Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
D i
ire tor
ito a d
s a
re U
se FR
rv G
ad S
NA FILOSOFIA
FEMININAS
os
Reitor
Rui Vicente Oppermann
Vice-Reitora e Pró-Reitora
de Coordenação Acadêmica
Jane Fraga Tutikian
EDITORA DA UFRGS
Diretor
Alex Niche Teixeira
Conselho Editorial
Álvaro Roberto Crespo Merlo
ad S
Augusto Jaeger Jr.
Carlos Pérez Bergmann
rv G
José Vicente Tavares dos Santos
os
Marcelo Antonio Conterato
se FR
Marcia Ivana Lima e Silva
Maria Stephanou
Regina Zilberman
Tânia Denise Miskinis Salgado
Temístocles Cezar
re U
Alex Niche Teixeira, presidente
s a
ito a d
ire tor
i
Ed
D
ad S
rv G
os
se FR
re U
s a
FEMININAS
ito a d
NA FILOSOFIA
ire tor
i
Ed
Organizadoras
© dos Autores
1ª edição: 2018
A grafia desta obra foi atualizada conforme o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, de
1990, que entrou em vigor no Brasil em 1º de janeiro de 2009.
ad S
Gisele Dalva Secco é professora ajunta do Departamento de Filosofia da UFSM. Especialis-
ta em Filosofia das Ciências Formais, também se dedica às didáticas da Lógica e da Filosofia.
rv G
os
se FR
Inara Zanuzzi é professora associada do Departamento de Filosofia da UFRGS. É pesquisa-
dora na área de Filosofia Antiga, com ênfase para a ética de Aristóteles e dos Estoicos. Atual-
mente desenvolve também um projeto sobre autoras na Filosofia Antiga.
re U
s a
ito a d
ire tor
i
Ed
V977 Vozes femininas na Filosofia / organizadoras Ana Rieger Schmidt, Gisele Dalva Secco [e] Inara
D
Inclui referências.
CDU 101-055.2
ad S
Humanas (IFCH), bem como do Departamento e do Programa de Pós-
Graduação em Filosofia. As organizadoras agradecem também aos de-
rv G
os
mais membros da comissão organizadora do evento, nossos colegas Felipe
se FR
Gonçalves Silva e Priscilla Tesch Spinelli.
Merecem nossa gratidão todos os participantes do evento: estudantes de
re U
ad S
mais, e mais fortes, na construção de formas de vida igualitárias e justas
para todas as gentes.
rv G
os
se FR Organizadoras
re U
s a
ito a d
ire tor
i
Ed
D
Sumário
9
Introdução
15
Christine de Pizan contra os filósofos
Ana Rieger Schmidt
37
ad S
Simmern van Pallandt e o problema normativo moderno:
há objetividade moral?
rv G
Katarina Ribeiro Peixoto
os
se FR 55
O Principia de Anne Conway:
metafísica neoplatônica no século XVII
re U
Nastassja Pugliese
s a
73
Formação de grupos sociais e comprometimento
ito a d
117
Nussbaum sobre o valor intrínseco
da filosofia na República de Platão
i
Ed
Carolina Araújo
143
Uma questão de forma: lições metodológicas
com Martha, Cora e Christine
D
Janyne Sattler
171
Nancy Fraser e um drama feminista em três atos
Felipe Gonçalves Silva
199
Sujeição, emancipação e poder: os limites da teoria
feminista de Amy Allen e da sua aliança com Foucault
Yara Frateschi
215
Sobre os autores
Ed
D i
ire tor
ito a d
s a
re U
se FR
rv G
ad S
os
Introdução
ad S
atividade filosófica, seja como objeto de pesquisa, seja, mais alarmante,
como participantes do cenário acadêmico brasileiro. A menor proporção
rv G
os
de mulheres em relação a homens não é característica peculiar à filoso-
se FR
fia, mas é uma constatação, deve-se reconhecer, cuja consciência acom-
panhada de ação aparece, no Brasil, mais tardiamente do que em outras
re U
áreas. Prova disso se deu durante o encontro, quando Carolina Brito, pro-
s a
ad S
Durante o encontro, múltiplas vozes se fizeram ouvir. Vozes que con-
tinuam a se erguer, por exemplo, para questionar o qualificativo “femini-
rv G
os
nas” que escolhemos como componente do título. Essas vozes estão em bus-
se FR
ca de um tratamento menos estereotipado, mais igualitário e respeitoso em
todos os níveis. Consideramos que não se trata aqui da construção de pen-
re U
dimentos. O colóquio, com efeito, não teve por objetivo apenas fazer um
ito a d
ção na vida universitária. Esperamos que esse debate siga sendo fortificado
por eventos desse gênero e nas próximas edições do “Vozes”. A universida-
i
Ed
10
este volume é, para nós, motivo de grande satisfação. Alguns textos têm
uma perspectiva marcadamente histórica, procurando situar o pensamen-
to das autoras no seu contexto intelectual e social. Permitem apreciar a
contribuição feminina no desenvolvimento do pensamento humano, mas
também a dificuldade enfrentada ao lidar com materiais antigos. Deste
grupo são os textos de Ana Rieger Schmidt, Katarina Ribeiro Peixoto e
Nastassja Pugliese. Os textos de Carolina Araújo, Janyne Sattler e Daniel
Simão Nascimento abordam autoras contemporâneas que contribuíram e
contribuem para o debate filosófico atual em diferentes áreas, e que pro-
vam como já não é possível fazer pesquisa sem se referir a obras de mulhe-
ad S
res. Finalmente, os trabalhos de Felipe Gonçalves Silva e Yara Frateschi
completam o quadro da investigação apresentando discussões sobre a teo-
rv G
os
ria feminista atual pela perspectiva de importantes filósofas nesta área de
se FR
estudos. Essas três grandes linhas formam uma unidade na investigação
sobre as mulheres na filosofia.
re U
s a
1405, sua obra mais conhecida, La Cité des Dames, na qual Pizan procura
refutar a misoginia do seu meio literário. Esse ensaio debruça-se sobre um
i
Ed
11
desta interlocutora à altura de Descartes na constituição do pensamento
subsequente. Nastassja Pugliese, no terceiro capítulo desta coletânea, em
“O Principia de Anne Conway: metafísica neoplatônica no século XVII”,
apresenta uma investigação sobre Anne Conway (1630-1679) e sua crítica à
metafísica de Descartes, Hobbes e Spinoza. Neste ensaio, faz também uma
importante reconstrução das dificuldades em mapear os textos herdados
do século XVII, em especial no caso das autoras, um problema que aflige
a investigação sobre as mulheres na história da filosofia.
Na segunda linha de investigações aqui apresentadas, Daniel Simão
Nascimento, em “Formação de grupos sociais e comprometimento da von-
ad S
tade no pensamento de Margaret Gilbert” trata do pensamento desta au-
tora nascida em 1942 e da sua noção de “comprometimento mútuo”, uma
rv G
os
tentativa de apreender a enigmática natureza do laço dos grupos sociais.
se FR
Em “Nussbaum sobre o valor intrínseco da filosofia na República de Platão”,
Carolina Araújo, após fazer um importante prólogo sobre a sua compre-
re U
Janyne Sattler realiza o que talvez seja o trabalho mais autoral da cole-
tânea. Ele se ocupa de questões metodológicas que a autora propõe como
i
Ed
12
pensamento desta filósofa dentro do quadro da teoria crítica e o papel
justamente transformador que passam a ter os movimentos feministas na
chamada “era pós-socialista”. Como diz o autor:
ad S
A mesma temática é aprofundada em “Sujeição, emancipação e po-
der: os limites da teoria feminista de Amy Allen e da sua aliança com
rv G
os
Foucault”, em que Yara Frateschi discute criticamente o projeto desta fi-
se FR
lósofa de pôr em diálogo Foucault e Habermas em busca de uma compre-
ensão feminista do poder.
re U
s a
ito a d
ire tor
i
Ed
D
13