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Especialistas apontam tendências

e dão dicas para você se planejar


e defender seu plano para o board
O RH tem grande potencial estratégico
dentro de uma empresa. Está nas mãos
dessa área selecionar e capacitar
os melhores profissionais para que
a companhia cresça. É claro, isso
quando se trabalha com pessoas que
constantemente buscam se desenvolver,
melhorar a comunicação e conquistar
seu próprio espaço dentro da companhia.
A tecnologia pode ser uma grande aliada
em boa parte dos processos da área.
Atração e desenvolvimento de talentos,
recrutamento, treinamentos, orçamento
de pessoal e até comunicação com
o time podem ganhar assertividade e Continue a leitura e descubra
produtividade quando a empresa alia bons o que especialistas pensam
profissionais a boas plataformas digitais. sobre o assunto.
04 19
9 principais tendências, Seja flexível
segundo os especialistas
21 Prepare-se para
05 Forme líderes que inspiram a gig economy
08 Invista em treinamentos 23
Abuse das soluções
aliados à tecnologia em nuvem
11 Otimize o processo 25 Modernize sua intranet
de recrutamento 27
Como planejar as ações
14
Estimule a diversidade 29
dentro da sua empresa Como defender o orçamento
da área perante o board?
17 Dê os benefícios certos
para cada pessoa
Engana-se quem pensa que líderes são só gestores,
diretores e presidentes de empresas. O processo não
se esgota neles. Se apenas essas pessoas estiverem
engajadas, pensando em estratégias e as transmitindo
ao restante do time, dificilmente a empresa irá evoluir.
O ideal é que cada profissional de uma companhia
seja um líder – ou seja, alguém influente, com grandes
ideias e disposição para convencer a diretoria e motivar
os integrantes da equipe a fazer sempre melhor.
Em pesquisa realizada pela Deloitte (Global Human
Capital Trends 2019) com 10 mil líderes, 84%
dos entrevistados disseram que para melhorar
a produtividade da empresa precisam repensar
suas forças de trabalho. Esse é o caminho.

“ Se as pessoas dentro da empresa forem desenvolvidas,


elas tendem a influenciar positivamente as demais,
sejam elas chefes de equipes ou não.

Ruy Shiozawa
CEO na GreatPlacetoWork
(GPTW)
Ruy conta que preparar a liderança para
gerir negócios no chamado mundo VUCA
não é uma tarefa fácil. A sigla em inglês
vem das palavras:

(Volátil, Incerto, Complexo e Ambíguo).


A expressão, criada nos anos 90 em
referência ao mundo pós guerra-fria,
explica bem os desafios enfrentados
pelas empresas na era digital – que vem
mudando o mercado de trabalho
a cada dia.
“Administrar um negócio nesse cenário
é extremamente complexo, tudo muda
a todo instante. Você nunca vai ter uma
regrinha ou um manual para saber como
agir em cada situação”, explica Ruy.
Companhias são formadas por pessoas,
A dica que o executivo dá para se adaptar
que são compostas por um misto de
(e sobreviver) nesse ambiente é que a
sentimentos, possuem histórias e
empresa busque desenvolver não só as
crenças totalmente diferentes.
habilidades técnicas (hard skills) dos
Se o profissional não souber comunicar,
profissionais do time, mas também
motivar, inspirar e convencer a equipe,
aquelas ligadas às relações interpessoais
dificilmente conseguirá movimentar o
(soft skills) – como inteligência emocional,
time e colocar suas ideias em prática.
capacidade de ouvir e se comunicar de
forma clara, por exemplo. As pessoas tendem a se conectar
com os objetivos e as metas quando
“Se eu trabalho em uma empresa
se sentem parte deles. Quanto maior
agrícola, devo entender sobre agricultura.
a conexão emocional entre os
Se sou de uma empresa tecnológica, é
profissionais, melhor o ambiente
importante que eu entenda de
de trabalho e melhor a produtividade.
tecnologia. Mas também é essencial ter
Essa relação foi uma das mais citadas
uma boa comunicação interpessoal,
no ATD 2019, o maior evento do
conseguir inspirar e motivar as outras
mundo voltado a desenvolvimento de
pessoas do time”, conta Ruy.
talentos e aprendizagem profissional.
A era digital também está mudando a
forma de oferecer esse serviço. Além
dos tradicionais cursos presenciais,
estão surgindo diferentes formas
online para preparar e desenvolver
colaboradores. Um conceito que está
em alta é o de Learning in the Flow of
Work (Aprendizado no Fluxo do
Trabalho, em uma tradução livre).
Ou seja, não é mais essencial que o
funcionário se desloque para fazer
cursos presenciais e se desenvolver.
Há plataformas e ferramentas que
possibilitam aprendizado contínuo,
na própria mesa de trabalho.
Dentro desse conceito, existe o

que é o aprofundamento instantâneo de conhecimentos


que provavelmente a pessoa já tem – ou pelo menos tem
uma noção básica. A ferramenta ajuda principalmente nas
situações em que o profissional está trabalhando
e fica com alguma dúvida pontual sobre um conceito.

“ Ele pode acessar uma plataforma que disponibilize


vídeos de dois minutos sobre os assuntos com que
ele precisa lidar diariamente, por exemplo.

Patricia Gibin
Consultora, coach e pesquisadora em
carreira e desenvolvimento

Existe também o

Nesse caso, o profissional tem pouca ou nenhuma noção


sobre o assunto que quer pesquisar. Ele terá de se dedicar
por um tempo maior. Lendo materiais mais densos e vendo
vídeos explicativos, frequentando seminários e cursos (online
ou presencial), ou até fazendo coaching, por exemplo.
Outra tendência, quando o
assunto é aprendizado, são os

O que isso significa? Direcionar um


treinamento personalizado a cada
nível de aprendizagem.

“ A ideia é entregar ao indivíduo uma trilha de


desenvolvimento de acordo com sua necessidade.
Ou seja, em vez de colocar todos os profissionais
da equipe no mesmo treinamento, mapeie cada
um deles e determine o que é preciso desenvolver
individualmente.
Felipe Azevedo
vice-presidente da LG -lugar de gente.

O gestor pode descobrir isso por meio de formas


clássicas: conversas de feedback, observação do
desempenho e da interação. Mas também pode
contar com tecnologias que ajudem nesse
mapeamento.
A tecnologia também conquistou a área de
recrutamento. Muitas ferramentas foram criadas para
facilitar a contratação de novos profissionais. Entrevistas
por videochamadas, seleção de currículos por meio do
LinkedIn, quizzes, chatbots e games on-line aparecem no
processo de captação dos profissionais com frequência.
Esses métodos coletam informações do candidato,
localizam o perfil ideal para cada vaga e são ótimos
exemplos de artifícios que otimizam o processo de
recrutamento.
A tendência é que sejam automatizadas apenas
as partes burocráticas e mais operacionais do
processo seletivo – como a pré-seleção, por exemplo.

“ Em áreas mais estratégicas, como cargos de alta


gestão, a tecnologia não consegue resolver todos
os problemas, mas é uma grande aliada na
tomada de decisões.
Claudio Garcia
Vice-presidente de estratégia
e desenvolvimento corporativona Lee
HechtHarrison

A máquina consegue tornar o processo de
recrutamento mais ágil, facilitando, mas
nunca substituindo o contato humano.
Fernando Mantovani
Diretor-geral da Robert Half

As tecnologias conseguem dar pistas, mas só o contato


humano é capaz de captar totalmente o perfil
comportamental do funcionário. Por isso é tão
importante que o recrutador alie a inteligência artificial
a uma comunicação durante o processo seletivo.


Investir nas ferramentas digitais gera melhor
experiência para o candidato e mais assertividade
para o RH. A fase virtual do recrutamento promove
ao gestor uma grande quantidade de informação,
otimiza o tempo e direciona o recrutador na hora
da entrevista.
Felipe Azevedo
Vice-Presidente da LG lugar de gente
Tão importante quanto atrair e contratar,
é reter os talentos. Por isso, é essencial que
o RH se atente à situação do profissional que
acaba de ingressar na empresa. Como será a
adaptação desse colaborador à cultura da
companhia e aos demais funcionários?


O onboarding é essencial por otimizar
a experiência do novo colaborador nos
meses iniciais. É uma boa forma de
engajá-lo e evitar que ele procure outras
oportunidades profissionais passados os
É o processo pelo qual o profissional três meses de experiência.”
conhece o propósito e os valores, todos os
setores e as políticas de funcionamento da André Freire
empresa. A técnica auxilia na incorporação Sócio da EXEC
do profissional ao ambiente e facilita que
ele entre no espírito da empresa.

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recrutamento que a SOAP disponibiliza
Por mais que hoje em dia a palavra
“diversidade” esteja presente dentro e fora
do ambiente profissional, na prática, nem
sempre essa é a realidade. Geralmente, o
perfil das pessoas dentro de uma empresa
costuma ser bem parecido.

A última pesquisa da Great Place to


Work (GPTW) mostra que apenas 38%
dos cargos de gestão das empresas são
ocupados por mulheres.

Tendo em vista o número de pessoas


do sexo feminino no Brasil, a proporção é
pequena. Ainda assim, mostra um lento
crescimento em relação ao primeiro
estudo da companhia, em 1997, quando
apenas 11% dos cargos de liderança eram
ocupados por mulheres.
André Freire, sócio da EXEC, exemplifica a situação. “Às vezes,
empresas que têm um ambiente predominantemente
masculino pedem para que eu leve mais mulheres para
a seleção. Chega na hora, acabam contratando homens.”
Nos próximos anos, esse cenário tende a mudar.
A diversidade, como já acontece na teoria, deve ser finalmente
colocada em prática no mundo corporativo –
o que é positivo não apenas para os diferentes perfis de
candidatos, mas também para o crescimento da empresa.
Se os líderes querem que a empresa seja inovadora, é
essencial contar com um quadro de colaboradores com visões
e origens diferentes. Contratando sempre o mesmo tipo de
pessoa, a companhia tende a ficar na mesmice.

Na pesquisa da Deloitte, 80% dos líderes apontam


a diversidade – política, social e econômica –
como um caminho a seguir.
Além do mais, se dentro da sua empresa não houver
públicos diferentes, como você pretende que seus
produtos atinjam outros perfis de consumidores?
Se sua empresa quer falar com o jovem negro, mas não tem
funcionários jovens e negros, como irá atingir o objetivo?
deve ultrapassar as barreiras do marketing e da impressão
a ser causada nos clientes. Deve ser uma política natural
dentro das empresas. Etnia, gênero, classe social, idade,
acessibilidade e identidade sexual tendem a ser apenas
mais uma característica dos candidatos. A tendência é
que suas experiências assumam protagonismo na hora
de cativar o RH durante o processo seletivo.


A questão da diversidade dentro das empresas
é forte e está crescendo gradualmente. Quem
ignorar esse tema ficará para trás.
Eluard Moraes
Diretor de RH na Prudential Financial
Já se foi a época em que os benefícios que a
empresa poderia dar aos colaboradores eram
engessados – plano de saúde e odontológico,
vale-alimentação, vale-refeição, entre outros.
A tendência é que as empresas sejam flexíveis
também na concessão de benefícios,
descobrindo o que faz mais sentido ao
contexto de cada colaborador.
Não são todas as companhias que sabem
(e buscam descobrir) o que realmente interessa
a cada pessoa. Apenas 11% dos líderes
entrevistados para a pesquisa da Deloitte
disseram que os benefícios oferecidos pelas
suas empresas estavam totalmente alinhados
ao que os funcionários esperavam, enquanto
23% não sabiam quais benefícios seus
colaboradores valorizavam.
Em vez de um plano de saúde para toda a
família, algumas pessoas podem preferir ter
um voucher de Uber ou de patinete por dia,
academia paga ou direito a um curso on-line.
Além de conseguir extrair essas informações
por meio do bom e velho bate-papo, os gestores
podem contar com tecnologias nessa hora.

Para saber o que interessa a cada um dos
funcionários, você pode disponibilizar uma
plataforma onde eles consigam escolher
o que querem dentro de uma gama
de possíveis benefícios.
Felipe Azevedo
Vice-Presidente da LG lugar de gente

Essas ferramentas podem, inclusive,


acompanhar o uso dos benefícios para avaliar
se ainda fazem sentido aos colaboradores.
Vamos imaginar que o sistema mostre que
alguém não está usando o VR há três meses.
Nessa hora, alguém do RH pode puxar uma
cadeira ao lado desse colaborador para
entender o motivo da falta de uso, se é por
algum problema técnico ou porque ele não
precisa mais daquilo, por exemplo.
A flexibilidade é outra tendência cada vez maior
no mundo corporativo. Empresas tradicionais,
com horários rígidos e local de trabalho fixo,
estão ficando para trás.
Hoje em dia, com avanços tecnológicos e maior
preocupação com a praticidade e o bem-estar
dos funcionários, esse ambiente formatado
abriu espaço para a flexibilização da rotina.

“ Trabalhar virou algo fluído. Com computador e


celular, o profissional pode levá-lo a todo lugar
Patricia Gibin
Consultora, coach e pesquisadora em
carreira e desenvolvimento

A tendência é vantajosa para ambos os lados.


Ao possibilitar o home office, por exemplo, o
tempo que os profissionais estariam presos no
trânsito é usado para que eles se concentrem
em suas atividades.
Para os funcionários, a flexibilização de horários
e as vantagens de trabalhar alguns dias a
distância muitas vezes incentiva e desenvolve
um melhor aproveitamento de suas habilidades.
Muitas pessoas conseguem se concentrar
melhor sozinhas, por exemplo, sem o barulho
e a interrupção constante do escritório.
Segundo André, algumas empresas ainda olham essa
liberdade como algo negativo e perigoso. A desconfiança
de que o funcionário não cumpra com suas tarefas e
prazos, prejudicando os resultados da empresa, é algo Um outro lado negativo foi apontado na ATD 2019, pela
comum. Outro ponto de atenção são os gastos extras especialista em liderança Erica Dhawan. Uma preocupação
que a companhia terá com o colaborador – como contas nessa flexibilidade é que atualmente 70% da comunicação
de telefone e internet. entre as equipes já ocorre virtualmente, e esse modelo
facilita um possível ruído na transmissão da mensagem.
O cuidado em detalhar as etapas e especificar o resultado
desejado é essencial para que ele seja compreendido e
realizado pelo colaborador.
Por isso, recomenda-se iniciar essa implementação de
forma sutil. Ofereça a possibilidade de um dia de home
office para seus funcionários e analise os resultados após
certo tempo. Você vai perceber quais profissionais
mantêm o mesmo desempenho em casa e quais não.
E eles também vão te dizer o que acharam da experiência.
Muitas pessoas podem preferir continuar indo no
escritório por questões diversas.
A flexibilidade também aparece no modelo de contratação das
empresas. Estão em alta modelos menos engessados de trabalho,
como é o caso dos freelancers, profissionais contratados por projetos
e sem vínculos a longo prazo com a empresa. Essa é a chamada gig
economy.
O termo gig, que se refere a apresentações de música, foi apropriado
pelo mundo corporativo para designar o modelo de trabalho no qual
um profissional presta serviço sem vínculo empregatício. O termo vem
ganhando popularidade com o avanço da economia compartilhada, da
qual fazem parte empresas como Uber e Airbnb.

Uma vantagem desse formato para os profissionais é a capacidade


de desenvolver diferentes habilidades ao cuidar de projetos diversos -
exercendo funções muitas vezes diferentes, apesar de dentro da
mesma área.
Como explica André Freire:

“ Em empregos tradicionais, nem todas as capacidades de


uma pessoa são usadas se ela desempenha sempre as
mesmas funções. Ao trabalhar para três ou quatro
empresas diferentes, ela consegue fazer maior uso de toda
a sua capacidade.
André Freire
Sócio da EXEC
Como geralmente esse tipo de contrato tem duração


determinada (e esses colaboradores prestam serviço para
diferentes companhias), a empresa pode ter dificuldade em
construir relações profissionais estáveis e reter esses talentos. O RH tem de pensar no valor
mínimo adequado para que a
A dica de Fernando Mantovani para manter bons profissionais pessoa faça o trabalho bem-feito.
freelancers por perto é o bom e velho papo esclarecedor. A Do contrário, uma hora esse
principal ferramenta é conversar com essas pessoas, ouvir como freelancer não terá mais disposição
está sendo a experiência, os pontos positivos e negativos, o que em continuar trabalhando para a
pode ser melhorado. A partir daí, os dois lados vão sugerindo e companhia.
aplicando ajustes.
Outro ponto importante na hora de reter esses talentos é pensar
num valor justo a ser pago pelos seus serviços. Por serem Claudio Garcia
trabalhos curtos e pontuais, muitas empresas costumam
Vice-presidente de estratégia e
remunerar pouco esses colaboradores. desenvolvimento corporativona Lee Hecht
Harrison
Você está usando a ferramenta tecnológica que
sempre usa para calcular a performance dos
profissionais do time no mês e a remuneração
variável, até que o sistema dá pane. Você liga para
o TI, não tem ninguém disponível naquele
momento e é dia de pagamento. Se você já passou
por um sufoco parecido, saiba que as soluções em
nuvem podem acabar com esse problema. Por
meio delas, você consegue ter acesso a todas as
tecnologias que sua empresa já utiliza (e às que ela
pretende começar a implementar) de maneira
muito mais autônoma e ágil.
A própria empresa que fornece o serviço em nuvem
ficará responsável pela atualização e manutenção
dos produtos. Assim, você não tem que se
preocupar em capacitar e contratar profissionais
para apoiar a companhia no gerenciamento dessas
ferramentas. Além disso, as soluções em nuvem
costumam ter uma interface de fácil utilização.

“ As soluções em nuvem ressaltam o protagonismo


da área como provedora de soluções de gestão
e de capital dentro da organização.
As novas ferramentas de RH deixam de depender de
TI, que, por sua vez, passa a ter um papel
importante como parceira para validações
de segurança.
Felipe Azevedo
vice-presidente da LG -Lugar de Gente.
São muitos os pontos positivos. No geral, além
de otimizar e tornar mais eficiente o trabalho
do RH, há uma grande redução de custos para
a empresa, que não precisa se preocupar com
questões técnicas como a aquisição de
licenças de software para cada computador.
Além da maior independência Um estudo desenvolvido pela consultoria
do RH em relação a TI, as International Data Corporation (IDC) mostra
soluções em nuvem têm várias que empresas globais que adotaram a nuvem
vantagens. Uma delas é a maior tiveram os custos reduzidos em cerca de
disponibilidade, já que é possível US$ 1,2 milhão por aplicação.
ter acesso às informações da
nuvem de diferentes
dispositivos, ou seja, sem
precisar estar no escritório, em
frente a um computador
específico. Outra vantagem é
que a empresa não precisa se
preocupar em usar a equipe de
tecnologia para fazer
atualizações e backups, já que o
próprio fornecedor da Mesmo com tantas vantagens, o número de
tecnologia em nuvem é empresas que usam totalmente esse serviço é
encarregado dessa tarefa. pequeno. Na pesquisa Global Human Capital Trends
2019, da Deloitte, apenas 5% dos entrevistados
disseram ter uma plataforma de RH completamente
integrada em nuvem. A maioria dos profissionais,
66%, usa uma combinação de software on-premises
(ou seja, softwares locais, instalados e executados
nos computadores das empresas) e nuvem, e 29%
não contam com nenhum tipo de sistema na área.
Como está a intranet da sua empresa? Você costuma repensar
frequentemente o formato e os conteúdos que estão sendo divulgados
na rede? Caso a resposta seja não, essa pode ser uma oportunidade de
mudança. Se bem aproveitada, a intranet é um ótimo meio de
comunicação interna.

Uma grande tendência dentro dessas ferramentas é o uso de vídeos e


imagens. Muitas vezes, é bem mais impactante assistir a um vídeo de
três minutos explicando uma campanha que a empresa está fazendo
do que ler um texto gigantesco. Postar fotos marcantes de eventos
importantes que a empresa tenha feito ou de que tenha participado
também é uma boa maneira de deixar os colaboradores por dentro de
tudo que está rolando.

Um estudo divulgado pela TechSmith, empresa norte-americana de


comunicação visual, aponta que 67% das pessoas compreendem e
executam suas tarefas com maior rapidez quando há imagens e vídeos
do que quando a informação se apresenta apenas em formato de texto.
Além disso, 48% dos entrevistados da empresa apontam o vídeo como
a forma mais envolvente de comunicação.
Eluard Moraes conta que sua empresa tem se aproveitado bastante da
intranet para divulgar notícias internas. O executivo destaca que, para a
ferramenta ser levada a sério e aproveitada pelos colaboradores, é
importante que haja uma constância de postagens e atualização frequente.

“Não adianta você atualizar os conteúdos a cada semana.


É importante postar quase que diariamente.
Eluard Moraes
Diretor de RH na Prudential Financial

O ideal é que ela seja aberta, para que tanto gestores quanto
colaboradores possam compartilhar ideias e outras notícias,
comentar e até fazer críticas ou sugestões à empresa. Podendo
interagir, é mais provável que as pessoas acessem e deem valor
à ferramenta.

“Para isso, os colaboradores precisam saber mexer na plataforma.


Eles terão de aprender a entrar, fazer uploads, comentar, compartilhar
informações”, ressalta Eluard. Então, é importante que, além de contar
com uma ferramenta moderna e frequentemente atualizada, a
companhia se certifique de que todos saibam utilizá-la – tanto para ler os
conteúdos, quanto para publicar. E, é claro, deixar clara a importância da
intranet para a empresa.
A etapa principal para se iniciar
qualquer projeto ou mudança é o
planejamento. A partir dele você
organiza todas as ações que serão
feitas, os recursos necessários e
diminui a chance de erros e
surpresas indesejadas.
Quando o assunto é um novo investimento, uma etapa essencial é pensar em quanto, de
fato, terá de ser investido. Por isso, é importante que o RH se aproxime da área de finanças.

“ Não é necessário ser um especialista no assunto, mas é


importante contar com pessoas capacitadas, que tenham
uma noção básica, a ponto de conseguirem fazer um
orçamento e se planejar.
Igor Schultz
FlowExecutive Finders

Eluard, da Prudential Financial, concorda:

Uma boa forma de se aprofundar no assunto é


ficar próximo de pessoas de dentro da
empresa que entendam de finanças – alguém
da área financeira ou até mesmo um business
Para esses investimentos darem certo, o RH precisa partner no RH, por exemplo. “Nós tivemos um
desenhar o projeto apoiado em finanças desde o início. business partner de finanças e o negócio
Eluard Moraes funcionava muito bem. Ele nos dava muitas
dicas na hora de desenvolver novos projetos”,
Diretor de RH na Prudential Financial conta Eluard. Mas, caso sinta que ninguém
dentro do time ou da empresa conseguirá
ajudá-lo nesse processo, talvez seja o caso de
contratar alguém.
Esse é um momento importante e
decisivo. A apresentação deve ser
planejada e desenvolvida de forma
estratégica, contendo dados e
argumentos convincentes. O board deve
ficar convicto de que esse orçamento é
essencial para o crescimento da empresa.
Agora que você já sabe a importância de o RH
investir nessas tendências, é hora de convencer o
board. Para isso, nada melhor do que marcar uma
reunião com a alta gestão. Como a diretoria
costuma ser ocupada, vale adotar um tom de
urgência na hora de agendar o bate-papo.

Eduardo recomenda que apenas um terço da


reunião seja dedicada à apresentação dos
investimentos (e a importância de cada um
deles). No caso de a reunião durar uma hora,
O tom deve ser de alerta, de por exemplo, a apresentação deve durar cerca
insegurança, mostrando que a de 15 minutos. No restante do tempo, o RH
empresa está atrasada e é hora de pode tirar dúvidas e alinhar o planejamento com
pensar nesses investimentos. os participantes. O primeiro passo a que o RH
deve se atentar durante a preparação para o
Eduardo Adas encontro é a construção do roteiro. Ele
sócio-fundadorda SOAP recomenda que seja feita uma divisão de todo o
conteúdo a ser apresentado em três atos (ato I,
ato II e ato III) - como se fosse uma narrativa
de filme, mesmo.
A dica é dizer que, para o RH cumprir seu
papel de protagonista e estratégico ao
crescimento da empresa, a companhia
deve disponibilizar recursos para que a
área faça a sua parte. Se não tiver
pessoas preparadas dentro do negócio,
aliadas à tecnologia, provavelmente a
companhia vai ficar para trás.
O primeiro ato é crucial para
cativar a atenção da audiência.


É hora de dizer que, se a
companhia não investir nessas
tendências no ano que vem,
não vai conseguir competir. A
hora de se planejar é agora.

Eduardo Adas
sócio-fundadorda SOAP
Detalhe todo o processo para que cada
etapa seja explicada.
Quais empresas contratar para instalar
esses novos sistemas?
Quanto tempo e como será feito o
treinamento dos colaboradores para que
eles aprendam a usá-lo?
No segundo ato, é hora de dizer como a área
planeja colocar essas ideias em prática. Qual é o orçamento previsto?
Como se planejar financeiramente?
Quanto tempo vai levar até que tudo
esteja pronto?

Esses são pontos essenciais e que devem


ser esclarecidos.
No terceiro ato, é hora de apresentar o call to action -
ou seja, de dizer quais devem ser os próximos passos.


O momento de nos organizarmos
para que esses investimentos
aconteçam é agora, porque
o ano de 2020 começa no
planejamento, em 2019.

Eduardo Adas
sócio-fundador da SOAP

A ideia é que a reunião


A sugestão é que você reforce a importância de já acabe com um esboço
reservar e prever recursos. Traga alguma reflexão de cronograma definido.
que faça com que as pessoas saiam da sala com o
tom de urgência da reunião em mente.
Levar alguns slides nunca é obrigatório para uma
apresentação. Mas contar com uma parte visual,
quando usada corretamente, pode ajudar na retenção Muito além da parte visual, o destaque da apresentação
da mensagem pela audiência - e garantir que as pessoas deve ser sempre o apresentador, e não apenas o que está
saiam da sala com a reflexão desejada. “As pessoas fazem nos slides. O design deve servir apenas como um guia.
projeções e imaginam cenários quando escutam alguma “O roteiro precisa estar na ponta da língua.
história. A apresentação garante que a imagem que vai O apresentador jamais deve ser refém do apoio visual”,
estar na cabeça do outro é exatamente a que você quer enfatiza Eduardo. Você pode colocar, por exemplo,
passar”, explica Eduardo. palavras-chaves, imagens impactantes e, principalmente,
números e dados que reforcem o que você quer dizer.
No caso de apresentações analíticas, você pode colocar
dados que comprovem como soluções em nuvem são mais
eficientes, os números que mostrem o crescimento de
empresas que estimulam a diversidade e a importância O RH tem um potencial estratégico e de
disso para atrair e reter talentos. Enfim, quanto mais protagonismo dentro da empresa. Está nas mãos
números você tiver para comprovar a relevância de cada dele atrair e reter pessoas talentosas e
um desses investimentos, melhor. capacitadas para fazer a companhia crescer.
Contando com ferramentas tecnológicas
inovadoras, a eficiência e capacidade
Este e-book pode ser um guia para que o seu RH construa transformadora da área pode ser ainda maior.
uma apresentação de planejamento de ações ideais e
convença o board, de acordo com as tendências
apresentadas e detalhadas pelos especialistas.
A LG lugar de gente é a maior desenvolvedora brasileira de
tecnologia especializada em gestão de Recursos Humanos. No
mercado desde 1985, tem o propósito de impulsionar a
transformação digital das empresas a partir do RH. Trabalha em
parceria com seus mais de 900 clientes para desenvolver soluções
tecnológicas capazes de melhorar a fluidez de processos, reduzir
retrabalhos e desburocratizar tarefas operacionais, fatores que
ajudam a gestão de pessoas a ter mais tempo para engajá-las e
inspirá-las. Seu carro-chefe para apoiar a revolução digital dos RHs
recebe o significativo nome de Suíte Gen.te. Trata-se de uma
plataforma integrada de sistemas de gestão que dá ao usuário uma
visão completa dos processos. A ferramenta é 100% em nuvem e
conta com módulos de gamificação, people analytics, inteligência
artificial, chatbots, business intelligence, mobilidade, dentre outros
recursos, como autoatendimento para Apple Watch.

lg.com.br
A SOAP também pode te ajudar nesse processo de transformação,
oferecendo cursos, treinamentos de habilidades de comunicação e a
criação de apresentações profissionais (desde o roteiro até a parte
visual). No mercado desde 2003, a companhia é pioneira em oferecer
soluções de comunicação para apresentações estratégicas e reuniões
decisivas.
Conheça os cursos da SOAP e aumente em progressão geométrica suas
chances de conquistar o board na hora de sugerir novos investimentos:
• SOAP Apresentações
• SOAP Visual
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• SOAP Comunicação Interpessoal
• SOAP Elevator Pitch
• SOAP StorySelling
• SOAP Data Storytelling
• SOAP Formação de Facilitadores

soap.com.br

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