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Berry Brazelton
Stanley 1. Greenspan
As Necessidades Essenciais
das Crianças
•...•
Por excrn 1 1
º·
,
A~ crianças obtê d
,
d ,ru
m gran es benefícios de definir-. e como membros Ogru, -
p e as ganham u . mp!elt
muitos dos desafio e drama C'Speofi que 3 \.id J
de~ Tendemos a no focalaar em muitas h.:lbwdade-- Lx
Jf'~~: ru- in·.1, . ora.
· _,,n roo·
Para negocia . ma enorme capacidade para pensamento co . d d b.is• ·J-, ffiu""' •
rascomplexidade5 d ·1 · d mo-nJ!\ , t" nguagem, ou acadêmic.1. Visto que e c.,pJC! ª ' •. :u .,-..1udl.' t'ffiOL,tJ·
elas lém de a , d ' e mu ti pios relacionamentos dentro e u rr ~rn os alicerces das ca pacidades mais mtt>grada._, pJrJ m .,tr ._.,j ·JJllt
"Nora pode prcn cr ª raaocinar a um nível muito sofisticado Ela apreíl dem ?.-t
na querer brin qut t'al na!, acreditamo que elas devenam • r u d.l fXlí rx.-, F<.J-l<r:',...., u ~ ,
l>C'Ja 'perua· mas car com Emily, não porque ela me odeie ou Por ::.i ?ara aco , m.m · 3 El.i,. P'"'t ·
mpanhar e entenderocresnm n o ueunl.l ~ Jrrt -tJJ.,
melhor arn1gah _porque Emily é sua melhor amiga hoje e eu sou sua scgur' . !Unto co
"' ºrnodelo Touchpoints PJraaph·a·aopr
. Jtl<"J ~"' ien1 "'
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r~pecialment~ 5 ~ ;' e JO(•y é seu terceiro melhor amigo Mas i so podcnJ m~ orrn d . • J ·d _1
hnn e cu <:om,dar N . · ~ detV" ª e urna curva de crC'SC'imento. l\cr :\f'n . •,n,., ,, n •cl~· ·
car con, os brinq d ora para tr à minha ca. algumas vez.e n Pr~ t t i <' , , l p<'r.< -
ar atenção ao nív<>tS dt> de--t.m .,·1,'Th.>r 1. ~ • J' ru:1.1 ,-..1 \1-...1
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ue os novos • ' ara cada . ....r \ JlN J<-J , '1
que ganhei no meu anivers5no nivel tern mui to maI.S do qui.' um ·<- "'t
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0____!9~W~EL~TON~ll~G~U~[~N5~
entender on
nos como eq
de as cnan
P N ' ~ - - - - - - - - - - - -- - - - - -- - - -
car p ara
nu1ia a tividade e trabalho ~ olar Quando uma
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·dadCS ,rnodera a,; e tempo, por cmplo. no de-. cr de ca,,a a
trás isso pode n ão c;er o melhor para dJ :-.:c 'Cll .
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cnança e<-U l'.ilStan-
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n cce á rias.-= a cnança preosa ir a uma tau h 1:trammte m.m len
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s J.á estão "com coceira e prontas para sair pela casa e v . r-vi,, ~
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51G:
•
~,a. ,, a
noite acho difícil voltar a trabalhar. Sinto-me e ma dQua ºeu asstSto
, ansa o e não
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á-las para a cozinha e deixar que aiu em enquanto aprontam . ~ ªcn 1
h rna energia. Eventualmente, volto a trabalhar m d
u . • as emora
me 50 ra
mu·
1ev f rr· d o Jantat ,. 11 ·r daquele modo passivo. Se eu pudesse evitar de as . t .
110
para
. ças que ai·uctarn em uma am1 ia ocupa a, sentem que estão c . . '\) eu sai . . s1s 1r aos intcrv 1
cnan . Onlribuind ndo alguma outra coisa para relaxar, sena muito mais ra· 1 1 ª os,
e que são necessánas. o faze . C1 vo lar ao traba
Parece haver a1gurna c01sa re 1axante em não ter de faze d , -
li,o. d "fi ·1d b . r na a, mas e um
Limites na TV e nos jogos de computador ado fisiológico I c1 e que rar e reintegrar.
es' l 1 1· · TV
. Queremos co ocar um . 1rn1te na ? Eu diria que• para cnanças · .
SIG: Isso nos teva de volta ao tópico anterior de proteção e segurança: há n TBB. em idade
dade de proteger as crianças do uso excessivo de TV e jogos de com I CC'essi- =rolar, uma hora por dia durante a semana é o bastante e duas ho fi d
d e~ . . . d. I d . . ras no m e
, li d pua Ot Q
tempo juntos nunca acontece porque a TV esta ga a. Quando as p semana.. Deixe a cnança 1 Daiu a- , o a ec1dir sobre quais programas, mas o pai
reocupam com a TY, o foco é o conteúdo, que é um problema, ma essa.is se ainda fie., no contra e. evenamos_ver a TV como os maiores competidores
P . . s o lllator pelos corações e mentes de nossos hlhos. Deveríamos levar ISSO a séno.
dano é a passividade. O maior pengo em termos de TV é a falta de intera _
bidirecional. As crianças perdem o dar e receber que mobiliza O sistema Çé!o SIG: Uma hora po_r dia é r~alístico. Ma~ se estamos falando sobre uma quanbdade
centra 1em camm . hos .integrados e 1eva ao crescimento.
. Quando ess;i p nerv05o
• _. ideal, eu tenta na reduzir a TV a meia hora por dia durante a semana escolar e
. d . 1• .
combma a com v10 enc,a na , voce em entao um duplo impacto. y,nvaçaoe
TV • t . • uma hora por dia ou talvez d uas horas nos fins de semana. O que frequent<-
. ó' d b ocetem mente acontece é que os pais chegam em casa, ligam a TV e a lStem aos notio.i-
~soas em um esta.do quase 1upn tíco, ~en o ombardeadéls por imagensn .
ttvas. Quando a_s cnanças saem para bnncar de mocinho e bandido, tudo : rios e então a família assiste junto. Isso é muito viciante.
porque elas estao elabora~do e pensan_do s_obre justiça e injustiça. Elas esldQ TBB: Há uma outra mídia com o mesmo efeito, como os Jogos de computador ou
trabalhando os temas da vida, que é muito diferente de ficar passivo bso os 1•idco gnmcs.
as imagens da TV. e ª iwr SIG: As crianças, se não tiverem outr,1 coisa para fazer, podem fie.ir na frente Jo
TBB: Estudamos o q~c acontece a crianças de três anos quando elas se sentam na computador durante quatro horas Jogando. S.10 ttpo, de 1ogo estup1Jo .
frente da TV e venficamos o quanto elas ficam exaustas emocionalmente eau- repetitivos. Muitas crianças preferem 1ogos mais inlerahvo, "-' 11\t'r<m a opor-
tunidade. Filmamos crianças jogando jogos no computador e 101;0,, fora Jc moJa
~onomamente. Após 30 minutos de TV, elas se retiram simplesmente derrot.l•
as. Fizemos alguns lestes de taxa cardíaca e respirnção e demonstramos oef('l- como Cilrtas. Com os jogos de computador, havia muitü pouca c,pn,-.io ou
lo sobre. .o córtex · A. criança f01· ª pnnc1p10
· , • est11nulada,
. interação emocio nal. Com os jogos de c;irtas, as crianças volta,-am J ,1Ja El.b
do mtão habituada. Quan•
voce interrompia o processo d I b"t . riam, conversavam e resolviam problemas. Mmto ma1, .:ta,·.1 JC1.1nt1Xcndo
em d d e 1ª 1 UélÇao, a criança "explodia" e enlrm TBB: Mas eu tenho visto crianças com incap,1cidades de ;iprend11..1~m.e d\1\ Jl\'m.
um mo o e descarga de f .d d
uma forma d ,. b • ª ivi a e rnotorn e ilu tónoma. A habituaçãot jogando e ses jogos de computador.
Lemb e° d Ct:re. ro proteger 'a cnançil
· d e e·ICilr sobrecarregada.
ra-sc ascaJXasdeSkin ?' O . .. SIG: Sim, temos programa que usamos cnm crünç.1$ que t~m pn-.b!t'm.b Jc de-
estavam nelas ,, d . ner. s pais me d1z1am que, quilndoseusfilho; senvolvimento, algun - program,1s de fal.t e lin~uJ~t?m ou proi,.'l".1m.hJ,• mJ!.-nll-
' ' 1es orm1am como d
subindo pelas pared N , u~ia pc ra e que, quando safam, estavam hca. Estes envolvem jogo~ de computildM. Ek, :;.\o bon, m.1 m, m,, .ih :,o. .1~
es. ª epoca, eu v1que era um efeito do sistema homeosl.í-
~l tll( l lll()• n..
~llllllOAIID.\l
~I 137
8 (' tHr111 l,''ff) um "~• ore de 5, ou simplesmcnlc dorin n cncJn' um íl urna dos ern consideração, ~em S<:r eslrilamenie O .
vcrb~I do que da pode fM,{'r? deSCnç.\0 sáO leva <Tuir a liderança da mesma. nentado a cnanra no
, , , 0 ,, u CJU'-' n,uíla~~· ol.ib dt ('nbl no fundamental parllcul udo
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,ndo ern que você começa a entender a cn·
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/ 111 , : 1
'JS l , A ílrC~ ( .
, dl• que bCU filho ou filha c•sl., nc&ll' nível de compr<•c • · ".CCrn , , •'oscf;L n •
nra você para re ehr os conílilos pelos ança ' elasabed lSSol'comw
' "Julón0 ,, - ·ns.,0 . f · vrn 11113: 1~
a olhilf p, d qua15 ela tem conso· .,a
e osslm por dJt111 tr!. Mos cvc•~.,u:1!mcntc voei! recebe notas e a crían~ '1 crlid,idi • assan o. enoa de
i1uinto 11,1min h.i d osst . /: 11111.'ressantc perguntar n um n . ça d11: · 1. L,stllr P' que precisamos aprender mais e explicar oc
suu U ... d . . , , criança•"Q '-lJ renso á . ,,sa onenlar · d
é O,nnl lnl ·/J1",l'llld QLU.'111 é o sc:gu11 o ll1i11Srnlclig1:n1 •?". Eles Ih , '. · u!111 1e: tarncr,•te corno você . cst sugenndo.
. Um entend,·men1odo, ,ao 1 e processo,
.e ,mquadrJm l' oll• ' dl rnu:
• ""1:u cs to u nqu,,' bcm nqu,.,, l drr,10º"d~ e.Xª . adi! habilidade precisa fazer parle do treina ª icercl'5 de uma
SIC: Sim, todJ 5 ,Jli monça.s snbem e d os sabem ml'lhor do que 05 profossorcs deierm1n . .d mento de ed d
'!idades rnalernátJcas progn em em uma certa sequénoa M uca Ort-<; As
Vl'7l'b , 'mull.li habr dem a direção dos fundam enlos aplicados por eles . uitoseduaidores
TI.IH: Porlirn lo, cv1t,111du notas, voe~ 11[10 está escondendo nada ? enten . E • , tm11ab1hdades d
át ·ca ou ciências. nsmar e mover-se naquela dir..,.ão d
1 e ma.
SIG: Mos O gradu,rç o dos criança~ é difrmm le. O in lercssanlc é qu . terTI, . teressado crn 111st · ·ó·
na, aprend e a pensar a parti·, 'd emodoquese voce·
• · • e a5 cnanr .. esta rn . . r e uma estrutu r d
fowm suas drl rmlnoçôc,s d o hierMqura socia 1com base em capac'd d ' ..,.,,
I a cs · rc{crer
• ,eia hislórrca. Pode mov,mentar-sea parlirdoque = pe
. ,, ra que seus alun 05
ª e
un1 notos os profo sorc~ o fazem om base no desempenho e as . •nao sino médio se1am capazes de fazer para entender hi.stó .
· . ' crranç<11 de cn . d , h. 6 . Q . . na, paraoque real-
burn 111clhor. As cna11ças podem ve r que alguém que é mais inleli<>, ~-
. d A . /Jcnte JJOd nicnle significa enlen
. er isl , na. uaissaoospassos
. •os alieerces, de umnrvcl.
ni\o SI! solr bem c·m uma dctermma a prova. s crianças sempre sai..., e imeira série para um 111vel de cnsmo médio? Uma ve, q .
, Vl'.mqucm é de Pr . . • . · ue 1·oce tenha
re,ilmcmtc lntdi~untc em drforenles án:>as. es.ses passos deh111dos, pode entao d1zcr_onde urna criança l"ilá nesta estrada A
Tnll: Enlfo as notas M1lmcmtc não são necessá rias.
IG: Mas n e~olo diró: "ílem, isso é bom parn a escola de ensino fundam
º.
rncsma coisa :ºm mate~ álic~ .. que sig~ifi~ ser um penScJdor matemabco,
entender adiçao, subtraçao, d1v1sao e mulhphcação? Onde l'Sla a cnan a"'" º
· d • • entat
Podemos sunp1esnwnle escrever as cnanças e nao temos de lhes atribuir 1 tudo? Quando os educadores fazem isso daquela forma, eles ('nlendem uma
. Á.d ' . , d . noilS
Mos no ens1110 1111: 10, essas crranças precisa m e regislros para a universidad criança melhor e entendem o que aquela criança necessita.
O que fazemos quando a coi5a fico séria assim? Que sistema recomendariar e. TBB: Para analisar esses fund amenlos, eu eslou fora da minha espeoahdade Mas
TIII!: Eu nfnda eslarfa procurando um sistema de incentivo, cm vez de um siste01,J eu procuraria duas coisas: (]) uma abordagem individualizada, ou se1a,anal1>.1r
de rotulaçAo, e não eslou certo de como isso funcionaria. Se houver motivaçáo 0 esforço que exige dominar aqueles fundamenlos e o quanto ,sso está custando
MIÍiclenl(.' e ilS cri,1nças quiserem ir para a faculdade e quisrrem dominar todas para a criança e (2) uma tentativa de trabalhar com o temperamento individual
ns mal rias, líllvez o siste1m1 de rolulação funcione para elas. Eu examinam de cada cria nça. Se os professores levassem em consideração essas duas co!Sc15
ílnlett o que pndl•mos fazer no início. lnicialmenle, acho que uma abordagem ao tenlar entender cada criança, eles teriam uma chance muitomelhor de manter
d~ prnc1•s o dri fts crianças, bem como a país e professores, insights de cornoas expeclativas positivas e de não se atolarem no fracasso. Na verdade, cu /rcana
Crlíl l1ÇílN poderlnm estar oprendendo. Exlgir uma classificação de habilidades e surpreso se muitos professores não estivessem ansiosos pores a abordagem
forças exfgirfAque or, profes~ores realmente prestassem atenção em seus alu-
no~. EsNc scrln o valor real da abordagem de processo. Por exemplo, umprofes- Omodelo de domínio
sor poderia dizer: "O fulano aprende pensando nas coisas cm um nível mais SIC: Todo o concei to de processo e fundamentos é um modelo positivo.
quanl ltatlvo do que qualilotlvo. Eu gostaria de persuadi-lo a um pensamento TBB: Sim, eu acho que essa abordagem tem uma aplicação muito ampla._Qllilrulo
rnílls qunlltntlvo, l,1111bé111, ma.~no momen to ele está Ião concenlrado emmedir ascrianças encontram um obstáculo em alguma maléna - geometna. drgamos -
. ~ mundo qur nóo tenho Hldo capaz de fazê-lo". em vez de apenas ver isto como uma falha, voce• pode considerá-lo um desa d lú0
1
SIG: 1~sn ~ mnls dirigido à criança do que ao sistema atual, mas não dirigido à a todas as enerl7ias da criança Usando nosso modelo ToudifVml,, quan °
cr, 1ançn no sentido e·xtremo. "você eslá concentrando sua intervenção e desafios o· ·
uma regre são ou dificuldade ela pode o;er v1,ta como um mom
rntCI para n.'(lfí;J·
O .:cn
~e1ucaclonnls cm O1,d , d . , bl mgeomrtn:i. que<="
e ns crrnnças estão cm cada área cm seus níveis de enlen 1• nizar: "Tudo bem, esta criança está lendo pro ema~ co d~nnr 3.10•
rncnto do fcnômI, , ' ' . .. -1· lhccu,tan ,,,~. "·
ensino O i, d no que você csl'á tentando ensinar. Portanto, isso s1&rn1f1ca UJll l'Slá lhe custando em outras áreas cognitivas?Oque e, ª d d mo-
° 1 0 0 e usar CII a um
11,iu diri~l~n; nível de desenvolvimento e às diferenças individuais, mas namento com oul·ras criançasr Um pro{essor pod ct>n>a.--n.1nça
,reio o11 o cr1ança no scnlido de que ela está com a cabeça no pátio de re· men1os vulneráveis como uma chance para rlavahar sr,~ ~o J p.11> e
nn rsqul nn q 1
c:nsino pode "r .' unnc O você quer lrabalhar as habilidades de leitura.
e orrcnlado '" .,, dcsenvo1v1mento,
.
· O
e como uma chance de chegar até a menina ou m
rru:, econônuca, tJm·
porque os mtcrcsscs cn·aníd
. da realmente estabelecer relaçÕ('s. Essa pode ser uma abo agem
----------'.::"5~N~EC~UIIDADtl Us•- ··
~-1 DAS(""
"""'W 143
. tem de fazer isso todo o ano porque escolhe os te ele está usando um modelo de dom· . .
. arnen , . t. . d in10 Ai ha .
bém, Você ~ao arece estar com problemas. Isso não significa lllornentn. i.jstoric A educaçao es a m o nessa direção · vena uma p fu
ma cnança P . neces . v, elll 11 •f renǪ· - 1 . , mas as ú . ro n-
que u
. d repara ora,
d ou terapia ou qualquer coisa parecida Qua d sanall1
' . . · n ou
0
,nt~ da d1 ezendo isso agora saodas esco .as pnvadas•geraImente p nicas. escolas que
aJU a. ld d com uma maténa, é hora de assooar-se com a f ~a Cria, es!lͺ fa A ironia é que to as as cnanças necessitam d' ~ra cnanças rnu·t
t~ mdificu a e • ªlllíl1a D ·•~ ntes. té . M . isso nao Io
. de que falamos antenormente, uma professora pod . . • ado brilha certas ma nas. u1tas crianças ente d ' apenas aquel
1 tO sas e111 1 . n em as d'fi I as
tipo de apoio e ela provavelmente não perceberia antes e ai·udar en~ denlincaº talefl rnesrno que sua esco a nao seja perfeita M culdades em
íve,I · as outras cri
Problemas qude fracasso tome conta d e1a. a C!"Jan
Ça antes
r cada n 0
rientação de processo. aluno com dificuld d anças necessi-
que o senso e Uma dificulda de com geometna,
t.
· para dar um e taf11 dessa oA necessi d a d e e a rea l'd d
I a e em nosso sistcm . .
a es precisa· de1a espe.
SIG·· Exatamend'ficuldade ente. a sao inversa C .
em uma hab'lid I a e
d bá s1ca,
. d'1gamos pensaxernplo, !'Ode eia1J11
tosas e111
classes pequenas, em esco 1as particulares s. nanças
revelar uma 1 . • ' lllento bs taien
. . d d 'ou em uma d
. 1 Assim freqüentemente, isso reve1a nao apenas difi a Ira. dos recebem mstruçao a apta a a seu nívelde c asse para
to ou espaaa • ' . . 'fi . ..,, cu Idad superdota co'rn dificuldades, incluindo pobreza recebemomp'.eensão, enquan.
. mas alguma coisa mais s1gm cahva. 1alvez praticar ce t . ecolll · nças • mais ap ct·1
geometna, . . d
. . possa ai·udar. Tenho visto muitas essas cnanças com "bi
. r os lip0s
de to cria riZação em classes muito grandes. Muito da testag ren zagem
exerci aos . . oqueio de rnemo em e rotulação lá é
·ca• na segunda séne. Elas parecem nao ter uma noção mu·t s
1o 6ásica d de . da ao fracasso.
matemáli . . onen1a
'd de Ao trabalhar com elas, voltamos para o pnnc1pio e os fa e
quan tI a . d . . zem0s
. por biscoitos e moedas ou pedaços e p12za. Nos perguntamos· "Q 0e-
goaar . er?" O 'd b . . uantas
vocequ . e elas não conseguem mostrar. senti o ás1co de quann·dadeesr RfCOME~D.AÇÕES
ausen te. Então voltamos simplesmente a estabelecer•conceitos de qua nti'dadeª • As experiências familiares deveriam fornecer a gama total de ex
fam1lia. l . . .. .
penenaas
. uai motora e espacialmente. Começamos com numeras pequenos. C 1· d adas ao desenvo v1mento para uma cnança de urna determinad
a equ . • a I.dade.
VIS
os a' pizza em seis pedaços: "11ud o bem, e1e pega d 01s . pe d aços de pizza orta.
·nclui alcançar a cnança em seu mvel e galgar a escada do desenvolvimento
pega três. Quantos pedaços e es vao comer ao o o. . cnança tem a pizzaeea
m 1 . t d ?" A . 1 1 1
;;'a crianças de todas as id~des, não mais d~ um terço das suas horas de vigíli~
frente dela e pode ver dois mais três. Ela ainda tem de contar, porque ela ~a (atividades após a escola, bn~quedo co~_am1g~s e outras atividades programa-
sabe. Então mandamos que ela feche os ?lhos: "Tudo bem,_ agora você p:; das) deveriam estar en:olv1das e~.atividade 1~dependente, com dois terços
fechar os olhos e imaginar os pedaços de p1Z~? Ela pegou dois e ele pegou três. eservados para envolvimento fa miliar. Esses dois terços deveriam ser divididos
~?
Quanto pedaços foram pe~os todo? Faça 1s~o com os olhos fechados e imagi-
1
:ntre facilitar o entendimento e domínio da criança de seu mundo, ebrinquedo
ne a pizza. Não toque na pizza . Quando ela finalmente pode fechar os olhos e interativo direto e conversa. Para bebês e crianças pequenas, pelo menos quatro
imaginar os pedaços de pizza, então sabemos que ela tem o conceito. Trabalha- sessões de 20 minutos (ou mais) deveriam ser reservadas para brinquedo
mos com adição e subtração, multiplicação e divisão e frações, tudo abaixo de seis interativo direto, atividades e conversa; para pré-escolares, pelo menos três; e
para manter os números pequenos. Nós não as fazemos memorizar, mas imagi- para crianças em idade escolar, pelo menos du~s. As crianças~ ben~ficiam ~o
nar as quantidades. Usamos estímulos emocionalmente significa tivos, como pizza, envolvimento de cada um dos pais, todos os dias, para esse tipo de mteraçao.
ou balas, ou moedas. Quando elas voltam para a aula de matemática, elas se sen- Alguns dos princípios envolvidos em fazer funcionar ess.1 abordagem de desen-
tem mais confiantes e se saem muito bem cm seus exercícios. volvimento incluem: .
TBB: Então essa(: uma terapia para isso! • Toda criança necessita de um tempo com os pais todos os dias, ~ue SCJª
SIC: As aianças não estavam dominando a matemática porque não tinham domina- gasto em atividades que a atraiam em seu nível. Isso poderia ser bnnque<lo
do um sentido fundamental de quantidade. Identificando o problema e tra- de faz-de-conta com uma criança menor, ou jogos e atividades com uma
rsa com um adolescente ou
balhando nele, você coloca a criança de volta na pista certa. Quer a criança criança mais velha, ou apenas uma boa conve d afetivos
lenha esquecido esse fundamento para o sistema nervoso raciocinar ou não .
cnança .
em idade . veli1a. Esses momentos sustenta ores, gurança'
escolar mais
lenha experiência ou ambos, isso estava causando o problema. Essa é umaabor· . f em uma base para a se •
que seguem a liderança da cnança, ornec têm a confiança
dagem rnuHo diferente de apenas tentar ensinar cada criança em um certo nível contínua que todas as crianças requerem e também man d'fícil
escolar e deixar a criança fracas ar. e a vida se tornar 1 ·
que será necessária nos momentos cm qu ' de a re-escolaatéaadoles•
TBB: l, 50 é exatamente o que fazemos cm nosso modelo To11chpoi11ls de intervenção Das idades de três anos e meio a quatro anos,des'd dp ara conversar com
SIGprecoce· voltamos ao nive · 1da criança e dos pais e trabalhamos a partir · dar1· • . . ·t de oportu n1 a es p
5 ' cenc1a, todas as cnanças neccss1 am . . ades bem como p.u.1 ant('('tpJr
· irn..ª abo gem funciona em todos os níveis Quando um professor teStª
rda seus pais sobre a escola, os amigos e as d'.ficuld, . • ·a de probkmasenvol·
uma cnanç.i p · M se as dificuldades do dia seguinte. Asoluçao anteapa16n
ara ver se ela sabe 10 fatos, esse é um modelo de fracasso. as
0
pro1essor u~rva pa d . d d , pensar
ra ver on e a criança está em sua capac1da e e
- - - - - - - - -:..:AS:.:NE~C~ES~SIO.ADtl [ 1 ~
o..s~ 145
• m que pais e filhos, juntos, tentam ima . na terceira e quarta séries, não mais d
disCUSSoes e. . • • Slnar crianças e uma a uma h
ve d fios do amanha e 1magmar como eles s ou n,.,. f'Jf;t . . , . • ora ml'la
rzar os esa I e sen t· '•tri • r d1ª· na quinta e sexta senes, nao mais de
sua ' . o ue se faz nelas e que a terna tivas poderiam s trào 1\, ovi.
Pº ·anças . .. uma hora
s,tuaç~s, sõ~s com crianças, é importante empatizar corn er conside%e~1 r,,ril ct1 de sétima e Oitava senes, não ma 15 d d e: meia por d
Nas d1SCIJS uando não se concorda com ele. Seja em OPonto dra~I , • ....;anças . .d. 'd' e uas hora ia
para v • do ensino me 10, em rne 1a, não mais d d s por dta.
dela mesmo q d d. urna bri e v,.. (';lfª alunos projetos especiais ou dissertações ou a te uas horas por dia
' nagem está irrita a, em uma 1scussão veem ncad"' "'1
q ual a perso . d entes b ,,ra n. ' to p;ira , n es das pro\·a h ,
. té tarde ou eVJlar um certo ever de casa_ 0 . o re n -~ e,.ce 'd d .. . nai
ficar de pe a ' d'd pa, de ,uei companhar as necess1 a es v~naveis de desenvolvimento das m.n,._ ·
. ber que ela é enten 1 a e encontrar experiên . veria d ti hamos o desenvo1v1mento físico das cri
a cnança sa d . Ctas pr - ¾ ~,ea --..,.,, Assl!T'i
tendimento antes e tentarem Juntos uma rnelh ºPrias · ,. ffl~o acofl1Pª~iatras e educadores deveriam monitora anças (p.ex, altura e
mostrar en or soJ,, . Para
w~
cO so), pais, petual e emocional para identificar forças i:mos estágios de cresa.
0 probl ema. . d . ,. Para
estei·am domman o um conceito maternattco q pe . telec d d d , como neces 'd
• Quer e1as ' d d , uer ap n1ento 1~ ·ncias adicionais a equa as ao esenvolvimento. (Ver A • SJ ades
refas domésticas, quer apren en o a compartilhar b . rendend deetPene . do To11chpoi11ts e o Mapa de Desenvolviment F pend,ce para
a (azer ta . . nnq o
•fi Idades que os adultos negociam com as cnanças precisa Ued0s, ·entaçoes . o unaonal.)
d1cu . d mser as J5 on disponíveis para as cnanças experiências adeq d
das de tal modo que ha1a pequenos pa~sos, ca a urn assoeiado com arran,a.
. nc;as geralmente se esforçarao nas tarefas que Ih doniin, ESCº'ª· Tornar têm profundas implicações para sua educauç: as! aodesenvol-
As ena es trou 0. 5. to que d o. nteligênaa
satisfação. . .. .. Xerellt \~Jl'len ognitivas se esenvoIvem a partir dessas experiê . e
que mencionamos s1gn1fica tempo fam1har caracterizad 11abilida~esrcces de pensamento e aprendizagem. Aprender conmaabs, que forne-
• 1iudo O O . . o Por °.
cef1'1
s abce , d
ção não e o mesmo que apren era pensar sobre O mund
ase em fatos
.
d1.sp ont'bilidade parental. s pais preasam estar disponíveis para llluita · emonza d . • . d o e entende-
dever de casa ou passatempos, e estarem envolvidos e ªJudar eJl'I b dagens e ucac1ona1s que sao ver adeiramente ad d
com 0 . p b b. . m conve1 ;,.s a or . . , . b . equa as ao
m brincadeiras com as cnanças. ara e es e cnanças pequen 5.ts Jo. J-~""ento sao mais provave,s so as seguintes circunstânci .
ou e . 1 1 C' . 1 as, oferec des
envo vu.. h as.
mos orientações no Cap1tu o . nanças pre-esco ares e em idade e- pequenas (para taman os recomendados, ver Capítulo 3.)
• Classe 5 1 • d bl d' • . .
necessitam de um adulto em casa , .quando retornam
. da escola. Tod asasfa
¾ lar. • Urn currículo de so_uçao ~ pdr_o 'demal d ma~teo, interativo focalizado no
. de cn·anças até o ensino med10, necessitam de tempo regular . rn,. rfil de desenvolvimento m 1v1 ua a cnança.
1w . , ~ ~~
J8h até a noite. ppe ramas após a escola e programas inovadores na escola para cn·anç
2_ Brincadeira com amigos. As_crianças precisam brincar com os ª':11igos fora da eseoi.
, rog d
que requerem aju a espea ca,
'fi
c;mo: necessi~ade por uma figura adulta
sustentadora (p.ex., programas e re orço apos a escola, bem como fica r
as
•
do se nplica n sentimentos. Cnda coni' u t
o uma ·anela para identificar o nível em 9 , . ,cnte.. qu.t . t a eIo perr·I1de dcsenv n o. de probl emas, quand
n do ponto d e vis
ser usada com 1 . d . d . b uc a cria adoS .~ . o1vunento t . o
. que precisam ser omma os, em como as dific ld nça está fl
c~a1111n.'d tificaçiio de expencncias especílicas, que 11 • , . eª cnança, pode
os nrveis . 1) d u ad ,t ~ cn - .d cccssitarn d
sarnento auditivo ou v1sua que po em ser superad .' cs (com 1cvM ' 1 a de intervençao e na v1 a daquela crian I) e uma ênfase
proces ' as corn . i 1 b
especializada. ªJu~a no pr Ograrri.. . ça. ess.1 f
oJve (amíha e csco a, cm como nutras situ . · orina, saúde
al crW .~ • 'd' açoes cm qun . 0
TV e computador. Experiências adequíldas ílu dcscnv 1 . nent' .d.t em expencnc1ns cott 1anas.• a cnança
6 Tempo de -~ . . d d o v1rncn1 1 L enVO 1VI
. bérn significam limites cm e~per1cnc1a~ ma c~u~ as, como tempo de TV o tarn. cst,1
utadore.rn excesso· Os pais devem
_ impor limites pi!rn Cºs's . cc0.,,'"·
., . u . at·1v1dad
P t rnpo de computador nao sendo usado para h'abalho es I Cs. lln.
tanto,o e . . ld• ,co arc 01.
de TV deveriam ser hrn1tados a um tola e uma hora por dia e dua5 trn~,
c dia nos fins de semana. O tempo de TV e computad d hora1
e censpa 11);, 5s.· 1.(.' with
tiOT;.5
1. Ver r
N. B. Lewis, ll11ildi11R/imll/ry Mi,rtls (Ca b 'd
• J, Sntmon,
Grccnspan, w1th ' ' m n gc MA p
l'lnygrurmd /\iiilics (Ca~b . cn,eus
urant O ' d d ' or evcri 1999 nd
dermitido publlslllng,bt·
p . tempo após o ever e casa, o brinquedo comamai,ser
apenas se sobrar ru ISt,ing• !993). S. 1.' Grcenspnn,
e with 8. L. Bcnderly. '/'/ir Grtnu111o
b 'd
' ' gc, MA:
fl 1r Mmrla rl
e O tempo com a familia. _ . . gO\
pcr.;cu~ ,{/ Oril(ÍIISo/ /11/cl/1ge11cc. am n ge. MA : Pcrseus l'ublishin 1997 ir
/Ire E1rda11gcre • . g, .
• urn a trés anos de idade: nao mais de mcrn hora por dia; on, T D. and 11. G. Cramer, Tl1c Enrltrsl Rcllntio11sl1ip: fbrcnts. lirfturls, mrd ll,r Dr
• trés a cinco anos de idade: não mílis de meia hora por dia; 1 c1,mclll (Cambridge, MA: Perseus Publishini;, 1990).
2. flrazc/\l nma
, seis a nove anos de idade: não mais de urna hora por dia; of [ arly IIli
5 Tire M111:ic Ycnrs. Ncw York: Scribners, 1959.
• dez a dezesseis anos de idade: não mais de du as horas por dia. 3. Pratberg, ., •
Brazelton. T. B. To11c/1poi11/s: Y~'.irC/1ild 's Et11otio11nl_n11d Bt•linvioral Dm-lupmrril (Cambridge,
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7
volvimento deveria orientar . os esforços de reabilitação cm termos dn ' íornccc
CS<'n.
r
experiências ausentes, tais como: rublishing, 1985).
• Cuidadores estáveis, sustentadores para crianças que estão crescendo cm S. Galínsky, E., /\sk 1/w Childrc11: W/111/ /\mcricn 's Cliildrm Rrally T/1i11k Al-i111 Workir,XI\Jrrnls.
famílias instáveis. (New York: Morrow, 1999)
• Limites e estrutu ra adequados para crianças que estão crescendo semoricn. . Skinncr, 13. F., professor de psicologia da Universidade de Harvnrd, desenvolveubel'Ç05
6
lação. 1ransparcntes fechados para observar o comportamento de bc~s pc<1uenos. Os berços ti,
• Oportunidades de dominar os diferentes estágios do desenvolvimentoresu- nham motores para condicionamento do nr que faziam umzumbido.Os bc~ habitiwam•
midos anteriormente para crianças que cstiío envolvidas cm comportamen- se ao zumbido em sono profundo.
tos problemáticos. 7. Robert Rosenthal, professor de psicologia da Unlwrsldade de Harvard, demonstrou o
• Uso, pelo sistema legal, de um modelo de desenvolvimento de capacidadl'! efeito dos preconceitos de um professor sobre o desempenho de uma criança.
funcionais de crianças para responsabilidade.
• Uso, pelo sistema legal, de um modelo de desenvolvimento para reabilitaç,io.
8. Ver Greenspan, S. 1. T/1c Growtlr o/ tlw Miud, Pcrseus Publlshlng, Cambridge, MA and
Greenspnn, 5. 1. Ot'l>Clop111c11tnlly /3ns,•tl Psycliology, lnternalional UnivrrsityPrm. Mad1son
Um perfil da criança em termos de experiências adequadas ao desenvolvi-
Conn.
~:mt_o, dominadas ou não-dominadas, pode determinar os tipos de cxpe·
nenc1as que seriam úteis para ela.
8· Seú~e mental. As abordagens de saúde mental também devem levar emconside•
raçaoornncl'ito de experiências adequadas ao desenvolvimento. Não ésuficien·
, tratar sintomas, O u mesmo
te . vu 1nerab1lidades
.. .
bwlóg1.cas sub1·acentes. Ospro·
gramas
d dde tratamento devem me · 1u1r • apoios
• familiares
.. ·
e ps1cossoc1..
a1s adequados'
e mo. 0 que experiências adequadas ao desenvolvimento sei·am fornecida,
Para
orqcrianças.com. problemas de saúde mental. Esse ponto é muito importan1t,•
P ue a
ausência d ma1 ona .do5 pro61 emas de saúde mental estão associados coíll urna
outra. Pnr exe expenências ad
, cqt_ia das ao desenvolvimento de uma forniaou d1.,
ernp 1o cnanç • · dorn •
nam a leitura de . 'd. . as que tem problemas com relacionamentos nao. ..
, 111 1c1ose sin 1•, . . . . - rnoe1ona1,
~xtremas não d .
n ªcinzenta,
om111am 'a 'rea
~soc1a1s. Cnanças que têm reaçoes e
· · Pª rticular·
o pensamento relntivísnco,
----
--1
A NECESSIDADE DE RELACIONAMENTOS
SUSTENTADORES CONTÍNUOS
E rn bo
ra relacionamentos sustentadores consistentes que cu·d
. ,
d
1 am, e ucam e pro-
movem o des:nvolv1mento, com ~m ou alguns CL'.idadores, sejam admitidos pefa
n,a1·on·,1' de nos,como
. uma necessidade para bebl's e cri•nças " pequenas, nao . co-
locamos em pratica essa crenç_a comumente defendida. A importância de e cui-
dado tem sido demonstrada h.i algum tempo. Os fil mes de René Spitz e os estudos
de Spitz e Joh~ ~owlby r~velaram ~o mundo a importãncia do cuidado sustentador
para a saúde f1s'.ca, em?CI~nal'. social e mtelect_ual ~as crianças e as terríwis conse-
qüências do cmdad~ mstJtuc1onal. Outros p1one1ros, como Erik Erikson, Anna
Freud e ~or?th7 B~1rlingl:am revelaram que, pa_ra passar com suces O pelos estágio
da primeira mfanc1a, a_s cnanças n_ecess1tam mais do que uma ausência de privação;
elas requerem um cmdado sens1vel, sustentador, parn construir cap,icidades de
confiança, empatia e compaixão.
Estudos mais recentes revelaram que p.idrões familiares que prejudir,1 m 0
cuidado sustentador podem levar a um comprometimento significativo nas capaci-
dades cognitivas e emocionais. Interações sustentadoras, afetuosa , com bebês e
crianças pequenas, por outro lado, aj udam o sistema nervoso central a crescer
adequadamente. Escutar a voz hum.ina, por exemplo, ajuda os bebês a aprenderem
;i distingui r sons e a desenvolver a linguagem. Experiências interativas podem
rcsult,,r no recrutamento de célulc1s cerebrais par:i fins particubrl'S -células e tras
para audição cm wz de visiio, por l'xemplo.' Trocar gestos emocionais ajuda os
bebês a aprenderem a perceber e responder il indícios emocionais l' a formar um
senso de sdf. Registros cerebrais de indivíduos m.iis velhos mostr,1111 que exprnên-
ci;is que siio de maneira adequada, emocioníllnll'nle moliv.1dor.1s t' intcn mtt'S
utiliz;im os centros de ílprcndizagem do cérebro difert'nll'mcnlt• de expl'riêncic1s
que siin excessivnmcntc ou pouco estimubntes.
Privnção ou ;i lteraçiio de cxperiênci;is neccss.lri.1s pode produzir 11m.1v.irit'li.i-
dc de déficils. Qunndo h;í pouca interferênci,1 mm ,1 vis.10, por excmpl<i, iM,1111
obscrv;id;is dificukfades que vari,1111 de ccgueir.i ful1l·ion.1l .1 problemas c,1111 pc:rl'cp-
ç,io profund.1 e compreensiio espaci;il.: Estn.>:,Sl' L'mocion.11 t.1mbém c~t.i ,l~o;(X1,hi0
com ;ilterações na fisiologfa cerebr,11. '
n:)11 ti c;Rf[tlSP,vl
24 e~tl
25
~ . t·eração sensível entre predisposições .
AS NECESSIDADES ESSENCIAIS DAS CIIANÇAS
-t ... .
Se umacnança . . '- pronta , ,. z a1gu ma corsa
. . ,, .,,,, par~ uma professora simpática ou para um novo colegu · h · acontecer. Isso é também o m1c10 da aprendizagem de pensar intencional ou
mente d1rd 0 • ' . . . ln a. Ela
t, 01 sua emoções dentro dela, aiudando-a a generalizar situações ~ h~. casualmente. U':1 senso de self, vontade, propósito, agressividade e O início do
das parasituaçõc novas, bem como a, discnmmar , ..ou decidir qu ando e O que d'·IZ(?t pensamento lógico causal ocorrem todos através dessas maravilhosas interações
Mesmo algo tão puramente aca demico e cogrnhvo quanto um conceito de recíprocas.
11dadebaseia-se nas primeira experiéncias emocionais. "Muito" para uma ~uan. Por volta de dois a três meses, um bebê e um pai terão passado por três níveis
detr~sanosé mais . doque oque e1a quer; " pouco " é menos do que o que ela' cnança de aprendizagem um sobre o outro. No estágio 1, o pai aprende a como ajudar 0
, od . . espera
Mais tarde,os numeras p em s1stemahzar essa sensação de quantidade
· d - .
s· .
• im1ar- 1
· bebê recém-nascido a manter um estado de alerta (1-3 semanas). No estágio 2 (3-8
mente,conceitos •e tempo e espaço sao aprendidos pela experiênc1·ae em00~~ · semanas), no estado de alerta ele produzirá sorrisos e vocalizações que são
1
esper.ir pela mamaeou de procurar por ela e encontrá-la cm uma outra sala. respondidos pelo adulto. No estágio 3 (8-16 semanas), esses sinais são reproduzi-
As palavras também extraem seu significado de interações e · · Uma dos em "jogos" (Stern) nos quais vocalizações e/ou sorrisos são reproduzidos em
1 • • . • mocionais. explosões de 4 ou mais, imitados pelo adulto, em uma série de explosões ou "jogos"
pa avra como 111sl1çn adquire conteúdo e significado com cad .
· 1d · · . . . ' ' a nova experiência recíprocos. Ritmo e reciprocidade são aprendidos nesses jogos.
el_mo_nondN eJL1St1ça e líljUStlça. Mesmo nosso LISO da gramática que o conheo'do
mgu,sta oamChomsky eO t d• . ' Por volta dos quatro meses, o bebê terá aprendido a ter o controle do jogo e a
de apenas alguns tipos muiti r;:a~;~e ,ta'.11 que ~eia la~garnente inato e necessite guiar o pai neles (Margaret Mahler chamava isso de "sair da casca"). Portanto, a
se em parte eminterações g . _e eshmulaçao socrnl para funcionar, baseia- autonomia vem à tona com esses jogos.
verificamosque crianças a et.mtociona1s _precoces muito específicas. Por exemplo Alguma outra coisa está ocorrendo. Através dessas interações recíprocas, a
' u is as qu e nao us . '
apenassubstantivos com avam a gramática correta e repetiam criança aprende a controlar ou modular seu comportamento e seus sentimentos.
, oporIn mesa e / ·, d.
correta se as ajudássemos . ' . e, e, po iam aprender formas gramaticais Todos nós queremos filhos que sejam bem-regulados ou bem-modulados, ou seja,
intencionais. No moment/;ime,ro ª tornarem-se emocionalmente envolvidas e que possam ser ativos e exploradores uma parte do tempo; concentrados, pondera-
seusdese· m que elas ap e d · .
ab, Josou vontades (p ex q d ' r 11 iam a expenmentar e expressar dos e cautelosos, outras vezes e alegres ainda outras vezes. Queremos filhos que
nssemos) · •, uan o nos em possam regular tanto suas emoções quanto seu comportamento de forma adequada
poria'") n.~.~omeçavam a alinha purravam para a porta para que a
' · • •11:u,::; e · r corretament b · à situação. Nós admiramos adultos que são capazes de fazê-lo.
interarões ~nanças pequenas d ' .· e su stan t1vos e verbos ('í\bra a
rotineirasq' emoc1on · · 'sem
ais intencionais . . ' esafios s · 'f' ·
ign, 1cahvos, envolvem-se nessas A diferença entre crianças que podem regular seu humor, suas emoçõe e
ue sua im . ro 1ineirament ,. t I · seus comportamentos, e crianças que não podem - para as quais a menor frust~ação
Nãoª"" portancia foi d e, a vez porque elas se1'am tao
rnastambé F ' nas O
pensamento o . . esconsid, d
era a. parece catastrófica, cuja raiva é enorme e explosiva -está no grau em que a c~ança
rn mum sensO ng1na-sc d • . . . domina a capacidade para a troca rápida de emoções e gestos. Quando ~ma cnança
entos de uma moralde certo as pruneiras interações emocionais,
apenas d outra pes e errado Ac 'd d . é capaz de interações rápidas com seus pais ou um outro atendente i_rnportante,
• aexperiõ . SOaedese · · apac, a edeentender ossenll·
a1guern ,nc1a de 1· importar • ela é capaz de negociar, de certa forma, a maneira como se sente. Se estrver_aborre-
empatizou nteraçõc af t com o que ela sente pode surgir
ou pre0cu 0 e uosas íl d cida, ela pode fo zer um olhar, ou som, ou gesto de mão que denota aborrecimento.
P u-seconosco As º. e mos senlfr empatia apenas se Seu pai pode vir com um gesto indicando "Eu entendo", ou •Tudo bem, vou pegar
cnanças podem aprender compor·
o"LtN5P,.,,,i
D~t1fOr-lll
28
"Você não pode esperar só mais um . AS NtCE.SSIMDE.S E.SSC.NOAIS DAS ~ 29
, J , 11als rápido", ou onsíva a seu sinal está obtendo algun11%to?··
:<Jrtll~•·' i •la (or resp EI t n1 re1 ~
nt1st,1, s~ e ópría resposta. a em a sensação d orno r.
· '"~I'"' ·
., l.
~ ·ua pr
1,1r: ,()dL' nwdular s da regulação das respostas que obtém de lJ~ Pod/'
eq 1n
co:1'
obleJl"las
05
sentimentos e realmente tentam mudar o que está acontecendo
s Se alguma coisa parece desagradável, elas pode m faze r algo
r
J'JT1 1 •
,JLlc_\mwçôl'.S através ·stema mais sintonizado do que global ou Vários ªrri~ - seus a J11b1en. e ação .
e O sentime nto. Se for um sentimento -
agradavel, pod em
1u
eparª J11U dar a s1b"entes I . .
/>Nut ~,ror.i temos um s1 e para registrar seu aborrecimento· el extrelllo •"" para conseguir mais ague es sentimentos. Assun, porvo lta
d
(~•., 1 rum ataqu . ' a Pod •ir~ ,,.,udar seu s arn ~ crianças já têm bastante experiência para tentar diminuir aquelas
iO ,,rl!cisa e que na olhada e um pequeno gesto de ab eían ,'
11< r uma pe d orre • "·w
,ksmente cort1 pai não concor em com e Ia ou não pos c1ille% · dos 18-20 meses fazem sentir-se tris tes ou irritadas e para aumentar aquelas condi-
f 1nãe ou seu . d . san, 1 1,, condições q~e asrn sentir-se felizes. Então, à medida que progridem, até a idade de
1110 que sua . Ies estão sinahzan o a 1guma coisa de volt ra1-t'r
da nnquele n1inuto, e uai meditar enquanto ela decide se mud a 9Uedáal t,, çóeS queª~ az:s e meio, podem formar imagens em suas mentes - o que cham a-
·sn sobre a q d a Para Cl\., dois ou ~o:~~os ou idéias - e até mesmo rotular os sentimentos que estão sob boa
alguma co1 '. . -"t da. Mesmo que ela mu e para um acesso d _ullJa ,
t,1 ,linda_mais_ iru alongada é preferível a ir de Oa 10 ern um e ret
raiva ,nos d e : 1rnV os isso no jogo de faz-de-conta de crianças quando elas criam cenas
seqüência mad1~f prontes de alegria e felicidade à tristeza à rai/e~undo.
. entos i ere ' . . '
r/
a, a ag1 ·,
regulaç~o-h !~aiva, felicidade, ou tristeza. Crianças que são bem-reguladas têm
nas q uais Ih as em seus dramas. H a, malS . su til eza em seus sentimentos.
. C nanças
.
senhrn dessas interações reguladas smtomzadas mais l'<.11, , is dela e • , · · d · . 1 b . em
m-se parte . ' ern u · rn a • • extremas em suas reaçoes, ao contrãno, tem pa roes ma1S g o ais
torna . do que em um padrao de tudo-ou-nada. rn Pad1, • que s~o ma;e faz-de-conta. Em um nível mais adiantado, elas podem começar a
nuanças sutis d I · 5
Se a cnan
. ça não está aprenden o a envo ver-se nessa inter .
açao si seus J?8º obre seus sentimentos, percebendo por que estão felizes, ou tristes, ou
_ era que suas emoções levem a uma resposta de seu arnb· ntonili. cioonar s . • • .
ela nao esp • d 1en1e ,. · ra ocorre entre as idades de tres e quatro anos. A medida que crescem,
15 50
_ eqüentemente existem um tanto 1so1a as e simplesrn ·'llt- alegresd m refletir sobre esses sentimentos e entendê-los no contexto mais amplo
çoes cons . . ente se
. s A criança é compelida a usar respostas mais globais der . t0rr, elas P~ ~onamentos com seus pares. Elas podem reconhecer a área cinze nta dos
ma1ore . . . • a1va, ou fú . dos .re entos
a . medida que crescem, essa capaa"d a d e para pensamento refl eXlvo .
medo, ou evitação, ou retraimento, ou egocentnsmo.
. . Bebes muito .
Jovens •Ili, A
sentim · .
ensos a essas reações mais extremas nos pnme1ros meses de vid Q !aor•
P t e e a It o porque estao ª· uan sob re sentimentos se torna cada . vez. mais
. forte.
. . .
choram, choram muito · v1gorosamen
· • frustrados atécto t, Os relacionamentos emoaona1s mterahvos, portanto, sao importantes para
ai·udemos a se acalmar. Isso tem certas semelhanças com o que foi d . ~ ui tas de nossas habilidades essenciais, intelectuais e sociais. Esse tipo de interação
. . 1b I escntoco:, :mbém é central quando estamos tentando ajudar crianças com necessidades espe-
reação de fuga/luta, que é uma reaçao mais g o a do cérebro hu ·,,
crianças não se limitam a reações de fuga-ou -luta. Elas podem ter umano ~~, ciais. Com freqüência, criar oportunidades para interações longas, empáticas, sus-
·
dereaçõesgloba1s:ra1va,ev1taçao, · · •
re traimento,egocentrismo
· ma vaned
, medo ouaçaolll:
. "" tentadoras em torno dos sentimentos diferentes da criança pode ser fundamental
siva globais. l, para ajudar uma criança a aprender "regulação" mesmo quando, para começar,
Por volta dos dois a dois anos e meio, quando a criança está f I d , essa regulação não está lá.8
teria a capacidade de envolver-se em longas cadeias de interação(' ªt an °•~1 A noção de que os relacionamentos são essenciais para regular nosso compor-
.f . m eraçõesrc tamento, nossos humores e nossos sentimentos, bem como para o desenvolvimento
procas) envo1ven d o suas d I erentes emoçoes, seus sentimentos eco ·
• b d • . mportamei:• 1 intelectual, necessita de maior ênfase, à medida que pensamos sobre os tipos de
Es tes sao asea os nos primeiros padrões estabelecidos de do· ~
.
enanças . 1s a quatro llle5.\ ambientes e prioridades que desejamos para nossas crianças. As interações necessárias
sem essa capacidade operam de maneira catastrófc
d · t · 1 a ou extrema lei: podem ocorrer em grande parte apenas com uma atendente amorosa que tem bastan-
esm egraçoes ou acessos extremos ou sendo arrebatadas por sua e -1 .'
gria ou a· xa açaoeu-
. f r iva ou tns:eza, · ,
ou ate depressão. Freqüentemente, essas reações e Ire:
te tempo para dedicar a uma criança. Uma atendente de creche ocupada com quatro
be~~• º1:1 seis, ~u oito ~an_ça~ pequenas geralmente não terá tempo para essas longas
;:t:;d:: ~;~~:~~~;;sdaioh::imentos do momento. Elas sug_erem quea~gu; sequenaas de mteraçao. Similarmente, uma mãe, ou pai deprimido, ou uma auxiliar
uma chance de setor or e do comportamento da cnança não tiver, s~brecarregada_com cinco crianças, ou pais muito cansados, ao final do dia, podem
têm diferentes capac7~r~m r~gulados através de interações recíprocas. Asfam:b! nao ter a energia para esses longos padrões de interação e negociação.
comportamentos e sen:• es e se envolver em negociações em torno decer...
agressividade e à raiva imen~os. _Algumas interagem bem entre si em relação,
perd a. O utras são exat' mas nao tao bem em re Iaçao
. a, tristeza
. . '
ou ao sentimento,, DISCUSSÃO
Os prime· ª_mente o contrário.
- iros padroes de co . . . Primeiros relacionamentos
L_ ' '
padroes posteriores À med·d
1
mumcaçao pai/bebê preparam o terreno para ~
mentos e sentimen~os ela ª due as crianças aprendem a regular seuscompórti-
po em então passa, pa rn o nível seguinte,,.,;,
TB~: Apr~ndemos, pela primeira vez, a força e a importância dos relacionamentos
interativos enquanto usávamos nossa avaliação neonatal. 9 Quando começamos,