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AGROECOLOGIA COMO MEIO PARA O DESENVOLVIMENTO DE DINÂMICAS

PARA EDUCAÇÃO AMBIENTAL - EDMA

AGROECOLOGY AS A MEANS FOR THE DEVELOPMENT OF DYNAMICS FOR


ENVIRONMENTAL EDUCATION- EDMA

Ivo Lourenço da Silva *, Iasmin Constantino Barbosa do Nascimento.

Departamento de Engenharia Química, UNINASSAU, Universidade Maurício de Nassau, Brasil. *


Departamento de Engenharia Química, UNINASSAU, Universidade Maurício de Nassau, Brasil.

RESUMO

Este artigo objetiva avaliar a agroecologia como forma de educação ambiental e práticas agroecológicas para estudantes do ensino fundamental.
O estudo foi realizado na escola Jorge Gonçalves Ferreira situado no município de Abreu e Lima (PE). O projeto foi realizada por meio de
ações de sensibilização sobre a agroecologia e o desenvolvimento sustentável, onde abordavam o conhecimento desses alunos quanto à
utilização da Horta na escola e a utilizar educação ambiental como ferramenta para práticas agroecológicas e incentivo a sustentabilidade. O
estudo pretende associar diversas esferas de conhecimento relacionadas a implantação da horta na escola, pois gradativamente os educadores
puderam explorar a interdisciplinaridade conforme o desenvolvimento dos conteúdos do projeto. Observou-se que existe grande relevância no
uso de recursos naturais e de vegetais orgânicos e sem agrotóxicos são causas de maior probabilidade para serem utilizados em dinâmicas de
ação educação ambiental. Através de uma atitude educacional sistematizada e ações de conscientização podem colaborar para o
desenvolvimento de um saber ecológico e que os alunos consideram a agroecologia indispensável ao meio ambiente e sustentabilidade.

Palavras chave: Projeto Horta, Instrumento, Sustentabilidade.

ABSTRACT
This article aims to evaluate agroecology as a form of environmental education and agroecological practices for elementary school students.
The study was conducted at the Jorge Gonçalves Ferreira school located in Abreu e Lima (PE). The project was carried out through awareness
raising actions on agroecology and sustainable development, where they approached the students' knowledge about the use of Horta in school
and to use environmental education as a tool for agroecological practices and incentive to sustainability. The study intends to associate several
spheres of knowledge related to the implementation of the garden in the school, since gradually the educators could explore the
interdisciplinarity as the development of the contents of the project. It was observed that there is great relevance in the use of natural resources
and organic vegetables and without pesticides are more likely causes to be used in environmental education action dynamics. Through a
systematized educational attitude and awareness actions, they can collaborate in the development of an ecological knowledge and that students
consider agroecology as indispensable to the environment and sustainability.

Key words: Horta Project, Instrument, Sustainability.

1. INTRODUÇÃO

Houve um aumento com a preocupação na esfera ambiental e causa ecológicas,


principalmente após a conhecida “revolução ambiental”, desde então tem surgido várias leis e
decretos que fomentam a proteção ambiental e o caminhar sustentável (PEREIRA et. al, 2006).
Diante dos avanços tecnológicos e a necessidade de preservação dos recursos naturais as
questões ambientais tem se tornado alvo de estudos que incentivem o seu desenvolvimento.
Dessa forma, a temática ambiental ganha mais visibilidade diante da sociedade, que passa a
demonstrar maior interesse pela sustentabilidade (BARROS et al., 2012).
Com o aumento da preocupação com causas ambientais, a educação ambiental surge como
uma ferramenta de grande potencial interdisciplinar com as mais amplas áreas de
conhecimento, entre elas a sociedade e em especial com a agroecologia que vem passando pelo
mesmo momento de mudanças e acompanhando o contexto histórico e social da revolução
verde e se distanciando da identidade que foi construída, passando a ser inserida no contexto
educacional bem mais amplo e ganha uma nova perspectiva quando atrelada ao ambiente
escolar, visto que contribui para a evolução de um saber ecológico fundamentado na formação
de uma consciência e incentivo a preservação ambiental, na busca de melhores condições por
um meio ambiente melhor e estilos de vida sustentáveis(REIGOTA, 2012).
A agroecologia surge como sendo uma alternativa a modelos tradicionais de agricultura, e
passa a ganhar destaque com a Revolução Verde. Para Caporal e Costabeber (2003) a
agroecologia é definida como uma abordagem científica destinado a apoiar a evolução dos
atuais modelos de desenvolvimento rurais e de métodos de agricultura convencionais e aplicar
manejos que possam fomentar estilos de desenvolvimento de agriculturas sustentáveis.
Desta forma, objetiva-se aplicar e desenvolver um projeto que vise a coligação entre áreas
sustentáveis tendo a educação ambiental como uma ferramenta facilitadora na construção
agroecológica de uma “horta escolar” que possa inserir na formação educacional das pessoas
envolvidas uma forma de desenvolver o pensamento sustentável(CAPORAL,2010).
Na elaboração dessa atividade agroecológica em um ambiente escolar devem ser bastante
cuidadosas e compromissadas através de um modelo de educação ambiental sistematizado, pois
os discentes e a comunidade devem estar participando na maioria das etapas e sendo
conscientizados de atividades desenvolvidas, os professores devem auxiliar na construção e
manutenção da atividade agroecológica proposta(horta), deve ser visado que este projeto
justifica-se de maneira que venha a permitir aos alunos uma grande diversidade de vivencias e
experiências de maneira ativa, para que possam ampliar a consciência sobre atividades relativas
ao ambiente e a sua preservação.
Revista Desenvolvimento e Meio Ambiente 00 (2017) 000–000 3

2. MATERIAL E MÉTODOS

1. Buscar embasamento técnico-científico sobre o tema abordado.


2. Conceituar os elementos a serem trabalhados, no decorrer do processo de aplicação do
projeto, que serão inseridos na parte prática.

3. Realizar uma culminância com o objetivo de conhecer o nível de informação dos


convidados sobre o assunto e instruí-los.
4. Promover uma política de conscientização, associando Problemas e resoluções, a serem
expostas.
5. Finalizar as atividades desenvolvidas, com a exposições (filmes, teoria e prática )de
como manusear as garrafas pet, musicais adaptados na culminância ,do trabalhos feitos
pelos alunos e mediados pelos orientadores.

6. Contribuir a para conscientização da comunidade, sensibilizando de maneira ativa sobre


as questões agroecológicas e a ação mantenedora de recursos naturais e
consequentemente no modo sustentável de viver
7. Despertar o Interesse dos discentes e comunidade para uma atitude ecológica
sustentável através da execução de uma horta.
8. Mobilizar alunos para desenvolverem ações pertinentes a execução do projeto, tais
como, reciclagem de garrafas PET ,etc.
9. Compreender que o cultivo de vegetais é essencial para todos.
10. Sensibilizar os alunos para a construção do conhecimento, através de discussões e
reflexões.
11. Despertar da consciência cidadã e do uso de técnicas sustentáveis.
12. Reconhecer benefícios de uma alimentação saudável.
13. Contextualizar problemas de vida Urbana e Equilíbrio no Ambiente.

Este artigo reflete as ações desenvolvidas pelo programa Mais Educação da Secretaria
de Educação com parceria com a Secretaria de Meio Ambiente de Abreu e Lima. Nesta ação
específica, foi desenvolvida uma oficina intitulada “Projeto Horta”: sensibilização sobre a
educação ambiental agroecológica, com 30 alunos da 2ª série do Ensino Médio da Escola Jorge
Gonçalves Ferreira na Semana do Meio Ambiente promovida pela respectivamente escola.
A oficina foi realizada na temática abordada em três etapas. Nas etapas listadas nos
métodos, em seguida foi aberto um debate para comunidade, pois a informação é um
instrumento relevante para conscientização das pessoas acerca de problemas socioambientais.
Na segunda etapa, foi elaborada a Horta e um esquema do funcionamento e manutenção da
mesma, seguida de explicações sobre o processo de cultivo. Na terceira etapa, os alunos
confeccionaram coletores e levaram para casa os frutos do seu trabalho.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Existe uma grande parcela de educadores refletindo e muitas vezes buscado cumprir
o importante papel de desenvolver uma maneira educacional que possa abranger a temática
ambiental e o comprometimento dos alunos com o cuidado em relação ao meio ambiente.
A educação ambiental vem como ferramenta de fomento e reflexão sobre o ambiente
que nos cerca e nos leva a reavaliar conceito e repensar nossas responsabilidades, de forma
que uma mudança de atitude, gera processos educativos ricos, contextualizados,
significativos para o processo de aprendizagem. Neste contexto, podemos perceber que o
cultivo de hortas escolares contribui de uma maneira significativa para a comunidade, pois
através de uma sensibilização educacional e uma prática pedagógica aplicada ao estilo de
vida cotidiano podem trazer reflexos positivos para a sustentabilidade.
A relação com o solo e as atividade de preparação dos canteiros e as possibilidades
de explorar os recursos naturais e as formas de vida disponíveis gera um interesse demasiado
na atividade desempenhada e na sua forma de execução, a etapa de germinação e o cuidado
com as sementes na etapa inicial de plantio, a forma como germinam e a relação de
entendimento e da importância da vida vegetal desperta ainda mais curiosidade nos discente,
o cuidado diário e as atividade de regar, cultivar, eliminar parasitas, passa a ser um exercício
de insistência e paciência, até que a natureza em suas relações transforme aquelas pequenas
sementes e através de seus estágios evolutivos elas se tornem frutos que podem ser
aproveitados pelos próprios alunos.
A educação ambiental e a agroecologia fazem hortas escolares poderosos
instrumentos no processo de aprendizagem, que a leva através de caminhos diferenciados a
interdisciplinaridade, podendo abordar conteúdos curriculares de forma significativa e
contextualizada e promover vivências que resgatam valores.

Na primeira etapa da oficina os alunos se mostraram envolvidos e participativos no


momento do debate sobre o Projeto Horta e suas perspectivas. Evidências deste
envolvimento podem ser percebidas nas falas de alguns deles, como, por exemplo, quando
a aluna Maria Eduarda diz que “não sabia que um objeto tão pequeno e aparentemente
inofensivo como uma semente pudesse provocar muitos frutos e serem benéficos à saúde do
ser humano”. Além da participação significativa dos alunos no debate, percebemos na fala
de alguns alunos uma sensibilização dos mesmos em relação aos benefícios de uma Horta
no ambiente meio ambiente, e isto pode ser percebido na fala da aluna Brenda quando diz
que “Plantava as sementes junto com os colegas no espaço da Horta e tentava fazer na sua
própria casa, o aluno JP complementou “irei levar esse conhecimento obtido na escola para
dentro de casa, conversando com minha família sobre construir uma hortinha no quintal de
casa”. Após o debate, os alunos mostraram interesse em expandir a discussão sobre os
vegetais contidos na horta e sobre os seu benefícios para os cidadãos comuns e para toda a
escola. Na segunda etapa, foram apresentados os conceitos de coleta, e venda de alguns
elementos da Horta relacionando o projeto a agricultura familiar e introduzindo conceitos
matemáticos de ação periódica. Na terceira etapa, os alunos participaram ativamente da
confecção de coletores alternativos usando garrafas PET.

4. CONCLUSÃO

O objetivo neste trabalho foi o de analisar contribuições de uma oficina, desenvolvida


para a abordagem de conteúdos envolvidos na construção e funcionamento de uma Horta
Escolar a partir da temática do Meio ambiente e suas interações agroecológicas, para
sensibilização dos alunos diante desta problemática.
Portanto, podemos dizer que o conjunto das etapas constitutivas da oficina
desenvolvida contribuiu para a sensibilização dos alunos. Além disso, contribuiu para o
engajamento dos alunos nas atividades propostas, como, por exemplo, na atividade de
confecção dos coletores de e para a conscientização dos mesmos sobre cultivo, produção e
venda de forma adequada. Por fim, ressaltamos que a abordagem de conteúdos de forma
contextualizada e o uso do debate como estratégia metodológica, assumidas na oficina,
contribuíram para que os alunos desenvolvessem posicionamento crítico diante da temática da
agroecologia e do meio ambiente.
O projeto se caracteriza por ser uma atividade continuada, portanto, não tem hora ou
tempo de duração que possa ser pré-estabelecido. Afinal, uma vez montada a horta é possível
imaginar, que a cada ano, novas turmas darão continuidade ao projeto.

5. REFERÊNCIAS

ALTIERE. Miguel. Agroecologia: A dinâmica da agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora


UFRGS, 2004.
BRASIL, Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999. Dispõe sobre a educação ambiental, institui a
Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências. Brasília, 1999.
CAPORAL, Francisco Roberto; COSTABEBER, José Antônio. A agroecologia: Alguns
conceitos e princípios. Brasília: MDA/SAF/ DATER – IICA, 2004. CARSON, Rachel.
Primavera Silenciosa. São Paulo: Gaia, 2010.
CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a formação do sujeito
ecológico. 2 ed. São Paulo: Cortez, 2006.
FAIRBANKS, Marcelo. Defensivos Agrícolas Ampliam Mercado. Portal Química – Química
e Derivados online, Edição nº 496 de Abril de 2010. Disponível em:
http://www.quimica.com.br/revista/qd396/defensivos_agricolas.htm.Acessado em:
17/03/2018.
LOUREIRO, Carlos Frederico Bernardo. Trajetória e Fundamentos da Educação Ambiental. 2
ed. São Paulo, Cortez, 2006.
REIGOTA, Marcos. O que é educação ambiental? São Paulo: Brasiliense, 2012.

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