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Do uso das bussolas na orientação das pirâmides:

Aprender a manusear corretamente uma bússola é de vital importância na


realização de experiências. Neste texto pretendemos dar aos membros do
Departamento de Estudos Científicos um breve enquadramento histórico-conceptual
acerca da bússola e declinação magnética.

A bússola, em tempos ancestrais também conhecida como agulha de marear,


começou a ser utilizada, na Europa, no século XIII, para orientação dos navios no mar.
O seu princípio de funcionamento baseia-se no facto de a Terra ter um campo magnético
próprio, cujos efeitos da sua existência já eram conhecidos pela civilização antiga chinesa e foi
também usada para orientação na época dos descobrimentos. No seu livro De Magnet de 1600
Gilbert considerou, pela primeira vez, que a Terra comportava-se como um gigantesco íman
permanente.

O campo magnético terrestre assemelha-se por isso a um dipolo magnético e


pode ser visualizado em termos de um conjunto de linhas de força que saem de um
extremo do íman, chamado pólo norte e reentram no outro extremo, o pólo sul. O eixo
desse dipolo magnético faz um ângulo aproximado de 11º com o eixo de rotação da
Terra.

O campo magnético deste dipolo, com


origem no interior do Globo, explica cerca
de 90% do total do campo magnético
terrestre. O restante tem origem no
exterior, como por exemplo a atividade do
Sol sobre a ionosfera e a magnetosfera.

Apesar do campo magnético da Terra


parecer-se com o campo gerado por um
íman, esta não pode ser a explicação para a
origem do campo. Na realidade as
propriedades magnéticas dos materiais não
são permanentes para temperaturas acima do ponto de Curie (temperatura a que um material
ferroso/magnético perde as suas propriedades magnéticas). E pelo conhecimento da
propagação das ondas sísmicas originárias de terremotos, sabemos que o núcleo externo da
Terra é liquido, apresentando portanto os seus materiais (Ferro e Níquel) temperaturas
superiores aos correspondentes pontos de Curie.

Este instrumento composto por uma agulha metálica imantada, equilibrada


horizontalmente sobre um pivot de baixo atrito, ao interagir com o campo magnético da
Terra, gira até atingir a posição de equilíbrio, o que ocorre quando a agulha fica alinhada
com o campo magnético terrestre no local, podendo assim ser usada para orientação.

No entanto, o pólo indicado pela bússola não coincide com os polos geográficos
(Norte-Sul verdadeiro) e, consequentemente, a agulha da bússola não aponta para o
Norte Geográfico. O Norte por ela indicado, quando livre de influências magnéticas
externas, é o Magnético e ele é variável. É preciso calcular o ângulo formado entre o
meridiano verdadeiro e o meridiano magnético. Isso tem um nome – chama-se
declinação magnética.

Declinação magnética

A declinação magnética é o ângulo formado entre o meridiano verdadeiro e o

meridiano magnético; ou também pode ser identificado como desvio entre o azimute ou

rumo verdadeiros e os correspondentes magnéticos.

A declinação magnética varia em função de

dois parâmetros: no espaço e também no tempo.

Nas últimas, estas podem ser curtas no tempo ou de longa

duração. As primeiras são principalmente derivadas da

atividade solar e da sua interação com a ionosfera e a

magnetosfera da Terra. Como exemplo temos as

variações diárias, as tempestades magnéticas (que podem dar origem às auroras


boreais), os impulsos magnéticos, etc. Às variações mais lentas que têm a sua origem

no interior do núcleo externo dá-se o nome de variação secular.

Por conseguinte, esta poderá ser:

•𝛿𝑊: Ocidental (-)

•𝛿𝐸: Oriental (+)

Fig 1: variação do Norte magnético ao longo do tempo (secular)

Hoje o cálculo da declinação magnética é feito segundo o World Magnetic


Model.
Este é o resultado de um esforço conjunto da Agência Nacional de Intelligence
Geoespacial dos Estados Unidos (NGA) e do Centro Geográfico de Defesa do
Reino Unido (DGC). O WMM foi desenvolvido em conjunto pelos Centros
Nacionais de Informação Ambiental (NCEI) e pela British Geological Survey
(BGS). O Modelo Magnético Mundial é o modelo padrão usado pelo
Departamento de Defesa dos EUA, pelo Ministério da Defesa do Reino Unido,
pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) e pela Organização
Hidrográfica Mundial (IHO), para sistemas de referência de navegação que usem
o sistema geomagnético. campo. Também é amplamente utilizado em sistemas
de navegação civis.

Para saber declinação magnética de determinado local seguir link abaixo,

https://www.ngdc.noaa.gov/geomag/calculators/magcalc.shtml#declination

Nota:

Antes de darem início a uma experiência, convém verificar se o


móvel/local onde irá decorrer é bom condutor de energia. Se o for
devem procurar outro local. Façam um teste com a bussola. Não
podem ter eletrodomésticos nas proximidades sob pena de os avariar.
Aí então colocam a pirâmide orientada e ela carrega em 20 min.
descarrega em 20 min.

Boas experiências

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