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Carapicuíba, 2016
Felício, André Vinícius Souza; Silva, Felipe Francisco Da; Furtado, Silvio Silva.
004.61 CDD
ANDRÉ VINÍCIUS SOUZA FELICIO
FELIPE FRANCISCO DA SILVA
SILVIO SILVA FURTADO
Professor Orientador:
Dr. Luiz Sérgio de Souza.
Carapicuíba, 2016
ANDRÉ VINÍCIUS SOUZA FELICIO
FELIPE FRANCISCO DA SILVA
SILVIO SILVA FURTADO
BANCA EXAMINADORA
____________________________
Luiz Sérgio de Souza, Dr.
(Orientador – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba)
____________________________
Luiz Henrique Jacy Monteiro, Professor.
(Professor Avaliador – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba)
____________________________
Renato Fava Matelli, Professor Especialista.
(Professor Avaliador – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba)
____________________________
Marcia Pires de Araújo, Drª.
(Diretora – Faculdade de Tecnologia de Carapicuíba)
AGRADECIMENTOS
O crescimento das redes sociais virtuais é notável e constantemente surgem novas e mais
atraentes funcionalidades, a fim de expandir ainda mais sua população de usuários.
Desenvolvedores de websites e aplicativos destinados a este público inovam a cada dia
oferecendo ferramentas e funções, integrando duas ou mais redes sociais de um mesmo
usuário, tornando possível ao indivíduo o acesso às suas várias contas ou perfis diferentes
com um simples clique de mouse ou toque na tela. A música, tanto na vida cotidiana e
particular quanto no mundo virtual, tem um poder de atração por si só e, não obstante sua
importância no dia-a-dia das pessoas, poucos são os websites ou aplicativos destinados
exclusivamente para o público fã e/ou amante desta arte. Assim sendo, o presente trabalho
apresenta o desenvolvimentode um aplicativo móvel em forma de rede social que possibilite
maior interação e troca de experiências entre os usuários, cujas afinidades sejam
compatíveis com relação à música. Como resultado alcançado destaca-se a implementação
de um protótipo.
The growth of virtual social networks is outstanding and constantly brings new and more
attractive features, in order to further expand their user population. Websites and
applications aimed to that public developers renew every day, offering tools and functions,
integrating two or more social networks of a same user, turning it possible to this one the
access to your mutual accounts or profiles in different networks with a single mouse click or
screen touch. Music, both in the every day life and particularly as in the virtual world, has an
attraction power by itself and, despite its significance in people‟s day life, there are few
exclusive websites or applications for this art fans or lovers. Therefore this project showsthe
development of a mobile application in the form of a social network which provides a bigger
interaction and experience exchange between the users, which affinities concerning to music
are consistent. As a reached meal stands out a prototype implementation.
Key words: application, mobile, music, musician, band, Android, mobile application
LISTA DE FIGURAS
Figura 1: o envolvimento das pessoas com a música ............................................... 44
Figura 34: a) tela que permite ao usuário realizar o cadastro e b) efetuar o login..... 68
Figura 38: As imagens são armazenadas no mesmo servidor da Web API utilizando
uma URL codificada em Base64 através de plugins feitos para captação. Esta
sequência de caracteres é decodificada na Web API, tornando-se novamente uma
imagem...................................................................................................................... 72
LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS
BD – Banco de Dados
CD – Compact Disc
DC – Diagrama de Classes
LP – Long Play
1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 11
1.1. Sobre a Música ..................................................................................................................... 13
1.1.1. Musikr: a música conectando pessoas ............................................................ 15
3. PROJETO TÉCNICO.......................................................................................... 41
3.1. Escopo do Projeto .................................................................................................................. 41
3.2. Pesquisa de Mercado ............................................................................................................ 42
3.3. Modelagem ............................................................................................................................ 50
Modelagem de Banco de Dados ....................................................................................................... 62
3.4. Arquitetura do Sistema .......................................................................................................... 64
5. CONCLUSÃO ..................................................................................................... 72
1. INTRODUÇÃO
Quando Pinker(1997, apud Ilari, 2006) afirmou que a música não tem
efeitos biológicos ou psicológicos na vida humana, despertou a curiosidade e a
vontade de estudiosos defenderem a causa musical, a fim de descobrirem o papel
da música em nossas vidas. Apesar de não termos, ainda, obtido evidências da
existência de um gene musical frente a pesquisas em campos da neurociência e da
genética, a música, sem dúvida, continua tendo caráter universal e exerce um
importante papel nas sociedades e culturas. Ela é um fenômeno social que mantém
funções tradicionais e sentidos peculiares de cada sociedade, cujos significado e
fazer musical dela depende, como afirma Gregory(1997, apud Ilari, 2006),
exemplificando a utilização dela no mundo Ocidental em atividades humanas como
ninar crianças, dançar, contar estórias, comemorar eventos etc.
14
Por outro lado, artistas vêm preferindo divulgação de seu trabalho por
meio de redes sociais na internet. Isto pode ser devido ao custo zero, quando
comparado com o valor a ser pago caso contratasse uma campanha de marketing a
ser lançada nas mídias de massa, como a televisão ou rádio (TIMM, D. F. O‟D.;
TIMM, E. R., 2013).
15
Outro fator que pode levar a esta escolha para divulgação pode ser o
crescente número de sites e aplicativos de redes sociais existentes (e em
desenvolvimento) e seu número cada vez maior de usuários. Comunidades virtuais,
criadas para compartilhamento de ideias e ideais semelhantes, possibilitam a troca
de mensagens e promovem interação entre as pessoas.
1.3 OBJETIVOS
1.4. JUSTIFICATIVA
para outros sociólogos. Para ele, pessoas que participavam de laços fortes (amigos
próximos) participavam de um número restrito de círculos sociais, ao contrário das
pessoas com laços fracos se conectavam com vários grupos, o que evitava o
isolamento dos círculos. Em outras palavras, duas pessoas com um amigo em
comum teriam muito mais chance de se conhecerem.
Inspirado nos modelos de Milgram e Granovetter, Watts(2003, 1999) criou
um novo modelo onde alguns laços eram estabelecidos entre pessoas mais
próximas e outros de maneira aleatória, fazendo da rede um mundo pequeno a fim
de demonstrar que a distância média entre duas pessoas não seria muito grande se
existisse aleatoriedade. Ou seja, se cada um de nós tivermos amigos e conhecidos
em vários lugares e esses amigos, por sua vez, também, basta algumas conexões
para que se possa formar um mundo pequeno e a rede como um todo passa a ser
um grande aglomerado, mais próxima das redes sociais (RECUERO, 2004).
Partindo da premissa de que para existir uma rede deve haver conexão e
que para haver socialização deve existir interação, podemos alinhar os pensamentos
até aqui desenvolvidos e chegarmos a um consenso que nos sugere indagar a
importância de cada elo, de cada elemento de uma rede. Para iluminar os caminhos
a serem traçados e auxiliar na descoberta dos novos horizontes, Tomaél, Alcará e Di
Chiara(2005) declaram:
Nesta nova realidade o virtual passa a ser parte do que é real. Esta forma
não linear de interação, de ação, de participação, dá a impressão de liberdade total,
dentro de seus quartos. É isso que a humanidade almeja: comodidade e facilidade,
tanto para entretenimento quanto para negócios, carreiras etc.
são as promovidas pelo advento da internet, como por exemplo as redes sociais
virtuais apoiadas por computadores, que utilizam diferentes recursos como o e-mail,
fóruns, lista de discussão, sistemas de boletins eletrônicos (BBS) e Softwares
Sociais, como o Orkut, Facebook, Muvuca etc. (MACHADO; TIJIBOY, 2005).
Para as autoras, não obstante uma grande massa ainda não fazer parte
desse mundo digital, o número dos que participam de comunidades virtuais aumenta
a cada dia e sua participação se torna um hábito cotidiano. Rheingold(1996)
populariza esse termo (comunidade virtual), que designa grupos de pessoas que se
relacionam no ciberespaço por meio de laços sociais que expressam interesses
compartilhados. O autor e cientista Castells(1999, apud Machado e Tijiboy, 2005),
de mesmo modo, refere-se à comunidade virtual como “uma rede eletrônica de
comunicação autodefinida, organizada em torno de um interesse ou finalidade
compartilhados, embora algumas vezes a própria comunicação se transforme no
objetivo”. Ele afirma que o desenvolvimento tecnológico fornece um suporte
apropriado para a comunicação, favorecendo a desnacionalização e desestatização
da informação.
Aguiar(2007) afirma que a Ciberantropologia, uma subárea da
Antropologia Cultural, considera o ciberespaço como um “campo”, um espaço
interativo de relações socioculturais, gerado pela comunicação mediada por
computador, pelo ambiente digital da internet e pelas tecnologias de informação e
comunicação (TICs). Em sentido amplo, esse campo compreende todos os grupos e
movimentos que se organizam online e as respectivas questões sociais, econômicas
e jurídicas decorrentes de suas ações. Mas não se trata de pensar a internet como
uma imagem simbólica ou um simulacro das redes sociais que se produzem no
mundo real, nem de abordar separadamente redes reais e redes virtuais, e sim de
observá-las como um amplo e complexo conjunto de relações formado na interseção
de ambas, ou seja, uma rede social transfronteiras onde ocorre m inédito contato
intercultural generalizado (LÓPZ MARTÍNEZ, 2000; TÉLLEZ FERNANDES, 2002).
De acordo com Machado e Tijiboy(2005) a interação é primordial na
construção social nas redes e para que essas relações se mantenham, deve haver
motivação, tempo disponível e o envolvimento das pessoas, além do domínio
técnico básico para utilização dos recursos, caso contrário essas experiências
assumem um caráter efêmero e sem sentido. Afinal, de que adiantaria uma lista de
discussões ou fóruns sem fluxo ou assiduidade entre os membros?
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nossas vidas seriam as mesmas, caso ela não existisse. Teoria essa que não
convence, pois, além de não existir um único significado para o que é música, ela,
mesmo indiretamente, influencia na aproximação de pessoas, no surgimento de
relações interpessoais (ILARI, 2006).
[...] como será possível mudar uma identidade sem criar perturbação de
percepção por parte da indústria e do público? Os artistas almejam
singularidade, mas, ao mesmo tempo, não podem romper totalmente com
suas comunidades. Se o fizerem, serão marginalizados pela indústria(p.23).
muitas vezes, julga a música de acordo com seus próprios critérios. Desta forma, o
original pode perder sua essência, se a ideia inicial for contrária ao que é visto pelas
formas divulgadoras. Ademais, parcerias entre produtor e artista/banda são
fundamentais para a evolução durante a carreira, fazendo desse casamento algo
que dura e é visto como um todo. Observa-se isso em casos como Beatles e George
Martin, Titãs e Liminha, entre outros (JANOTTI JR, 2006).
Para Janotti Jr(2006) música é ouvida tanto para ritmar as rotinas do dia a
dia quanto para apreciação por quem entende do assunto (outros músicos). Ela é
valorada de maneira positiva em circunstâncias que permitem diferenciação, como
por exemplo, amenizando o desconforto de estar em um ônibus lotado, demarcando
espaços na vida afetiva e em relacionamentos devido uma dança, estimulando os
afazeres domésticos, aumentando a admiração ao artista que mostra talento ao
cantar, tocar arranjos, interpretar etc. São julgamentos que envolvem sensibilidades
e cognições sonoras.
França(2012) afirma que o rock, com seu conteúdo contestador ou
alienado, intelectual ou sentimental, é uma leitura do mundo, comunicando
significados e ditando padrões de comportamento e alimenta uma indústria do
entretenimento que gira muito dinheiro na mídia e na cultura de massa. Nascido na
década de 1950, com influências de rock and roll, rockabilly, blues, jazz, country,
entre outros, foi se popularizando cada vez quando, na década seguinte, na
Inglaterra, surgiu o maior fenômeno musical até então existente: os Beatles. A partir
daí foram surgindo mais vertentes, como o progressivo (músicas muito longas),
psicodélico e com guitarras distorcidas (Jimi Hendrix), hard rock (anos ‟70, com
Aerosmith, Led Zeppelin, Deep Purple), glam (Queen) e até hoje continuam surgindo
novas.
Sendo assim, o artista e sua obra ficam a mercê das intenções dos
usuários que disponibilizam seus trabalhos. Não há crédito, nem direitos autorais,
nem mesmo conhecimento de como sua obra está sendo divulgada no ciberespaço.
Por outro lado, há a possibilidade de ser conhecido nacionalmente e até mesmo
mundialmente, sem precisar desembolsar altas cifras com propaganda e
distribuição. A sensação, entretanto, dos usuários ao compartilhar as músicas é de
auxílio ao músico e aos membros das comunidades (ABECHE, 2011).
autores, desde que não seja utilizado como forma de pirataria (distribuição a fim de
lucros) (ABECHE, 2011).
3. PROJETO TÉCNICO
O projeto inicialmente foi idealizado para que fosse de uso gratuito para
todos os usuários. Visando o crescimento do aplicativo e para que o projeto possa
ser constantemente atualizado e novas funcionalidades sejam desenvolvidas,
criamos um plano de negócio, a fim de que o aplicativo consiga se sustentar
sozinho. Para ler o plano de negócios, acesse o link http://bit.ly/PnMusikr2016.
Foi realizada uma pesquisa com 287 (duzentas e oitenta e sete) pessoas
de ambos os sexos, com faixas etárias diversas, conhecidos reais e virtuais (sites de
redes sociais) dos integrantes do grupo. Nesta pesquisa os participantes
responderam a questões relacionadas à música, desde sua preferência musical até
a participação da música em suas vidas. O período para a resposta do questionário
compreendeu de 6 (seis) a 21 de Maio de 2015.
3.3. Modelagem
4. IMPLEMENTAÇÃO E TESTES
1
Disponível em <http://tableless.com.br/introducao-ao-ionic-framework/> e <http://nodebr.com/o-que-e-
node-js/>. Acesso em 14 fev. 2016.
66
Fonte: https://creator.ionic.io/share/123cd7a1468c
Figura 33:Gráfico que ilustra a proporção entre os entrevistados que utilizam aplicativos
dedicados à música e os que não.
4.2. Testes
Figura 34: a) tela que permite ao usuário realizar o cadastro e b) efetuar o login.
Figura 35: a) área destinada para inserção de dados do login e b) campos preenchidos.
4.3. Módulos
4.4. Integração
2
Disponível em <https://aws.amazon.com/pt/s3/>. Acesso em: 23 fev. 2016.
3
Disponível em <https://msdn.microsoft.com/pt-br/library/z1zx9t92.aspx>. Acesso em: 23 fev. 2016.
4
Disponível em <https://aws.amazon.com/pt/rds/>. Acesso em: 23 fev. 2016.
70
Figura 38: As imagens são armazenadas no mesmo servidor da Web API utilizando uma URL
codificada em Base64 através de plugins feitos para captação. Esta sequência de caracteres
é decodificada na Web API, tornando-se novamente uma imagem.
5. CONCLUSÃO
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
<http://www.razonypalabra.org.mx/anteriores/n49/bienal/Mesa%201/DenisPortoCIBE
RDOCUMENTARISMO.pdf>. Acesso em: 23 mar. 2015.
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RIBEIRO, Kalyne Andrade; LIMA, Emerson; VIEIRA, Lenalda; OLIVEIRA, Luciene. O
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INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO, 6., 2015. Aracaju. Atas,
p.68-72, 2015.
ROSEN, Christine. Virtual Friendship and The New Narscissism. Washington:
New Atlantis Summer, 2007.
SANTAELLA, Lúcia. Navegar no Ciberespaço: O Perfil Cognitivo do Leitor
Imersivo. São Paulo: Palus, 2004.
TABLELESS. Introdução ao Ionic Framework. Disponível em:
<http://tableless.com.br/introducao-ao-ionic-framework/>. Acesso em 14 fev. 2016
TAVARES, Frederico de Mello Brandão; SILVA, Rayana Sara Almeida da.
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19, p. 27-45, jul/dez de 2014.
TÉLLEZ FERNÁNDEZ, Anastasia. Nuevas Etnografías y Ciberespacio:
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TIMM, Daniel Fernandes O‟Donnell; TIMM, Enrico Raymundo. A Outra Face do
Rock: Como Bandas Utilizam o Facebook para Divulgação. 2013. 28f. Monografia
(Trabalho de Graduação) – Faculdade de Tecnologia e Ciências Sociais, Centro
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104, Maio/ago. 2005.
TOMAÉL, Maria Inês; MARTELETO, Regina Maria. Redes Sociais: Posições dos
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VILLAS BÔAS, Bruno. Celular se torna principal meio de acesso à internet, diz IBGE.
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WATTS, Duncan J. Six Degrees: The Science of a Connected Age. New York: W.
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