Biblioteca UFO

A série de livros especializados em Ufologia da Revista UFO, na qual a pesquisa dos discos
voadores é tratada com seriedade, profundidade e profissionalismo. Conheça nossas edições
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LIV-014 LIV-012 LIV-010
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Os livros da Revista UFO são produzidos com alta qualidade gráfica. Seus autores estão entre os mais
reconhecidos ufólogos nacionais e estrangeiros. A cada dois meses, uma nova obra é lançada com o que há de
mais interessante sobre a ação de seres extraterrestres em nosso planeta.

Confira nosso mais recente lançamento:

Ufologia à Luz dos fatos — Pesquisas e Experiências Pessoais com
Discos Voadores no Brasil, uma obra instigante que mostra que extraterrestres
nos visitam há décadas e buscam contato conosco. Seu autor, Roberto Affonso
Beck, é um dos mais conhecidos e respeitos pioneiros da Ufologia Brasileira.
180 páginas. Código LIV-015. R$ 32,60
Biblioteca
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 Revista Brasileira de Ufologia
Publicação do Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voadores
Ano XXII — Número 125 — Setembro 2006
Ilustração de capa: Alexandre Jubran
Sim, há meios de se
impedir uma abdução

P
elo menos, é o que garante a ufó-
loga veterana norte-americana Ann
Druffell, uma especialista no assunto
que tem em seu currículo centenas de ca-
sos estudados. Ann, consultora da Revista
UFO desde outubro do ano passado, crê que
técnicas mentais e físicas podem prevenir
uma abdução ou até mesmo impedir que
ela aconteça. Mas ela faz uma ressalva: a
técnica tem que ser usada durante os mo-
mentos iniciais do procedimento, ou seja,
quando os aliens estão se aproximando e
demonstrando sua intenção. Após a abdu-
ção ter se iniciado, muito pouco há para se
fazer. Já o entrevistado desta edição, outro
peso-pesado na área das abduções e com
uma ficha de serviços prestados à Ufologia
que inclui mais de 4 mil casos, acha exata-
mente o contrário. David Jacobs, professor

Luca Oleastri
da conceituada Universidade de Temple e
também consultor de UFO, crê que se um
grupo de aliens estiver disposto a seqüestrar
uma pessoa — o que fazem dentro de cri-
térios específicos, mas desconhecidos para Eles estão entre nós
nós —, não há nada que possa ser feito. Mas
Capa do mais novo livro da Coleção
Jacobs, pelo menos, tem uma boa notícia:
Biblioteca UFO, lançado no mês passado,
ele crê que as abduções se dão como parte de autoria do ufólogo fluminense Roberto
de um processo que visa uma aproximação Affonso Beck. O livro Ufologia à Luz dos
de raças extraterrestres de nossa sociedade Fatos mostra impressionantes investigações
planetária, para um contato definitivo. ufológicas no interior do Brasil e evidências
concretas de que estamos sendo vigiados

10 Diálogo Aberto:
David Jacobs diz que as 14 Ann Druffell:
Seria possível prevenir
abduções visam preparar a raça e até impedir que sejamos
22 Francisco Penteado:
Ao contrário do que
se pensa, o islamismo aceita a
26 Juan Carlo Aliaga:
Vêm à tona detalhes de34 Giuseppe Colamine:
Mohenjo-Daro, na
uma possível queda de UFO na Índia, foi destruída por um míssil
humana para o contato final abduzidos por alienígenas? vida em outros mundos fronteira Bolívia com Argentina teleguiado. Mas há 4.000 anos?

Ademar Eugênio de Mello
Agradeço à Revista UFO por
publicar a entrevista com nosso
querido e saudoso Ademar Eugê-
nio de Mello, na seção Dialogo
Aberto de UFO 124 [Um Ano Sem
Nosso Grande Pensador]. Que fal-
ta enorme nos faz o Ademar, cujas
palestras e artigos esclareceram
tantas pessoas sobre o Fenômeno
UFO e outros mistérios.
Angelita Farias Feres,
Rio de Janeiro (RJ)
É difícil imaginar a Ufologia
Brasileira sem o ufólogo e pen-
sador Ademar Eugênio de Mello.
Ele deixou um legado indiscutí-
vel e uma riqueza de conhecimen-
tos sem precedentes.
Juarez Acelino Uriarte,
por e-mail
Emocionei-me ao ler a ree-
dição das entrevistas de Carlos A.
Reis e Laura M. Elias com Ademar
Eugênio de Mello, que a UFO ha-
via publicado antes e compôs nu-
ma peça única, enriquecendo com
trechos de correspondências pes-
soais trocadas entre ele e o editor
A. J. Gevaerd. O resultado foi um
texto que me fez lembrar tantas
deliciosas palestras suas que assisti
e quantos edificantes bate-papos
tive com esse grande homem.
Áurea Sinestrini,
São Paulo (SP)
UFOs em Portugal
ARevista UFO chega a Portugal
alguns meses depois de lançada no
Brasil, mas ao ter observado a capa
da edição de julho no Portal UFO
[www.ufo.com.br], pedi a um amigo
brasileiro que me enviasse. Fiquei
maravilhado com o texto de Nuno
Alves sobre nossos casos e aconteci-
mentos mais interessantes. Se quises-
se, o autor poderia usar um número
muito maior de páginas com eles, de
tantos e tão ricos que são.
Maria de Fátima Barroca,
Alenquer, Portugal
4 :: www.ufo.com.br ::
Ponto de Encontro
Até que enfim a Revista UFO
volta suas atenções para a rica e
diversificada Ufologia Portugue-
sa, brindando-nos com um ótimo
texto do grande ufólogo lusitano
Nuno Alves, Aliens em Portugal,
na edição 124. Apenas gostaria de
acrescentar que Portugal, assim
como boa parte da vizinha Espa-
nha, compondo a chamada Penín-
sula Ibérica, tem áreas considera-
das como as de maior incidência
ufológica em toda a Europa.
Plínio Salgado Cortês,
Lisboa, Portugal
Ocorrências em Porto Rico
Parabéns ao correspondente
internacional da Revista UFO em
Porto Rico, o ufólogo e autor Jorge
Martín. Sua coragem em denun-
ciar fatos acontecendo em sua ilha
e envolvendo militares norte-ame-
ricanos é notória, visto a mesma
ser praticamente “terra de gringos”,
onde os Estados Unidos mandam
e desmandam e até testam, para
insatisfação de seus habitantes, su-
as armas biológicas e eletrônicas
[Ocorrências Ufológicas em Por-
to Rico, UFO 124].
Enos Ariovaldo Soares,
Contagem (MG)
Toda a vasta área do Caribe
é rica em casos ufológicos. Haja
vista que o próprio Triângulo das
Bermudas está na região para con-
firmar isso. São centenas de ilhas
em dezenas de pequenos países
que não têm acesso às informações
ufológicas regulares, fazendo com
que os casos ocorridos, quando co-
nhecidos, estejam descontamina-
dos de impurezas causadas pela
grande mídia, tal como em algu-
mas áreas do interior do Brasil.
Ricardo Miranda Tangará,
Osasco (SP)
A intenção dos ETs
Gostei muito do texto de Ro-
berto S. Ferreira A Verdadeira
Intenção dos ETs, de UFO 124.
Compartilho com o autor a idéia
de que há forças antagônicas no
espaço, muitas delas em algum ti-
po de conflito ou disputa. E creio
que, felizmente, temos aquelas
raças cósmicas que manifestam
simpatia pelo ser humano, a ponto
de decidir protegê-lo.
Giuliana Menezes Strauss,
Vacaria (RS)
Ao afirmar que as mensagens
de supostos seres extraterrestres
através das ditas canalizações não
são confiáveis, o estudioso Ro-
berto S. Ferreira reforça a idéia
de que a Ufologia precisa ser re-
pensada, visto que boa parte das
comunicações já estabelecidas
com alegados seres espaciais se
dão através deste método.
Íris Maria Avelar,
Sorocaba (SP)
Paul Hellyer
Estou impressionado com as
afirmações do ex-ministro Paul
Hellyer, na seção Diálogo Aberto
de UFO 123 [Ex-Ministro da De-
fesa Canadense Admite Crer em
UFOs e Acusa os EUA de Acober-
tamento], especialmente quando
garante que o governo norte-ame-
ricano mantém um acobertamen-
to de informações ufológicas que
priva até mesmo seus parceiros de
dados descobertos, e prepara a ins-
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
talação de armas no espaço ao re-
dor da Terra. Hellyer deve saber o
que diz e não iria se expor caso isso
não fosse verdade. É simplesmen-
te estarrecedor o que governantes
belicistas são capazes de fazer.
Manoel Aum Cesário,
Blumenau (SC)
Que pavor tão medonho têm as
autoridades mundiais de revelar o
que já sabem sobre a presença alie-
nígena em nosso planeta. Será que
descobriram que os seres extrater-
restres têm um plano de dominação
da Terra e pretendem se banquetear
com seus humildes mortais? Ou
apenas não revelam o que sabem
por incompetência e ignorância?
Incompetência por não saberem
como fazer para revelar ao mun-
do uma verdade que ele deve co-
nhecer. E ignorância por não verem
o quão importante e significativo
são para todos nós as informações
que criminosamente detêm.
Marilu da Silva,
Paranavaí (PR)
Aliens dimensionais
Estou estarrecido com as repor-
tagens da edição UFO Especial 45,
em que o editor convidado Carlos
Alberto Millan fala sobre espíri-
tos e canalizações. Simplesmente,
Millan – que tinha feito a melhor re-
portagem da história da UFO com o

Arquivo UFO
texto O Elo Entre Ufologia e Espiri-
tualidade [Edição 91] –, fala agora
impropriedades sobreAllan Kardec,
Ramatís e Rodrigo Romo. O autor
chega a dizer que Kardec era ma-
çom, uma inverdade, sendo que ele,
a princípio, sequer acreditava em
espíritos e era cético, até ser con-
vencido do contrário numa sessão
das mesas que se movimentavam,
quando constatou que havia algo de
sério em toda aquela aparente trivia-
lidade. O texto de Millan está cheio
de disparates e incongruências.
Carlos Nascimento,
por e-mail
A edição UFO Especial 45 foi
a melhor coletânea que já li sobre
Ufologia. O editor convidado não
chove no molhado e mostra uma
faceta da fenomenologia ufoló-
gica que poucos estudiosos têm
coragem de encarar. Além do que,
Millan avança positivamente sobre
terrenos escorregadios, tais como
o espiritismo, considerados tabu
pelos ufólogos. Parabéns eloqüen-
tes por sua brilhante redação.
Nelson Aguiar Couto Neto,
Campina Grande (PB)
Flotillas mexicanas
Deus não me deu a honra de
ser um ufólogo, mas como pes-
quisador, engenheiro, cientista e
filósofo, após três experiências
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
pessoais com objetos aéreos
estranhos à natureza e ao meio
ambiente, resolvi estudar o Fenô-
meno UFO. Assim, chamou-me a
atenção a afirmação do ufólogo
mexicano Jaime Maussán, em en-
trevista concedida à UFO 112 [A
Chave Para Entender os UFOs],
quando diz que “...há uma ne-
cessidade urgente de mudarmos
todos os nossos valores porque,
se não o fizermos, acho que não
haverá futuro para nós”. Con-
cordo plenamente com Maussán:
só uma intervenção externa nos
salvará da morte prematura.
Claudio Vianna,
Salvador (BA)
Transcomunicação
Sonia Rinaldi está fazendo
um trabalho muito sério e pro-
fundo com transcomunicação
instrumental (TCI), a exemplo
da entrevista por ela concedida
na seção Diálogo Aberto de UFO
Ufologia à Luz dos Fatos
Adquiri a mais recente obra da Bi-
blioteca UFO e constatei que a série de
livros da nossa querida UFO voltou com
força total. E olhem que a paralisação
de mais de dois anos em seus lança-
mentos causou grande lacuna na Ufo-
logia Brasileira! Quero parabenizar o
autor Roberto Affonso Beck, por quem
sempre tive muita admiração.
José Nunes Costa,
Uberaba (MG)
Estava sentindo falta da coleção
Biblioteca UFO, que ficou parada por
quase dois anos. Tenho todos os 14
títulos lançados pelo Centro Brasilei-
ro de Pesquisas de Discos Voadores
(CBPDV), e agora adquiri este último,
Ufologia à Luz dos Fatos, no qual o au-
tor Roberto Beck dá um show de Ufolo-
gia e demonstra enorme disposição em
levar avante seu maravilhoso trabalho
de investigação ufológica.
Ricartes Venceslau Braz,
Lauro de Freitas (BA)
122, O Aguardado Contato com
ETs Pode Acontecer Através da
TCI. Ela nos deu uma lição quan-
to a diferença que pode existir en-
tre a expectativa dos ufólogos e
as intenções dos extraterrestres.
As imagens de supostos ETs que
ela mostra apresentam uma ca-
racterística definida relacionada
com a morfologia fractal: a figu-
ra principal é constituída de mui-
tas imagens menores interpostas
e sobrepostas. Essas imagens têm
como base formatos antropomór-
ficos. A mesma técnica foi utiliza-
da na pesquisa do chamado Rosto
Marciano, fotografado pela NASA
na Planície de Cydonia, em Marte,
assim como na tampa da tumba de
Palenque, no México, na caverna
francesa de Lascoux e nas imagens
de Nazca, no Peru. Tudo isso faz
esses casos serem excepcionais.
Cosme Peru,
por e-mail
Muito boa a obra Ufologia à Luz
dos Fatos, que comprei através do Por-
tal UFO [www.ufo.com.br]. O autor ex-
põe suas idéias de maneira entusias-
mante, pois demonstra verdadeiro sen-
timento ao ter passado por experiên-
cias diretas com discos voadores.
Maria Regina Doracelli,
Uberaba (MG)
Nada como a boa e velha Ufologia,
feita de investigações no campo, de vi-
gílias e, principalmente, de contatos.
Rui Castelo Branco da Silva,
Uberaba (MG)
Homens de preto
Gostaria de agradecer a vocês
pela edição sobre os homens de
preto (MIBs), do editor convidado
Marcos Malvezzi Leal. Sempre ti-
ve muita curiosidade sobre o assun-
to e os parabenizo pela iniciativa.
Compro todos os números da UFO
por acreditar que o conhecimento
ufológico precisa ser divulgado co-
mo qualquer outro assunto.
Lyuma Fernando,
por e-mail
Rods e orbs
Li os artigos sobre rods e orbs na
edição 118 [Orbs: NavesAlienígenas,
Sondas Ufológicas, Seres Dimensio-
nais ou Espíritos?] e achei o assunto
interessante. Comprei uma câmera
digital e resolvi fotografar os fenôme-
nos seguindo a sugestão dada
pela Revista UFO. Vi que pa-
ra fotografá-los era preciso es-
perar o Sol se pôr totalmente
e quase escurecer, para obter
bons resultados. Também tes-
tei no alvorecer e os resulta-
dos foram favoráveis. Achei
que em tempo nublado não
conseguiria nenhuma ima-
gem, mas me enganei pois
também obtive algumas.
Renato S. Cunha,
por e-mail
Biblioteca UFO
Revista UFO Digital
O software Revista UFO
Digital, antes chamado Duas
Décadas da Ufologia Brasileira
– 22 Anos da Revista UFO é um
trabalho ciclópico no âmbito da
Ufologia Mundial. Não há nada
parecido aqui na Espanha e nem
no resto da Europa. Logicamen-
te, continuo guardando e con-
sultando as revistas antigas com
muito carinho, pois ainda acho
que as impressões em papel são
insubstituíveis. Porém, o softwa-
re é fundamental para nos levar
a qualquer parte e para consul-
:: www.ufo.com.br :: 5
 Ponto de Encontro

tas rápidas através dos sistemas to que falta algo nela. Talvez mais
de busca e interatividade. Além páginas, talvez uma variedade
disso, o Brasil é verdadeiramente maior de artigos e temas. Por que
uma “nação ufológica” e o mate- não publicam informações sobre
rial histórico que o software con- astronomia, astrofísica e exobiolo-
centra é um dos maiores do mun- gia, por exemplo, que são assuntos
do. Parabéns à Equipe UFO e ao afins ao Fenômeno UFO?
Centro Brasileiro de Pesquisas Maria Helena Capilé,
de Discos Voadores (CBPDV) por Montes Claros (MG)
essa nova contribuição.
Pablo Villarrubia Mauso,
Madri, Espanha Os leitores comentam
O software Revista UFO Digital,
Arquivo UFO

A Revista UFO acaba de nos
fornecer o que considero uma fon-
te de pesquisa ufológica inesgo-
tável! Organizado e fácil de usar,
através do software Revista UFO
Digital é possível encontrar prati-
camente de tudo na história des-
ses 22 anos de estudos e pesquisas
que a publicação mantém. Sem
dúvida, um item necessário para
quem pesquisa ou quer aprender
mais sobre o assunto.
Claudio Schroeder Möller,
Porto Alegre (RS)
Parabéns pelo software Re-
vista UFO Digital, que considero
uma grande evolução. Acho que,
daqui para frente, devemos ter as
revistas em edições tradicionais
impressas e em formato virtual,
para que sobre espaço nas nossas
estantes. O lançamento do produto
foi uma ótima idéia, e aqueles que,
como eu, foram assinante da UFO
durante muito tempo, têm oportu-
nidade de recuperar as revistas que
faltam em nossas coleções.
Naldir Mariano da Fonseca,
por e-mail
Falta algo na UFO...
Sou leitor da UFO há muito
tempo, pois acredito que seja a
única revista do gênero que trata
o assunto com a seriedade que ele
merece. O que lamento é a falta
de concreticidade em boa parte
dos fatos. Sempre – ou quase
sempre – que temos algum fenô-
versão virtual de UFO, com todos
os exemplares incluídos
meno mais significativo, ele se
dá apenas a um determinado gru-
po de pessoas. Ao invés disso, se-
ria interessante algo que pudesse
ser documentado via satélite, em
tempo real, não deixando mais
dúvidas sobre o assunto. Se isso
ocorresse, não veríamos mais as
pessoas dizerem que o Fenôme-
no UFO não existe, que é ficção,
inverídico etc. Sinceramente, es-
pero que os senhores não desis-
tam da tentativa de tornar pública
a verdade sobre o assunto.
Manoel Rosa de Mendonça,
por e-mail
Gosto muito da Revista UFO e
também da UFO Especial, mas sin-
Quero parabenizar toda a
Equipe UFO pelo trabalho que
vem sendo feito através das revis-
tas UFO e UFO Especial. Tam-
bém sou jornalista e fico muito
satisfeita em compartilhar com
vocês esse sucesso!
Cristina Frainer,
por e-mail
Tenho na UFO uma leitura
obrigatória, pois acho imprescin-
dível acompanhar o que acontece
na Ufologia Brasileira e Mundial.
Mas ela não é só isso: é também
prazerosa. Faço da leitura da re-
vista, quase todos os dias, mes-
mo repetindo artigos, um hábito
saudável e que me faz muito bem.
Sou uma pessoa esclarecida e fe-
liz por vocês existirem.
Manoel Irmaud Sohaf,
Vitória da Conquista (BA)

Caça-talentos
Terceiro Concurso Nacional de Ufologia

I
nformamos aos participantes do Terceiro Concurso
Nacional de Ufologia, promovido pela Revista UFO e
pelo Centro Brasileiro de Pesquisas de Discos Voa-
dores (CBPDV), que os trabalhos inscritos ainda estão
em processo de análise e julgamento, sendo realizado
por membros da Equipe UFO. Cerca de uma centena de
participantes se inscreveram em quatro categorias – me-
lhor artigo ufológico, melhor ilustração ufológica, melhor Premiação para os vencedores em cada categoria:
fotografia ufológica e melhor vídeo ufológico. Os resul- 1o lugar — Uma coleção completa da Videoteca UFO (18 DVDs)
tados e a respectiva premiação dos vencedores serão 2o lugar — Uma coleção completa da Biblioteca UFO (13 livros)
o
apresentados em nossa edição de setembro, UFO 126, 3 lugar — Uma assinatura bienal de UFO e UFO Especial (48 edições)
devido ao volume de material recebido. Veja mais infor- 4o lugar — Uma assinatura anual de UFO e UFO Especial (24 edições)
mações no Portal UFO [www.ufo.com.br]. 5o lugar — Uma assinatura anual de UFO (12 edições)

6 :: www.ufo.com.br :: Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

 A Ufologia perde um de seus maiores pioneiros
O pesquisador foi pioneiro na cha-
Equipe UFO mada investigação de campo, de for-
ma direta e em primeira mão, estabe- Ciência e preconceitos
E
m pleno Dia Mundial da lecendo padrões para coleta de dados

Ufologia, 24 de junho pas-
sado, quando o estudo
sistematizado do Fenômeno UFO
completava 59 anos, faleceu no
Brasil um dos grandes pioneiros
dessa atividade e que deu grande
impulso à prática da investigação
ufológica, justamente através da
codificação de sistemas de estu-
do e análise da manifes-
tação ufológica. Deixou-
nos o professor Húlvio
Brant Aleixo, fundador do
Centro de Investigação
Civil dos Objetos Aéreos
Não Identificados (Cicoa-
ni), a primeira instituição
organizada de pesquisas
ufológicas do país, criada
U
junto a pessoas do meio rural brasileiro. m fenômeno extraor-
De tal forma, Aleixo rompeu com o eli- dinário não é neces-
tismo que predominava na Ufologia e sariamente fantasio-
ressaltou a importância da cultura po- so ou miraculoso e não de-
pular como fonte de dados de relevân- veria ser julgado impossível
cia para o estudo do Fenômeno UFO. simplesmente por ser fora do
O ufólogo mineiro também recebeu o comum ou não condizer com
reconhecimento por seu trabalho de as estruturas cognitivas da
ícones da Ufologia Mundial, como o cultura vigente. O caminho
correto é estudá-lo e
investigá-lo, em busca
de explicação. No entan-
to, a atitude que preva-
lece em grande parte
das pessoas, incluindo
muitos cientistas, é a
negativa quanto às evi-
dências que não se coa-
dunam com suas expec-
Arquivo UFO
de “sua educação e ex-
periência, para não falar
de seu atavismo mental,
que os levam a reforçar
a crença de que certos
fenômenos, mesmo con-
firmados pelas testemu-
nhas mais dignas de cré-
dito, são impossíveis”.
Cada passo adiante
da ciência revela um ou-
tro mundo sob um dia no-
vo. O estudioso deve con-
tinuamente se adaptar às
mudanças de pontos de
vista, formular hipóteses
para tomar conhecimen-
to de fatos recentes. Se
lhe fosse possível for-

em 1954, em Belo Ho- tativas. Esses indivíduos, mular uma teoria final
rizonte (MG), e pioneira no dizer do filósofo Al- e verdadeira, a ciência
Arquivo UFO

em coletar e divulgar ca-
sos de contatos diretos
com ETs no Brasil.
Aleixo passou seus
últimos anos recluso
em sua residência, on-
de mantinha um gigan-
tesco acervo de material ufológico.
Professor de psicologia da Univer-
sidade Católica de Minas Gerais,
foi também piloto civil, autor de
vários trabalhos e consultor de
assuntos ufológicos para a pró-
pria Força Aérea Brasileira (FAB).
“Sua enorme e inestimável contri-
buição ao estudo dos objetos vo-
adores não identificados rendeu-
fred Hill, aferram-se aos deixaria de existir. Lem-
seus preconceitos, além bra-nos Sertillanges que
“...as bases defini-
tivas hão de faltar
sempre à ciência.
Felizmente para
a ciência”. No
inglês Gordon Creighton, da conceito do na-
revista Flying Saucer Review, turalista alemão
do autor norte-americano Alexander von
John G.Fuller, do astrofísico Humboldt, “um
J. Allen Hynek e do repórter ceticismo presun-
carioca João Martins, entre çoso, que rejeita
muitos outros. “Foi um dos os fenômenos
poucos ufólogos a quem a sem os examinar
FAB recorreu quando teve e admitir que eles
suas mãos casos de gran- possam ser reais,
Cortesia Cláudio Suenaga

lhe citação em trabalho elaborado de envergadura, contatos é mais repreen-

pela bibliotecária Lynn Catoe, da
Biblioteca do Congresso dos Es-
tados Unidos, contendo a primei-
ra bibliografia sobre o assunto da
instituição”, relata o também mi-
neiro Alberto Francisco do Carmo,
responsável pela comunicação
do falecimento à Comunidade
Ufológica Brasileira.
ufológicos mais expressivas, sível, sob certos
a partir da década de 60”, aspectos, do que
descreve Carmo. Em sua uma credibilida-
homenagem, publicamos de irracional”.
a seguir um texto que o professor Acima, o professor Húlvio em pa-
Húlvio Brant Aleixo distribuiu duran- lestra, em 1998. Abaixo, receben- — Húlvio Brant Aleixo
te uma de suas raras conferências, do a visita de Cláudio Suenaga, [Este texto foi escrito
realizada em evento ufológico na da Revista UFO, em 2004 em maio de 1950]
capital mineira, em 1998.

Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 7


Ufólogos candidatos
Algo diferente nas eleições de outubro p
O
Brasil se prepara
mais uma vez para
ir às urnas daqui uns
meses, renovando o
ritual de trocar seis
velhos parlamentares por meia
dúzia de novos. Grande maioria
da população sabe que tem pou-
ca ou nenhuma chance de fazer
alguma diferença com seu voto
no desolador e caótico cenário
político nacional, inundado por
todo tipo de denúncias e atos de
corrupção, em todos os Poderes
e cantos da República, em uma
seqüência de fatos que empali-
deceram significativamente nos
brasileiros sua insistente crença
na viabilidade do País. O brasilei-
ro sequer cogita, hoje, a possibi-
lidade, pelo menos,
de punição de au-
toridades, funcio-
nários públicos e
parlamentares fla-
grados em esque-
mas de roubalhei-
ra e apropriação
do bem público,
Cortesia Ritva Vieira
fazendo com isso
com que a Nação
mergulhasse em
miséria devasta-
dora. O dinheiro desviado dos
cofres públicos para abastecer
cuecas e malas de dólares, para
aquisição de fazendas e imóveis
luxuosos, para entupir contas cor-
rentes em paraísos fiscais, é o que
falta para que a população tenha
uma vida mais digna, com bens
básicos de qualidade e abundân-
cia. Como sempre, não vemos
muitas esperanças de mudança,
e talvez o pleito de outubro não
tenha mesmo o condão de nos
entusiasmar a votar em qualquer
coisa que não seja nula.
De qualquer forma, ainda
que o processo democrático se-
ja um ritual obscuro e de longuís-
8 :: www.ufo.com.br ::
Mensagem do Editor
A. J. Gevaerd editor@ufo.com.br
sima duração, especialmente em
países como o nosso – quando
se vêem melhorias apenas em
casos eventuais e nem sempre
duradouros –, desta vez há algo
novo à frente.
Novidades à frente — Neste pleito,
resta aos brasileiros que se inte-
ressam pela pesquisa do Fenô-
meno UFO fazer alguma diferen-
ça pelo menos nesta área. Sim, se
quase nada mais podemos reali-
zar com nossos votos – pois cada
colegiado que se elege para as ca-
sas legislativas brasileiras fazem
praticamente o mesmo que con-
denaram de seus antecessores –,
pelo menos nas próximas elei-
ções teremos alguns candidatos
a cargos ele-
tivos ligados
ao movimen-
to ufológico
brasileiro. No
Estado do Rio
MUDANÇA Marco Petit e Ritva Vieira
têm chances de se elegerem e
mudar a maneira como o Fenômeno
UFO é visto em nosso país
de Janeiro, nosso co-editor Mar-
co Antonio Petit, um dos mais
produtivos e diligentes ufólogos
do país, concorre a uma vaga
na Câmara dos Deputados pelo
Partido Popular Socialista (PPS).
Sua pré-candidatura já havia sido
comunicada aos leitores da Re-
vista UFO em primeira-mão em
nossa edição 119, de fevereiro.
Ela agora se tornou realidade e
dá aos eleitores-ufólogos do Rio
– infelizmente, só lá – uma chan-
ce de verem algo diferente acon-
tecer desta vez. Da mesma for-
ma, no Estado de Mato Grosso
do Sul, a consultora jurídica da
Revista UFO e advogada Ritva
Cecília Vieira é candidata a uma
vaga na Assembléia Legislativa
local, também defendendo uma
postura favorável à abertura ufo-
lógica. Ritva concorre pelo ainda
pequeno, mas cada dia mais ex-
pressivo Partido da Mobilização
Nacional (PMN).
Arquivo UFO
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
Os integrantes da Comuni-
dade Ufológica Brasileira têm
razões de sobra para, pelo menos
nesses estados, darem seus votos
aos “nossos candidatos”. Com
chances reais de se elegerem,
tanto Petit quanto Ritva pode-
rão ser instrumentos de gigantes-
co auxílio para que os ufólogos
atinjam sucesso em sua luta: ver
a questão ufológica sendo aberta,
ampla e responsavelmente dis-
cutida. E desta vez em âmbito do
Legislativo estadual e federal.
Engajamento necessário — Duas
andorinhas não fazem verão, é
verdade, mas a consistência do
plano de metas de Petit e Ritva
podem e irão, certamente, sensi-
bilizar outros parlamentares que
são simpáticos à liberdade de
informações sobre o Fenômeno
UFO. Eles estão por aí, em as-
sembléias estaduais e até câma-
ras de vereadores de todo o país,
assim como em pontos-chaves de
diversos organismos da Repúbli-
ca. Precisam ser encontrados e en-
gajados. “Meu projeto legislati-
vo será inteiramente dedicado a
proporcionar à Ufologia o reco-
nhecimento que ela merece pela
significativa importância que tem
em nossas vidas”, disse em en-
trevista recente o ufólogo Marco
Petit, que nesse ato recebeu apoio
formal e decisivo da candidata de
seu partido ao Governo do Rio
de Janeiro, a deputada e ex-juíza
Denise Frossard [Veja entrevista
com ela em UFO 120], assim co-
mo do então deputado estadual e
candidato à reeleição André Cor-
rêa, do mesmo PPS. Concorrendo
em sua chapa ao Senado Federal
também está Alfredo Sirkis, pelo
Partido Verde (PV).
A adesão de Denise Frossard
à causa ufológica não é eleito-
reira, como alguns chegaram a
pode dar novo ânimo à Ufologia Brasileira
supor ao ler sua entre- Mas não é só. Petit

“
vista em UFO 120. “A
minha preocupação
com esse assunto vai
além do normal, pois
o considero coisa séria.
E vejo que a Ufologia
pode ajudar o turismo
no Rio de Janeiro, em
especial na região da
Serra da Beleza”, de-
pretende também apre-
A minha preocupação sentar emendas ao Or-
com esse assunto vai çamento Federal para
além do normal, pois financiamento da ativi-
dade civil de pesquisas
o considero coisa séria. ufológicas, com base
E vejo que a Ufologia no reconhecimento das
potencialidades de enti-
pode ajudar o turismo dades do gênero e pes-
na região da Serra quisadores individuais

”
clarou Denise à Revis- da Beleza pelo Brasil afora. “To-
ta UFO, acrescentando da e qualquer área de

Roberto Silveira
que já viu uma nave so- — Denise Frossard pesquisa científica em
bre seu bairro, no Rio. nosso país conta com
Ela se refere ao fato de linhas de financiamen-
que a serra, onde está o distri- e corrupta de nosso dia-a-dia. e participativa. “O passo fun- to a seus membros, da botânica
to de Conservatória, é um dos Mas de política comportamental, damental a ser dado, e o darei à astronomia, do folclore à pis-
locais com a mais significativa estratégica e social mesmo”, de- quando eleito, será forçar jurí- cicultura. Por que não oferecer
incidência ufológica no país, e clarou Petit ao surpreender a to- dica e politicamente que nossas recursos para que os ufólogos
também de incomparável bele- da Comunidade Ufológica Bra- autoridades, em especial as mi- brasileiros possam executar su-
za. Foi Petit quem tornou o lo- sileira com a revelação de que litares, abram sua ‘caixa preta’e as atividades?”, defende. Este
cal conhecido em todo o Brasil estaria se lançando candidato a liberem à população aquilo que é outro ponto certamente muito
e o mundo, com sua persistente deputado federal, em fevereiro. ela tem direito de saber sobre os importante do processo ufoló-
investigação de observações de Ele está certo. De fato, Ufologia UFOs”. Seu projeto é ambicioso, gico, hoje enfraquecido pela li-
naves alienígenas e contatos di- é pura política, desde os procedi- mas realista e – pela primeira mitação dos pesquisadores, que
retos com tripulantes na área, ao mentos de acobertamento do Fe- vez – atende aos interesses da estão mal aparelhados e sem re-
longo de mais de 20 anos, atrain- nômeno UFO, instalados nos Es- classe ufológica. cursos para ir ao campo e co-
do assim a atenção de Denise e tados Unidos há quase 60 anos, lher informações novas para a
de Corrêa. E ambos tornaram-se até o recente processo de aproxi- Financiamento da pesquisa — Pe- Ufologia. No Mato Grosso do
adeptos da Ufologia e da luta de mação dos ufólogos brasileiros tit pretende estabelecer audiên- Sul, se eleita, nossa consultora
nosso co-editor em transformá- de nossa Aeronáutica, em maio cias públicas para que sejam ou- jurídica apresentará propostas
la em coisa séria. “Os UFOs são do ano passado, quando a Co- vidos personagens envolvidos semelhantes, visando um tra-
coisa séria sim, pois eu mesmo missão Brasileira de Ufólogos com a Ufologia militar brasilei- tamento sério e principalmente
tive um contato com um há mui- (CBU) foi recebida em Brasília, ra, como testemunhas-chave de conseqüente da pesquisa ufológi-
tos anos, justamente na Serra da todas as peças manipuladas nes- casos como a Operação Prato, ca. Enfim, se bem sucedidos – e
Beleza”, declarou Corrêa. se jogo de xadrez são políticas. a Noite Oficial dos UFOs no esperamos que sejam –, nossos
Petit, aliás, foi um dos grandes Brasil e Varginha – justamente primeiros “parlamentares ufólo-
Ufologia é pura política — Por- pilares do processo da ainda in- os alicerces da campanha pela gos” poderão prestar um enorme
tanto, caro leitor, considerando cipiente abertura ufológica no liberdade de informações. E ga- serviço à Ufologia Brasileira, e
a forma como Petit envolveu país, tendo sido um dos ideali- rante fazer gestão junto às nos- quem sabe até abrir alas para que
Denise e o deputado no movi- zadores da campanha UFOs: Li- sas Forças Armadas para cria- outros legisladores conscientes
mento ufológico brasileiro, seu berdade de Informação Já, que ção de um grupo misto com- façam o mesmo. Petit já tem até
voto pode ir para todos os três, resultou no referido encontro posto por civis e militares, de um slogan: “UFOs – Vote sim
que certamente saberão dar uma com nossos militares. natureza multidisciplinar, para nesta eleição”.
resposta consistente às reivindi- Quem conhece nosso co- monitorar, estudar e esclare-
cações dos ufólogos, coisa que editor, que está com a UFO des- cer a população sobre o assun-
muito poucos parlamentares até de seu lançamento, em março to. Novamente, o co-editor se Informações sobre as plataformas
hoje fizeram. “Sempre entendi de 1985, sabe de sua seriedade e mantém fiel ao Manifesto da dos candidatos podem ser obtidas em
que a Ufologia tem muito de po- seu comprometimento com uma Ufologia Brasileira, espinha seus sites: www.ritvavieira.com.br
lítica, não essa partidária, vazia Ufologia verdadeira, avançada dorsal do movimento. e www.marcopetit.com.

Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 9


David Jacobs, Ph.D.
Abduções visam preparar a raça humana
Entrevista concedida a Thiago Ticchetti, consultor
Colaborou A. J. Gevaerd, editor
É
unanimidade entre os
ufólogos da Comuni-
dade Ufológica Mundial
que as respostas mais
precisas e contundentes
para o vasto leque de enigmas repre-
sentado pelo Fenômeno UFO virão
do estudo sistemático e organizado
dos seqüestros de seres humanos por
ETs, as chamadas abduções. “Pre-
cisamos compreender por que elas
ocorrem, mas transcender a isso e
analisarmos a questão pela ótica
de quem as realiza”, declarou a res-
peito o entrevistado desta edição, o
professor David Jacobs, Ph.D. em
história americana e da renomada
Universidade de Temple, na Filadél-
fia, Estados Unidos. Jacobs é autor
de vários livros e inúmeros artigos
sobre as abduções – entre eles, pu-
blicados no Brasil pela Editora Rosa
dos Tempos, A Vida Secreta [1998]
e A Ameaça [2002] – e crê que será
através da análise da mecânica das
abduções, do modus operandi dos
abdutores e das reações dos abdu-
zidos que poderemos encontrar a
compreensão que buscamos sobre
a ação de nossos visitantes. Ele não
está sozinho e os especialistas em
seqüestros por ETs estão em alta
na Ufologia Mundial há mais de
uma década [Veja como adquirir
as obras de Jacobs através dos có-
digos LIT-060 e LIT-061 da seção
Shopping UFO desta edição].
David Jacobs é considerado
um dos mais bem informados es-
tudiosos de abduções da atualida-
de, tendo trabalhado pessoalmen-
te com mais de 1.400 vítimas de
ETs, muitas das quais tratou sob
hipnose. É diretor do Internatio-
nal Center for Abduction Rese-
arch (ICAR) [www.ufoabduction.
10 :: www.ufo.com.br ::
Diálogo Aberto
com] e desde 2004 para cá vem
atuando em conjunto com outro
especialista de peso na questão das
abduções, o artista e também au-
tor nova iorquino Budd Hopkins.
Segundo Jacobs, os aliens buscam
nos terrestres algo que lhes é mui-
to precioso, que ele crê que seja
material genético para ser usado
em processos de criação de novas
espécies pelo universo afora. “Em
“
As abduções têm como razão uma compreensão,
por parte de nossos visitantes, de como ‘funciona’
o ser humano por inteiro, fisiológica, psicológica,
emocional, antropológica e sociologicamente
99% dos casos de abdução de hu-
manos para bordo de UFOs, os
raptores os submetem a exames
médicos e extraem de suas víti-
mas material genético”, justifica
suas conclusões, inquietando tan-
to ufólogos quanto seus colegas
cientistas. Segundo seus estudos,
nossos visitantes extraterrestres
desenvolvem um programa bem
específico na Terra. Há alguns
anos, quando lançou nos EUA
A Vida Secreta, provocou calo-
rosos debates no meio ufológico
ao revelar que programa era es-
se. Logo em seguida veio, ainda
Arquivo UFO
”
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
mais contundente, A Ameaça, e
causando inquietação ao intensifi-
car e aprofundar o debate sobre as
razões que levam os extraterrestres
a desenvolverem seu projeto. “Eu
tinha a obrigação de expor ainda
de forma completa e detalhada o
que descobri trabalhando com ab-
duzidos: que os ETs não estão para
brincadeira. E o título de meu livro
trata disso”, explicou.
Jacobs é um dos conferencis-
tas mais requisitados em todo o
mundo, atualmente, tendo vindo
ao Brasil duas vezes, uma vez para
palestrar no Primeiro Fórum Mun-
dial de Ufologia, em 1997, e outra
para a 24ª edição do Congresso
Brasileiro de Ufologia Científi-
ca, em Curitiba, em 1999. Nos
últimos anos, tem se apresentado
conjuntamente com Hopkins em
grandes congressos, entre eles o I
Simpósio Internazionale di Eso-
biologia, Ufologia ed Esopolitica,
na Calábria, Itália, em outubro de
2005, e o tradicional 15º Interna-
tional UFO Congress, de Lau-
ghlin, Estados Unidos, em março
passado. Jacobs concedeu recen-
te entrevista ao ufólogo consultor
da Equipe UFO Thiago Ticchetti,
mostrando que suas teorias estão
em evolução constante. Ticchetti
desenvolveu um projeto visando
conversar com os maiores ufó-
logos da atualidade, via internet,
em 12 meses, conseguiu entrevis-
tar mais de 20 deles. “Entrevistar
David Jacobs foi uma tarefa muito
emocionante. Ele é uma pessoa
que conhece o assunto das abdu-
ções em profundidade e, diferen-
temente de outros especialistas na
área, não tem medo de expor o
que sabe e o que concluiu”, disse.
Vamos a entrevista.
UFO — Doutor Jacobs, quais
são as principais evidências de que
as abduções são reais?
para interagir com civilizações cósmicas
Jacobs — Uma das mais im-
portantes evidências disso é a con-
vergência das memórias que os ab-
duzidos têm sobre o momento, o
processo e a estrutura dos seqües-
tros por extraterrestres. Pessoas di-
ferentes, de culturas, religiões e
modos de vida diversos, em vários
lugares do mundo, apresentam os
mesmos sintomas. Isso não pode
ser coincidência. Por outro lado, é
importante dizer que, tanto quan-
do é utilizada a hipnose regressi-
va como quando essa técnica não
estiver sendo empregada, as pes-
soas que passaram pelo trauma da
abdução se lembram dos eventos
acontecidos de forma muito seme-
lhante. Há casos em que seqües-
trados vêem outros seres humanos
serem abduzidos enquanto estão
a bordo das naves.
UFO — E existem evidências
físicas, provas concretas disso?
Jacobs — Certamente. Há
vários tipos de evidências físicas
nos corpos das vítimas de abdu-
ções alienígenas, tais como cica-
trizes, manchas e picadas em seus
corpos ou roupas. Isso sem falar-
mos dos implantes, que têm sido
detectados em muita gente, embora
até agora nenhum tenha sido prova-
do cabalmente como não-terrestre,
apesar dos esforços do doutor Ro-
ger Leir [Autor do livro Implantes
Alienígenas. Veja código LIV-011
da seção Shopping UFO desta edi-
ção]. Esses artefatos poderiam ser-
vir para muita coisa, desde o possí-
vel monitoramento dos abduzidos
por seus raptores, até como instru-
mentos que transmitiriam a uma
base, em algum lugar, informações
sobre seu metabolismo, condições
de saúde ou emocionais etc. Há es-
tudiosos que afirmam que servem
para manter os abduzidos sob con-
trole, quando os ETs precisarem le-
vá-los novamente.
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
PARCERIA Jacobs divide suas in-
vestigações e resultados com o
igualmente especialista em abdu-
ções e pioneiro na área Budd Ho-
pkins. Eles se apresentam juntos
em eventos ufológicos
UFO — O que as pessoas que
foram abduzidas por seres extra-
terrestres têm em comum?
Jacobs — Até onde apura-
mos, os abduzidos têm basica-
mente apenas duas coisas em co-
mum: são seres humanos e seus
pais ou mães já foram abduzidos.
Somente isso. Não sabemos de
Arquivo UFO
mais nada que possa haver em
comum entre essas pessoas. E só
UFO — O senhor crê que os Quando os aliens decidem que vão saberemos quando tivermos re-
implantes em abduzidos ainda abduzir alguém e escolhem quem cursos para aprofundarmos nos-
não tiveram sua origem extra- será, nada que essa pessoa tente so trabalho. A pesquisa das ab-
terrestre provada de fato? fazer os impedirá de cumprir com duções custa muito dinheiro, que
Jacobs — O problema é que seu plano. Isso é feito através de não temos. É preciso muito inves-
todos os elementos químicos exis- algum tipo de manipulação neu- timento para levar os abduzidos a
tentes no universo são essencial- rológica a distância, certamente a hospitais e submetê-los a exames
mente os mesmos, cerca de 110. telepatia. Aliás, praticamente to- detalhados conduzidos por profis-
Por isso, um implante, quando re- da a eventual comunicação entre sionais de várias especialidades,
movido e analisado, demonstra ter humanos e alienígenas que ocorre para que possamos ampliar nos-
componentes que conhecemos na dentro da nave acontece de forma so leque de ações e comparar os
Terra, embora em ligas estranhas telepática, assim como com os hí- resultados [Veja DVD Contagem
e incomuns. A questão, então, é se bridos, seres que são parte huma- Regressiva para o Contato Final,
são feitos em nosso planeta ou não, nos, parte aliens. Mas com esses código DVD-014 da seção Shop-
mas isso é difícil. Assim, os ufólo- últimos, como já descobrimos, al- ping UFO desta edição].
gos trabalham com outra forma de gumas vezes o diálogo com terres-
análise: se um implante for encon- tres pode ser também por via oral. UFO — Mas as abduções são
trado em um abduzido, o importan- Através da telepatia a pessoa ab- um fenômeno muito vasto, ocor-
te mesmo é conhecer qual é sua duzida diz receber uma espécie de rendo a muita gente?
utilidade, já que provar que é algo “impressão” em sua mente, que au- Jacobs — Sim, e é fundamen-
extraterrestre é muito difícil. tomaticamente se transforma em tal que entendamos a natureza glo-
palavras. O maior problema é que, bal das abduções. Atualmente, pes-
UFO — Os aliens entram em na maioria dos casos, os abduzi- soas de todo o mundo perderam seu
contato de alguma forma com suas dos confundem seu próprio pen- medo, seu receio de se exporem ao
vítimas, talvez telepaticamente, an- samento com as comunicações ridículo e têm tido coragem para
tes do momento da abdução? vindas dos alienígenas. Além dis- falar abertamente que estão sendo
Jacobs — Normalmente, não. so, o processo de telepatia ainda seqüestradas por seres extraterres-
Entretanto, segundos antes de é bastante desconhecido para que tres. São milhares delas afirmando
ocorrer uma abdução a vítima fi- possamos aferir seus resultados. a mesma coisa, e isso precisa ser
ca completamente vulnerável, sem Nós não temos certeza de como urgentemente investigado, pois
poder mover-se, correr, gritar aos os ETs o utilizam, nem mesmo se não se trata de algo inventado ou
familiares ou amigos, ligar para os implantes servem para ajudá- imaginado, mas de um fenômeno
a polícia ou quem quer que seja. los em suas atividades. genuíno e em crescimento.
:: www.ufo.com.br :: 11

UFO — Trabalhar com esse
assunto deve ser muito difícil e
complicado, especialmente para
um professor universitário como
o senhor. Como a comunidade
científica vê seu trabalho?
Jacobs — Essa questão po-
de ser respondida em dois níveis.
Primeiro, como a comunidade
científica vê o assunto UFO em
geral e as abduções, e, em seguida,
como vê especificamente o meu
trabalho. Bem, nos Estados Uni-
dos, e provavelmente na maior
parte do mundo, a maioria dos
componentes da tal comunidade
acha que a Ufologia é um estudo
sem valor científico, que UFOs
são um assunto desinteressante,
uma espécie de pseudociência, al-
go sem valor. E isso ocorre, infe-
lizmente, porque uma das maio-
res falhas dos ufólogos é não se
esforçar o suficiente para provar
acima de qualquer dúvida que a
origem dos UFOs é de fato extra-
terrestre. Sequer a legitimidade
do fenômeno, seja ele o que for,
está ainda devidamente provada
[Veja livro Ufologia à Luz dos
Fatos, código LIV-015 da seção
Shopping UFO desta edição].
UFO — É assim que a comuni-
dade científica vê seu trabalho?
Jacobs — Bem, por analo-
gia, a comunidade vê os pesqui-
sadores do Fenômeno UFO, e das
abduções em especial, com certa
antipatia. Quem mais se desta-
ca na área, mais é discriminado,
e esse é o meu caso e de alguns
colegas, como o Budd [Hopkins],
que são vistos como estudiosos de
uma pseudociência. A maioria dos
cientistas simplesmente acha que
os seqüestros alienígenas são um
distúrbio fisiológico, nada mais.
Uns pensam até que os abduzidos
sofrem ilusões, e que devem ser
estudados e tratados como pacien-
tes psiquiátricos. Outros, ainda,
crêem que pessoas que aleguem
ter sido raptadas por ETs são incu-
ráveis e não se deve perder tempo
com elas. Eu, ao contrário, acho
que as abduções são absolutamen-
te reais e devem ser compreendi-
12 :: www.ufo.com.br ::
Diálogo Aberto
Arquivo UFO
“
Acredito que um grupo
de raças cósmicas
esteja desenvolvendo um
programa de exploração
fisiológica dos terrestres,
naturalmente em segredo.
Acho ainda que esse
programa está mais
ou menos no meio do
processo e terá um fim
em breve. Isso ocorrerá,
na minha opinião, quando
for efetivada alguma
forma de integração
entre alienígenas e
”
humanos
das, para que todo o Fenômeno
UFO seja entendido. Não creio
que um dia chegaremos ao âma-
go da manifestação extraterrestre
em nosso meio sem que seja pela
compreensão das abduções.
UFO — O que leva a maio-
ria das pessoas a acharem que os
alienígenas são amigáveis e bons
para os humanos, se nos abduzem
praticamente sem qualquer com-
paixão e sensibilidade?
Jacobs — Essa é uma per-
gunta muito difícil de responder.
Eu acho que nós temos que ver
a situação de várias formas. Ini-
cialmente, muitas pessoas que
não conhecem o trabalho dos
ufólogos vêem os alienígenas
como benevolentes e confiáveis,
irmãos cósmicos. Por causa do
crescimento desse movimento
mundial que se definiu como
Nova Era, as pessoas aceitam
cada vez mais facilmente que
existem seres superiores viven-
do noutros planetas, que são
mais avançados do que os hu-
manos em termos tecnológicos
e que têm a vontade e a capaci-
dade de nos ajudarem a também
nos desenvolvermos espiritual
e tecnologicamente. Muitos ab-
duzidos também crêem que seus
raptores sejam superiores a nós
espiritualmente. E acreditam
que eles, em vez de vítimas, fo-
ram escolhidos para algum tipo
de missão, justamente por esses
tipos de alienígenas. É fácil com-
preender a forma de pensar des-
sas pessoas, pois, afinal, quem vai
querer viver com a idéia de que foi
raptado por seres malévolos?
UFO — Os abduzidos se
acham diferentes dos demais
seres humanos?
Jacobs — Sim, a maioria de-
les crê ter sido escolhida que por
ser especial, diferente dos demais
seres humanos. Eles não se vêem
como parte de um experimento
científico sendo conduzido aqui
na Terra e sabe-se lá em quantos
outros planetas, por seres avança-
dos com um propósito específi-
co. Eles não enxergam que suas
experiências têm uma espécie de
sentido clínico, mas se vêem co-
mo parte do que imaginam ser um
grande projeto para ajudar a Terra,
a humanidade e seu futuro. Isso le-
va os abduzidos a pensar que não
são meras vítimas da ação malévo-
la de ETs, o que os envolve numa
atmosfera diferente e mais confor-
tável, que os permite enfrentar su-
as experiências de um modo que
faça mais sentido para eles, sem
dores nem traumas. Isso sem falar
que existem também procedimen-
tos em que os alienígenas induzem
nos abduzidos estímulos sexuais,
sentimentos de afeição e até de
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
amor. Tudo, sempre, com o pro-
pósito de uma pesquisa que eles
realizam conosco.
UFO — Mas é possível que
os ETs tenham também boas inten-
ções para conosco?
Jacobs — É claro que isso é
possível. Nós não saberemos ao
certo que intenções são essas e
para onde as mesmas vão nos le-
var até que conheçamos melhor o
fenômeno das abduções. Temos
a expectativa de que o programa
que eles conduzem aqui na Terra é
benéfico para todos nós, que é ma-
ravilhoso e desejável que o execu-
tem. Mas não creio que deva ser
essa a realidade. O que precisa-
mos é conhecer o assunto em pro-
fundidade, para que possamos ter
exata noção de que papel desem-
penhamos nesse quebra-cabeça.
Devemos, antes de qualquer coisa,
lembrar que a abdução é um fenô-
meno que eles, os abdutores, que-
rem que seja secreto para nós, os
abduzidos. Isso não deve ser boa
coisa. Os seres extraterrestres não
desejam que saibamos o que eles
fazem conosco, e tentam impedir
que descubramos de todas as for-
mas, até mesmo quando usamos
avançadas técnicas de hipnose
regressiva [Veja livro Seqüestros
Alienígenas: Investigando Ufolo-
gia com e sem Hipnose, código
LIV-007 da seção Shopping UFO
desta edição].
UFO — Nós conhecemos as
civilizações extraterrestres que
estão nos abduzindo?
Jacobs — Alguns pesquisa-
dores afirmam que várias civili-
zações estão abduzindo os huma-
nos. Há um estudioso que disse re-
centemente que existem 247 dife-
rentes espécies de alienígenas em
contato conosco. Outros sugerem
que há mais de 100 espécies vindo
aqui, à Terra, mas nem todos esta-
riam nos seqüestrando. O proble-
ma com todos esses números é que
não podemos prová-los, mas sim
estimá-los através das lembranças
conscientes e as resgatadas atra-
vés da hipnose que os abduzidos
são submetidos. Com tais relatos
podemos fazer comparações en- ção conjuntamente, inclusive exa-
tre os seres que seqüestram essa
e aquela pessoa, agrupando-os por realizados por médicos terrestres.
tipos físicos, comportamento en- Será que todos trabalham com os
tre si, como se relacionam com
o abduzido etc. Em
geral, os ufólogos que
se utilizam de hipnose
regressiva conhecem
cinco tipos básicos de
extraterrestres: os altos
e alvos, também cha-
mados de nórdicos; os
baixinhos e cinzentos
do tipo grays [Cinzas];
os que perecem insetos;
e os semelhantes a la-
gartos, chamados de
reptílicos.
UFO — E a quinta
espécie, qual seria?
Jacobs — Estava
esperando que você
perguntasse de novo!
É que há uma corrente
de estudiosos que con-
sidera que os nórdicos
sejam uma espécie de
seres híbridos, produ-
zidos ou gerados de al-
guma forma por outros
seres a partir de mate-
rial genético humano
misturado a alienígena.
Mas, para outros estu-
diosos, os nórdicos são
apenas uma raça como
outra qualquer. Neste
caso, os híbridos com-
poriam o quinto grupo
de abdutores.
UFO — Há abduzi-
dos que relatam ver se-
res de vários tipos den-
tro do UFO para o qual
foram levados, como se
estivessem trabalhando
em conjunto?
Jacobs — Ah, es-
te é o maior mistério
de todos. De fato, é
comum que todos os
seres descritos acima
sejam vistos juntos
dentro de uma mesma
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
nave, operando as rotinas de abdu- humanos? Não temos como res- ses. Parece não haver nenhuma
ponder, apenas deduzir que sim. outra civilização que faça isso
mes nas vítimas semelhantes aos De qualquer forma, pelo menos com os humanos. Acredito que es-
de acordo com meus estudos, não se grupo de cinco raças – ou qua-
existem outros tipos de alieníge- tro, dependendo da ótica – esteja
mesmos propósitos, abduzir seres nas nos seqüestrando, além des- desenvolvendo algum programa
de exploração fisioló-
gica dos terrestres, na-
Obras contundentes denunciam a intenção dos ETs turalmente em segredo.
Acho ainda que esse
nhamento das experiências através de sucessivas programa está mais ou
Equipe UFO gerações. A Vida Secreta é um livro que fascina menos no meio do pro-
pelo teor ao mesmo tempo inusitado e acadêmico, cesso e terá um fim em
D
avid Jacobs, professor da Universidade de pois o autor trata da questão com o rigor de uma breve. Isso ocorrerá, na
Temple, é a referência mundial número pesquisa científica, sem, no entanto, ser prolixo. minha opinião, quan-
um quando se trata de abduções alie- O feedback que o livro gerou fez com que Jacobs, do for efetivada algu-
nígenas. Jacobs trabalhou nos últimos 40 anos anos depois, com uma quantidade ainda maior de ma forma de integra-
com cerca de 1,4 mil vítimas de seqüestros alie- material, lançasse A Ameaça, em 2002. A Ame- ção entre alienígenas
nígenas nos EUA. Seu volumoso trabalho deu aça é um trabalho ainda mais aprofundado, que e humanos [Veja DVD
origem a centenas de artigos científicos e vários oferece mais instrumentos para a compreensão Contagem Regressiva
livros indispensáveis para o estudo do fenôme- das intenções dos ETs. “As abduções são apenas para o Contato Final,
no das abduções. Entre os mais recentes estão ferramentas através das quais nossos visitantes nos código DVD-014 da
A Vida Secreta e A Ameaça, publicados no Brasil examinam e tentam entender como ‘funcionamos’ seção Shopping UFO
pela Editora Rosa dos Tempos, respectivamente enquanto indivíduos e como sociedade”. desta edição].
em 1998 e 2002. Suas edições originais nor-
te-americanas geraram intensa controvérsia por Projeto organizado — A Ameaça traz à tona UFO — O senhor
conterem revelações surpreendentes, como por a inquietante presença na Terra, lançando no ar está se referindo a um
exemplo o fato de que as abduções são cientifi- uma suposição: a de que as abduções estão sen- contato formal e defini-
camente desafiadoras. Raptados por ETs relatam do conduzidas sistematicamente por avançadas tivo com nossos visitan-
situações fisicamente impossíveis, como flutuar sociedades espaciais, e levarão a um contato tes extraterrestres?
através de janelas fechadas, atravessar paredes com as mesmas, quando o processo chegar ao Jacobs — Sim, po-
e pairar no ar em companhia de seus raptores, seu fim. Para Jacobs, essa é a razão de estarmos de parecer um exagero,
ou ainda comunicar-se de forma telepática com sendo abduzidos. “Existe um projeto organizado mas esta é exatamen-
eles. Essas impossibilidades físicas abundam no de exploração fisiológica dos seres humanos, que te a minha conclusão,
fenômeno das abduções e desconcertam os cien- inclui acasalamentos, implantes e transplantes fe- após mais 40 anos de
tistas, sendo justamente por eles rejeitadas. São tais, todos conduzidos com o objetivo de promover pesquisas. Parece que
descritas pormenorizadamente em A Vida Secreta, um cruzamento entre espécies, já que, por algu- as abduções têm como
que ainda relata casos de seqüestros de humanos ma razão desconhecida, os alienígenas parecem razão uma compreensão,
para experiências genéticas. Extração de sêmen e não poder mais se reproduzir”. por parte de nossos visi-
óvulos e sua respectiva fertilização tantes, de como
in vivo e até mesmo in vitro fazem “funciona” o ser
parte do rico acervo de casos apre- humano por in-
sentados, muitos dos quais reque- teiro, fisiológi-
reram que Jacobs se assessorasse ca, psicológi-
de especialistas em várias áreas ca, emocional,
para livrar as vítimas dos traumas antropológica
de suas experiências. e sociologica-
mente. Como
Imagens Rosa dos Tempos
Fertilização de fetos — “Uma um programa
das coisas mais comuns entre os científico. O
abduzidos é que eles são filhos de resultado dis-
outros abduzidos, como se o fenô- so, creio, será
meno fosse hereditário”, diz o autor. propiciar algu-
Para ele, as pessoas que os ETs escolhem para As obras podem ser obtidas através da ma forma de integração
seqüestrar são específicas e foram selecionadas seção Shopping UFO desta edição, sob entre eles e nós. E para
para fazerem parte de um programa de pesquisa códigos LIT-060 e LIT-061, ou através do ser sincero com você, is-
da raça humana, daí a necessidade do acompa- Portal UFO [www.ufo.com.br] so não me agrada nem
um pouco.
:: www.ufo.com.br :: 13
 INVESTIGAÇÃO

A Seria possível
idéia de que algumas técnicas
de resistência física e psíquica
podem repelir a ação de seres
extraterrestres – especialmente
aquelesconsideradosindesejáveis, prevenir e
até impedir
como os chamados “visitantes noturnos” ou
grays [Cinzas] – foi aventado pela primeira
vez em meus artigos publicados no boletim
Mufon UFO Journal, da MUFON, e na
revista inglesa Flying Saucer Review, há que sejamos
abduzidos por
poucos anos. Desde então, vários dados
novos vêm surgindo para formar uma idéia
mais completa e aperfeiçoar as técnicas,
que podem levar até mesmo à prevenção
de abduções ou o impedimento de que alienígenas?
elas aconteçam. A reação aos primeiros
artigos publicados foi gratificante e cerca
de 35 novos casos que comprovam a teoria
vieram à luz até agora. Gradualmente, um
catálogo com 200 casos do gênero será
montado e apresentado à Comunidade
Ufológica Mundial. Mas os aspectos
prós e contras desta polêmica questão
estão sendo debatidos, e pesquisadores
e testemunhas continuam oferecendo
contribuições importantes.
Alguns estudiosos dizem que é impossível
impedir um contato ou uma abdução,
argumentando que as entidades ufológicas
ou ufonautas são tecnologicamente
superiores a nós e dominam recursos físicos
e mentais que não temos. Outros dizem que
certas testemunhas têm uma espécie de
“permissão” dos ufonautas para acreditar
que impediram o contato. Há algumas delas
que aceitam cautelosamente a possibilidade
de uma resistência bem-sucedida e pedem
conselhos sobre como conseguir isso. Outras,
que compartilham do sentimento de que as
ufonautas estão ajudando a raça humana a
evoluir espiritualmente, não têm interesse
em impedir o contato.

14 :: www.ufo.com.br :: Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

 Alexandre Jubran
Nesses mais de 20 anos de pesquisas
sobre as abduções, sempre trabalhei com
o princípio de que cada testemunha sabe
melhor do que ninguém o que viveu e o que
experimentou nas mãos de seus abdutores,
e elas são as melhores pessoas para discutir
as razões de as entidades terem-nas
contatado e abduzido. Permaneço aberta
à possibilidade de que vários grupos de
inteligências desconhecidas e muitas raças
cósmicas distintas, estejam por trás do
Fenômeno UFO. Assim, suas motivações
em se aproximar da Terra e nos abduzir
podem variar entre os dois pólos opostos, do
positivo ao negativo, tal como os efeitos nas
testemunhas abduzidas podem variar do
terror à euforia. As técnicas de resistência de
que tratamos aqui são recomendadas apenas
para aquelas testemunhas que sofreram
traumas resultantes de um contato ufológico
profundo e que se sintam violadas com os
Ann Druffell, assédios recorrentes de seus abdutores.
convidada especial É sabido que os abduzidos passam pela
mesma experiência inúmeras vezes, como
se os seres extraterrestres tivessem um
programa de acompanhamento de seus
atos [Veja DVD Seqüestros por ETs: Um
Fenômeno Global, código DVD-021 da seção
Shopping UFO desta edição].

Contatos com seres benignos — De qualquer

forma, sabemos também que nem todo
contato ufológico produz traumas ou deixa
seqüelas. Vários casos em que UFOs são
inesperadamente vistos por testemunhas no
ambiente externo parecem ser de natureza
benigna. Em tais casos, os ufonautas parecem
ansiosos em fugir de nossa presença quando
são descobertos. Outros casos, que podem
ocorrertantodentroquantoforadecasa,sugerem
contatos íntimos com seres benignos. É regra
geral, porém, que as entidades supostamente

Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 15

benignas sejam descritas como possuindo
formas bastante diversas das do tipo baixo
e de cabeça grande, conhecido como gray.
Mas é inegável, todavia, que várias formas
de trauma remanesçam nas testemunhas de
contatos imediatos durante o que os ufólogos
chamam de “cenários típicos de abdução”.
A raça humana tem o direito básico de pre-
servar-se contra interferências indesejadas,
especialmente as vindas de seres não identi-
ficados. Quanto à idéia geral dos estudiosos
do Fenômeno UFO, de que entidades aju-
dam a raça humana a evoluir, nada é dito nas
grandes obras filosóficas ou religiosas sobre
outras raças de criaturas serem responsáveis
por nós ou nossos atos. A única exceção a
isso, possivelmente, é uma classe de seres
chamada de anjos, que, segundo grandes
obras – como o Alcorão e o Velho e Novo
Testamento –, seriam mensageiros de Deus
e trariam para nós, especificamente, avisos
sobre perigos individuais ou coletivos.
Tecnologia superior — O conceito popular
que todos nós temos de “anjos da guarda”,
que nos acompanhariam e nos ajudariam ao
longo de nossas vidas, também é bastante
comum. Embora livros sobre tais criaturas
sejam atualmente bastante populares, sabe-
se muito pouco sobre a natureza essencial
desses seres espirituais, se é que existem. O
processo evolutivo da humanidade – isto é,
nossa gradativa transformação em seres es-
pirituais – não está comprovadamente nas
mãos de qualquer outra ordem de criaturas
conhecidas, exceto de nós mesmos. Alguns
autores defendem a idéia de que há milhares
de anos seres extraterrestres têm influenciado
nossa evolução, mas até o momento as provas
concretas acerca disso são discutíveis.
Uma idéia polêmica no campo ufológico
diz que as abduções alienígenas têm o pro-
pósito de servirem de experiências genéticas
ou para cruzamento de raças, sendo portanto
parte de um processo evolutivo. Se
fosse assim, acredito que duas coi-
sas seriam evidentes. Primeiro, que
tal processo estaria mencionado na
literatura de nossas maiores obras
filosóficas e religiosas e, segundo,
que ele aconteceria sem traumas.
Embora muitas testemunhas sejam
capazes de suportar as abduções e
emergir delas como seres humanos
mais fortes e conscientes, muitas
outras sofrem danos que persistem
para o resto de suas vidas.
perior para fazer com que
suas vítimas aceitem suas
experiências, entre elas as
abduções. Mas embora o
processo de abdução ge-
ralmente envolva a con-
cordância da testemunha
ou sua aceitação do fa-
to durante a ocorrência,
normalmente por meio
de uma paralisia física ou
mental temporária da víti-
ma, não há provas conclu-
sivas de que seja a supos-
ta tecnologia superior dos
raptores que esteja provo-
cando esse tipo de situa-
ção. Os ufonautas podem
também possuir meios
de afetar as testemunhas
de maneira apenas men-
tal, provocando a mesma
sensação de paralisia.
Há provas crescentes
de que as abduções ufo-
lógicas dentro de residên-
cias acontecem quando
as testemunhas já estão em um estado alte- Mesmo assim, a maioria dos ufonautas, em
rado de consciência, como por exemplo em suas abduções, trata todos os seres humanos
uma das fases do sono, como a sonolência em como se estes não possuíssem qualquer direito
frente à televisão etc. Assim, é razoável supor e como se o seqüestro não fosse uma violação
que esses ufonautas possam saber como apro- grave da individualidade humana. Mas, ainda
fundar e manipular em seu favor tais estados assim, a discussão de que tais entidades nos
alterados, o que freqüentemente envolve pa- vêem necessariamente como cobaias de labo-
ralisia temporária em grandes grupos mus- ratório, por estarem em uma escala evolutiva
culares. Mas, novamente, é importante que superior à nossa, não tem fundamento. Se os
se diga que o simples fato de terem ciência ufonautas são tão avançados quanto muitos
de certos aspectos da fisiologia humana não acreditam, então deveriam reconhecer nos-
constitui prova de superioridade mental. sa raça como uma forma de vida autônoma,
Embora setores da raça humana sejam guerreira, mas essencialmente espiritual.
de alguma forma ainda primitivos, há vastas
regiões na Terra onde grandes civilizações Criaturas intradimensionais — Minha tese de
floresceram, desenvolveram e reconhecem trabalho no presente momento é a de que en-
que os indivíduos têm direitos inalienáveis. tidades que realizam as abduções não são me-
ramente extraterrestres. Se fossem,
seriam indubitavelmente superio-
res a nós – ao menos tecnologica-
mente – e as técnicas de resistência
que propomos simplesmente não
funcionariam contra elas. Ade-
mais, surgem cada vez mais pro-
vas de que a ações desses intru-
sos noturnos podem ser evitadas. É
mais lógico, portanto, aceitar que
tais inteligências não identificadas
tenham fontes intradimensionais,
e são muito possivelmente perce-
Hypnotherapy Journal

Os ufólogos favoráveis à hipó- bidas pelas testemunhas em esta-

tese extraterrestre (HET) acreditam
que seres de outros mundos, que
viajam pelo universo em naves es-
paciais, devam ser necessariamente superiores
a nós tanto em tecnologia quanto em inteligên-
cia, e que esses ETs utilizam uma tecnologia su-
REGRESSÃO A maioria dos casos de abdução
é investigada com o uso de hipnose regressiva,
muitas vezes feita por profissionais
dos alterados de consciência [Veja
livro Seqüestros Alienígenas, có-
digo LIV-007 da seção Shopping
UFO desta edição]. Criaturas intradimensio-
nais como as faery folks, as fadas dos celtas,
os djins, gênios ou espíritos malignos dos mu-

16 :: www.ufo.com.br :: Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

 AS ABDUÇÕES podem ser
repelidas e até evitadas
através do uso de técnicas
mentais e físicas, como
tem sido relatado por
vítimas de assédio
recorrente por parte de
seres extraterrestres
James Neff
tas parece indicar que eles Em um caso recente, uma testemunha
sejam apenas temporaria- norte-americana, Jan Whitley, uma pessoa
mente visíveis em nosso com grande força de vontade, descreveu
espaço-tempo. Se for as- ter usado a técnica de raiva justificada para
sim, podemos postular impedir mais uma abdução. Jan passou por
que, quando seu objetivo uma infância infeliz, tendo que mudar-se
é concretizado, a energia para longe de sua casa, até encontrar pais
da qual seus corpos físi- adotivos amorosos. Trabalhou meio período
cos temporários são for- até concluir seus estudos. Quando começa-
mados retorna à fonte da ram os ataques de ufonautas, que se torna-
qual é originária, deixan- ram recorrentes, já tinha 23 anos e morava
do-nos sem qualquer pis- sozinha. Instintivamente, todas as vezes nas
ta real sobre sua natureza quais esteve consciente durante as aproxi-
ou aparência verdadeira. mações, Jan utilizou uma “guerra mental”
Enfim, temos nas mãos contra eles, com sucesso. Os ataques, porém,
um quebra-cabeças con- continuaram, e Jan cansou-se da invasão de
siderável. sua privacidade por aqueles seres. Ela come-
Se esses ufonautas çou então a “gritar mentalmente” contra eles:
são apenas temporaria- “Vão embora. Deixem-me em paz”.
mente físicos, então os
veículos para onde levam Capacidades paranormais — Essa técnica de
os abduzidos também são, raiva justificada funcionava mais rapidamen-
logicamente, temporaria- te do que a batalha mental, método que tam-
mente físicos. Esta pode bém foi utilizado por Emily Cronin. Durante
ser a razão pela qual pou- vários meses ela foi visitada repetidas ve-

çulmanos, os íncubos, demônios masculinos
da era medieval, as old hags, velhas bruxas
de Newfoundland, e outras criaturas supos-
tamente de fora deste mundo ou do mundo
da fantasia, assediaram, seqüestraram e im-
puseram contatos sexuais com membros da
raça humana durante milênios.
Está no folclore de muitos países. Dentro
desse contexto, soa bastante lógica a hipótese
cas naves ou mesmo en- zes no meio da noite por entidades de pele
tidades alienígenas são branca com grandes olhos e mãos gigantes.
descritas de forma exatamente igual, mas Ela descobriu que, por meio de uma batalha
sempre com variações aqui e ali. É claro que conjunta mental e física, mesmo paralisada
os abduzidos que têm contatos continuados e por eles, conseguia mexer um dedo da mão
recorrentes com seus raptores sempre vêem a ou do pé, com o que fazia aos poucos de-
mesma nave e entidades repetidamente, mas saparecer a paralisia e os visitantes. Emily,
este é um outro aspecto da questão. Aplicando assim como Jan, é muito consciente de seus
a teoria acima ao nosso principal propósito direitos enquanto pessoa, com a convicção
aqui, de discutir técnicas de rejeição à abdução, interior de que sua dignidade individual é in-
reiteramos que caso essas entidades não se- violável. Outra testemunha, Robert Nolan, foi

“
de que as entidades que realizam as abdução jam tecnologicamente su-
ufológicas no presente sejam aquelas antigas periores a nós e não sejam
criaturas, simplesmente vestidas com trajes parte permanente de nos-
espaciais mais apropriados à nossa atual era so espaço-tempo, os seres
tecnológica, a fim de ajustarem-se às nossas humanos seriam capazes
expectativas culturais. Assim, a hipótese in-
tradimensional (HIT) não se desvia do fato
de impedir os contatos se
assim desejassem.
de que tais contatos são considerados reais A mente humana é
pelos contatados. Há ainda vários dados que um instrumento poderoso,
indicam que os ufonautas são temporaria- uma ponte entre o corpo fí-
mente físicos, pelo menos durante alguma sico e evoluído, e o espíri-
fase do processo de contato e abdução, e ca- to humano da essência da
pazes de produzir efeitos físicos concretos.
É importante para a hipótese das técnicas de
vida, algumas vezes cha-
mado de “élan vital” ou,
resistência aos seus atos apresentar provas mais simplesmente, de
de que as entidades de abdução não são ne- alma. Essa mente é capaz
cessariamente extraterrestres. de curar doenças físicas e que estão por trás do
soldado durante a Guerra
do Vietnã. Ele aprendeu
Permaneço aberta a sentir a presença dos
vietcongues antes de pre-
à possibilidade cisar usar um dos cinco
de que existem sentidos que indicaria a
presença do inimigo. Es-
vários grupos de sa faculdade, como uma
capacidade paranormal,
inteligências salvou-lhe a vida várias
vezes. Ao retornar aos
desconhecidas e Estados Unidos, Nolan
muitas raças começou a ter contatos
noturnos com entidades
cósmicas distintas tipicamente ufológicas,
sofrendo abduções, exa-
mes etc. Ele começou en-

Batalha mental — As entidades ufológicas as-
sociadas a relatos de abdução parecem ser de
natureza intradimensional também porque,
segundo muitos relatos, podem materializar-
se e desmaterializar-se em pleno ar, além de
atravessar paredes sólidas e matéria física.
Mais que isso, em alguns casos parecem ca-
pazes de mudar de forma de acordo com as
necessidades do momento, alterando altura
e formato. A natureza transitória dos ufonau-
”
mentais, e até mesmo de tão a usar uma técnica se-
afetar a matéria, confor-
Fenômeno UFO melhante a que usava du-
me demonstrado por ex- rante a guerra, para sentir
periências psicocinéticas em laboratórios de quando um contato estava prestes a acontecer.
parapsicologia no mundo todo. Se é assim, Nolan acha bastante difícil expressar adequa-
por que não poderíamos impedir invasões de damente em palavras o que sente quando usa
outras criaturas intradimensionais? Pesquisas tal técnica, mas a associa ao mesmo tipo de
ao longo dos últimos anos têm demonstrado intuição que tinha enquanto era soldado no
que as técnicas utilizadas com sucesso pelas campo de batalha. Até hoje os ufonautas con-
vítimas de abdução são, na maioria das vezes, tinuam tentando contatá-lo de vez em quan-
capacidades comuns da mente humana. do, mas ele descobriu que a resistência, a

Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 17

batalha mental, nos primeiros estágios
de aproximação funciona muito mais
rápido do que se esperasse até que as
entidades se materializassem.
As experiências de Nolan parecem
dar mais força à hipótese intradimen-
sional. É lógico supor que, se os visi-
tantes são físicos, assim como nós, o
ambiente em que um contato ocorre
Cortesia MUFON
não seria perturbado por sua presença.
Porém, se teorizarmos que as entidades
estão invadindo nosso espaço-tempo
vindos de uma outra dimensão, parece mais
lógico que esse espaço-tempo seja alterado, e
as modificações poderiam ser detectadas de
forma intuitiva. A técnica de apelar a persona-
gens espirituais, que também foi descrita por
outras vítimas de abdução, parece dar bons
resultados, qualquer que seja a entidade ima-
ginaria a quem se recorre, como quando se
pede proteção de símbolos religiosos.
Estado de paralisia — O processo é comu-
mente utilizado por testemunhas e pode ser
considerado eficaz. O personagem espiritual
a quem se recorre difere conforme as crenças
pessoais de cada pessoa. Se ela acredita ou não
em entes espirituais, um fato básico perma-
nece. Se a testemunha envolvida em contatos
ufológicos sente dentro de si que tem direitos
invioláveis, está protegida por essa idéia, e da
mesma forma se as testemunhas sentem que
podem proteger-se de uma fonte espiritual de
fora de si, também estarão protegidas por esse
conhecimento [Veja DVD Aliens: Da Lenda
à Realidade, código DVD-016 da seção Sho-
pping UFO desta edição].
Há casos em que as testemunhas utilizam
uma variedade de técnicas em conjunto, como
o de Morgana van Klausen, cujos vestígios de
pouso de um UFO no quintal e contatos com
entidades foram descritos na Flying Saucer
Review e no Mufon UFO Journal. Esta auto-
ra e a ufóloga Georgeanne Cifarelli, investi-
gadora de campo da MUFON, pesquisaram
o caso de Morgana juntas. Entre dezembro
de 1987 e maio de 1990, Morgana passou
mensalmente por ocorrências perturbadoras.
Durante algumas delas, criaturas de olhos
grandes materializaram-se em sua casa, ge-
ralmente à noite. Outras experiências envol-
viam lapsos de tempo inexplicáveis, um deles
associado ao avistamento de uma grande luz
que se movia sobre seu quintal. Seu filho de
cinco anos também relatou ter visto criaturas
em seu quarto, e desenhou o interior e o exte-
rior da nave espacial que ele teria visto.
Assustada, Morgana deixava as luzes ace-
sas à noite no corredor e no banheiro de sua
casa, e isso parecia evitar que as experiências
voltassem a acontecer. Seu marido, um pro-
fissional bastante conhecido, achou que suas
experiências fossem imaginárias e discutiu
com ela quanto a deixar as luzes acesas. Até
18 :: www.ufo.com.br ::
dões e os ligamentos] e disse à Morga-
na que aquela condição era resultante
de um trauma severo no corpo, como
por exemplo um acidente de carro ou
um estupro. Mas nenhuma das coisas
tinha acontecido com Morgana, e ela
foi forçada a esperar por sete meses,
bebendo grandes quantidades de água
sob recomendação do médico, a fim de
limpar-se das toxinas em seus músculos
Arquivo UFO
e terminações nervosas. O médico tam-
bém disse a Morgana que a seriedade e
ABDUZIDAS CLÁSSICAS Betty Hill [Esquerda], extensão de seus distúrbios eram excepcio-
protagonista de um dos primeiros casos conhe- nais. Seu último contato com ufonautas – apa-
cidos de abdução, e Debbie Jordan, que inspirou rentemente isolado – aconteceu em maio de
a produção do filme Intruders 1991, quando uma das criaturas de pele branca
materializou-se ao lado de sua cama.
que ele também viu as entidades em uma de- Morgana pôde se livrar da paralisia a
terminada noite, enquanto estava em estado que foi submetida e se lançar num esforço
de paralisia. Ele mudou de atitude imediata- para proteger-se, empurrando a criatura, o
mente e passou a apoiar a esposa, não discutin- que a fez desaparecer. Uma técnica similar
do mais sobre deixar as luzes acesas durante de apoio familiar, em lugares onde ocor-
a noite. Morgana ficou fortalecida com seu rem os mesmos contatos com entidades
apoio, mas quando estava sozinha em casa, o ufológicas, também foi utilizada por uma
medo dos contatos voltava e ela começava a correspondente minha na Flórida, que cha-
vociferar em voz alta mensagens de rejeição marei de Jean. Ela teve várias experiências
às entidades, tais como “Vão embora e não com uma figura assustadora que a assediava
voltem mais!” Por meio de uma combinação enquanto era criança. A entidade, em suas
de técnicas – a rejeição verbal, deixar as luzes palavras, era “quase como uma força de
acesas à noite e pendurar um terço perto do eletrônica, tentando arrancar-me do meu
abajur –, ela finalmente sentiu-se protegida e corpo”. Um dia Jean finalmente se abriu
foi capaz de retomar uma vida normal, livre do com sua avó, e descobriu que ela também
terror que sentiu durante vários meses. tinha tido o mesmo problema e que costu-
Em março de 1995, Morgana passou mava se defender dos intrusos com orações.
por um aborto traumático que associou, A avó tinha até mesmo dado um nome para a
num primeiro momento, a um possível ca- criatura – Medvet, “criatura que vem durante
so de feto retirado, muito
comum no universo ufo-
lógico. Em junho do mes-
mo ano, começou a sentir
dores por todo o corpo.
Seu médico suspeitou de
lúpus, uma doença crôni-
ca de causa desconhecida,
na qual acontecem alte-
rações fundamentais no
sistema imunológico da
pessoa, atingindo predo-
minantemente mulheres.
Mas os exames não confir-
maram tal hipótese. A dor
evoluiu até viraram sensa-
ções de queimação interna.
Vários testes, incluindo es-
caneamento de seu corpo,
não puderam identificar
a causa. Um neurologista
finalmente diagnosticou AÇÃO NOTURNA Mais de
como sendo fibromialgia dois-terços das abduções
ou fibromiosite [Pertur- alienígenas ocorrem
bação caracterizada por durante a noite, quando
dores muito incômodas e as vítimas estão dormindo
rigidez dos tecidos moles e não podem reagir à
como os músculos, os ten- aproximação dos raptores
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
 a noite”. Seguindo os conselhos da avó, Jean
armou-se com imagens do Sagrado Coração
de Jesus, um conceito católico.
Durante os contatos seguintes, em meio
aos assédios, a testemunha falava à criatura
de que o Sagrado Coração a protegia contra
ela. Jean controlou satisfatoriamente seu ter-
ror com aquelas situações e chegou a ter co-
ragem de perguntar ao ufonauta coisas como
“quem é você?” e “o que você quer?” Mas
não recebeu qualquer resposta. Em vez disso,
a criatura se aproximava dela, ficando perto
de seu rosto e então Jean pulava da cama e
corria para fora do quarto. A proteção que Je-
an acreditava ter contra forças espirituais não
impedia que a criatura viesse, mas ela tinha
confiança de que sua sintonia com uma força
protetora a mantinha segura contra qualquer
efeito nocivo [Veja UFO 114 a 117].
Indução à submissão — Além das técnicas
comuns, já apresentadas – como a batalha
mental e física, a raiva justificada, o apoio
dos adultos da família e apelos a personagens
espirituais –, há várias métodos metafísicos
válidos para repelir e até impedir abduções,
que também são relatados como eficazes pe-
las testemunhas e podem ser aprendidos por
qualquer um. Um deles bem simples parece
ser o processo de envolver-se com uma luz
branca imaginaria, que, se imaginada com
verdadeira intensidade, dá a sensação de pro-
teger a pessoa de ataques externos. Há vá-
rias formas de exercitar essa técnica, todas
aparentemente eficazes. Algumas pessoas
vêem a luz branca como vindo do alto da
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
cabeça, da área conhecida como o chakra
[Segundo a filosofia iogue, seria ponto onde
as rotas energéticas estão mais próximos da
superfície do corpo] da coroa, espalhando-
se pelo corpo e estendendo-se por alguns
centímetros ao involucrá-lo.
É comumente utilizada durante a medita-
ção e hipnose por médicos de inclinação me-
tafísica, e serve basicamente como um meio
“
de proteger o ser humano
de intrusões de forças des-
conhecidas, que, acredita- Testemunhas
se, têm a entrada facilitada
na psiquê dos indivíduos que sentem seus
enquanto estes estão em
estados alterados. Se as
direitos violados
entidades de abdução in- parecem mais
trusivas são vistas como
forças não íntegras, e se a dispostas a
pessoa assediada acredita
na eficácia da técnica da experimentar e ter
luz branca, este pode ser
um meio eficaz de resis-
sucesso com
tência ao contato, confor- as técnicas de
me demonstrado através
de vários casos que reco- resistência
lhi. Muitas descrições que
as testemunhas dão de seus relatos enfatizam
que os olhos das entidades abdutoras são qua-
se hipnóticos e têm a capacidade de paralisá-
las e induzi-las à submissão. O caso de Licia
Davidson é um exemplo bastante notório disso.
Junto com uma colega de quarto, ela passou
por várias abduções durante os últimos seis
anos. Seu caso foi intimamente acompanha-
do por John Miller, de San Pedro, Califórnia.
Licia tinha tantas lembran-
ças conscientes de muitas de
suas experiências quanto in-
conscientes, e por isso tam-
bém passou por técnicas de
hipnose regressiva aplicada
por um terapeuta.
Durante uma sessão
de hipnose, Licia entrou
em transe profundo e re-
conheceu com certa sur-
presa que aquele parecia
ser o mesmo tipo de esta-
do alterado do qual se lem-
brava ter passado em suas
experiências de aproxima-
ção de ETs. Seu terapeu-
ta deu-lhe sugestões pós-
hipnóticas de que deveria
ser capaz de “expandir o
inconsciente” sempre que
se visse em um contato ou
abdução iminente, permi-
tindo-se lembrar e con-
trolar os eventos durante
o processo, se ele ocorrer.
Arquivo UFO
Por seu nível de irritação
estar crescendo devido às
freqüentes intrusões dos seres, Licia foi
também incentivada pelo doutor Miller a
tentar espantar qualquer contato que consi-
derasse intrusivo. Ela concordou em levar
adiante a experiência e praticou sua técni-
ca de expandir o inconsciente diariamente
em períodos de meditação de 15 minutos,
utilizando uma máquina de sincronização
cerebral que usa luz e som para sincronizar
os hemisférios do cérebro.
A teoria por trás disso é a
de que a atividade quími-
ca cerebral é estimulada
por esses dois canais. Em
uma experiência de abdu-
ção seguinte, entidades
grays de tamanho menor
– aos quais muitos ufólo-
gos se referem como “tra-
balhadores” – colocaram
nela um aparelho de au-
dição e disseram que ela
ouviria “a voz de Deus”.
A voz que ouvia pelo apa-
”
relho era uniforme, sem
variações e mecânica. Li-
cia entendeu que os pe-
quenos seres estavam mentindo e recusou-
se a continuar ouvindo pelo aparelho. Ela
deu as costas e evitou o contato nos olhos.
Sentiu uma explosão de temperamento dos
seres e percebeu uma confusão entre eles.
Então, um dos grays, com cerca de um me-
tro e meio, surgiu e restabeleceu a ordem
entre eles, levando Licia para outra sala.
Olhando para os seres menores, ela os viu
parados em filas, “parados como estátuas”.
Achando que poderia ser morta por causa de
sua resistência, decidiu ceder. Porém, ape-
sar de sua resistência, aquele contato em
particular terminou de forma benigna.
Manobra dos ufonautas — Licia não soube di-
zer se essa sensação de que seria morta veio
de sua própria inconsciência ou de alguma su-
gestão mental vinda das entidades. Seu caso é
bastante complexo, mas o importante aqui é
que uma técnica de resistência deliberada por
parte da testemunha aparentemente interferiu
em uma manobra dos ufonautas. Os contatos
de Licia continuam, causando na testemu-
nha muita frustração e preocupação, mas ela
diz que não quer interromper os contatos de
vez, pois tem profunda curiosidade sobre as
entidades e quer ver se pode comunicar-se
de forma efetiva e franca com elas, a fim de
descobrir o que realmente são e o motivo
de a estarem contatando. Ela acredita que o
uso criterioso de técnicas de resistência pode
ajudá-la a conseguir isso.
Há uma outra técnica que, embora re-
lacionada à raiva justificada, conforme uti-
lizada por Jan Whitley, apresenta diferen-
ças essenciais. Trata-se da “fúria protetora”,
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 E
que tem sido utilizada com sucesso por vá- poderia ser um processo bem longo. m agosto de 1998, quando publiquei
rias testemunhas e provoca a fuga rápida das Em resumo, embora as entidades ufo- meu livro How to Defend Yourself Against
entidades intrusivas. Ela consiste de uma lógicas paralisem física e mentalmente suas Alien Abduction [Como se Defender das
verbalização forte da rejeição, dirigida às vítimas, e rendam facilmente a maioria delas, Abduções Alienígenas, Three Rivers Press],
entidades, freqüentemente originadas do tornando-as obrigatoriamente complacentes causei polêmica na Comunidade Ufológica
desejo da testemunha de proteger outras e cooperadoras, isso não indica, necessaria- Mundial. Durante todo o ano seguinte, e até hoje, o livro
pessoas além de si mesma. Essencialmente, mente, que tenham uma superioridade mental vem recebendo destaque na mídia, críticas favoráveis
a raiva justificada é de alguma forma uma ou tecnológica. Os ufonautas provavelmente em vários boletins ufológicos e parapsicológicos, assim
emoção mais suave e pode ser demonstra- sabem que os humanos que abordam sem avi- como em revistas diversas. Apesar de os novos concei-
da sem palavras. É freqüentemente utili- so prévio ficam aterrorizados, pois estudam tos apresentados no livro serem de suma importância
zada durante o próprio contato, e o motivo e conhecem nosso comportamento, e sabem às pesquisas ufológicas e parapsicológicas, algumas
é quase sempre o de proteger a si mesmo. que tememos o desconhecido. O medo é parte personalidades influentes destas áreas permaneceram
A fúria protetora, por outro lado, utiliza a do nosso processo normal de sobrevivência. É estranhamente em silêncio. Durante uma entrevista de
verbalização de uma forte linguagem de possível que a paralisia, que é parte da maio- duas horas e meia no programa de rádio Coast to Coast,
rejeição, e pretende proteger outros mem- ria dos cenários de abdução, seja ao menos com o apresentador Art Bell, ouvindo a manifestação dos
bros da família, podendo ser utilizada não parcialmente autoproduzida. Todos estamos ouvintes, colhi perguntas inteligentes de vários ouvintes
apenas durante o contato, mas também após familiarizados com o conceito de terror para- e fui convidada a apresentar-me também no Dreamland,
ele ter se dado ou sido repelido. Quando uti- lisante que nos é imposto nos seqüestros. Por com Whitley Strieber. Tudo isso demonstra o interesse
lizada dessa última outro lado, talvez o pela questão das pessoas que já vêm sendo chamadas
forma, parece esta- estado de consciên- de “resistentes às abduções”, que de forma bem su-
belecer um escudo cia alterada em que cedida exigem das entidades envolvidas no fenômeno
de proteção, por as- a maioria dessas ex- dos seqüestros alienígenas – ou que quer que sejam –
sim dizer, em volta periências ocorre que saiam de perto e deixem de incomodá-las. Muitos
da testemunha, sua cause uma paralisia outros pesquisadores de abduções enviaram cartas de
família e sua casa. temporária dos gran- incentivo e meu banco de dados de resistentes vem
Morgana van Klau- des grupos muscula- crescendo rapidamente, enquanto vários abduzidos con-
sen utilizou esta téc- res. Tipos semelhan- tinuam compartilhando suas experiências.
nica de forma eficaz tes de paralisação
em associação com ocorrem em outros Pesquisadores silenciosos — Sei que pesquisado-
outros métodos, estados alterados de res estudam os métodos dos resistentes, mas esta
descritos acima. consciência, como informação raramente chega à imprensa. Será que
Para que as em algumas fases os ufólogos desprezam os que conseguem repelir
técnicas de resis- de hipnose e nos so- as abduções alienígenas porque não se encaixam
tência à abdução nhos. em suas próprias hipóteses? Se sim, acredito que
funcionem, as tes- Muitos outros essa atitude seja contrária à ciência. Na ciência, tra-
temunhas – e os estudos precisam
Arquivo UFO

balhamos com todos os dados que nos chegam por

pesquisadores que ser conduzidos pa- vias racionais e fontes honestas, tentando separar
trabalham com ra se chegar a mé- o que nos é aceitável. É curioso o fato de como al-
elas – devem ofe- A UFÓLOGA VETERANA Ann Druffell, autora deste todos definitivos de guns pesquisadores vêm ignorando o novo conceito
recer uma possi- texto, em recente conferência em um congresso rejeição a abduções e mensagem contidos em How to Defend Yourself.
bilidade para que internacional realizado em San Francisco alienígenas. O catá- Recentemente, enviei cartas amistosas, cópias do
possam ser efeti- logo de 200 casos livro e material bibliográfico sobre o assunto, além
vadas. Testemunhas e pesquisadores que do gênero que estou montando possibilitará de resenhas, a quatro ufólogos que se mantiveram
estejam convencidos de que os ufonautas que estudos psicológicos e estatísticos se- em silêncio, a quem pedi um simples comentário.
estão associados à nossa evolução espiri- jam feitos com mais profundidade. O perfil Nenhum deles respondeu. O silêncio foi tão grande
tual tendem a diminuir as possibilidades de pessoal das testemunhas que tiveram su- que me deu indícios suficientes da rejeição à idéia, a
emprego das técnicas de resistência ou não cesso em repelir contatos indesejados com ponto de sentir-me obrigada a partilhar isso com os
são inclinados a tentá-las, embora o trau- ufonautas pode ser comparado com os tra- leitores. De forma mais específica, alguns setores do
ma seja um resultado comum nas abduções ços de personalidade das testemunhas que meio ufológico aparentemente não querem que certas
recorrentes. Testemunhas que sentem seus alegaram serem incapazes ou não terem instâncias de resistência bem sucedida às abduções
direitos violados parecem mais dispostas a vontade de tentar. Pesquisadores, investi- apareçam. Se eles ignorarem o livro e seu novo con-
experimentar e ter sucesso com as técnicas gadores e testemunhas que conheçam tais ceito, não serão tentados a instruir seus abduzidos
de resistência. casos são convidados a compartilhar rela- traumatizados sobre métodos de resistência.
tos desse tipo. A natureza polêmica deste Aparentemente, não imaginam que a resistência
Provas, diálogo e comprovação — A polêmica assunto é totalmente reconhecida, e tanto funcione – e nem mesmo querem que se considerem
até agora nos trouxe uma questão básica: as contribuições positivas quanto as nega- sua possibilidade. Ou, mais estranho ainda, acreditam
uma vez que essas entidades parecem su- tivas são bem-vindas. que aqueles que sofrem as experiências de contato
periores a nós, não estaríamos obrigados a e abdução não tenham o direito de resistir a elas. O
fazer o que mandam? Em minha opinião, se que mais poderia impedir os pesquisadores de adquirir
tipos desconhecidos de ufonautas querem Ann Druffell é especialista em abduções, conhecimento vital e novas informações sobre o fenô-
algo de nós, deixemos que eles expliquem colaboradora do Mufon UFO Journal e do Flying meno no qual investiram décadas de trabalho? Todos
o que desejam, peçam nossa cooperação e, Saucer Review, e consultora da Revista UFO. Seu esses pesquisadores silenciosos a quem me refiro são
de alguma forma, ofereçam-nos provas de e-mail é anndruffel@aol.com. Este texto foi traduzido norte-americanos que trabalham principalmente com
que estão dizendo a verdade. Isso, por si só, por Eduardo Rado, da Equipe UFO. abduzidos norte-americanos. As teorias levantadas por

20 :: www.ufo.com.br :: Setembro
Setembro2006
2006– –Ano
AnoXXII
XXII––Edição
Edição 125
 A recusa mental das
vítimas de abdução
Ann Druffell
eles sobre os seqüestros alienígenas são contraditó-
rias, mas não parecem reconhecer tal fato. Há uma
unanimidade entre eles quanto a certos pontos da
abdução que é difícil de entender. Alguns estudiosos
estão convencidos até de que certas raças de extra-
terrestres estão hibridizando os terrestres contra sua
vontade, para que possam tomar o planeta. Outros
teorizam que os ufonautas são de alguma forma res-
ponsáveis por fazer a raça humana evoluir e nos trazer
a um nível mais alto de espiritualidade.
Manipulação genética — São formas de pensar que
devemos respeitar, mas nada nos impede de questio-
ná-las. Os estudiosos a quem me refiro não explicam,
por exemplo, o por quê dos abdutores traumatizarem
as vítimas com interações desagradáveis e depois as
induzirem a sentir emoções contraditórias, que envol-
vem de ódio ao amor, como uma forma de testar suas
suscetibilidades. Segundo essa teoria, a interferência
dolorosa de ufonautas em suas vítimas seria positiva
para a raça humana, “e os abduzidos devem aderir a
ela porque as criaturas sabem o que é melhor para
nós”, disse-me um ufólogo que contatei. Há dados
impressionantes sobre objetos voadores não identifi-
cados, de origem possivelmente extraterrestres, esta-
rem monitorando a humanidade. Os UFOs fisicamente
demonstráveis, relatados por testemunhas idôneas,
constituem uma questão científica séria que, lamen-
tavelmente, tem sido encoberta pelos governos e ig-
norada pela ciência oficial.
Porém, em minha opinião, o Fenômeno UFO
pode ser separado em duas categorias distintas.
Há os objetos em forma de naves estruturais que
são captadas por radares, perseguidos por pilotos
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
e algumas vezes fotografados, que parecem ser fí-
sicos em nosso espaço-tempo. Mas, nesses casos,
é pouca ou quase nenhuma a interação de huma-
nos com seus ocupantes. As chamadas abduções
alienígenas, por outro lado, geralmente acontecem
em estados alterados de consciência e são recu-
peradas e revividas em grande parte por meio da
hipnose regressiva. Alegações em torno de mani-
pulação genética, fetos desaparecidos, implantes e
cooperação militar e alienígena carecem de provas
científicas sólidas, embora eu concorde que alguns
implantes, cicatrizes e efeitos similares possam ser
devidos à capacidade das criaturas de materiali-
zarem-se temporariamente em
nosso espaço-tempo. Só que a
proliferação e o aumento nas
alegações no gênero parecem
ser causados por vazamento te-
lepático durante a hipnose entre
testemunhas e pesquisadores
ufológicos, e enganos psicológi-
cos com o próprio fenômeno.
A questão lógica subjacente
a tudo isso não me deixa aceitar
que a produção do trauma nu-
ma abdução alienígena seja algo
necessário. Se os ufonautas são
realmente responsáveis por nós,
por que não se aproximaram de nossa espécie com
uma certa lógica desde o início? Os cenários de
abdução são basicamente os mesmos de estupros
e outros ataques criminosos, o que é inadmissível.
O fato de que acontecem em um estado alterado
de consciência – que parece ser a realidade física,
mas em essência não é – interessa muito aqui. Os
cenários da abdução são muito reais para os que
sofrem essa experiência; constituem um tipo de re-
alidade alterada, efeitos que se estendem em suas
vidas físicas. As nove técnicas de resistência des-
critas em How to Defend Yourself Against Alien Ab-
duction, algumas das quais mencionadas no texto
maior de minha autoria nesta edição, possibilita que
as vítimas traumatizadas quebrem o estado alterado
de consciência em que os contatos e seqüestros
ocorreram. Uma vez alterado, o estado é quebrado
e a pessoa retorna à consciência total, as criaturas
desaparecem e o cenário termina.
Seres interdimensionais — Apresento hipóteses de
trabalho para explicar isso. Essas testemunhas estão
possivelmente interagindo com seres interdimensio-
nais que foram descritos em escritos filosóficos, histó-
ricos e religiosos, no folclore e nas lendas de todas as
principais culturas do mundo. Esses seres, segundo
relatos, têm prazer em assediar e enganar os seres
humanos, quase sempre procurando tirar proveitos
sexuais. Todos são conhecidos por nomes diferentes
em diferentes línguas. São descritos na Malásia, na
Indonésia e na Islândia, por aborígines na Austrália
e várias tribos nativas das Américas. Tais criaturas
apresentam ao menos oito características em comum
com nossos abdutores alienígenas:
n Materialização e desmaterialização.
n Assédio a humanos, em geral de cunho sexual.
n Roubo de fetos ou bebês humanos.
n Distorção da percepção do tempo pelas vítimas.
n Penetração em matéria sólida.
n Entrada temporária no espaço-tempo da Terra.
n Podem assumir várias formas e tamanhos.
n Existem normalmente em um plano “oculto”
ou “outra dimensão”, para utilizarmos uma
denominação moderna.
Todas as culturas assoladas por tais seres desen-
volveram meios de resistir a eles, e muitas de suas téc-
nicas são bastante semelhantes ou idênticas às utiliza-
das pelos 72 resistentes descritos
em meu livro. Mas atenção ade-
quada deve ser dada ao conceito
da resistência bem-sucedida. Os
resistentes são capazes de viver fe-
lizes, de ter vidas produtivas, livres
do trauma e dos efeitos de suas
experiências anteriores. O conceito
de resistência está se expandindo.
Vários pesquisadores falam sobre
isso na internet, e cartas de pes-
UFO Press
quisadores que ensinam técnicas
de resistência acumulam-se sobre
ArquivoRivers
minha mesa. Espero que este as-
Three
sunto daqui para frente seja cada
vez mais profundamente discutido pelos ufólogos. Os
estudiosos brasileiros das abduções alienígenas podem
me contactar através do e-mail já mencionado.
Arquivo UFO
Texto traduzido por Eduardo Rado, da Equipe UFO.
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 RELIGIÃO
Reflexões sobre o I
Ao contrário do que se pensa, a rígida religião is
Francisco Penteado, convidado
H
á uma tendência generalizada
entre os povos ocidentais de
considerar as civilizações is-
lâmicas como sendo avessas
a qualquer assunto que não se
encaixe diretamente nos estudos do Alcorão.
Isso não corresponde totalmente à verdade.
Entre outras coisas, por exemplo, os países is-
lâmicos são bastante avançados em diversos
campos científicos, gozam de um sistema de
saúde normalmente superior ao que se espera
de potências em desenvolvimento e a práti-
ca de planejamento familiar não apresenta
grandes tabus, em contradição com sua rígida
moral sexual. Convém lembrar que durante
a Idade Média foram os árabes que detive-
ram o conhecimento filosófico e científico,
enquanto que os europeus se restringiam aos
monastérios cristãos e a sociedade em geral
se camuflava no obscurantismo.
Na religião islâmica de hoje existe o
conceito de Aegaz, que é um conjunto de
informações referentes às pesquisas cientí-
ficas retiradas do Alcorão, que curiosamen-
te incorpora o Fenômeno UFO como sendo
um tema de estudo aceitável e não como
algo marginal ao conhecimento científico.
Evidentemente, as conclusões obtidas pelos
professores islâmicos sobre o assunto visam
adaptar os relatos ufológicos a passagens do
Alcorão, em especial a referência aos djins,
figuras consideradas pelos ocidentais como
gênios, da mesma forma que o da lâmpada
de Aladim, e que são constantemente cita-
dos na literatura [Veja box]. Eles teriam o
poder de se materializar e desmaterializar,
bem como flutuar e fazer coisas prodigio-
sas de todo tipo. Entretanto, não devem ser
confundidos com o conceito de anjos, que
também existem no Islam e seriam seres
que trabalhariam diretamente para Deus,
ao passo que os djins são constantemen-
te associados ao demônio, com intenções
maldosas ou desconhecidas.
22 :: www.ufo.com.br ::
Do Alcorão e das
Sunnas, outro livro sa-
grado do Islamismo, po-
demos conhecer avança-
das tecnologias que não
estão presentes na Terra,
mas sim no futuro. Se-
gundo o doutor Walid Al-
gorafi, a explicação para
a existência de UFOs e
alienígenas, do ponto de
vista islâmico, está espe-
cificada nas publicações
sagradas que afirmam que
os objetos voadores não
identificados seriam se-
res infravermelhos. Já os
ETs seriam como os djins.
As Aegaz mais avançadas
mencionam que tais enti-
dades teriam a cor verme-
lha, sendo como o diabo.
Os UFOs são compostos
por radiações e poderiam
ser vistos com câmeras
específicas. Os djins usa-
riam a ciência para cons-
truir naves e adentrar o
espaço. No entanto, o
homem faria poucos pro-
gressos nesse sentido com
sua ciência arcaica.
Visão infravermelha — Nas escrituras sagradas ria como 24 horas na Terra, ou ainda quatro
islâmicas há passagens que revelam a habi- dias seriam apenas um segundo em seu pla-
lidade visual do profeta Maomé, que podia neta. Ele foi à velocidade do noor, energia
ver claramente à noite e de dia, bem como que pode ser obtida da luz ou do azeite de
os demônios e os djins. A relação entre sua oliva da árvore, que não estão no Leste nem
boa visão noturna e a habilidade em enxergar no Oeste”, registra o texto sunna. Nesta pas-
os djins indica que câmeras infravermelhas sagem há uma clara referência aos sintomas
auxiliam no avistamento dos gênios. Contam conhecidos da perda da noção de tempo [Mis-
as escrituras que Maomé viajou ao espaço sing time], que abduzidos de todo o mundo
com uma velocidade superior à da luz, sen- descrevem em suas experiências.
do que, ao retornar à Terra, sentiu sua cama Também podemos estabelecer um pa-
ainda quente como se a tivesse deixado por ralelo entre a ascensão aos céus de Maomé
apenas um segundo. Isso poderia indicar que e a de Enoque, descrita no já conhecidís-
o tempo parou em seu planeta. “Verificou que simo evangelho apócrifo tão comentado
percorrer por milhares de anos o espaço se- na Ufologia [Veja UFO 89]. “O profeta
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
Islamismo e os UFOs
slâmica aceita plenamente a vida em outros mundos
A PEREGRINAÇÃO a Meca, cidade
sagrada para a religião islâmica,
demonstra a universalidade desta
fé, da fraternidade e igualdade dos
presentes entre os muçulmanos
possui uma segunda visão, a de ferro, pois
a de homem é fraca. Ela permite enxer-
gar os anjos, os djins, bem com ver Allah.
Tal habilidade localiza-se no peito, no co-
ração invisível, que será acionada após
sua morte, inerte no ser humano comum.
Mas, como ativá-la em vida? A mesma é
responsável pelos sonhos e as entidades
aumentam sua atividade à noite, o que
indica que o ultravioleta os perturba e
assim nos protegeria do demônio, djins e
aliens. O desaparecimento dos objetos vo-
adores não identificados significa que, com
sua habilidade visual limitada, o homem não
consegue perceber que o mesmo ficou in-
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
fravermelho, invisível aos de casamento e propriedade. Depoimentos
olhos humanos. Os ani- de comércio sexual entre humanos e djins
mais enxergam o ultra- foram de grande interesse para a história
violeta, portanto veriam árabe clássica, aguardando uma análise do
os UFOs”. O texto segue ponto de vista ufológico.
comentando que tudo que No próprio Alcorão há uma passagem
se liga a Deus – como orar, considerada como a confirmação da vida
por exemplo – geraria luz extraterrena, segundo a interpretação de ca-
ultravioleta, ao passo que tedráticos islâmicos. “Entre os sinais de
aquilo que se relaciona aos Allah está a criação dos céus, da Terra e das
djins e ao demônio seria criaturas que disseminou. Somente Ele tem
infravermelho. Isso denota o poder de reuni-las se assim desejar”. Es-
que a opinião desses aca- ses pesquisadores árabes insistem que a pa-
dêmicos com relação ao lavra céu, ou Sama, não se refere à criação
Fenômeno UFO é essen- de aves, e sim ao espaço exterior do cosmos
cialmente negativa, já que e que está repleto de seres viventes ou ani-
lhe atribuem uma nature- mados. Eles teriam corpo em contraste com
za demoníaca que deve ser os anjos, ou seja, seriam indivíduos físicos,
combatida e evitada. não apenas de ordem espiritual habitando
De acordo com os os céus. Em outro trecho do Alcorão há a
grupos islâmicos que menção de tais criaturas no Dia do Juízo
mencionam os UFOs Final islâmico. “Ninguém nos céus ou na
e os comparam aos Terra, exceto Allah, sabe o que é oculto,
djins, existem diversas nem pode perceber quando eles serão re-
características que os velados para o julgamento”. Ou seja, deve
complementam. Dentre haver outras entidades no universo aptas à
elas está que os referi- ressurreição. A citação também mostra que
dos seres em seu estado “...Ele [Allah] tem a contagem exata deles
normal não são visíveis no céu e na Terra. Cada um virá a ter com
Images of the World
ao homem, podendo se Ele pessoalmente no dia do julgamento. E
materializar e aparecer àqueles que crêem e praticam atos de reti-
no mundo físico a qual- dão Deus outorgará seu amor”.
quer momento, entretan-
to, tendo o poder de mudar sua forma. Os Cruzar o cosmos — Assim, segundo o Islam,
integrantes de tal corrente de pensamento haveria alienígenas crentes ou obedientes a
acreditam que são mentirosos e enganado- Deus e aqueles que seriam infiéis, capazes
res. Deliciam-se em iludir a humanidade de julgamento moral habitando nos céus. Os
com toda espécie de tolice, além do gosto próprios djins explicam como isso se dá no
por seqüestrar seres humanos e apreciam Alcorão, no texto Surata capítulo 72, versículo
a prática do ato sexual com os mesmos. de 14 a 15: “Entre nós há os submissos, como
Na literatura árabe há inúmeros relatos de também os desencaminhados. Quanto àqueles
casos de gênios bons ou maus, bem como que se rendem à vontade de Deus, buscam a
encontros com tais entidades, santos da fé verdadeira conduta. Já os outros serão com-
muçulmana e até com o poeta Jalal al Din bustíveis do inferno”. Destarte, a sentença de
Rumi. É notável que os seres são aceitos Allah no Dia do Juízo Final se estenderia aos
plenamente pela jurisprudência dos paí- seres humanos, bem como aos djins – já clara-
ses islâmicos e seu status legal chegou a mente interpretados alienígenas –, que compar-
ser discutido primeiramente em questões tilhariam a bem-aventurança do paraíso.
:: www.ufo.com.br :: 23
 Quanto à possível localização dos mun-
dos habitados segue-se o comentário no Su-
rata capítulo 65, versículo 12, no qual o
Senhor criou sete céus e terras que foram
decifradas como sendo áreas distintas onde
o espaço se subdivide, mas que segundo ou-
tras interpretações isso seria um erro. Outras
passagens falam da expansão do universo.
Ele produziria o universo com seu poder
criativo e seria o responsável por expandi-lo
constantemente. O livro sagrado ainda men-
ciona a possibilidade de se cruzar o cosmos
no Surata capítulo 55, versículo 33: “Ó as-
sembléia de gênios e humanos, se sois ca-
pazes de atravessar os limites dos céus e da
Terra, fazei-o! Porém, não podereis fazê-lo,
sem autoridade”. Já no Surata capítulo 72,
versículos de 08 a 09, os gênios disseram:
“Quisemos inteirar-nos acerca do céu e o
achamos pleno de severos guardiões e fla-
mígeros meteoros. E ousávamos nos sentar
lá em locais ocultos, para ouvir e quem se
dispusesse a escutar agora, defrontar-se-ia
com um flamígero meteoro de guarda”.
Djins bondosos — Também foi anunciado
por Deus no Alcorão, no texto Surata ca-
pítulo 16, versículo 08, que “...Ele [Allah]
criou o cavalo, o mulo e o asno para serem
cavalgados e para o vosso deleite, além
de outras coisas mais que ignorais”. Es-
ta reflexão profetiza a respeito dos meios
de transporte que possuímos hoje e que
as pessoas daquela época não conheciam.
É por meio da mente e da genialidade do
homem que o Senhor produz novas coisas
até então desconhecidas. Autores assegu-
ram que a mensagem islâmica foi revelada
não somente para os seres humanos, mas
também para os djins, embora a maioria
deles seja considerada como Shaytans, ou
demônios. Seja como for, o mais notável
em tudo isso é a naturalidade com que
o mundo islâmico admite a existência de
entidades e mundos não humanos, além
de habitantes inteligentes dos céus e sub-
metidos às leis de Allah, em acordo ou
desacordo às suas regras.
Surgem com grande freqüência na litera-
tura islâmica diversos relatos sobre a relação
entre os djins benévolos e santos muçulma-
nos. Também há uma compilação impor-
tante de textos clássicos árabes produzidos
em 995 d.C. [Ano 373 no calendário mu-
çulmano], nos quais há 16 histórias de re-
lações sexuais de humanos com tais seres,
de modo similar aos íncubos ou súcubos do
Ocidente Cristão, que representam figuras
demoníacas intimamente associadas aos
vampiros, além de testemunhos atuais de
abdução. Os catedráticos islâmicos citam o
Caso Villas-Boas para comparação. Em am-
bas as situações há inúmeras narrações sobre
entidades benevolentes e sedutoras.
24 :: www.ufo.com.br ::
Em outros casos, humanos são abduzi- TIGRE A Malásia, cuja capital é
dos por djins e levados a lugares incríveis Kuala Lumpur, tem estranhos
em um piscar de olhos. Os estudos tam- contrastes, como as moderníssimas
bém surgem depoimentos de que, após a Torres Petronas. O país, de maioria
consolidação de uma relação interpessoal muçulmana, apresenta elevado
entre eles, os mortais envolvidos assumem índice de observações ufológicas
poderes paranormais, como milagres e cla-
rividência, às vezes voltados para o mal
dependendo da aliança assim gerada. As
criaturas também manifestam habilidades
telepáticas e um irresistível poder de sedu-
ção para com os humanos. É desnecessário
dizer o quão familiar são esses dois fatores
na Ufologia atual. Ou seja, em todos os
aspectos os relatos de djins na literatura
árabe clássica nos remetem ao comporta-
mento atual dos ETs, pois envolvem abdu-
ção, interação sexual, manipulação mental,
viagens instantâneas e obtenção de para-
normalidade após o contato, além de tudo
aquilo que ouvimos atualmente.
Dentre os vários países islâmicos a
Malásia se destacou na Ufologia através de
diversos congressos ufológicos. O primei-
ro deles aconteceu em dezembro de 1995,
na capital Kuala Lumpur. A Malásia não é
somente um importante país islâmico, mas
é também considerado um dos tigres do
sudeste asiático, muito evoluído tecnológi-
ca e comercialmente. O presidente da Ma-
laysian UFO Network Ahmad Jamaludin,
correspondente da Revista UFO em seu
país, aponta inúmeros fatos apresentados
nesses eventos como o que ocorreu em
1970, na cidade de Johore Bahru, quando
quatro meninos viram no caminho da es-
cola um pequeno UFO e seis criaturas. As
crianças relataram o acontecimento na ins-
tituição de ensino e pesquisadores foram
analisar o local, onde encontraram apenas
o solo chamuscado em alguns pontos. Um
episódio semelhante ocorreu em 1973, na
cidade de Gambang, próximo a Kuantan,
onde dois jovens encontraram humanóides
de aproximadamente 10 cm no colégio em
que estudavam. Em determinado momento
os seres foram capturados, mas de algum rentemente homens e mulheres com cabelos
modo conseguiram escapar. No mesmo longos. Mas não foi observado qualquer ve-
ano, em Bukit Mertajam, alguns rapazes ículo. Dentre os principais temas discutidos
avistaram um UFO pousando no campo nos encontros está a peculiaridade dos casos
de futebol. Naquele momento, criaturas de reportados na Malásia, que aconteceram na
baixa estatura saíram da nave e tentaram maioria das vezes em locais próximos às
seqüestrá-los. Um deles foi paralisado pelo escolas, sendo que grande parte dos indi-
ET por meio de um raio de luz. víduos tinha baixa estatura e apresentava
um padrão de aparência e comportamento
Acontecimentos curiosos na Malásia — Nesta definido, ao contrário do que acontece em
época também foram catalogados dois no- outras partes do mundo.
vos fatos curiosos. Em Ipoh foi registrado Em nenhum outro local ocorreu ta-
um pequeno objeto voador não identificado manha coincidência nos relatos, como se
que pousou próximo a um educandário. Já somente uma única espécie estivesse vi-
em Miri Sarawak inúmeras pessoas nota- sitando aquele país. Recentemente novos
ram um grupo de pequenos seres usando testemunhos surgiram, apresentando outras
roupa branca e máscara. Apesar de baixos características, tais como alienígenas de
pareciam com seres humanos normais, apa- estatura normal, com orelhas pontiagudas,
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

“Ele voltou-se para o céu quando ainda era
Ahmed Potpotri
UFOs de grande proporção etc. Segundo o
parecer de ufólogos internacionais, a Ufo-
logia Malaia teria ainda muito a se desen-
volver e estaria apenas engatinhando, ao
menos no que se refere à coleta desses da-
dos, que são algumas vezes vagos e conta-
minados por idéias preconcebidas da cultu-
ra local [A edição 123 de UFO apresentou
um completo panorama da Ufologia Turca,
outro país de ampla maioria muçulmana,
onde observações de naves alienígenas e
até contatos com seres extraterrestres tor-
nam-se cada dia mais freqüentes].
Nuvem gasosa — Segundo acadêmicos de
universidades islâmicas, muito do que a
ciência diz atualmente já foi anunciado
no Alcorão. Por exemplo, a nuvem gaso-
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
sa que origina todos os corpos celestes do
universo está presente nos textos sagrados
como no Surata capítulo 51, versículo 47.
apenas fumaça e construímos o firmamen-
to com poder e perícia, e nós o estamos
expandindo”. Como se sabe, as estrelas fo-
ram criadas pelos gases e vemos que hoje
elas ainda estão se formando com o que
resta deles. Além disso, as constelações
continuam se afastando umas das outras
e, como conseqüência, o universo está se
expandindo. Essas passagens foram inter-
pretadas como sendo alusões evidentes à
nuvem de gás primordial posterior ao Big
Bang e, do mesmo modo, uma alusão à
idéia do universo em expansão comumente
aceita pela ciência hoje.
Outra reflexão considerada como tendo
confirmação científica está no Surata ca-
pítulo 21, versículo 30. “Não vêem acaso
os incrédulos que os céus e a Terra eram
uma só massa, que desagregamos e cria-
mos todos os seres vivos da água? Não
crêem ainda?” Tal momento é considerado
como uma referência à origem cósmica de
todos os planetas sólidos a partir da matéria
cósmica inicial e, portanto, céu e Terra são
essencialmente semelhantes. Além disso, o
Alcorão menciona a função protetora da at-
mosfera terrestre na qual “Ele, o Criador
do dia e da noite, fez do
céu um teto seguro que
afasta os males”. Natu-
ralmente uma referência
à camada que nos defen-
de contra os meteoritos
e radiações cósmicas, ou
aspectos de cunho bioló-
gico que hoje parecem
óbvios, mas que não eram
tão bem compreendidos
na Idade Média. Eviden-
temente os termos utili-
zados no livro sagrado
islâmico são diferentes
daqueles que os cientis-
tas empregam atualmente,
mas nem por isso são er-
rôneos considerando-se a linguagem em-
pregada na época. Daí a possibilidade de se
buscar uma conjugação entre ciência e reli-
gião no Islam, ainda que por vezes pareça
forçada, permitindo que se complementem
em vez de estarem em oposição.
Francisco Penteado é ufólogo e integra
o Grupo de Estudos Ufológicos de Piracicaba
(GEUPC). Seu endereço é Rua Abílio Soares
675/81-B, Centro, São Paulo (SP), CEP: 04005-
002. E-mail: chicopenteado@hotmail.com. As
referências sobre o Alcorão foram tiradas do site:
www.sbmrj.org.br/page2ptintro2.htm
Quem foi Jalal
al Din Rumi?
Chico Penteado, convidado
J
alal al Din Rumi [Foto] é conside-
rado o maior poeta místico do Is-
lam. Nascido na Pérsia em 1207,
era um vidente poderoso e muitos
acreditavam que era auxiliado pelos
djins, o gênios da cultura islâmica,
devido a seus incríveis poderes. Ten-
do escapado dos exércitos mongóis,
vagou pelo Oriente Médio por vários
anos como peregrino. Em Konya, Tur-
quia, trabalhou para o sultão e fundou
no século XIII a Irmandade Mevlevi
Sufi. Alguns comparam o pensador
a São Francisco de Assis, pelo seu
amor aos animais e a tolerância com
pessoas de outros credos. Há relatos
de seus poderes com relação aos
animais, tais como a habilidade de
pedir a eles que fizessem silêncio en-
quanto recitava. Entre outras coisas,
Rumi explicou em
certa ocasião que
“ao se dividir um
átomo, era possí-
vel encontrar em
seu interior algo
semelhante a um
sistema solar em
miniatura e que
dentro de cada
elemento havia
poder suficien-
te para reduzir o
mundo a cinzas”.
Ele também se an-
tecipou em muitos
Wikipedia
séculos ao astrô-
nomo Nicolau Co-
pérnico que afirmou que a Terra girava
ao redor do Sol e não o contrário. O
mais espantoso é que o místico re-
velava que havia no Sistema Solar
nove planetas e não sete como se
acreditava naquela época. Ao morrer,
Rumi alegrou-se com seu “casamen-
to com a eternidade” e aguardou
ansiosamente sua noite de núpcias.
Deixou uma mensagem para aque-
les que quisessem encontrá-lo em
tempos futuros: “Não me procurem
no túmulo, mas sim no coração dos
homens educados”.
:: www.ufo.com.br :: 25
E
m 06 de maio de 1978
ocorria um dos casos mais
célebres das Ufologias
Argentina e Boliviana.
Naquele sábado, por
volta das 17h30, um estranho objeto
precipitou-se nas proximidades do
Parque Nacional El Baritú, próximo à
localidade de Las Pavas, na jurisdição
de Los Toldos, Argentina, bem na
fronteira com o sul da Bolívia. Trata-
se de um lugar inacessível devido
à sua topografia e vegetação. O
impacto e a explosão foram sentidos
por habitantes de uma extensa área.
Em um raio de 200 km viu-se um
objeto aparentemente metálico que
soltava uma esteira de fumaça em
direção à Terra, em ângulo de 45º.
Essa fumaça tornou depois a subir por
várias centenas de metros na forma
de uma densa coluna negra. Abalos
sísmicos foram sentidos em distintas
localidades. Imediatamente, cinco
patrulhas da Guarda Nacional de
Orán, um avião enviado pela Sétima
Juan Carlo Aliaga,
convidado especial
REVELAÇÃO
Possível queda d
Vêm à tona detalhes de uma das mais espetacula
26 :: www.ufo.com.br ::
Corporação, sediada em Salta, e um
helicóptero da empresa Treserre,
incumbiram-se de realizar buscas.
Nos primeiros momentos não se pôde
esclarecer nada, mas logo se aventou a
possibilidade de que um objeto voador
não identificado tivesse se acidentado
no local. Os testemunhos de muitos
moradores indicam esta direção.
Lâmpadas fluorescentes — A senhora
Guillermina de Antelo, por exemplo,
que estava na praça central da cidade
de Tarija, na Bolívia, disse ter visto
às 16h15 um objeto redondo como
um disco com luzes
que saíam da parte
traseira, como fogos
de artifícios. “Aquilo
era bastante luminoso
e colorido, com luzes
na maioria amarelas
e rosadas. Assustei-
me. Não era fogo, eles
pareciam com lâmpadas
fluorescentes. O objeto
tinha luzes também na frente e atrás, era
do tamanho de minha mão e redondo
como um disco. Em princípio parecia
lento, mas depois ficou muito rápido,
dando a impressão que ia se chocar”,
disse. Além da senhora Guillermina,
muitas outras testemunhas associaram
o objeto a um disco prateado, comple-
tamente redondo e muito bonito. Outras
disseram que era muito grande, que
refletia raios de luz na parte traseira e
às vezes assumia a forma de peixe.
Uma observadora atenta foi Teresa
Echazu de Castellanos, que possuía
uma tenda de pinturas na praça
principal de Tarija.
“Parecia que tinha
uma cabeça pequena,
possuía um rabo de
aproximadamente um
metro, que era mais
largo que ele. Cruzou
o céu em segundos em
direção ao sul. Tudo
Ana Schümann
estava muito quieto,
fiquei muito surpresa.
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
 Isolamento que favorece uma alta incidência
Regiões rurais da América Latina, como o desértico sul da Bolívia, têm altos índices
de avistamentos. A suposta queda, agora denunciada pelo autor em detalhes, já é de
conhecimento da comunidade ufológica internacional. Acima, o pequeno município
de Tarija, quase fronteira com a Argentina, onde ocorreu o fato descrito no texto

Governo da Bolívia

de UFO na Bolívia
ares quedas de discos voadores da América do Sul
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 27
 Perguntava a mim mesma o que poderia
ser aquilo. Creio que todos que estavam na
praça viram o objeto”, declarou. Adela de
Mendoza estava com seu marido, seus seis
filhos e com os pais de seu marido na região
sul de Tarija, próximo ao aeroporto, quando
o objeto passou por cima de suas cabeças.
“Minha família inteira viu aquilo e ficamos
muito apavorados. Pensamos que fosse um
meteoro, porém um meteoro não consegue
fazer o que o objeto fez. Saiu de trás de uma
montanha e desapareceu entre as nuvens.
Era um objeto grande, delgado, azulado e
brilhante. Brilhou como o Sol e afetou meus
olhos ao mirá-lo. Pareceu-me que tinha o
tamanho de um palmo estendido e emitiu
luzes verdes e azuis muito bonitas”.
“As vacas se espantaram” — Um músico da
região sudoeste disse que o objeto veio em
linha reta e afetou seus olhos quando o olhou
diretamente. “No dia seguinte eles ainda
estavam irritados”. Um vaqueiro que esta-
va a oeste das montanhas disse, por sua vez,
que “...ouviu um ruído muito forte, a terra
tremeu e as vacas se espantaram”. Brahim
Handam, técnico da agência de desenvolvi-
mento agrícola do Ministério de Agricultura
da Bolívia, havia viajado até a área por mo-
tivos de trabalho. Em 06 de maio ele estava
em Emborozu, um pequeno povoado a 65 km
a leste de Cerro Bravo, quando ouviu o ba-
rulho da explosão que ecoou aproximada-
mente durante 20 segundos. Porém, Handam
viu somente fumaça no céu, acrescentando
que os empregados da fazenda de seu tio
viram um objeto muito grande, do tamanho
de um jipe, com muitas luzes, atravessando
a montanha. “Eles disseram também que o
objeto era muito brilhante e não estava em
chamas. No dia seguinte, estávamos todos
voltando a Tarija e paramos em La Merced,
quando um amigo disse ter visto um objeto
em forma de peixe passar sobre ele. Não
era um avião. Era muito grande, brilhante e
azulado”. Em Padcaya, po-
voado próximo a La Mamo-
ra, ainda em território boli-
viano, Leonardo León tam-
bém testemunhou a estranha
queda, e adicionou mais in-
formações às suspeitas dos
estudiosos, de que se tratou
do acidente de uma possível
nave alienígena.
“Eu ouvi um assovio mui-
to forte e vi um objeto com
uma chama azul de cinco
metros de largura. Viajava
muito rápido. Eu pensei que
ia se chocar contra a mon-
tanha. Um minuto depois
eu ouvi uma explosão e vi
muita fumaça que perma-
28 :: www.ufo.com.br ::
neceu no ar por algum
tempo”. Seu pai, Divar
León, corroborou: “To-
dos ouvimos o impacto,
que parecia como explo-
são de dinamite. Fica-
mos surpresos”. Freddy
Morales, um professor
que viveu em Cañas e
residia em Tarija, disse
que aproximadamente
100 pessoas do povoado
viram o objeto e ouvi-
ram a explosão. Ele não
viu, mas seus vizinhos
sim. “Eles disseram
que o objeto era como
um cilindro pontiagudo
em uma das extremida-
des. A explosão formou
uma nuvem de fumaça
de aproximadamente
1.000 m2 sobre a região.
Era de cor branca e de-
pois ficou roxa, todos a viram se dissipar”, em El Baritú, ambas povoações fronteiriças
declarou. Em Mecoya, um jovem professor entre as duas nações – a última já em solo
chamado Arturo Casso garantiu que as 400 argentino. As comissões militares e civis en-
pessoas que vivem naquela área ouviram a viadas pelos respectivos governos ao local
explosão e que metade delas viu o objeto não chegaram a fazer nenhum comentário
que se deslocava através das nuvens. Ele não sobre os acontecimentos, embora existam
viu nada, porém disse que depois do impac- relatos de que militares norte-americanos
to houve uma nuvem em forma de caracol, tenham transportado “algo do local do in-
de diversas cores, como fogos de artifício. cidente” para os Estados Unidos. No dia 10
E assim, um a um, foram sendo recolhidos de maio, o matutino El Tribuno, da cidade
dezenas de depoimentos que indicam que de Salta, Argentina, trazia uma ampla repor-
algo verdadeiramente inusitado teria ocorri- tagem a respeito. Esse jornal e as revistas
do naquela remota área desértica, fronteiriça Radiolandia 2000, Gente, Somos, Siete Dí-
entre a Bolívia e a Argentina. as, Crónica e La Semana, entre outros, en-
viaram batalhões de repórteres e fotógrafos.
Esquadrilhas de UFOs — O local tem um ele- O El Tribuno entrevistou o chefe da Unida-
vado índice de avistamento de UFOs. Após de de Esquadrão 20 de Orán, o comandan-
a queda de 06 de maio foram observados te Juan Nicasio Boari, o segundo chefe da
dois ou mais “acidentes” com semelhantes unidade, comandante Tito Alberto Silva, e
explosões causadas por objetos estranhos o segundo comandante Ricardo Faiad, de-
na região de La Mamora, em El Zaire e les obtendo a informação de que uma es-
quadrilha de pelo menos 50
objetos haviam riscando o
céu daquela área.
Na edição de 11 de
maio, o El Tribuno repor-
tava que uma frota de mais
de 30 UFOs havia sido vista
também em Mendoza, Ar-
gentina, desaparecendo em
direção a oeste, e que na se-
mana anterior ocorrera um
fato similar em San Luis e
também ao norte, na fron-
teira com a Bolívia. Na edi-
DIFÍCIL ACESSO Por ser extrema-
mente montanhosa, a região da
Juaréz Balsani
queda só foi alcançada pelos pes-
quisadores tempos depois
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

ção do dia seguinte, o jornal acrescentava
que de 25 a 30 UFOs haviam sido avistados
no céu de Catamarca, sumindo em direção
a oeste. Os aldeões contaram que, em 09
de maio, viram discos voadores pairando
a uns 3.000 m de altura nas proximidades
da área onde ocorreu a explosão. Na loca-
lidade de Água Blanca, fronteiriça com a
Bolívia, o fenômeno fez estremecer a ponte
internacional sobre o Rio Bermejo.
Em San Pedro de Jujuy várias pessoas
disseram ter visto o UFO, entre eles Ro-
berto Díaz, proprietário de um açougue, e
Ovando Estéban, empregado de uma ser-
raria. Até então, as hipóteses eram de que
um objeto havia se estilhaçado em algum
ponto do Parque Nacional El Baritú ou
em Santa Victoria Oeste. Na quinta-feira,
11 de maio, o Esquadrão 20 de Orán, da
Publicidade
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
Arquivo UFO
QUEDAS DE UFOs estão
amplamente registradas
na literatura, como no livro
[Esquerda] e DVD acima,
produzidos pela Revista
UFO e que podem ser obti-
dos através da seção Shop-
ping UFO desta edição
Guarda Nacional, e a
Arquivo UFO
seção Água Blanca, as-
sumiram de forma ex-
clusiva a investigação. O avião da Guarda
Nacional prosseguiu com os vôos de reco-
nhecimento de toda a vasta área, sem re-
sultados positivos, dadas as características
da vegetação de El Baritú, que dificultam
sobremaneira as incursões. O Parque Na-
cional, a noroeste da cidade de San Ramón
de Nueva Orán, ocupa uma superfície de
72.380 hectares. A época mais apropriada
para visitá-lo é entre abril e setembro.
Presença da NASA — A Guarda Nacional
centrou sua base de operações no povo-
ado de Candadito Chico, distante 35 km
de Água Blanca. Durante um de seus vô-
os de reconhecimento, em 10 de maio, os
patrulheiros observaram sobre El Baritú, a
3.000 m de altura, a presença de três UFOs,
os quais, após permanecerem imóveis por
um tempo considerável, desapareceram de
forma abrupta, sem que sequer permitis-
sem avaliar a direção tomada. Uma versão
extra-oficial do fato dava conta de que uma
esquadrilha de dezenas de objetos voadores
não identificados haviam riscado o céu de
Orán no mesmo dia, para desaparecer com
extraordinária velocidade rumo a sudoeste.
Esta esquadrilha foi vinculada àquela que
sobrevoou Mendoza no mesmo dia. Em
Candadito Chico, os repórteres do El Tribu-
no entrevistaram o diretor de um estabeleci-
mento de ensino, Tomás de La Torre, o qual
declarou que, “no sábado, por volta das
17h30, quando os alunos se preparavam
para deixar a escola, ouviu-se uma forte
explosão e observou-se na direção noroeste
uma extensa esteira de fumaça que demo-
rou vários minutos para se dissipar”.
Na fronteira de Água Blanca e Berme-
jo, os relatos dos moradores entrevistados
pelo jornal El Tribuno coincidiram com o
do diretor da escola de Candadito Chico.
Entrementes, surgiram rumores de que mo-
radores de um pequeno vilarejo boliviano,
situado próximo a Trigo Huaco, haviam re-
colhido restos metálicos de um artefato não
identificado. Por sua vez, a Guarda Nacio-
nal, em um informe oficial expedido pelo
Sétimo Agrupamento, com base em Salta,
ratificou que no local onde aconteceu o epi-
sódio foram vistos, na terça-feira, dia 09 de
maio, três aviões desconhecidos. No dia 12,
a Guarda Nacional, diante do insucesso das
buscas, resolveu interromper a operação que
havia sido alcunhada de “Caso do Objeto
Voador Não Identificado”. A equipe do El
Tribuno, no entanto, prosseguiu com suas
investigações, agora com um avião Cess-
na comandado pelo piloto do Aeroclube de
Salta, Fernando Ontiveros. Os vôos se con-
centraram sobre um lugar conhecido como
Triángulo de los Toldos, rodeado de altas
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montanhas e cortado por inúmeros rios de fosse resultante de um
cor verde muito forte, com incontáveis pas- incêndio convencional.
sagens entre as montanhas. À medida que Os empregados de um
investigavam, surgiam mais relatos. engenho de açúcar lo-
O senhor David Abay, chefe de manu- calizado nas proximi-
tenção da serraria Treserre, em Orán, disse dades alertaram que
também ter escutado a explosão. Os empre- vinham sentindo aba-
gados da serraria, situada a dois quilômetros los sísmicos de baixa
dali, contaram que por, volta das 17h30 do magnitude. Ao mes-
sábado anterior, dia 06, viram passar um mo tempo, os mora-
artefato voando na horizontal, de sudeste a dores reclamaram que
noroeste, em direção a Los Toldos, deixan- o ar estava ficando
do uma esteira de luzes vermelho-azuladas. cada vez mais rarefei-
Segundos mais tarde, escutaram uma for- to, principalmente na
tíssima explosão. Jesús Ordóñez Carrique, área que circunda a ca-

Jayme Moreno
criador de cabras de La Mamora, disse que deia montanhosa do El
viu no firmamento um enorme objeto de Zaire. Nenhum técnico
aço brilhante e ovalado que expelia uma ou autoridade governa-
grossa esteira de fumaça. Pouco depois es- mental alentou publicamente a possibilidade John Heide, aterrissou em Tarija.Ao desembar-
cutou uma grande explosão que espantou de que se tratasse de algo inusitado. O che- carem, disseram que se encontravam na região
os animais, os quais não voltaria mais a fe do Departamento de Relações Públicas apenas para “fazer turismo”. Vários técnicos
encontrá-los. Celestino Guayra Fernández, da NASA, senhor Kent Morris, interpelado da Agência Espacial Norte-Americana tam-
também de La Mamora, assinalou que viu a por telefone pelo jornal El Tribuno, declarou bém haviam chegado a Buenos Aires com a
passagem de um típico disco voador. Teve a simplesmente que não tinha informações a intenção de se dirigirem a Salta. Técnicos da
impressão de que um dos vulcões da cadeia respeito do caso, sugerindo que contatas- Universidade de Tarija receberam instruções
montanhosa que corta a região entraria em sem o Comando de Defesa Aeroespacial para tentar detectar o aparato acidentado em
erupção, devido à violenta explosão. Norte-Americano [North American Aeros- um ponto próximo com a fronteira da Argen-
pace Defense Command ou NORAD], nas tina, denominado “El Bolsón de los Fantas-
Elementos radioativos — Ao jornal El Inten- Montanhas Cheyenne, Colorado. O capitão mas”. As versões agora davam conta de que
dente, de Los Toldos, o senhor Matías Saravia Thomas Koch, diretor de Assuntos Públicos o objeto media aproximadamente 40 m de
declarou: “Eu não vi nada, mas gente de lá do NORAD, admitiu ter “conhecimento pes- largura, era ovóide e de coloração indefinida,
me contou que viu passar algo do tamanho soal do caso através de diversas fontes”, mas e que talvez pudesse ter se chocado contra
de uma bola de futebol, que pouco depois negou que tivessem registrado oficialmente uma espessa depressão na distante região de
explodiu, deixando escapar uma alta colu- a queda de um objeto naquela região. Cerro Corcovo, provocando o desmorona-
na de vapor cinzento”. Pouco a pouco, ia se Por fim, disse, um tanto resignado: mento de grande parte da mesma.
consolidando a idéia que algo não terrestre “Não posso fazer conjeturas, ainda que se Segundo os camponeses que conversa-

havia se arrebentado no
solo pedregoso do local.
Mas a queda iria ser man-
tida como segredo de esta-
do na Bolívia e até mesmo
na Argentina.
O maior temor inicial
das autoridades era o de
que o objeto tivesse libera-
do elementos radioativos,
contaminando o ambiente,
daí a tomada de uma série
de medidas de segurança
e prevenção. Logo depois
entraram em cena os pro-
cedimentos de acoberta-
mento padrão, determi-
nados pelo governo nor-
“
trate de algo extraterres-
Eu não vi nada, tre ou de um meteorito de
grande porte” [É o NO-
mas gente de lá RAD quem monitora o es-
paço aéreo e estratosféri-
me contou que viu co de a América do Norte,
e também um sistema de
passar algo do vigilância de toda a órbi-
tamanho de uma ta da Terra. Foi deste or-
ganismo que, em janeiro
bola de futebol, de 1996, partiram instru-
ções para que os milita-
que pouco depois res brasileiros rastreas-
explodiu, deixando sem um UFO entrando no
Território Brasileiro, que
escapar uma alta minutos depois se choca-
ria com o solo em Vargi-
coluna de vapor nha, Minas Gerais].
ram com os jornalistas do El Tribuno, a queda
do objeto modificou bastante a configuração
geográfica do lugar. Também reportaram –
coisa que foi constatada pelos enviados do
diário –, que em intervalos de 15 a 20 horas a
terra tremia levemente, ao mesmo tempo em
que o ar ficava mais rarefeito. El Bolsón de
los Fantasmas se encontra a uma altitude de
4.000 m, vinculado à Cordilheira dos Andes.
Sua escalada exige no mínimo dois dias e só
pode ser feita por alpinistas experientes.
Riacho de águas gélidas — Os repórteres co-
lheram os relatos de nada menos do que 180
moradores que, além de acrescentarem no-
vos detalhes ao objeto voador acidentado,
disseram que entre os dias 09 e 14 daquele
mês haviam observado sobre a emaranhada

”
te-americano para serem Apesar da NASA, do e impenetrável vegetação a evolução de três
executados por militares cinzento NORAD e dos demais ór- aviões militares, que de tempos em tempos
de países que lhes são de- gãos governamentais e mili- descreviam círculos a baixa altitude e faziam
pendentes. Especialistas — Matías Saravia, tares se esquivarem de tecer vôos noturnos utilizando potentes refletores e
foram trazidos do exterior morador de Los Toldos comentários sobre o caso, o lançando luzes em forma de bastão. Não se
para analisar o caso, sendo fato é que em nenhuma ou- pôde saber ao certo se eram aviões da Força
que um deles descartou a possibilidade de tra época se viu tantos estrangeiros circulando Aérea Boliviana ou de alguma outra nação,
que a calcinação de uma série de arbustos e pela região. Nesse ínterim, um avião turboéli- quiçá até UFOs disfarçados. Finalmente, or-
de pedras de tamanho regular nas ladeiras ce da Força Aérea Norte-Americana (USAF), ganizou-se uma expedição dividida em três
do vulcão El Zaire, a uns 100 m de altura, transportando o coronelA. Simmons e o major grupos formados por correspondentes do El

30 :: www.ufo.com.br :: Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125


Tribuno, membros do Clube Andino del Ate-
neo Estrada de Salta e seis hábeis guias locais.
A expedição levou víveres para uma missão
prolongada, vestimentas adequadas e um am-
bulatório médico completo, e foi devidamente
assistida por um enfermeiro. Primeiro cruza-
ram o Tura-Tura, um riacho de águas gélidas.
Depois prosseguiram montados em mulas até
os limites da cadeia montanhosa. Dali a su-
bida teve de ser vencida a pé. A temperatura
também dificultava a jornada, pois chegava a
2º C, obrigando-os a armar acampamento para
proteger-se do frio. As comunicações com a
base instalada na povoação de La Mamora
era feita mediante rádios portáteis.
Um desses grupos informou que havia per-
cebido, por instantes, a emanação de fumaça,
como que de madeira e pedras calcinadas. Nas
proximidades havia um pequeno povoado cha-
mado Tierra Floja [Em alusão ao tipo de terre-
no do local] habitado por pastores de ovelhas.
Ali coletaram testemunhos que coincidiam
com os acumulados até o momento. No que
tange à explosão, uma pastora chamada En-
carnación Chanque relatou que naquele exato
instante havia sentido uma espécie de corrente
elétrica atravessar todo seu corpo, de baixo pa-
ra cima, e que seu medo foi imenso. Patrulhas
bolivianas também foram enviadas até o local
em busca do misterioso objeto. A Comissão
Boliviana de Energia Nuclear foi igualmente
informada sobre o assunto e continuou com
a investigação pelo lado boliviano. Dentre os
testemunhos recolhidos, destacava-se o de uma
camponesa que havia presenciado um pastor
ficar cego ao se aproximar do objeto.
ETs resgatados? — Outro indivíduo declarou
que um de seus vizinhos havia perdido 10 va-
cas. Até aquele momento o objeto continuava
sendo procurado, já que nenhum dos expedi-
cionários havia ainda chegado até o ponto exa-
to de sua queda. Ante as diversas consultas re-
cebidas, a Chefatura do Sétimo Agrupamento
Salta da Guarda Nacional procurou esclare-
cer em nota oficial, emitida em 17 de maio,
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
IMPACTO Locais do Parque critório Internacional de Objetos Voadores
Nacional El Baritú, próximo Não Identificados], percorria o mundo levan-
à localidade de Las Pavas, tando testemunhos e procurando provas que
na jurisdição de Los Toldos, o ajudassem a elucidar o apaixonante tema.
onde teria caído o objeto Chegaram via Rio de Janeiro a Santa Cruz
voador não identificado. (Bolívia) e dali a Tarija e Las Cañas.
Trata-se de um lugar ina- Infelizmente, a expedição dos estudiosos
cessível devido à sua topo- não logrou chegar ao lugar da queda pelo lado
grafia e vegetação. O im- boliviano, de modo que ficou restando procurar
pacto e a explosão foram em território argentino. As notícias que antes
sentidos por habitantes de ocupavam as manchetes e páginas inteiras de
uma extensa área jornais, sobretudo no El Tribuno, foram se es-
casseando até sumirem por completo, talvez
que nenhum objeto ha- por determinação do governo, sob influência
via sido encontrado até dos Estados Unidos. Atualmente poucos se re-
Juaréz Balsani
aquele momento, em cordam do caso. Restaram somente os jornais
território nacional ou amarelados para registrar esse impressionante
dentro de sua área de acontecimento. E desde então, ninguém tentou
responsabilidade. “Não se conhecem deta- reabrir as investigações. O que ocultam com
lhes do objeto que se estatelou na superfície tanto zelo os militares bolivianos e argentinos?
terrestre e os Esquadrões 20 Orán e 21 La Será que encontraram extraterrestres nos UFOs
Quiaca, apoiados por um avião pertencente sinistrados? Por que houve a presença tão inten-
a esta Chefatura, mantêm o controle da área sa de numerosos militares e gente especializada
nacional sob nossa responsabilidade”, dizia dos Estados Unidos no local, se nada de rele-
a nota, que adicionava que a área considerada vante teria acontecido? O leitor é convidado a
se tratava de uma porção territorial de difícil tirar suas próprias conclusões.
acesso, montanhosa, não contando com ne-
nhum tipo de trilhas ou caminhos que per-
mitam que se transite pela mesma. “Mesmo Juan Carlos Aliaga Martinez é diretor do Centro
assim, os poucos moradores mantêm contato da Nova Era. Endereço: C. Regimiento Lanza
com as autoridades correspondentes, da Re- (Durán Canelas) # 103, quase Av. Grigota Uv 9,
pública da Bolívia, com a finalidade de escla- entre 1º e 2º anel, Zona El Pari Santa Cruz, Bolívia.
recer o fato”. No dia 23 de maio, prematura- Este texto foi traduzido por Valdemar Biondo
mente, o Governo Boliviano deu por encer- Júnior, da Equipe UFO.
rado o caso do suposto Publicidade
UFO acidentado. Para
esse dia esperava-se o
regresso da comissão
científica e militar bo-
liviana que tinha sido
enviada ao local para
averiguações.
Também nesse dia
estavam sendo aguar-
dados dois conhecidos
ufólogos norte-ameri-
canos, Bob Pratt [Au-
tor do livro Perigo
Alienígena no Brasil,
código LIV-014 da
seção Shopping UFO
desta edição] e Char-
les Tucker, que viaja-
ram até o local acom-
panhados por uma
tradutora. Pratt ainda
escrevia para o tablói-
de mensal norte-ame-
ricano National Enqui-
rer, que tinha uma ti-
ragem de seis milhões
de exemplares. Tucker,
diretor da Internatio-
nal UFO Bureau [Es-
:: www.ufo.com.br :: 31
 A onda ufológica
de 2005 na Bolívia
A
onda de aparições de UFOs que se de-
sencadeou recentemente em Oruro
consistiu em tremenda surpresa para
os habitantes dessa pacata cidade andina,
situada a 3.800 m acima do nível do mar, na
parte ocidental da Bolívia. Tudo começou na
madrugada de sexta-feira para sábado, 08 de
outubro de 2005, quando um UFO sobrevoou
a localidade durante uma hora. A primeira
testemunha foi o senhor Gustavo Ponce, que
de seu quarto percebeu um objeto raro no
céu, na ocasião totalmente límpido e sem
nuvens. Em princípio, ele viu o objeto através
de binóculos, porém depois apanhou sua
filmadora e conseguiu registrá-lo. Segundo
Ponce, o objeto mudava de forma, parecen-
do no início uma água viva, para depois se
transformar em um quadrado perfeito, muito
brilhante e amarelado.
Duas luas iluminando o céu — Na terça-feira,
dia 11 de outubro, às 22h00, exatamente
quatro dias após o primeiro avistamento,
um outro UFO sobrevoou Oruro. Este ob-
jeto foi visto por muitas pessoas que saí-
ram de suas residências justamente para
acompanhar sua trajetória. Ainda de acor-
do com as testemunhas, a forma dessa
nave, que emitia uma luz brilhante em
alguns momentos, era a do clássico disco
voador, com um cone na parte inferior. Ao
todo, cinco UFOs foram avistados na noite
de 13 de outubro na zona leste de Oruro,
estimulando a curiosidade e infundindo
assombro em milhares de pessoas. As
imagens dos UFOs foram captadas pelas
câmeras do Canal 39, empresa da Cor-
Juan Carlo Aliaga,
convidado especial
32 :: www.ufo.com.br ::
poração Orurenha de Comunicação (COC). No
dia seguinte, por volta das 22h00, vizinhos do
jornal A Pátria ligaram para a redação comuni-
cando a presença de um artefato estranho no
firmamento da cidade. Na quinta-feira, 15 de
outubro, jornalistas da ATB lograram filmar dois
UFOs que sobrevoavam o céu local.
Alunos da Universidad Nacional Século XX
(UNSXX), que faziam uma marcha política de
protesto, além do dirigente da Central Obrera
Departamental (COD), Germán Chaparro, e dois
repórteres do jornal A Pátria, que se encontra-
vam em Cruce Machaca, observaram um UFO
na noite de quinta-feira, dia 20 de outubro. E
na madrugada de 23 de outubro, outro obje-
to voador não identificado apareceu sobre a
localidade, mais precisamente na povoação
de Caihuasi, a 36 km do centro de Oruro. As
testemunhas, em sua maioria habitantes da-
li mesmo, foram surpreendidas por uma luz
vermelha que baixou até a altura dos morros,
iluminando tudo nos arredores. Entre as tes-
temunhas desse evento, encontravam-se os
integrantes de um conhecido grupo teatral da
Bolívia, que vinha de Cochabamba.
Uma das artistas do elenco, Cecília Travesi,
declarou: “Estávamos passando por Caihuasi,
quando observamos um reflexo muito forte do
lado direito do ônibus, justamente na janela
onde me encontrava. Então eu disse: que Lua
formosa! Em seguida, comentei com os rapazes
que era um show essa Lua, porém um deles me
disse que a Lua estava do outro lado, indican-
do-a”. Depois dessa observação, os integrantes
do elenco começaram a olhar de uma janela
a outra do ônibus, para ver melhor o objeto.
Nesse momento observaram que o mesmo ti-
nha a forma de um globo. Era da cor vermelha
e sua luz era tão intensa que afetava os olhos
de quem o olhasse por muito tempo. Iluminava
pelo menos uns dois quilômetros, possibilitan-
do a visão de várias montanhas próximas. “Era
algo realmente extraordinário. Em toda minha
vida de viagens eu jamais tive uma visão como
essa. O reflexo do objeto era tão intenso que
não se podia acreditar”, disse Cecília.
Ela garantiu que o UFO se movia de cima
para baixo, e no centro se via algo como se fos-
se uma tocha de fogo. “Depois de uns minutos,
o globo ou o que quer que seja desapareceu”,
disse. Quando chegaram à cidade, observaram,
por meio de um canal de televisão local, um
objeto similar que estava pairando nos céus dali.
Ficaram perplexos, pois pensaram ser os únicos
a avistar o UFO. Houve também testemunhas
nos meios de comunicação local. A jornalista
da ATB Paola Medina, junto com seu opera-
dor de câmera José Romero, testemunharam
o aparecimento de um UFO em 20 de outubro.
“Avistamos um UFO que estava no firmamento
orurenho. O objeto foi captado por uma filma-
dora de última geração. Tinha forma rômbica
ou de um paralelogramo, com algo se mo-
vendo no seu interior. Não nos arriscamos a
especular do que se tratava exatamente, mas
garantimos que não era algo normal”, repor-
tou Medina. A jornalista disse também que
esses objetos já estavam há duas semanas
aparecendo sobre a cidade de Oruro.
UFOs na Bolívia antes de 2005 — Casos como este
têm sido comuns na Bolívia, especialmente na
região de mineração de Oruro. Às 16h00 de 04
de fevereiro de 1994, uma sexta-feira, um ob-
jeto voador prateado e brilhante realizou vôos
por toda a cidade. Assombrados, os orurenhos
deixaram seus afazeres cotidianos para acom-
panhar o estranho fenômeno. O UFO avistado
não provocou pânico, e sim curiosidade, devido
à sua magnitude. Testemunhas oculares infor-
maram que o objeto apareceu a leste e desapa-
receu a oeste, após dar várias voltas na região.
Na parte inferior do artefato podia-se discernir
uma espécie de fogo, e na superior, janelas. De
longe parecia algo grande e prateado movendo-
se lentamente. Segundo testemunhas, pouco
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

tempo depois o objeto liberou de dentro de
si outro disco voador de menores dimensões,
que se dirigiu para o sul, desaparecendo rapi-
damente. Já a nave maior ficou pairando sobre
o Monte São Felipe por aproximadamente três
horas para só então desaparecer.
Outro objeto surgiu no céu de Cochabamba
às 07h00 de 27 de março de 2001 e sobrevoou
a cidade por cerca de uma hora, até desapare-
cer muito lentamente rumo ao sul. De acordo
com as testemunhas, era redondo e parecido
com um balão, prateado em alguns momen-
tos e branco em outros. Às vezes se movia em
semicírculo e depois parava. A Força Aérea Bo-
liviana (FAB) descartou que fosse um avião de
sua frota e o serviço de meteorologia do país
também informou não se tratar de um balão
meteorológico. No outro dia, um UFO apare-
ceu em Cerro Tunari e pouco a pouco foi se
deslocando para o outro extremo do céu. “Era
circular, cilíndrico e metálico, com um brilho
intenso”, conforme descrição fornecida para
a torre de controle do Aeroporto Internacio-
nal de La Paz pelo piloto de um avião Boeing
que cortava o país e se dirigia ao Brasil. “Não
sabemos do que se trata. A meteorologia não
lançou balões aerostáticos”, assegurou Ar-
mando Rodríguez, controlador de vôo.
Esfera brilhante — A Aeronáutica Boliviana aca-
bou despachando um caça T-33 para interceptar
o UFO que se aproximava. As mensagens do
tenente-coronel Luís Higa e do major-aviador
Enrique Arizabe, do Grupo de Caça 21 da FAB,
enviadas à torre de controle, reportavam que
o UFO não era de origem terrestre. O T-33 não
conseguiu chegar muito perto do objeto e de-
sistiu de sua caçada. Após pousarem, o major-
aviador Arizabe declarou o seguinte à imprensa:
“Era uma esfera brilhante e, possivelmente, pe-
lo reflexo do Sol, passou ao espaço aéreo do
Peru ou do Chile. A uma distância de 6.600 m
do artefato, pudemos ver que por baixo dele
havia algo assim como uma corda”. O UFO foi
se distanciando à medida que o caça se apro-
ximava. “Enquanto nos aproximávamos, ele se
distanciava de nós. Não pudemos alcançá-lo,
mas sobrevoamos o local, enquanto ele ficava
quieto acima de nós”, concluiu o piloto.
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
Wilson Pereira é sequestrado
por seres alienígenas
E
ste é o caso de abdução mais importante
ocorrido até hoje na Bolívia. Ele aconteceu
em agosto de 1993 na cidade de Santa Cruz
de la Sierra com o senhor Wilson Vaca Pereira, en-
tão estudante na Faculdade de Direito da universi-
dade local. Os alienígenas o raptaram e o levaram
à sua nave, mantendo-o ali durante cerca de duas
horas. O que mais o surpreendeu foi a quantidade
e diversidade de raças de ETs que se encontravam
a bordo. Pereira teve dois encontros prévios com
os extraterrestres antes da abdução, conforme rela-
ta: “A primeira vez ocorreu no mês de julho de 1993,
às 02h00 da manhã, quando despertei ao escutar
um homem com voz metálica. Dentro de minha ca-
sa havia uma neblina que cobria todo o solo de
branco. Essa voz ficou gravada em minha mente.
Depois de duas semanas do ocorrido, a mesma
voz, à mesma hora, des-
pertou-me, dizendo que
queria conhecer-me para
me dar a mão em sinal de
paz e amizade”. Desta vez,
além de escutar a voz, Pe-
reira também pôde ver a
gigantesca nave suspen-
sa sobre a árvore próxi-
ma à janela de seu quarto.
Quando aceitou o convite,
um raio branco atraves-
sou a parede e aquela
criatura se materializou
dentro do dormitório.
Continua Pereira: “O
ET tinha um porte atlético,
com quase dois metros de altura, e usava um traje
de aspecto metálico que o cobria até a cabeça. Ele
estendeu-me sua mão, porém senti temor ante a
iniciativa do desconhecido que insistia em dizer que
vinha em paz e não me faria nada. Apenas toquei
em sua mão e senti como se uma corrente elétrica
percorresse meu corpo. Não me recordo de nada
mais”. No dia em que foi abduzido, havia acabado
de ser encerrada a partida de futebol entre as
seleções da Bolívia e do Brasil pelas elimina-
tórias da Copa do Mundo de 1994 [A Bolívia
venceu por 2 a 0]. Pereira estava deitado em
sua cama quando escutou a mesma voz metá-
lica, que desta vez lhe dizia já ter tudo prepara-
do para que ele entrasse no UFO. Respondeu
mentalmente que ainda não estava pronto, pois
vestia apenas um calção, porém o ser insistiu
e ele acabou aceitando.
“Pareceu-me que desmaiei por algum tempo
e apareci no interior do disco voador. Senti que
meus movimentos estavam mais lentos do que
o normal. Estava deitado sobre um ‘divã’, porém
este estava flutuando no ar; no interior do obje-
to eu podia ver várias janelas grandes, além de
17 seres de diferentes fisionomias, que creio
serem de diferentes
procedências. O local
era circular e eu podia
mover à vontade o di-
vã, além de apreciar as
características físicas
dos extraterrestres”,
disse a testemunha.
Para Pereira, os ETs,
queriam levá-lo até
algum planeta fora
do nosso Sistema So-
lar. “Eu perguntei on-
de estávamos e eles
Juhgen Stranvich
responderam que es-
távamos nos afastan-
do da Terra. Fiquei com
medo de não regressar mais ao nosso querido
planeta e insisti para que retornassem, e des-
sa maneira apareci no local onde eles haviam
me apanhado”. A testemunha foi submetida a
regressões hipnóticas por um psicoterapeuta
em Santa Cruz, que concluiu que ele fora de
fato abduzido por alienígenas e, portanto, sua
história era totalmente verdadeira.
National Geographic
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 HISTÓRIA

Uma bomba atômi

Escrituras hindus indicam que Mohenjo-Daro foi
tocou a água e invocou o braço de Agneya O glossário de armas do Mahabharata com-
Giuseppe Colamine, convidado [O fogo]. Apontando para seus inimigos, dis- pilado pelo ilustre sanscritista Hari Prasad
parou uma coluna explosiva que se abriu Shastri menciona uma chamada Kamaruchi,

N
em todas as direções e causou fogo como a ‘flecha inteligente’, que ia aonde se que-
o século XIX, especialistas ri- luz sem fumaça, seguido de uma chuva de ria que fosse e pode ser interpretada como
dicularizaram o alemão Hein- faíscas que cercaram o exército dos Partha um míssil teleguiado moderno. Ou ainda o
rich Schliemann (1822-1890) completamente. Os quatro pontos cardeais Murchchdhana, um arma que suspendia os
por seu método considerado se cobriram de cinzas, e um vento violento e sentidos humanos, um possível gás sonífero,
amadorístico e ingênuo de bus- mau começou a soprar. O Sol parecia girar além do Nadana, que produzia alegria como
car as ruínas micênicas da tão decantada ao contrário, o universo parecia estar febril. o gás hilariante, e o Shabdavetiva, outra fle-
cidade de Tróia a partir de relatos mito- Os elefantes, aterrorizados, correram por su- cha, desta vez que seguia os sons e perseguia
lógicos da Ilíada, de Homero, primeiro as vidas. A água ferveu e os animais aquáti- objetos ocultos, como os mísseis atuais que
grande poeta grego, que viveu há cerca cos demonstraram intenso sofrimento”. seguem ondas sonoras produzidas por aviões
de 3.500 anos. Mas foi justamente esse inimigos”, descreve Davenport.
amador quem a encontrou. Imbuídos des- “Flecha inteligente” — Algumas centenas de Os textos hindus não cansam de mencio-
sa mesma atitude rançosa e academicista, estrofes mais à frente, o Mahabharata des- nar os mais variados tipos de artefatos voado-
arqueólogos concluíram apressada e super- creve os efeitos de outra arma, a Narayana: res. O termo sânscrito vimana, por exemplo,
ficialmente que a maior civilização da Índia “Os guerreiros retiraram suas armaduras e significa “ave artificial habitada”. Os manus-
arcaica, Mohenjo-Daro, nome que signifi- os lavaram na água”. Em épocas passadas, critos de época as descrevem como máquinas
ca O Monte dos Mortos, por ser conside- tudo isto poderia soar como meras metáforas, voadoras cujo “interior não é nem demasiado
rada mal-assombrada, teria sido destruída mas na era atômica nos faz pensar na des- quente, nem demasiado frio, moderado em
por uma inundação. Mas isso não explica truição de Hiroshima e Nagasaki. “De fato, qualquer estação do ano”. Seriam as vima-
absolutamente o que se achou ali. De fato, por incrível que possa parecer, há inúmeras nas dotados de ar-condicionado? Davenport e
os arqueólogos responsáveis por esse sítio descrições que nos remetem à alta tecnologia. Ettore encontraram no Ramayana passagens
simplesmente varreram para debaixo do
tapete as evidências de algo que não se en-
quadra em uma explicação assim tão cômo-
da e simples. Mohenjo-Daro teria existido
no Vale do Indo, atual Paquistão, e talvez a
eterna rivalidade entre hindus e paquista-
neses tenha feito com que se subestimasse
a importância daquela civilização.
Em 1978, um estudioso da língua sâns-
crita chamado David Davenport, cidadão bri-
tânico na Índia, juntamente com o redator
Italiano Ettore Vincenti, procederam a uma
releitura de clássicos como o Ramayana. Es-
se texto é o mais extenso jamais escrito, com
mais de mil estrofes e integrando o confuso
Mahabharata [Grande Índia em sânscrito],
o grande épico hindu recheado de relatos de
guerras e aventuras em épocas míticas, dita-
do por Krishna-Dwaipayana Vyasa, o com-
pilador. Sua versão completa, incluindo o
Bhagavad Gita, dataria do século VIII a.C.
Certas passagens soam hoje bastante suges-
Daylon Graphics

tivas, pois parecem fazer menção a artefatos

bélicos: “O valoroso Aswatthaman, resoluto,

34 :: www.ufo.com.br :: Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125

ica na Antigüidade
destruída por um míssil teleguiado. Mas há 4.000 anos?
intrigantes, como o capítulo 81 do Uttara
Kanda, que relata a saga dos habitantes da
cidade de Lanka, ou ilha, assim chamada por-
que se encontrava isolada pelas águas do Rio
Indo. Os estudiosos concluíram, após longas
pesquisas, que Lanka corresponderia à loca-
lização de Mohenjo-Daro, centro da arcaica
civilização hindu de Harappa, composta de
sete cidades, das quais Mohenjo-Daro seria
a capital que floresceu até extinguir-se subi-
tamente por volta de 2000 a.C. Certo dia, sua
população recebeu um “aviso” de abandonar
a cidade no prazo máximo de uma semana,
após o que sobreviria uma “grande calami-
dade, de onde cairia fogo do céu”, segundo
os escritos. Essa passagem nos faz lembrar
Sodoma e Gomorra, da Bíblia.
Altos índices de radioatividade — Escavações
arqueológicas, notadamente as britânicas,
de há cerca de 30 ou 40 anos atrás, desen-
terraram com indícios perturbadores, co-
mo por exemplo cadáveres que mostravam
sinais de morte súbita e violenta sem que
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006
tenha havido luta ou sequer a mínima resis-
tência. Só foram encontrados 43 esqueletos
em toda a cidade, indicando que quase toda
a população fugiu levando a maior parte de
seus pertences. Foi encontrada a ossada do
que pareceu uma família composta de pai,
mãe e um menino que morreram juntos, de
mãos dadas em plena rua. Permaneceram
insepultos, tombados no chão, esmagados
por uma força inexplicável enquanto cami-
nhavam calmamente. É evidente que o que
os matou foi rápido demais. Os ossos estão
calcinados. Dada a ausência de vulcões na
área, isso se torna inexplicável dentro dos
moldes tradicionais.
A conclusão de Davenport e Vincen-
ti só poderia ser uma: destruição nuclear.
As ruas pareciam ter sido varridas no mo-
mento da catástrofe. Objetos foram arre-
messados para os cantos e o epicentro da
explosão ficou bem caracterizado como
sendo uma área coberta de detritos negros
e restos de argila derretida e vitrificada. O
Instituto de Mineralogia de Roma analisou
Lionel Coutinot
algumas amostras e constatou que haviam
sido expostas a temperaturas altíssimas, de
cerca de 1.500º C, e o que é mais curio-
so: por apenas uma fração de segundo. Há,
por exemplo, vasos fundidos de um lado
e totalmente intactos do outro, indicando
fusão incompleta. Excluiu-se totalmente a
possibilidade de incêndio por fogo ou for-
nos convencionais, já que estes não teriam
a capacidade de produzir tamanha diferença
de temperatura em tão pouco tempo.
Guerra nuclear — Além disso, os danos ve-
rificados nas casas eram proporcionais à
distância que se encontravam do epicen-
tro da explosão. Aquelas situadas na área
central foram calcinadas por completo, sem
que restassem sequer suas paredes. A uma
certa distância do epicentro, alguns muros
ainda permaneceram de pé. Nos subúrbios
da cidade ficaram intactas paredes altas de
até três metros de altura. Indubitavelmente a
explosão ocorreu no ar, a uma considerável
altura do solo. O epicentro mede aproxima-
damente 50 m de diâmetro, dentro do qual
toda a matéria se encontra completamente
cristalizada, fundida e estéril, apresentan-
do até hoje altos índices de radioatividade.
Hoje, os animais que vagueiam para região
contornam prudentemente a área, negando-
se a cruzá-la, daí a fama de cidade mal-as-
sombrada. A uns 60 m a partir do epicentro,
os tijolos estão fundidos apenas de um lado,
indicando a direção das chamas a partir do
centro. Segundo Davenport, este é o even-
to descrito no Mahabharata: “A fumaça
branca e quente mil vezes mais brilhante
que o Sol, ergueu-se em infinito brilho e
reduziu a cidade a cinzas, a água ferveu,
cavalos e carruagens pegaram fogo aos
milhares, e os cadáveres dos que caíram
estavam mutilados pelo horrendo calor até
não mais serem reconhecíveis”.
RUÍNAS A CÉU ABERTO O que restou de Mohenjo-
Daro, que há 4.000 anos era uma das mais pro-
gressistas cidades da Índia, a primeira a contar
com saneamento básico e esgoto
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 Ainda no Mahabharata
encontramos outra excelen-
te descrição de algo que nos
remete a uma guerra nucle-
ar, a de que Arjuna recebeu
uma “arma celeste que não
pode ser usada contra se-
res humanos, pois poderia
destruir o mundo todo”,
mas que deveria ser usada
contra “aqueles que não
são humanos”. Uma das
melhores referências a um
conflito atômico se encon-
tra neste trecho: “Era um
único projétil, detendo em
si toda a força do universo.
Uma coluna incandescente de fumaça e fo-
go, com o brilho de mil sóis, erguendo-se em
seu esplendor. Uma arma desconhecida, um
trovão de ferro, gigantesco mensageiro da
morte, que reduziu a cinzas toda a raça dos
Vrishnis e dos Andhakas. Seus cadáveres
estavam tão queimados que ficaram irreco-
nhecíveis. As unhas e os cabelos caíram. Os
potes se quebraram sem causa aparente, e
as aves ficaram brancas. Em poucas horas
toda a comida estava envenenada. E para
escapar do fogo, os soldados se atiraram
nos riachos para lavar a si mesmos e a seus
equipamentos”.
Registros da evolução — O pesquisador ale-
mão Gerhard R. Steinhäuser em seu livro O
Herdeiro dos Astronautas [Artenova, 1976],
relata outra passagem do Ramayana igual-
mente significativa: “Quando o deus Rama
foi ameaçado por um exército de macacos,
ele pôs sua flecha mágica em ação. Esta pro-
duziu um trovão luminoso, mais forte que o
calor de mil sóis, transformando tudo em
cinzas. Os cabelos dos sobreviventes caíram,
suas unhas se desintegraram”. A hipótese
de destruição nuclear é reforçada pelas len-
das colhidas entre os atuais habitantes do lo-
cal. Eles contam que o “Grande Senhor do
Céu, enfurecido com os habitantes daque-
la cidade, hoje um deser-
“
to imprestável, destruiu-a
com uma luz que brilhou Foi encontrada
como mil sóis e que res-
soou por muitas milhas a ossada do que
de distância”. A popula-
ção acredita que aquele pareceu uma
que se atrever a percorrer
aquele solo amaldiçoado
família composta
será assaltado pelos maus de pai, mãe e
espíritos e virá a morrer lo-
go – talvez venham mesmo, um menino que
mas pela radiação ainda
existente ali. morreram juntos,
O trecho a seguir encon- de mãos dadas
tra-se em uma das mais ve-
lhas crônicas da Índia, o livro em plena rua
36 :: www.ufo.com.br ::
TRAGÉDIA MILENAR Esqueletos calcinados ins-
tantaneamente com a explosão de um artefato
nuclear sobre a cidade de Mohenjo-Daro
Estâncias de Dzyan, pergaminhos antigos de
origem tibetana que conteriam registros de to-
da a evolução da humanidade em uma língua
desconhecida denominada Senzar:
“A separação não trouxe paz para es-
ses povos e sua ira alcançou um ponto
tal que o governante da cidade original
levou consigo um número de guerreiros e
eles se elevaram nos céus em uma gran-
de nave metálica brilhante. À medida que
perceberam que uma grande liga de seus
inimigos estava ali presente, eles arremes-
saram uma lança brilhante que se assenta-
va em um raio de luz que incendiou parte
da cidade inimiga em uma grande bola de
fogo que lançou-se aos céus, alcançando
as estrelas. Todos que estavam na cidade
queimaram-se horrivelmente, e os que não
estavam dentro, porém próximos, queima-
ram-se também. E aqueles que olharam
para a lança de fogo ficaram cegos para
sempre. E os que entraram na cidade a pé,
adoeceram e morreram, e até o pó dessa
cidade fez-se venenoso, bem como os rios
que cruzavam a cidade. Ninguém se atre-
veu a voltar ali, e gradualmente a cidade
tornou-se poeira e foi es-
quecida pelos homens”.
Poderes secretos — Daven-
port e Ettore admitem que
máquinas voadoras e artefa-
tos nucleares não condizem
com o nível tecnológico al-
cançado por aquele povo ou
qualquer outro da Antigüida-
de. Por isso mesmo, Daven-
port especula que o “Senhor
do Céu veio de algum outro
lugar, agindo como agiram
os colonizadores da Idade
”
Moderna, com brutalidade
e truculência. Talvez Mohen-
jo-Daro tenha sido vítima de
uma punição exemplar, in-
tencionalmente infligida
por meio do despejo de uma
bomba atômica”. Catedráti-
cos riem dessa possibilida-
de, afeitos aos fundamentos
da arqueologia convencio-
nal, preferindo teimar na in-
sustentável e cômica hipó-
tese da inundação. Alguns
cientistas sugeriram que
Mohenjo-Daro pudesse ter
Cortesia Anahita Gallery
sido atingida por um mete-
oro, o que explicaria a fusão
das peças de cerâmica e os
corpos calcinados. Mas isso
não explicaria porque a cidade foi evacuada
imediatamente antes do impacto, os animais
foram abandonados e até mesas postas dei-
xadas para trás. Tudo isto invalida a hipótese
de meteoro, pois não teria havido tempo pa-
ra uma evacuação prévia em massa.
No século II a.C., o grande imperador
budista Ashoka recebeu nove livros escritos
por seus sábios que descreviam essas armas
espetaculares e avançavam por vários outros
domínios da ciência. Porém, como Ashoka
se opunha fortemente à guerra, ordenou que
tais textos fossem destruídos, evitando as-
sim seu mau uso no futuro. Sabe-se apenas
que certas passagens mencionariam coisas
como laghima, o poder de vencer a gravida-
de girando-se em sentido oposto àquele da
mesma, e os astra, naves voadoras e seus
poderes de invisibilidade e destruição. Ou
ainda o garima, o poder de alterar o peso dos
objetos, e talvez a sua relação espaço-tempo.
Embora Ashoka tenha ordenado a destruição
desses livros, parece que os monges tibeta-
nos ainda o possuem, pelo menos em parte,
e graças aos ensinamentos neles contidos são
capazes de fazer levitar rochas em cerimô-
nias musicais proibidas aos leigos.
De fato, é uma crença comum entre os
hindus a idéia de que os antigos possuíam
inúmeros poderes secretos, ou Siddhis, que
hoje se restringem aos iluminados ou que se
perderam por completo, devido à degenera-
ção do antigo conhecimento. Seja como for,
os restos de Mohenjo-Daro sobreviveram
como uma forte evidência de que algo re-
almente estranho e inusitado aconteceu ali,
algo que a arqueologia oficial insiste em
negar, algo que vai de encontro à crença
normalmente aceita de uma linearidade no
desenvolvimento da civilização nos mol-
des da ciência ocidental.
Giuseppe Colamine é ufólogo e historiador italiano
ligado ao Centro Ufologico Nazionale (CUN). E-mail:
gcolamine@unit.it. Este texto foi traduzido por
Roberto Pintucci, consultor da Revista UFO.
Setembro 2006 – Ano XXII – Edição 125
Edição 125 – Ano XXII – Setembro 2006 :: www.ufo.com.br :: 37
 Os títulos da NOVA FASE da Coleção Videoteca UFO
são DVDs produzidos com alta tecnologia, legendados
em português e com padrão de som Dolby Stereo

Videoteca UFO, o maior acervo de documentários ufo

Fase 1 Fase 2 Fase 3 Fase 4

Evidências Incontestáveis — Parte I Mensagens do Espaço Contatos com UFOs no Espaço Um ET nas Mãos do Govern
A prova cabal de que Dois documentários Fatos impressionantes Versão a
estamos sendo visitados sobre os círculos nas sobre as viagens espaciais documen
por UFOs desde tempos plantações inglesas, com da NASA, mantidos até Alienígen
remotos está neste DVD, impressionantes imagens hoje sob sigilo, provam 51, com
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naves em todo o mundo. para explicar o mistério. contatos com UFOs. depoime

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Discos sobrevoando Por que os governos Acontecimentos negados Uma inv
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naves em vôo rasante e documentário mostra pela KGB e pelo governo Contém
em formação, pousos e a questão de maneira da URSS são agora sobre as
manobras ousadas sobre inédita e com farto revelados por militares e que a NA
diversos países. material sobre a Área 51. cosmonautas russos. superfíci

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Evidências Incontestáveis — Parte III Acidente em Roswell Informações que a NASA Oculta Revelando Segredos da Ár
A última parte da série Nunca a queda do As comunicações secretas Filmagen
de documentários que UFO em Roswell foi tão entre o ônibus espacial e impressio
contém o maior acervo analisada quanto neste a NASA foram rastreadas a base m
do mundo de imagens programa, que ainda e indicam claramente secreta d
de naves extraterrestres apresenta a autópsia do contatos com seres UFOs ac
flagradas em vôos. suposto ET. alienígenas. escondid

Duração: 2h30 Duração: 1h37 Duração: 1h30 Duraçã

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Pacote da Fase 1 Pacote da Fase 2 Pacote da Fase 3 Pacote da Fase

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 Últimos
ológicos em DVD lançamentos
Fase 5 Fase 6 Fase 7
no dos EUA Abduções: Monitoramento Humano Aliens: Da Lenda à Realidade
Encontro com
atualizada do A prova de que os Surgido como um
ntário Um seqüestros de humanos mistério, o Fenômeno Civilizações Cósmicas
na Vivo na Área por aliens seguem um UFO se estabeleceu As evidências confirmam:
novas imagens, padrão determinado como uma realidade devemos estar preparados
ndentes e mais cautelosamente por inegável e cada vez mais para conviver com seres
entos inéditos. comunidades galácticas. faz parte de nossas vidas. mais evoluídos.
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o: DVD-010 Código: DVD-013 Código: DVD-016 Código: DVD-019
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Marcianas Contagem Regressiva para o Contato Final Visitantes Extraterrestres

Um Desafio à
vestigação sobre Após séculos de atividade Evidências
mas marcianos. alienígena na Terra, o que inquestionáveis de que Ciência Humana
m um bônus ainda falta para que haja avançadas raças de Aterrissagens, contatos e
s construções um encontro definitivo alienígenas já observam interação: eis a equação que
ASA descobriu na com nossos visitantes a humanidade terrestre define a manifestação do
ie do planeta. espaciais? desde tempos remotos. Fenômeno UFO na Terra.
ão: 2h02 Duração: 1h26 Duração: 1h48 Duração: 1h30
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rea 51 Implantes Alienígenas UFOs: O que os Governos Temem?

Seqüestros por ETs:
ns e depoimentos Um documentário Por que os governos das
ionantes sobre especial que prova que superpotências temem Fenômeno Global
militar mais seres humanos estão que a realidade dos Um estudo aprofundado do
do mundo, onde sendo monitorados por UFOs seja conhecida contato entre humanos e
cidentados estão criaturas extraterrestres pela população mundial? aliens e sua vertente mais
dos do público. há muitas décadas. Descubra aqui. traumática: as abduções.
ão: 1h35 Duração: 1h00 Duração: 1h15 Duração: 1h20
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Toda a gravidade da Somos uma criação O incrível desafio Obra q
situação ufológica do de extraterrestres? do enigma dos evidênc
Nordeste, na visão de O autor da obra círculos em plantações irrefutá
um jornalista norte- defende que sim e inglesas, com ETs ma
americano. mostra provas. 40 páginas coloridas. com ‘ch
Bob Pratt Marco A. Petit Wallacy Albino Roger L
348 páginas 248 páginas 265 páginas 258 pág
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A história completa Uma obra completa No Nordeste, a Análise

e detalhada do Caso sobre os seqüestros atividade de ETs é da rica
Varginha, sobre a alienígenas, com intensa e inusitada, ufológic
captura de aliens pelo dezenas de casos com ataques a Minas,
Exército Brasileiro. analisados. pessoas e até mortes. casos in
Ubirajara Rodrigues Mário N. Rangel Reginaldo de Athayde Ubiraja
386 páginas 418 páginas 246 páginas 208 pág
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O autor apresenta Releitura da história Relato de diversas Esta ob

uma visão clara sobre da Terra, que trás ocorrências ufológicas, seu sub
a questão alienígena e revelações fantásticas com destaque para a descriç
o real papel da sobre nosso passado Amazônia, Roswell e “a prepa
humanidade. e futuro. Varginha. o futur
Jan Val Ellam David Hatcher Childress Guilherme Raimundo Nelson
176 páginas 360 páginas 232 páginas 242 pág
Código: LIT-040 Código: LIT-022 Código: LIT-030 Código
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Uma viagem no Livro de um ex- Uma obra que revela Livro qu

tempo até os ufólogo, que passou por a origem oculta e a a plura
primórdios da Terra uma experiência que o real trajetória da mundo
e sua ligação com o fez entender melhor humanidade e ultrat
evolucionismo. o mundo. terrestre. nova ót
Pedro de Campos Carlos A. Reis Michael Cremo Pedro d
384 páginas 156 páginas 416 páginas 352 pág
Código: LIT-051 Código: BES-001 Código: LIT-020 Código
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Estudo detalhado da Obra que fala sobre Obra que aborda o Um livr
presença alienígena UFOs na Índia antiga, exílio da estrela como o
em nosso país, com chamados Vimanas, Capela, apresenta constru
muitos casos com surpreendentes suas razões e ligação a mais
analisados. revelações. com a Terra. arma já
Guilherme Raimundo David H. Childress Jan Val Ellam Jerry E.
258 páginas 308 páginas 176 páginas 380 pág
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 Destaques
deste mês
blioteca UFO e livros selecionados Eis o mais recente lançamento
da Coleção Biblioteca UFO
que mostra Descrições de Casos reais de Pesquisas e experiências
cias físicas manifestações acidentes com pessoais com discos
áveis de que ufológicas no interior do UFOs e resgates de voadores no Brasil, numa
arcam humanos Brasil e sua ligação tripulantes em visão realista e objetiva.
chips’. com nosso folclore. vários países.
Leir Antonio P. S. Faleiro Thiago L. Ticchetti Roberto Affonso Beck
ginas 234 páginas 330 páginas 180 páginas
o: LIV-011 Código: LIV-010 Código: LIV-009 Código: LIV-015
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e aprofundada A humanidade Uma análise da

a casuística terrestre teria sido interação milenar
ca do sul de implantada no planeta entre ETs e humanos.
, com inúmeros através de engenharia De brinde, um Um livro excepcional sobre
interessantes. genética alienígena. dicionário de Ufologia. o fenômeno das abduções,
ara Rodrigues Marco A. Petit Paulo de Carvalho com uma ótica voltada para
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aração para transformações no Vermelho, com fatos
ro”. futuro da Terra. surpreendentes.
n V. Granado Nelson V. Granado Graham Hancock Um aprofundamento
ginas 220 páginas 352 páginas na questão das abduções
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expondo o plano dos
extraterrestres com
relação à Terra.
ue aborda Trata da história de Uma visão espírita
aridade dos Jesus, um verdadeiro da Ufologia que David Jacobs
os habitados ET na visão do autor, desmistifica e facilita 282 páginas
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terrestres sob com fatos nunca o entendimento do Preço: R$ 37,90
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de Campos Jan Val Ellam Pedro de Campos
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Relatos surpreendentes
da interação de seres
ro que descreve Obra que trata da Um trabalho humanos com o que o
os EUA estão polêmica questão de inestimável sobre autor chama de “outras
uindo em segredo nossas origens, tanto Transcomunicação criaturas do universo”.
s poderosa material quanto Instrumental de Sonia
á vista. espiritual. Rinaldi Marcos Malvezzi Leal
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Ano XXII
Setembro 2006
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cheques pré-datados.
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Bairro: E-mail: que deve ser obtido nas agências dos Cor-
reios. Não confundir com reembolso pos-
CEP: Cidade: Estado: tal, que não é aceito.
Telefone: ( ) Celular: ( ) n Boleto bancário. O Centro Brasi-
leiro de Pesquisas de Discos Voadores
APROVEITE (CBPDV) pode enviar se você indicar es-
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remos os produtos.

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dos, exceto American Express. Com Visa,
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CDX-001 — R$ 126,90 3 vezes. Em qualquer um dos casos, pre-
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Soma dos itens escolhidos 10% do valor do pedido Valor do pedido + valor do frete informe o saldo a seguir Só se for associado regular do depósito no envelope que você usar pa-
ra efetuar seu pedido, ou por fax e indicar
Escolha a forma de pagamento preferida: em que banco fez o depósito.
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n Informações. O cadastro de pes-
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seguro). Se fizer depósito bancário, envie a cópia do comprovante dentro do envelope. Se pagar com cartão, o código de ro de Pesquisas de Discos Voadores é
segurança está no verso do mesmo e são os três dígitos à direita, sobre a tarja da assinatura do portador. 07.006.291/0001-74. Abaixo estão todas
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Mythos Editora:
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Alex Alprim (Coordenador Projetos Especiais) impressa sem uso de fotolitos pela Gráfica São Francisco. Distribuidor exclusivo para todo o Brasil: Fernando Chinaglia Distribuidora
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