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Filme “O Coringa”

“O Coringa”, filme dirigido por Todd Philips*, conta a história do


personagem das histórias em quadrinhos. Muitas pessoas, ao assistirem o
filme, encantaram-se com a obra por apresentar certas condenações sociais.
No entanto, a ficção rouba a cena varias vezes, o que deixa a desejar no
quesito “critica social”.

Arthur Flack, O Coringa, sofria de uma doença mental. Um dos sintomas


eram os risos descontrolados e involuntários.

Análises do filme O Coringa

 Filme Coringa: Uma analise psiquiátrica: 1) Risada: A risada do


Coringa não é motivada, é involuntária e inadequada, não possui motivo
claro. A risada e/ou choro do coringa são sintomas patológicos. Esses
sintomas não são psiquiátricos e sim neológicos, acontecem em
resposta a lesões no cérebro das pessoas. Essas lesões podem ser
causadas por epilepsias, AVC, sangramentos cerebrais, traumatismo,
quadros avançados de Alzheimer, esclerose lateral amiotrófica. Portanto
o riso do personagem não é um quadro psiquiátrico e sim neurológico.
2) Diagnóstico: O filme não apresenta nenhum diagnóstico, porém
algumas cenas nos dão ideias de alguns diagnósticos. Uma das cenas
que nos dão uma ideia de diagnóstico é a conversa com a assistente
social (antes de cortarem o serviço), ele diz a frase “eu só tenho
pensamentos negativos”, com isso, podemos pensar em uma possível
depressão. Porém, em seguida no filme, vemos que ele teve uma
internação psiquiátrica. Para ser internada uma pessoa precisa ter
transtorno mental grave ou refratário. Os quadros que mais levam a
internação psiquiátrica é o abuso de substancia químico e tóxico, ou
casos de esquizofrenia e transtorno afetivo bipolar tipo um. Porém não
sabemos qual o motivo pelo qual Arthur Flack foi internado. O
personagem toma sete tipos de remédios. Por tomar sete tipos de
remédios, podemos pensar que Arthur Flack, tinha transtorno de
personalidade afetiva tipo um, ou transtorno mental orgânico,
esquizofrenia, ou transtorno bipolar tipo um. As alucinações são
importantes, por que, com aquela moça, por exemplo, ele teve uma
alucinação auditiva e visual. Na esquizofrenia surgem alucinações,
porém é raro te alucinações visuais, a maioria são apenas visuais. O
que pode ter alucinações visuais são quadros orgânicos, como epilepsia.
No final do filme há uma ausência e empatia. Ele apresenta um
comportamento violento extremo, impulsividade e transgressões, tudo
isso, é traço de um transtorno de personalidade antissocial (é o termo
para definir psicopata). Sendo assim, o final do filme pode sugerir um
transtorno de personalidade. Porém é importante lembrar que ele não
presenta em nenhuma parte do filme algo com essas características e o
transtorno de personalidade não se desenvolve depois de adulto, ele
está o tempo todo com a pessoa, desde criança e vai se desenvolvendo.
Pensando em tudo isso, é possível dar o seguinte diagnóstico:
Transtorno de personalidade orgânico secundário a uma epilepsia no
logo frontal. 3) Transtornos Mentais - Violência: transtornos s mentais
não geram violência. Os pacientes que tinham algum tipo de quadro
psiquiátrico não se pré – dispunham a cometer violência, pelo contrário,
ele é quem sofriam mais violência do que quem não tinha nenhum
transtorno. Um exemplo é ocaso das pessoas que estão em presídios:
não existe uma prevalência maior de transtornos mentais entre pessoas
que estão no presidio do que de pessoas que estão fora dos presídios.
Normalmente as pessoas vão desenvolvendo transtornos mentais com o
tempo que elas passam n cadeia. 4) Agressões ambientes – violência:
as agressões ambientais podem gerar casos de violência? Sim. Ele
sofreu diversos casos de violências. Sofrer violência na infância é um
fator de risco para desenvolver uma personalidade violenta sim. O
estresse emocional ao qual ele foi submetido como descobrir que era
adotado, perder o emprego e etc. pode desencadear comportamentos
violentos. Poucas oportunidades econômicas: viver em um bairro pobre,
não ter condições para melhorar de vida, despertar a violência. Rejeição
social: Arthur Flack era rejeitado socialmente, isso está associado à
predisposição a violência. 5) Risco em assistir: Não temos nenhum
dado que mostre que assistir a filmes violentos podem motivar
indivíduos a praticar violência.

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