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Atividade Física

A promoção da prática de atividades físicas (AF) nas populações tem


ocupado lugar de destaque na agenda mundial de saúde pública. Isto de deve
aos comprovados benefícios que a AF exerce para a prevenção de diversas
doenças e manutenção da saúde, incluindo a mental (1).
Pessoas com transtornos mentais e comportamentais (TMC) são
significativamente menos ativas do que a população geral, devido a diversos
fatores associados. Sendo sua expectativa de vida menor em cerca de 15 anos
do que a população em geral (1).
Diversos estudos já apontam a AF como benéfica para prevenção de
transtornos depressivos e ansiedade, mas além disto a AF parece estar
associada com melhoras no bem-estar, auto-estima, auto-eficácia, encorajando
e gerando pensamentos, sentimentos positivos que servem para contrariar o
humor negativo em outras comorbidades psiquiátricas (1).
Considerando estes fatores é visível como a AF pode auxiliar a melhora da
qualidade de vida de pacientes com TMC, porém, este grupo de pacientes tem
dificuldade na inserção de atividades de lazer devido seus quadros, mostrando a
importância de se ofertar opções de AF e lazer para tais pacientes, dando a
oportunidade de interagirem com outras pessoas bem como seus outros
benefícios já discutidos (1).
O sexo masculino apresenta menor índice de sedentarismo, enquanto o
sexo feminino possui preferência por outras atividades de lazer como artesanato,
que também auxilia no quadro psiquiátrico (1).
Portanto a AF é capaz de trazer inúmeros benefícios para o paciente com
TMC, desde o aumento a expectativa de vida, prevenção de quadros
depressivos, amenização da ansiedade até como um dos pontos mais fortes a
reinserção do paciente a sociedade, sendo assim particularmente bem
recomendada (2).

Dieta

Uma rápida urbanização com uma transição de estilos de vida, alterando


principalmente nossa alimentação, tem correlação direta com aumento de
depressão e outras desordens psiquiátricas (3).
Uma alimentação tradicional saudável, é composta por consumo de
grandes quantidades de vegetais, frutas, frutos do mar, diversos grãos, legumes
e evitando alimentos processados (3).
Transtornos psiquiátricos podem ser ligados diretamente a nossas
condições dietéticas, uma vez que o cérebro humano possui uma taxa
metabólica bastante elevada, tendo necessidade específica de diferentes
aminoácidos, gorduras, vitaminas e minerais. Além disto nossa alimentação
ajuda a modular nosso sistema imune, que por sua vez afeta nosso risco para
depressão, bem como o sistema de defesa antioxidante, que já foi implicado em
outras comorbidades psiquiátricas (3).
A amamentação também é essencial nos primeiros meses de vida, sendo
fator determinante no futuro para desordens mentais em crianças, bem como
outras deficiências de macronutrientes nas fases de desenvolvimento da crianças
parecem ter papel direto com a patogênese de quadros de depressão e
desordens psiquiátricas (3).
Entre os componentes da alimentação que podemos citar como positivos,
temos o ômega-3, que tem uma variada gama de efeitos sobre
neurotransmissores como ​modulação da recaptação, degradação, síntese destes.
Tendo estudos que comprovam seu benefícios para transtorno bipolar,
depressão, estresse pós-traumático, e na prevenção de psicose ​(3)​.
O zinco possui estudos que indicam relação de sua deficiência com
desenvolvimento de quadro depressivo, e melhora do humor com sua
suplementação principalmente como adjuvante nos antidepressivos (3).
O folato (B9) bem como vitamina D também possuem relação com a
depressão, sendo que esta última quando encontrada em baixas concentrações
na mãe, parece aumentar o risco de desenvolvimento de esquizofrenia.
Logo com tais dados podemos concluir que uma alimentação equilibrada
não só auxilia na melhora de alguns quadros psiquiátricos, como tem importante
papel na sua prevenção (3).
Referências:

1. ADAMOLI, Angélica. Padrões de atividade física de pessoas com transtornos


mentais e de comportamento. Revista ​Ciênc. saúde coletiva​, v. 14, n. 1, 2009.

2. LOURENÇO, BS. Atividade física como uma estratégia terapêutica em saúde


mental: revisão integrativa com implicação para o cuidado de enfermagem.
Revista Escola Anna Nery​, v. 21, n. 3, 2017.

3. SARRIS, Jerome. Nutritional medicine as mainstream in psychiatry. ​Revista


The Lancet Psychiatry​, v. 2, 2015.

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