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INTRODUÇÃO
Existe, entretanto, uma confusão sobre este assunto. Em alguns casos a figura do
diácono é supervalorizado tirando sua verdadeira identidade que é a de um servo,
mas em contrapartida em algumas igrejas o diácono é inferiorizado, provocando um
desinteresse por este ofício tão importante na igreja, por isso a necessidade de uma
visão mais clara de seus elevados privilégios e suas reais funções.
Há igrejas pequenas com muitos diáconos, e outras com quase nenhum. Algumas
igrejas entendem o diácono como líder espiritual, e ainda há aquelas que fazem-no
decidir apenas questões de natureza administrativa da igreja. Outras igrejas não
analisam o candidato antes da consagração ao diaconato e outras ainda discutem
se devem ou não consagrar diaconisas.
1
1. ELE ME CHAMOU, E AGORA ?
Nos dias atuais, muitos obreiros procuram receber os aplausos que, na verdade são
dirigidos à Cristo e à Sua obra. Não quero com essas palavras desaprovar o
ministério de ninguém, porém, quando observo a obra de Deus e o procedimento de
alguns de seus trabalhadores, vemos que existe algo fora dos princípios bíblicos.
Hoje, muitos pregadores, dizem que estão fazendo a vontade do Pai, porém, dão
prioridade aos grandes trabalhos, aos de maior público, aos que oferecem uma
oferta maior. Tais pessoas agem como seres intocáveis, e, qualquer comunicação é
realizada através de seus assessores. Juntamente com estes identificamos ainda
diversos obreiros, pastores e missionários da atualidade.
Por isso, podemos nos questionar sobre quais as qualificações do obreiro para os
dias atuais? Quais suas credencias? Em diversas igrejas percebe-se a prática da
“consagração” de obreiros por vários motivos: por ser um ótimo dizimista, para
segurar o indivíduo que veio de outra igreja, e até por falta de opção, etc.). Esta
talvez seja a razão de tantos desastres no meio da igreja, onde obreiros que não
entendem seu chamado para servir e agem de forma equivocada.
2
Devido a esta realidade é que pretendemos com este material oferecer
direcionamento aos líderes e obreiros quanto à sua atuação e propósito.
3. Nenhum deles recebeu uma proposta de salário: Hoje vemos obreiros que só
fazem algo se tiverem um retorno financeiro. Apegam-se ao velho jargão “eu vivo
pela fé” (dos outros, é claro). Não falo acerca daqueles que realmente tem um
chamado para pastorear, pois desses o Senhor cuida, suprindo as necessidades,
estamos criticando os mercenários da fé, que pretendem viver sob os cuidados dos
irmãos.
3
JESUS OROU ANTES DE SEPARAR OS DISCÍPULOS
Diante de tal necessidade, Jesus passou a noite orando ao Senhor da seara. É fácil
imaginar qual era sua carga perante o pai naquela noite. Lembrava-se das cidades,
dos povoados, das famílias, dos doentes, dos endemoniados, dos pecadores, das
inúmeras necessidades das multidões por todas as partes, e rogava (ou pedia) por
obreiros.
Na manhã seguinte, Jesus escolheu doze homens, pessoas simples do povo nos
quais Jesus viu a capacidade de comunicação do evangelho. Depois, passou
três anos treinando-os intensivamente. Em seguida, enviou-os de dois a dois para
realizar a missão (IDE).
É impossível pensar na extensão do reino alcançando outros lugares sem o
surgimento de novos obreiros. Há obreiros em nossas igrejas que já estão formados.
Deus enviará alguns deles a outras cidades ou regiões. E outros serão chamados
para substituí-los, por isso, precisam ser preparados. O Senhor da seara chamará
outros para que sejam enviados a diferentes cidades e países, mas antes de serem
enviados precisam ser preparados, formados, capacitados e aperfeiçoados.
ORIGEM DO DIÁCONO
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Muitas pessoas tem em mente que a figura do diácono aparece somente no Novo
Testamento, mas quando observamos o Antigo Testamento verificamos que o oficio
do diácono (διάκονος) no grego, já existia na congregação judaica. Toda sinagoga
tinha ao menos três diáconos, chamados “parnasim”, palavra essa derivada do
vocábulo “parnes”, que significa alimentar, nutrir, sustentar, governar. O parnas ou
diácono eram uma espécie de juiz na sinagoga, e de cada uma deles se requeria
doutrina e sabedoria, a fim de que pudessem discernir e passar julgamentos justos,
tanto nas questões sagradas como civis. (CHAMPLIN, 2002, p.133).
5
necessidade de uma organização específica, por isso, adota-se o sistema de
diaconia na igreja dos cristãos.
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A Septuaginta, em latim, abreviada LXX, é uma tradução em língua grega da Bíblia Hebraica, o Antigo
Testamento, que a tradição diz ter sido feita no Egito por 70 sábios, cerca de dois séculos antes de Cristo,
exatamente em Alexandria, onde existia uma significativa comunidade hebraica.
2
Flávio Josefo é considerado como um dos maiores historiadores judeus de sua época, e além de escrever sobre
a História dos Judeus e suas guerras, também escreveu sua autobiografia, na qual se descreve como filho de
Matias o sacerdote judaico, nascido em Jerusalém, instruído pela torá e adepto do farisaísmo (JOSEFO, Flávio,
História dos Judeus – CPAD, 2000, pp.476-495).
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3 viúvas: A Bíblia exigia o cuidado das viúvas, que não tinham nenhum outro meio de sustento por não
terem familiares por perto. O Judaismo tornou essa responsabilidade com seriedade, em contraste
com as culturas gentias. Mas porque se considerava virtuoso o fato de ser sepultado na terra de
Israel, muitos Judeus estrangeiros vinham passar seus últimos dias ali, onde então morriam e
deixavam as viúvas. Os rabis palestinos, eventualmente ofereciam incentivo teológico adicional aos
imigrantes, segundo uma tradição comum, os mortos seriam ressuscitados somente em Israel , assim
os justos falecidos em outras terras teriam de ser trazidos secretamente por todo caminho de volta a
Israel,o que era considerado uma experiência desagradável.(KEENER,.2004, p. 353)
4Servir as mesas pode ter dois significados. Podiam ser as mesas de refeições que eram usadas
para alimentação ou podiam ser as mesas que eram estabelecidas para distribuição de dinheiro,
6
possivelmente este significado ser o mais correto aqui. Os apóstolos não achavam que deviam usar o
seu tempo para administração de fundos para o serviço social.
Stanley Jones diz “A vida do cristão começa no Calvário, mas o trabalho eficiente,
no Pentecostes”. Devido ao grande número de pessoas a serem servidas, os Doze
reuniram todos os discípulos e disseram: "Não é certo negligenciarmos o ministério
da palavra de Deus, a fim de servir às mesas4. Irmãos, escolham entre vocês sete
homens de bom testemunho, cheios do Espírito e de sabedoria. Passaremos a eles
essa tarefa e nos dedicaremos à oração e ao ministério da palavra".
1. Boa reputação.
2. Cheios do espírito santo.
3. Cheios de sabedoria.
4. Desenvolviam importante negócio (a obra).
Isso demonstra que os diáconos foram chamados para servirem as mesas, e sua
tarefa especifica é recolher as ofertas do povo de Deus trazidas como sinal de
gratidão ao Senhor, distribuir esses donativos no espírito adequado a todos os que
estão necessitados, para prevenir a pobreza onde seja possível fazê-lo, e por meio
7
de suas orações e palavras baseadas nas Escrituras consolar e animar os
angustiados.
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5A imposição das mãos comunicava a benção no “Antigo Tstamento’ verificado ainda ocasionalmente
no período apostólico, o mikhhah, mas a idéia aqui parecer ser a de ordenação, como em números
27.18-23, similar pratica posterior de ordenanças de Rabis, chamado Semikah ( cf I Tm 4.14, II Tm
1.6) os rabis usavam esse tipo de imposição das mãos somente nos sacrifícios e na ordenação dos
mestres ( Keener. P. 353, 354, 2004).
8
aparecem no primeiro milagre de Jesus quando sua mãe manda o empregados
fazerem tudo o que Jesus disser (João 2:5,9) e os governantes (Romanos 13:4).
b) Ministros (Rm 13.4; literalmente “diáconos de Deus,” isto é: aqueles através dos
quais Deus leva avante sua administração na terra).
9
e) Cristo, chamado de “ministro” (literalmente, “diácono”, Rm 15.8) da circuncisão”,
como dedicando-se para a salvação dos Judeus.
DIÁCONO
Mesmo esta lista não sendo exaustiva, devemos considerá-la importante, pois
através dela temos uma noção da responsabilidade de um diácono ou diaconisa.
Caso o diaconato fosse uma função irrelevante, não haveria necessidade de Paulo
alistar tais exigências.
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A lista feita por Paulo pode ser classificada em itens como moral,
comportamento, capacidade, técnica e caráter.
Característica moral
Características comportamentais
Paulo continua a recomendar aos diáconos que não sejam dados ao vinho.
A Bíblia nos mostra o fracasso de um homem que não faz uso moderado do vinho
como Nabal em 1 Sm 25.36, “ e ele, já muito embriagado” e que também não sejam
cobiçosos, nem de torpe ganância. O dicionário bíblico Almeida diz que a cobiça é o
desejo ardente de possuir (Ex 20.17; Ef 5.3)m. Em 1 Timóteo 6.10, Paulo não está
dizendo que a ganância não é apenas do homem que faz o desfalque, mas um o
homem que abraça uma boa causa por amor de alguma vantagem material. Como
exemplo ele cita Judas em João 12.6 “Ele não falou isso por se interessar pelos
pobres, mas porque era ladrão, mas porque era ladrão, como portador da bolsa de
dinheiro , costumava tirar o que nela era colocado”, outro exemplo dessa falha no
caráter é Simão, o mágico em Atos 8.9,24.
Características técnicas
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“Sejam provados antes de servir” esta sentença tem o sentido de “ser
experimentado” e é a tradução da palavra “dokimadzo” que significa “provar por
meio do fogo”. É uma palavra usada para indicar o teste de moedas, quanto à
qualidade de seu metal (CHAMPLIM,2002,p.313). Hendriksen, é categórico em dizer
que assim como em 1 Timóteo 3.16, onde se faz exigências aos bispos, essas
exigências valem também para os diáconos, ou seja, que devem ser experientes e
neófito6.
O que se vê hoje em muitas igrejas é primeiramente os obreiros servindo, e
depois os pastores pondo-os à prova, daí eles não suportam, e acabam
abandonando a obra, ou deixando o ministério e procurando uma igreja que tenha
lhe oferecido um cargo superior ao exercido atualmente.
“Guardando o ministério da fé em uma pura consciência”, e isto é, ter o
exercício do ministério pautado pelo amor a Cristo. O diácono apto vigia a si mesmo
escrupulosamente, fazendo tudo ao seu alcance para permanecer na mais íntima
união possível com Ele, ou seja, com o mais sublime dos ministérios divinamente
revelados. É ter Deus manifestado na carne para a salvação, em termos iguais, de
judeus e gentios. Essa característica e encontrada em José (Gn 39.9) “Como, pois,
cometeria eu tamanha maldade e pecaria contra
Deus?”
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6
Pessoa recém convertida ao cristianismo (1 Tm 3.6). Na história tardia da Igreja, o termo passou a
ser aplicado aos que estavam se preparando para o batismo (YOUNGBLOOD, 2004, p.1019)
Caráter
Paulo exige que o diácono seja “Marido de uma mulher só”, ou seja, não
praticante de poligamia, nem da promiscuidade. Aqui Paulo estava proibindo do
exercício do ministério um polígamo, ou seja, alguém que tem mais de uma esposa
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ao mesmo tempo, e não uma pessoa que se divorciou dentro dos parâmetros
bíblicos ou que tenha ficado viúvo. Existem vários motivos para essa interpretação,
primeiro, que todas as outras qualificações alistadas por Paulo referem-se ao estado
presente de um homem, não à toda a sua vida passada, por exemplo, 1Timóteo 3.1-
7 “aquele que nunca foi violento” significa “aquele que não é violento agora, mas é
gentil” e “aquele que foi amante do dinheiro” significa “aquele que não é amante do
dinheiro agora”.
Segundo, se Paulo quisesse poderia ter dito “casado uma só vez”, mas não o
fez. Terceiro, a poligamia era possível no primeiro século, embora não fosse comum,
era praticada, especialmente entre os judeus. “O historiador judeu Josefo diz:
Porque é nosso costume antigo ter diversas esposas ao mesmo tempo”. A
legislação rabínica também regulamentava costumes de herança e outros aspectos
de poligamia. Portanto é melhor entender que “esposo de uma só mulher” proíbe
que polígamos assumam o ofício de presbíteros (GRUDEM, 2002, p.769).
DIACONISAS
13
las aos diáconos, na qualidade de esposas
deles.
O termo “semelhante” é o mesmo termo usado de novo no versículo
oito. Neste versículo, ele é usado para separar os diáconos dos presbíteros, como
uma classe diferente, sendo assim, devemos observar também 1 Timóteo 2.9 e Tito
2.3,6. Aparentemente, as mulheres citadas em 1 Timóteo 3.11 formam uma nova
classe de servas. Esta classe de servas seria as diaconisas. Nenhum padrão é dado
para a esposa do presbítero. Parece impossível que Paulo outorgasse esses
padrões aos diáconos e não aos presbíteros. Portanto, o termo mulheres
provavelmente não se refere às esposas, e sim à uma classe diferente de servas, as
diaconisas.
DIÁCONO DIACONISA
HONESTO HONESTAS
NÃO DE LINGUA DOBRE NÃO MALDIZENTES
NÃO DADOS AO VINHO SÓBRIAS
NÃO COBIÇOSOS FIEIS EM TUDO
SEJAM PROVADOS
PURA CONSCIÊNCIA
MARIDOS DE UMA MULHER SÓ
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ao seu chamado para servir, fazendo de tudo para o reino de Deus se expandir. Não
fica claro o porquê dessas diferenças, até o momento, nenhum teólogo ou
comentarista bíblico foi encontrado para tal explicação. Fica claro então que tais
exigências são indispensáveis para uma pessoa que irá exercer a função de
diaconisa.
Várias mulheres possuíam uma função de serviço cristão no início da igreja neo-
testamentária. A Bíblia mostra algumas mulheres, que
exerciam este ministério especifico de servir e, na maioria dos casos, a palavra
grega diakoneo é usada de alguma forma.
Em Romanos 16.1,2, a Bíblia apresenta Febe que foi uma serva diákonos, alguém
que ajudava outras pessoas. Paulo cita o seu fiel ministério de serviço aos outros.
Verdadeiramente, esta é uma ilustração perfeita de uma diaconisa.
Enquanto Jesus e seus discípulos iam de cidade em cidade pregando as boas novas
do reino, conforme Lucas 8.1-3, várias mulheres que haviam sido curadas e libertas
de demônios foram com eles. Estas mulheres ministravam (diakoneo) a eles usando
os seus próprios recursos pessoais.
Dorcas morava em Jope e sua história é relatada em Atos 9.36-40. Era uma mulher
que fazia boas obras e gentilezas aos outros. No entanto, ficou enferma e morreu,
por isso, todas as viúvas estavam chorando enquanto mostravam a Pedro as túnicas
e os vestidos que Dorcas havia feito para elas.
15
A igreja primitiva teve várias mulheres que ministravam como servas da Igreja, mas
os registros do segundo século revelam que havia uma ordem de diaconisas na
Igreja daquela época, mostrando assim o papel importante das diaconisas. Tal fato
foi registrado por Orígenes, quando diz que no seu tempo haviam diaconisas que
realizavam trabalhos dignos de elogios dos apóstolos (BERADINO, 2002, p.401).
Pelo fim do século III d.C, já havia uma ordem bem definida das diaconisas, como
um oficio formal. Efifânio, 315-403 d.C, bispo de Constância “Salamina” capital da
ilha de Chipre), fala em termos bem seguros...
A história nos faz saber que Crisóstomo (347-407 d.C), pastor da igreja de
Constantinopla e eloquente pregador, contava com a ajuda de quarenta diaconisas e
oitenta diáconos. (PAGANELLI, 2004,
p.50,51).
16
Theodor Fliedner, após a Reforma iniciou uma sociedade em uma prisão, para
cuidar das necessidades dos prisioneiros que tivessem sido soltos das
penitenciárias. Em 1836, ele fundou a casa das diaconisas, bem como todos os
ramos de participação feminina nas igrejas evangélicas e também obras de caridade
dirigidas pela igreja que encontraram expressão nesse tipo de labor (Apostila
Manual do diácono-Sepego, p.14).
O encargo oficial de diaconisa, surge entre os menonitas, na Holanda,
como também entre alguns grupos da igreja anglicana. Em 1940, havia cerca
de cinquenta mil diaconisas luteranas na Alemanha, na Holanda , na Escandinávia,
na suíça e nos Estados Unidos (PAGANELLI, 2004, p.52).
17
O DIÁCONO NOS TEMPOS PÓS-APOSTÓLICOS
Algum tempo depois da era apostólica7 a função do diácono passou a ser ajudar o
presbítero nas partes subordinadas do culto público e na administração dos
sacramentos. No período patrístico8 seu ofício era desempenhado até o fim da vida
e suas funções variavam de um lugar para outro. “Além de seus deveres originais,
de cuidar dos pobres e doentes, eles batizavam, distribuíam o copo sacramental,
proferiam as orações nas igrejas e não raro pregavam.” Nesta época os diáconos,
presbíteros e bispos constituíam o ministério, e seu trabalho era em tempo integral.
O diaconato era um degrau para o presbitério. Entretanto, alguns diáconos tinham
mais acesso aos bispos que os próprios presbíteros e não raro consideravam a
ordenação ao presbitério como um rebaixamento.
A partir de uma carta do Bispo Cornélio de Roma escrita em c. 251 d.C sabemos
que naquela época sob a supervisão de um único bispo haviam 46 presbíteros e 7
diáconos na cidade de Roma. Nesta cidade sua influência foi particularmente
expressiva devido à associação com o Papa.
O crescimento da influência dos diáconos deu lugar aos abusos, tanto que já no
Concílio de Nicéia (325; can. l8) seus poderes foram limitados, e no Concílio de
Toledo em 633 e no Sínodo de Trullan em 692 tiveram que salientar sua
inferioridade hierárquica ao presbitério e sua influência diminuiu consideravelmente
durante a Idade Média. Nesta época, o “serviço de amor” foi substituído pela busca
do ganho financeiro e pela preocupação com a hierarquia. Os diáconos passaram a
considerar as atividades do culto público como mais importantes do que o
atendimento aos pobres e doentes.
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7 Era apostólica foi o período da historia da Igreja em que os apóstolos ainda estavam vivos. Iniciou-
se no dia do pentecostes (cerca de 30 d.C) e terminou perto do final do primeiro século (cerca de 100
d.C), com a morte do apóstolo João. Durante a era apostólica, foram escritos todos os livros do Novo
testamento, inclusive os quatros evangelhos, o livro de atos, as cartas de Paulo, as cartas gerais e o
livro do Apocalipse.
18
8
MCGRATH (2005,p. 41) informa que o termo “patrístico” vem da palavra latina pater, “pai”, e tanto
designa o período referente aos pais da Igreja quanto as idéias características que se desenvolveram
ao longo desse período. Esse termo representa de forma vaga o que frequentemente é considerado
como o período a partir do término dos documentos do Novo Testamento (d.C100) até o decisivo
concílio da Calcedônia (451)
19
aqueles que administravam as doações e aqueles que cuidavam dos pobres e
doentes.
Na Igreja Batista e nas Igrejas Congregacionais aos diáconos são confiadas funções
mais definidamente espirituais. Eles auxiliam o pastor e também distribuem os
elementos na Comunhão. Vemos assim, um retorno à importância que era dada aos
diáconos no passado.
Entretanto, observa-se nas últimas décadas que em muitas igrejas cristãs diversos
diáconos se sentem inferiorizados em seu ofício e necessitam de uma visão mais
clara de seus elevados privilégios.
IMPORTÂNCIA DO CARGO
Há quem sugira que se constitua diácono a todo aquele que exerce algum ofício na
igreja, seja homem ou mulher. Embora seja um pensamento estranho a princípio,
seu raciocínio é correto. Os diáconos devem estar envolvidos em tudo aquilo que
seja essencial para o desempenho da missão da igreja. Se este não é o caso,
provavelmente os diáconos não estão cumprindo com sua legítima função
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escriturística. Outros, porém, vão ao extremo oposto. Sugerem que o ofício do
diaconato não é mais relevante hoje.
Do transcrito acima vemos que há uma tarefa muito importante confiada aos
diáconos, que os anciãos e pastores não devem fazer em seu lugar. Robert E.
Naylor assim se expressou: “de acordo com o Novo Testamento, nada há que
melhor multiplique a eficiência do púlpito do que um grupo de diáconos trabalhando
fiel e lealmente para cumprir diligentemente a tarefa que a igreja lhes confiou.”
Valorizemos, pois este ofício de todas as maneiras possíveis.
21
eclesiástico. A igreja deve estar instruída sobre as qualidades que devem esperar
dos homens escolhidos para servirem como diáconos. Estes por sua vez, devem
estar dispostos a ser tudo quanto Deus espera deles. Devem compreender que a fim
de alcançarem a alta performance que se espera deles devem crescer na graça
constantemente.
Um homem pode possuir todas as qualificações para o cargo e ainda assim não
servir como diácono. A igreja é quem escolhe os diáconos. Não é a pessoa que
decide se tem ou não qualidades para ser um diácono. Como é um serviço que está
sendo oferecido é necessário que haja um chamado específico. É recomendável que
a Comissão da igreja ou o grupo que está encarregado de apresentar as indicações
para os novos cargos, façam um minucioso exame de todos os nomes que
aparecem no rol de membros da igreja, a fim de descobrir quais irmãos tem
condições de preencher este cargo. A seguir então podem apresentar estes nomes
para que a igreja os aprecie.
É necessário informar que a escolha deve ser feita pela congregação, e não apenas
por um grupo da igreja. Deve ser feito de modo democrático, permitindo aos
eleitores expressarem seu juízo. Além disso, deve haver um espírito de oração e um
desejo sincero de seguir as orientações do Espírito Santo.
b) Indicação pelo pastor. Embora não tão usado, este método ainda é seguido por
algumas igrejas. O pastor analisa quais as pessoas da congregação que
demonstram condições de assumirem este cargo e os aponta para serem eleitos.
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c) Indicação feita diretamente pela congregação. Neste método os membros da
congregação escrevem num pedaço de papel os nomes daqueles que gostariam de
ver atuando como diáconos e os mais votados são os eleitos. Se algum nome for
eleito e não tiver habilitações ou condições para o cargo, alguém deve apresentar
objeções.
Qualquer um dos métodos acima serão bem sucedidos numa igreja que ora e
trabalha unida. Mas quando a igreja sente ter tido um participação realmente
significativa na eleição de seus diáconos, muito provavelmente irá encorajá-los e
apoiá-los, para que desempenhem bem o seu ofício.
Sempre será mais democrático apontar pelo menos o dobro dos nomes que deverão
afinal ser escolhidos, para então proceder a votação pela igreja. A eleição deverá
ocorrer numa reunião em que toda a congregação foi previamente avisada, de
preferência numa reunião de negócios da igreja. Se for num dia de culto de
adoração será recomendável pedir para que os visitantes retirem-se ou abstenham-
se de votar a fim de que apenas os membros da igreja participem. Isto possibilitará
que a escolha seja conduzida de modo franco e responsável.
A fim de que os diáconos trabalhem bem muito depende do tratamento que eles
recebem da parte da igreja. Após serem escolhidos é importante ser organizada
uma significativa cerimônia de ordenação. A cerimônia de ordenação “é uma linda
cerimônia em que se reconhece a idoneidade dos eleitos, em que se aprova a
eleição feita e que enseja a benção que acompanha o ofício.
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Entende-se que a ordenação deve ser efetuada com simplicidade e na presença da
igreja por um ministro ordenado. O dia e a hora desta reunião devem ser
amplamente divulgados para garantir oportunidade de participação ao maior número
possível de membros da congregação. É um momento muito solene da vida da
igreja e da vida dos ordenandos.
Por ser uma tarefa árdua, os diáconos necessitam de incentivo. Deve haver
compreensão e carinho dos membros da igreja para com eles. Além disso, os
programas e objetivos da igreja devem ser bem definidos a fim de que eles possam
saber o que se espera deles, e, assim procurar corresponder à altura. Os diáconos
que se sentirem valorizados farão grandes coisas pela igreja e para Deus.
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Algumas das tarefas comumente associadas aos diáconos são as seguintes: (parte
destas informações são retiradas de apostilas, entrevista e sites que não existe a
possibilidade de citação e acesso para posteriores pesquisas):
Dar destino aos elementos excedentes da Santa ceia. Existe grande divergência
quanto a esta questão, pois alguns acreditam que qualquer sobra de pão deve ser
queimada e a sobra do vinho que tenha sido abençoado deve ser derramada na
terra. Há também a orientação para que o corpo diaconal de igreja mantenha uma
relação de todos os utensílios destinados à Santa Ceia. Já outros não possuem
qualquer regra ou método para eliminar as sobras da Santa ceia, por isso, cada
igreja deve instruir aos diáconos quanto ao seu procedimento e esses devem seguir
tais orientações.
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afastar a vegetação e possíveis animais/insetos que podem causar
irritações/alergias nos participantes. Podem auxiliar muito a fim de que a cerimônia
Os diáconos devem providenciar tudo para que a cerimônia se inicie a tempo e em
ordem. Convém que os diáconos e diaconisas, respectivamente, auxiliem os
homens e as mulheres que irão se batizar a vestirem suas becas e a se assentarem
no lugar devidamente reservado para eles na igreja ou no rio. Durante o batismo
podem orientar os que irão se batizar quanto ao momento e o modo de entrarem no
tanque batismal. Se uma pessoa inválida ou muito pesada exigir o auxílio de alguém
a mais dentro do tanque um diácono poderá auxiliar o pastor que está batizando.
Quando os batizandos saem do batistério os diáconos e diaconisas devem
encaminhá-los ao local apropriado para a troca de vestuário e devem reconduzi-los
para receberem os cumprimentos da igreja.
Coleta de dízimos e ofertas. Muitas coisas podem ser ditas quanto à coleta de
dízimos e ofertas pelos diáconos na hora dos cultos da igreja. Embora eles possam
designar outros para procederem a coleta das ofertas, mesmo não sendo diáconos,
é recomendável que eles mesmos a façam, pois são as pessoas mais idôneas para
tal. Devem estar bem vestidos, e procederem a coleta com toda a dignidade. Para
isso é bom que sejam escalados com antecedência. Após recolherem as
contribuições é adequado postarem-se à frente da igreja para ser pronunciada uma
oração pedindo as bênçãos de Deus sobre os ofertantes e as ofertas. Bom hábito é
dois ou mais diáconos contarem as ofertas e então as entregarem ao tesoureiro
recebendo dele um recibo em nome da congregação, entretanto, a contagem não
deve ser feita na hora do culto.
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de qualquer outro membro. Além do mais é bom lembrar que os únicos oficiais da
igreja mencionados no Novo Testamento são o pastor e o diácono. Ele deve se
interessar por todas as atividades da igreja fazendo juz ao lugar de honra para o
qual foi eleito.
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A propriedade da igreja está sob o cuidado dos diáconos. Se algum móvel
necessita de reparo ou se o prédio precisa de uma nova pintura ninguém mais
apropriado que os diáconos para decidirem sobre o assunto. É recomendável que os
diáconos mantenham uma lista atualizada de todos os objetos e pertences da igreja.
Devem eles manter estrito controle de tudo aquilo que foi adquirido pela igreja.
Todas as contas de consertos, água, luz, impostos, etc, devem ser por eles
encaminhadas ao tesoureiro a fim de serem quitadas. Quando numa igreja maior se
faz necessário o trabalho de um zelador, os diáconos devem recomendar à
comissão da igreja para empregar este auxiliar. Se a comissão da igreja desejar,
poderá encarregar os diáconos para providenciarem tal pessoa. Mesmo que haja
uma pessoa encarregada pela limpeza da igreja, os diáconos devem interessar-se
pelo templo e mesmo orgulhar-se dele. Se ao chegarem à igreja observarem que
algo não está em seu devido lugar, devem fazer tudo para suprir esta necessidade.
Esperar que o culto tenha início para depois ver o que esta faltando certamente não
é o que se espera de um diácono eficiente.
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estiver desempregado ou doente o diácono procurará de todo modo possível trazer
uma solução ao problema. O dinheiro para o cuidado dos enfermos e para o socorro
aos pobres deve ser provido pelo Fundo para os pobres da igreja. Mesmo que o
diácono não consiga solucionar completamente a questão, pelo menos a família
sentirá que a igreja cuida e se preocupa com o bem estar deles.
CONDUTA MINISTERIAL
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Que governe bem a sua a própria casa tendo filhos em sujeição, com todo o
respeito, pois se alguém não sabe governar a sua própria casa, como
cuidara da igreja de Deus? (1 Tm 3.5)
Infelizmente muitos ministérios e igrejas são levadas ao fracasso por seus líderes
que, além de não governarem bem a sua própria casa, insistem em passar aos filhos
a liderança do trabalho, em uma sucessão dinástica, como se ministério fosse
hereditário, e não uma chamada de Deus. É a famosa síndrome de Eli. Entretanto,
não estamos aqui julgando aqueles que receberam a liderança do trabalho de algum
parente. Afirmamos apenas que é necessário haver a confirmação divina da
chamada ministerial para o exercício frutífero de tão nobre tarefa. Existem muitos
filhos que partilham uma chamada ministerial tão produtiva quanto seus
progenitores. Quando isso acontece é uma bênção de Deus sobre o povo pois lhe
aprouve gratificar aquela igreja com tão grande alegria.
1) Fornecer o sustento à sua esposa (Gn 3.19): “Do suor do teu rosto comerás o
teu pão, até que tornes a terra, porque dela foste formado, porquanto é pó, e ao pó
tornarás”.
3) Manter o respeito (1 Pe 3.7): “Igualmente vós, maridos, vivei com elas com
entendimento, dando honra à mulher, como vaso mais frágil, e como sendo elas
herdeiras convosco da graça da vida, para que não sejam impedidos as vossas
orações”.
4) Oferecer satisfação sexual (1Co 7.3): “O marido deve cumprir os seus deveres
conjugais para com a sua mulher, e da mesma forma a mulher para com o seu marido”.
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5) Dar amor (Cl 3.19): “Vos maridos, amai a vossas mulheres, e não as trateis
asperamente”.
1) Prover um lar agradável (Pv 31.27): “[...] Cuida dos negócios de sua casa e não
dá lugar à preguiça”.
2) Oferecer amor (Tt 2.4): “Assim, poderão orientar as mulheres mais jovens a
amarem seus maridos e seus filhos,
a serem prudentes e puras, a estarem ocupadas em casa, e a serem bondosas e
sujeitas a seus próprios maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja
difamada”.
3) Sujeição (Ef 5.22 , Cl 3.18, 1 Pe 3.1): “Sujeitem-se uns aos outros, por temor a Cristo”.
Os três “efes” são os três perigos que mais tem derrubado obreiros. O F(fama), o F
(finanças) e o F(feminino), no caso de obreiras, mas no caso dos homens o último F
será substituído por M (masculino).
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O desejo de fama e popularidade, em outras palavras, o desejo pela glória dos
homens, é uma das mais sutis e terríveis armadilhas para o obreiro do Senhor.
Foi esse desejo de posição que levou Satanás a cair dos céus. Disse ele:
ADMINISTRANDO A POPULARIDADE
Nunca podemos esquecer que a fama de um servo de Deus não se dá pelo que ele
faz ou é, mas pelo que Deus faz por meio dele. Um jogador, cientista ou qualquer
outro profissional pode ser famoso pelos seus dotes ou talentos. Não se dá assim
com um ministro de Deus. É muito comum um servo de Deus alcançar alguma
popularidade, e, ao ser tentado pelo diabo, deixar a soberba e a arrogância tomar
conta do seu coração. Nesse caso, a sentença de Deus sobre a sua vida será
infalível: “Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes” (Tg 4.6).
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Não são as necessidades que devem determinar o dispêndio dos recursos, e sim os
recursos que devem determinar o montante das necessidades a serem supridas. O
ser humano é insaciável e, se lhe for oferecido uma grande quantia, ainda assim
procurará meios de aumentá-la.
B) O DISPERDÍCIO É PROIBIDO
É muito vergonhoso ver o mau testemunho de alguns obreiros que dão cheques sem
fundo, gastando mais do que podem pagar. É como diz um ditado popular “Comem
patê e arrotam caviar”, ou seja, querem ostentar algo que não lhes é próprio ou está
muito acima de seu orçamento.
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O sábio em Provérbios 6.15 diz: “Decerto sofrerá severamente aquele que fica por
fiador do estranho, mas o que aborrece a fiança estará seguro”.
A palavra de Deus é repleta de passagens orientando o crente a não ser fiador. Com
o obreiro, o problema de ser fiador aumenta, pois se for avalista de um dos irmãos,
todos os demais que precisarem vão procurá-lo e aí será difícil fazer negativas.
A Bíblia expressamente exige que o obreiro não seja cobiçoso por dinheiro. A
avareza é idolatria. Antes de desejar receber, o obreiro deve estar disposto a dar.
Muitos obreiros ensinam muito bem os crentes a dar, mas são tão avarentos que o
máximo que ele dá é o costumeiro cumprimento com “A paz do Senhor”. Em Israel
há dois “mares”: o lago de Galileia e o Mar Morto. O lago da Galileia recebe a água
que o Rio Jordão traz desde as suas quatro nascentes no Monte Hermom e, a
mesma água que recebe, deságua no extremo sul, na continuação do Rio Jordão,
que desce até o mar Morto. Este por sua vez, só recebe a água do Jordão mas não
deságua para lugar algum. O seu nível se mantém devido exclusivamente ao
processo de evaporação. Como resultado, suas águas são extremamente salgadas,
e nelas não há qualquer tipo de vida. O mar da Galileia, ao contrário, é cheio de
peixes e, já na época de Jesus, era fonte de alimento para a população. Assim é o
obreiro que divide e faz doações, oferece vida e sustento espiritual a quem dele se
aproxima. Leia 1 Timóteo 3. 3-8; Tito 1.7; e 1Pedro 5.2 .
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DÍZIMO DE MOISÉS: Era obrigatório e dado para a casa do tesouro e para outros
fins. Era entregue com dor, era visto como um dever, era dado pelos servos de
Deus.
PRINCÍPIO DO EXEMPLO
O obreiro deve liderar, acima de tudo, pelo seu exemplo. Em 1 Pe 5.2-3, lemos
PRINCÍPIO DE HUMILDADE
Nas igrejas atuais podemos identificar muitos showmam (homem show) que utilizam-
se do púlpito como se fosse um palco. Apesar de sua posição de destaque, diante
de Deus não passam de servos. Muitos obreiros hoje desejam ser servidos e,
comumente se autodenominam “ministro”, sem saber claramente o significado do
termo que, no caso deles é traduzido da palavra grega diakonos, que significa
simplesmente” servo”, sendo assim, ministro é aquele designado como pastor,
missionário ou evangelista.
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PRINCÍPIO DE MANSIDÃO
O pastor do maior rebanho, até os dias de hoje, sem dúvida foi Moisés. Para
conduzir um povo obstinado, ingrato e difícil de lidar, Deus o capacitou de um
atributo que o destacou dentre todos os homens da terra, conforme lemos em
Números 12.3 “Era o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que
havia sobre a terra”.
PRINCÍPIO DA FIDELIDADE
PRINCÍPIO DA GENTILEZA
O obreiro dever ser um homem de gentil trato. Muitas vezes, alguém confunde
firmeza com falta de educação. O homem de Deus pode dizer a verdade mais dura
sem perder o respeito para com a igreja. A atitude grosseira não pode ser
confundida com coragem, espiritualidade ou franqueza.
A palavra etiqueta, para o nosso estudo significa “formas cerimoniosas de trato entre
particulares” (VIEIRA, 2000, p.89). Esta parte do livro visa suprir a necessidade de
termos um comportamento adequado diante das diversas situações em que vivemos
no cotidiano. Nosso estudo não pretende ser um manual de boas maneiras mas,
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aqui se encontram conceitos básicos de etiqueta que viabilizam uma conduta
socialmente correta e condizente com a palavra de Deus.
Deve-se manter discrição no trato, mas manter atos de cortesia, como permitir sua
entrada primeiro em diversos locais e deixar que sirvam-se primeiro à mesa. Na
igreja, as mulheres idosas devem ser tratadas como nossas mães, e as moças,
como irmãs, conforme 1 Timóteo 5.2.
No caso do obreiro ser chefe em qualquer área, é importante que haja fácil
comunicação com os empregados. No caso de várias ordens simultâneas, o ideal é
fazê-lo por escrito. Não deve realizar a comunicação aos gritos, devemos ter
cuidado com a inflexão da voz e realizar o pedido com o verbo na forma condicional.
A crítica dever ser construtiva e não devemos reclamar a toda hora dos
contratempos ou falhas no processo. É muito importante manter o funcionário
informado sobre o que ele está realizando de errado antes de tomar medidas
punitivas e, estas observações devem ser realizadas em particular, nunca diante de
outros funcionários, irmãos de fé ou clientes.
3) ENCONTROS
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Numa situação social, o homem sempre levanta ao cumprimentar outro homem ou
mulher, já na situação profissional não existe esse rigor.
Aperto de mão: A pessoa mais importante toma a iniciativa de apertar a mão, mas é
o subalterno que faz menção de cumprimentar primeiro. O aperto de mão dever
durar cinco segundos, no máximo, e deve ser acompanhado pelo olhar direto nos
olhos do interlocutor. Se a pessoa der a mão mole, revela insegurança, mas também
se oferecer apenas a ponta dos dedos, é sinal de desprezo, caso o cumprimento
apertar demais a mão é revelação de grosseria e agressividade.
O obreiro lida com todas as pessoas da igreja. Por este motivo deve estar informado
sobre os assuntos da atualidade. É importante realizar leituras para aumentar a
cultura geral e, com isso, manter comunicação com pessoas de vários níveis
culturais. É importante ler um pouco de política, economia e cultura geral compatível
com os parâmetros bíblicos. No caso da falta de tempo antes de uma
entrevista/recepção, é importante que e leia o resumo dos artigos, para que tenha
pelo menos uma noção do conteúdo.
5) REFEIÇÕES
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E) Palitar os dentes é um ato que deve ser feito no banheiro, não na mesa e muito
menos desprezar o palito na bandeja da refeição.
F) Ao término do almoço ou jantar, o guardanapo deve ser colocado sem dobrar à
esquerda do prato servido.
G) Antes de tomar alguma bebida, passe o guardanapo nos lábios, para não deixar
marcas de gordura ou batom na borda do copo durante a refeição.
6) COMUNICAÇÃO VERBAL
A) Durante uma conversa, deve-se sempre olhar para a face do interlocutor e ouvir
atentamente o que se diz, isto revela a importância que se dá a quem está falando.
B) Não olhar para uma pessoa que está sendo repreendida, isto só aumenta o
embaraço do repreendido e revela a curiosidade de quem está observando.
C) Evitar “invadir” o espaço individual das pessoas (cerca de meio metro) e evitar a
gesticulação exagerada, tocar ou bater o braço na outra pessoa.
D) Numa reunião em grupo deve-se ter cuidado de não deixar alguém isolado, mas
procurar introduzir as pessoas nos grupos de conversações.
F) Deve-se sempre usar palavras dóceis pois conforme Provérbios 12.18 “Há alguns
cujas palavras são como pontas de espada, mas a língua do sábio é saúde”.
7) APRESENTAÇÕES:
A) Ao apresentar uma pessoa que ocupa alto cargo, sua função precede o seu
nome. Por exemplo: “Este é o Embaixador José Chico”.
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C) Para estabelecer uma ordem nas apresentações, leva-se em conta a hierarquia
ou a idade das pessoas, destacando-se sempre o cargo mais alto ou a pessoa de
maior idade.
8) EMPRÉSTIMO DE DINHEIRO
9) ACONSELHAMENTO
10) REUNIÕES
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Participar de reuniões é uma das atividades do obreiro e ele deve saber como se
portar nestas ocasiões, por isso, relacionamos aqui algumas dicas. Uma pessoa não
pode se manifestar sobre o seu departamento ou congregação quando seu líder
tiver presente, a não ser que peça a devida licença. Um integrante novo no grupo
não dever dar opiniões, para ser notado, deve sim, esperar o líder apresentá-lo, pois
esta apresentação é um dever do líder. Em caso de atraso, o retardatário não deve
cumprimentar os demais presentes em voz alta e nem pedir licença. Sua chegada
dever ser o mais discreta possível. As desculpas dever ser apresentadas no final da
reunião. Nunca intervir enquanto quem estiver com palavra não concluir seu
pensamento. Se a observação for mesmo necessária, deve ser solicitada com um
gesto de mão ou qualquer outra expressão discretamente e, se o orador desejar
poderá oferecer a oportunidade ao interlocutor. Não cabe aos mais jovens ou a um
integrante recém-admitido ocupar as cadeiras ao lado do líder, pois são lugares de
honra, exceto quando convidado. Caso tais cadeiras fiquem vagas, a pessoa mais
próxima do líder poderá se sentar nelas (Lc 14.7).
11) CONVITES:
No convite para qualquer reunião ou festividade deve ser indicada a data, horário e
local e, conforme o caso, o traje. Tais informações são muito importantes,
especialmente para as mulheres. Se o convite for feito via telefone, deve ser feito
com dois de antecedência, no mínimo. O convite é realizado sem indagar
anteriormente se aquele horário esta disponível e deve ser recebido de forma cortês,
quer seja aceito ou não. Nunca devemos formular o convite diante de outras
pessoas que não serão convidadas.
12) PRESENTES
No que se relaciona aos presentes, o preço mais elevado não garante boa
receptividade, mas, sim, a escolha de acordo com a personalidade de quem vai
recebê-lo e a ocasião em que será entregue. Não dê peças de vestuário a pessoas
com quem não se tem intimidade, exclui-se dessa regra as gravatas. Quando se
recebe um presente, o pacote dever ser aberto diante de quem o ofereceu, para que
seja visível a reação de agrado do presenteado.
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13) VISITAS
As visitas fazem parte do ofício do obreiro e quando este servo do Senhor está
preparado faz com que este momento se torne agradável. É sempre conveniente
ligar antes para não correr o risco de chegar em má hora numa casa. É preciso ter
sensibilidade para detectar o momento da despedida. No caso de visitas para apoio
espiritual, o ideal é que se prolongue por aproximadamente trinta minutos,
discorrendo sobre a palavra e encerrando com uma oração, de forma que o visitado
fique desejoso de receber outra visita. Crianças em fase de travessuras não devem
ser incluídas em visita sem prévia consulta.
Em Provérbios 25.17, lemos “Retira o teu pé da casa do teu próximo, para que não
se enfade de ti, e te aborreça”. Ao realizar uma visita para o fim de semana ou
temporada, é importante se adaptar aos horários da família, mas evitar ficar sempre
próximo do anfitrião, o que prejudicará a sua privacidade.
O visitante deve levar sempre o que utilizará, de forma a não necessitar pedir ao
anfitrião, isso inclui toalhas, vestuário, cosméticos e material de higiene pessoal.
Arrumar sua cama e deixar o quarto arrumados é o mínimo de cooperação que se
espera de quem se hospeda na casa de amigos. O hóspede deve se oferecer para
ajudar nos trabalhos domésticos, como na cozinha, sem insistir demasiadamente,
pois há pessoas que tem ciúmes de seus domínios. Quando visitar uma família que
tenha um recém nascido, por zelo com a higiene e a saúde do bebê, não se deve
tocar na criança.
14) FALECIMENTO
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morto. No velório, o abraço de pêsames deve ser discreto. A assinatura no livro de
presenças é feita com letra legível. O espaço em volta do caixão é privativo dos
familiares, que ali recebem os pêsames. Se a (o) viúva (o) estiverem numa sala
reservada, respeita-se este recolhimento, evitando-se ir até lá, exceto quando
convidado. Após o sepultamento, cumprimenta-se novamente os familiares, mas
sem repetir as expressões de pêsames, ditas anteriormente. Nesta ocasião, homens
vestem terno e gravata, e as mulheres traje de passeio completo em cores discretas,
e sem perfumes.
O obreiro é uma pessoa que deve conquistar a confiança dos irmãos de fé. Uma das
formas de fazer isso é apresentar-se sempre bem vestido, não necessariamente
com terno e gravata, nem com roupas de grife, mas de forma sóbria, discreta e
elegante. O obreiro deve usar peças que combinem entre si, evitando cores
chamativas ou extravagantes e que atraiam a atenção do público para o vestuário e
não para a mensagem do pregador. Deve combinar com gosto, suas gravatas e
meias com as roupas que veste. A gravata e as meias não são enfeites, mas
complemento da roupa vestida e as meias devem combinar com as calças ou com
os sapatos, jamais usar meias brancas com terno, a não ser que o terno também
seja branco.
O obreiro deve ter sapatos sempre lustrados, para o obreiro do sexo masculino, ter o
cabelo sempre bem aparado e penteado e barbear-se diariamente são dicas muito
importantes que devem ser observadas. Da mesma forma, ter as unhas sempre
limpas e bem aparadas, pois um pastor ou obreiro com unhas crescidas e sujas
causa repulsa e indispõe aqueles com quem pretende comunicar.
Outra área muito sensível e nem sempre observada por obreiros é em relação aos
cuidados com os dentes. Evitar comer alho e cebola em certas ocasiões, para não
exalar odor forte. Devem ser evitados, principalmente, quando o obreiro vai realizar
batismo, oficiar uma cerimônia de núpcias, realizar entrevistas, aconselhamento
pastoral, etc. Aconselha-se evitar falar muito próximo às outras pessoas,
principalmente quando você sabe que tem mau hálito. Neste caso, é aconselhável a
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procura de um médico gastroenterologista, para verificar a causa do mal.
É preciso usar algum tipo de perfume desodorante para manter um cheiro agradável.
Para entendermos como dirigir um culto, precisamos saber a qual tipo de culto se
refere. Se o culto é de missões, não se direciona o culto para os homens, se o culto
é uma festividade de senhoras não se direciona o culto para missões. Sabendo isso
partiremos para o primeiro passo.
A. ABERTURA DO CULTO
B. LEITURA BÍBLICA
Após a abertura, o dirigente tem a opção de orar ou partir diretamente para a leitura
devocional, geralmente solicitamos a leitura responsiva, quando, na verdade, é uma
leitura alternada. Leitura responsiva ocorre quando o dirigente lê um versículo e a
congregação responde com outro, ou com uma parte do mesmo versículo, como
ocorre no Salmo 136. Já a leitura alternada ocorre quando o dirigente lê um
versículo e a congregação lê o versículo subsequente. Temos também a leitura
unívoca, onde todos, a uma só voz, lêem todo o texto sugerido.
Um erro comum entre os que dirigem o culto, é pensar que a leitura devocional ou
inicial, é pregação. Após a leitura faz-se um breve comentário, propondo uma
reflexão sobre o assunto deixando uma expectativa para as demais partes do culto.
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Essa apostila tem por objetivo mostrar algumas dicas simples, porém importantes,
que nos ajudam a combater erros e vícios observados no púlpito.
Devemos tomar cuidado quando citamos de púlpito os livros ou cartas que tenham
duas unidades como por exemplo: 1 e 2 Reis, 1 e 2 Coríntios. Não são poucos que
dizem "vamos abrir a Bíblia em primeira Reis, segunda Crônicas, primeiro
Timóteo". Devemos perceber que no Antigo Testamento temos livros, portanto,
primeiro livro dos Reis, segundo livro das Crônicas, entre outros. Já no Novo
Testamento temos as cartas, daí, lê-se: primeira carta a Timóteo, segunda carta aos
Coríntios, etc.
Outro vício que passa muitas vezes despercebido é com relação ao livro de Salmos.
O nome do livro é Salmos, porém, ao citar o capítulo que será lido, deve-se proceder
da seguinte maneira: "leiamos o Salmo 23" e não Salmos 23, exceto se convidamos
a congregação para lermos dois capítulos: "leiamos dois salmos: o 23 e o 24".
É importante também estarmos atentos aos significados de algumas palavras.
Temos muitos casos de pregadores e dirigentes de culto que ao lerem uma palavra
no texto sagrado, atribuem a ela significados que eles "acham que devem ter". Mas,
com uma simples consulta ao dicionário veremos que tal significado foi atribuído
erradamente àquela palavra. Um exemplo disso é o caso da parábola do filho
pródigo, descrito em Lucas 15.11.32, onde não poucos dizem que o filho é chamado
de pródigo porque abandonou o pai, saiu de casa por ser um filho insensato ou
rebelde, quando na verdade a palavra pródigo significa simplesmente "gastador"
"esbanjador".
O mesmo erro ocorre diante de outras palavras que podem ter mais de um
significado como "mundo". De acordo com a passagem, ela tem o seu sentido
limitado pelo contexto, podendo significar todos os seres humanos (Jo 3.16), terra ou
vida terrena (Jo 16.33), mundo Moral (1 Jo 2.15), Universo físico (Sl 19.4). O mesmo
acontece com as palavras graça, fé e carne, e outras.
Essas são algumas dicas que, uma vez observadas, ajudarão a erradicar a pobreza
de muitos púlpitos da atualidade. Obviamente, é fundamental ouvir do Espírito Santo
a orientação quanto à melhor aplicação da mensagem para os ouvintes, entretanto,
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não podemos dispensar os recursos de nossa língua para que a mensagem de fato
chegue ao receptor da forma mais clara possível.
2. OPORTUNIDADES
Essa parte do culto é muito séria, pois o dirigente deve ser direcionado
verdadeiramente pelo Espírito Santo de Deus, pois muitas pessoas ao receberem
oportunidade podem estar amaldiçoando a Igreja.
Geralmente após a abertura do culto, a oportunidade é passada para o grupo
de louvor. Para evitar atrasos, o dirigente do culto deve comunicar ao grupo, a
quantidade de louvores a ser tocado ou avisar o tempo disponível para eles
louvarem, e se quiser algum tipo de louvor específico, pedir previamente.
Se for chamar alguém para louvar com playback, antes de chamar a pessoa
de surpresa para louvar, deve-se anunciar na oportunidade que antecede à dele,
que ele/ela irá louvar na próxima oportunidade. A razão disto é dar tempo ao
convidado para entregar a um obreiro que o levará à mesa de som.
As oportunidades não devem ser distribuídas apenas para segurar o irmão
dentro da Igreja, porque se a preocupação dele é receber a oportunidade para
cantar ou falar, demonstra falta de amadurecimento cristão. Então, as oportunidades
são distribuídas de acordo com a vontade de Deus.
Muitas pessoas visitam a Igreja, pastores, missionárias, cantores e obreiros
em geral. Quando alguém chega com uma carta de apresentação, é um sinal de que
está em comunhão com Deus, mas mesmo assim devemos pedir ao Espírito Santo a
direção. Quando a pessoa comparece sem nenhuma apresentação, ou uma
indicação de um irmão que conhecemos, apenas apresentamos o obreiro, mas não
damos oportunidade nem o convidamos a subir o altar, salvo se o Espírito Santo
realmente confirmar.
Outro fator importante na hora da oportunidade é especificar que tipo de
oportunidade será oferecida dando à pessoa tempo para se adequar ao pedido.
Exemplificando, se dissermos que a oportunidade está com o José Chico, estamos
dizendo que o irmão Chico pode fazer o que ele quiser e tomar o tempo que desejar.
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Outra questão que deve ser observada é o respeito à hierarquia da Igreja, se
temos um pastor no altar, é preciso dar ao menos uma oportunidade (orar pelas
ofertas, benção apostólica) se não tiver um pastor presente, então dê oportunidade a
um presbítero e, posteriormente a um diácono.
Outrossim, geralmente os obreiros andam sempre acompanhados pela
esposa ou companheiros de estrada. É importante verificar o nome das pessoas que
o acompanham, se for a esposa e filhos, é imprescindível fazer uma referência ou
breve apresentação.
TIPOS DE OPORTUNIDADES
A. Saudação
B. Louvor
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C. Testemunhar
D. Ficar à vontade
E. Ofertas
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desânimo no público, especialmente se estiver sobre os pés. Devemos nos lembrar
sempre que o momento da oferta é também parte do culto, e quem não faz esse
convite com atenção e cuidado cultua relaxadamente.
F. Pregação
Esse é o momento crucial no culto, é o clímax, o ponto mais alto pois, trata-se
do momento onde será estudada a palavra de Deus, a Bíblia. A pregação pode gerar
vida ou morte, conforme a ênfase da ministração, o preparo do pregador, o tempo e
a preparação da igreja para este momento.
Geralmente o pregador é previamente convidado, mas é importante que, no
momento do convite seja especificado o tema a ser tratado, o tempo que geralmente
é de 35 minutos a 45 minutos, e, também o valor da oferta.
Podemos citar uma situação muito corriqueira em nosso meio quando alguns
pregadores utilizam os 45 minutos da pregação e depois chamam a Igreja à frente e
ora individualmente com imposição de mãos, não é errado, mas o tempo gasto é
muito extenso. Tal pregador poderia diminuir a palavra para orar individualmente,
poderia também utilizar todo o tempo para ministrar a palavra e fazer uma oração
coletiva, ou ainda encerrar o culto e sugerir que aquele que realmente quer oração
fique para receber a oração individual após o término do culto.
Outro ponto a ser observado, é quanto às características do pregador. É
temeroso convidar um pregador que tem mais facilidade para um culto de cura e
libertação, ou trazer um pregador que gosta mais de orar pelo povo, que faz uso dos
dons ou que gosta de movimentar a plateia, para pregar em um culto de ensino.
Assim como os louvores devem estar em conformidade com o tipo do culto, o
pregador também.
TÉRMINO DO CULTO
a. Avisos
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O obreiro dirigente pode apresentar todos os avisos, ou pode pedir para alguém
fazê-lo, de forma clara e rápida. Se a igreja possui instrumentos de multimídia
(datashow, projetor, telão...) os avisos podem ser projetados e lidos rapidamente.
C. Benção apostólica
O culto deve ser encerrado com a bênção apostólica, proferida pela pessoa que
exerce a função de maior hierarquia eclesiástica seja ele o pastor, evangelista,
presbítero ou diácono, nesta ordem. O texto da bênção apostólica a ser proferida
encontra-se em 2 Coríntios 13.13.
1. A primeira coisa que o obreiro deve entender é que antes de uma vida de trabalho
para Deus, o obreiro deve ter uma vida de intimidade com Deus. Ler 1 Tm 4,7-16.
2. O obreiro deve zelar pelo corpo como templo do Espírito Santo e como sua
principal ferramenta de trabalho. Ver 1 Co 6-19 e 1 Co 3, 16-17.
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5. O obreiro necessita ter sua vida pautada no exemplo dos apóstolos em
Jerusalém. Deve aplicar-se à oração e ao estudo da palavra de Deus. Estudar Atos
6-4.
6. O obreiro deve ser estudioso para ser apto para ensinar, conforme 1 Timóteo 3.2.
Deve também considerar a Bíblia como única regra de fé e padrão para sua vida
diária baseando-se em 1 Tm 4.16.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao encerrar esta obra, estamos felizes por levar aos irmãos de fé este material com
dicas preciosas na formação dos obreiros. Pedimos ao Senhor que capacite a cada
um dando sabedoria e persistência.
Por fim, sugerimos aos diáconos que dispensem apoio à sua igreja e aos seus
líderes. Desejamos que cada um desenvolva firme convicção de que a igreja é uma
instituição ímpar, fundada por Jesus, e, por isso, merece toda lealdade. Para
desempenhar sua função com excelência o diácono deve crer nas doutrinas bíblicas,
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devolver o dízimo fielmente, viver uma vida exemplar tanto no âmbito familiar quanto
na vida social.
O diaconato foi criado por Deus para tornar mais eficiente o ministério do pastor,
então é natural que lhe dê apoio em todas as situações necessárias. O diácono é,
neste sentido, um herói, pois sempre está sempre em atividade, assim, vai firmando
cada vez mais os seus passos na gloriosa carreira para a qual Deus e a sua Igreja o
chamaram.
O diácono não deve medir esforços para cumprir esse chamado maravilhoso,
sempre crendo que é um oficio honroso, pois através deste ofício , muitas pessoas
recebem os cuidados iniciais de uma caminhada cristã, com isso contribuindo para o
crescimento e o bom andamento do reino de Cristo na Terra, até que um dia
sejamos recebidos nos Céus.
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BIBLIOGRAFIA
CAIRNS, Earle Edwin. O Cristianismo através dos Séculos: Uma história da Igreja
Cristã. Tradução de Israel Belo de Azevedo e Valdemar Kroker. 2.ed. São Paulo:
Vida Nova, 2008.
DOUGLAS, J.D. O novo dicionário da Bíblia. São Paulo: Vida Nova, 2006.
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atheduc_doc_31031998_directorium-diaconi_po.html>. Acessado em 20.06.2014, às
22:00h.
PAGANELLI, Magno. O livro dos diáconos. São Paulo: Arte Editorial, 2013.
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