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Publicado em01/02/20 21:41Atualizado em01/02/20 21:57
'Capitão Adriano' é um dos criminosos mais procurados pela polícia do Rio; ele está foragido desde o início do ano
passado Foto: Reprodução
Arthur Leal; Juliana Dal Piva
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A Polícia Civil da Bahia fez uma operação nesta sexta-feira para capturar o ex-capitão do Bope
Adriano Magalhães da Nóbrega, de 43 anos, apontado como um dos chefes de um grupo de
pistoleiros da milícia de Rio das Pedras, na Zona Oeste. Ao chegar no local, uma casa na Costa do
Sauípe, no entanto, os agentes não o encontraram. Por lá, estavam sua mulher Júlia Mello e as filhas.
A informação foi antecipada pela revista Veja e confirmada pelo GLOBO neste sábado.
Procurado pela reportagem, o advogado de Adriano, Paulo Emílio Catta Preta, acusa a polícia de
truculência e diz que Júlia e as crianças passavam férias no local.
— É inaceitável, em plena democracia, que as forças policiais exerçam violência moral e ostensiva
contra crianças e familiares inocentes, em operação desamparada de autorização judicial específica e
circunstanciada. Já não é tempo de pessoas sofrerem qualquer tipo de coerção meramente por serem
familiares ou amigas de pessoa procurada pela polícia — afirmou.
A Polícia Civil da Bahia ainda não se pronunciou sobre as acusações da defesa de Adriano. O
paradeiro de Nóbrega segue desconhecido.
No mês passado, a família do miliciano foi acusada pelo MP de participar de um suposto esquema de
rachadinha no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, na Alerj. Segundo o pedido de
busca e apreensão feito pelos promotores, ex-mulher e mãe de Nóbrega teriam transferido R$ 203
mil para Fabrício Queiroz, ex-assessor do filho do presidente.