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Técnicas Gestálticas

FAGAN, J.; SHEPHERD, L. Gestalt-Terapia: teoria, técnicas e aplicações. Rio de


Janeiro: Zahar, 1980.

- A Gestalt-terapia “[...] é mais uma terapia que ume teoria, uma arte, mais que um
sistema psicológico” (p. 72).

- O trabalho do Gestalt-terapeuta é como o trabalho de um escultor: não é o instrumento


em si (a técnica) que produz o resultado.

- “O Gestalt-terapeuta confere mais valor à ação do que às palavras, mais à experiência


do que aos pensamentos, mais ao processo vivo de interação terapêutica e à mudança
daí resultante do que às crenças influentes” (p. 72).

- “[...] as ideias podem encobrir a realidade”.

- Desconfiança em relação às ideias sociais e morais de “Bem” e “Mal” – seriam elas


instrumentos de manipulação de uns sobre os outros.

- Ao invés de seguir as ideias de “Bem” e de “Mal”, cada um deve seguir o seu próprio
Caminho – libertação de uma escravização socialmente imposta.

- Propostas gestaltistas para que o paciente possa encontrar seu próprio caminho:

1. Viva agora. Preocupe-se, sobretudo, com o presente e não com o passado ou o futuro.
2. Viva aqui. Ocupe-se mais do que está presente do que do ausente.
3. Deixe de imaginar. Descubra o real por experiência própria.
4. Abandone o pensamento desnecessário. Pelo contrário, prove e veja.
5. Expresse em vez de manipular, explicar, justificar ou julgar.
6. Entregue-se tanto ao desprazer e à dor como ao prazer. Não restrinja sua
conscientização.
7. Não aceite outros “deve ser” e “tem de ser” além dos seus próprios. Não adore
imagens esculpidas ou gravadas.
8. Tome plena responsabilidade por suas ações, sentimentos e pensamentos.
9. Entregue-se a ser como é (p. 74).

- Estas propostas não se impõem como prescrições (“você deve”) mas como o assumir
da própria verdade e responsabilidade.

- Três princípios gerais da Gestalt-terapia (que assumem a função técnica).


1. Valorização da realidade temporal (presente mais que o passado ou futuro) e
substancial (ação mais que o símbolo).
2. Valorização da tomada de consciência e aceitação da experiência.
3. Valorização do todo; responsabilidade (p. 75).

- Para seguir tais princípios, o que é possível fazer na prática terapêutica?


1. Pedir ao paciente que cuide e expresse o que entra em seu campo de consciência.
2. Suspender o raciocínio (este sendo entendido como vigilância moral) em favor da
pura auto-observação.
3. Presentificação do passado e do futuro e da fantasia em geral (técnica do psicodrama
– encenação de eventos, com participação gestual e postural).
4. O exercício da sequência contínua de conscientização – fundamentado em técnicas de
meditação oriental (pp. 78,79).

- Viver em plena consciência no aqui e agora – enfrentar o presente sem tentar fugir
para pensamentos do passado ou futuro (idealizações).

- O passado e o futuro são de natureza da imaginação/ilusão e acarretam uma perda de


liberdade experiencial.

- A ideia da conscientização no setting terapêutico:


1. O terapeuta (T) incentiva o cliente (Cl) a expressar o que se passa em sua
consciência. “Na psicoterapia, a tarefa de ter de comunicar algo envolve ter realmente
de olhar para algo” (p. 81).
2. “A presença de uma testemunha acarreta, usualmente, uma estimulação da atenção e
da significação daquilo que é observado” (p. 81).
3. O conteúdo da consciência assume um caráter relacional que produz no Cl um
fortalecimento de sua capacidade de contato.
4. A autoconsciência exposta ao outro pode produzir desconforto e ansiedade, mas é
justamente a conscientização das dificuldades que pode conduzir ao primeiro passo para
superá-las.
5. “O contexto terapêutico permite uma orientação do processo de auto-observação” (p.
83). O Gestalt-terapeuta procura mostrar ao Cl suas posturas e atitudes corporais, que
muitas vezes podem estar em desacordo com sua fala.

- “Na Gestalt-terapia, em vez de interpretação, temos explicação: o pedido ao paciente


que ele próprio conscientize e expresse a experiência subjacente em seu comportamento
de evitação do presente” (p. 83).

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