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Resumo Microbiologia - 1 etapa

Toxinas:

 Exotoxinas: são proteínas produzidas no interior das bactéria


patogênica (possui genes no seu DNA que serão transcritos para a
produção dessas proteínas), mais comumente as gram-positivas, como
parte de seu crescimento e metabolismo. As exotoxinas são, então,
secretadas ou liberadas no meio circundante após a lise celular.

 Toxina A-B: A parte A é o componente ativo (enzima) e a parte B o


componente de ligação.
 Na primeira etapa, a toxina A-B é liberada da bactéria.
 O componente B se liga a um receptor celular.
 A membrana plasmática da célula do hospedeiro se invagina no ponto
onde a toxina A-B e o receptor da membrana plasmática fizeram
contato, e a exotoxina entra na célula por endocitose.
 A exotoxina A-B e o receptor são envolvidos em uma vesícula
endocítica.
 Os componentes A-B da exotoxina se separam. O componente A altera
as funções da célula hospedeira, pela inibição da síntese proteica. O
componente B é liberado da célula, e o receptor é reinserido na
membrana plasmática para ser usado novamente.

 Toxinas danificadoras de membrana: causam a lise da célula


hospedeira pela degradação da membrana plasmática. Algumas toxinas
agem pela formação de canais proteicos na membrana plasmática,
enquanto outras degradam a porção fosfolipídica da membrana.

Toxina diftérica: a bactéria Corynebacterium diphtheriae produz a toxina


diftérica que é composta por duas toxinas (A-B), sendo que a B favorece a
penetração da toxina A. Ao adentrar a célula do hospedeiro, inibe a síntese
proteica desta.

Toxina eritrogênica: comum no Streptococcus pyogenes, que lesam as células


dos capilares sanguíneos sob a pele, gerando um exantema avermelhado
denominado escarlatina.

Toxina botulínica: é produzida pelo Clostridium botulinum.


A toxina botulínica é uma neurotoxina A-B que age nas junções
neuromusculares e impede a transmissão de impulsos nervosos. A toxina é
capaz de realizar essa ação se ligando às células nervosas e inibindo a
liberação da acetilcolina. Como resultado, a toxina botulínica causa uma
paralisia flácida.

Toxina tetânica: o Clostridium tetani produz a tetanospasmina. Essa toxina


A-B atinge o sistema nervoso central e se liga aos neurônios que controlam a
contração dos músculos esqueléticos. A tetanospasmina bloqueia a via de
relaxamento muscular O resultado é a ocorrência de contrações musculares
descontroladas (paralisia espástica) e convulsão.

Enterotoxinas: como a do Vibrio cholerae e Staphylococus aureus, que ao


penetrarem nas células epiteliais do intestino, sintetizam AMPc a partir do ATP
fazendo com que as células secretem grandes quantidades de fluidos e
eletrólitos (íons), com consequente contração da musculatura intestinal
ocasionando diarreia intensa.

Endotoxinas: consistem da porção lipídica dos LPS (Lipideo A) que fazem


parte da membrana externa da parede celular de bactérias gram-negativas.
As endotoxinas são liberadas quando a bactéria morre e a célula se degrada.

Bactérias gram-negativas ao serem fagocitadas por macrófagos. As


endotoxinas induzem os macrófagos a produzir a interleucina 1 e o TNF. As
citocinas induzem o hipotálamo a liberar prostaglandinas, que, por sua vez,
alteram o termostato existente no hipotálamo para temperaturas mais altas,
resultando em febre.

Choque Séptico: a fagocitose de bactérias gram-negativas faz com que os


fagócitos secretem o TNF que leva ao dano nos capilares sanguíneos,
aumentado sua permeabilidade levando a perda de fluidos. O resultado é uma
queda na pressão sanguínea que leva ao choque (sepse).

Mecanismo de Transferência Gênica

Conjugação

A conjugação requer o contato direto entre células, através do pili sexual (gram
negativas) ou por moléculas de aderência entre as células bacterianas (gram
positivas). Doadores transportando fatores F (células F+) transferem o
plasmídeo aos receptores (células F–), que, como resultado, tornam-se células
F+.

 Quando o plasmídeo (fator F) é incorporado ao cromossomo, a


célula é denominada Hfr (alta frequência de recombinação) tendo
seu metabolismo mais diversificado do que células F+ / F-.

Ou seja:

Hfr + F- produz uma célula Hfr e outra F-

F+ + F- só produz células F+

Transdução

Vírus bacteriófago ao infectar uma célula bacteriana pode incorporar gens


dessa bactérias ao seu arcabouço proteico e quando infectar uma nova
bactéria poderá inserir ao genoma desta, genes da primeira.

Transformação

Transferência de material genético entre bactérias, que possibilita a inserção


de genes dispersos no meio proveniente de bactérias mortas ao genoma de
outra bactéria viva que também esteja nesse meio.

Identificação Bioquímica

- Possui 99% de exatidão

- Não é eficaz em casos de mutação

 Uma bactéria mutante da mesma espécie de uma que, por exemplo, não
metaboliza a glicose, não vai ser identificada com exatidão pelos testes
bioquímicos devido à mutação. Dessa forma, recorre-se a recursos de
biologia molecular como, por exemplo, o PCR.

PCR

Utilizado para micro-organismos que não podem ser cultivados pelos


métodos convencionais ou quando o agente responsável por uma
doença infecciosa não é identificado.
Pode ser utilizada para aumentar a quantidade de DNA microbiano

Técnica:

Retira-se uma pequena quantidade do material genético do vírus do HPV. Em


seguida se introduz os primers, os nucleotídeos e a DNA polimerase. O
material é colocado num termoreciclador, que eleva inicialmente a temperatura
em 95º, onde ocorre a desnaturação da dupla hélice do DNA, abrindo as fitas.
Na sequencia a temperatura é reduzia a 57º, ocorrendo a ligação dos primers
em suas sequencias complementares nas fitas do DNA. Em seguida a
temperatura é aumentada para 70º, ideal para atuação da DNA polimerase que
insere os nucleotídeos para a formação das cadeias complementares do DNA.
Dessa forma, formam-se milhares de cópias do DNA do viral.

PRA

Pode-se utilizar um hidrogel onde será colocado em um corante. Em seguida,


insere-se enzimas de restrição, que vão cortar a molécula de DNA em pedaços
com cargas diferentes. Em seguida, esses pedaços são colocados em uma
solução, carregando os pedaços negativamente, formando bandas. Se for o
mesmo material genético, o padrão de bandas será igual.

- TESTES:

Teste da Catalase
 Decompõe o peróxido de hidrogénio em água e oxigênio livre.
 Informa se há ou não a catalase.
 Presença de Staphylococcus e Streptococcus.
 Catalase positivo é estafilococos
 Catalase negativo é estreptococos
O teste da catalase consiste na detecção de catalase em bactérias, servindo
essencialmente para a distinção entre estafilococos e estreptococos. Uma gota
de peróxido de hidrogénio a 3%(v/v) é depositada numa lâmina de microscópio;
Uma amostra (colónia colhida) é então esfregada nesta gota. Se aparecem
bolhas, o organismo é catalase-positivo (possui catalase, caso dos
estafilococos), se não aparece bolhas é catalase-negativo (estreptococos).
As bolhas são formadas pelo oxigénio molecular libertado na reação da
catalase.
Teste de Coagulase

 A presença desta enzima indica patogenicidade;


 Produtores de coagulase como, o Staphylococcus aureus vão
desencadear os mecanismos da coagulação.

Teste Manitol Hipertônico

 Elevada concentração de sal


 É um meio osmoticamente ativo
 Presença de bactérias Gram Positivas (Staphylococcus aureus)

* Cocos: a maioria são gram positivos (se coram em ROXO) com exceção do
gênero Neisseria, que são cocos gram negativos.

* Bastonetes e bacilos: a maioria são gram negativos.

Esterilização e Desinfecção

Esterilização é a destruição ou remoção de todas as formas de vida


microbiana, incluindo os endosporos, possivelmente com exceção dos
príons.
Desinfecção é a destruição de patógenos na forma vegetativa.

Tipos de desinfetantes:

Halogênios

 O iodo impede a síntese de algumas proteínas e causa alterações nas


membranas celulares microbianas, aparentemente pela formação de
complexos com aminoácidos e ácidos graxos insaturados.
 Hipoclorito de sódio, permanganato de potássio, peróxido de hidrogênio
e formol desinfetam por óxido-redução de moléculas do MO

Álcool

O mecanismo de ação do álcool é a desnaturação (coagulam) de proteínas,


mas ele também pode romper membranas e dissolver muitos lipídeos, incluindo
o componente lipídico dos vírus envelopados.
- O álcool 70% é eficiente (tem melhor penetração na membrana devido a
solubilidade da água) que o álcool absoluto e o álcool 96% (comum).
- O álcool idodado é excelente para desinfecção pois o este desnaturam
proteínas enquanto o iodo oxida moléculas vitais para o metabolismo do
MO.

Locais Assépticos

 Sistema Cardiovascular
 SNC
 Sistema urinário e terço proximal da uretra.
 Sistema respiratório (pulmões e brônquios)
 Cavidade abdominal
 Ouvido interno
Caso uma bactéria ganhe esses espaços, mesmo que seja pouco
virulenta, ela pode se tornar um agente etiológico importante
causando infecção.

Locais Sépticos

 Pele
 Nariz
 Boca
 Ouvido médio e externo
 Terço distal da uretra
 Órgãos genitais
 Intestino grosso
 Olhos

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