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1
CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS: problemas com as madeiras no estado
natural
- Existe mais de 30000 espécies diferentes de árvores
⇒ Alta variação nas propriedades
“REMÉDIO”: BOA CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-MECÂNICA
- Degradação das propriedades e surgimento de tensões internas
devido a alterações da sua umidade
“REMÉDIO”: - SECAGEM ARTIFICIAL CONTROLADO
- IDENTIFICAÇÃO DO TEOR DE UMIDADE DE EQUILÍBRIO
- Deterioração devido a predadores
“REMÉDIO”: TRATAMENTOS DE PRESERVAÇÃO
- Heterogeneidade (defeitos e imperfeições), anisotropia (estrutura fibrosa
orientada), limitação de suas dimensões
“REMÉDIO”: PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
- Fogo (combustível)
“REMÉDIO”: TRATAMENTOS E PROCESSOS DE TRANSFORMAÇÃO
- Isolamento acústico
“REMÉDIO”: USO EM PAREDES SANDUÍCHE
CELULOSE LIGNINA
↓ Resinas
Polpa: papel Taninos
↓
Moléculas: raiom (seda artificial)
↓
Compostos químicos: açucares, álcoois, resinas, etc.
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TODA A MADEIRA DE UMA ÁRVORE: TRONCO, GALHARIA, RAÍZES
REDUZIDA EM APARAS OU FLOCOS
REAGLOMERAÇÃO
GRANDE VARIEDADE DE NOVOS MATERIAIS HOMOGÊNEOS E
ISOTROPOS
“CHAPAS E ARTEFATOS DE MADEIRA TRANSFORMADA”
MADEIRA NATURAL
Produto do lenho dos vegetais superiores (árvores e arbustos lenhosos)
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Angiospermas ou Dicotiledôneas Ginospermas
Frondosas, FOLHOSAS (hardwood) Coníferas, RESINOSAS (softwood)
“árvores de madeira de lei” - Não produzem frutos, tem suas sementes
- Perdem as folhas no inverno (pinhas) descobertas
- Não resinosos - Tem folhas geralmente perenes em forma de
- Representam 65% das espécies agulhas, folhas aciculares
conhecidas - Geralmente lenho de madeira branca
- São1500 espécies úteis - Com resina
(50% tropicais, 15% temperadas) - Representam 35% das espécies conhecidas
- São 400 espécies industrialmente úteis
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FISIOLOGIA E CRESCIMENTO DAS ÁRVORES
1) A CASCA
protege o lenho
veículo da seiva elaborada das folhas para o lenho do tronco
2) O CÂMBIO
É A “USINA” DE MADEIRA (tecido merismático)
Transformação dos AÇÚCARES E AMIDO em CELULOSE E LIGNINA
ANÉIS ANUAIS DE CRESCIMENTO Refletem as condições de
desenvolvimento da árvore
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Zona temperada Zona subtropical e
tropical
LENHO INICIAL Lenho de primavera Lenho de primavera-
(Earlywood) verão
LENHO TARDIO Lenho de verão Lenho de outono-
(Latewood) inverno
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FALSOS OU DESLOCAMENTOS DE ANÉIS DE CRESCIMENTO (Interrupção
de crescimento - Estiagens - Ataques de pragas - Abalos sofridos pela planta)
3) O LENHO
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ALBURNO EXTERNO (SAPWOOD) madeira branca
Pode ser considerado como uma madeira “inacabada” ou “imperfeita”
- Formado de células vivas e atuantes
- Dá resistência à árvore
- É condutor de seiva bruta (ascendente)
4) MEDULA
- Miolo central da seção transversal do tronco (vestígio do vegetal jovem)
- Tecido frouxo, mole e esponjoso, até apodrecido
- Não tem resistência mecânica e durabilidade
- Sua presença em peças de madeira serradas constitui um defeito
5) RAIOS MEDULARES
- Desenvolvimentos transversais radiais de células lenhosas
- Transporte e armazenamento de nutrientes na seção transversal
- Efeito estético e decorativo
- Amarram transversalmente as fibras impedindo que elas “trabalham”
exageramente frente às variações do teor de umidade da madeira
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ESTRUTURA FIBROSA DO LENHO
ESTRUTURA ANATÔMICA CELULAR
⇓
COMPORTAMENTO FÍSICO-MECÂNICO HETEROGÊNEO E
ANISOTRÓPICO
Desempenho desigual de peças proveniente de espécies diferentes ou
diversamente localizadas na mesma tora
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AS RESINOSAS apresentam:
Crescimento rápido;
Densidade inferior à das folhosas (no entanto, têm boa resistência);
Baixa retração e inchamento limitado;
Facilidade de trabalho com ferramentas e maquinas;
Facilidade de tratamento de preservação.
Madeiras geralmente macias: pinheiro do Paraná (Araucária), pinus (elliottii)
pinheiros europeus e norte americanos.
Usadas em construções internamente e externamente, em laminada-
colada, pisos, revestimentos, esquadrias, portas, etc.
Composta por:
- MICROFIBRAS (ou microfibrilas) constituídas por 100 até 2000 cadeias
celulósicas; serão as “fibras”
- LIGNINA E HEMICELULOSE são os ligantes das microfibras; serão os
componentes da “matriz”
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Camada S2: - 75% da espessura da parede celular
- Microfibras formam um ângulo em volta de 15 o em
relação ao eixo principal do tubo
Consequência importante em “engenharia de madeira”:
ANISOTROPIA NAS VARIAÇÕES DIMENSIONAIS
PRODUÇÃO DE MADEIRAS
A exploração de reservas florestais deve ser realizada com racionalização
para conseguir um aproveitamento econômico ecológico adequado
1) O CORTE
2) A TORAGEM
A árvore é desgalhada e traçada em tora de 5 a 6 m (transporte)
Pode ser descascada (descortiçada) e “falquejada” (retirar 4 costaneiras)
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3) O DESDOBRO (OU DESDOBRAMENTO)
13
4) O APARELHAMENTO DAS PEÇAS
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ENSAIOS FÍSICOS E MECÂNICOS DAS MADEIRAS
FATORES DE ALTERAÇÃO DAS PROPRIEDADES FÍSICAS E MECÂNICAS
OS FATORES NATURAIS
OS FATORES TECNOLÓGICOS
Procedimentos na execução dos ensaios de qualificação:
- Forma e dimensões dos corpos de prova,
- Orientação das solicitações em relação aos anéis de crescimento
- Velocidade de aplicação das cargas nas solicitações mecânicas
ENSAIOS NORMALIZADOS
Os corpos de provas para ENSAIOS DE QUALIFICAÇÃO devem ser:
- De dimensões reduzidas
- Extraídos de todas as zonas de seção e altura das toras
- Ensaiados em condições convencionais de:
• Teor de umidade
• Orientações das solicitações em relação à direção das fibras
• Velocidade de carregamento
UMIDADE
DETERMINAÇÃO:
2) MEDIDA DA RESISTIVIDADE
OBSERVAÇÃO
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AS “ÁGUAS” DA MADEIRA
SECAGEM DA MADEIRA
Temperatura em oC
FLORIANÓPOLIS
UR% ToC H%
Verão 83 24,2 17
Outono 84 19,4 17,5
Inverno 84,2 17 17,5
Primavera 81,5 20,8 16,5
Media (p/ NBR 7190/1997) 83,17 17,1
GOIÂNIA
UR% ToC H%
Verão 81,6 22,9 16,5
Outono 72,7 20,5 13,5
Inverno 55,8 21,1 10
Primavera 75,8 23,1 14,5
Media (p/ NBR 7190/1997) 71,5 13,6
21
Umidade de equilíbrio media anual Floripa pelo método super preciso:
17,2%
FRANCE
Ambiente externo
UR% ToC H%
Verão 70 20 13
Inverno 85 0-5 18
Ambiente interno
UR% ToC H%
Verão 70 20 13
Inverno 30 20 6
(aquecimento)
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BRASIL: Indicações da NBR 7190/1997: não há
CONCLUSÃO
RETRAÇÃO VOLUMÉTRICA
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SIGNIFICAÇÃO FÍSICA DO COEFICIENTE DE RETRAÇÃO VOLUMÉTRICA
ν:
A CADA VARIAÇÃO DE 1% DO TEOR DE UMIDADE DA MADEIRA, HÁ UMA
VARIAÇÃO DE Ch % DO VOLUME DA MADEIRA.
RETRATILIDADE LINEAR
Determinação de dimensões nas 3 direções (axial, radial, tangencial) em 3
estágios de umidade (corpos de prova de 2 x 3 x 5 cm)
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(1) CONTRAÇÕES LINEARES TOTAIS: CLt = (Lsat - L0) 100
Lsat
(2) CONTRAÇÕES LINEARES PARCIAIS: CLh = (Lsat - Lh) 100
L sat
(3) COEFICIENTES DE RETRAÇÃO LINEAR: νL = CLh
h
(h = teor de umidade da madeira seca ao ar)
Comportamento geral:
EXEMPLO
Seja uma viga de 10 m de comprimento
Coeficiente de retração linear axial da madeira usada:
νL = 0,15/17 = 0,009 (% / 1% do teor de umidade da madeira)
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CAUSA: ângulo de cerca de 15 o que fazem as microfibras de celulose das
paredes dos tubos em relação ao eixo principal destes (camada S2):
2) A retração tangencial é entre 1,5 e 3,5 vezes maior que a radial (na
prática usa-se a média da duas )
27
SIGNIFICAÇÃO PRÁTICA: Para evitar a retração depois da aplicação, a
madeira deve estar seca até um teor de umidade que estará em equilíbrio
com as condições de umidade relativa e temperatura do ambiente aonde a
peça vai se localizar.
SENÃO, PODE OCORRER UMA RETRAÇÃO EM SERVIÇO
Perda das juntas Folga nas conexões Rachas na pintura
Flambagem Delaminação de lâminas
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REPARTIÇÃO DESIGUAL DE UMIDADE DEPOIS DE COLOCAÇÃO
MONTE DE OBSERVAÇÕES
29
3) FORMA DAS DEFORMAÇÕES
JEQUITIBÁ-ROSA: CRad= 3,0%; CTang= 5,2%
CARVALHO-BRASILEIRO: CRad= 3,2%; CTang= 14%
Eucalyptus:
Araucária:
TEMPO: t0 t1 t2 t3 t4
LEMBRE-SE
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FOLHOSAS densas 0,8 - 1kg/dm3
muito densas > 1 kg/dm3.
RESINOSAS normais 0,3 - 0,6 kg/dm3
densas > 0,7 kg/dm3
CONDUTIBILIDADE ELÉTRICA
ÚMIDA: condutora
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CONDUTIBILIDADE TÉRMICA
CONDUTIBILIDADE ACÚSTICA
MADEIRAS: - Contra-indicadas para isolamento acústico
- Bons materiais p/ tratamento de absorção acústica
NOÇÕES DE ACÚSTICA
LEI DA MASSA
Atenuação do som (dB)
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EXEMPLOS:
EFEITO MASSA-MOLA-MASSA
MADEIRA ?
35
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO (CORREÇÃO ACÚSTICA)
CONDICIONAMENTO ACÚSTICO
Procura-se: tempo ótimo de reverberação (eco) + boa distribuição
acústica
MADEIRA ?
RUÍDOS DE IMPACTO
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COMPORTAMENTO AO FOGO
FASE DE DESENVOLVIMENTO
Combustibilidade e capacidade de inflamação do material
Velocidade de propagação do fogo ou da chama na sua superfície
Quantidade de calor emitida por ela
MADEIRAS ?
37
A 275 °C, o fogo é superficial: forma-se uma cortiça de madeira dura e frágil,
mas com baixa condutividade térmica que protege o coração da peça.
OBSERVAÇÃO:
Se a relação superfície/volume das peças aumenta, a combustão inicia
mais rapidamente e as chamas se propagam mais facilmente (Ex.: grandes
fendas são prejudicáveis).
38
OBSERVAÇÕES:
39
PROPRIEDADES MECÂNICAS DAS MADEIRAS
PROPRIEDADES MECÂNICAS E ESTRUTURA DO MATERIAL
ANISOTROPIA DA MADEIRA
↓
CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS PRINCIPAIS, exercidas no sentido
axial e relacionadas à coesão axial;
Compressão, tração, flexão estática e dinâmica
40
CARACTERIZAÇÃO DAS PROPRIEDADES DAS MADEIRAS
PARA PROJETOS DE ESTRUTURA
NBR 7190/97
41
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO AXIAL EM PEÇAS CURTAS
NBR 7190/97: CORPOS DE PROVA DE 5x5x15 cm 3
3( h− 12 )
σ 12 = σ h 1 + 100
42
EFEITO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE NA COMPRESSÃO AXIAL
2( h− 12 )
E12 = Eh 1 +
100
OBSERVAÇÕES
E – nós
45
RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO NORMAL ÀS FIBRAS
NBR 7190/97: CORPOS DE PROVA DE 5x5x10 cm 3
Umidade % > 25 12
Resistência à compressão paralela às fibras MPa 24,1 49,6
Resistência à compressão normal às fibras MPa 4,14 6,90
46
MÓDULO DE ELASTICIDADE NA COMPRESSÃO NORMAL (RIGIDEZ):
47
MÓDULO DE ELASTICIDADE NA TRAÇÃO AXIAL (RIGIDEZ):
48
Tensão
Deformação
Para a NBR7190/97, pode ser considerado que:
Etração axial = Ecompressão axial
A FAVOR DA SEGURANÇA, A NORMA (NBR 7190/97) RECOMENDA O
USO DA TENSÃO LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NA FLEXÃO
ESTÁTICA COMO TENSÃO LIMITE DE RESISTÊNCIA À TRAÇÃO PURA
DAS MADEIRAS.
OBSERVAÇÃO IMPORTANTE
P/ UMA MADEIRA DADA SEM DEFEITOS:
Tração paralela = 100 MPa Compressão paralela = 50 MPa
Tração perpendicular = 2 MPa Compressão perpendicular = 10 MPa
APESAR DO FATO QUE A RESISTÊNCIA DA MADEIRA SEM DEFEITOS
SEJA MAIOR EM TRAÇÃO DO QUE EM COMPRESSÃO, O INVERSO SE
PRODUZ NA MADEIRA COM DEFEITOS
ISTO POR QUE A RESISTÊNCIA À TRAÇÃO É MUITO MAIS SENSÍVEL
AOS NÓS, DESVIOS DE FIBRAS, FENDAS DO QUE A RESISTÊNCIA À
COMPRESSÃO
É A “TEORIA DO ELO MAIS FRACO” PARA MATERIAIS FRÁGEIS QUE
DIZ O SEGUINTE: “QUANDO UMA CADEIA É SUBMETIDA À UM
ESFORÇO DE TRAÇÃO, ELA SERÁ TÃO RESISTENTE QUANTO SEU
ELO O MAIS FRACO”.
49
RESISTÊNCIA À TRAÇÃO NORMAL ÀS FIBRAS
σf = 3PL/2bh2
53
RESISTÊNCIA A CARGAS DE GRANDE DURAÇÃO
54
FLUÊNCIA DA MADEIRA
CASO 2:
CARGAS < RESISTÊNCIA PERMANENTE DA MADEIRA:
Deformação elástica imediata + deformação de fluência que se
estabiliza: δtot = δel + δc ≅ δel(1 + ϕ)
ϕ: coeficiente de fluência (cresce com o valor da tensão aplicada)
CASO 1:
CARGAS > RESISTÊNCIA PERMANENTE DA MADEIRA:
Deformações crescem uniformemente com incremento acentuado até
próximo à ruptura.
A RUPTURA PODE OCORRER SOB TENSÕES INFERIORES À TENSÃO
LIMITE DE RESISTÊNCIA DETERMINADA NOS ENSAIOS COM CARGAS
ESTÁTICAS DE CURTA DURAÇÃO
55
Para a maioria das espécies lenhosas, o limite de fluência coincida
com a resistência permanente da madeira: em volta de 60 % da
resistência obtida nos ensaios de curta duração:
Lembrando:
56
CLASSES DE RESISTÊNCIA
CONÍFERAS/RESINOSAS
Valores da condição de referência h=12%
Classes f c 0,k (MPa) f v 0,k (MPa) E c 0,m (MPa) ρ bás (kg/m³) ρ 12 (kg/m³)
C20 20 4 3.500 400 500
C25 25 5 8.500 450 550
C30 30 6 14.500 500 600
DICOTILEDÔNEAS/FOLHOSAS
Valores da condição de referência h=12%
Classes f c 0,k (MPa) f v 0,k (MPa) E c 0,m (MPa) ρ bás (kg/m³) ρ 12 (kg/m³)
C20 20 4 9.500 500 650
C30 30 5 14.500 650 800
C40 40 6 19.500 750 950
C60 60 8 24.500 800 1000
. f c 0,k : valor característico da resistência à compressão paralela às fibras
. f v 0,k : valor característico da resistência ao cisalhamento paralelo às fibras
. E c 0,m : valor médio do módulo de elasticidade na compressão paralela às fibras
. ρ bás : densidade básica (M0/Vsat)
. ρ 12 : densidade aparente à umidade de referência de 12% (M 12/V12)
57
RESISTÊNCIA DE CÁLCULO (NBR 7190/1997)
R
VALORES DE CÁLCULO: R d = k mod,i ⋅ γ
k
. Valores de k mod,1
Tipos de material
Classe de Madeira serrada, madeira laminada Madeira
carregamento colada, madeira compensada recomposta
Permanente 0,60 0,30
Longa duração 0,70 0,45
Média duração 0,80 0,65
Curta duração 0,90 0,90
Instantânea 1,10 1,10
58
. Valores de k mod,2
Tipos de material
Classe de Madeira serrada, madeira laminada colada, Madeira
umidade madeira compensada recomposta
(1) e (2) 1,0 1,0
(3) e (4) 0,8 0,9
Lembrando:
. Valores de k mod,3
CONSIDERA A CLASSE DE QUALIDADE DA MADEIRA
(PRIMEIRA OU DE SEGUNDA CATEGORIA)
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RESISTÊNCIA À FLEXÃO DINÂMICA (OU RESISTÊNCIA AO
IMPACTO NA FLEXÃO)
60
RESISTÊNCIA AO FENDILHAMENTO
61
MÉTODO JANKA: NÚMERO DE DUREZA
COTA DE ADERÊNCIA
Tpp12/100D12
(Tpp12: Resistência à tração normal)
0,15 - 0,30 → pouco aderente
0,30 - 0,45 → aderência média
0,45 - 0,60 → muito aderente
COTA DE FENDILHAMENTO
F12/100D12
0,1 - 0,2 → baixa resistência
0,2 - 0,3 → resistência média
0,3 - 0,4 → boa resistência
COTA DE CISALHAMENTO
CS12/100D12
63
DEFEITOS DAS MADEIRAS
SÃO ANOMALIAS QUE ALTERAM O DESEMPENHO E AS PROPRIEDADES
FÍSICO-MECÂNICAS
DEFEITOS DE CRESCIMENTO
NÓS
RESULTANTE DE GALHOS DA ÁRVORE PRIMITIVA, VIVOS OU MORTOS,
QUE FORAM ENVOLVIDOS POR NOVAS E SUCESSIVAS CAMADAS DE
CRESCIMENTO DO LENHO
64
NÓS VIVOS NÓS MORTOS
65
Inclinação das % resistência: flexão ou % resistência:
fibras tração paralela compressão paralela
17o 40 56
12o 53 66
10o 61 74
8o 69 82
6,6o 76 100
5,5o 85 100
5o 100 100
0o 100 100
MEDIDA
VENTOS(AS) OU GRETAS
DESLOCAMENTOS, SEPARAÇÕES COM DISCONTINUIDADE ENTRE
FIBRAS OU ENTRE ANÉIS DE CRESCIMENTO
ENCURVAMENTO
ENCANOAMENTO
ARQUEAMENTO
67
TORCIMENTO
68
FENDAS: pequenas aberturas radiais no topo das toras ou peças
DEFEITOS DE PRODUÇÃO
DEFEITOS DE ALTERAÇÃO
69
CLASSIFICAÇÃO DE PEÇAS ESTRUTURAIS DE MADEIRA
CLASSIFICAÇÃO MECÂNICA
70
DEFINIÇÃO DO COEFICIENTE DE MODIFICAÇÃO: k mod,3
- DICOTILEDÔNEAS/FOLHOSAS:
Madeira de primeira categoria: usar método visual normalizado +
classificação mecânica (garante a homogeneidade da rigidez das peças)
NÃO É PERMITIDO CLASSIFICAR COMO DE PRIMEIRA CATEGORIA AS
PEÇAS DE MADEIRA SUBMETIDAS APENAS PELO MÉTODO VISUAL DE
CLASSIFICAÇÃO
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BENEFICIAMENTO DAS MADEIRAS
ATENUAR OS EFEITOS DAS CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS DAS
MADEIRAS
SECAGEM
OBTENÇÃO DE UM GRAU DE UMIDADE NAS PEÇAS DE MADEIRA
COMPATÍVEL COM O AMBIENTE DE EMPREGO
- Diminuição do peso (bom para o transporte)
- Melhora a estabilidade dimensional e a resistência mecânica
- Aumento da resistência aos agentes de deterioração
- Facilita os processos de preservação e tratamentos ulteriores
DURABILIDADE NATURAL
Depende da própria natureza do material e dos fatores externos
73
DETERIORAÇÃO
BACTÉRIAS
INSETOS
74
CATEGORIAS DE RISCO
75
CLASSES DE DURAÇÃO:
LEMBRE-SE
76
PRINCIPIAIS PROCESSOS DE PRESERVAÇÃO
CLASSIFICADOS SEGUNDO A PROFUNDIDADE DA IMPREGNAÇÃO
TRATAMENTO PRÉVIO
REMOÇÃO DAS CASCAS E CORTIÇAS: melhora a permeabilidade aos
impregnantes e remove o veículo preferencial dos insetos
PROCESSO DUPLO-VÁCUO
Processo adequado para as classes de risco , e
78
PROCESSOS DE IMPREGNAÇÃO EM AUTOCLAVE
Classes de risco , , , e
Classe de Descrição
impregnabilidade
1: Impregnável Fácil de tratar: a madeira serrada pode ser penetrada
totalmente com um tratamento sob pressão sem
dificuldades
2: Medianamente Bastante fácil de tratar: penetração completa difícil, mas
impregnável após 2-3 horas de tratamento, é possível atingir 6 mm
3: Pouco Difícil de tratar: 3-4 horas de tratamento sob pressão não
impregnável podem levar a uma penetração de 3-6 mm
4: Não impregnável Virtualmente impossível de tratar: mesmo após 3-4 horas
de tratamento, pouca quantidade de produto foi
absorvida
79
PRINCIPAIS PRODUTOS DE PRESERVAÇÃO
CREOSOTO
80
CONTROLES TECNOLÓGICOS DA DETERIORAÇÃO E DA PRESERVAÇÃO
- FOLHOSAS/DICOTILEDÔNEAS: PINCELAMENTO
- RESINOSAS/CONÍFERAS: IMPREGNAÇÃO EM AUTOCLAVE”
Madeira
Tratamento preservativo sim suficientemente não
desnecessário impregnável?
(Tratabilidade)
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ALGUNS EXEMPLOS DE PROTEÇÃO ARQUITETÔNICA
- Fazer pingadeiras
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MADEIRAS TRANSFORMADAS
ATENUAR E ATÉ ELIMINAR AS CARACTERÍSTICAS NEGATIVAS DAS
MADEIRAS REAGLOMERANDO FRAGMENTOS CADA VEZ MENORES DO
LENHO ORIGINAL
MADEIRAS LAMINADAS
QUANDO SÃO NECESSÁRIAS PEÇAS DE MADEIRA DE GRANDE
COMPRIMENTO OU COM FORMAS ESPECIAIS
84
85
EMENDAS:
COLAS E AGLOMERANTES
RESISTÊNCIA SUFICIENTE AOS ESFORÇOS (cisalhamento)
DURABILIDADE > MADEIRA (umidade, ToC e microorganismos)
COLAS DE ORIGEM NATURAL (Ex.: caseína)
RESINAS SINTÉTICAS
86
MADEIRA LAMINADA COMPENSADA OU
CONTRAPLACADOS DE MADEIRA
Maciça Compensada
88
MADEIRAS AGLOMERADAS
AGLOMERAÇÃO DE PEQUENOS FRAGMENTOS DE MADEIRA
Extrudado
AGLOMERANTES
MINERAIS (cimento, gesso) ou RESINAS SINTÉTICAS (fenólica)
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MADEIRAS OSB (Oriented Strand Board)
PAINÉIS DE TIRAS (LASCAS) DE MADEIRA ORIENTADAS
PERPENDICULARMENTE, EM DIVERSAS CAMADAS UNIDAS COM
RESINAS APLICADAS SOB TEMPERATURA E PRESSÃO
PROCESSO DE PRODUÇÃO:
Concorrente de compensados
90
MADEIRAS RECONSTITUÍDAS
RE-AGLOMERAÇÃO DE FIBRAS CELULÓSICAS (SEPARADAS E
DISPERSAS) EXTRAÍDAS DO LENHO COM RESINAS SINTÉTICAS OU
COM A PRÓPRIA LIGNINA SOB PRESSÃO
PROCESSO DE PRODUÇÃO: