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MATRIZ ESTRATÉGICA
A matriz permite a identificação e o mapeamento dos itens estratégicos, críticos,
alavancáveis e não críticos. Os estratégicos, de alto valor agregado e adquiridos
em grandes quantidades, e os críticos adquiridos em pequenos volumes são
aqueles difíceis de serem encontrados no mercado, seja porque há poucos
fornecedores, ou devido à sua especificação mais complexa. Para os itens
alavancáveis, há facilidade de aquisição mesmo se referindo a grandes volumes,
porque há muitos fornecedores qualificados. Os não críticos, de compras menores
e muitos fornecedores, não trazem riscos de fornecimento.
Por exemplo, uma obra distante da sede pode enfrentar, além das dificuldades de
logística, o problema para encontrar um escritório especializado e de alto nível
entre os poucos que conhecem a região. É um serviço difícil de contratar e caro,
que implica grande risco para o negócio, caso não seja devidamente realizado. “A
gestão dos riscos é, portanto, diferente para cada nível de dificuldade x
complexidade identificado”, comenta o especialista.
GESTÃO DOS RISCOS
Em praticamente todos os setores da economia, ainda predomina na relação entre
comprador e fornecedor o caráter transacional, em que o primeiro quer comprar
mais por menos. No entanto, de acordo com os objetivos do programa de SRM
(Supplier Relationship Management), ou Gestão do Relacionamento com os
Fornecedores, deve prevalecer o relacionamento mútuo, em que ambos devem se
pautar pelos interesses comuns. “Infelizmente, muitas empresas no Brasil,
inclusive construtoras, usam o SRM para penalizar os seus fornecedores, fugindo
das diretrizes básicas de crescer juntos, partilhar riscos e ganhos, incentivar a
inovação e as iniciativas de sustentabilidade”, lamenta Nunes.
Por sua relação custo-benefício, a aplicação dessa avaliação não se justifica para
os itens alavancáveis com baixos impactos de valores e para os não críticos.
Dentro da visão do SRM, devem ser monitorados os que apresentam riscos
maiores de qualquer ordem, incluindo também o risco de se manter aquele
fornecedor na cadeia de abastecimento da empresa. “Para estes deve ser feita
sistematicamente a análise e o monitoramento dos riscos. Trata-se, nesse
momento, da complementaridade entre o SRM e o SRA”, destaca Nunes,
comentando que poucas empresas têm uma área de inteligência de compras,
responsável pelo levantamento, análise, distribuição e divulgação destes dados.
Esse tipo de gráfico pode ser gerado por meio de uma planilha
eletrônica. Assim, é preciso classificar o impacto e o risco em algumas
categorias, mais gerais, como: muito baixo, baixo, médio, alto e muito
alto.
Para as construtoras, por exemplo, a Curva ABC pode ser uma aliada na
administração de estoques. Afinal, por meio dela é possível acompanhar a
necessidade de aquisição de materiais ou matérias primas. O resultado final
desse processo é a redução de custos.
Entre as inúmeras vantagens que a Curva ABC oferece para sua construtura,
estão:
Organização de estoque: com a Curva ABC é possível saber quais materiais ainda
estão disponíveis e quais precisam ser comprados. Isso determina a frequência de
consumo e as quantidades a serem solicitadas junto ao fornecedor;
Redução de Desperdícios: com o estoque e o planejamento de obras organizado, é
possível verificar a quantidade de materiais ou insumos necessários em cada serviço;
Investimentos: com todas as informações sobre os gastos de materiais, serviços e
insumos organizados, o gestor tem a possibilidade de utilizar o capital de giro de
maneira mais eficiente;
Lucratividade: com a redução de desperdícios e a organização do planejamento, é
possível afirmar que a Curva ABC pode garantir maior lucratividade para sua
construtora.
Na hora de escolher o seu ERP (Enterprise Resource Planning) veja se ele atende às
seis características básicas abaixo:
1. Ser mobile: o ERP deve ser acessível de qualquer lugar, seja por computador,
notebooks, tablets ou smartphones;
2. Ser específico para o setor: se você escolher um ERP genérico ele não poderá auxiliar
em algumas operações que são muito específicas na construção civil, como o cálculo da
Curva ABC;
3. Ser integrado: você está a procura de um software de gestão para, além de todos os
outros benefícios que ele pode proporcionar, garantir a integração de informações entre
você e seus colaboradores;
4. Ser integrado à nuvem: você pode usar relatórios da Curva ABC de outras obras para
elaborar o planejamento de uma nova. Isso será possível com o auxílio da nuvem, que
armazenará todas as informações da empresa de forma segura;
5. Emissão de relatórios: para que você possa implantar a Curva ABC na sua construtora
irá precisar emitir relatórios. Por isso, verifique se o ERP gera relatórios úteis que
facilitem o seu trabalho e dos colaboradores no dia a dia da obra;
6. Ofereça suporte: não deixe de verificar se o ERP que você está escolhendo oferece
suporte para eventuais dúvidas ou problemas. Essas situações não devem ser
responsabilidade do seu setor de TI e sim do fornecedor.
7. Sienge também auxilia a atividade de incorporadoras. O ERP faz a gestão de
Contratos de Venda, integrando inclusive informações inseridas pelo corretor
diretamente do estande de vendas. O CRM (Customer Relationship
Management) também é atendido pelo Sienge.
8. Por meio do ERP os clientes podem solicitar assistência técnica, obter
informações sobre o andamento das obras, dentre outras possibilidades.
9. Até mesmo a qualidade dos processos e empreendimentos é beneficiada com o
Sienge. Afinal, o ERP conta com funções especializadas para monitorar
programas de qualidade, como o PBQP-H e o ISO 9001.
10. Caso você tenha alguma dúvida, o Sienge conta com suporte via telefone
especializado, além de consultoria especializada em todas as regiões do Brasil.
Em ambos os casos, o que configura a Curva ABC é que os itens são apresentados em
ordem decrescente de valor.
O Sienge permite que você e seus colaboradores acessem dados e versões de cálculos de
Curva ABC de antigas obras para pesquisa e definição de estratégia. Com o Sienge é
muito mais fácil, rápido, seguro e prático organizar e compartilhar informações.
Por exemplo, no caso da Curva ABC de Insumos o usuário teria que contabilizar todas
as composições dos serviços para obter as quantidades que seriam necessárias. Com o
Sienge, esta etapa é eliminada, pois ele mostra isso para você por meio de relatórios.
A curva nos mostra que 20% dos itens representam 80% do custo total de
uma obra, logo, esses são os itens que devem ter mais atenção na contratação
e aquisição, porque adquirir um produto ou serviço que faz parte desses 20%
acima do seu custo previsto, gera um alto e direto impacto sobre o custo total da
obra.
Macete 01: Sempre consulte a Curva ABC de sua obra e procure adquirir os
insumos dentro do orçamento planejado. Atente-se com bastante atenção para
os primeiros 20% dos itens que, com certeza, vão representar, aproximadamente,
80% do custo de sua obra.
Macete 02: A curva ABC pode ser gerada separadamente para Materiais, Mão-
de-obra e Serviços, de acordo com a necessidade para facilitar a gestão da obra.
Os serviços do topo da curva ABC são os que mais pesam no total do orçamento.
Obviamente, são esses serviços que precisam ser orçados com mais atenção e conferidos
por quem aprova o orçamento;
Já ouviu falar da Matriz Kraljic? Essa matriz foi desenvolvida por Peter
Kraljic e proporciona uma visão estratégica de compras, diferenciando o
nível de complexidade dos produtos/serviços adquiridos em quatro
classificações distintas: Crítico (gargalo), Estratégico, Não Crítico e
Alcançável. A classificação ocorre por meio do cruzamento de duas
dimensões: risco de suprimento e impacto no negócio. Analise:
Simplificação
Garantia de Fornecimento
Esse quadrante é um pouco mais crítico, pois o risco é alto. Alex Leite
explica que aqui não é aconselhável pressionar muito o fornecedor pelo
melhor preço. Ao invés disso, é viável criar contratos que garantem o
fornecimento. Aqui entram aqueles itens que, em geral, só podem ser
atendidos por um fornecedor.
Parceria
Logística
Uma comunicação aberta com seu fornecedor fará com que conheça seus
processos internos e assim, saber como é o grau de controle de suas
operações. Essa informação servirá para a escolha daquele que mais se
encaixa às suas necessidades.
Além de questionar a síndrome do “sempre foi assim”, rever as estratégias
pode trazer à luz caminhos novos que impactam em toda a empresa.
O que é sourcing?
A tradução literal de source pode parecer um pouco confusa, uma vez que significa
tanto compra ou aquisição como terceirização. No último caso, porém, é mais comum a
utilização do termo outsourcing. Mas e quando o assunto é setor de compras
empresarial? Aí, a tradução ideal seria adquirir produtos ou matérias-primas de
terceiros. Traduzindo: trata-se de procurar formas para suprir as necessidades materiais
do negócio.
O sourcing diz respeito, portanto, a uma série de processos relacionados aos
fornecedores. Para que isso fique claro, vamos ampliar o conceito para strategic
sourcing, uma metodologia mais abrangente adotada por organizações de todos os
portes, citando cada um dos passos necessários para uma estratégia eficiente.
Acompanhe!
Trata-se de escolher os melhores fornecedores para a empresa. Isso é feito após uma
extensa pesquisa de mercado, incluindo a solicitação de cotação em diferentes
concorrentes. A ideia é encontrar parceiros confiáveis, com preços e prazos adequados à
demanda do negócio.
pesquisa de mercado
Foi-se o tempo em que a procura por bons fornecedores era feita apenas manualmente,
com visitas e telefonemas. Hoje em dia, graças às facilidades da automação, é o e-
sourcing que vem ganhando força. Nessa modalidade, a empresa usa recursos da
internet para promover uma espécie de leilão reverso: os candidatos a fornecedores
podem dar lances em uma plataforma digital, com aquele que atingir as melhores
cotações sendo contratado.
O que é procurement?
Procurement é outro termo em inglês que também pode ser traduzido como adquirir ou,
ainda, licitar. Como estamos falando do ambiente corporativo, no entanto, procurement
corresponde a um processo muito mais amplo que o sourcing. Aliás, vale lembrar a
causa da confusão entre os termos: em países anglófonos, é comum que as empresas
contem com um departamento de procurement and sourcing, que, via de regra, foi
abrasileirado para setor de compras.
Dito isso, voltamos ao procurement, que diz respeito a todo o processo de sourcing
somado a outras ações estratégicas. E são exatamente essas ações adicionais que
listamos a seguir. Fique de olho!
Registro de compras
Recebimento de pedidos
Padronização de processos
Requisitos ambientais
No século XXI, a procura por processos sustentáveis não é mais um diferencial, mas
sim um dever de qualquer empresa. Por isso é que tantos investimentos em tecnologia
verde, na economia de recursos naturais e na diminuição de impactos ambientais
oriundos vêm sendo realizados no mundo corporativo. No procurement, essa
preocupação também passa a abarcar a cadeia de suprimentos.
Impacto social
A preocupação social também inclui requisitos éticos. É possível, por exemplo, vetar
fornecedores que apresentem más condições de trabalho para seus funcionários. Esse
setor também pode ser responsável pela relação com fornecedores que são órgãos
públicos, estabelecendo as políticas necessárias para que ninguém na cadeia de
suprimentos cometa erros — que vão de fraudes a subornos.
Adoção de tecnologia
Se por um lado existe o e-sourcing, temos, por outro, o e-procurement, que pode
funcionar em plataformas similares às de e-sourcing, com a internet sendo usada como
meio de aproximação de fornecedores e empresas. Mas também é possível fazer a
integração com outros sistemas de gestão, em especial os ERPs.
Dessa forma, o setor de compras consegue usar dados de outras áreas para aprimorar a
relação com parceiros, permitindo negociações mais rápidas e precisas. Além disso,
com essa ferramenta, é possível gerar relatórios automáticos para apoiar a tomada de
decisões dos gestores.
O importante é que o setor de compras tenha ciência de que seu papel não é
simplesmente acionar fornecedores de forma independente. É necessário analisar toda a
cadeia de compras, identificando pontos de baixa fluidez — como a lenta importação de
matérias-primas devido à dificuldade de lidar com entraves burocráticos. Nesse caso, a
compra envolve outros setores da empresa, como as áreas jurídica e fiscal.
Como você deve ter notado, gestores podem ficar em dúvida entre adotar sourcing ou
procurement. Basicamente, algumas empresas de pequeno porte conseguem gerir bem a
relação com fornecedores fazendo um sourcing estratégico. No entanto, a recomendação
é que o setor de compras sempre trabalhe levando em conta alguns pilares do
procurement: busca qualificada de parceiros, monitoria da qualidade das entregas e
estabelecimento de um ciclo de compras estratégico.
Percebeu como grande parte da eficiência em sourcing e procurement depende de bons
aliados tecnológicos? Como falamos, um software de gestão e envio de documentos é
uma dessas ferramentas que traz eficiência ao setor de compras, mas ele também pode
ser bastante útil em outros setores que demandam transações digitais. Aproveite e teste
grátis a plataforma de assinatura eletrônica da DocuSign por 1 mês e descubra como
assinar documentos eletronicamente pode mudar a sua rotina para melhor. Quer saber
mais sobre o assunto? Então leia gratuitamente nosso paper sobre gestão de transações
digitais!
O Procurement é uma forma de comprar de terceiros ou fornecedores, para
abastecimento da empresa,seja de componentes para fabricação no Brasil ou de produtos,
aplicando métodos complexos de aquisição.
O Procurement não é o mesmo que comprador. O departamento de compras,
normalmente é responsável por orçamentos e o ato de compra efetivamente.
Já o Procurement envolve o processo da busca de suprimentos, pesquisa de mercado,
escolha de fornecedores, fechamentos de contratos, projeções, calendários de pedidos.
E todo esse processo tem como objetivo eliminar gastos desnecessários e de fazer com
que os lucros e o sucesso aumentem.
O Procurement portanto é uma estratégia de abastecimento. O objetivo do Procurement ou
da área de Procurement é realizar o processo de compra e logística da forma mais
eficiente possível.
Para isso, esse profissional normalmente utiliza várias ferramentas e indicadores como
curva ABC de compras, sistema de avaliação de performance (tanto para suas compras
como para os fornecedores), pesquisa de mercado, suporte jurídico para contratos,
planejamento de aquisições etc.