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Chovem e-mails com a mesma pergunta: tenho a raquete tal, quero comprar tal, qual a
melhor para o meu estilo de jogo? Segue-se longa explanação sobre características,
estilo, idade, etc.
1. Distribuição de peso:
As raquetes estão ficando cada vez mais leves, para poupar ainda mais a musculatura
dos tenistas. Esta e outras mudanças na tecnologia de raquetes geraram artigos
polêmicos escritos por médicos esportivos e fisioterapeutas. Eles alegam que, mesmo
com técnica ruim, os praticantes estão ficando capazes de gerar mais velocidade nos
golpes o que, ao invés de prevenir, agrava as lesões provocadas pelo esporte.
Bem, as raquetes modernas facilitam para o iniciante, com sua maior cabeça e menor
peso, o contato com a bola. Mas lembre-se: se você quer jogar tênis para valer, é bom
trabalhar a técnica de forma que todo o seu corpo participe do movimento, utilizando
sua musculatura da maneira mais harmônica possível. Boa técnica é o maior
preventivo e também a maior garantia de golpes precisos e potentes.
a. mais na cabeça: serve para gerar maior aceleração da cabeça da raquete durante o
swing (movimento completo do golpe, desde a preparação até a finalização), o que
resulta em maior potência nos golpes de fundo e saque.
DICA: se você usa raquete equilibrada ou com peso no cabo e possui swing longo e
completo, pode se beneficiar de modelos mais pesados na cabeça para aumentar sua
potência. Muitos tenistas profissionais personalizam suas raquetes acrescentando
pesinhos aos modelos originais de fábrica. Mas experimente antes de trocar. Haverá
um tempo para adaptação de músculos e tendões ao novo esforço.
2. Flexibilidade:
As raquetes antigamente eram bem mais finas no aro, lembram-se? Por que mudou? E
a rigidez dos materiais? Como influencia seu jogo?
b. raquetes largas/mais rígidas: fletem muito pouco no impacto com a bola. O resultado
é menor sensibilidade, mas maior potência (imagine a diferença da velocidade da bola
sendo rebatida contra uma parede de cimento e contra um colchão de espuma: qual
volta mais rápido?).
DICA: Nunca mude para uma raquete de flexibilidade muito diferente da sua. Se você
é um tenista avançado, vá para as raquetes mais flexíveis. Se você joga poucas vezes
na semana, é um tipo que se mexe pouco na quadra, raquetes mais rígidas podem
ajudá-lo a fazer bonito nas quadras.
1. Empunhaduras:
Poucas pessoas sabem que aquele número que aparece ao lado e pouco acima da
empunhadura (4, 4 3/8 , 4 ½, 4 5/8 ) se refere à distância em polegadas do centro da
palma da mão até a ponta do dedo médio. É importante acertar no tamanho da
empunhadura (grip, em inglês) porque: se o cabo for muito fino, você terá de fazer
uma força a mais para a raquete não girar na sua mão no momento do impacto, e isso
pode gerar uma tendinite na região do cotovelo; se o cabo for muito grosso você não
conseguirá a firmeza necessária para sentir a bola. Também é importante lembrar
que se você sua muito na mão, vai querer usar um cover grip para lhe dar maior
absorção e firmeza e ele vai aumentar um pouquinho a empunhadura.
Só para finalizar, além do cover grip existe o cushion grip, que hoje em dia substitui os
antigos revestimentos de couro em volta do cabo. Os cushion grips são os
revestimentos de empunhadura que os fabricantes de várias marcas estão usando;
eles são muito mais macios e absorventes que o couro de antigamente. Lembre-se:
compre um cushion grip apenas quando o original de fábrica estiver velhinho; já o
cover grip pode ser comprado e usado por cima do original de fábrica, para aumentar
ainda mais a maciez e absorção.
2. Cordas:
Outra curiosidade: você sabia que as cordas vêm em diferentes diâmetros? Cordas
mais finas aumentam sua sensibilidade, são as preferidas dos profissionais (em
compensação, duram menos!); cordas mais grossas aumentam a potência e a
durabilidade.
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