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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

1. DEFINIÇÃO
CONJUNTO DE PRINCÍPIOS E NORMAS DESTINADOS A REGER OS DIREITOS E
DEVERES INTERNACIONAIS, TANTO DOS ESTADOS, QUANTO DOS ORGANISMOS
ANÁLOGOS AOS ESTADOS, DA SANTA SÉ, DA ORDEM DE MALTA E DOS
INDIVÍDUOS.

2. FINALIDADE
O BEM-ESTAR, A HARMONIA DA SOCIEDADE INTERNACIONAL. MANTER A PAX
SOCIAL.

3. IMPORTÂNCIA
SUA IMPORTÂNCIA CRESCE À MEDIDA QUE SE AMPLIAM AS RELAÇÕES
INTERNACIONAIS; E DERIVA DE NECESSIDADES CADA VEZ MAIORES NA VIDA
DAS NAÇÕES. ABRANGENDO ASSUNTOS TEÓRICOS E PRÁTICOS, SEU ESTUDO
FORNECE SOLUÇÕES A QUESTÕES VARIADAS.

4. NATUREZA JURÍDICA DOS SUJEITOS


ESTADOS E ORGANISMOS ANÁLOGOS: PESSOAS JURÍDICAS DE DIREITO PÚBLICO
EXTERNO
INDÍVIDUOS: PESSOAS FÍSICAS

5. FUNDAMENTOS
Há várias teorias, entre as mais modernas:
1. TEORIA DA AUTOLIMITAÇÃO
2. TEORIA DA PRIMAZIA DO DIREITO NACIONAL
3. TEORIA DA PRIMAZIA DO DIREITO INTERNACIONAL
4. TEORIA DA REGRA PACTA SUNT SERVANDA
5. TEORIA DO DIREITO NATURAL OU DO DIREITO RACIONAL

6. CAMPO DE ESTUDO
Dir. dos Tratados Dir. Humanitário Intern’l
Dir. do Comércio Intern’l Dir. Espacial
Dir. das OIs Dir. Penal Intern’l
Dir. Ambiental Intern’l Dir. Processual Intern’l
Direitos Humanos Dir. Intern’l do Trabalho
Dir. dos Refugiados Dir. Intern’l do Mar
7. SOCIEDADE X COMUNIDADE

SOCIEDADE COMUNIDADE
Voluntária Formação Natural
Refletida Vontade Orgânica, intrínseca, nasce
com ela
Menos Profunda Participação dos Membros Mais Profunda, há uma
identidade psicológica entre
eles
Contrato, formando-se por Rege-se por Direito Natural
ato de vontade

Características da Sociedade Internacional:


1. Aberta: todos podem participar
2. Paritária: direitos e obrigações iguais
3. Universal: abrange todos os entes do universo
4. Direito originário: não há normas anteriores regulando-a.
5. Sem Poder Instituído: sem organização institucional.

8. JUSNATURALISMO X POSITIVISMO
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

1. ANTIGUIDADE CLÁSSICA
Ubi societas, ibi jus; ubi jus ibi societas
Havia mundos isolados, sem regras. Guerras. Havia o jus inter gentes. O Direito da Força.

2. ANTIGUIDADE MODERNA
2.1. GRÉCIA
Surgem as primeiras instituições, embora tais regras fossem de natureza religiosa: arbitragem,
princípio da necessidade da declaração de guerra, direito de asilo, neutralização de certos lugares,
troca de prisioneiros de guerra etc.
2.2. ROMA
Após as conquistas, Roma ajudava para que se habituassem a relações pacíficas normais. Após
o desmembramento as Ri se desenvolveram mais rapidamente.
Jus gentium e Jus civilis
Grécia: julgamento de Sócrates ≠ Roma: julgamento de Cristo

3. CRISTIANISMO
Com o Cristianismo se restabeleceu a ordem e a civilização. Surgiram os princípios mais tarde
universalizados pela Revolução Francesa. A LEI da FORÇA foi condenada. A igreja
preponderou até a idade Moderna. As Cruzadas foram importantes. Institutos como A PAZ DE
DEUS e A TRÉGUA DE DEUS.

4. DESENVOLVIMENTO DO COMÉRCIO MARÍTIMO


As Ligas entre as cidades comerciais para proteger cidadãos e o comércio.
A LEI DE RHODES
A LIGA HANSEÁTICA

5. QUEDA DO FEUDALISMO e o SURGIMENTO DO ESTADO NACIONAL

6. DESCOBRIMENTO DA AMÉRICA NO FIM DO SÉCULO XV


Surge a necessidade de se regulamentas as novas relações e seus interesses divergentes.

7. SURGIMENTO DO DIP COMO CIÊNCIA com Francisco de Vitória ( 1480-1546)

8. SURGIMENTO DO DIP COMO CIÊNCIA AUTONÔMA quando HUGO GROTIUS


escreve Maré Liberum.
Tratado de Westphalia e a obra Do Direito da Guerra e da Paz, de Grotius. Triunfa a Soberania
e o Princípio da Igualdade Jurídica entre os Estados. O DIP começa a se desenvolver
rapidamente.

9. REVOLUÇÃO FRANCESA em 1789, suscita idéias.


As guerras e as conquistas de Napoleão destruíram o Sistema de Westphalia.
10. CONGRESSO DE VIENA de 1814/1815
- Consagrou a queda de Napoleão
- Estabeleceu a liberdade de navegação em certos rios
- Instituiu uma classificação para os agentes diplomáticos
- Traçou as primeiras linhas para a proibição ao tráfico negreiro

11. SEGUNDA METADE DO SÉCULO XIX


- Congresso de Paris em 1856
- Congresso de Berlim em 1878
- 1ª Conferência da Paz em Haia em 1899

12. O BRASIL NO SÉCULO XIX


Pequena contribuição na Teoria. Há; alguns relatórios do Ministério dos Negócios Estrangeiros
do Brasil-Império; notas e ofícios de seus funcionários; algumas pretensões quanto à navegação
do Amazonas.

13. O DIP NO SÉCULO XX atinge seu apogeu, já que entra no século XXI em crise
- As Conferências Internacionais Americanas
- As Conferências Internacionais do CICV
- 2ª Conferência da Paz em Haia – 1907
- Cria-se a LdN e a CPJI
- Cria-se a Academia de Direito Internacional em Haia
- 1ª Conferência para Codificação Progressiva do Direito Internacional em Haia, 1950
* 2ª Guerra Mundial: Prejuízo ao DIP
- Cria-se a ONU e a CIJ
- Com a Guerra Fria e a ameaça de Guerra Nuclear o DIP deixa de ser Tridimensional e
passa a ser Multidimensional.
- Conferências do Meio Ambiente em 1972, 1992 e 2002.
- Criam-se as Organizações Regionais
- Surge o Sistema Interamericano:
• 1945: Conferência Interamericana sobre Problemas de Guerra e paz, México
• 1947: tratado Interamericano para Manutenção de Paz e de Segurança,
Petrópolis
• 1948: Carta da OEA, Bogotá

14. SÉCULO XXI


Embora o DIP entre no novo século em crise, devido a intervenções ilegitimadas, fatos
importantes acontecem:
- Cria-se a Corte Penal Internacional
- A ONU busca sua reforma de forma mais rápida e profunda
- Novos tratados entram em vigor
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

RELAÇÕES DO DIREITO INTERNO COM O DIREITO INTERNACIONAL

CONFLITOS NA HIERARQUIA DAS NORMAS

1. A CR/88 SILENCIA:

- ARTIGO 59
- PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 4º
- PARÁGRAFOS SEGUNDO, TERCEIRO E QUARTO DO ARTIGO 5º

EM FACE DESTE SILÊNCIO, SURGEM CONFLITOS AO APLICAR A NORMA AO


CASO CONCRETO

2. TEORIAS:

2.1. MONISTA Kelseniana

A ordem jurídica é uma só e o Direito Internacional e o Direito Interno formam uma


única Ordem Jurídica. Alternativas:

- Truyol y Serra: inclusão do Direito Internacional e do Direito Interno em uma ordem


superior (O Direito natural) e em caso de conflito prevalece o Direito Internacional.

- Supremacia do Direito Interno. Em desuso devido a Convenção de Viena sobre o Direito


dos Tratados: artigos 27 e 46. A Regra pacta Sunt Servanda destruiu tal alternativa.

- Primazia do Direito Internacional

* No Brasil:
- A CR/88 prevalece sobre os Tratados, que após publicados se equiparam às Leis
Ordinárias Federais.
- Quando se tratar de Direito Humanos, prevalece a Norma mais benéfica ao indivíduo,
embora os Tratados de DH se encontrem no mesmo nível hierárquico da CR/88. Ver:
Pacto San Jose da Costa Rica, artigo 4º, II e art. 5º, §§ 2º, 3º e 4º da CR/88.
- Exceções onde prevalece o Direito Internacional:
• CTN: artigo 98 c/c 96
• Leis gerais e especiais não modificam um tratado posterior específico, exceto
no caso de DH
• Lei posterior não revoga um tratado contratual (pacta sunt servanda), ainda
não sedimentado no Direito Constitucional Brasileiro.

2.2 DUALISTA (Triepel e Anziloti)


O Direito Interno e o Direito Internacional formam duas ordens jurídicas iguais,
mas independentes e separadas, regulando relações jurídicas distintas, com fontes
distintas.
Uma norma internacional somente poderá ser reconhecida pelo direito interno
depois de transformada em norma de direito interno.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

FONTES DO DIP – artigo 38 do Estatuto da CIJ

1. Fundamental ou Real
- Princípios Gerais do Direito Internacional:
• Pacta sunt Servanda
• Legítima Defesa
• Condenação ao Enriquecimento Ilícito
• Ressarcimento ao Dano Causado a outrem
• Equidade ou da justiça natural: Decisão ex aequo et bono

2. Formais ou Diretas ou Positivas


- Costumes (repetição habitual, generalizada, clara, permanente, uniforme, de forma
consagrada publicamente, necessária e obrigatória para a sobrevivência comunitária; uso
prolongado, reiterado e diuturno).
- Tratados-leis: estatuem preceitos de ordem geral. Ex: modus-vivendi (acordo
temporário).
- Atos unilaterais: são a notificação, a promessa, o protesto, o reconhecimento e a
renúncia. Ver o CCB. Fundamentam-se nos costumes e/ou nos Princípios Gerais do
Direito.
- Decisões das Ois:
• Resoluções: com força obrigatória e estabelecendo sanção.
• Diretrizes: com força obrigatória, mas depende do Estado a melhor maneira
de tomar as determinações.
• Recomendações: sem força obrigatória, sem sanções, com caráter de
aconselhamento/orientação.

3. Indiretas ou Acessórias
- Tratados-Contratos: mais numerosos, geralmente bilaterais
- Legislação dos Estados
- Jurisprudência dos Tribunais internacionais e nacionais
- Doutrina
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
OS TRATADOS

1. Artigo 38 do Estatuto da CIJ


2. Convenção de Havana de 1928
3. Convenção de Viena de 1969/1980, o Brasil aderiu em 1992.
4. Histórico
5. Conceito
- Artigo 2º, I, a da CV sobre o Direito dos Tratados
- Contrato Internacional x Tratados
- Terminologia:
• Tratados, Concordata, Convenção, Constituição, Carta, Estatuto, Acordos,
Ajustes, Arranjos, Protocolo, Pacto
• Compromisso Arbitral, Acordo de Sede, Tratado de Paz
• Ata, Ato, Código, Compromisso, Declaração, Memorando, Modus Vivendi,
Regulamento
6. Relação com a CR/88
7. O que diz a CR/88:
- Artigo 84, VIII: referendo? Ou ratificação/aprovação?
- Artigo 49,I: os Tratados são um ato complexo, com vários degraus até sua finalização
- Artigo 21,I
8. Sujeito Ativo; qualquer pessoa internacional
- Fast Track
- Treaty making Power
9. Classificação
- Quanto à Forma de Apresentação
• Quanto ao número de participantes:
* Bilaterais
* Plurilaterais
* Multilaterais
• Quanto ao procedimento adotado para sua conclusão:
* Solene/Em devida forma (não auto-executório): ratificação do
CN, promulgação do Presidente da República e publicação no
DOU.
* De forma simplificada (auto-Executório): basta a publicação
no DOU.
• Quanto à Substância ou Matéria:
* Tratados-Contratuais
* Tratados-Normativos ou Tratados-Leis
* Tratados Especiais ou De Categorias Especiais ou Institucionais
* Convenção Internacional do Trabalho
* Tratados que criam organismos sem personalidade jurídica
* Tratados que criam empresas
10. Representantes:
- Artigo 84, VIII, CR/88 ou outro representante previamente escolhido e nomeado.
- OIs: o Secretário-Geral
- Os Plenipotenciários, de acordo com a CV dos Tratados.
11. Estrutura:
- Preâmbulo
- Parte Dispositiva
- Anexos
12. Procedimento
- Pré-negociação: por nota diplomática: assunto, representante, língua, local.
- Negociação:
• Discussão
• Assinatura pelo representante
• Adoção: pelo voto da maioria de 2/3 dos presentes e votantes. Em
Conferência Internacional, pede-se o consenso dos votantes.
• Ratificação: obriga-se às cláusulas do tratado
• Adesão
• Reservas, desde que compatíveis com o objeto e com a finalidade do
tratado.
• Entrada em Vigor
* No Direito Interno: com a promulgação do Presidente e publicação no DOU.
Lembrando a vacatio legis.
* No Direito Internacional: com o depósito do instrumento de ratificação.
Lembrando a vacatio legis.
• Extinção, dependendo do que diz cada tratado:
*Quando há execução integral da obrigação
* Pelo decurso do prazo, se houver prazo
* Quando se verifica certa condição resolutória
* Por acordo mútuo entre as partes
* Pela guerra sobrevinda entre as partes
* Pela impossibilidade de execução do tratado: física ou jurídica
* Pela renúncia unilateral
* Pela Denúncia Unilateral
13. Exercício Prático
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

SUJEITOS DE DIREITO INTERNACIONAL

1. DEFINIÇÃO
Todo ente capaz de direitos e obrigações na ordem internacional, a saber: os Estados soberanos,
a Santa Sé, a Ordem de Malta, as organizações análogas aos Estados e os indivíduos, estes em
matéria ambiental e de Direitos Humanos.

POVO≠NAÇÃO≠ESTADO≠SOCIEDADE≠GOVERNO≠SOBERANIA

2. ESTADO

2.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS


- População
- Território definido e delimitado
- Governo
- Soberania

2.2. CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ESTRUTURA


2.2.1. SIMPLES OU UNITÁRIO: poder centralizado.Ex: Uruguai.
2.2.2. COMPOSTO: poder descentralizado
2.2.2.1. POR COORDENAÇÃO: associação de dois ou mais Estados que conservam a
autonomia e investem a soberania em um órgão central.
• União Pessoal: reunião acidental e temporária. Ex: Bélgica e Congo entre
1867 e 1908.
• União Real: reunião por acordo. Ex: Áustria e Hungria entre 1867 e 1919.
• Confederação de Estados: os Estados conservam a autonomia e a
personalidade internacional, sendo esta relativa, pois para fins especiais
cedem parte de sua liberdade de ação a uma autoridade central. Ex:
Confederação Helvética entre 1291 e 1848.
• Federação de Estados: união permanente de dois ou mais Estados com
autonomia, mas a soberania é exercida pelo governo federal. Brasil (desde
1891), EUA, Argentina etc.
* CEI
* Commonwealth
2.2.2.2. POR SUBORDINAÇÃO
• Estados Vassalos: autônomos nos negócios internos. Condição transitória.
• Estados Protetorados: subordinação voluntária, por acordo, prazo
determinado. Difere do Protetorado Colonial.
• Estados Clientes: confiam a outro Estado a defesa de certos de seus
interesses, estando independentes em relação aos demais. Ex: panamá em
relação aos EUA, Cuba (até 1934).
• Países sob Tutela: conforme a Onu, artigo 75 e seguintes.

2.3. NASCIMENTO
Ocorre de um fato histórico, não jurídico.
Modos:
- Estabelecimento de uma população em um território
- Emancipação por sublevação
- Separação ou Secessão e separação pelo Princípio da Autodeterminação
- Fusão

2.4. RECONHECIMENTO
É um ato livre e unilateral onde um admite a existência de outro e manifesta sua vontade de o
considerar como membro da Comunidade Internacional.
- O nascimento independe da ação dos demais, mas não o reconhecimento.
- Doutrina do Dever Moral
- Doutrina do Não Reconhecimento
- Sujeição a Condições. Irrevogabilidade
- Momento Oportuno
- Modalidades:
* expresso ou tácito
* Individual ou Coletivo
* De Fato ou de Direito
- Atos preliminares:
* Reconhecimento por Beligerância: espécie de declaração de neutralidade. Efeito: conferir de
fato aos beligerantes os direitos e deveres de Estado. Acontece em caso de guerra civil.
* Reconhecimento por Insurgência: ocorre em insurreição com fins políticos com proporções de
guerra civil.
- RECONHECIMENTO COMO NAÇÃO: é uma antecipação, uma promessa de futuro
reconhecimento como Estado.
- RECONHECIMENTO DE GOVERNO: obedece a conveniências políticas. O princípio das
situações de fato para reconhecer um novo governo: a existência de um governo aceito e obedecido
pelo seu povo, sendo estável e que aceite assumir e manter os compromissos internacionais de
respectivo Estado.

2.5. TRANSFORMAÇÃO
Ocorre transformação quando há mudança na constituição territorial do Estado ou na organização
político-adiministrativa.

2.6. EXTINÇÃO
Quando perde um de seus elementos essenciais. A relação com o Efeito Estufa. Modos:
- Absorção Total (≠ parcial) de um estado por outro, de forma forçada ou voluntária
- Fusão
- Divisão do Estado em duas ou mais partes (≠ desmembramento).
CONSEQUÊNCIA: SUCESSÃO

2.7. SUCESSÃO
É a substituição de um Estado (predecessor) por outro (sucessor) no tocante aos direitos e deveres
do primeiro.
VEJA O QUADRO.
2.8. DIREITOS DOS ESTADOS
2.8.1. DIREITOS FUNDAMENTAIS OU ESSENCIAIS OU INATOS OU PERMANENTES:
Decorrem da própria existência do Estado. Carta da OEA, artigos 9º a 22.
- para Verdross, há 5 direitos fundamentais: à independência, de conservação, de igualdade, à
honra (respeito mútuo) e de comerciar.
É o DIREITO À EXISTÊNCIA, e deste decorrem os outros:
- Direito à Liberdade: soberania interna e soberania externa
- Direito à igualdade
- Direito ao Respeito mútuo
- Direito de Defesa e Conservação
- Direito Internacional do Desenvolvimento, nascido com a Declaração de Concessão de
Independência a Países Coloniais e Povos, de 1960.
2.8.2. DIREITOS ACIDENTAIS OU SECUNDÁRIOS OU ADQUIRIDOS: Derivam de um
direito fundamental e resultam de um tratado ou do costume internacional, relativos a
situações particulares.
2.8.3. RESTRIÇÕES AOS DIREITOS ACIDENTAIS DOS ESTADOS. Carta da OEA, artigo
11.
- Imunidade de Jurisdição Local (exterritorialidade)
- Capitulações
- Neutralidade Permanente
- Arrendamento de Territórios
- Servidões Internacionais
2.9. DEVERES DOS ESTADOS
2.9.1. DEVERES JURÍDICOS
2.9.2. DEVERES MORAIS
2.9.3. JUS COGENS: ARTIGO 53 DA CV sobre os Tratados: são normas de imperativas de
Direito Internacional Geral.
2.9.4. SOFT-LAW: deveres em matéria ambiental e de DH.

* Dever de não Intervenção:


- Intervenção: ato abusivo; destinado a usurpar prerrogativas soberanas do Estado que se aplica; e
imposição de uma vontade estranha.
- Tipo: - Individual ou Coletiva
- Diplomática ou Armada
- Clara ou Oculta
- Exceções:
* Intervenção em nome do Direito de Defesa e Conservação
* Intervenção para a proteção dos Direito Humanos
* Intervenção Coletiva. Doutrina Monroe.
* Intervenção para a proteção dos interesses ou direitos legítimos de nacionais em país
estrangeiro. Doutrina Drago.

2.10. RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL DOS ESTADOS

1. PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DA JUSTIÇA


- Obrigação de reparar o dano injustamente causado a outrem
-Obrigação de manter os compromissos assumidos na Ordem Internacional

2. TIPOS
- Delituosa ou Contratual
- Direta ou Indireta

3. REQUISITOS
- haver um dano feito a um direito alheio
- dano proveniente de ato ilícito
- o ato ser realmente imputável ao Estado

4. APLICAÇÃO DOS PRINCÍPIOS


4.1. Atos dos Órgãos do Estado
- Poder Executivo
- Poder Legislativo
- Poder Judiciário: O Estado responde se há:
- Denegação de Justiça
- Decisão judiciária definitiva, incompatível com as obrigações internacionais
- Decisão judiciária definitiva, manifestamente injusta (≠ erro)
4.2. Atos dos Estados-membros
4.3. Atos de Estados Subordinados
4.4. Atos de Coletividades ou Pessoas jurídicas que exercem Função Pública
4.5. Atos de Indivíduos
- Exemplos
- Responsabilidade do Estado
- A devida proteção ao estrangeiro:
- teoria do mínimo de direitos ≠ teoria do máximo de direitos
4.6. Responsabilidade por danos ou prejuízos resultantes de guerra ou motim civil
5. ESGOTAMENTO DOS RECURSOS PERMITIDOS PELO DIREITO INTERNO PARA
FAZER UMA RECLAMAÇÃO DIPLOMÁTICA
6. NACIONALIDADE DA RD
7. EXCLUDENTES DA RESPONSABILIDADE
- Legítima Defesa
- Represálias
- Prescrição Liberatória
- Culpa do próprio indivíduo lesado
- Abuso de Direito
*- Renúncia do ser lesado em contato com governo estrangeiro (Cláusula Calvo)
*- Estado de Necessidade
8. CONSEQUÊNCIAS JURÍDICAS DA RESPONSABILIDADE
- Em caso de dano material
- Em caso de dano moral
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
OS ÓRGÃOS DAS RELAÇÕES ENTRE OS ESTADOS

1. CHEFE DE ESTADO
Diferente de Chefe de Governo.A Diplomacia Presidencial
COMPETÊNCIA: manter relações com Estados Estrangeiros e firmar tratados.
Ademais, possui Imunidade de Jurisdição Local.
2. MINISTRO DAS RELAÇÕES EXTERIORES OU CHANCELER
Auxilia o Chefe de Estado na formulação e execução da Política Externa. É o chefe
hierárquico superior dos diplomatas e cônsules. Dirige a política externa (≠ Política
Internacional).
COMPETÊNCIA: Manter contato com governos estrangeiros e negociar e assinar
tratados.
3. MISSÕES DIPLOMÁTICAS
Chefe: Embaixador (título político)
Sujeita à Convenção de Viena sobre Relações Diplomáticas, 1961/64. No Brasil:1965.
Devem assegurar boas relações entre Estado Acreditado (que recebe a MD) e Estado
Acreditante (que envia a MD), além de proteger os interesses e direitos de seu país e de
seus nacionais.
3.1. Local da MD: art. 1º, i: São os edifícios, ou parte dos edifícios e terrenos anexos,
seja quem for o seu proprietário, utilizados para as finalidades da Missão,
inclusive a residência do CMD.
3.2. Escolha e Nomeação dos Agentes Diplomáticos, art. 4º:
- Envio do Pedido de Agrément
- Se a resposta for positiva (persona grata), a resposta é o exequatur.
- O CMD recebe o Passaporte Diplomático e as Credenciais. Esta, ele entrega ao Chefe
de Estado para poder exercer as funções.
3.3. Funções, art. 3º: representar; negociar; proteger; observar e informar.
3.4. Prerrogativas e Imunidades:
- Inviolabilidade do agente diplomático, sua família e membros da MD (art. 37) (29), de
sua residência particular (30) e de sua bagagem pessoal (36), do Local da Missão (22) e
dos seus arquivos e documentos (24), além da correspondência oficial da MD (ou mala
diplomática) (27).
- Isenção de impostos e taxas, nacionais, regionais ou municipais, sobre os locais da MD
(23), além de isenção sobre os direitos e emolumentos que a MD perceba pela prática de
atos oficiais (28).
- O Agente Diplomático possui: isenção sobre seguro social (33) e sobre impostos e
taxas pessoais e reais (exceto, por exemplo, ISS, ICMS, IPTU e ITR se sobre imóvel
particular) (34), imunidade de jurisdição penal (não sendo obrigado a prestar
depoimento como testemunha), civil e administrativa (31), com algumas exceções, como
ação real sobre imóvel privado, ação sucessória ou ação referente à profissão liberal ou
atividade comercial particular.
3.5. Termo ou Fim (art. 9º, §2º e art. 43): por extinção do Estado; por guerra
sobrevinda entre as partes; por decisão de quaisquer dos Estados.
4. DELEGAÇÕES JUNTO ÀS ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
O Estado de envio as nomeia livremente. São as Delegações junto a Conferências, Órgãos,
OIs etc.
5. REPARTIÇÕES CONSULARES
São os Consulados.
Sujeitas à Convenção de Viena sobre Relações Consulares, 1963/67. No Brasil:1967:
RC em Geral; Repartições Consulares dirigidas por funcionários consulares de carreira;
e Repartições Consulares dirigidas por funcionários consulares honorários.
5.1. Nomeação e Admissão dos Cônsules: Envio da Carta-Patente; Recebimento do
Exequatur (arts. 10 a 15)
5.2. Funções Consulares (5º): proteger e resguardar interesses de nacionais, pessoas físicas e
jurídicas, menores e incapazes, inclusive; fomentar o desenvolvimento; informar-se; expedir
passaportes e documentos de viagem; prestar ajuda aos nacionais; agir como notário e
oficial de registro civil; comunicar decisões (extra-) judiciais e executar comissões
rogatórias; exercer direitos de controle e inspeção sobre embarcações e aeronaves nacionais;
etc.
5.3. Privilégios e Imunidades (28 a 57): inviolabilidade dos locais consulares e suas
autoridades, e dos arquivos e documentos, isenção fiscal e de impostos e de inspeção
alfandegária, liberdade de movimento (exceto em caso de sentença judicial definitiva) e de
comunicação etc.
5.4. Termo ou Fim (25): pela notificação de quaisquer dos Estados; pela retirada do
exequatur.
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO

JURISDIÇÃO DO ESTADO
EM RELAÇÃO AO TERRITÓRIO
E SOBRE OS NACIONAIS NO EXTERIOR

PESSOA FÍSICA

1. NACIONAIS são as pessoas submetidas à autoridade direta de um Estado, que lhe


reconhece direitos e poderes e deve-lhe proteção além de suas fronteiras.
2. NACIONALIDADE
P. de Miranda: é o vínculo jurídico-político de Direito Público Interno que faz de uma
pessoa um dos componentes da dimensão pessoal do Estado.
Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948, art. 15: Todo Homem tem direito a
uma nacionalidade e ninguém poderá ser privado arbitrariamente de sua nacionalidade.
3. TIPOS
3.1. originária: resulta do nascimento, da vontade do Estado.
3.2. adquirida: Provém da mudança da nacionalidade originária, da vontade do
indivíduo.
4. AQUISIÇÃO DA NACIONALIDADE – art. 12 e segs/CR/88.
4.1. Originária:
- Jus Sanguinis:
- Jus Solis
- Sistema Misto
4.2. Adquirida
- Casamento com nacional
- Transferência de Território
- Benefício da lei. Ex: adoção, reconhecimento da paternidade etc.
- Naturalização é um ato pelo qual um Estado concede a um estrangeiro, que a solicita, a
qualidade de nacional deste Estado. Sendo um favor, o Estado pode negar sem precisar
declinar os motivos do feito. Pode ser coletiva.
- Modalidades e requisitos em cada modalidade:
- Ordinária ou Comum: art. 12, II, CR/88 e art. 112, Lei 6964/81.
- Extraordinária: art. 12, II, b, CR/88
- Fundada na Radicação Precoce: art. 115, § 2º, I, Lei 6964/81
- Fundada na Conclusão de Curso Superior: art. 115, §2º,II, idem.
- Sem efeitos retroativos, exceto se havia dupla nacionalidade

5. PERDA DA NACIONALIDADE
- Por naturalização
- Por aquisição voluntária de nacionalidade estrangeira
- Por casamento com estrangeiro
- Presunção de renúncia (confunde-se com a aderência de fato a outro país)
- Renúncia pura e simples
6. PROTEÇÃO DIPLOMÁTICA
- CV sobre Missões Diplomáticas: Dentre as MD, existe a de proteger no Estado
Acreditado, os interesses do Estado Acreditando e de seus nacionais, dentro dos limites
permitidos pelo Direito Internacional. Exige-se a boa-fé e a cortesia entre os Estados.
- A PD é um Direito (a ser exercido com relação a um Estado estrangeiro) e um
Dever(de proteger o nacional, pelo menos moralmente).
- Divide-se em:
- Propriamente Dita – quando o nacional sofre dano
- Simples Assistência Geral – facilidades de estada no país estrangeiro.
* APATRÍDA ou HEIMATLOS é quem não tem nacionalidade.
* POLIPÁTRIDA

PESSOA JURÍDICA

Há 3 métodos de outorga da nacionalidade:


1. Do controle de uma sociedade, onde a nacionalidade é dos sócios que detém a maioria acionária
e controlam a empresa.
2. Da Sede Social, onde a nacionalidade da empresa é a do Estado onde ela possui sua sede.
3. Do Local de Registro da Empresa, onde prevalece a nacionalidade do Estado onde ela foi
incorporada.
NAVIOS
Há 2 métodos de outorga da nacionalidade:
1. A nacionalidade é a do Estado cuja bandeira o navio portar e que exerce efetivamente sua
jurisdição e controle, nos domínios técnico, administrativo e social (Convenção do Direito do
Mar de 1982).
2. A nacionalidade é a do país onde o navio estiver matriculado (CIJ).
AERONAVES
São nacionais do Estado onde estão matriculadas, cf. a OACI de 1944.

DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO


RELAÇÕES DO ESTADO COM OS ESTRANGEIROS EM SEU TERRITÓRIO

1. NORMAS
CR/88 e LICC
2. O PASSAPORTE
- Histórico de Imigração: Os Indesejáveis e o Direito de Defesa e Conservação
3. CONDIÇÃO JURÍDICA DO ESTRANGEIRO
Os Estrangeiros têm direitos e obrigações, pelo direito de defesa e conservação. Direitos:
- Direito do Homem à Liberdade Individual, não de forma absoluta
- Direitos Civis e de Família, ou seja, de jurisdição civil e comercial
- Jurisdição Criminal

RELACÃO DOS ESTADOS COM SEUS NACIONAIS NO EXTERIOR


O Direito Público Interno determina os direitos e deveres dos nacionais dentro do
território. MAS, os nacionais no exterior se subordinam a seus Estados dentro dos limites do
DIP, EMBORA o Estado não tenha força coercitiva além de seu território nem exerça
jurisdição sobre território estrangeiro.
Direitos sobre os nacionais no território estrangeiro:
1. Jus Avocandi
2. Criminis Delictus
Na prática é adotado o Princípio da Competência Territorial.
* Parecer do Instituto de Direito Internacional, 1931: “Cada Estado tem o direito de estender sua
lei penal a toda infração ou a todo ato de participação delituosa cometido por seus nacionais no
exterior. Todo Estado tem o Direito de punir atos cometidos fora de seu território, ainda que por
estrangeiros, quando estes atos constituam: atentado contra sua segurança e/ou falsificação de
moedas, selos e marcas nacionais. Mesmo que tais atos não sejam punidos pela lei penal do país
em cujo território foram cometidos”.
PRINCÍPIOS APLICÁVEIS:
1. Da Personalidade Ativa: A jurisdição do Estado se confunde com a nacionalidade do
autor do delito.
2. Da Universalidade de Jurisdição: qualquer Estado é competente para julgar e punir o
autor do crime, independente de sua nacionalidade e de onde se encontrem, EM CASOS
ESPECÍFICOS, como pirataria, tráfico de drogas etc
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS

1. EVOLUÇÃO

1.ANTIGUIDADE: contatos regulares entre duas ou mais sociedades, gerando vínculos de


comunicação, permuta e cooperação.
2. IDADE MÉDIA E MODERNA: surgem as Ordens Militares e as Ligas.
3. IDADE CONTEMPORÂNEA: no período entre guerras elas se intensificam e adquirem uma
estrutura multilateral. Surgem com fins específicos, como cooperação comercial e busca da paz.

2. CONCEITO
1867: James Loriner
Esther Barbé: “ é uma associação de Estados estabelecidos por acordo internacional por 3 ou mais
Estados, para realizar fins comuns, com estrutura institucional e órgãos permanentes, próprios e
independentes dos Estados-membros.

3. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
- Composição Estatal
- Base Convencional
- Autonomia Jurídica

4. CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO
1. Em razão dos fins:
- Geral: ONU, OEA
- Específico: Militares ou de Segurança (OTAN), de Cooperação para fins Econômicos (FMI, OMC,
FAO, OMT, BANCO MUNDIAL etc), de Cooperação para fins técnicos e científicos (UPU, OMI,
OMM, OACI, UIT, AIEA etc) e de Cooperação com fins sociais, culturais e humanitários (OIT, OMS,
UNESCO, UNICEF etc).

2. Em razão da composição:
- Universal: ONU e suas agências especializadas (16)
- Regional: por aproximação geográfica ou por semelhanças econômicas, políticas, culturais,
religiosas etc.

3. Em razão da competência:
- De Cooperação
- De Integração
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
PROTEÇÃO INTERNACIONAL A PESSOA HUMANA

A TEORIA DE Antônio Augusto Cançado Trindade:


As três Vertentes da Proteção Internacional a Pessoa Humana

1. DIREITO INTERNACIONAL DOS DIREITOS HUMANOS


Ou DIREITOS HUMANOS PROPRIAMENTE DITOS

1.1. Evolução Histórica


- 1215: Magna Carta
- 1776 e 1787: Dec. de Independência e Constituição dos EUA
- 1789: Dec. dos Dir do Homem e do Cidadão
- 1917: Constituição Mexicana
- 1919: Constituição Alemã
- 1945: Carta da ONU
- 1948 e 1966: Dec Universal dos DH e Pactos Adicionais
- 1949 e 1977: as 4 Convenções de Genebra e os Protocolos Adicionais
- 1951: Convenção dos Refugiados
- 1961: Tratado da Antártida
- 1969: Convenção Americana dos DH
- 1981: Carta Africana dos DH e dos Direitos dos Povos
- 1982: Convenção sobre o Direito do Mar
- 1992: Convenção sobre Biodiversidade
- 1998: Estatuto do TPI
- 2003: Conv para a Proteção dos Trabalhadores Migrantes e suas Famílias

1.2. Características
- Universais
- Indivisíveis
- Interdependentes

1.3. Classificação
- DH de Primeira Geração: Direitos à Liberdade: Direitos Civis e Políticos
- DH de Segunda Geração: Direitos à Igualdade: Direitos Econômicos, Sociais e Culturais
- DH de Terceira Geração: Direitos Difusos e Coletivos: Direitos ao Meio Ambiente
- DH de Quarta Geração: Direitos da Era Digital: Direitos da Internet

2. DIREITO DOS REFUGIADOS

2.1. Histórico. Os Russos e o Armênios.


2.2. Conceitos. A Convenção de 1951 e o Protocolo de 1967.
2.3. Direitos. Proteção Internacional e Temporária.
2.4. Dados estatísticos
2.5. Os Campos de Refugiados e os Refugiados urbanos.
2.6. A ONU e o ACNUR.
- O UNRWA e os Palestinos

2.7. O Brasil e os Refugiados:


- Normatização. A lei 9474/97.
- Conceito
- Exclusão ≠ Perda≠Cessação
- O Processo. Expulsão e Extradição
- Soluções Duráveis: - Integração Local
- Reinstalação
- Repatriação Voluntária ou Forçada

PROCESSO DE REFÚGIO

Estrangeiro chega ao Brasil (impedimentos)



Solicitação do reconhecimento à autoridade migratória
↓ ↓
Comunicação à PF(diz de processo) Informe ao ACNUR
↓ ↓
Emissão de Protocolo
em favor do Solicitante e CTPS

Termo de Declaração

Diligências requeridas pelo CONARE
com relatório a ele enviado

CONARE profere a Decisão(ato declaratório)
e notifica o solicitante e a PF

Decisão favorável Decisão desfavorável


↓ ↓
Registra-se o refugiado Recurso(15d) ao no DPF
Min. da Justiça

Decisão Decisão
Favorável Desfavorável
↓ ↓
Registra o Não cabe
Refugiado Recurso
no DPF. ↓
Decisão ao Conare e à PF.
3. DIREITO INTERNACIONAL HUMANITÁRIO

3.1. Origem
- 1859: Batalha de Solferino
- 1862: Henry Dunnant escreve Recordações de Solferino
- 1863: Cria-se a que veio a ser o CICV
- 1864: 1ª Conferência na Suíça com 16 Estados.

3.2. Conceito
- DIH ou Direito Internacional dos Conflitos Armados

3.3. Classificação (Finalidade)


- Dir de Genebra ou DIH Propriamente Dito: visa proteger os militares postos fora de
combate e as pessoas que não participaram diretamente do conflito, como os civis.
- Dir de Haia ou Dir de Guerra: visa estabelecer os direitos e as obrigações dos
beligerantes na condução das operações militares e limitar os meios e usos de armas no
conflito.

3.4. Campo de Atuação


- Conflito Armado Internacional
- Conflito Armado não Internacional
- Distúrbios Interiores

3.5. Princípio
- Humanidade
- Distinção
- Necessidade Militar
- Proibição de Males Supérfluos
- Proporcionalidade

3.6. Normatização

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