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O documento descreve a tecnologia de usinagem de ultraprecisão, que envolve a produção de peças mecânicas e ópticas com alta precisão na escala submicrométrica e nanométrica. A técnica começou a ser desenvolvida nos anos 1950 e permite agora a fabricação de superfícies complexas com precisão submicrométrica para uma variedade de materiais. Os parâmetros de usinagem, ferramentas de diamante e tendências futuras da área são também abordados.
O documento descreve a tecnologia de usinagem de ultraprecisão, que envolve a produção de peças mecânicas e ópticas com alta precisão na escala submicrométrica e nanométrica. A técnica começou a ser desenvolvida nos anos 1950 e permite agora a fabricação de superfícies complexas com precisão submicrométrica para uma variedade de materiais. Os parâmetros de usinagem, ferramentas de diamante e tendências futuras da área são também abordados.
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O documento descreve a tecnologia de usinagem de ultraprecisão, que envolve a produção de peças mecânicas e ópticas com alta precisão na escala submicrométrica e nanométrica. A técnica começou a ser desenvolvida nos anos 1950 e permite agora a fabricação de superfícies complexas com precisão submicrométrica para uma variedade de materiais. Os parâmetros de usinagem, ferramentas de diamante e tendências futuras da área são também abordados.
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Prof. Dr. André João de Souza Aluno: Rafael Kamura de Lucca. 116199
Usinagem de Ultraprecisão
A usinagem de ultraprecisão pode ser chamada de microusinagem,
nanousinagem ou até mesmo usinagem com ferramentas de diamante. Esta tecnologia é empregada principalmente para a produção de peças mecânicas bem como elementos ópticos transmissivos e reflexivos, quando se necessita de alta precisão na escala submicrométrica e, inclusive, na nanométrica. A tecnologia de usinagem de ultraprecisão propriamente dita teve seu início no final dos anos 50, quando a primeira máquina de alta precisão para a usinagem com diamante foi desenvolvida pela firma Bell & Howell para a Força Aérea Americana. Pesquisas nos últimos anos possibilitaram o emprego deste processo de fabricação de precisão para uma série de materiais que há poucos anos ainda tinham como única opção de trabalho a seqüência clássica de fabricação de elementos ópticos transmissivos, que seria a retificação, a lapidação e o polimento. Adicionalmente, tornou -se possível a fabricação de superfícies complexas, tal como anesferas, obtidas pela rotação de uma curva em torno de um eixo, com precisão submicrométrica. Exemplificando o emprego do processo, n a área de elementos reflexivos destacam-se espelhos para impressora laser, cilindros para f otocopiadoras, aerofotogrametria. No campo dos elementos transmissivos tem-se o uso em lentes para células solares, elementos ópticos para CD¶s, lentes de contato , aplicações infravermelhas. Como elementos mecânicos compreendem os discos rígidos para computadores, mancais aerostáticos, microestruturas. Dentre alguns processos de usinagem de ultraprecisão podemos citar: máquinas de faceamento horizontal, guias em ³T´, guias cruzadas, geradoras de arcos e máquinas de contorno R - c âdeslocamento do eixo nas direções de um sistema de coordenadas polares). Nos últimos 50 anos, o diamante monocristalino tem mostrado uma crescente importância como material de ferramenta na indústria de fabricação graças à sua elevada dureza e resistência ao desgaste, grande módulo de elasticidade, baixo coeficiente de dilatação térmica e baixo coeficiente de atrito . Para a escolha dos materiais usinados pela ferramenta deve-se levar em consideração a compatibilidade química entre o material usinado e o diamante. Materiais que reagem com o carbono do diamante a altas temperaturas e formam carbonetos, como o tungstênio, tântalo, titânio e zircônio, por exemplo, não são adequados. O ferro e suas ligas, não são normalmente usinados por diamante. Estes materiais devem ser evitados porque na usinagem dos mesmos o gume das ferramentas de diamante tende à grafitização, de modo que o fim de vida da ferramenta é rapidamente alcançado. A usinagem de ultraprecisão com ferramentas de diamante apresenta problemas que normalmente não são encontrados na usinagem convencional. O aumento exponencial das forças específicas em regiões onde a espessura de usinagem é muito pequena e a flutuação periódica no nível de forças é um fenômeno conhecido. O nível de forças na usinagem de ultraprecisão destes materiais encontra-se normalmente em patamares muito baixos, caracteristicamente bem abaixo de 1 N, e a dinâmica dos sinais de força que usualmente ocorrem durante a usinagem com diamante de materiais frágeis é elevada. Um dos aspectos de maior importância e, freqüentemente, de maior dificuldade é a fixação das peças na máquina-ferramenta para a execução da operação de usinagem, já que a mesma é fonte primária de erros. Adicionalmente, são exigidas características extremas para a máquina- ferramenta, como elevado isolamento de vibrações, estabilidade térmica, rigidez, precisão de forma e de posicionamento, alta linearidade das guias, baixo batimento do fuso, repetibilidade e resolução . A usinagem com diamante é susceptível também a uma variedade de influências externas que, se não controladas, reduz indo o nível de qualidade do resultado final. Estas influências externas incluem variações na temperatura, vibrações, umidade e pressão ambiente, limpeza do ambiente de trabalho e suprimento de ar comprimido e de vácuo, entre outras. Partindo agora para os parâmetros de usinagem, neste tipo de operação, vc em torno de 50 ± 800 m/min, as profundidades de corte e o avanço para o desbaste são tais que ap.f < 100 ȝm 2, sendo que para o acabamento têm-se valores de ap.f < 20 ȝm2. Pode ser aplicado ou não o fluido de corte. Exemplificando aspectos geométricos da ferramenta, valores de usuais para a usinagem de cristais infravermelhos, encontram -se na ordem de -25°, embora para cristais muito macios e frágeis, como KDP, sejam empregadas ângulos de saída de até -45°. O ângulo Į geralmente é de 10°. A orientação cristalina [110] e a direção de corte [100]. Com relação à qualidade superficial, para operações de desbaste tem -se valores P-V ~ 10 nm, Ra ~ 1 nm e precisão de forma ~ 100 nm/100 mm. A medição de forças no processo de ultraprecisã o para materiais de comportamento duro e frágil é de extrema importância. Atualmente o processo mais adequado à maioria das aplicações para o monitoramento das forças envolvidas é feito através de um sistema composto por: peça, plataforma de medição de forças com elementos piezelétricos, amplificadores, placa de aquisição e tratamento de sinal, computador e impressora. Por este sistema de medição é possível de obter resoluções menores que 5mN. Um exemplo de resultado obtido com o sistema de medição : ! "! "# $ # $ "# $ # $ ' 140 60 120 60 %&' &' 250 70 230 80 (' 420 90 350 120
Quanto às tendências na área, podemos destacar: a precisão através da
microusinagem âum gráfico bastante difundido na área de fabricação de precisão proposto por Tanigushi, indica que o grau de precisão aumentará para valores menores que 1nm no futuro), usinagem de materiais ferrosos, microestruturas, micropeças, elementos assimétricos, fabricação de ferramentas de diamante e análise, assim como modelagem de novos processos de usinagem. Pode-se concluir que a microusinagem é uma das mais importantes tecnologias na área de fabricação de precisão, apresenta um mercado promissor, sofre constante evolução e é evidente a necessidade de novos desenvolvimentos para atender os requisitos de qualidade, dimensões, sofisticação e custo dos produtos.