Вы находитесь на странице: 1из 36

PROPOSIÇÃO DE UM

CONTROLE HIERÁRQUICO DE
TENSÃO NA ÁREA RIO
BASEADO EM LÓGICA FUZZY

Alessandro B. Marques Glauco N. Taranto Djalma M. Falcão


Petrobras Universidade Federal do Rio de Janeiro
FURNAS(até 2001) COPPE
Trabalhos Anteriores
 XVI SNPTEE - Campinas, Outubro 2001
 A.B. Marques, G.N. Taranto e D. M. Falcão, “Controle
Coordenado de Tensão na Área Rio Utilizando Lógica Fuzzy.”
Esse artigo recebeu o prêmio de primeiro lugar geral do
congresso.
 IEEE Transactions on Power Systems
 A.B. Marques, G.N. Taranto, and D. M. Falcão, “A Knowledge-
Based System for Supervision and Control of Regional Voltage
Profile and Security,” May 2005.
 TF 38.02.23 CIGRÉ Report Draft
 TF 38.02.20 CIGRÉ Final Report (2nd Draft)
2
Controle Coordenado de Tensão

 Melhor utilização dos recursos de controle e


segurança de tensão/potência reativa numa área
do sistema
 Usualmente implementado em três níveis
hierárquicos:
 Controle Primário de Tensão (CPT): RAT, JVC, LTC, etc.
 Controle Secundário de Tensão (CST): controla a
tensão na barra piloto
 Controle Terciário de Tensão (CTT): determina perfil
otímo de tensão no sistema (FPO).
3
Controle Coordenado de Tensão

 Estrutura Vp

CTT: 10 a 15 min
ótimo CTT SCADA

 Vp
Vrba
CST

CST: poucos minutos


CPT

 Vrbb
JVC

 CPT: segundos RAT Barra Piloto


Vt

Efd

Já implementado
bb ba
Efd

Vt

França
RAT
Resto do Sistema

 Itália Constantes de Tempo

 Bélgica

4
Motivação para o uso
da Lógica Fuzzy

 Características da Interação Q-V


 Altamente não-linear
 Elementos discretos
 Esquema de Controle Personalizado
 Redes radiais/malhadas
 Linhas curtas/longas
 Disponibilidade de suporte de reativos na
área
5
Vantagens da Utilização de
Lógica Fuzzy

 Capacidade de Incorporar o Raciocínio


Humano
 Independência de Modelos
Matemáticos
 Possibilidade de Utilizar Múltiplas
Variáveis

6
Sistemas Baseados no
Conhecimento
 A maioria dos sistemas baseado no conhecimento
usa regras do tipo
Se <condição>, Então <ação ou conclusão>
 Incertezas podem existir nas regras
 Incertezas lingüísticas (alto, baixo, normal, etc.)
 Incerteza evidencial ( relações incertas)
 Incertezas lingüísticas podem ser eficientemente
tratadas por Lógica Fuzzy(Variáveis Linguísticas)
 Exemplo:  (V )
Very-Low Low Normal High Very-High
1.0

0
0.85 0.90 0.95 1.00 1.05 1.10 1.15
Voltage (pu)
7
Sistema de Inferência Fuzzy
Se x é A então y é B
Antecedente Consequente

Entrada Saída
Real Real

Fuzzificador Regras Defuzzificador


x y = f(x)

Motor de Inferência
Entrada Saída
Fuzzy Fuzzy

8
Área Rio
 Área importante do sistema com
pico de carga de 6000 MW 500 kV Corridor 345 kV Corridor

 Equivalente do sistema Marimbondo


345 kV
V. Grande

sul/sudeste Brasileiro (1991)


to Jaguara

Araraquara 500 kV

 730 barras, 1146 LT´s e 104 to Itaipu


Poços de
L.C.Barreto

geradores e síncronos
Campinas Caldas 345 kV
about
500 kV
750 km (470 miles)
Tijuco Preto Furnas

Longos troncos de transmissão


C. Paulista
 500 kV
138 kV

(750 Km) Angra


F1 Itutinga

F2

Transmissão: Furnas
500 345 kV

Adrianópolis

 Distribuição: Light, Cerj, Escelsa F3


138 kV
Campos
Valadares

230 kV
Aparecida
Funil

V. Redonda SC Jacarepaguá
138 kV 138 kV Vitória
Grajaú
230 kV
Mascarenhas
N. Peçanha
F4
RIO AREA
Variáveis de Controle Santa Cruz

Variáveis Controladas
9
Integração
SIF-Sistema Elétrico
SIF
Marimbondo (kV)

Adriano (kV) Furnas (kV)

Jacare (kV) S. Cruz (kV)

Grajau (Mvar) Angra (kV)


Chaveamento Cap./Rea.

Sistema
Elétrico

10
Variável Lingüística

Tensão de Jacarepaguá_138kV

kV

11
Visão Geral
canais dedicados

Estrutura Hierárquica SCADA

 Nível Supervisório SIF


Contínuo
 SIF Contínuo: Tensão de Nível
referência do barramento Supervisório
de alta (task-oriented control)
Nível de
Defesa
 SIF Discreto:
Chaveamento de SIF
capacitores/reatores Discreto

 Nível de defesa:
monitora limites de tensão
nos corredores de
transmissão e limites das Nível Local
JVC/
unidades geradoras (set-point control)
AVR

 Nível Local
Sistema de
 AVRs Potência
12
 JVCs
Objetivos do Controle
 Minimizar o número de chaveamentos de
bancos de capacitores/reactores
 Maximizar (minimizar) o “line charging”
das linhas de transmissão em condições
de carga pesada (leve)
 Manter as tensões das barras controladas
o mais constante possível, evitando as
variações causadas pelo chaveamento de
elementos discretos
13
Objetivos do Controle(cont.)
 Controle do perfil de tensão
“Manter as tensões de Jacarepaguá e
Adrianópolis em torno dos valores
desejados, estabelecidos pelas instruções
de operação”
 Segurança
“Manter a geração de potência reativa dos
síncronos de Grajau entre zero –100 Mvar”

14
SIF Contínuo (SIF-C)
 Dois SIF´s usados para
diferentes condições de
carga
 Qualitativamente ambos
usam as mesmas regras
SIF para SIF para
 As tensões desejadas carga carga

podem ser diferentes SCADA


Pesada / Média Leve / Mínima

 Se necessário, podem ser


estabelecidas regras
diferentes
 A escolha do SIF a ser
usado, é baseada na carga,
no período do dia, etc...
15
Regras de Operação
ENTRADAS SAÍDAS
Regra
Adria Jacar Graja Mari Furn S.Cru Angr
1 BO BO BO MA MA MA MA
2 BA BA CA AU AU AU AU
3 BO AL PC MA DP DI MA
4 BO AL IN MA MA DI DP
5 PB BA PC AU AU AU AP
BO – BOA PI – POUCO INDUTIVO
BA – BAIXA MA – MANTER
PB – POUCO BAIXA AU – AUMENTAR
AL – ALTA AP – AUMENTAR POUCO
CA – CAPACITIVO DI – DIMINUIR
PC – POUCO CAPACITIVO DP – DIMINUIR POUCO
IN – INDUTIVO
Superfície de Controle
 Característica não-linear das regras de controle

17
SIF Discreto (SIF-D)
 Primeiro subnível: recebe
informação do nível de supervisão e
as entradas são as mesmas do SIFC.
A saída sugere o montante de
equipamentos shunt que deve ser Substation
#1
Substation
#n subnível 1
chaveado em cada estação (aumentar
pouco, aumentar muito, etc). SCADA

 Segundo subnível: decide qual Substation


#1
Substation
#n
subnível 2

equipamento, capacitor/reator, deve


ser chaveado em cada subestação.
 Terceiro subnível: estabelece um Nível
Deliberativo
subnível 3

único equipamento, entre as saídas


do segundo subnível, que deve ser
chaveado ligado/desl.
18
Regras SIF-D
 As regras do SIFD são específicas para cada subnível e
subestação
 Exemplo do primeiro subnível (subestação de
Jacarepaguá)
Se <tensão é baixa e Adrianópolis_tensão é não tão baixa
e Grajau_CS é pouco capacitivo>, Então <aumentar
tensão com shunt >
 Exemplo do segundo subnível (subestação de
Jacarepaguá)
Se <chaveamento é aumentar tensão com shunt e número
de reatores ligados é zero>, Então <ligar capacitor
grande>
19
Características da Simulação
Usina Santa Cruz
Carga
 (MW)

desligada 6000

 Variação de carga e 3000


desligamento de circuito Desligamento de um
circuito da LT 500 kV
 Elementos disponíveis 0
Angra-Adrianopolis 300s
2000 4000 6000 s
para chaveamento
 Passo de simulação de 5s Banks
Capacitors in
Available
2 (100 Mvar)
In operation
1

SIF com ciclo de atuação


Jacarepagua
 Reactors in 3 (30 Mvar) 0

de 40 s
Jacarepagua
Capacitors in 3 smalls (10 Mvar) 3
Adrianopolis 2 medians (40 Mvar) 2
2 larges (160 Mvar) 0
Reactors in 2 smalls (50 Mvar) 0
Adrianopolis 1 large (150 Mvar) 0

20
Ferramenta de Simulação
 Programa Fast Simulation (FastSim++) desenvolvido pela
COPPE/ Universidade Federal do Rio de Janeiro, Brasil
 Representa somente as dinâmicas de médio e longo termo,
como:
 LTC´s ;

 Controle Secundário de Tensão;


FIS
 Curva de Demanda
Adriano (kV) Marimbondo (kV)
Furnas (kV)
Jacare (kV)
S. Cruz (kV)
Grajau (Mvar)
Angra (kV)

21
Resultados de Simulação
Sequência de chaveamentos de elementos discretos
Event Time Switching Event Time Switching
(sec) (sec)
1 40 Capacitor bank at 10 1800 Small reactor bank at
Jacarepagua switched Adrianopolis switched
2 720 on
Small capacitor bank at 11 3960 on
Small reactor bank at
Adrianopolis switched Adrianopolis switched
3 800 off
Small capacitor bank at 12 4080 off
Small reactor bank at
Adrianopolis switched Adrianopolis switched
4 840 off
Small capacitor bank at 13 4240 off
Small capacitor bank at
Adrianopolis switched Adrianopolis switched
5 920 off
Median capacitor bank 14 4320 on
Small capacitor bank at
at Adrianopolis switched Adrianopolis switched
6 1080 off
Capacitor bank at 15 4400 on
Small capacitor bank at
Jacarepagua switched Adrianopolis switched
7 1280 off
Capacitor bank at 16 4440 on
Median capacitor bank
Jacarepagua switched at Adrianopolis switched
8 1440 off
Median capacitor bank 17 4480 on
Capacitor bank at
at Adrianopolis switched Jacarepagua switched
9 1640 off
Small reactor bank at 18 4640 on
Median capacitor bank
Adrianopolis switched at Adrianopolis switched
22 on on
Tensão de Marimbondo 500 kV
 Tensão inicial acima do
limite superior Marimbondo 500 kV
580
 Tensão baixa nas barras
de cargas
570

Situação antagônica
560

Upper Limit

Nível de supervisão
550

Voltage(kV)
aciona SIFD que liga 540

capacitor 530

 Aos 700s, tensão 520

terminal alcança o limite 510

inferior (não mostrado). 500


Lower Limit
 SIFD atua desligando 490
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
capacitor Time(sec)

23
Tensão de Angra 500 kV
 Comportamento similar a
Marimbondo Angra 500 kV

 Aos 1800s, atuação do 580

limite de absorção de 570

reativos (não mostrado) 560

Upper Limit
550

Voltage(kV)
540

530

520

510

500
Lower Limit
490
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Time(sec)

24
Tensão de
Jacarepaguá 138 kV
 Tensão inicial baixa
 As setas indicam o Jacarepaguá 138 kV

tempo dos
150

chaveamentos 145

 Aos 40s, ligado o banco


de capacitores de
Upper Limit
140

Jacarepaguá 100 MVAR


Voltage(kV)
135
ad-mc-off Lower Limit
ad-sr-off
jp-c-on jp-c-on
130 jp-c-off

125

120
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Time(sec)

25
Tensão de
Adrianópolis 138 kV
 Tensão inicial baixa
 Faixa de tensão desejada Adrianópolis 138 kV

em carga pesada: entre


150

143 e 145 kV 145


Upper Limit

 Comportamento similar a
Jacarepaguá 140
Lower Limit

Voltage(kV)
 Cabe notar a suavidade jp-c-on
jp-c-off
135
entre 3000 e 4000 seg ad-mc-off
quando a rampa é 130

positiva
 Prioridade dada aos 125

controles contínuos
120
 Aos 4000s, Marimbondo 0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Time(sec)
atinge o limite superior

26
Geração dos CS de Grajaú
 Permanece a maioria do
tempo dentro da faixa Grajaú SC Mvar
desejada [ -100 ; 0 500

Mvar] 400
Upper Limit

 Resposta rápida aos 300

300s, quando ocorre 200

Reactive Power
perda de um circuito da 100
LT 500 kV Adrianópolis / 0
Cachoeira Paulista.
-100

-200

-300
Lower Limit
-400
0 500 1000 1500 2000 2500 3000 3500 4000 4500 5000
Time(sec)

27
Análise de Segurança
(Subproduto Imediato)

Previsão
de Carga

Dados de Situação Dados de Situação


Tempo Real SIF
SIF Atual Simulação Futura
Análise de
Tempo Real
Segurança

28
Conclusões
 Resultados obtidos na Área Rio, indicam
que um controle de tensão baseado em
regras, provenientes da experiência dos
operadores e das instruções de operação
é satisfatório.
 Pode ser usado como uma ferramenta de
suporte de decisão, para auxiliar os
operadores ou como ferramenta de
controle automático
29
Trabalhos Futuros
 Inserção dos TAP´s de influência na área
na hierarquia de controle.
 Desenvolvimento de uma Rede Neural
para aprendizado, dadas as possíveis
mudanças significativas na topologia do
sistema, principalmente em fins de
semana (Sistema Neuro-Fuzzy).

30
Perguntas para Motivar
Pergunta 1:
No capítulo “Implementação Prática” é recomendada pelo
menos uma redundância para as medidas. Este requisito
não onera o projeto? Qual a experiência com a integração
com um estimador de estado?
Resposta:
A redundância é necessária somente para os pontos supervisionados, entretanto
essa redundância, em geral, já está disponível. Por exemplo, no caso de Furnas,
no qual esse trabalho foi baseado, há medições nas variáveis supervisionadas tanto
pelo SCADA quanto por canais dedicados de telemedição analógica.
A integração com o estimador de estado é possível quando da utilização do sistema
fuzzy como ferramenta de auxílio à decisão. No caso da utilização do sistema fuzzy
de forma automática, ou seja, sem a interferência do operador, a integração com o
estimador se torna mais difícil, pois o período de execução dos atuais estimadores
é longo se comparado com o ciclo de atuação previsto para o sistema fuzzy.
31
Perguntas para Motivar (cont.)
Pergunta 2:
Qual a experiência existente com o dimensionamento de
recursos (infra-estrutura/n de pessoas/...) e prazos
necessários para implantação de um controle baseado
em lógica fuzzy?

Resposta:
Estima-se que uma equipe de três engenheiros (um com experiência da operação,
um especialista em desenvolvimento de sistemas fuzzy e um com experiência de
integração de software no EMS) e dois programadores levariam um ano para
desenvolver e implantar o sistema fuzzy num centro de controle.
Com relação à infra-estutura física (SCADA, sistema de transmissão de dados, etc)
dependerá de uma avaliação prévia da estrutura já existente na empresa.

32
Perguntas para Motivar (cont.)
Pergunta 3:
Já existe um sistema de controle de tensão baseado em
lógica fuzzy em operação comercial ?. Qual a experiência
relatada com este recurso?

Resposta:
Não é de nosso conhecimento a existência de um sistema de lógica fuzzy
em operação comercial. Sabemos apenas que a Bonneville Power
Administration (BPA), Oregon, EUA, realizou recentemente estudos de
viabilidade de um sistema semelhante (Referência 9 do artigo).

33
Perguntas para Motivar (cont.)
Pergunta 4:
O sistema estudado no artigo é um caso de 1991, onde
ainda não havia a subestação de São José. O sistema
fuzzy desenvolvido poderia ser utilizado para a situação
atual do sistema?

Resposta:
Conceitualmente sim, porém as regras deverão ser modificadas com
base nas novas influências dos equipamentos de São José na Área Rio
e a influência das usinas na tensão de São José, uma vez considerando
a tensão de São José como variável controlada.

34
Perguntas para Motivar (cont.)
Pergunta 5 (REP do XVI SNPTEE):
Embora o controle automático de tensão nas barras de alta das
usinas seja recomendada por especialistas internacionais, esta
prática ainda não é adotada no Brasil. Os autores testaram a
eficiência do Controle Coordenado de Tensão para o mesmo caso e
nas mesmas condições adotadas na regulação de tensão usual das
usinas brasileiras?
Resposta:
Apesar de muitas usinas não utilizarem um controle automático da barra
de alta, através do JVC, muitas dessas tem suas barras de alta controladas
manualmente pelo operador da usina. O Sistema de Inferência Fuzzy (SIF)
foi projetado de forma a reproduzir o quão fiel possível o modus operandi de
controle de tensão usado na Área Rio.
35
Perguntas para Motivar (cont.)

Pergunta 6 (REP do XVI SNPTEE):


No caso estudado foi verificada possíveis violações da capacidade
das máquinas?

Resposta:
As capacidades dos geradores foram consideradas, pois essas são
fundamentais para o tipo de análise proposto.

36

Вам также может понравиться