Formas de onda de entrada (senÜide ) e de saÄda(quadrada) de


um comparador de zero inversor.

5. ExperiÅnciaAO15 - Comparador de Zero Inversor


5.1. Abra o arquivo Exp15 MicroCap8 ou Exp15 Multisim2001, identifique o
circuito da Fig07. Inicie a simulaáÅo anotando as formas de onda de saÇda (Vs) e
entrad (Ve). Anote tambÜm os valores mÑximo e mÇnimo da tensÅo de
saturaáÅo.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig07: Comparador Inversor

5.2. Conclusâes

6. Comparador Inversor com Histerese

Por causa do alto ganho os circuitos comparadores anteriores sÅo sensÇveis


à ruÇdos. Quando a entrada estÑ passando por zero, se aparecer um ruÇdo na
entrada a saÇda oscilarÑ entre +VSat e -VSat atÜ que a amplitude do sinal supere
a do ruÇdo. O circuito ligado na saÇda entenderÑ que o sinal na entrada do
comparador passou varias vezes por zero, quando na realidade foi o ruÇdo que
provocou as mudanáas na saÇda.

Para evitar isso deve ser colocada uma imunidade contra ruÇdo chamada de
Histerese, que em termos de caracterÇstica de transferäncia resulta no grÑfico da
Fig08.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig08: Comparador de zero inversor com Histerese e curva de transferÅncia.

Observe no circuito da Fig08 que a realimentaáÅo Ü positiva, (se as entradas


fossem invertidas o circuito seria um amplificador nÅo inversor, atenáÅo portanto
!!!).

A realimentaáÅo positiva faz com que a mudanáa de +VSat para -VSat ou vice
versa seja mais rÑpida ( sç Ü limitada pelo slew rate do AO ). Os valores das
tensâes que provocam a mudanáa da saÇda sÅo calculados por :

Histerese = V1 - V2

Para mudar de +VSat para -VSat a amplitude do sinal deve ser maior do
que V1 e para mudar de - VSat para + VSat a amplitude do sinal deve ser menor do
que - VSat.

A figura 9 mostra a entrada e a saÇda de um comparador de zero inversor


com histerese.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig09: Formas de onda na entrada e saÄda de um do comparador inversor com


Histerese .

Observe que a forma de onda continua a ser quadrada, porÜm com uma leve
defasagem. Quanto maior for o valor de pico da senoide em relaáÅo à V1 e V2
menor serÑ a defasagem.

7. ExperiÅncia AO16 - Comparador de Zero com Histerese

7.1. Abra o arquivo Exp16 MicroCap8 ou Exp16 Multisim2001, identifique o


circuito da Fig10. Calcule os valores das tensâes que provocam as mudanáas da
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

saÇda ( V1 e V2 ) e anote. Ative o circuito e anote as formas de onda da entrada e


saÇda , medindo os valores de V1 e V2

Fig10: Circuito da experiÅncia 16

Circuitos NÇo Lineares - Comparadores de NÄvel

1. Comparador de NÄvel Inversor

Num comparador de nÇvel a tensÅo de entrada Ü comparada com uma tensÅo de


referencia VR, Fig01.

Se Ve > VR a saÇda. serÑ -VCC e se Ve < VR a saÇda mudarÑ para +VCC.

Teoricamente se Ve = VR entÅo a saÇda serÑ nula, porem devido ao


altÇssimo ganho do AO basta que Ve seja alguns dÜcimos de mV maior ou menor
que VR para a saÇda mudar para -VCC ou para+VCC, por isso mesmo esses
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

(a) (b)
Fig01: Comparador de nÄvel inversor e sua curva caracterÄstica de transferÅncia

2. ExercÄcio Resolvido

Desenhar o grÑfico da tensÅo de saÇda em funáÅo do tempo (VSxt) para o


circuito da Fig02 .
Dados: ve= 5senwt(V) Vsat(+) = +14V Vsat(-) = -14V

Clique aqui para obter o arquivo

Fig02: Circuito para o exercÄcio resolvido


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

SoluÜÇo: Calculemos primeiramente a tensÅo de referencia VR (tensÅo na


entrada nÅo inversora ).

Enquanto Ve< 2,3V a saÇda serÑ alta ( +14V ) e quando Ve >2,3V a saÇda
serÑ baixa ( -14V ) ou graficamente:

Fig03: Formas de onda para o exercÄcio

3. ExperiÅncia AO 17 - Comparador de NÄvel

3.1. Abra o arquivo EXP17 MicroCap8 ou Exp17 Multisim2001, identifique


o circuito da Fig04. Calcule o valor da tensÅo de referencia para cada uma das
posiáâes da chave, indique os valores na Tabela I.

3.2. Meáa a tensÅo de referencia para cada posiáÅo da chave.


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

3.3. Meáa a tensÅo de referencia para cada posiáÅo da chave observando as


formas de onda de entrada e saÇda.

Fig04: Comparador de nÄvel

Tabela I

TensÅo de Referencia (VR)


Calculado Medido
PosiáÅo A PosiáÅo B PosiáÅo A PosiáÅo B
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Circuitos NÇo Lineares - Monoestavel

1. MONOESTAVEL

Se a chave CH for pressionada momentaneamente, na entrada + Ü aplicada


uma tensÅo negativa foráando a saÇda para - VCC, o que faz com que seja
realimentado agora para a entrada + uma tensÅo negativa o que mantÜm a saÇda em -
VCC. O capacitor C comeáa a se carregar com polaridade contrÑria, o que corta o
diodo D. Quando a tensÅo em C for mais negativa que a tensÅo na entrada + a saÇda
voltarÑ para + VCC. O capacitor C voltarÑ a se carregar com valor positivo fazendo o
diodo conduzir grampeando a tensÅo em C em 0,7V, e o circuito voltarÑ para a
condiáÅo estÑvel novamente.

Fig01: Multivibrador Monoestavel

A figura 2 mostra graficamente o que jÑ foi explicado.


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Formas de onda do circuito Monoestavel.

A duraáÅo da temporizaáÅo ( Ti ) Ü dada por :

onde

Apçs o circuito ter voltado ao estado estÑvel ainda demora um tempo para
que o circuito possa dar inicio a um novo ciclo, isto porque apesar da saÇda ser
+VCC o capacitor ainda estÑ se carregando, no caso atravÜs de R, o que pode
levar a tempos de recuperaáÅo da mesma ordem de grandeza de Ti. Para diminuir
o tempo de recuperaáÅo do circuito a carga de C deve ser feita atravÜs de outra
resistäncia, no caso da figura 3 a resistäncia de 100 Ohms Ü colocada em
paralelo com a resistäncia de temporizaáÅo de 33K, resultando em uma
recuperaáÅo mais rÑpida..Observe que durante a temporizaáÅo o diodo estarÑ
cortado, e assim que a saida mudar para +12V o diodo conduzirÑ fazendo o
capacitor se carregar atravÜs do resistor de 100 Ohms.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03: Monoestavel de rÄpida recuperaÅÇo

2. ExperiÅncia 18 - Monoestavel

2.1. Abra o arquivo ExpAO18 MicroCap8 ou Exp18 Multisim2001,


identifique o circuito da figura 4. CalcuIe a duraáÅo do estado instÑvel e anote na
Tabela I.

2.2. Execute uma analise transiente e a partir das formas de onda, meáa a
duraáÅo do estado instÑvel. Anote na Tabela I.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig04: Monoestavel disparado por pulso

Tabela I

DuraáÅo do Estado InstÑvel


Calculado Medido por SimulaáÅo

2.3. Abra o arquivo ExpAO18b ou Exp18B Multisim2001, identifique o


circuito da figura 5. Verifique o seu funcionamento. Qual a diferenáa entre esse
circuito e o da figura4?
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig05: Monoestavel disparado por pulso com recuperaÇÉo rÑpida

AplicaÜáes NÇo lineares - Astàvel

1. ASTâVEL

No circuito da Fig01 a saÇda VS oscilarÑ entre +VCC e - VCC em funáÅo da


comparaáÅo entre V+ e V-. Se V+ > V- a saÇda serÑ igual a + VCC caso contrario
serÑ - VCC. Se a saÇda for +VCC, o capacitor se carregarÑ atravÜs de R tendendo
para + VCC, desta forma Vc aumentarÑ, quando nesse instante a saÇda mudarÑ
para - VCC e o capacitor comeáarÑ a se carregar atravÜs de R tendendo a tensÅo
agora para - VCC. Quando a tensÅo no capacitor for mais negativa que a tensÅo
na entrada V+ a saÇda voltarÑ para +VCC e assim sucessivamente.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

(a) (b)
Fig01: ( a ) Circuito do AstÑvel e ( b ) formas de onda

O perÇodo das oscilaáâes Ü calculado por :

onde

Observar que o tempo que a saÇda permanece em nÇvel alto (TH = T/2) Ü
igual ao tempo que a saÇda permanece em nÇvel baixo(TL=T/2) , isso porque a
carga do capacitor de dÑ pelo mesmo caminho da descarga (via R).

Exercicio1: Calcule a freqåäncia de oscilaáÅo do circuito da Fig01 e


desenhe as sua formas de onda.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

R=33k C =0,1uF como R1 = R2 =10k entÅo b =0,5

T=2. 33K.0,1uF.ln(1+0,5)/(1-0,5) = 7,25ms f =1/7,25ms = 138Hz como o


circuito Ü simÜtrico
T/2 =3,625ms. A Fig02 mostra as formas de onda na saÇda e no capacitor
simulado no EWB.

2. ExperiÅncia 19 - Astàvel

2.1. Abra o arquivo Exp19 MicroCap8 ou Exp19 Multisim2001, Identifique


o circuito da Fig01. Ative-o. Anote as formas de onda na saÇda do AO e no
capacitor, medindo os principais valores de tempo e tensÅo. Anote-os na tabela I.
Compare com os valores teçricos. Clique no item abaixo de Valores Simulados
para ver a resposta

Tabela I

Valores TeÖricos Valores Simulados


T T V V T T V V
T T
H L spp cpp H L spp cpp

2.2. Conclusâes:

3. AstÑvel AssimÜtrico

Se a carga do capacitor de der por um caminho e a descarga por outro,


poderemos construir um circuito no qual o tempo alto (TH) serÑ diferente do tempo
baixo (TL).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: AstÑvel assimátrico com tempo alto maior que o tempo baixo

O funcionamento do circuito Ü essencialmente o mesmo do circuito da Fig01,


a diferenáa Ü que o capacitor se carrega para +Vcc atravÜs de DH e RH e se
descarrega para -Vcc atravÜs de DL e RL.

A equaáÅo que dÑ o cÑlculo dos tempo Ü basicamente a mesma do circuito


simÜtrico, sendo que os tempo sÅo calculados separadamente:

TH = RH.C.ln(1+ )/(1+) e TL = RL.C.ln(1+ )/(1+)

sendo o valor de  dado pela mesma expressÅo jÑ vista no astavel


simÜtrico, isto Ü

No caso da Fig03 estÑ claro que TH > TL. E se quisÜssemos o contrario ?

4. ExperiÅncia 20 - Astàvel AssimÑtrico


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

4.1. Abra o arquivo Exp20.CIR ou Exp20 Multisim2001, identifique o


circuito da figura a seguir.Inicie a simulaáÅo e anote as formas de onda na saÇda
do AO e no capacitor, medindo os principais valores de tempo(T,TH e TL) e
tensÅo (Vspico Vcpico). Anote-os na tabela II. Compare com os valores
teçricos.Clique no item abaixo de Valores Medidos para ver a resposta
4.2. Inverta os diodos e repita tudo.

Fig03: AstÑvel assimátrico

Tabela II

Valores TeÖricos Valores Simulados


T T Vspic T T Vspic
T Vcpico T Vcpico
H L o H L o
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Valores TeÖricos Valores Simulados


T T Vspic T T Vspic
T Vcpico T Vcpico
H L o H L o

Tabela III - Diodos Invertidos

Filtros Ativos

1. Filtros

Genericamente, filtros sÅo circuito que deixam passar sç sinais de


determinadas freqåäncias, atenuando outras. Podemos ter os seguintes tipos de
filtros:

a) Filtros Passa Altas ( FPA)

b) Filtros Passa Baixas (FPB)

c) Filtro Passa Faixa ( FPF)

d) Filtro Rejeita Faixa ( FRF)


Se considerarmos o filtro ideal as curvas de respostas em freqåäncia serÅo as
seguintes:

Curva de Resposta de
Curva de Resposta de um FPA ideal
um FPB ideal

Curva de Resposta de
Curva de Resposta de um FPA ideal
um FPA ideal
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig01: Curvas de resposta em freqÖÅncia dos tipos de filtros

Na prÑtica nÅo Ü possÇvel ter essas curvas devido a limitaáâes nos


elementos que constituem esses filtros. Existem varias maneiras de construÇ-los.
Podem ser construÇdos sç com elementos passivos (resistores, indutores e
capacitores) por isso mesmo sÅo chamados de filtros passivos. A sua principal
vantagem Ü nÅo necessitarem de fonte de alimentaáÅo, porÜm sÅo caros,
volumosos, nÅo produzem inclinaáÅo maior do que 20dB/dÜcada e o ganho Ü
menor do que 1.
Os filtros ativos por outro lado apesar de necessitarem de alimentaáÅo
externa sÅo bastante populares pois podem ter inclinaáÅo maior do que
20dB/dÜcada. Existe uma variedade muito grande de tipos de filtros ativos
(Butterworth, Chebyshev, Bessel e outros), cada um com uma caracterÇstica. Para
simplificar, consideraremos somente o tipo Butterworth o qual apresenta uma
mÑxima resposta plana.

Os filtros ativos se classificam de acordo com o numero de redes RC que


possuem (ou o numero de pçlos). Quanto maior o numero de redes RC maior a
queda (atenuaáÅo). Assim sendo temos filtros com atenuaáÅo de 20dB/DÜcada (1
pçlo), 40dB/DÜcada (2 pçlos), 60dB/DÜcada (3 pçlos), etc.

2. Filtro Passa Baixas de um PÖlo

A seguir na figura02 um filtro ativo passa baixas de um pçlo. Para esse


circuito a expressÅo do ganho (Vs/Ve) Ü dada por:

o Ü o ganho no patamar
nde (ganho DC)

Ü a freqåäncia de
corte
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Filtro Passa Baixas de primeira ordem (1 pÜlo )

3. Curva de Resposta em FreqäÅncias

Curva de Resposta em FreqäÅncia do Ganho

Ä um grÑfico que relaciona o ganho (em dB) com a freqåäncia do sinal de


entrada. A figura03 mostra o grÑfico relacionando o ganho com a freqåäncia do
circuito da figura02

Fig03: Curva de resposta em freqÖÅncia com indicaÇÉo da freqÖÅncia e ganho


por cursores - cursor 1 (10Hz;13,958dB), cursor 2 (150Hz;10,969dB)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Lembrando que, na freqåäncia de corte o valor do ganho Ü 3dB menor do


que no patamar (definiáÅo), logo para o circuito acima no patamar o ganho vale
13,958dB, portanto na freqåäncia de corte o ganho deverÑ valer 10,958dB.

Curva de Resposta em FreqäÅncia da Fase do Ganho

A fase do ganho tambÜm muda com a freqåäncia. Muito abaixo da freqåäncia


de corte a defasagem entre Vs e Ve Ü nula (as duas tensâes estÅo em fase). Na
freqåäncia de corte a defasagem entre Vs e Ve e -45Ö, sendo que a tensÅo de
saÇda estarÑ atrasada em relaáÅo à entrada. Para freqåäncias muito acima da de
corte essa defasagem tende para -90Ö.

A figura 4 mostra o grÑfico relacionando a fase do ganho com a freqåäncia do


circuito da figura02

Fig04: Curva de resposta em freqÖÅncia da fase do ganho

4. ExperiÅncia 21 - Filtro Passa Baixas de Primeira Ordem

4.1. Abra o arquivo Exp21 MicroCap8 , ou Exp21 Multisim2001, e


identifique o circuito da figura2. Ative-o.Meáa a freqåäncia de corte usando o
traáador do Diagrama de Bode. Anote esse valor na tabela I. Anote tambÜm o
valor do ganho nessa freqåäncia.Em seguida ajuste o ponteiro em uma
freqåäncia em uma freqåäncia 10 vezes a freqåäncia de corte. Anote o valor do
ganho nessa freqåäncia.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig05: Filtro Passa Baixas de Primeira Ordem

Tabela I

Ganho TeÖrico Ganho Simulado


fc 10.fc 100.fc fc 10fc 100fc

4.2. Com o gerador de funáâes em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico). meáa o valor da tensÅo de saÇda de pico a pico para as freqåäncias
da tabela. Anote tambÜm a defasagem entre Vs e Ve.

Tabela II

TeÖrico Simulado
freqåänci
fc 10.fc fc 10.fc
a
Vspp
Defasage
m

Filtros Ativos

1. Filtro Passa Baixas de Dois PÖlos (Segunda Ordem)


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

A seguir na figura01 um filtro ativo passa baixas de dois pçlo (queda de


40dB/dÜcada), sendo assim denominado por ter dois circuitos RC. A anÑlise
matemÑtica avanáada mostra que a resposta Ü a mais plana possÇvel quando o
ganho de malha fechada vale 1,586, ou 4dB, desta forma a relaáÅo entre R1 e
R2 Ü dada por:

R2=0,586.R1, se R1 =1K entÅo R2=0,586K = 586 Ohms (valor comercial


mais prçximo 560 Ohms).
A freqåäncia de corte (fc) vale:

Fig01: Filtro Passa Baixas de segunda ordem (2 pÜlos)

2. Curva de Resposta em FreqäÅncias

A figura 2 mostra a curva de resposta em freqåäncias com o primeiro cursor


indicando o ganho no patamar (em baixas freqåäncias) o qual Ü calculado por:

G= 20.log(1+R2/R1)= 20.log1,586 = 4dB

O segundo cursor mostra aproximadamente a freqåäncia de corte (100Hz) na


qual o ganho vale aproximadamente 1dB (3 dB abaixo do ganho no patamar).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig02: Curva de resposta em freqÖÅncia - cursor 1 indicando aproximadamente


4dB e o segundo indicando aproximadamente 1dB, portanto na freqÖÅncia de corte
(100Hz)

O grÑfico a seguir mostra os dois cursores separados por uma dÜcada de


frequencia (o primeiro indica 200Hz e o segundo indica 2KHz), a diferenáa nos
ganhos Ü de 40dB isto Ü, a queda do grÑfico Ü de 40dB/decada.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig04: Curva de resposta em freqÖÅncia - cursor 1indicando aproximadamente -


8dB e o segundo cursor indicando aproximadamente -48dB

3. ExperiÅncia 22 - Filtro Passa Baixas de Segunda Ordem

3.1. Abra o arquivo Exp22 MicroCap8, ou Exp22 Multisim2001, identifique


o circuito da figura 5 a seguir. Execute uma analise AC e meáa a freqåäncia de
corte usando os cursores. Anote esse valor na Tabela I. Anote tambÜm o valor do
ganho nessa freqåäncia. Em seguida ajuste o cursor em uma freqåäncia em uma
freqåäncia 10 vezes a freqåäncia de corte. Anote o valor do ganho nessa
freqåäncia.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig05: Filtro Passa Baixas de segunda ordem (2 pÜlos)

Tabela I

Ganho Teçrico Ganho Simulado


fc 10.fc 100.fc fc 10fc 100fc

3.2. Com o gerador de funáâes em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico) meáa o valor da tensÅo de saÇda de pico a pico para as freqåäncias
da Tabela II. Anote tambÜm a defasagem entre Vs e Ve.

Tabela II

Teçrico Simulado
freqåänci
fc 10.fc fc 10.fc
a
Vspp
Defasage
m

3.3. Para cada valor de freqåäncia da tabela III, meáa o valor da saÇda de
pico a pico (Vspp), em seguida efetue os cÑlculos de Vspp/Vepp, e
20.logVspp/Vepp.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Com os dados da tabela levante o grÑfico do ganho (20.logVspp/Vepp ) em


funáÅo da freqåäncia. Use papel monolog, sendo na vertical escala de ganho
linear (dB) e na horizontal escala de freqåäncias logarÇtmica .
Considerar Ve=1Vpp.

Tabela III

1 5 1 1 2 5 1 1 2
f(Hz)
00 00 K K5 K K 0K 5K 0K
Vspp
Vspp/1V
20.log(Vs
pp/1)

Filtros Ativos

1. Filtro Passa Altas de Dois PÖlos (Segunda Ordem)

Para construir um FPA de segunda ordem, basta inverter R e C no circuito


FPB. A seguir na figura01 um filtro ativo passa altas de dois pçlo (queda de
40dB/dÜcada ). O valor do ganho ganho de malha fechada continua sendo dado
por 1,586, isto Ü, R2=0,586.R1.
A freqåäncia de corte,fc, Ü dada por:
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig01: Filtro Passa Altas de segunda ordem ( dois pÜlos )

2. Curva de Resposta em FreqäÅncias

A figura2 mostra a curva de resposta em freqåäncias com a indicaáÅo da


variaáÅo do ganho quando a variaáÅo de freqåäncia Ü de 1 dÜcada.

Fig02: Curva de resposta em freqÖÅncia filtro passa altas de segunda ordem

A seguir a curva de resposta com o ponteiro indicando a freqåäncia de corte


(1,592KHz) e o ganho no patamar (3,943dB).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig03: Curva de resposta em freqÖÅncia - ponteiro indicando 1,006dB


(aproximadamente1dB) na freqÖÅncia de 1,596KHz (freqÖÅncia de corte)

De uma forma geral podemos construir filtros de ordem maior associando


dois ou mais filtros de ordem menor. A tabela I mostra como isso pode ser feito
atravÜs do ganho de cada secáÅo.

Tabela I

Pçl Queda 1ë SecáÅo 2ë SecáÅo 3ë SecáÅo


os (db/dÜcada) (1 ou 2 pçlos) (2 pçlos) (pçlos)
1 20 opcional - -
2 40 1,586 - -
3 60 Opcional 2 -
4 80 1,152 2,235 -
5 100 Opcional 1,382 2,382
6 120 1,068 1,586 2,482
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

3. ExperiÅncia23 - Filtro Passa Altas de Segunda Ordem

3.1. Abra o arquivo Exp23 MicroCap8 ou Exp23 Multisim2001, identifique


o circuito da figura1. Execute uma analise AC e meáa a freqåäncia de corte
usando os cursores. Anote esse valor na Tabela II, anote tambÜm o valor do
ganho nessa freqåäncia. Em seguida ajuste o cursor em uma freqåäncia 10
vezes a freqåäncia de corte anote o valor do ganho nessa freqåäncia na Tabela II.

Tabela II

Ganho Teçrico Ganho Simulado


fc fc/10 fc/100 fc fc/10 fc/100

3.2. Com o gerador de funáâes em onda senoidal e amplitude de 1Vpp


(0,5Vpico ), meáa o valor da tensÅo de saÇda de pico a pico para as freqåäncias
da Tabela III.

Tabela III

TeÖrico Medido
FreqäÅnci
fc fc/10 fc fc/10
a
Vspp

3.3. Para cada valor de freqåäncia da Tabela IV meáa o valor da saÇda de


pico a pico (Vspp), em seguida efetue os cÑlculos de Vspp/Vepp, e
20.logVspp/Vepp. Com os dados da tabela levante o grÑfico do ganho
(20.logVspp/Vepp) em funáÅo da freqåäncia. Use papel monolog , sendo na
vertical escala de ganho linear (dB) e na horizontal escala de freqåäncias
logarÇtmica .
Ve=1Vpp

Tabela IV

5 1 1 2 5 1 1 2
f(Hz)
00 00 K K5 K K 0K 5K 0K
Vspp
Vspp/1
20.log(Vs
pp/1)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

3.4. Conclusâes :

4. ExperiÅncia24 - Filtro Passa Altas de Terceira Ordem

4.1. Abra o arquivo ExpAO24 MicroCap8 ou Exp24 Multisim2001,


identifique o circuito da figura5. Calcule a sua freqåäncia de corte e anote.
Execute uma analise AC e com a ajuda dos cursores meáa e anote o ganho no
patamar e a freqåäncia de corte.

Fig05: Filtro Passa Altas de Terceira Ordem (3 pÜlos)

Tabela V

Teçrico Medido
FreqäÅnc
fc fc/10 fc fc/10
ia
Vspp

Amplificador Diferencial com Transistores

1. IntroduÜÇo

O amplificador diferencial (AD) Ü importante no estudo dos amplificadores


operacionais (AO) pois ele Ü o primeiro estÑgio de um AO, estabelecendo algumas
de suas principais caracterÇsticas.

Por definiáÅo um AD Ü um circuito que tem duas entradas nas quais sÅo
aplicadas duas tensâes v1 e v2 e uma saÇda vS. Se considerarmos a condiáÅo
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

ideal se v1 = v2 a saÇda serÑ nula, isto Ü, um AD Ü um circuito que amplifica sç a


diferenáa entre duas tensâes rejeitando os sinais de entrada quando estes forem
iguais.

Fig1: Amplificador diferencial ideal

No caso ideal vs=Ad.vd=Ad.(v1 - v2) onde

Ad=Ganho diferencial de tensÅo

vd=v1 - v2 = sinal diferenáa ou sinal erro

Se v1=v2 entÅo vd=0 e portanto vs=0

Na pratica existirÑ sempre uma pequena tensÅo na saÇda quando v1 = v2


(situaáÅo esta chamada de modo comum). No caso de um AD real a expressÅo da
tensÅo de saÇda em funáÅo da entradas Ü dada por :

vs=Ad.vd + Ac.vc

onde

vc = (v1 + v2)/2 = sinal em modo comum e Ac=Ganho em modo comum.

EstÑ claro pelo exposto que no caso de um AD ideal o valor de Ac=0.

Os valores de Ad e Ac dependem dos componentes usados na construáÅo do


AD, como veremos a seguir.

No circuito da Fig2 vamos admitir que os transistores sÅo iguais e que a


fonte de corrente Ü ideal (Ie1+Ie2=IO=constante).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig2: Amplificador diferencial discreto

Consideremos a tensÅo na entrada 2 constante (v2 = E) e a tensÅo na


entrada 1 como sendo igual a v1=VM1.sen(wt ) + E, isto Ü, uma tensÅo alternada
senoidal com um nÇvel mÜdio E. A Fig3 mostra as principais formas de onda do
circuito considerando essas entradas.

Quando v1 = v2 = E, os dois transistores conduzirÅo a mesma corrente (IE1


= IE2 = IO/2), pois admitimos inicialmente transistores idäntico, nessas condiáâes a
tensÅo do coletor para o terra de cada transistor serÑ igual a VS1 = VS2 = VCC -
RC.IO/2 e portanto a tensÅo entre os coletores valerÑ:

Vs=Vs1 -; Vs2=0.

Quando Vs1 > Vs2 o transistor Q1 conduzirÑ mais que Q2 e portanto IC1
aumentarÑ, diminuindo VS1 (nÅo esqueáa VS1=VCC - RC.IC1 ! !) e por foráa da
fonte de corrente, IC2 diminuirÑ (nÅo esqueáa que IO=IE1 + IE2=constante, se IE1
aumentar IE2 deve diminuir), aumentando Vs2.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Da Fig2 e considerando que os transistores sÅo idänticos e que a fonte de


corrente Ü ideal podemos concluir que :

O ganho diferencial de tensÅo, considerando a saÇda nos coletores, Ü igual


a:

Ad =Vs1pp/VM1 = VS2pp/VM1 (VS1pp=VS2pp)

VS1= saÇda VM1 = valor de pico da entrada 1

Se a saÇda for entre os coletores o ganho serÑ duas vezes maior. A figura a
seguir mostra as principais formas de onda. DE cima para baixo: Entrada
(100mVpp), coletor de Q1(vc1), coletor de Q2 (vc2) e a diferenáa (vc1-
vc2)

Fig3: Formas de onda &ndash; Amplificador diferencial discreto.

Dos grÑficos da Fig3 tambÜm concluÇmos que o sinal na saÇda 1, vc1,


estÑ defasado de 180Ö em relaáÅo à entrada1, v1, e o sinal na saÇda 2, vc2, estÑ
em fase com a entrada 1. Por isso mesmo Ü que, se considerarmos a saÇda no
coletor de Q2 a entrada 1 serÑ chamada de nÅo-inversora (+) e a entrada 2
chamada inversora (-).

2. Amplificador Diferencial com Fonte de Corrente


Simples
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Na pratica os transistores nunca serÅo iguais e a fonte de corrente nÅo serÑ


ideal. A Fig4 mostra o circuito de um AD pratico. Neste circuito a fonte -VCC junto
com RE simulam a fonte de corrente.

Fig4: Amplificador diferencial real

O valor da fonte de corrente Ü calculado fazendo-se v1 = v2 = 0 (condiáâes


quiescentes), resultando:

IO = (VCC - 0,7)/REVCC/RE

Para esse circuito o ganho diferencial, considerando a saÇda nos coletores,


serÑ calculado por:

Ad = VS1/(v1 - v2) =VS2/(v1 - v2) RC/2.re


onde re= resistäncia incremental da junáÅo base emissor podendo o seu valor
ser estimado por :
re=25mV/IE a 25ÖC

sendo IE = a corrente quiescente de emissor.


Ou em funáÅo dos parÉmetros h (hÇbridos) :

Ad = hfe.RC/2.hie sendo re=hie/hfe

O ganho em modo comum (Ac) do circuito Ü calculado por:

Ac = RC/2.RE

Como Ü desejÑvel um Ac o menor possÇvel estarÇamos tentado a


aumentar RE o mÑximo possÇvel, mas isso provocaria uma diminuiáÅo nas
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

correntes de polarizaáÅo, diminuindo o ganho. Para manter o mesmo valor de


corrente, se RE aumentar, devemos aumentar proporcionalmente VCC, o que na
prÑtica nÅo Ü possÇvel . Uma possÇvel soluáÅo Ü substituir RE por um transistor
Q3 que simula uma alta resistäncia, sem que seja necessÑrio um valor alto de
VCC. Desta forma se obtÜm um a valor de Ac muito baixo. O circuito da Fig5 Ü
chamado de amplificador diferencial com polarizaáÅo por espelho de corrente,
sendo muito usado em circuitos integrados e permite obter ganhos elevados.

Fig5: Amplificador diferencial com fonte de corrente constante com


transistor

3. Amplificador Diferencial com RealimentaÜÇo

O circuito da Fig4 tem um ganho instÑvel por que o valor de re nÅo Ü o mesmo
para um mesmo tipo de transistor e varia com a temperatura. Uma forma de
contornar o problema Ü aplicar realimentaáÅo negativa ao circuito como na Fig6.
Neste circuito a realimentaáÅo existente atravÜs de RE1 e RE2 diminui o ganho
mas deixa-o estÑvel, isto Ü, se os transistores forem trocados e/ou a temperatura
variar o valor do ganho nÅo muda (ou varia pouco).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig6: Amplificador diferencial com realimentaÇÉo

O ganho de tensÅo considerando a saÇda nos coletores Ü dado por :

Ad = RC/2.(re+ RE)

Se RE>> re as variaáâes em re provocadas pela troca de transistor ou variaáÅo


na temperatura serÅo encobertas por RE e desta forma o ganho serÑ estÑvel e
serÑ dado aproximadamente por:

Ad = RC/2.RE ou em funáÅo dos parÉmetros h

Ad = RC/2.(hie/hfe + RE)

4. ExperiÅncia25 - Amplificador Diferencial - Medida das


Correntes

4.1. Abra o arquivo Exp25a MicroCap8 ou Exp25a Multisim2001,


identifique o circuito da figura7. Calcule todos os valores pedidos da Tabela I.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

4.2. Meáa todos os valores da Tabela


I.

Fig7: Amplificador diferencial sem realimentaÇÉo - medida das


correntes quiescentes - transistores iguais

Tabela I

Valores Calculados Valores Medidos


IC IC VC VC I IC IC VC VC I
1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA) 1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA)
aa aaa aaa aaa a aaa aaa aaa aaa a
aaa aa aa aa aaaa aa aa aa aa aaaa

4.3. Abra o arquivo Exp25b MicroCap8 ou Exp25b Multisim2001,


identifique o circuito da figura8, a seguir. Calcule todos os valores pedidos da
Tabela II. Observe que os transistores sÅo diferentes pois apresentam corrente de
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

saturaáÅo diferentes ( Tr1 tem IS=1nA e TR2 tem Is=3nA). Use os mesmos dados
do item 4.1 para efetuar os calculos.

OBS: Antes de continuar voce deve fazer o download da biblioteca que tem a
modificaáÅo acima no caso de usar o MicroCap8 A biblioteca na qual foram
adicionados os dois transistores Ü chamada de Small, e voce deve substituir o
arquivo original pelo arquivo a seguir.

Clique aqui para efetuar o download da biblioteca Small, salve no


endereáo C:\MC8DEMO\LIBRARY substituindo a original.

Fig8: Amplificador diferencial sem realimentaÇÉo - medida das


correntes quiescentes - transistores diferentes

4.4. Meáa todos os valores da Tabela II.


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Tabela II

Valores Calculados Valores Medidos


IC IC VC VC I IC IC VC VC I
1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA) 1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA)
aa aa aaa aaa a aaa aaa aaa aaa a
aaa aaa aa aa aaaa aa aa aa aa aaaa

4.5. Abra o arquivo Exp25c.CIR ou Exp25c Multisim2001, identifique o


circuito da figura9, a seguir. Calcule todos os valores pedidos da Tabela III.
Observe que existe uma realimentaáÅo negativa atravÜs dos resistores RE1 e RE2
que tem como finalidade diminuir a diferenáa entre as correntes de coletor
provocada pelo descasamento entre os transistores.

4.6.Meáa todos os valores da Tabela III.


ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig9: Amplificador diferencial com realimentaÇÉo - medida das


correntes quiescentes - transistores diferentes

Tabela III

Valores Calculados Valores Medidos


IC IC VC VC I IC IC VC VC I
1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA) 1(mA) 2(mA) E1(V) E2(V) 0(mA)
aa aa aaa aaa a aa aa aaa aaa a
aaa aaa aa aa aaaa aaa aaa aa aa aaaa

4.7. Conclusâes

5. ExperiÅncia26 - Amplificador Diferencial - Medida do Ganho

5.1. Abra o arquivo ExpAO26A ou Exp26a Multisim2001, identifique o


circuito da figura10. Calcule o ganho diferencial considerando a saida em um dos
coletores e anote o resultado na Tabela IV.

5.2. Meáa o valor de pico a pico da tensÅo de entrada (V1-V2) e da tensÅo


de pico a pico nos coletores, VC1 e VC2 anotando os valores na Tabela IV.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig10: Amplificador diferencial sem realimentaÇÉo - medida do ganho -


transistores iguais

Tabela IV

Valores Calculados (Usar dados de 4.2) Valores Medidos


re= Ad1=VC Ad1=VC1/
IE(mA) Ad =RC/2.re
25mV/IE 1/Ve Ve

5.2. Abra o arquivo ExpAO26b ou Exp26b Multisim2001, identifique o


circuito da figura11. Inicie a simulaáÅo e anote as formas de onda de entrada, e
nos coletores (VC1 e VC2). Anote na tabela V os valore calculados e simulados do
ganho. Observe que os transistores sÅo diferentes. Use os valores medidos de IE1
e IE2 em 4.4 para calcular o ganho em cada coletor.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig11: Amplificador diferencial sem realimentaÇÉo - medida do ganho -


transistores diferentes

Tabela V

Valores Calculados (Usar dados de 4.4) Valores Medidos


I I re = Ad Ad Ad(Col Ad(Col
E1 E2 25mV/IE =RC/2.re =RC/2.re etor1) etor2)

5.3. Abra o arquivo ExpAO26c ou Exp26c Multisim2001, identifique o


circuito da figura12. Inicie a simulaáÅo e anote as formas de onda de entrada, e
nos coletores (VC1 e VC2). Anote na tabela VI os valore calculados e simulados
do ganho. Observe que os transistores sÅo diferentes. Use os valores medidos de
IE1 e IE2 em 4.6 para calcular o ganho em cada coletor. (para calcular usar a
equaÜÇo).
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig11: Amplificador diferencial com realimentaÇÉo - medida do ganho -


transistores diferentes

Tabela VI

Valores Calculados (Usar dados de 4.6) Valores Medidos


re= Ad(Col
IE Ad =RC/2.re Ad(Coletor1)
25mV/IE etor2)

CaracterÄsticas de um AO Real

1. Ganho de TensÇo e Largura de Faixa

Na prÑtica o ganho de tensÅo e a largura de faixa nÅo sÅo infinitos. O ganho


de tensÅo diminui com o aumento da freqåäncia. A Fig1 mostra a curva de
resposta em freqåäncia em malha aberta de um AO tÇpico.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig1: Curva de resposta em freqÖÅncia em malha aberta

A escala do ganho na Fig1 pode ser especificada em dB ou simplesmente


ser igual à relaáÅo entre a saÇda e a entrada (Vs/Ve), sendo que o ganho em dB Ü
calculado por:

Ganho(dB) = 20.logVs/Ve

A escala em dB Ü linear. Do grÑfico da Fig1 podemos ver que o ganho em


malha aberta vale 100.000 (100dB), ficando constante atÜ 10Hz. Acima de 10Hz o
ganho diminui à taxa de 20dB por dÜcada, isto Ü, o ganho Ü atenuado de 10 vezes
(20dB) cada vez que a freqåäncia Ü multiplicada por 10.
Um parÉmetro importante de um AO Ü a freqåäncia de ganho unitÑrio (fU). Nessa
freqåäncia o ganho de malha aberta torna-se igual a 1. No grÑfico da Fig1 fU
=1MHz.
Outro parÉmetro importante Ü o produto ganhoxlargura de faixa (GxLF).
Para qualquer amplificador Ü vÑlido:
GxLF = constante, isto Ü, em um amplificador se o ganho aumentar a LF(largura
de faixa) diminui ou vice-versa.

A LF de um amplificador Ü definida como sendo:

LF = fCs - fCi onde fCs = frequäncia de corte superior fCi =


frequäncia de corte inferior

A Fig2 mostra uma curva de resposta em freqåäncia de um amplificador


genÜrico.
No caso de um AO como a fCi = 0 (o AO amplifica a partir de tensâes CC), a LF =
fCS
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Obs: em um amplificador com transistores a fCi Ü diferente de zero por causa


dos capacitores de acoplamento que nÅo existem em um AO.

Fig2: Curva de resposta em freqÖÅncia genárica

Obs: ACL =AVf= ganho em malha aberta

Para o AO da Fig1 temos:

Em malha aberta: LF = 10Hz Ganho = 100.000


Logo o produto GxLF = 100.000.10Hz =106Hz=1MHz =fU

Vamos supor que esse AO Ü usado em um amplificador de ganho igual a 10.


A largura de faixa serÑ igual a:
LF = 106Hz/10 = 100KHz, isto Ü, o ganho diminuiu, mas para manter o produto
GxLF constante a LF aumentou na mesma proporáÅo. A curva de resposta do
amplificador passa a ser como na Fig3
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig3: Curva de resposta em freqÖÅncia &ndash; amplificador de ganho


10

2 .Slew Rate (Taxa de InclinaÜÇo da TensÇo de SaÄda)

Para compreendermos o significado de Slew Rate (SR), consideremos o


buffer da Fig4a alimentado pelos pulsos da Fig4b. A tensÅo de saÇda teçrica e a
real estÅo indicadas respectivamente nas Fig4c e Fig4d.

(a)
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

(d)

Fig4: Buffer alimentado com onda quadradas

O Slew Rate (SL) ou taxa de inclinaáÅo Ü a mÑxima taxa de variaáÅo


da tensÅo de saÇda com o tempo, isto Ü:

SR =VS/t.

Na Fig4 o AO tem um SR de: SR = 2V/1s = 2V/s ou

SR = 4V/2s = 2V/s isto significa que a tensÅo de saÇda nÅo pode variar
mais rapidamente do que 2V a cada 1s, e, portanto se o sinal de entrada for mais
rÑpido do que isso, a saÇda nÅo responderÑ distorcendo o sinal na saÇda.

No caso de saÇda senoidal, VS = VM.senwt, a inclinaáÅo (derivada) em cada


ponto Ü variÑvel sendo dada por:

dVS/dt = w.VM.coswt e tem valor mÑximo (mÑxima inclinaáÅo) na


origem (wt = 0) valendo:

dVS/dtMÑx = w.VM

A Fig5 mostra o comportamento da derivada, inclinaáÅo ou slew rate, de


uma sençide,sendo mÑxima na origem e zero para wt = 90Ö.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig5: Comportamento da derivada da senoide

Observe que, enquanto o SR do AO for maior do que w.VM nÅo haverÑ


distoráÅo, caso contrÑrio a senoide comeáa a ficar achatada.

ExercÄcio Resolvido

Um AO tem SR = 2V/s, qual a mÑxima freqåäncia que pode ter um sinal de


10V de amplitude na saÇda do AO para que nÅo haja distoráÅo por slew rate ?

SoluÜÇo:

Para que nÅo haja distoráÅo SR >w.VM 2.106V/s > 2..fmÑx.10V

. f <2.106/20. = 31847Hz

3.TensÇo de Offset de SaÄda

Ä a tensÅo na saÇda de um AO quando nÅo tem nenhum sinal na entrada.


SÅo träs as causas da saÇda ser diferente de zero quando a entrada Ü nula.

3.1. TensÇo de Offset de Entrada (Vio)

A Fig6 mostra, de uma forma simplificada, o circuito de entrada de um AO. Ä


um amplificador diferencial.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig6: Amplificador operacional: par diferencial de entrada

Com as duas entradas aterradas, em um AO ideal como os transistores do


par diferencial sÅo iguais (VBE1=VBE2 e 12 ) a saÇda Ü nula. Na prÑtica como
VBE1VBE2 e 12 ) existirÑ uma tensÅo entre os coletores que serÑ
amplificada aparecendo na saÇda como um erro .

Definimos como tensÅo de offset de entrada (Vio) a tensÅo CC que deve ser
aplicada em uma das entradas de forma que a saÇda seja zero Vio = VBE1 - VBE2

Tipicamente: Vio =2mV para o 741

Fig7: Amplificador operacional; tensÉo de offset de entrada

3.2 - Corrente de PolarizaÜÇo de Entrada (Ip )

Vamos supor que os transistores de entrada sÅo iguais (VBE1 = VBE2 , b1 = b,


IB1= IB2 ), logo Vio=0 ). Consideremos o amplificador inversor na Fig8a com Ve = 0.
A saÇda nÅo serÑ nula (nÅo por causa da tensÅo de offset de entrada), a causa Ü
a corrente que polariza o AO que ao passar pelo resistor (equivalente) colocado
entre a entrada inversora e o terra gera uma tensÅo a qual Ü amplificada. Colocar
entre a entrada nÅo-inversora e o terra um resistor de igual valor (RP= R1//R2), o
mesmo serÑ percorrido pela mesma corrente (na suposiáÅo de transistores de
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

entrada iguais) gerando a mesma tensÅo, anulando o efeito da tensÅo na outra


entrada e conseqåentemente anulando a saÇda.

(a) (b)

Fig8: Amplificador operacional - correntes de polarizaÇÉo

Na prÑtica as duas corrente sÅo diferentes e no manual Ü especificado o


valor mÜdio das duas

IP = (IB1 + IB2)/2. Tipicamente IP = 80nA.

3.3. Corrente de Offset de Entrada (Iio)

è definida como sendo a diferenáa entre as duas correntes de entrada,


com a saÇda nula:

Iio = IB1 - IB2

Como vimos a tensÅo de offset de saÇda Ü causada pelo descasamento dos


transistores no primeiro par diferencial na entrada de um AO. A correáÅo (ajuste
de offset) Ü importante quando o AO Ü usado para amplificar tensâes CC muito
pequenas, em instrumentaáÅo principalmente. Em aplicaáâes onde o AO amplifica
tensâes alternadas o ajuste de offset nÅo Ü muito importante (um capacitor de
acoplamento retira a componente CC do sinal).

A Fig9 mostra träs formas de se fazer o ajuste, sendo que a êltima (Fig9c) sç
pode ser usada se o AO tiver terminais para ajuste de offset.
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

(a) (b)

(c)

Fig9: Circuitos para ajuste de offset ( a) Inversor ( b ) NÉo Inversor ( c )


AO 741

4. Curva CaracterÄstica de TransferÅncia

Ä o grÑfico que relaciona saÇda (Vs) e entrada (Ve) em qualquer


amplificador. No caso de um AO em malha aberta (sem realimentaáÅo) Ve=Vi

A Fig10 Ü uma caracterÇstica tÇpica de um AO com alimentaáÅo de VCC =


ã 12V.

Clique no grÑfico para acessar o arquivo MicroCap da curva de


Transferäncia de um AO
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig10: Amplificador operacional - CaracterÄstica de transferÅncia

Do grÑfico da Fig10 podemos observar que existe uma faixa muito estreita
para valores de Vi para os quais o ganho Ü constante e o AO tem
comportamento linear. Para valores de Vi compreendidos entre 0,1mV e
+0,1mV o ganho Ü constante e vale:

AV =VS/Vi =10V/0,1mV = 100.000, isto Ü, a saÇda Ü dada por

Vs = 100.000,Vi

para Vi>0,1mV ou Vi< -0,1mV o AO satura com 10V ou -10V.

Exemplo de um AO Comercial

Existem vÑrios tipos de amplificadores operacionais um para cada tipo de


aplicaáÅo. O AO mais simples e mais conhecido Ü 741, o qual pode ter dois tipos
de encapsulamento, como indicado na Fig11. Clique aqui para acessar o
manual
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Fig11: Amplificador operacional 741 Encapsulamentos

1. Ajuste de offset
2. Entrada inversora
3. Entrada nÅo-inversora
4. VCC
5. Ajuste de offset
6. SaÇda
7. &ndash; +VCC
8. NC (NÅo Conectado)

LIMITES MâXIMOS - 741C

AlimentaáÅo ã18V

Potäncia dissipada 500mW

Temperatura de operaáÅo 0ÖC a 70ÖC

OUTROS PARãMETROS

Slew rate 0,5V/s

TensÅo de offset de entrada 2mV

Corrente de offset de entrada 20nA

Ganho de tensÅo de malha aberta 200.000

fu 1MHz

Resistäncia de saÇda 75

Resistäncia de entrada 1M

ExercÇcios Resolvidos

1. Qual a mÑxima freqåäncia que pode ter o sinal na entrada do circuito


para a saÇda nÅo distorcer por slew rate? Dado: SR = 1V/s
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Ve = 0,5.senwt(V)

SoluÜÇo:

O ganho do circuito Ü AVf = -10K/1K = -10 de forma que a amplitude da


saÇda serÑ de 10VP=VM e para nÅo haver distoráÅo deveremos ter SL
>w.VM, isto Ü,
1.106Vs > 2..fMÑx.10V daÇ tiramos que fMÑx < 106/2. = 159.235Hz.

2. Qual a mÑxima amplitude da senoide de entrada para a saÇda nÅo


distorcer por slew rate no circuito? A freqåäncia do sinal de entrada Ü 200KHz. E
o slew rate Ü 5V/s

SoluÜÇo:

SR > 2..f.VM SR = 5.106V/s f = 200.103Hz VSmÑx = VM = ?

VM < 5.106/6,28.200.103  4V como o ganho do circuito vale AVf =1 +


2K2/1K=3,2 e como Ve = VS/AVf entÅo VeMÑx = VSmíX/3,2 = 4/3,2
=1,25V
ELECTRON APOSTILAS PROIBIDO A EDIÄÅO DESSE DOCUMENTO

Вам также может понравиться