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DATA – 30/01/2017
EMENTA DA AULA.
1. INTRODUÇÃO
2. GOIÁS – CARACTERÍSTICAS GEOGRÁFICAS
3. REVISÃO – HISTÓRIA DE GOIÁS
1. INTRODUÇÃO
O professor deixa claro que a prova sobre a geografia de Goiás cobra uma ou duas questões uma
vez que é mais corriqueira a cobrança de questões sobre a história de Goiás, bem como nos pede
que fiquemos atentos aos detalhes que serão discorridos durante a aula, sendo comumente
cobrado em provas nomes de pessoas e alguma característica geográfica da região.
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Como podemos ver, Goiás não tem saída para o mar, ao norte faz limite com Tocantins, ao sul
com Mato Grosso do Sul, a leste com Minas Gerais, a noroeste com Bahia e a oeste com Mato
Grosso.
Goiás é situado no planalto central brasileiro, integrando a região Centro-Oeste (Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul).
Sua extensão territorial é de 340.103,467 quilômetros quadrados, sendo o sétimo maior estado
do país, corresponde a aproximadamente 4% da área total do Brasil.
1 – Noroeste Goiano (Aruanã, Mozarlândia, Nova Crixás, São Miguel do Araguaia, Mundo Novo);
2 – Norte Goiano (Alto Horizonte, Porangatu, Minaçu, Posse, Cavalcante, Campos Belos);
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3 – Centro Goiano (Goiânia, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Trindade, Senador Canedo, Bela
Vista, Caldas Novas, Rio Quente), região mais desenvolvida e possuidora de muitas indústrias,
sendo que Caldas Novas e Rio Quente são polos turísticos;
5 – Sul Goiano (Chapadão do Céu, Rio Verde, Catalão, Jataí, Morrinhos, Mineiros, Itumbiara,
Santa Helena, Quirinópolis), região onde começaram a instalação de ferrovias, a mineração e a
agricultura de Goiás.
Relevo de Goiás:
Nas regiões próximas aos rios Tocantins e Araguaia, predominam suaves ondulações (mais ao
leste, norte e noroeste goiano).
As maiores altitudes localizam-se a leste e a norte, na Chapada dos Veadeiros (1.784 metros), na
Serra dos Cristais (1.250 metros) e na Serra dos Pireneus (1.395 metros).
As mesorregiões centro, sul e leste goiano, geralmente são planos, de planícies, sendo que temos
mais ondulações na parte do norte goiano, mais planalto, mais serras e mais morros.
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Lembrando que montanhas possuem altitudes superiores a 4.000 metros, portanto, o Brasil não
possui montanhas.
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Serra dos Pireneus.
Duas estações bem definidas (no Cerrado): uma chuvosa (entre outubro e abril) e uma seca (maio
a setembro), sendo que entre setembro e abril, as temperaturas podem chegar a até 39ºC;
Já a temperatura média anual varia entre 20ºC a 24ºC, sendo que as máximas podem atingir até
36ºC e as mínimas, 12ºC.
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Vegetação de Goiás:
Calagem e adubação: Calagem é a adição de calcário ao solo para correção de sua acidez. Os
solos do cerrado são ácidos e apresentam grande concentração de íons hidrogênio e/ou alumínio
no solo. Daí a necessidade de correção com o calcareamento ou calagem. Devido à pouca
quantidade de nutrientes os solos do cerrado também requerem adubação.
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Hidrografia de Goiás:
A rede hidrográfica de Goiás é muito rica, integrando três importantes bacias hidrográficas do
país: Paraná, na porção centro-sul do Estado; São Francisco, na porção Leste e Araguaia-
Tocantins, de norte a sul e que é a maior bacia exclusivamente brasileira.
Entre os principais rios estão o Aporé, Araguaia, Claro, Corumbá, dos Bois, Paraná, Paranaíba,
Maranhão, São Marcos, Tocantins, entre outros.
Estes rios ajudaram muito na integração com o Estado de Goiás antes da chegada das ferrovias.
A bacia do Tocantins Araguaia nasce no estado de Goiás, sua foz se dá junto com a do rio
Amazonas no estado do Pará; importante via de navegação e escoamento da produção agrícola
da região; Tucuruí.
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Infraestrutura de Goiás:
Goiás possui uma extensa malha viária. Conta com 3.400 Km de rodovias federais, 18.610 Km de
rodovias estaduais e 64.690 Km de rodovias municipais, o que totaliza 86.700 Km de rodovias,
dos quais somente 13.291 são pavimentados.
BR – 153: corta o estado de Norte a Sul, ligando Itumbiara, na divisa com Minas Gerais, a
Porangatu, na divisa com Tocantins.
BR – 040: que liga Brasília a Belo Horizonte e ao Rio de Janeiro, conectando também diversos
municípios goianos como Cristalina, Luziânia, Valparaíso de Goiás (rodovia feita na época da
construção de Brasília).
BR – 060: que liga Brasília a Goiânia e ao Mato Grosso do Sul, cortando o Sudoeste goiano.
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Cenários – Incertezas:
Recessão mundial (há momento em que Goiás produz bastante, mas não se exporta tanto);
Mudanças climáticas severas (falta de chuvas, aumento do efeito estufa e estações de calor),
além da questão da desertificação.
Desafios:
Distribuição fundiária brasileira (em Goiás 60% das terras pertencem à 1,5% de sua população,
gerando conflitos com os movimentos dos sem-terra);
Após o Ciclo do Ouro (século XVIII), Goiás viveu, até o primeiro terço do século XX, um longo
período de quase estagnação, com uma economia basicamente agropastoril.
Este isolamento foi rompido com a Revolução de Trinta – chegada das ferrovias (Getúlio Vargas
chegou ao poder presidencial e nomeou governador de Goiás – Pedro Ludovico – “Ludovismo”), a
Marcha para o Oeste (implantada por Getúlio Vargas e utilizada por Mauro Lopes e Marcone
Perillo), a Construção de Goiânia e, já na segunda metade do último século, com a construção de
Brasília.
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Século XVIII: mineração do ouro, antes disso, não havia nada praticamente, interior não povoado
(1720-1770). Ouro de aluvião, no leito dos rios, sem tecnologia, não encontrado em serras e
morros (região plana), sendo que o ouro acabou rapidamente devido a sua forma de extração e
corrupção.
Século XIX: como teve a crise da mineração, Goiás investiu na pecuária primeiramente uma vez
que a agricultura era de subsistência.
Século XX: no início do séc. XX temos a agropecuária com a influência das famílias Bulhões e
Caiado; as ferrovias (Mogiana – primeira, início do progresso de Goiás); criação de Goiânia que
incentiva a região central; a construção de Brasília que fomenta a urbanização na década de 60; a
expansão de Fronteira (Goiás passa a ser fronteira econômica – investimentos na agricultura e
pecuária – governos de Mauro Borges, militares, na redemocratização com Íris Rezende e
Marcone Perillo) – incentivos e benéficos fiscais (terras baratas e maior urbanização).
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