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29/09/2019 Veja sete ações na Justiça para antecipar a sua aposentadoria - 29/09/2019 - Grana - Agora

INSS (https://agora.folha.uol.com.br/grana/inss/)
(//www.folha.uol.com.br/)

Veja sete ações na Justiça para antecipar a sua


aposentadoria
(//agora.folha.uol.com.br)
Comprovar tempo de contribuição negado pelo INSS é alternativa para escapar da
reforma

29.set.2019 às 2h00

Clayton Castelani

SÃO PAULO A comprovação de tempo de serviço na Justiça será uma saída


para se aposentar pelo INSS com as regras válidas antes da reforma da
Previdência (https://agora.folha.uol.com.br/grana/2019/09/cinquentoes-levarao-mais-tempo-
para-se-aposentar-apos-reforma.shtml), prevista para ser votada —e aprovada— em
primeiro turno no Senado ainda nesta semana.

Com a ajuda de especialistas, o Agora selecionou sete ações com amplo


número de decisões a favor dos trabalhadores na segunda instância da
Justiça Federal e em tribunais superiores. A pesquisa incluiu casos reais em
que segurados conseguiram o benefício (veja abaixo). 

A primeira ação indicada é também a que resulta da principal causa de


negativas de aposentadorias: a falta de tempo de contribuição, seja porque
empregadores deixaram de repassar recolhimentos ao governo ou porque o
trabalho não foi registrado na carteira profissional do funcionário.

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Escultura da Justiça, em frente ao Supremo Tribunal Federal, em Brasília - Pedro Ladeira -


04.abr.2018/Folhapress

A comprovação do vínculo, nesses casos, pode ser realizada por meio de


indícios de provas, normalmente documentos relacionados ao emprego,
como recibos de pagamentos, e até pelo testemunho de ex-colegas de
trabalho.

O vínculo de emprego reconhecido na Justiça do Trabalho também é um


exemplo de ação com muitas decisões obrigando o INSS a conceder o
benefício com base no resultado do processo trabalhista.

Para trabalhadores que buscam aumentar o tempo de contribuição por meio


da conversão de tempo especial em comum, existem dois tipos de ações
eficientes: a que permite o reconhecimento da atividade insalubre por
exposição a ruído —mesmo nos casos em que o trabalhador utilizava EPI
(Equipamento de Proteção Individual)— e a que conta como especial
também os períodos de atividade com periculosidade.

O trabalho na infância (https://agora.folha.uol.com.br/grana/2019/05/revisao-aumenta-


beneficio-de-quem-trabalhou-na-infancia.shtml) é outra situação que pode demandar

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ação judicial, pois o INSS não reconhece o direito nos casos em que as
provas materiais não estão em nome do segurado. A ocorrência é comum
porque muitos trabalhadores exerceram suas atividades em propriedades
rurais e empresas da família.

Fecham a lista as ações de inclusão de afastamentos por doença e


de contagem de períodos de trabalho rural em aposentadorias por idade
urbanas.

GARANTIA DA LEI |PARA DESTRAVAR O BENEFÍCIO 


A Justiça pode ser a saída para quem não está conseguindo se aposentar
pelo INSS
O Agora reuniu sete situações em que a maioria das decisões favorece o
trabalhador

1. Falta de recolhimentos
A Justiça reconhece o tempo de contribuição que não aparece no sistema
do INSS. Entre os casos mais comuns de vitórias de trabalhadores estão
duas situações:

O empregador não repassou o recolhimento ao INSS


A empresa não registrou a carteira do trabalhador

O que diz a Justiça 


O empregado não pode ser punido por falha do patrão ou do INSS. Por isso,
o vínculo de emprego também  pode ser com provado por:

Indícios de provas (documentos relacionados ao trabalho, como


recibos de pagamentos)
Testemunhas (depoimentos de pessoas que trabalharam no mesmo
local)

Caso julgado

Em um caso julgado, uma doméstica trabalhava desde 1987 em uma


residência
O empregador, porém, só registrou a carteira profissional da
trabalhadora em 1996

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Em 2002, a trabalhadora pediu a aposentadoria por idade, que foi


negada pelo INSS
A Justiça reconheceu o tempo de serviço após testemunho do ex-
empregador
O caso foi encerrado em 2017 após a decisão do TRF-3 (Tribunal
Regional Federal da 3ª Região)

2. Vínculo obtido na justiça do trabalho


O vínculo de emprego obtido por meio de ação trabalhista é contado como
tempo de contribuição na Justiça Federal

O que diz a Justiça

O Tribunal de Contas da União relatou que ações trabalhistas estão


entre as principais provas que geram a concessão judicial de
aposentadorias por tempo de contribuição
As decisões trabalhistas são consideradas fortes indícios de prova do
tempo de contribuição para a Previdência

Caso julgado 

O segurado trabalhou entre 1984 e 2009 sem registro em carteira


profissional
O vínculo foi reconhecido após processo contra o patrão na Justiça do
Trabalho
Em 2015, o pedido de aposentadoria do trabalhador foi negado pelo
INSS
Os 25 anos reconhecidos foram somados a outros períodos de
contribuição
A Justiça aceitou o pedido de aposentadoria por tempo de contribuição
O julgamento foi encerrado pelo TRF-3 neste mês, após negar recurso
ao INSS

3. Tempo especial por ruído

O ruído acima do limite permitido por lei é considerado um risco à


saúde do trabalhador

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Há perigo mesmo quando o funcionário usa EPI (Equipamento de


Proteção Individual)
Em alguns casos, o PPP entregue ao funcionário diz que o EPI é eficaz
contra o ruído

O que diz a Justiça

A Justiça considera que a afirmação de eficácia do EPI não descarta o


tempo especial
É preciso provar que trabalhou em local com ruído nas seguintes
épocas e condições:

Quando trabalhou: Volume do ruído constante:

Até 5 de março de 1997 Superior a 80 decibéis

Até 18 de novembro de 2003 Superior a 90 decibéis

A partir de 19 de novembro de 2003 Superior a 85 decibéis

Caso julgado

Entre 1978 e 2010, um motorista trabalhou exposto a ruído acima do


limite permitido
Em 2015, o segurado conseguiu a aposentadoria especial na primeira
instância da Justiça Federal
Na decisão, a Justiça afirmou que mesmo o uso do EPI não anula os
danos do ruído
O INSS tentou derrubar a decisão, mas teve o recurso negado pelo TRF-
3 neste ano

4. Tempo especial por periculosidade 


Empregos que colocam a vida em risco também podem gerar tempo
especial. Essa regra costuma variar de acordo com a profissão. Veja alguns
exemplos:

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Pedreiro: a Justiça reconhece o tempo especial do pedreiro, mas


restringe o direito às atividades desempenhadas em edifícios,
barragens, pontes e torres
Vigilante armado: a Justiça entende que o trabalho constante com
arma de fogo traz risco e concede a aposentadoria
Eletricitário: o benefício é possível para exposição habitual acima de
250 volts
Frentista: o risco é caracterizado pela presença de bombas de
abastecimento com materiais inflamáveis

Caso julgado

Um vigilante trabalhou portando arma de fogo entre 1995 e 2016


Os 21 anos de contribuição foram contados como tempo comum e
aposentadoria foi negada
O autor do processo tinha ainda pouco mais de nove anos de atividade
especial reconhecida 
O INSS exige o mínimo de  35 anos de recolhimentos para o homem
com menos de 65 anos
A Justiça, porém, reconheceu todo o tempo especial do segurado, que
era de 30 anos
O segurado recebeu a aposentadoria especial por ter mais de 25 anos
de atividade de risco
O caso foi concluído em 2017 pela 2ª Turma Recursal da Justiça
Federal do Rio de Janeiro

5. Trabalho na infância

O trabalho antes dos 16 anos de idade é contado como tempo de


contribuição
O direito é reconhecido pela Justiça e, recentemente, passou a ser
aceito no INSS
Para as atividades urbanas, o INSS só aceita provas em nome do
trabalhador

O que diz a Justiça

Provas contemporâneas (da época do trabalho) não precisam estar em


nome do segurado

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Essa compreensão atende, por exemplo, segurados com documentos


em nome dos pais

Entenda

A legislação sobre a idade mínima para o início no mercado de trabalho


mudou algumas vezes
Em 2018, a Justiça determinou que todo trabalho na infância contasse
como contribuição

Caso julgado

O segurado processou o INSS para ter reconhecido quatro anos de


trabalho na infância
Entre 1980 e 1984, o segurado trabalhou na colheita e plantio na
propriedade da família
Quando iniciou as atividades como trabalhador rural, ele tinha 12 anos
de idade
Na ocasião, não foram realizados recolhimentos para a Previdência
Social
A Justiça reconheceu o tempo de serviço com base em testemunhas e
outros documentos
A decisão foi confirmada neste ano pela Sétima Turma do TRF-3

6. Auxílio-doença na carência

A carência para ter direito a uma aposentadoria do INSS é de 180


meses
Ou seja, o órgão exige 15 anos de contribuições efetivamente
realizadas 
Mas a Justiça conta o auxílio-doença e a aposentadoria por invalidez
na carência

O que diz a Justiça

Nos estados do Sul, o INSS é obrigado a reconhecer o direito na via


administrativa 
Nos demais estados, é preciso iniciar uma ação judicial para ter o
direito reconhecido

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O auxílio-doença precisa, porém, estar intercalado entre períodos de


contribuição

Caso julgado

O segurado recebeu auxílio-doença entre 2015 e 2018, quando o


benefício foi encerrado 
Após ter o benefício suspenso, ele pagou uma contribuição facultativa
(não obrigatória)
O INSS não reconheceu o período na carência de 15 anos e negou a
aposentadoria por idade
Neste mês, o TRF-4 (Tribunal Regional Federal da 4ª Região)
determinou a implantação do benefício

7. Atividade rural na aposentadoria

O trabalhador pode contar com tempo de atividade rural para ter uma
aposentadoria por idade urbana do INSS
Mas o INSS não conta na carência a atividade rural sem prova de
contribuição, como era comum antes de 1991

O que diz a Justiça


O STJ decidiu neste ano que o tempo rural, mesmo sem comprovação, pode
entrar na carência da aposentadoria 

Caso julgado

Um pedreiro tentou se aposentar por idade depois que completou 65


anos
O benefício foi negado porque ele tinha menos de três anos de registro
na carteira
O trabalhador, porém, havia sido lavrador, conforma anotado na sua
certidão de casamento 
A Justiça reconheceu o documento como indício de prova de atividade
rural
A soma das atividades rural e urbana atingiu a carência de 15 anos de
serviço

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Ele teve a aposentadoria confirmada neste ano com o fim do


julgamento no TRF-3

Entenda
A aposentadoria que mescla tempo rural e urbano é também chamada de
híbrida ou mista. Nesse benefício, as regras de acesso são as mesmas da
aposentadoria por idade urbana:

60 anos de idade, para a mulher


65 anos de idade, para o homem
15 anos de contribuição (180 meses), para mulheres e homens  

Fontes: Turma Nacional de Uniformização dos Juizados Federais (súmulas 9 e 26, processo
05000161820174058311/PE e Pedilef 50012383420124047102/SC), Superior Tribunal de Justiça (tema
1.007), Tribunal Regional Federal da 4º Região (processo 5017267-34.2013.4.04.7100), advogado
Rômulo Saraiva, Instituto de Estudos Previdenciários, Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário e site
Previdenciarista.com 
 

ENDEREÇO DA PÁGINA

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