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QUALIDADE

 DE  VIDA  E  CONSUMO


INFORMAÇÃO  DE  SAÚDE  NO  CONTEXTO  SOCIAL

Ricardo  Abreu  (208110)

Este   trabalho   tem   como   tema   de   fundo   a  informação   sobre   saúde  no   contexto   social.   É   abordada,   a   psicologia  
cognitiva   e   social  aspectos  psicológicos   e   sociais   no   processamento   da   informação   humana,  é   depois   feita  uma  
abordagem   à   cognição   social,   como   nós   indivíduos   sociais   criamos   processos   cognitivos   que   caracterizam   a  
nossa  percepção   da  sociedade  e  da  saúde   em  especial.  É  proporcionado   aos  leitores  uma  investigação  qualitativa  
de  noticias   sobre   saúde  publicadas   durante  o   mês   de   Outubro   de  2010  em   dois   meios   de  comunicação   social  
impressa.

Orientador  professor  Doutora  Isabel  Romão  


para  a  disciplina  de  Qualidade  de  Vida  e  
Consumo

LISBOA,    DEZEMBRO  DE  2010


INDÍCE

1.Introdução ! 2

2.Revisão Bibliográfica ! 2
2.1.Psicologia Cognitiva! 2

2.2.Psicologia Social! 3

2.3.Cognição Social - Estruturas Cognitivas! 4

2.4.Processamento da Informação Social! 5

3.Metodologia ! 6
3.1.Análise dos dados! 7

4.Conclusões ! 9

5.Bibliografia! 10

6.Anexos ! 11
Informação de Saúde no contexto Social! Qualidade de Vida e Consumo

1.Introdução
Este trabalho consiste numa análise sobre a informação sobre saúde no contexto social.
Foi feita uma revisão bibliográfica em que se salienta os aspectos psicológicos da
cognição social, abordando o processo de informativo humano e sua caracterização. A
importância de vivermos em sociedade também é aqui reflectida sobe o âmbito da
influencia social, das atitudes e comportamentos sociais.

Tentando aproximar a psicologia cognitiva aos estudos sociais, este trabalho apresenta
um capitulo onde é destacada a Cognição Social, descrevendo as estruturas cognitivas
humanas e as teorias de personalidade. Por fim este trabalho destaca um capitulo ao
processamento da informação social, ou seja como é que a informação que recebemos
do meio em que interagimos se desenvolve.

Este trabalho pretende ainda demonstrar por meio de uma investigação qualitativa e de
um estudo de conteúdo, a influencia dos meios de comunicação social na percepção de
saúde das populações. Foi efectuado um levantamento de noticias e sua análise em dois
diários públicos.

2.Revisão Bibliográfica
2.1.Psicologia Cognitiva

Os processos cognitivos podem se reduzir a processos mentais de acordo com o modelo


de processamento de informação. Este processo baseia-se na capacidade de guardar,
modificar a informação para uso corrente à medida das nossas necessidades.

O investigador Ulric Neisser, em 1967 publicou um trabalho pouco clássico para a altura,
texto intitulava-se “Psicologia Cognitiva” e definia-a no seu livro como,“Cognitive
psycology refers to all processes by which the sensory input is transformed, reduce,
elaborated, stored, recovered, an used” (Neisser, 1967).

Para este autor processo cognitivo é complexo, mas necessário ao nosso sistema de
cognição, pois é fundamental para a criação de representações mentais como também
futuras representações sejam estas permanentes ou temporárias. Na psicologia moderna
surgem duas perspectivas de abordar a psicologia cognitiva: a abordagem do processo
informativo e abordagem pelo chamado conexionismo, este último pretende representar o
processo cognitivo por via de redes neurais, com base em descrições e análise abstractas
e matemáticas (Churchland, 1989).

A abordagem pelo processo informativo é baseada na ideia de que o processo cognitivo


ocorre de uma forma sequencial e em serie, que isto dizer que no processo cognitivo
acontece uma coisa de cada vez. Quando se afirma que o processo cognitivo é
sequencial, isto significa que este ocorre de uma certa forma ordenada, um processo de
cada vez. A psicologia cognitiva divide o processo informativo humano num sistema de
componentes interligados com o principio que é criado um código que percorre os vários
componentes como mostra a a figura 2a.

Ricardo Abreu © IPAM 2010! 2


Informação de Saúde no contexto Social! Qualidade de Vida e Consumo

Figura 2a - Processo Informativo Humano

Fonte: adaptado (Best, 1999)

Com base neste modelo de processamento de informação, a envolvente ambiental tem


particular efeito no sistema sensorial que cria um código representativo do estimulo
ambiental, que é passado para a memória. Este modelo divide a memória em permanente
e de trabalho. A memória permanente pode ser considerada como um depósito de
armazenamento de conhecimento seja este declarativo ou processual, esta memória é o
armazém não só de factos como também de competencias ou programas motores, que
nos permite falar ou mover (Best, 1999).

Em algumas situações o processamento central activa a atenção na memória de trabalho.


Nesta parte da memória é onde os objectivos de acção cognitiva são estabelecidos, por
exemplo é possível que nesta parte da memória o código enviado pelo sistema sensorial,
seja modificado.

2.2.Psicologia Social

A Psicologia Social estuda os processos de construção de impressões nos indivíduos e


faz inferências sobre as outras pessoas e eventos no mundo social em que vivemos, a
este processo denominamos por percepção social. O principal vector de análise na
psicologia social é a influencia social, ou seja o impacto das atitudes e comportamentos
dos indivíduos nos pensamento, sentimentos, atitudes e comportamentos nos outros
(Sanderson, 2010).
Em muitos casos a influencia social é directa e eficaz conseguindo alcançar uma franja
grande da população, como é o caso da publicidade. As mensagens publicitárias
representam um enorme esforço de influenciar os indivíduos deliberadamente a tomarem
atitudes e comportamentos face à mensagem explicita na publicidade. A psicologia Social
analisa não só o impacto real nas atitudes e comportamentos das pessoas, mas também
procura encontrar uma razão para a nossa percepção dessas atitudes e comportamentos.

Este conhecimento que temos sobre a percepção das atitudes e comportamentos dos
outros, por vezes incoerente, influencia o nosso próprio comportamento, e até mesmo
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crenças. Ou seja, as nossas crenças sobre o mundo social em que vivemos podem
influenciar as nossas atitudes e comportamentos, mesmo que essas crenças sejam
incoerentes. Por exemplo, quando tomamos uma medicação sem prescrição médica, só
porque algum familiar ou amigo também o faz é um comportamento de risco para quem o
faz, contudo o mesmo está convencido que não fará mal à sua saúde.

A psicologia social pretende também analisar como é que as nossas atitudes e


comportamento transformam as características intrínsecas do mundo social. No processo
denominado profecia auto-realizável os indivíduos passam de um prognóstico a uma
crença quase real, ou seja quando as pessoas esperam que algo irá acontecer e agem
como se a previsão já fosse real, esta mesmo que não seja verdadeiramente correcta
realizará efectivamente. Vemos o caso de um boato sobre um surto de gripe, no qual o
mundo social que vivemos aumenta a realidade de uma pandemia e leva as pessoas a
recorrer aos tratamentos médicos num espaço de tempo curto provocando um percepção
real da pandemia de gripe. A profecia auto-realizável é um processo pelo qual as
expectativas dos indivíduos são guiadas pelos outros a cometerem comportamentos que
confirmam essas mesmas expectativas (Sanderson, 2010).

2.3.Cognição Social - Estruturas Cognitivas

A estruturas cognitivas, representam um acumulado de conhecimento, crenças e


expectativas que um indivíduo desenvolveu ao longo da sua vida. Os traços de
personalidade e de atitudes um indivíduo podem ser integrados num conceito lato
complexo manifestados no comportamento do indivíduo, e este conceito pode ser
confinado a um padrão de informação num único atributo do indivíduo. Num sistema
ainda mais complexo, as estruturas cognitivas podem representar relacionamento entre
vários conceitos.

A teoria da personalidade implícita (Schineider, 1973) representa o conjunto do nosso


conhecimento e crenças acerca da natureza das personalidades das pessoas, tal como
os estereótipos que criamos, que não são mais do que conhecimentos e crenças que
temos relativamente a um grupo específico de indivíduos, ou a auto-imagem que
representa mais uma vez o conhecimento e crença que temos de nós mesmos como
indivíduo sociais, a nossa própria personalidade, forças e fraquezas. Estas estruturas
cognitivas são importantes na criação e processamento de novas informações, mesmo
influenciar os vários passos do processamento da informação abordado anteriormente na
figura 1.

As estruturas cognitivas, não são mais do que repositórios dos conhecimentos adquiridos
em experiências passadas e das expectativas e crenças formadas por essas experiências
que são activadas por factores que influenciam as estruturas cognitivas.

O “Priming” em psicologia é um tipo de memória implícita, ou seja não declarativa


referente aos efeitos facilitadores de eventos antecedentes (considerados primes) sobre o
desenvolvimento subsequente dos eventos, os alvos (Salles, 2007) e podem ocorrer
numa forma de percepção, semântica ou conceptual. Podemos afirmar que quando um
estimulo leva um determinado conceito à memória do indivíduo, este estimulo fica
“imprimido” na estrutura cognitiva do mesmo. O Priming é de facto muito importante
porque a estrutura que fica activada por este estimulo momentâneo vai ser usada no
processamento da nova informação. Como por exemplo, um acontecimento observado
por duas pessoas, esta nova informação criada pode ser “vista”, interpretada, avaliada e

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ao mesmo tempo que a resposta, ou comportamento é diferente, isto porque o mesmo


estimulo activou diferentes estruturas cognitivas dessas mesmas pessoas.

O outro factor que influencia as estruturas cognitivas, são as heurísticas. Normalmente


tentamos encontrar informações nas nossas memórias para responder aos eventos do
dia-a-dia, contudo existem certos momentos que não somos tão conscientes na análise
dos eventos, é nestes casos que usamos atalhos e criamos algumas regras de
julgamento da nova informação na memória, a estes atalhos denominamos de heurísticas.
Tversky e Kahneman (1974), identificaram que algumas pessoas usam heurísticas de
julgamento probabilistico e frequencista na tomada de decisão, contudo na maior parte
das vezes é usada a heurística representativa, ou seja probabilistica. Nos outros casos,
as pessoas usam a heurística de utilidade, usada normalmente na estimação de
frequências. Esta heurística tem como base quantas vezes se repete o evento, por
exemplo quantas pessoas de um particular grupo tem as mesmas características, ou
qualquer frequência relacionada com o julgamento processado pelo indivíduo (Tversky,
1974).

2.4.Processamento da Informação Social

Existem quatro processos principais em cognição social no que respeita ao tratamento e


processamento da informação social, eles são:

Selecção da informação social, na qual se destaca a “Atenção” pois esta é limitada e


diferente em cada pessoa, como já foi referido num único acontecimento, diferentes
pessoas focam a sua atenção em diferentes aspectos.

Interpretação da informação social. A “interpretação” é um processo onde os indivíduos


dão um significado ao acontecimento que experiênciam.

Relembrar a informação social usando a “memória”, um processo no qual todos nós


guardamos a informação para uso no futuro.

Uso da informação social é caracterizada pelo “julgamento”, que é um processo que usa
a informação para criar impressões e tomar decisões.

Muita da informação que recebemos é processada de uma forma espontânea ou


automática, a abordagem cognitiva social permite estudar e desenvolver aquilo a que
chamamos de informação social, como a informação sobre saúde (Hamilton, 2005) .
Apesar desta informação não ser deliberadamente procurada por nós tem a
particularidade de mesmo recebida inconscientemente ser processada, guardada e usada
nas nossas estruturas cognitivas, aliás esta informação “automática” pode criar efeitos
automáticos no julgamento, sentimentos e comportamentos humanos.

A informação social pode ser processada sem existir uma consciência de tal processo, por
vezes sem reconhecimento do estimulo que provoca a reacção automática à recepção da
informação. Bargh, afirma que um processo automático pode ocorrer sem perturbar outras
funções cognitivas que podem estar acontecer ao mesmo tempo que se recebe este tipo
de informação (Bargh, 1992). Podemos concluir que em qualquer evento, podem existir
informações de caracter social, que não temos a percepção do seu processamento

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cognitivo, mas que pode sem dúvida influenciar o nosso comportamento perante esse
mesmo evento.

Ao longo da nossa vida recebemos enormes quantidades de informação de varias fontes


e tipos, informações técnicas, pessoais ou sociais. A informação relativa à saúde e ao
bem estar tem extrema importância no nosso comportamento, a origem informativa tem
particular relevo se a fonte vem de um profissional de saúde, contudo existem outras
fontes não menos importantes como, jornais, revistas, paginas web como também a rádio
e televisão.

Como é criada e distribuída esta informação é concerne das políticas publicas mas
também dos indivíduos em geral. Os autores Liberman e Chaiken (1992) demonstram nas
suas investigações que a comunicação de informação saúde tem grandes questões e
desafios, em particular quando é dirigida a indivíduos que praticam comportamentos de
risco e recebem este tipo de informação com preconceitos e de uma forma muito critica
(Liberman, 1992).

Pelo facto que algumas pessoas não receberem bem este tipo de informação um pouco
adversa, apelando à identificação dos comportamentos de riscos de saúde, tem surgido
algumas abordagens mais inovadoras na investigação deste fenómeno por autores como
Robert Croyle e Peter Ditto. Estes investigadores tem estudado como os indivíduos
reagem a informações sobre a sua saúde, e nestas investigações identificaram que os
indivíduos que são saudáveis (e.g sem problemas de saúde) são mais susceptíveis de
receberem bem e de uma forma mais rápida, informações favoráveis sobre a saúde, por
outro lado os indivíduos que acarretam alguma doença ou problema de saúde, tem
dificuldade em aceitar informações de saúde menos favorável (Ditto, 1995) .

3.Metodologia
Para a elaboração deste trabalho o investigador utilizou uma metodologia de investigação
qualitativa descritiva e concisa. Existem uma variedade de fontes documentais ao dispor
dos investigadores sociais, documentos lidos como sedimentos da prática social tem um
potencial de informação sobre as estruturas de decisão que as pessoas tomam dia-a-dia,
constituem também leituras de acontecimentos sociais. (May, 2001)

A distinção entre os documentos públicos e privados é importante na caracterização da


investigação. John Scott (Scott, 1990) organiza e divide os documentos de investigação
em quatros categorias de acessibilidade 1: Fechados; Restritos; Arquivos Abertos; e
Publicações Abertas

Nós temos que interpretar os dados de forma a os analisar, mas esta análise pode ir para
lá da interpretação, por isso podemos criar ferramentas de concepção e classificação dos
dados essenciais para o estudo dos fenómenos sociais. Na análise de documentos
podemos ter o critério de focar o estudo na totalidade do documento ou em partes
especificas onde a investigação procura evidencias do fenómeno social (Dey, 1995).

Para este trabalho o investigador seleccionou dois jornais públicos de periodicidade


diária, focando o seu interesse em noticias sobre saúde e bem-estar das pessoas. A fonte

1Tradução do Inglês, Closed, restricted, open-archival e open-publisher


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de informação tem origem nas páginas online dos respectivos jornais, que apresentam as
mesmas noticias que foram publicadas no meio de comunicação físico.

Os extractos das noticias estavam organizados por dia, e o estudo concentrou a


investigação no período que concerne o mês de Outubro, ou seja de 1 a 30 de Outubro
de 2010. As noticias foram organizadas por fonte e colocadas num quadro sumário2, o
investigador criou dois critérios para a análise do conteúdo: Prevenção, noticias de âmbito
da prevenção de saúde, quer sejam explicitas ou por influência (ex. Políticas Públicas); e
de Informação, noticias que informam acontecimentos sociais de conotação positiva ou
negativa para a sociedade.

3.1.Análise dos dados

O investigador pode comparar duas fontes de noticias de jornais diários, durante o


período do mês de Outubro de 2010. Os jornais escolhidos tem dois posicionamentos
distintos no mercado, a escolha entre estes dois foi propositada permitindo abranger um
leque da sociedade maior. O jornal Correio da Manhã, sendo um dos jornais mais lidos no
país representa também um público alvo de classe social média e baixa, contudo o jornal
Publico, também este de elevada tiragem diária, tem como público alvo a classe media
alta e alta.

Os dados foram obtidos por amostragem e organizados por contagem de noticias que se
enquadram nas categorias anteriormente identificadas, prevenção e informação negativa
e positiva. O anexo II apresenta os quadros de contagem e tabela de frequências.

Podemos verificar no gráfico 3a. que o jornal Publico é o jornal que apresenta mais
noticias relacionadas com a saúde e bem-estar, representando mais de metade das
noticias analisadas no período de estudo.

Gráfico 3a. - Porcentagem de noticias analisadas por Jornal

42%

58%

Correio da Manhã Publico

2Ver Anexo I
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No que concerne a prevenção de saúde o estudo revela que maior parte das noticias tem
ambito de prevenção da saúde individual ou publica. Este facto deve-se ao jornal publico
que apresenta uma maior quantidade de noticias referentes à prevenção, como mostra o
gráfico 3b.

Gráfico 3b. - Número de noticias de ambito da Prevenção de Saúde e Bem-Estar

35%

65%

Correio da Manhã Publico

As noticias sobre saúde podem ser de interpretação positiva ou negativa, o jornal Correio
da Manhã consegue equilibrar este fenómeno nas suas edições diárias. Contudo o jornal
Publico apresenta mais noticias de caracter positivo do que negativo,ver gráfico 3c. estas
noticias revelaram-se mais elaboradas (jornalisticamente) do que o outro jornal analisado.

Gráfico 3c. - Noticias de ambito Positivo e Negativo

40
14 30
22 20
14
Correio da Manhã 10
13 0
Publico

Positivas Negativas

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4.Conclusões
Da análise dos dados verificamos que as noticias sobre saúde tem destaque nas páginas
dos jornais, contudo no total de 89 noticias analisadas só 29% das noticias tem um âmbito
de prevenção e as restantes informações 40% são de caracter negativo. Sendo o jornal
publico o diário que apresenta maior número de noticias sobre prevenção de saúde
atingindo os 32% do total de noticias que publicou, enquanto o Correio da Manhã ficou
pelos 24%.

Com referencias à bibliografia estudada, o investigador salienta o facto que a informação


sobre saúde publica é um factor importante de desenvolvimento nas sociedades
modernas. Todos nós recebemos milhares de noticias e informações todos os dias e são
estas que formam a nossa percepção do mundo que nos rodeia, nomeadamente a
sociedade que vivemos.

A importância da publicação de noticias de caracter preventivo é fundamental para a


criação de uma cognição social, ou seja um percepção global para a prevenção e
melhoramento doc cuidados de saúde. Foi verificado que existe pouco ênfase nas
noticias de prevenção e um forte destaque nas noticias informativas com peso negativo.

O investigador propõe para estudos posteriores uma amostra de noticias maior e mais
meios de comunicação social, incluído periódicos semanais, revistas e televisão. Com
maior abrangência do estudo será possível caracterizar melhor o tema da saúde e as
implicações que esta tem nas vivências sociais da nossa população.

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5.Bibliografia
Bargh, J. A. C., S. : Govender, R. ; Pratto, F. (1992). The generality of automatic attitude
activation effect. Journal of Personality and Social Psyychology, 61.
Best, J. B. (1999). Cognitive Psychology (5th ed.): Wadsworth Publishing Company.
Churchland, P. M. (1989). A neurocomputational perspective: The nature of mind and
structur of science. (Vol. MA). Cambridge: MIT PRESS.
Dey, I. (1995). Qualitative Data Analysis: A user-friendly guide for social scientist:
Routledge.
Ditto, P. H. C., R. T. . (1995). Understanding the impact of risk factor test: insights from a
basic research program. Oxford University Press.
Hamilton, D. L. (2005). Social Cognition. New York: Psychology Press.
Liberman, A. C., S. (1992). Defensive processing of personally relevant health messages.
Personality and Social Psychology Bulletim, 18, 669-679.
May, T. (2001). Social Research: Issues, methods and process (3ª ed. ed.): Open
University Press.
Neisser, U. (1967). Cognitive Psycology. New York: Appleton-Century-Crofts.
Salles, J. F. J., G. I.; Stein, L.M. (2007). O paradigma de priming semântico na
investigação do processamento de leitura de palavras. Interecção em Psicologia,
11(1), 71-80.
Sanderson, C. A. (2010). Social Psychology: Wiley Publisher.
Schineider, D. J. (1973). Implicit Personality Theory: A review. Psychological Bulletin, 61,
195-202.
Scott, J. (1990). A matter of record: Documentary Sources in Social Research. Cambridge:
Polity.
Tversky, A. K., D. (1974). Judgment under uncertainly: Heuristic and Biases. Science, 185,
1124-1131.

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6.Anexos

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ANEXO I - Análise de Conteúdo de noticias de dois jornais diários

Fonte Noticias Preven Informação


ção
Negativa Positiva

CORREIO
DA MANHÃ √


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva

JORNAL
PUBLICO √


PUBLICO

Fonte Noticias Preven Informação


ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


Fonte Noticias Preven Informação
ção
Negativa Positiva


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ção
Negativa Positiva

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