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Se o plano divino segue sendo cumprido à risca

em todas as gerações da história da


humanidade, então qual deveria ser a nossa
percepção relativamente a tudo o que parece
estar dando errado no mundo?

Simplesmente como prova de que há o pecado


humano e a ação de anjos malignos e que a
iniquidade cada vez mais se multiplica
conforme fora predito por Jesus e os apóstolos
que falaram inspirados pelo Espírito Santo. É
isto que sempre esteve errado e aumentará
ainda mais à medida que a volta de Jesus se
aproxima.

Todavia, como tudo isto fora previsto no plano


divino, inclusive a própria apostasia que haveria
da parte de muitos no tempo do fim,
entendemos que o plano permanece perfeito
apesar de haver muita imperfeição no mundo
em razão do pecado.

Olhe para a própria Igreja, conforme é descrita


nos capítulos 2 e 3 de Apocalipse. Ali
encontramos apenas duas igrejas inteiramente
fiéis a Deus dentre as sete que são citadas. Da
última (Laodiceia) é dito ser infeliz, pobre, cega,
nua e miserável. São crentes que esfriaram no
amor e na fé a ponto de chegarem ao citado
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estado que demandava que se arrependessem e
retornassem à prática do primeiro amor.

Agora, ainda que Deus não tivesse operado para


que isto ocorresse, entretanto, sabia por sua
onisciência que seria este o ponto ao qual a
Igreja dos últimos dias chegaria.

Certamente, o Senhor também conhece


perfeitamente quais seriam as causas que
contribuiriam para isto, e cremos que a maior
delas é o afastamento da sã doutrina, conforme
profetizado nas Escrituras, especialmente
quando o apóstolo Paulo afirma que não
suportariam ouvir a sã doutrina por seguirem
ensino de demônios e de homens, e não a vera
Palavra revelada nas Escrituras.

Quando a espada do Espírito Santo, que é a


Palavra da verdade, foi reerguida pelos
Reformadores, a doutrina da justificação pela
graça, mediante a fé, logrou derrubar a doutrina
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criminosa da salvação por obras que havia
dominado todo o período da Idade Média. Mas
agora, esta espada de dois gumes, está sendo
recolocada na bainha e deixando de operar com
todo o seu poder salvífico e santificador, para o
qual fora designada desde o princípio. Não
vemos Jesus orando no capítulo 17 de João para
que todos os crentes, de todas as épocas, fossem
santificado na verdade, a qual ele designa como
sendo a Palavra de Deus?

Mas esta espada operou poderosamente nos


dias da Reforma, pois Jesus Cristo crucificado
passou a ser o centro da pregação e do ensino. A
eleição mediante a graça que havia sido
estabelecida pela aliança de Deus Pai com Deus
Filho, para que Ele se tornasse a redenção, a
justiça, a sabedoria e a santificação de todos os
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crentes foi amplamente ensinada e as pessoas
eram estimuladas a buscarem simplesmente
pela graça, mediante a fé, a justificação, a
regeneração e a santificação, pela prática da
Palavra de Deus, contra toda carnalidade e
mundanismo. Eles foram instruídos quanto à
importância da negação do ego, do carregar da
cruz para a crucificação do velho homem e seu
despojamento, e a se revestirem das virtudes e
da vida de Jesus Cristo.

Com este tipo de pregação, que não negava a


importância dos dons sobrenaturais do Espírito
Santo (profecia, línguas, curas etc), mas que não
colocavam a ênfase principal nisto, mas como
havia feito a Igreja apostólica, no fruto do
Espírito Santo, e principalmente no amor e na
santificação, Deus pôde promover grandes
avivamentos nos dias de Wesley, Whitefield,
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Jônatas Edwards, e antes deles, por cerca de cem
anos seguidos com os puritanos.

Nenhuma apostasia da verdade ocorreu em


razão desta santificação do povo de Deus, e sua
influência se fez notar no mundo.

Quando o pentecostalismo entrou a partir do


início do século XX, e em meados deste mesmo
século, o movimento carismático, a ênfase
passou da justificação e da santificação que
apontavam exclusivamente para Cristo, para os
dons espirituais, sinais e prodígios. Não havia
nenhum erro no movimento dos dons
propriamente ditos, quando genuínos, pois
procediam da parte de Deus, mas o grande erro
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foi focar apenas neles, como fazia a Igreja de
Corinto no passado, e não no arrependimento,
na conversão pela regeneração, e na
santificação pela mortificação do pecado e
intensificação da vida de fé, piedade e oração.

Não admira que a Igreja tenha chegado ao


estado em que a encontramos presentemente,
agora inclusive desinteressada em grande parte
até mesmo nos próprios dons espirituais
genuínos, pela prática de mundanismo,
paganismo, carnalidade e tudo aquilo que Deus
condena nos crentes, conforme podemos ver
nas palavras de repreensão de Jesus no livro de
Apocalipse e em várias outras partes das
Escrituras. Mas a obra de evangelização
mundial, a par de todas as dificuldades
apresentadas pela parte dos crentes, tem
prosseguido e haverá de prosseguir até que
Jesus volte, pois Deus deve continuar se
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provendo de muitos filhos os quais tornará
perfeitamente semelhantes a Jesus, nem que
isto seja realizado somente depois que deixarem
este mundo.

Finalmente, devemos lembrar que em


nenhuma parte da Bíblia, somos incentivados a
permanecer impassíveis diante de tal estado de
coisas. Não, muito pelo contrário, somos
chamados ao arrependimento, à confissão, à
conversão, à santificação, sem a qual ninguém
verá o Senhor. Uma coisa é ser um crente carnal
e fraco que não pode contar com uma vida
vitoriosa neste mundo, e nem mesmo firmar
um testemunho agradável a Deus, e outra muito
diferente ser achado fiel e aprovado por Deus
em todas as coisas, por um caminhar em temor
e tremor diante dEle.

Por Silvio Dutra


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