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• Nas questões a seguir, marque, para cada uma, a única opção correta, de acordo com o respectivo comando. Para as devidas marcações, use a
Folha de Respostas, único documento válido para a correção das suas respostas.
• A nota em cada questão da prova objetiva, feita com base nas marcações da Folha de Respostas, será igual a: 1,00 ponto, caso a resposta à questão
esteja em concordância com o gabarito oficial definitivo da prova; 0,00, caso a resposta à questão esteja em discordância com o gabarito oficial
definitivo da prova, caso não haja marcação ou haja mais de uma marcação. O cálculo da nota na prova objetiva será igual à soma das notas obtidas
em todas as questões que a compõem.
• Nas opções constituídas pela estrutura Situação hipotética: ... seguida de Assertiva: ..., os dados apresentados como situação hipotética devem
ser considerados premissa(s) para o julgamento da assertiva proposta.
• Eventuais espaços livres — identificados ou não pela expressão “Espaço livre” — que constarem deste caderno de prova poderão ser utilizados
para anotações, rascunhos etc.
• Sempre que utilizadas, as siglas subsequentes devem ser interpretadas de acordo com a significação associada a cada uma delas, da seguinte
forma: ADI = ação direta de inconstitucionalidade; CF = Constituição Federal de 1988; CLT = Consolidação das Leis do Trabalho; CNJ = Conselho
Nacional de Justiça; CP = Código Penal; CPC = Código de Processo Civil; CPF = cadastro de pessoa física; CPI = comissão parlamentar de
inquérito; CTN = Código Tributário Nacional; DF = Distrito Federal; ICMS = imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e
sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação; IPHAN = Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional; IPTU = imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana; ISSQN = imposto sobre serviços de qualquer natureza; ITR = imposto
sobre a propriedade territorial rural; LDO = lei de diretrizes orçamentárias; LOA = lei orçamentária anual; LOM/BH = Lei Orgânica do Município
de Belo Horizonte; MP = Ministério Público; MPF = Ministério Público Federal; OSCIP = organização da sociedade civil de interesse público;
PGM/BH = Procuradoria-Geral do Município de Belo Horizonte; PM/BH = Prefeitura Municipal de Belo Horizonte; PPA = plano plurianual;
RDC = regime diferenciado de contratações públicas; STF = Supremo Tribunal Federal; STJ = Superior Tribunal de Justiça; TST = Tribunal
Superior do Trabalho.
PROVA OBJETIVA
lhe responder por todos os prejuízos causados ao a) No caso de o consórcio público se revestir
poder concedente, aos usuários ou a terceiros, sem de personalidade jurídica de direito privado, ele
que a fiscalização exercida pelo órgão competente observará as normas de direito público no que
exclua ou mesmo atenue essa responsabilidade. concerne à realização de licitação, celebração de
e) Segundo a Teoria dos Motivos contratos, prestação de contas e admissão de
Determinantes, quando a Administração motiva o pessoal, que será regido pela Consolidação das Leis
ato, mesmo que a lei não exija motivação, ele só do Trabalho.
será válido se os motivos forem verdadeiros. b) O consórcio público será constituído por
contrato cuja celebração dependerá da prévia
4. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE subscrição de protocolo de intenções.
c) O contrato de consórcio público será
Assinale a alternativa incorreta: celebrado com a ratificação, mediante decreto, do
a) Somente por lei específica poderá ser criada protocolo de intenções.
autarquia e autorizada a instituição de empresa d) Os entes consorciados somente entregarão
pública, de sociedade de economia mista e de recursos ao consórcio público mediante contrato de
fundação, cabendo à lei complementar, neste rateio.
último caso, definir as áreas de sua atuação. e) A alteração ou a extinção de contrato de
Depende de autorização legislativa, em cada caso, consórcio público dependerá de instrumento
a criação de subsidiárias das entidades aprovado pela assembleia geral, ratificando
mencionadas no inciso anterior, assim como a mediante lei por todos os entes consorciados.
participação de qualquer delas em empresa privada.
b) Sociedade de economia mista é a entidade 6. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
dotada de personalidade jurídica de direito privado,
com criação autorizada por lei, sob a forma de Assinale a alternativa incorreta:
sociedade anônima, cujas ações com direito a voto
pertençam em sua maioria à União, aos Estados, ao a) O excesso de prazo para a conclusão do
Distrito Federal, aos Municípios ou a entidade da processo administrativo disciplinar só causa
administração indireta. nulidade se houver demonstração de prejuízo à
c) Empresa pública é a entidade dotada de defesa.
personalidade jurídica de direito público, com b) Prescreve em cinco anos, contados do
criação autorizada por lei e com patrimônio término de processo administrativo, a pretensão da
próprio, cujo capital social é integralmente detido Administração Pública de promover a execução da
pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou multa por infração ambiental.
pelos Municípios. Desde que a maioria do capital c) De acordo com o Superior Tribunal de
votante permaneça em propriedade da União, do Justiça, a prerrogativa de fiscalizar as atividades
Estado, do Distrito Federal ou do Município, será nocivas ao meio ambiente concede ao IBAMA
admitida, no capital da empresa pública, a interesse jurídico suficiente para exercer seu poder
participação de outras pessoas jurídicas de direito de polícia administrativa, ainda que o bem esteja
público interno, bem como de entidades da situado dentro de área cuja competência para o
administração indireta da União, dos Estados, do licenciamento seja do município ou do estado.
Distrito Federal e dos Municípios. d) É constitucional taxa de renovação de
d) Não há relação de hierarquia entre os órgãos funcionamento e localização municipal, desde que
da Administração Direta e as entidades da efetivo o exercício do poder de polícia,
Administração Indireta. demonstrado pela existência de órgão e estrutura
e) A administração indireta não sofre controle competentes para o respectivo exercício.
finalístico pela administração direta, uma vez que e) Segundo entendimento do Superior
não existe hierarquia entre as entidades e aquela Tribunal de Justiça, é possível a aplicação de
goza de autonomia. sanções pecuniárias por sociedade de economista
mista.
5. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
7. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
Assinale a alternativa incorreta:
Assinale a alternativa incorreta:
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APROVAÇÃOPGE – SIMULADOS PGE SERGIPE – SIMULADO 05 – Aplicação: 2017
pela CF/1988 não justifica a remarcação ampliativa a) Lei estadual que torna obrigatória a
de áreas originariamente demarcadas em período prestação de serviços de empacotamento nos
anterior à sua promulgação. supermercados é inconstitucional por afrontar o
c) O Poder Judiciário tem competência para princípio constitucional da livre inciativa.
autorizar, apenas a título precário, a prestação de b) A fixação da competência dos juizados
serviço de radiodifusão com finalidade especiais cíveis e criminais é matéria
exclusivamente educativa. eminentemente processual, de competência
d) Não se admite a contratação por tempo privativa da União, não se confundindo com
determinado para atender a necessidade temporária matéria procedimental em matéria processual, essa,
de excepcional interesse público para o exercício sim, de competência concorrente dos estados-
de atividades permanentes do órgão. membros.
e) É constitucional Lei estadual que fixa c) É constitucional norma da Constituição do
prazos máximos, segundo a faixa etária dos Estado que estabelece data-limite para o
usuários, para a autorização de exames pelas pagamento dos vencimentos "dos servidores
operadoras de plano de saúde. públicos estaduais e municipais, da administração
direta, indireta, autárquica, fundacional, de
20. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE empresa pública e de sociedade de economia
mista", corrigindo-se monetariamente os seus
De acordo com a jurisprudência do SUPREMO valores se pagos em atraso.
TRIBUNAL FEDERAL, assinale a assertiva d) A competência privativa da União para
correta: "autorizar e fiscalizar a produção e o comércio de
a) É constitucional lei estadual que disciplina material bélico" também engloba outros aspectos
a instalação e manutenção de bloqueadores de inerentes ao material bélico, como sua circulação
sinais de radiocomunicação (BSR) nos em território nacional.
estabelecimentos penais do Estado. e) É inconstitucional norma estadual que
b) É constitucional, por tratar de norma permite à administração utilizar em serviços de
consumerista, lei estadual que disciplina o serviço inteligência veículos particulares apreendidos. Não
de internet móvel e de banda larga, na modalidade poderia o Estado-Membro criar hipóteses
pós-paga, a apresentar ao consumidor, na fatura semelhantes à requisição administrativa para
mensal, gráficos informando a velocidade diária aplicação no período em que o veículo aguarda
média de envio e de recebimento de dados definição de sua alienação compulsória ou de
entregues no mês. retorno ao proprietário.
c) É constitucional lei estadual que veio a
dispor sobre validade de crédito de celular pré- 22. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
pago.
d) É constitucional norma estadual que proíbe De acordo com o entendimento dos Tribunais
as empresas de telecomunicações de cobrarem Superiores, assinale a assertiva correta.
taxas para a instalação do segundo ponto de acesso a) A igualdade de condições dos concorrentes
à internet. em licitações, embora seja enaltecida pela
e) Leis estaduais ao obrigarem as Constituição (art. 37, XXI), pode ser relativizada
concessionárias dos serviços de telefonia fixa, por duas vias: (a) pela lei, mediante o
energia elétrica, água e gás a instalar medidores de estabelecimento de condições de diferenciação
consumo, intervêm na relação firmada entre a exigíveis em abstrato; e (b) pela autoridade
União e suas concessionárias, contrariam os arts. responsável pela condução do processo licitatório,
21, XI e XII, b; e 22, IV, da Constituição da que poderá estabelecer elementos de distinção
República. circunstanciais, de qualificação técnica e
econômica, sempre vinculados à garantia de
21. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE cumprimento de obrigações específicas.
b) A teor do disposto no art. 22, XXVII, da
Acerca do entendimento do SUPREMO Constituição Federal, compete à União a regulação
TRIBUNAL FEDERAL, assinale a assertiva de normas gerais sobre licitação e contratação
incorreta. públicas, não abrangidas a rescisão de contrato
administrativo e a indenização cabível.
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APROVAÇÃOPGE – SIMULADOS PGE SERGIPE – SIMULADO 05 – Aplicação: 2017
b) É possível que haja defesa por parte do c) foi estruturada a partir de cláusulas gerais que
acusado, mesmo não existindo processo na tratam da culpa e do risco.
Câmara, mas tão somente um juízo de
admissibilidade sobre um futuro processo. d) adotou o conceito jurídico indeterminado de
c) A decisão do Senado Federal de instaurar risco baseado no proveito do agente.
ou não o processo de crime de responsabilidade do
e) a teoria do risco integral na reparação civil do
Presidente da República deve ser tomada pelo
dano não foi adotada pelo direito brasileiro.
quórum de maioria simples, presente a maioria
absoluta de seus membros.
d) Para o art.52, parágrafo único, a
condenação imposta será a perda do cargo com 32. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
inabilitação, por oito anos, para o exercício de
função pública. Expressão que transmite a ideia de
Marque a alternativa que melhor corresponde a
cumulação.
e) No caso de crimes comuns do Presidente da característica da boa-fé objetiva:
República o Procurador-Geral da República não é
obrigado a oferecer denúncia e não existe nem
mesmo a possibilidade de ação penal subsidiaria. a) a primeira cláusula geral da boa-fé objetiva no
direito brasileiro estava prevista no Código
30. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE Comercial de 1850.
De acordo com a CF/88, assinale a assertiva b) a boa-fé objetiva no Código Civil vigente tem
correta. É competência comum da União, dos função na interpretação dos negócios jurídicos,
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios: limite ao exercício de posições jurídicas subjetivas
e fonte de deveres anexos nas relações contratuais.
a) fomentar a produção agropecuária e
organizar o abastecimento alimentar; c) a boa-fé objetiva tem grande utilidade na
b) estabelecer as áreas e as condições para o definição da justiça ou injustiça da posse.
exercício da atividade de garimpagem, em forma d) a boa-fé subjetiva incide na relação contratual
associativa. para garantir que as partes atuem com lealdade,
c) instituir diretrizes para o desenvolvimento
gerando deveres anexos ou laterais.
urbano, inclusive habitação, saneamento básico e
transportes urbanos; e) a boa-fé objetiva não pode ser parâmetro para
d) planejar e promover a defesa permanente configurar a ilicitude de um ato jurídico.
contra as calamidades públicas, especialmente as
secas e as inundações;
e) elaborar e executar planos regionais de
33. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
ordenação do território e de desenvolvimento
econômico e social.
Sobre a cláusula penal nas obrigações, é correto
DIREITO CIVIL afirmar:
a) é marcada pela distinção entre responsabilidade b) nunca poderá ser superior, nos contratos civis, a
contratual e extracontratual, sendo objetiva a um décimo do valor da prestação principal.
primeira e subjetiva a segunda. c) dada sua natureza, um mesmo contrato não
b) é baseada na culpa. poderá contar, ao mesmo tempo, com cláusula
penal moratória e cláusula penal compensatória.
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APROVAÇÃOPGE – SIMULADOS PGE SERGIPE – SIMULADO 05 – Aplicação: 2017
a) Constitui crime de tortura constranger alguém Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com
com emprego de violência ou grave ameaça, a lei 7.960/99:
causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão
de discriminação racial ou religiosa a) A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em
b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetível face da representação da autoridade policial ou de
de graça ou anistia. requerimento do Ministério Público, e terá o prazo
c) A condenação acarretará a perda do cargo, de 5 (cinco) dias, prorrogável por igual período em
função ou emprego público e a interdição para seu caso de extrema e comprovada necessidade.
exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada. b) Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o
d) Constitui crime de tortura submeter alguém, sob preso deverá ser posto imediatamente em
sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão
violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento preventiva.
físico ou mental, como forma de aplicar castigo c) Caberá prisão temporária quando houver
pessoal ou medida de caráter preventivo. fundadas razões, de acordo com qualquer prova
e) O condenado por crime previsto nesta Lei admitida na legislação penal, de autoria ou
sempre iniciará o cumprimento da pena em regime participação do indiciado nos crimes contra o
fechado. sistema financeiro.
d) Caberá prisão temporária quando houver
54. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE fundadas razões, de acordo com qualquer prova
admitida na legislação penal, de autoria ou
Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com participação do indiciado nos crimes de extorsão e
a lei 4.898/65 (lei de abuso de autoridade): quadrilha ou bando.
e) Os presos temporários poderão permanecer
a) Constitui abuso de autoridade qualquer atentado separados dos demais detentos.
à inviolabilidade do domicílio e ao sigilo da
correspondência. DIREITO DO TRABALHO
b) Considera-se autoridade, para os efeitos desta
lei, quem exerce cargo, emprego ou função pública, 56. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
de natureza civil, ou militar, ainda que
transitoriamente, porém desde que remunerada. Segundo o entendimento do Tribunal Superior do
c) Quando o abuso for cometido por agente de Trabalho, assinale a alternativa INCORRETA:
autoridade policial, civil ou militar, de qualquer
categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou a) A ausência ou o atraso no pagamento das
acessória, de não poder o acusado exercer funções verbas rescisórias não é suficiente para caracterizar
de natureza policial ou militar no município da a ocorrência de danos morais.
culpa, por prazo de um a cinco anos. b) É possível a adesão de empregado a
d) A ação penal será iniciada, independentemente programa de demissão voluntária instituído no
de inquérito policial ou justificação por denúncia curso do aviso prévio, uma vez que a CLT garante
do Ministério Público, instruída com a a integração do período do aviso prévio no tempo
representação da vítima do abuso. de serviço do empregado.
e) Se o órgão do Ministério Público, ao invés de c) É possível a exclusão da redução ficta da
apresentar a denúncia requerer o arquivamento da hora noturna prevista na CLT através de norma
representação, o Juiz, no caso de considerar coletiva, desde que haja a concessão de outras
improcedentes as razões invocadas, fará remessa da vantagens que, sob a ótica da teoria do
representação ao Procurador-Geral e este oferecerá conglobamento, sejam mais benéficas ao
a denúncia, ou designará outro órgão do Ministério trabalhador que aquelas asseguradas na legislação
Público para oferecê-la ou insistirá no trabalhista.
arquivamento, ao qual só então deverá o Juiz d) Em caso de criação de novo município, por
atender. desmembramento, cada uma das novas entidades
responsabiliza-se pelos direitos trabalhistas do
55. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE empregado no período em que figurarem como real
empregador.
c) É vedada a dispensa arbitrária ou sem justa b) O Presidente do TRT tem legitimidade para
causa da empregada gestante, desde a confirmação instaurar de ofício o dissídio coletivo em caso de
da gravidez até cinco meses após o parto. Nos casos greve.
em que ocorrer o falecimento da genitora, será a c) O dissídio coletivo de natureza jurídica é uma
estabilidade assegurada a quem detiver a guarda do ação declaratória que permite interpretar uma
seu filho. norma de caráter genérico em benefício dos
d) É lícito ao menor firmar recibo pelo trabalhadores
pagamento dos salários e dar, sem assistência dos d) É possível a instauração de dissídio coletivo em
seus responsáveis legais, quitação ao empregador face de pessoa jurídica de direito público que
pelo recebimento da indenização que lhe for devida possua empregados para a apreciação de cláusulas
em eventual rescisão contratual. de natureza social
e) Contra os menores de dezoito anos não e) Apenas os sindicatos de categorias econômicas e
corre o prazo de prescrição quinquenal, entretanto, das categorias profissionais são legitimados para
deve ser respeitado o limite de dois anos contados proporem o dissídio coletivo.
do desligamento para o ajuizamento de eventual
reclamação trabalhista. 62.2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE:
Assinale a alternativa correta acerca do Direito a) A sentença normativa terá sempre vigência a
Constitucional do Trabalho. partir da sua publicação.
b) A sentença normativa terá vigência imediata, se
a) Embora seja um direito estabelecido na o dissídio coletivo for instaurado 60 dias antes do
CLT, a assistência gratuita aos filhos e dependentes termo final do acordo de convenção ou sentença
desde o nascimento até 5 (cinco) anos de idade em normativa já em vigor
creches e pré-escolas não é um direito c) Não é necessário o trânsito em julgado da
constitucionalmente estabelecido. sentença normativa para a propositura da ação de
b) O repouso semanal remunerado constitui cumprimento.
norma de saúde, higiene e segurança no trabalho e d) É cabível ação rescisória para reformar decisão
deve ocorrer necessariamente aos domingos. proferida em ação de cumprimento, em razão de a
c) A idade mínima para o trabalho, conforme sentença normativa que se fundamentava tenha
a Constituição, é de dezesseis anos. O contrato de sido modificada em grau recursal.
aprendizagem, entretanto, pode ser firmado a partir e) No dissídio coletivo se consubstancia a coisa
dos quatorze anos. julgada formal e material.
d) O princípio da irredutibilidade salarial é
absoluto, de forma que a redução de jornada não 63. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE:
deve acarretar redução salarial.
e) o aposentado filiado a determinada Assinale a alternativa incorreta:
organização sindical tem direito ao voto, não
possuindo, entretanto, direito de ser votado. a) Iniciada a fase de execução e penhorados os
bens, o executado poderá apresentar embargos, nos
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO quais a matéria de defesa deverá restringir-se às
alegações de quitação, prescrição da dívida ou
61.2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE: cumprimento da decisão ou do acordo.
b) O juiz da causa é obrigado a dar-se por suspeito
Acerca do dissídio coletivo, marque a alternativa nas situações em que o autor da ação for de sua
correta: íntima relação pessoal.
c) O não-comparecimento do reclamante à
a) O Ministério Público do Trabalho possui audiência importa o arquivamento da reclamação,
legitimidade ativa extraordinária para a instauração e o não-comparecimento do reclamado importa
do dissídio coletivo em qualquer hipótese de greve, revelia, além de confissão quanto à matéria de fato.
em razão do interesse público envolvido. d) Cabe a impetração de mandado de segurança ao
tribunal contra decisão de juiz que, em um processo
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APROVAÇÃOPGE – SIMULADOS PGE SERGIPE – SIMULADO 05 – Aplicação: 2017
trabalhista, não tenha homologado acordo firmado para a Previdência Social quanto às contribuições
entre as partes. que lhe forem devidas.
e) Exceto quando à reclamação de empregado
doméstico, ou contra micro ou pequeno DIREITO AMBIENTAL E URBANÍSTICO
empresário, o reposto deve ser
necessariamente empregado do reclamado. 66. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
b) A União, os Estados e o Distrito Federal detêm quando solicitado pelo ente federativo
competência concorrente para legislar sobre originariamente detentor das atribuições definidas
proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, nesta Lei Complementar.
turístico e paisagístico. e) Os entes federativos podem valer-se, entre
c) Podem ser objeto de tombamento bens materiais outros, dos seguintes instrumentos de cooperação
integrantes do patrimônio cultural, móveis ou institucional: consórcios públicos e convênios.
imóveis, tomados individualmente ou em sua Tais instrumentos não podem ser firmados com
coletividade. Os bens imateriais serão objeto de prazo indeterminado.
registro, e não do tombamento, a exemplo do
acarajé e da capoeira. 69. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
d) O tombamento será voluntário, caso o
proprietário consinta, ou compulsório, sendo neste Segundo a LC 140/11, são ações administrativas
caso o ato administrativo executório, assegurado o dos Estados, SALVO:
direito de defesa do proprietário. Outrossim,
poderá ser individual ou coletivo, pois existem a) Gerir o patrimônio genético e o acesso ao
bens culturais que devem ser coletivamente conhecimento tradicional associado, respeitadas as
protegidos, a exemplo de uma importante atribuições setoriais.
biblioteca ou mesmo de uma cidade histórica. b) Articular a cooperação técnica, científica e
e) O tombamento poderá ser individual ou coletivo, financeira, em apoio às Políticas Nacional e
pois existem bens culturais que devem ser Estadual de Meio Ambiente.
coletivamente protegidos, todavia é necessário que c) Promover o desenvolvimento de estudos e
o tombamento geral tenha procedimento para pesquisas direcionados à proteção e à gestão
individualizar o bem. ambiental, divulgando os resultados obtidos.
d) Definir espaços territoriais e seus componentes
68. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE a serem especialmente protegidos.
e) Promover e orientar a educação ambiental em
Marque a alternativa INCORRETA, no que se todos os níveis de ensino e a conscientização
refere à LC 140/11: pública para a proteção do meio ambiente.
d) A Agência Nacional de Águas não integra o obrigações dos sócios da sociedade em nome
Sistema Nacional de Gerenciamento de Recursos coletivo.
Hídricos. d) Na sociedade limitada, o contrato social poderá
e) Os Planos de Recursos Hídricos são planos prever a regência supletiva da sociedade limitada
diretores que visam a fundamentar e orientar a pelas normas da sociedade anônima.
implementação da Política Nacional de Recursos e) Na sociedade limitada, a designação de
Hídricos e o gerenciamento dos recursos hídricos. administradores não sócios dependerá de
aprovação da unanimidade dos sócios, enquanto o
75. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE capital não estiver integralizado, e de 2/3 (dois
terços), no mínimo, após a integralização.
Marque a alternativa INCORRETA, no que se
refere à outorga de direitos de uso de recursos 77. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
hídricos, presente na Lei 9.433/97:
Marque a alternativa INCORRETA, no que se
a) Toda outorga de direitos de uso de recursos refere à sociedade limitada:
hídricos far-se-á por prazo não excedente a trinta e
cinco anos, renovável. a) Na sociedade limitada, a responsabilidade de
b) A outorga não implica a alienação parcial das cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, mas
águas, que são inalienáveis, mas o simples direito todos respondem solidariamente pela
de seu uso. integralização do capital social.
c) No caso de ausência de uso por três anos b) Os membros do conselho fiscal não terão direito
consecutivos a outorga de direito de uso de a remuneração.
recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou c) A assembleia pode ser convocada pelo conselho
totalmente, em definitivo ou por prazo determinado fiscal.
d) A outorga efetivar-se-á por ato privativo da d) A assembleia dos sócios instala-se com a
autoridade competente do Poder Executivo presença, em primeira convocação, de titulares de
Federal. no mínimo três quartos do capital social, e, em
e) Toda outorga estará condicionada às prioridades segunda, com qualquer número.
de uso estabelecidas nos Planos de Recursos e) Pode a sociedade reduzir o capital, mediante a
Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo correspondente modificação do contrato depois de
de água estiver enquadrado e a manutenção de integralizado, se houver perdas irreparáveis e se
condições adequadas ao transporte aquaviário, excessivo em relação ao objeto da sociedade.
quando for o caso. A outorga de uso dos recursos
hídricos deverá preservar o uso múltiplo destes. 78. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
quando possam ser utilizados ou produzidos em direito, não pode ultrapassar 50% (cinquenta por
qualquer tipo de indústria. cento) do total das ações emitidas.
d) Não é patenteável o todo ou parte dos seres d) O estatuto da companhia fechada pode impor
vivos, inclusive os microorganismos transgênicos. limitações à circulação das ações nominativas,
e) Ao titular da patente é assegurado o direito de contanto que regule minuciosamente tais
obter indenização pela exploração indevida de seu limitações e não impeça a negociação, nem sujeite
objeto, inclusive em relação à exploração ocorrida o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração
entre a data da publicação do pedido e a da da companhia ou da maioria dos acionistas.
concessão da patente. e) A companhia pode criar, a qualquer tempo,
títulos negociáveis, sem valor nominal e estranhos
79. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE ao capital social, denominados "partes
beneficiárias". É permitida a criação de mais de
Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com uma classe ou série de partes beneficiárias.
a lei 8.934/94:
DIREITO FINANCEIRO
a) O Departamento Nacional de Registro do
Comércio (DNRC), órgão integrante do Ministério 81. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
da Indústria, do Comércio e do Turismo, tem por
finalidade, entre outras, solucionar dúvidas Acerca do Direito Financeiro, assinale a alternativa
ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos correta:
e demais normas relacionadas com o registro de
empresas mercantis, baixando instruções para esse a) É possível afirmar que não é toda a
fim. Administração Indireta que se submete às regras da
b) Haverá uma junta comercial em cada unidade LRF
federativa, com sede na capital e jurisdição na área b) Empresa controlada dependente é aquela
da circunscrição territorial respectiva. sociedade cuja maioria do capital social com direito
c) As juntas comerciais dos Estado e do Distrito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da
federal subordinam-se administrativamente ao Federação.
governo da unidade federativa de sua jurisdição e, c) A mera empresa controlada são aquelas
tecnicamente, ao DNRC. dependentes, que receba do ente controlador
d) A autenticação dos documentos de empresas de recursos financeiros para pagamento de despesas
qualquer porte realizada por meio de sistemas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
públicos eletrônicos dispensa qualquer outra. excluídos, no último caso, aqueles provenientes de
e) Às Juntas Comerciais incumbe, entre outras, o aumento de participação acionária.
assentamento dos usos e práticas mercantis. d) Não cabe, em qualquer hipótese, Medida
Provisória em matéria orçamentária.
80. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE e) Não é possível a intervenção do Poder
Judiciário nas políticas públicas, por atentar contra
Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com o Princípio da Separação de Poderes.
a lei 6.404/76:
82. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
a) A aprovação da inserção de convenção de
arbitragem no estatuto social obriga a todos os Acerca do Orçamento Público e o Direito
acionistas, assegurado ao acionista dissidente o Financeiro, assinale a assertiva incorreta:
direito de retirar-se da companhia mediante o
reembolso do valor de suas ações. a) Pode-se entender o Orçamento Público
b) A convenção de arbitragem somente terá como uma lei que autoriza os gastos que o governo
eficácia após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, pode realizar durante um período determinado de
contado da publicação da ata da assembleia geral tempo, discriminando detalhadamente as
que a aprovou. obrigações que deva concretizar, com a previsão
c) O número de ações preferenciais sem direito a concomitante dos ingressos necessários para cobri-
voto, ou sujeitas a restrição no exercício desse los.
c) Permanece imune ao IPTU imóvel público Acerca dos crimes contra a ordem tributária,
arrendado a empresa privada exploradora de assinale o item correto.
atividade econômica com fins lucrativos, em
virtude da imunidade tributária recíproca. a) A conduta consistente em suprimir ou reduzir
d) O estabelecimento de requisitos para o gozo de tributo através da omissão de informações ou do
imunidade tributária deve ser feito através de lei fornecimento de declaração falsa às autoridades
complementar, sendo válidos, portanto, os fazendárias constitui crime formal contra a ordem
requisitos já previstos no Código Tributário tributária.
Nacional. b) Conforme o entendimento do STF, não se
e) A imunidade tributária concedida aos livros, tipifica crime material contra a ordem tributária
jornais e periódicos prevista na Constituição antes do lançamento definitivo do tributo, de forma
Federal abrange os livros eletrônicos, mas não que é vedada a instauração de inquérito policial
abrange os aparelhos eletrônicos utilizados antes da constituição definitiva do crédito
exclusivamente para a leitura destes. tributário.
c) A fluência do prazo prescricional dos crimes
97. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE materiais contra a ordem tributária somente tem
início após a constituição do crédito tributário, que
Considere as seguintes situações e assinale o item ocorre com o encerramento do procedimento
correto conforme o entendimento do STF. administrativo fiscal e o lançamento definitivo.
d) O reconhecimento da prescrição tributária em
I - Entidade de assistência social, potencial execução fiscal, por gerar a extinção do crédito
beneficiária da imunidade tributária, adquire uma tributário, justifica o trancamento da ação penal
geladeira no comércio, para utilizar na sua relativa aos crimes materiais contra a ordem
atividade-fim. tributária.
II - Entidade de assistência social, potencial e) A conduta consistente em suprimir ou reduzir
beneficiária da imunidade tributária, comercializa tributo através da atitude de negar ou deixar de
calçados. fornecer, quando obrigatório, nota fiscal ou
documento equivalente, relativa a venda de
a) Na situação descrita no item II, não haverá mercadoria ou prestação de serviço, efetivamente
imunidade em relação ao ICMS, tendo em vista realizada, ou fornecê-la em desacordo com a
que, por ser um imposto indireto, o encargo legislação, configura crime material contra a ordem
econômico será suportado pelo consumidor. tributária.
b) Conforme o STF, é indispensável, para fins de
aferir se haverá ou não imunidade, investigar se a 99. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE
entidade suportará ou não o encargo econômico
relativo aos impostos devidos. Assinale o item INCORRETO.
c) Haverá imunidade tributária nas duas situações
descritas, tendo em vista que as limitações a) A responsabilidade tributária é atribuída por lei,
constitucionais ao poder de tributar devem ser tendo em vista que, não possuindo relação direta
interpretadas de forma ampla. com o fato gerador da obrigação, só a lei pode lhe
d) A situação descrita no item II poderá ensejar atribuir o dever de realizar o pagamento.
imunidade tributária desde que a entidade b) Os créditos tributários relativos a impostos cujo
demonstre não estar repassando o encargo fato gerador seja a propriedade, o domínio útil ou a
tributário ao consumidor final. posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a
e) A situação descrita no item I ensejará a cobrança taxas pela prestação de serviços referentes a tais
de ICMS, tendo em vista que a imunidade tributária bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se
subjetiva alcança tão somente os contribuintes de na pessoa dos respectivos adquirentes, salvo
direito, sendo irrelevante a investigação da quando conste do título a prova de sua quitação.
repercussão econômica do tributo envolvido. c) A subrogação no caso da arrematação em hasta
pública busca proteger o adquirente, que receberá o
98. 2017 – EXCLUSIVO @APROVAÇÃOPGE bem livre e desembaraçado de possíveis ônus, de
forma que a subrogação ocorre sobre o respectivo
preço.
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APROVAÇÃOPGE – SIMULADOS PGE SERGIPE – SIMULADO 05 – Aplicação: 2017
Autores: Henrique Correia, Élisson Miessa, Gustavo Bezerra Muniz de Andrade, Henrique Silveira Melo e Rodrigo Peixoto
Medeiros
DIREITO ADMINISTRATIVO
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Assertiva “A”- Correto. A discricionariedade é uma das características do poder de polícia.
No entanto, a discricionariedade encontra limitação nas previsões legais de sanção para
determinada infração.
Assertiva “B” – Errado. Só para reforçar que a banca costuma cobrar com frequência esse
conceito. Tenta confundir o candidato com os conceitos de licença e autorização. Sabe-se
que tanto a licença quanto a autorização são atos administrativos negociais ou de
consentimento. A principal diferença é que a licença é um ato vinculado, enquanto que a
autorização é um ato discricionário. Não pode errar isso mais!
Assertiva “C” – Errado. Trata-se do conceito da autoexecutoriedade.
Assertiva “D” – Errado. Trata-se do conceito da coercibilidade.
Assertiva “E” - Errado. A doutrina majoritária entende que é cabível a delegação somente
em relação aos atos relativos ao consentimento e à fiscalização. REsp 817.534/MG
Resposta: Letra A
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Assertiva “A”- Correto. O princípio da eficiência foi incluído na CF para substituir a
administração pública burocrática pela gerencial. Nesse sentido, uma das formas de
implementar a eficiência é por meio do controle.
Assertiva “B” – Errado. A forma e a competência são elementos do ato administrativo que
podem ser corrigidos (Convalidados) em momento posterior a sua edição. No que se refere
à competência, para que seja possível a convalidação não pode se tratar de competência
exclusiva.
Assertiva “C” – Certo. Esse é o típico exemplo de ato inexistente.
Assertiva “D” – Correto. Conceito do excesso de poder.
Assertiva “E” - Correto. Conceito do desvio de poder.
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Resposta: Letra B
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Assertiva “A” - Correto. Artigo 37, XIX e XX, da CF/88.
Assertiva “B” – Correto. Artigo 4° da Lei n° 13.303/2016.
Assertiva “C” – Certo. Teor do art. 3° e parágrafo único da Lei n° 13.303/2016.
Assertiva “D” – Correto. Leia o comentário da assertiva “E”.
Assertiva “E” - Errado. Não existe relação de hierarquia entre a Administração pública direta
e indireta, uma vez que não há subordinação entre elas. No entanto, há o controle
finalístico que consiste na verificação do cumprimento do programa geral de governo
determinado em lei, para o atingimento das finalidades da entidade controlada.
Resposta: Letra E
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Assertiva “A” - Correto. Art. 6°, § 2°, da Lei n° 11.107/05.
Assertiva “B” – Correto. Art. 3° da Lei n° 11.107/05.
Assertiva “C” – Errado. O Art. 5° da Lei n° 11.107/05 disciplina que o contrato de consórcio
público será celebrado com a ratificação, mediante LEI, do protocolo de intenções.
Assertiva “D” – Correto. Art. 8° da referida lei.
Assertiva “E” – Correto. Art. 12 da referida lei.
Resposta: Letra C
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Assertiva “A” - Correto. Teor da Súmula n° 592.
Assertiva “B” – Correto. Teor da Súmula n° 467.
Assertiva “C” – Correto. Diversos julgados do STJ consolidam o entendimento exposto na
questão. AgInt no REsp 1530546/AL
Assertiva “D” – Correto. O teor da questão é a tese do julgamento do RE 588322
(repercussão geral).
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Resposta: Letra E.
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Assertiva “A” - Correto. A questão é um trecho ementa do processo RMS 34595 AgR/DF.
Assertiva “B” – Correto. Tese firmada no julgamento do AI 758533 QO-RG/MG (repercussão
geral)
Assertiva “C” – Correto. MS 27967 AgR/DF.
Assertiva “D” – Errado. O anistiado político que obteve a reparação econômica, pela via
administrativa, prevista na lei de anistia não está impedido de pleitear, na via judicial,
indenização por danos morais pelo mesmo episódio político. REsp n° 1.485.260/PR
Assertiva “E” – Certo. Teor do REsp n° 1.480.350/RS
Resposta: Letra D.
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Acerca dos tipos de licitação previstos na Lei nº 8666/93, marque a alternativa correta:
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Assertiva “A”- Falso. Conforme se infere do art. 46, §1º, da Lei nº 8.666/93, utiliza-se
conjuntamente o critério de qualidade e preço
Assertiva “B” – Certo. Trata-se do disposto no art. 46, §1º, da Lei nº 8.666/93, analisando
primeiramente a proposta técnica e depois o preço.
Assertiva “C” – Falso. Tanto o critério técnica como o técnica e preço analisa a qualidade e
o preço, embora se utilize uma média ponderada de preço e técnica nessa última
Assertiva “D” – Certo.Segundo a Lei nº 8.666/93, seria utilizado exclusivamente para
serviços de natureza predominantemente intelectual, nos termos do art. 46 da Lei nº
8.666/93
Assertiva “E” - Falso. Será dada preferência, primeiramente, aos bens e serviços produzidos
no país, nos termos do art. 3º, §2º, da Lei de Licitações
Letra B
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Assertiva “A”- Certo. A Lei nº 12.745/12 inseriu nova hipótese de RDC no art. 1º da Lei
12.462/11.
Assertiva “B” – Falso. Diferentemente da Lei nº 8.666/93, a Lei nº 12.462/11 prevê um
prazo de até 5 anos no art. 47.
Assertiva “C” – Certo. É possível especificar marca ou modelo, nas hipóteses do art. 7º da
Lei 12.462/11.
Assertiva “D” – Certo. Nos termos do art. 10 “Na contratação das obras e serviços, inclusive
de engenharia, poderá ser estabelecida remuneração variável vinculada ao desempenho
da contratada, com base em metas, padrões de qualidade, critérios de sustentabilidade
ambiental e prazo de entrega definidos no instrumento convocatório e no contrato”.
Assertiva “E” - Certo. Trata-se do preceito contido no art. 6º da Lei 12462/11.
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Letra B
MINHAS ANOTAÇÕES
a) No pregão, é permitido novos lances verbais e sucessivos por todos os licitantes envolvidos,
até a proclamação do vencedor.
b) O pregão pode ser utilizado para a aquisição de bens e serviços comuns, até o limite de R$
650.000,00.
c) Segundo o TCU, é cabível o uso do pregão para serviços de engenharia, desde que sejam
comuns.
d) Assim como na Lei 8.666/93, é possível a exigência de garantia de proposta.
e) É possível o uso do pregão eletrônico para a contratação de obras de natureza comum.
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Assertiva “A”- Falso. Apenas ao autor da oferta de valor mais baixo e os das ofertas com
preços até 10% (dez por cento) superiores àquela poderão fazer novos lances verbais e
sucessivos, nos termos do art. 4º, inc. VIII, da Lei nº 10.520/02.
Assertiva “B” – Falso. Não há limite de preço para o pregão.
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Assertiva “C” – Certo. Trata-se da Súmula 257 do TCU (“O uso do pregão nas contratações
de serviços comuns de engenharia encontra amparo na Lei nº 10.520/2002”)
Assertiva “D” – Falso. Nos termos do art. 5º, inc. I, é vedada a exigência de garantia de
proposta.
Assertiva “E” - Falso. O pregão é uma modalidade licitatória para aquisição de bens e
serviços comuns (art. 1º), não contemplando obras, ainda que comuns.
Letra C
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Assertiva “A”- Certo. Trata-se do art. 5º, inc. II, da Lei Orgânica.
Assertiva “B” – Certo. Trata-se do art. 5º, inc. III, da Lei Orgânica.
Assertiva “C” – Certo. Trata-se do art. 5º, inc. VI, da Lei Orgânica.
Assertiva “D” – Falso. Trata-se, na verdade, de um órgão operativo da Procuradoria-Geral
do Estado, previsto no art. 23, inc. I, da Lei Orgânica.
Assertiva “E” - Certo. Trata-se do art. 5º, inc. V, da Lei Orgânica.
Letra D
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Assertiva “A”- Certo. Trata-se do art. 4º, inc. III, da Lei Orgânica.
Assertiva “B” – Certo. Trata-se do art. 4º, inc. IV, da Lei Orgânica.
Assertiva “C” – Certo. Trata-se do art. 4º, inc. XI, da Lei Orgânica.
Assertiva “D” – Certo. Trata-se do art. 4º, inc. XIII, da Lei Orgânica..
Assertiva “E” - Falso. A competência é restrita à controvérsia oriunda de servidores
estatuários, nos termos do art. 4º, inc. XIV, da Lei Orgânica.
Letra E
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Assertiva “A”- Falso. Os bens públicos não podem ser adquiridos por usucapião, conforme
previsto no art. 183, §3º, da CF/88. Contudo, há permissão legal para a desapropriação,
conforme o art. 2º, 2º, do Decreto-lei nº 3365/41.
Assertiva “B” – Falso. Trata-se de hipótese de utilidade pública, conforme previsto no art.
5º, “a”, do Decreto-Lei nº 3.365/41.
Assertiva “C” – Falso. Consoante a Súmula 617 do STF (“A base de cálculo dos honorários
de advogado em desapropriação é a diferença entre a oferta e a indenização, corrigidas
ambas monetariamente”).
Assertiva “D” – Falso. Segundo o art. 182, §4º, necessários a adoção de medidas sucessivas,
como o parcelamento e edificação compulsórios, IPTU progressivo no tempo, para somente
depois se impor a medida de desapropriação.
Assertiva “E” - Certo. Trata-se da redação do art. 8º do Decreto-Lei nº 3365/41. Cuida-se
de uma lei de efeitos concretos, pois se considera lei em sentido formal mas se caracteriza
como um ato administrativo no sentido material.
Letra E
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a) Caso o particular queira alienar extrajudicialmente um bem tombado, não terá direito de
preferência o Poder Público.
b) A competência legislativa do tombamento é exclusiva da União.
c) A servidão administrativa é um direito que não ostenta a qualidade de direito real, mas sim
uma obrigação de fazer que onera a propriedade privada para garantir o interesse público.
d) Via de regra, o tombamento definitivo gera o dever de indenizar, por se tratar de uma
restrição à propriedade privada.
e) No caso de iminente perigo público, caberá a requisição administrativa, quando a
autoridade pública poderá utilizar a propriedade particular, assegurada a indenização
ulterior, se houver dano e lucros cessantes.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Certo. Tal direito de preferência foi extinto pelo art. 1.072 do NCPC, que
revogou o art. 22 do Decreto-Lei 25/37. Permaneceu apenas o direito de preferência na
hipótese de alienação judicial, por força do art. 892, §3º, do CPC.
Assertiva “B” – Falso. Trata-se de competência legislativa concorrente, por força do art. 24,
inc. VII, da Constituição Federal.
Assertiva “C” – Falso. Trata-se de um direito real, assim como a servidão civil.
Assertiva “D” – Falso. Via de regra não gera o dever de indenizar por se tratar de
preservação do bem, apenas se, excepcionalmente, comprovar o esvaziamento do valor
econômico do bem.
Assertiva “E” - Falso. Não caberá indenização por lucros cessantes.
Letra A
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a) Caso uma pessoa tenha sido presa e torturada por um policial, o prazo prescricional para
pleitear a indenização por danos morais será contado a partir da data do arquivamento do
inquérito policial, caso não tenha sido ajuizada a ação penal.
b) A responsabilidade civil do Estado por atos legislativos, via de regra, é objetiva, assim como
os atos administrativos, bastando que se prove o dano causado.
c) Não há responsabilidade civil do Estado por ato jurisdicional, por se tratar de ato de
soberania.
d) O prazo prescricional para pleitear danos morais contra a Fazenda Pública é de três anos,
conforme previsto no Código Civil.
e) Pela teoria subjetiva, basta se comprovar o dano, o nexo de causalidade, e a ineficiência
ou atraso do serviço prestado.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Certo. O termo inicial da prescrição de pretensão indenizatória decorrente
de suposta tortura e morte de preso custodiado pelo Estado, nos casos em que não
chegou a ser ajuizada ação penal para apurar os fatos, é a data do arquivamento do
inquérito policial (STJ. 2ª Turma. REsp 1.443.038-MS) (Informativo 556)
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Assertiva “B” – Falso. Via de regra, não há responsabilidade civil por ato legislativo típico,
ou seja, lei em sentido formal e material. A doutrina defende a responsabilidade na
hipótese de a lei ser declarada inconstitucional e houver dano específico.
Assertiva “C” – Falso. Art. 5º, LXXV, da CF/88 (“O Estado indenizará o condenado por erro
judiciário, assim como o que ficar preso além do tempo fixado na sentença”);
Assertiva “D” – Falso. Pelo critério da especialidade, prevalece o prazo previsto no art. 1º
do Decreto-Lei 20.910/32 (STJ, Resp 1.251.993).
Assertiva “E” - Falso. Pela teoria subjetiva (ou civilista) tem que comprovar a culpa ou dolo
do agente. A assertiva tratou da teoria da culpa anônima
Letra A
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DIREITO CONSTITUCIONAL
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a) Correta. A assertiva traz o pensamento de Gustavo Zagrebelsky quanto ao conceito
de Constituição Dúctil, mesmo trecho foi trazido no voto do Ministro Gilmar Mendes, no
informativo nº 307, STF.
b) Correta. Trata-se da classificação ontológica das constituições de Karl Lowenstein.
c) Correta. São aquelas que possibilitam releituras, reinterpretações do seu texto, á luz
de novas realidades sociais.
d) Incorreta. A assertiva traz o conceito de Heteroconstituição. Constituições dualistas
ou pactuadas são aquelas que resultam de um acordo entre o monarca e o parlamento.
Segundo Bonavides, elas acabam por exprimir um compromisso instável de forças politicas
rivais.
e) Correta. Os textos podem ser reunidos posteriormente em um documento
específico e ser intitulado de Constituição.
LETRA D
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a) Correta. Nesse contexto, a simples alteração na ordem de aplicação das provas,
desde que anunciada com antecedência e nos termos admitidos pelo edital do certame,
não viola direito líquido e certo dos candidatos. Isto porque o procedimento assim balizado
respeita os princípios constitucionais da publicidade e da razoabilidade, previstos no artigo
37, caput, da Constituição Federal e nos arts. 2º, parágrafo único, incisos I a VIII e XIII; 26 e
28 da Lei Federal n. 9.784/1999. Além disso, o objetivo dos concursos públicos de provas
ou provas e títulos, previstos nos incisos I a IV do art. 37 da CF é assegurar a observância
do princípio da isonomia para ingresso nos quadros efetivos da Administração Pública.
Logo, se a alteração na ordem de aplicação das provas integrantes do teste físico foi
divulgada com antecedência e aplicada igualmente a todos os candidatos inscritos, não há
violação do princípio constitucional da isonomia, bem como não existe ilegalidade.(RMS
36064-MT)
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LETRA A
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a) Não é possível utilizar ação declaratória de nulidade (querela nullitatis) contra título
executivo judicial fundado em lei declarada não recepcionada pelo STF em decisão proferida
em controle incidental que transitou em julgado após a constituição definitiva do referido
título.
b) Não cabe habeas corpus para impugnar decisão judicial liminar que determinou a
busca e apreensão de criança para acolhimento em família devidamente cadastrada junto a
programa municipal de adoção.
c) A pequena propriedade rural, trabalhada pela família, é impenhorável, ainda que dada
pelos proprietários em garantia hipotecária para financiamento da atividade produtiva.
d) A limitação de valor para o direito de preferência previsto no art. 100, § 2º, da CF
aplica-se para cada precatório de natureza alimentar, e não para a totalidade dos precatórios
alimentares de titularidade de um mesmo credor preferencial, ainda que apresentados no
mesmo exercício financeiro e perante o mesmo devedor.
e) O candidato aprovado fora do número de vagas previstas no edital de concurso público
não tem direito subjetivo à nomeação ainda quando o candidato imediatamente anterior na
ordem de classificação, embora aprovado fora do número de vagas, seja convocado para vaga
surgida posteriormente e manifestar desistência.
COMENTÁRIOS
a) Correta. Cabe registrar que o STF (RE 730.462, Tribunal Pleno, DJe 9/9/2015)
concluiu que "a decisão do Supremo Tribunal Federal declarando a constitucionalidade ou
a inconstitucionalidade de preceito normativo não produz a automática reforma ou
rescisão das decisões anteriores que tenham adotado entendimento diferente. Para que
tal ocorra, será indispensável a interposição de recurso próprio ou, se for o caso, a
propositura de ação rescisória própria, nos termos do art. 485 do CPC, observado o
respectivo prazo decadencial (art. 495)". Com esse fundamento, não se revela possível a
utilização da querela nullitatis com a finalidade de desconstituir título executivo judicial
fundada em lei declarada inconstitucional após o trânsito em julgado da ação de
conhecimento. REsp 1.237.895-ES, Rel. Min. Og Fernandes, julgado em 15/9/2015, DJe
12/2/2016.
b) Correta. Em que pese existirem precedentes da Terceira Turma do STJ admitindo o
uso do habeas corpus para a análise de questões semelhantes, a jurisprudência
sedimentada do STJ se orienta no sentido de que o habeas corpus não é instrumento
processual adequado para a concessão desse tipo de provimento jurisdicional (AgRg no HC
203.485-PR, Terceira Turma, DJe 18/5/2011; RHC 24.086-SC, Quarta Turma, DJe 2/3/2009;
RHC 18.597-RJ, Quarta Turma, DJ 5/6/2006; e RHC 1.970-RS, Quinta Turma, DJ 1º/6/1992).
Ademais, o caso não se enquadra na hipótese de ameaça de violência ou coação em
liberdade de locomoção prevista no art. 5º, LXVIII, da CF. HC 329.147-SC, Rel. Min. Maria
Isabel Gallotti, julgado em 20/10/2015, DJe 11/12/2015.
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LETRA E
MINHAS ANOTAÇÕES
a) Ainda que presentes os requisitos exigidos no art. 191 da CF, o imóvel rural cuja área
seja inferior ao "módulo rural" estabelecido para a região (art. 4º, III, da Lei 4.504/1964) não
poderá ser adquirido por meio de usucapião especial rural.
b) A alegação de que a demarcação da terra indígena não observou os parâmetros
estabelecidos pela CF/1988 não justifica a remarcação ampliativa de áreas originariamente
demarcadas em período anterior à sua promulgação.
c) O Poder Judiciário tem competência para autorizar, apenas a título precário, a
prestação de serviço de radiodifusão com finalidade exclusivamente educativa.
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COMENTÁRIOS
a) Incorreta. Presentes os requisitos exigidos no art. 191 da CF, o imóvel rural cuja
área seja inferior ao "módulo rural" estabelecido para a região (art. 4º, III, da Lei
4.504/1964) poderá ser adquirido por meio de usucapião especial rural.
b) Correta. A alegação de que a demarcação da terra indígena não observou os
parâmetros estabelecidos pela CF/1988 não justifica a remarcação ampliativa de áreas
originariamente demarcadas em período anterior à sua promulgação. O STF, no
julgamento da Pet 3.388-RR (Caso Raposa Serra do Sol), ao estabelecer as denominadas
"salvaguardas institucionais", estipulou que "é vedada a ampliação da terra indígena já
demarcada" (salvaguarda XVII). Em que pese a ausência de eficácia vinculante formal desse
julgado, observa-se que o STF entendeu que "os pressupostos erigidos naquela decisão
para o reconhecimento da validade da demarcação realizada em Roraima decorreriam da
Constituição da República, pelo que tais condicionantes ou diretrizes lá delineadas
haveriam de ser consideradas em casos futuros, especialmente pela força jurídico-
constitucional do precedente histórico, cujos fundamentos influenciam, direta ou
indiretamente, na aplicação do direito pelos magistrados aos casos semelhantes" (RMS
29.542-DF, Segunda Turma, DJe 13/11/2014). Nesse mesmo julgado, o STF esclareceu que,
"embora o Poder Público não se possa valer do instrumento administrativo da demarcação
(art. 231 da Constituição da República) para ampliar área já afetada, salvo em caso de vício
de ilegalidade do ato de demarcação e, ainda assim, respeitado o prazo decadencial, não
está ele inibido de valer-se de outros instrumentos para fazer frente aos anseios e às
necessidades das comunidades indígenas". Firmou, ainda, o entendimento de que "A
mudança de enfoque atribuído à questão indígena a partir da promulgação da Constituição
da República de 1988, que marcou a evolução de uma perspectiva integracionista para a
de preservação cultural do grupamento étnico, não é fundamentação idônea para amparar
a revisão administrativa dos limites da terra indígena já demarcada, em especial quando
exaurido o prazo decadencial para revisão de seus atos". Estabeleceu, ademais, que "Os
vetores sociais, políticos e econômicos então existentes conformaram-se para construir
solução para a comunidade indígena que habitava a região, o que permitiu a demarcação
daquele espaço como terra indígena. A estabilidade social e jurídica alcançada na região a
partir desse ato não pode ser abalada com a pretendida remarcação ampliativa da área".
Nesse amplo contexto, cabe ao STJ analisar as questões pertinentes às demarcações de
terras indígenas com os olhos voltados para as diretrizes fixadas pelo STF, até mesmo em
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LETRA B
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COMENTÁRIOS
a) Incorreta. A Lei 13.189, de 4 de julho de 2014, do Estado da Bahia, ao criar obrigação
para as operadoras do serviço móvel pessoal, consistente na instalação e na manutenção
de bloqueadores de sinais de radiocomunicações (BSR) nos estabelecimentos penais de
todo o Estado, com o objetivo de impedir a comunicação por telefones móveis no interior
dos referidos estabelecimentos, dispôs a respeito de serviços de telecomunicações,
matéria da competência legislativa privativa da União, na forma do art. 22, IV, da CF. O STF,
em várias ocasiões, já afirmou a inconstitucionalidade de normas estaduais e distritais que
impunham obrigações às concessionárias de telefonia, por configurar ofensa à
competência privativa da União para legislar sobre telecomunicações (...). A obrigação
criada pela lei estadual questionada não está prevista nos contratos de concessão
celebrados entre as empresas de serviços de telefonia móvel e a União, circunstância que
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LETRA E
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COMENTÁRIOS
a) Correta. Lei estadual que torna obrigatória a prestação de serviços de
empacotamento nos supermercados é inconstitucional por afrontar o princípio
constitucional da livre inciativa. Ofende a competência privativa da União para legislar
sobre Direito do Trabalho a mesma norma, ao exigir que o serviço seja prestado por
funcionário do próprio estabelecimento. Com base nesses entendimentos, o Plenário
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julgou procedente pedido formulado em ação direta para declarar inconstitucional a Lei
2.130/1993 do Estado do Rio de Janeiro.(ADI 907)
b) Correta. A definição de regras de competência, na medida em que estabelece limites
e organiza a prestação da atividade jurisdicional pelo Estado, é um dos componentes
básicos do ramo processual da ciência jurídica, cuja competência legislativa foi atribuída,
pela CF de 1988, privativamente à União (Art. 22, I, CF/88). (...) A fixação da competência
dos juizados especiais cíveis e criminais é matéria eminentemente processual, de
competência privativa da União, não se confundindo com matéria procedimental em
matéria processual, essa, sim, de competência concorrente dos estados-membros.(ADI
1807)
c) Incorreta. ...) a presente ação direta objetiva ver declarada a inconstitucionalidade
do § 5º do art. 28 da Constituição do Estado do Rio Grande do Norte, que estabelece data-
limite para o pagamento dos vencimentos "dos servidores públicos estaduais e municipais,
da administração direta, indireta, autárquica, fundacional, de empresa pública e de
sociedade de economia mista", corrigindo-se monetariamente os seus valores se pagos em
atraso. Sobre o tema, a jurisprudência desta Corte firmou entendimento no sentido de
que a fixação, pelas Constituições dos Estados, de data para o pagamento dos
vencimentos dos servidores estaduais e a previsão de correção monetária em caso de
atraso não afrontam a CF. (...) No entanto, como bem apontado no acórdão que julgou a
medida liminar, a Constituição do Rio Grande do Norte estende a obrigação aos servidores
municipais e aos empregados celetistas de empresas públicas e sociedades de economia
mista. Nesse ponto, a discussão transfere-se para a preservação de dois importantes
valores constitucionais: a autonomia municipal e a competência da União para legislar em
matéria de direito do trabalho. Especificamente quanto à imposição aos servidores
municipais, caracteriza-se disposição de flagrante violação à autonomia administrativa e
financeira municipal, disposta nos arts. 29; 30, I; e 34, VII, c, da CF. Relativamente aos
empregados celetistas de empresas públicas e sociedades de economia mista, estabelece
a Constituição, no seu art. 137, § 1º, II, a sujeição dos seus regimes jurídicos ao direito do
trabalho, cuja competência para legislar é privativa da União (art. 22, I, da CF). Assim, a
redação do art. 28, § 5º, da Constituição estadual, ao prever obrigações relativas aos
vencimentos dos servidores das sociedades estatais, matéria de âmbito trabalhista,
extrapola sua competência legislativa(ADI 144)
d) Correta. Trata-se de ação direta de inconstitucionalidade proposta pelo procurador-
geral da República na qual questionou a constitucionalidade dos arts. 86, I, § 1º e § 2º, e
87, V, VI, VIII e IX, da LC 240/2002 do Estado do Rio Grande do Norte, que tratam de
garantias e prerrogativas dos procuradores do Estado, bem como da expressão "com porte
de arma, independente de qualquer ato formal de licença ou autorização" contida no art.
88 da mesma lei (...). Em sessão plenária do dia 16-11-2005, o Tribunal declarou, por
unanimidade, a inconstitucionalidade de todos os dispositivos atacados, exceto do art. 88.
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LETRA C
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COMENTÁRIOS
a) Correta. A igualdade de condições dos concorrentes em licitações, embora seja
enaltecida pela Constituição (art. 37, XXI), pode ser relativizada por duas vias: (a) pela lei,
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LETRA A
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COMENTÁRIOS
a) Incorreta. Gilmar Mendes é dos poucos autores a enfrentar o assunto e ensina que
não há que se cogitar em uma federalização de normas estaduais ou municipais, por força
de alteração na regra de competência. Por isso, se o tema era antes da competência dos
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Estados e se torna assunto de competência federal com a Nova Carta, não haveria como
aceitar que permanecessem em vigor como se leis federais fossem. Todavia, o
entendimento é pela manutenção da lei federal no caso de alteração de competência para
as legislaturas estaduais e municipais.
b) Correta. A desconstitucionalização já existiu na Constituição Paulista de 1967.
c) Correta. Trata-se de limitação circunstancial ao poder constituinte derivado de
reforma via emenda.
d) Correta. São eles: forma republicana, sistema representativo e regime democrático,
direitos da pessoa humana, autonomia municipal, prestação de contas da administração
pública direta e indireta, e aplicação do mínimo exigido da receita resultante de impostos
estaduais na manutenção e no desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços de saúde.
e) Correta. a ideia de Habermas é de compreender a ideia de povo para além da
perspectiva comunitarista.
LETRA A
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a) O juízo político de admissibilidade exercido pela Câmara dos Deputados [CF, art. 86,
“caput”] precede a análise jurídica pelo STF para conhecer e julgar qualquer questão ou
matéria defensiva suscitada pelo denunciado.
b) O art. 1º-F da Lei 9.494/1997, com a redação dada pela Lei 11.960/2009, na parte em
que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da Fazenda Pública, é
inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-tributária, aos quais
devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda Pública remunera seu
crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da isonomia [CF, art. 5º, “caput”];
quanto às condenações oriundas de relação jurídica não-tributária, a fixação dos juros
moratórios segundo o índice de remuneração da caderneta de poupança é inconstitucional
também, nesta extensão, o disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 com a redação dada
pela Lei nº 11.960/2009 não pode ser utilizado.
c) O Estado pode solicitar indenização por desapropriação indireta de terras devolutas a
ele pertencentes, sob a alegação de que as terras teriam sido incluídas no perímetro de áreas
indígenas sem a obediência ao procedimento expropriatório devido.
d) Não é vedado às unidades federativas instituírem normas que condicionem a
instauração de ação penal contra o governador por crime comum à prévia autorização da
casa legislativa, cabendo ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) apenas dispor
fundamentadamente sobre a aplicação de medidas cautelares penais, mas não sobre o
afastamento do cargo.
e) Lei estadual que impõe a utilização de empregados próprios na entrada e saída de
estacionamento, impedindo a terceirização, não viola a competência privativa da União para
legislar sobre direito do trabalho.
COMENTÁRIOS
a) Correta. O Tribunal afirmou que, somente após a autorização da Câmara dos
Deputados, é que se pode dar sequência à persecução penal no âmbito do STF. Essa
conclusão ressai cristalina quando se atenta para a redação do art. 86, § 1º, I (1), da CF, o
qual determina o afastamento do Presidente da República das suas funções se recebida a
denúncia ou a queixa-crime pelo STF.
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Essa é a razão, também, pela qual a CF elegeu a Câmara dos Deputados para realizar esse
juízo político, eis que se trata da Casa do Congresso Nacional tradicionalmente associada
à representação do povo.
b) Incorreta. O art. 1º-F da Lei 9.494/1997 (1), com a redação dada pela Lei
11.960/2009, na parte em que disciplina os juros moratórios aplicáveis a condenações da
Fazenda Pública, é inconstitucional ao incidir sobre débitos oriundos de relação jurídico-
tributária, aos quais devem ser aplicados os mesmos juros de mora pelos quais a Fazenda
Pública remunera seu crédito tributário, em respeito ao princípio constitucional da
isonomia [CF, art. 5º, “caput” (2)]; quanto às condenações oriundas de relação jurídica
não-tributária, a fixação dos juros moratórios segundo o índice de remuneração da
caderneta de poupança é constitucional, permanecendo hígido, nesta extensão, o
disposto no art. 1º-F da Lei nº 9.494/1997 com a redação dada pela Lei nº 11.960/2009.
Assim, somente após a autorização da Câmara dos Deputados, o STF determinará, nos
termos do art. 4º da Lei 8.038/1990 (2), a notificação do denunciado para, no prazo de 15
dias, apresentar sua resposta à acusação.
c) Incorreta. O Plenário, por unanimidade, julgou improcedentes duas ações cíveis
originárias, nas quais o Estado de Mato Grosso solicitava indenização por desapropriação
indireta de terras devolutas a ele pertencentes, sob a alegação de que as terras teriam
sido incluídas no perímetro de áreas indígenas sem a obediência ao procedimento
expropriatório devido.
Ademais, pontuou que os laudos antropológicos juntados aos autos deixaram claro que as
áreas em questão eram habitadas historicamente por indígenas. Nesse contexto, o
Supremo Tribunal Federal assentou que a titularidade das terras não é do Estado do Mato
Grosso, sendo indevida, portanto, a indenização pleiteada.(Info 873)
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LETRA A
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COMENTÁRIOS
a) Correta. O direito de requerer informações aos ministros de Estado foi conferido
pela Constituição tão somente às Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, e
não a parlamentares individualmente. (...) O entendimento pacífico desta Corte é no
sentido de que o parlamentar individualmente não possui legitimidade para impetrar
mandado de segurança para defender prerrogativa concernente à Casa Legislativa a qual
pertence.(RMS 28251)
b) Correta. A interpretação teleológica e sistemática do art. 51, I, da Carta da República
revela inadequada a observância quando envolvido Governador do Estado.(HC 102.732)
c) Correta. Ao Senado compete, privativamente, processar e julgar o Presidente (art.
52, I), locução que abrange a realização de um juízo inicial de instauração ou não do
processo, isto é, de recebimento ou não da denúncia autorizada pela Câmara. (...) Por outro
lado, há de se estender o rito relativamente abreviado da Lei 1.079/1950 para julgamento
do impeachment pelo Senado, incorporando-se a ele uma etapa inicial de instauração ou
não do processo, bem como uma etapa de pronúncia ou não do denunciado, tal como se
fez em 1992. Estas são etapas essenciais ao exercício, pleno e pautado pelo devido
processo legal, da competência do Senado de processar e julgar o Presidente da República.
Diante da ausência de regras específicas acerca dessas etapas iniciais do rito no Senado,
deve-se seguir a mesma solução jurídica encontrada pelo STF no caso Collor, qual seja, a
aplicação das regras da Lei 1.079/1950 relativas a denúncias por crime de responsabilidade
contra Ministros do STF ou contra o PGR (também processados e julgados exclusivamente
pelo Senado). Conclui-se, assim, que a instauração do processo pelo Senado se dá por
deliberação da maioria simples de seus membros, a partir de parecer elaborado por
Comissão Especial, sendo improcedentes as pretensões do autor da ADPF de (i) possibilitar
à própria Mesa do Senado, por decisão irrecorrível, rejeitar sumariamente a denúncia; e (ii)
aplicar o quórum de 2/3, exigível para o julgamento final pela Casa Legislativa, a esta etapa
inicial do processamento.(ADPF 378)
d) Incorreta. O processo de impeachment dos ministros de Estado, por crimes de
responsabilidade autônomos, não conexos com infrações da mesma natureza do
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presidente da República, ostenta caráter jurisdicional, devendo ser instruído e julgado pelo
STF.
e) Correta. O Senado, posto investido da função de julgar o presidente da República,
não se transforma, às inteiras, num tribunal judiciário submetido às rígidas regras a que
estão sujeitos os órgãos do Poder Judiciário, já que o Senado é um órgão político Quando
a Câmara Legislativa – o Senado Federal – se investe de "função judicialiforme", a fim de
processar e julgar a acusação, ela se submete, é certo, a regras jurídicas, regras, entretanto,
próprias, que o legislador previamente fixou e que compõem o processo político-penal.
Regras de impedimento: art. 36 da Lei 1.079, de 1950. Impossibilidade de aplicação
subsidiária, no ponto, dos motivos de impedimento e suspeição do CPP, art. 252.
Interpretação do art. 36 em consonância com o art. 63, ambos da Lei 1.079/1950.
Impossibilidade de emprestar-se interpretação extensiva ou compreensiva ao art. 36, para
fazer compreendido, nas suas alíneas a e b, o alegado impedimento dos senadores.(MS
21.623)
LETRA D
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a) O Governador do Estado
b) A Mesa da Assembleia Legislativa
c) O Procurador Geral do Estado
d) O Procurador Geral de Justiça
e) O Conselho Seccional da Ordem dos Advogados
COMENTÁRIOS
a) Correto. Art. 108, CESE
b) Correto. Art. 108, CESE
c) Incorreta. o PGE não é parte legítima. Mas Quando o Tribunal de Justiça apreciar a
inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o
Procurador Geral do Estado, que defenderá o ato ou texto impugnado.
d) Correta. art. 108, CESE
e) Correta. art. 108, CESE.
LETRA C
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COMENTÁRIOS
a) Incorreta. A Procuradoria Geral do Estado é a instituição que, diretamente ou
através de órgão vinculado, representa o Estado judicial e extrajudicialmente, cabendo-lhe,
nos termos da lei complementar que dispuser sobre sua organização e funcionamento, as
atividades de consultoria e assessoramento jurídico do Poder Executivo.(art. 120, CESE)
b) Incorreta. A Procuradoria Geral do Estado tem por chefe o Procurador Geral do
Estado, de livre nomeação pelo Governador do Estado dentre cidadãos maiores de trinta e
cinco anos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, que terá vencimentos, vantagens,
direitos e prerrogativas de Secretário de Estado. (art. 120,§1º)
c) Correta. Na execução da dívida ativa, no assessoramento de órgãos e entidades da
administração pública em geral, na defesa do seu patrimônio e da Fazenda Pública
Estadual, a representação do Estado cabe ao Procurador Geral do Estado, observado o
disposto em lei. (art. 120,§2)
d) Incorreta. Os Procuradores exercerão a representação judicial e a consultoria
jurídica do Estado, organizados em carreira na qual o ingresso dependerá de concurso
público de provas E títulos, observado o disposto no art. 25, inciso IX e art. 28, parágrafo
único.
e) Incorreta. Compete, ainda, ao Tribunal de Justiça: I - processar e julgar
originariamente: a) nos crimes comuns, o Vice-Governador do Estado, os Deputados
Estaduais, os Prefeitos Municipais, os Secretários de Estado, o Procurador Geral de Justiça,
o Procurador Geral do Estado, os membros do Ministério Público Estadual, os juizes de
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direito e os juizes substitutos; b) nos crimes de responsabilidade, quando não conexos com
os do Governador, os Secretários de Estado e, ainda, o Procurador Geral de Justiça, o
Procurador Geral do Estado, os juizes de direito e os juizes substitutos e os membros do
Ministério Público;
LETRA C
MINHAS ANOTAÇÕES
Segundo aponta Carlos Alexandre de Azevedo Campos, citado na petição da ADPF 347, para
reconhecer o estado de coisas inconstitucional, exige-se que estejam presentes as seguintes
condições, exceto:
a) vulneração massiva e generalizada de direitos fundamentais de um número significativo
de pessoas;
b) prolongada omissão das autoridades no cumprimento de suas obrigações para garantia e
promoção dos direitos;
c) a superação das violações de direitos pressupõe a adoção de medidas complexas por uma
pluralidade de órgãos, envolvendo mudanças estruturais, que podem depender da alocação
de recursos públicos, correção das políticas públicas existentes ou formulação de novas
políticas, dentre outras medidas;
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COMENTÁRIOS
a) Correta. A vulneração massiva e generalizada de direitos fundamentais de um número
significativo de pessoas consta na liminar da ADPF 347
b)Correta. A prolongada omissão das autoridades no cumprimento de suas obrigações
para garantia e promoção dos direitos também consta na liminar.
b) Correta. A superação das violações de direitos pressupõe a adoção de medidas
complexas por uma pluralidade de órgãos, envolvendo mudanças estruturais, que podem
depender da alocação de recursos públicos, correção das políticas públicas existentes ou
formulação de novas políticas, dentre outras medidas é condição apar decretação do ECI.
d) Correta. A potencialidade de congestionamento da justiça, se todos os que tiverem os
seus direitos violados acorrerem individualmente ao Poder Judiciário.
e) Incorreta. não consta essa condição na liminar da ADPF 347.
LETRA E
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a) De acordo com o STF, temos que é necessário que um cidadão apresente a denúncia
contra o Presidente da República na Câmara dos Deputados.
b) É possível que haja defesa por parte do acusado, mesmo não existindo processo na
Câmara, mas tão somente um juízo de admissibilidade sobre um futuro processo.
c) A decisão do Senado Federal de instaurar ou não o processo de crime de
responsabilidade do Presidente da República deve ser tomada pelo quórum de maioria
simples, presente a maioria absoluta de seus membros.
d) Para o art.52, parágrafo único, a condenação imposta será a perda do cargo com
inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública. Expressão que transmite a
ideia de cumulação.
e) No caso de crimes comuns do Presidente da República o Procurador-Geral da
República não é obrigado a oferecer denúncia e não existe nem mesmo a possibilidade de
ação penal subsidiaria.
COMENTÁRIOS
a) Correta. é necessário que um cidadão, dotado de capacidade elitoral ativa que
apresente a denúncia.
b) Correta. o STF decidiu assim no Caso Dilma e no caso Collor.
c) Correta. nesse sentido decidiu o STF na ADPF 378
d) Incorreta. Embora seja esse o entendimento doutrinário, o SF, no Caso Dilma, não
dividiu os julgamentos baseado na tese de a perda do cargo e a inabilitação constituem-se
em penas autônomas.
e) Correta. além disso, ninguém pode questionar o juízo de mérito que ele fez.
LETRA D
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De acordo com a CF/88, assinale a assertiva correta. É competência comum da União, dos
Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
COMENTÁRIOS
a) Correta. art. 23, VIII.
b) Incorreta. art. 22, XXV.
c) Incorreta. art. 22, XX.
d) Incorreta. art. 22, XVIII
e) Incorreta. art. 22, IX
LETRA A
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DIREITO CIVIL
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. A responsabilidade subjetiva pode ser contratual quando
fundada na violação de norma contratual, ou extracontratual pela violação de um dever
genérico de conduta.
Assertiva “B” – Incorreta. A responsabilidade é baseada na culpa quando subjetiva.
Assertiva “C” – Correta. Culpa: responsabilidade subjetiva. Risco: responsabilidade
objetiva.
Assertiva “D” – Incorreta. Essa é uma das modalidades da teoria do risco que é amplamente
aplicada às relações de consumo.
Assertiva “E” – Incorreta. Foi adotada para a reparação dos danos causados ao meio
ambiente.
Letra C
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a) a primeira cláusula geral da boa-fé objetiva no direito brasileiro estava prevista no Código
Comercial de 1850.
b) a boa-fé objetiva no Código Civil vigente tem função na interpretação dos negócios
jurídicos, limite ao exercício de posições jurídicas subjetivas e fonte de deveres anexos nas
relações contratuais.
c) a boa-fé objetiva tem grande utilidade na definição da justiça ou injustiça da posse.
d) a boa-fé subjetiva incide na relação contratual para garantir que as partes atuem com
lealdade, gerando deveres anexos ou laterais.
e) a boa-fé objetiva não pode ser parâmetro para configurar a ilicitude de um ato jurídico.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. A positivação da boa-fé objetiva ocorreu no Código de Defesa do
Consumidor.
Assertiva “B” – Correta.
Assertiva “C” – Incorreta. Posse justa e posse de boa-fé são conceitos diferentes. É justa a
posse que não for violenta, clandestina ou precária. Diferentemente, é de boa-fé a posse,
se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa.
Assertiva “D” – Incorreta. A questão se refere à boa-fé objetiva, que gera deveres anexos
para as partes.
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Assertiva “E” – Incorreta. Art. 187 do CC: “Também comete ato ilícito o titular de um direito
que, ao exercê-lo, excede manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou
social, pela boa-fé ou pelos bons costumes”.
Letra B
MINHAS ANOTAÇÕES
a) para exigir a pena convencional da cláusula penal, não é necessário que o credor alegue
prejuízo.
b) nunca poderá ser superior, nos contratos civis, a um décimo do valor da prestação
principal.
c) dada sua natureza, um mesmo contrato não poderá contar, ao mesmo tempo, com cláusula
penal moratória e cláusula penal compensatória.
d) confunde-se, no direito brasileiro, com a cláusula de arrependimento.
e) a cláusula penal não pode ser reduzida equitativamente pelo juiz.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Literalidade do art. 416 do CC.
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Assertiva “B” – Incorreta. Art. 412 do CC: “O valor da cominação imposta na cláusula penal
não pode exceder o da obrigação principal”.
Assertiva “C” – Incorreta. Existem dois tipos de cláusula penal: a compensatória, que pode
gerar multa por descumprimento total ou parcial de obrigações previstas em leis ou
contratos, e outra na hipótese de mora, ou seja, de atraso.
Assertiva “D” – Incorreta. Não se confundem os institutos da cláusula penal e da cláusula
de arrependimento ou multa penitencial. A cláusula de arrependimento pode ser
estipulada pelos contraentes no momento em que prestam arras, ou seja, aquele sinal,
bastante usual nos negócios, mediante o qual se firma a presuncão de acordo final, de
obrigatoriedade do pacto. O contraente, arrependendo-se do contrato, pode dele desistir;
contudo, sendo o arrependido aquele que prestou as arras, perde-las-á em proveito do
outro, e, sendo o arrependido aquele que as recebeu, restitui-las-á em dobro (art. 1.095,
CC).
Assertiva “E” – Incorreta. Art. 413 do CC: “A penalidade deve ser reduzida eqüitativamente
pelo juiz se a obrigação principal tiver sido cumprida em parte, ou se o montante da
penalidade for manifestamente excessivo, tendo-se em vista a natureza e a finalidade do
negócio”.
Letra A
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. É modo de aquisição da propriedade móvel previsto no art. 1.260
do CC.
Assertiva “B” – Incorreta. É modo de aquisição da propriedade móvel previsto no art. 1.263
do CC.
Assertiva “C” – Incorreta. É modo de aquisição da propriedade móvel previsto no art. 1.269
do CC.
Assertiva “D” – Incorreta. É modo de aquisição da propriedade móvel previsto no art. 1.272
do CC.
Assertiva “E” – Correta. NÃO é modo de aquisição da propriedade móvel, e sim imóvel.
Letra E
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a) a parte lesada pelo inadimplemento pode pedir a resolução do contrato, se não preferir
exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em qualquer dos casos, indenização por perdas e danos.
b) pela teoria do adimplemento substancial, se a parte devedora cumpriu quase todo o
contrato, a parte credora não terá direito de pedir a resolução contratual.
c) a alienação fiduciária em garantia é negócio jurídico que somente pode ser celebrado por
instituições financeiras.
d) não se aplica a teoria do adimplemento substancial aos contratos de alienação fiduciária
em garantia regidos pelo Decreto-Lei 911/69.
e) não se admite a prisão do depositário infiel do bem alienado fiduciariamente.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Literalidade do art. 475 do CC.
Assertiva “B” – Correta. Como faltou muito pouco do contrato a ser cumprido pela parte
devedora, o desfazimento do pacto seria uma medida exagerada, desproporcional, injusta
e violaria a boa-fé objetiva.
Assertiva “C” – Incorreta. Inclusive, as disposições do CC sobre o tema aplicam-se quando
a alienação fiduciária envolver bens móveis infungíveis quando o credor fiduciário for
pessoa natural ou jurídica (sem ser banco). Para alienação fiduciária de bens móveis
fungíveis ou infungíveis quando o credor fiduciário for instituição financeira, aplicam-se a
Lei nº 4.728/65 e o Decreto-Lei nº 911/69.
Assertiva “D” – Correta. STJ. REsp 1.622.555-MG, julgado em 22/2/2017.
Assertiva “E” – Correta. Súmula Vinculante 25: “É ilícita a prisão civil de depositário infiel,
qualquer que seja a modalidade de depósito”.
Letra C
a) o reexame necessário é uma espécie de recurso “ex officio” porque a sentença será
reexaminada pelo tribunal mesmo que a Fazenda Pública não interponha recurso.
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b) não cabe remessa necessária quando a sentença julgar procedentes, apenas em parte, os
embargos à execução fiscal.
c) não se aplica a remessa necessária quando a sentença contra a Fazenda Pública estiver
fundada em súmula de tribunal superior, mesmo que não seja em súmula vinculante.
d) a sentença proferida pela improcedência da ação popular está sujeita à remessa
necessária, sendo um caso em que o duplo grau ocorre não necessariamente em favor da
Fazenda Pública. Diferentemente, não há remessa necessária quando a sentença concluir
pela carência da ação popular.
e) segundo o STJ, a sentença que concluir pela improcedência da ação de improbidade
administrativa não está sujeita ao reexame necessário porque não cabe a aplicação por
analogia da Lei de Ação Popular.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. O reexame necessário não possui natureza jurídica de recurso.
Assertiva “B” – Incorreta. Art. 496, II: "que julgar procedentes, no todo ou em parte, os
embargos à execução fiscal".
Assertiva “C” – Correta. Art. 496, § 4º: "Também não se aplica o disposto neste artigo
quando a sentença estiver fundada em: I - súmula de tribunal superior".
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 19 da Lei 4.171/65: "A sentença que concluir pela carência
ou pela improcedência da ação está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo
efeito senão depois de confirmada pelo tribunal; da que julgar a ação procedente caberá
apelação, com efeito suspensivo".
Assertiva “E” – Incorreta. sentença que concluir pela carência ou pela improcedência de
ação de improbidade administrativa está sujeita ao reexame necessário, com base na
aplicação subsidiária do CPC e por aplicação analógica da primeira parte do art. 19 da Lei
nº 4.717/65 (STJ. 1ª Seção. EREsp 1.220.667-MG, Rel. Min. Herman Benjamin, julgado em
24/5/2017).
Letra C
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Art. 98 do CPC: “Art. 98. A pessoa natural ou jurídica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatícios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei”.
Assertiva “B” – Correta. Art. 98, § 5º, do CPC: “A gratuidade poderá ser concedida em
relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento”.
Assertiva “C” – Correta. Art. 98, § 5º, do CPC: “A gratuidade poderá ser concedida em
relação a algum ou a todos os atos processuais, ou consistir na redução percentual de
despesas processuais que o beneficiário tiver de adiantar no curso do procedimento”.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 98, § 2º, do CPC: “A concessão de gratuidade não afasta a
responsabilidade do beneficiário pelas despesas processuais e pelos honorários
advocatícios decorrentes de sua sucumbência”; e § 3o: “Vencido o beneficiário, as
obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de
exigibilidade e somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao
trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que deixou de existir
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Letra D
MINHAS ANOTAÇÕES
a) contra a decisão que indeferir o benefício da justiça gratuita, o recurso cabível é o agravo
regimental.
b) diante de uma parte que não tenha condições de arcar com as despesas do processo sem
prejuízo ao seu sustento e de sua família, o juiz pode conceder, de ofício, o benefício da
gratuidade da justiça a fim de concretizar o direito fundamental de acesso à justiça.
c) não se aplica a pena de deserção a recurso interposto contra o indeferimento do pedido
de justiça gratuita, cabendo ao Relator, quando receber o recurso, em decisão monocrática
e provisória, deferir a gratuidade da justiça ou negá-la com a determinação de o recorrente
recolher as custas processuais no prazo de 5 (cinco) dias, cabendo ao colegiado do tribunal
apreciar a questão em definitivo quando do julgamento do recurso.
Felipe Azevedo do Nascimento - fazevedoo@hotmail.com 91
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. Art. 101 do CPC: “Contra a decisão que indeferir a gratuidade ou
a que acolher pedido de sua revogação caberá agravo de instrumento, exceto quando a
questão for resolvida na sentença, contra a qual caberá apelação”.
Assertiva “B” – Incorreta. É vedada a concessão ‘ex officio’ do benefício de assistência
judiciária gratuita pelo magistrado. É indispensável que haja pedido expresso da parte (STJ.
AgRg nos EDcl no AREsp 167.623/SP).
Assertiva “C” – Correta. É desnecessário o preparo do recurso cujo mérito discute o próprio
direito ao benefício da assistência judiciária gratuita. Não há lógica em se exigir que o
recorrente primeiro recolha o que afirma não poder pagar para, só depois, a Corte decidir
se ele faz jus ou não ao benefício (STJ. AgRg no EREsp 1.222.355/MG). Art. 101, § 1º, do
CPC: “O recorrente estará dispensado do recolhimento de custas até decisão do relator
sobre a questão, preliminarmente ao julgamento do recurso”; e § 2º: “Confirmada a
denegação ou a revogação da gratuidade, o relator ou o órgão colegiado determinará ao
recorrente o recolhimento das custas processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de
não conhecimento do recurso”.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 99 do CPC: “O pedido de gratuidade da justiça pode ser
formulado na petição inicial, na contestação, na petição para ingresso de terceiro no
processo ou em recurso”; e § 1º: “Se superveniente à primeira manifestação da parte na
instância, o pedido poderá ser formulado por petição simples, nos autos do próprio
processo, e não suspenderá seu curso”.
Assertiva “E” – Incorreta. Art. 99, § 4º, do CPC: “A assistência do requerente por advogado
particular não impede a concessão de gratuidade da justiça”. Até porque o contrato de
serviços advocatícios pode ter cláusula ad exitum com o advogado aceitando o risco de não
auferir remuneração no caso de indeferimento do pedido.
Letra C
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a) de comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos
processuais, quando for o caso, sendo que tal calendário não vincula o juiz.
b) o terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo
da sentença, exceto dos casos de inventário e partilha resultantes de divórcio ou separação.
c) diante de uma parte em manifesta situação de vulnerabilidade, o juiz pode invalidar as
convenções processuais estipuladas pelas partes plenamente capazes, mas, para tanto,
precisa ser provocado por requerimento do prejudicado.
d) é permitido lançar nos autos cotas marginais ou interlineares.
e) o direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e de pedir
certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. Art. 191, § 1º, do CPC: “O calendário vincula as partes e o juiz, e
os prazos nele previstos somente serão modificados em casos excepcionais, devidamente
justificados”.
Assertiva “B” – Incorreta. Art. 189, § 2º, do CPC: “O terceiro que demonstrar interesse
jurídico pode requerer ao juiz certidão do dispositivo da sentença, bem como de inventário
e de partilha resultantes de divórcio ou separação”.
Assertiva “C” – Incorreta. Art. 190, parágrafo único, do CPC: “De ofício ou a requerimento,
o juiz controlará a validade das convenções previstas neste artigo, recusando-lhes aplicação
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Letra E
MINHAS ANOTAÇÕES
a) nos casos de intimação pessoal realizada por oficial de justiça, a contagem do prazo para a
interposição de recursos ou a eventual certificação do trânsito em julgado começa a partir da
assinatura do mandado pelo procurador.
b) nos casos de intimação pessoal realizada por oficial de justiça, a contagem do prazo para
a interposição de recursos ou a eventual certificação do trânsito em julgado começa a partir
da juntada aos autos do mandado devidamente cumprido.
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c) a intimação pessoal far-se-á por carga, remessa ou meio eletrônico, sendo controversa a
possibilidade de intimação pessoal do advogado público por meio de oficial de justiça quando
o processo não for eletrônico.
d) as intimações por meio eletrônico consideram-se realizadas no dia em que o intimado
efetivar a consulta eletrônica ao teor da intimação, sendo que, caso a consulta não seja
efetivamente realizada, essa será presumida em 10 (dez) dias corridos contados da data do
envio da intimação.
e) quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta, o dia do começo do
prazo será a data de juntada do comunicado do juiz deprecado informando, por meio
eletrônico, ao juiz deprecante a realização da citação ou da intimação; ou, não havendo esse
comunicado, será a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. O início da contagem do prazo em caso de intimação pessoal
realizada por meio de oficial de justiça dá-se com a juntada aos autos do mandado
devidamente cumprido. STF. ARE 892732/SP.
Assertiva “B” – Correta. STF. ARE 892732/SP.
Assertiva “C” – Correta. As espécies de intimação pessoal previstas no § 1º do art. 183
permitem que o advogado público, no mesmo momento em que seja intimado, já tenha
acesso integral aos autos, facilitando-se a defesa processual da Fazenda Pública. A
intimação por oficial de justiça não confere essa facilidade, considerando que o meirinho
leva apenas o mandado e a contrafé com algumas poucas cópias do processo, sendo
necessário que o advogado público tenha que diligenciar para ter acesso integral dos autos.
Por isso, parcela da doutrina não permite a modalidade de intimação pessoal por meio de
oficial de justiça. Diferente é a situação quando o processo for eletrônico, mesmo que a
intimação pessoal seja feita pelo meirinho, tendo em conta que o advogado público terá
acesso imediatamente à integralidade dos autos em qualquer computador com acesso à
internet.
Assertiva “D” – Correta. Art. 5º, § 3º, da Lei nº 11.419/2006: “A consulta referida nos §§ 1o
e 2o deste artigo deverá ser feita em até 10 (dez) dias corridos contados da data do envio
da intimação, sob pena de considerar-se a intimação automaticamente realizada na data
do término desse prazo”.
Assertiva “E” – Correta. Art. 231, VI, do CPC: “Salvo disposição em sentido diverso,
considera-se dia do começo do prazo: a data de juntada do comunicado de que trata o art.
232 ou, não havendo esse, a data de juntada da carta aos autos de origem devidamente
cumprida, quando a citação ou a intimação se realizar em cumprimento de carta”.
Letra A
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. Art. 334, § 8º, do CPC: “O não comparecimento injustificado do
autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da
justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado”. Revelia
consiste na não apresentação, pelo réu, da contestação no prazo fixado em lei.
Felipe Azevedo do Nascimento - fazevedoo@hotmail.com 96
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Assertiva “B” – Incorreta. O que deve ser considerado verdadeiro é a ocorrência do dano.
Contudo, o valor do dano deve corresponder ao prejuízo efetivamente sofrido pela parte
lesada sob pena de ocorrer enriquecimento sem causa. STJ. REsp 1.520.659/RJ.
Assertiva “C” – Correta. Art. 346 do CPC: “Os prazos contra o revel que não tenha patrono
nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial”.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 346, parágrafo único: “O revel poderá intervir no processo
em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar”.
Assertiva “E” – Incorreta. Depois da contestação, só é lícito ao réu deduzir novas alegações
quando: I - relativas a direito ou a fato superveniente; II - competir ao juiz conhecer delas
de ofício; III - por expressa autorização legal, puderem ser formuladas em qualquer tempo
e grau de jurisdição.
Letra C
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b) inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo
para a prática de ato processual a cargo da parte.
c) na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz poderá
prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses.
d) salvo para evitar o perecimento do direito, não se fará a citação de noivos nos 3 (três)
primeiros dias seguintes ao casamento.
e) feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará ao réu, executado
ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data da juntada do mandado aos autos,
carta, telegrama ou correspondência eletrônica, dando-lhe de tudo ciência.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. Art. 226 do CPC: “O juiz proferirá: I - os despachos no prazo de 5
(cinco) dias; II - as decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias; III - as sentenças no
prazo de 30 (trinta) dias”.
Assertiva “B” – Correta. Literalidade do art. 218, § 3º, do CPC.
Assertiva “C” – Correta. Literalidade do art. 222 do CPC.
Assertiva “D” – Correta. Literalidade do art. 244, III, do CPC.
Assertiva “E” – Correta. Literalidade do art. 254 do CPC
Letra A
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a) há suspeição do juiz que receber presentes de pessoas que tiverem interesse na causa
antes ou depois de iniciado o processo, que aconselhar alguma das partes acerca do objeto
da causa ou que subministrar meios para atender às despesas do litígio.
b) há impedimento do juiz quando qualquer das partes for sua credora ou devedora, de seu
cônjuge ou companheiro ou parentes destes, em linha reta até o terceiro grau, inclusive.
c) no prazo de 10 (dez) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte alegará o
impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz do processo, na qual
indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com documentos em que se fundar a
alegação e com rol de testemunhas.
d) há impedimento do juiz sendo-lhe vedado exercer suas funções no processo em que figure
como parte cliente do escritório de advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente,
consanguíneo ou afim, em linha reta ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, exceto se
patrocinado por advogado de outro escritório.
e) se não reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz determinará
a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões,
acompanhadas de documentos e de rol de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do
incidente ao tribunal, que acolhendo a alegação de impedimento, condenará o juiz nas custas
e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz recorrer da decisão. A condenação
do juiz nas custas não se aplica aos casos de suspeição, pois essa se dá por motivo de foro
íntimo.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Literalidade do art. 145, II, do CPC.
Assertiva “B” – Incorreta. Trata-se de hipótese de suspeição (art. 145, III, do CPC), e não de
impedimento.
Assertiva “C” – Incorreta. Art. 146 do CPC: “No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do
conhecimento do fato, a parte alegará o impedimento ou a suspeição, em petição
específica dirigida ao juiz do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo
instruí-la com documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas”.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 144, VIII, do CPC: “Há impedimento do juiz, sendo-lhe vedado
exercer suas funções no processo: em que figure como parte cliente do escritório de
advocacia de seu cônjuge, companheiro ou parente, consanguíneo ou afim, em linha reta
ou colateral, até o terceiro grau, inclusive, mesmo que patrocinado por advogado de outro
escritório”.
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Assertiva “E” – Incorreta. Art. 146, § 1º, do CPC: “Se reconhecer o impedimento ou a
suspeição ao receber a petição, o juiz ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu
substituto legal, caso contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no
prazo de 15 (quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol
de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal”; e § 5º:
“Acolhida a alegação, tratando-se de impedimento ou de manifesta suspeição, o tribunal
condenará o juiz nas custas e remeterá os autos ao seu substituto legal, podendo o juiz
recorrer da decisão”.
Letra A
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e) nos casos de remessa necessária, não interposta a apelação no prazo legal, o juiz ordenará
a remessa dos autos ao tribunal, e, se não o fizer, o presidente do respectivo tribunal avocá-
los-á.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. No reexame necessário não há contraditório. Não existem razões
nem contrarrazões.
Assertiva “B” – Incorreta. Não há previsão legal nesse sentido. Logo, mesmo quando o
Estado for revel, haverá remessa necessária diante de sentença contra o Estado que não se
enquadre nas hipóteses do art. 496, §§ 3º e 4º, do CPC.
Assertiva “C” – Incorreta. Depende do valor da condenação ou do proveito econômico
obtido na causa. Aplica-se o § 3º do art. 496 do CPC.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 496: “Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não
produzindo efeito senão depois de confirmada pelo tribunal, a sentença: I - proferida
contra a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e suas respectivas autarquias
e fundações de direito público”.
Assertiva “E” – Correta. Art. 496, § 1º, do CPC.
Letra E
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. Art. 114 do CPC: “O litisconsórcio será necessário por disposição
de lei ou quando, pela natureza da relação jurídica controvertida, a eficácia da sentença
depender da citação de todos que devam ser litisconsortes”.
Assertiva “B” – Incorreta. Art. 116 do CPC: “O litisconsórcio será unitário quando, pela
natureza da relação jurídica, o juiz tiver de decidir o mérito de modo uniforme para todos
os litisconsortes”.
Assertiva “C” – Incorreta. Art. 117 do CPC: “Os litisconsortes serão considerados, em suas
relações com a parte adversa, como litigantes distintos, exceto no litisconsórcio unitário,
caso em que os atos e as omissões de um não prejudicarão os outros, mas os poderão
beneficiar”.
Assertiva “D” – Correta. Literalidade do art. 127 do CPC.
Assertiva “E” – Incorreta. Art. 5º, § 2º, da Lei 7.347/85: “Fica facultado ao Poder Público e
a outras associações legitimadas nos termos deste artigo habilitar-se como litisconsortes
de qualquer das partes”.
Letra D
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a) a tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro,
arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida
idônea para asseguração do direito.
b) a tutela provisória de urgência, se cautelar, só pode ser concedida em caráter antecedente,
podendo a qualquer tempo ser revogada ou modificada.
c) o Ministério Público do Estado de Sergipe ingressa com ação alegando que certo
medicamento está sendo distribuído às farmácias sem determinado selo, exigido por
legislação específica para que o fármaco possa ser vendido. O produto, segundo a inicial, terá
sua venda iniciada no dia de amanhã. Nesse caso, partindo do pressuposto de que os fatos
alegados estão provados, é correto afirmar que, ao deferir a antecipação de tutela, o juiz
estará concedendo tutela preventiva contra o ilícito.
d) a decisão que concede a tutela antecipada requerida em caráter antecedente não faz coisa
julgada, daí não é cabível ação rescisória para rever, reformar ou invalidar a tutela concedida.
e) O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada extingue-se após 2 (dois) anos,
contados da ciência da decisão que extinguiu o processo em razão da não interposição de
recurso contra a tutela provisória.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Literalidade do art. 301 do CPC.
Assertiva “B” – Incorreta. Art. 294, parágrafo único, do CPC: “A tutela provisória de
urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou
incidental”.
Assertiva “C” – Correta. A tutela é preventiva porque o medicamento só será
comercializado a partir de amanhã. E contra o ilícito, pois o medicamento precisaria ter um
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selo específico para ser comercializado. Não se sabe, por si só, se o medicamento causa
dano, mesmo assim sua comercialização é indevida pelo falta do selo.
Assertiva “D” – Correta. Art. 304, § 6º, do CPC: “A decisão que concede a tutela não fará
coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que
a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos
do § 2o deste artigo”.
Assertiva “E” – Correta. Literalidade do art. 304, § 5º, do CPC.
Letra B
MINHAS ANOTAÇÕES
Inconformado contra tutela provisória de urgência proferida no âmbito dos Juizados Especiais
da Fazenda Pública, o Estado de Sergipe pode apresentar agravo de instrumento no prazo de:
a) 10 dias.
b) 15 dias.
c) 20 dias.
d) 30 dias.
e) 60 dias.
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. Excetuando-se os embargos de declaração, cujo prazo de oposição
é de cinco dias, os prazos recursais contra decisões de primeiro grau no âmbito dos Juizados
Especiais são sempre de 10 (dez) dias, independentemente da natureza da decisão
recorrida. E não há prazo diferenciado para pessoas jurídicas de direito público.
Assertiva “B” – Incorreta. Vide comentário sobre a assertiva A.
Assertiva “C” – Incorreta. Vide comentário sobre a assertiva A..
Assertiva “D” – Incorreta. Vide comentário sobre a assertiva A.
Assertiva “E” – Incorreta. Vide comentário sobre a assertiva A.
Letra A
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c) não é possível fixar honorários recursais quando não seja cabível no processo originário a
condenação em honorários.
d) de ofício ou a requerimento, o juiz condenará o litigante de má-fé a pagar multa, que
deverá ser superior a dez por cento e inferior a vinte por cento do valor corrigido da causa, a
indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta sofreu e a arcar com os honorários
advocatícios e com todas as despesas que efetuou.
e) não são devidos honorários advocatícios no cumprimento da sentença, se esse for
provisório.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. STF. AI 864689 AgR/MS e ARE 951257 AgR/RJ, julgados em
27/09/2016.
Assertiva “B” – Incorreta. STF. RE 929925 AgR-ED/RS, Rel. Min. Luiz Fux, julgado em
7/6/2016.
Assertiva “C” – Correta. STF. ARE 948578 AgR/RS, ARE 951589 AgR/PR e ARE 952384
AgR/MS, julgados em 21/6/2016.
Assertiva “D” – Incorreta. Art. 81 do CPC: “De ofício ou a requerimento, o juiz condenará o
litigante de má-fé a pagar multa, que deverá ser superior a um por cento e inferior a dez
por cento do valor corrigido da causa, a indenizar a parte contrária pelos prejuízos que esta
sofreu e a arcar com os honorários advocatícios e com todas as despesas que efetuou”.
Assertiva “E” – Incorreta. Art. 85, § 1º: “São devidos honorários advocatícios na
reconvenção, no cumprimento de sentença, provisório ou definitivo, na execução, resistida
ou não, e nos recursos interpostos, cumulativamente”.
Letra C
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a) a sentença, qualquer que seja sua natureza, pode ser título executivo judicial.
b) as defesas processuais relativas ao controle da regularidade dos atos executórios no
procedimento do cumprimento de sentença somente podem ser arguidas por meio de
impugnação ao cumprimento de sentença.
c) desconstituída penhora indevida, em regra, haverá condenação do embargado em
honorários, mesmo se o imóvel ainda estava no nome do antigo proprietário.
d) o executado não tem o ônus processual de demonstrar a existência de meios alternativos
quando alegar que a execução está se processando da forma mais gravosa, uma vez que se
trata de direito legalmente previsto.
e) quando o executado não for regularmente citado, o juiz só poderá pronunciar a nulidade
da execução caso sejam interpostos os embargos à execução, por se tratar do meio
processual adequado para a defesa do executado.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Correta. STJ. REsp 1.324.152-SP, julgado em 4/5/2016.
Assertiva “B” – Incorreta. Art. 525, § 11, do CPC: “As questões relativas a fato superveniente
ao término do prazo para apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à
validade e à adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes,
podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos casos, o
prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da comprovada ciência do
fato ou da intimação do ato”.
Assertiva “C” – Incorreta. Nos embargos de terceiro cujo pedido foi acolhido para
desconstituir a constrição judicial, os honorários advocatícios serão arbitrados com base
no princípio da causalidade, responsabilizando-se o atual proprietário (embargante), se
este não atualizou os dados cadastrais. Os encargos de sucumbência serão suportados pela
parte embargada, porém, na hipótese em que esta, depois de tomar ciência da transmissão
do bem, apresentar ou insistir na impugnação ou recurso para manter a penhora sobre o
bem cujo domínio foi transferido para terceiro. STJ. REsp Repetitivo 1.452.840-SP, julgado
em 14/9/2016.
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Assertiva “D” – Incorreta. Art. 805, parágrafo único, do CPC: “Ao executado que alegar ser
a medida executiva mais gravosa incumbe indicar outros meios mais eficazes e menos
onerosos, sob pena de manutenção dos atos executivos já determinados”.
Assertiva “E” – Incorreta. Art. 803 do CPC: “É nula a execução se: I - o título executivo
extrajudicial não corresponder a obrigação certa, líquida e exigível; II - o executado não for
regularmente citado; III - for instaurada antes de se verificar a condição ou de ocorrer o
termo. Parágrafo único. A nulidade de que cuida este artigo será pronunciada pelo juiz, de
ofício ou a requerimento da parte, independentemente de embargos à execução”.
Letra A
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A” – Incorreta. As entidades paraestatais não gozam dos privilégios processuais
concedidos à Fazenda Pública. STF. AI 841548 RG, julgado em 09/06/2011.
Assertiva “B” – Correta. Súmula 518/STJ.
Assertiva “C” – Incorreta. A penhora de valores depositados em conta bancária conjunta
solidária somente poderá atingir a parte do numerário depositado que pertenca ao
correntista que seja sujeito passivo do processo executivo, presumindo-se, ante a
inexistencia de prova em contrário, que os valores constantes da conta pertencem em
partes iguais aos correntistas. STJ. REsp 1.184.584-MG, julgado em 22/4/2014.
Assertiva “D” – Incorreta. A utilizacão do sistema RENAJUD com o propósito de identificar
a existencia de veı ́culos penhoráveis em nome do executado não pressupõ e a comprovacão
do insucesso do exequente na obtencão dessas informacõ es mediante consulta ao
DETRAN. STJ. REsp 1.347.222-RS, julgado em 25/8/2015.
Assertiva “E” – Incorreta. E válida a penhora em bens de pessoa jurı ́dica de direito privado,
realizada anteriormente à sucessão desta pela União, não devendo a execucão prosseguir
mediante precatório (art. 100, caput e § 1o, da Constituicão Federal).
STF. RE 693112-MG, julgado em 09/02/2017.
Letra B
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Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com a lei 10.028/00, que modificou o Código
Penal:
COMENTÁRIOS
Contratação de operação de crédito
Art. 359-A. Ordenar, autorizar ou realizar operação de crédito, interno ou externo, sem
prévia autorização legislativa:
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Letra D
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a) Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas jurídicas
pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira. Aplica-se o
disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades simples, personificadas ou não,
independentemente da forma de organização ou modelo societário adotado, bem como a
quaisquer fundações, associações de entidades ou pessoas, ou sociedades estrangeiras, que
tenham sede, filial ou representação no território brasileiro, constituídas de fato ou de
direito, ainda que temporariamente.
b) As pessoas jurídicas serão responsabilizadas objetivamente, nos âmbitos administrativo e
civil, pelos atos lesivos previstos nesta Lei praticados em seu interesse ou benefício, exclusivo
ou não.
c) Devido à perda da personalidade jurídica originária, não subsiste a responsabilidade da
pessoa jurídica na hipótese de cisão societária.
d) A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo de
leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei que
colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que dessa
colaboração resulte a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber e a
obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.
e) Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que integram o
mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em conjunto,
respeitadas as condições nele estabelecidas. A proposta de acordo de leniência somente se
tornará pública após a efetivação do respectivo acordo, salvo no interesse das investigações
e do processo administrativo.
COMENTÁRIOS
Art. 1o Esta Lei dispõe sobre a responsabilização objetiva administrativa e civil de pessoas
jurídicas pela prática de atos contra a administração pública, nacional ou estrangeira.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto nesta Lei às sociedades empresárias e às sociedades
simples, personificadas ou não, independentemente da forma de organização ou modelo
societário adotado, bem como a quaisquer fundações, associações de entidades ou
pessoas, ou sociedades estrangeiras, que tenham sede, filial ou representação no território
brasileiro, constituídas de fato ou de direito, ainda que temporariamente.
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Art. 16. A autoridade máxima de cada órgão ou entidade pública poderá celebrar acordo
de leniência com as pessoas jurídicas responsáveis pela prática dos atos previstos nesta Lei
que colaborem efetivamente com as investigações e o processo administrativo, sendo que
dessa colaboração resulte:
I - a identificação dos demais envolvidos na infração, quando couber; e
II - a obtenção célere de informações e documentos que comprovem o ilícito sob apuração.
Art. 16, § 5o Os efeitos do acordo de leniência serão estendidos às pessoas jurídicas que
integram o mesmo grupo econômico, de fato e de direito, desde que firmem o acordo em
conjunto, respeitadas as condições nele estabelecidas.
§ 6o A proposta de acordo de leniência somente se tornará pública após a efetivação do
respectivo acordo, salvo no interesse das investigações e do processo administrativo.
Letra C
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Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com a lei 9.455/97 (Lei do crime de tortura):
a) Constitui crime de tortura constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça,
causando-lhe sofrimento físico ou mental em razão de discriminação racial ou religiosa
b) O crime de tortura é inafiançável e insuscetível de graça ou anistia.
c) A condenação acarretará a perda do cargo, função ou emprego público e a interdição para
seu exercício pelo dobro do prazo da pena aplicada.
d) Constitui crime de tortura submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com
emprego de violência ou grave ameaça, a intenso sofrimento físico ou mental, como forma
de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo.
e) O condenado por crime previsto nesta Lei sempre iniciará o cumprimento da pena em
regime fechado.
COMENTÁRIOS
Art. 1º Constitui crime de tortura:
I - constranger alguém com emprego de violência ou grave ameaça, causando-lhe
sofrimento físico ou mental:
a) com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira pessoa;
b) para provocar ação ou omissão de natureza criminosa;
c) em razão de discriminação racial ou religiosa;
Art. 1o, § 7º O condenado por crime previsto nesta Lei, salvo a hipótese do § 2º, iniciará o
cumprimento da pena em regime fechado.
§ 2º Aquele que se omite em face dessas condutas, quando tinha o dever de evitá-las ou
apurá-las, incorre na pena de detenção de um a quatro anos.
Felipe Azevedo do Nascimento - fazevedoo@hotmail.com 114
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Letra E
MINHAS ANOTAÇÕES
Marque a alternativa INCORRETA, de acordo com a lei 4.898/65 (lei de abuso de autoridade):
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COMENTÁRIOS
Art. 3º. Constitui abuso de autoridade qualquer atentado:
b) à inviolabilidade do domicílio;
c) ao sigilo da correspondência;
Art. 5º Considera-se autoridade, para os efeitos desta lei, quem exerce cargo, emprego ou
função pública, de natureza civil, ou militar, ainda que transitoriamente e sem
remuneração.
Art. 6o, § 5º Quando o abuso for cometido por agente de autoridade policial, civil ou militar,
de qualquer categoria, poderá ser cominada a pena autônoma ou acessória, de não poder
o acusado exercer funções de natureza policial ou militar no município da culpa, por prazo
de um a cinco anos.
Art. 12. A ação penal será iniciada, independentemente de inquérito policial ou justificação
por denúncia do Ministério Público, instruída com a representação da vítima do abuso.
Letra B
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Art. 2° A prisão temporária será decretada pelo Juiz, em face da representação da
autoridade policial ou de requerimento do Ministério Público, e terá o prazo de 5 (cinco)
dias, prorrogável por igual período em caso de extrema e comprovada necessidade.
Art. 2o, § 7° Decorrido o prazo de cinco dias de detenção, o preso deverá ser posto
imediatamente em liberdade, salvo se já tiver sido decretada sua prisão preventiva.
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Letra E
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DIREITO DO TRABALHO
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Assertiva “A”- Informativo 130 do TST.
Assertiva “B” – Informativo 137 do TST e art. 487, §1º, da CLT.
Assertiva “C” – Informativo 139 do TST.
Assertiva “D” – OJ 92 SBDI-I TST.
Assertiva “E” - Conforme a OJ 411 da SBDI-I do TST, “O sucessor não responde
solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo
grupo econômico da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era
solvente ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na
sucessão”.
Letra E
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Assertiva “A”- A cobrança pelo serviço de transporte não afasta o direito à percepção das
horas “in itinere”, conforme a Súmula 320 do TST.
Assertiva “B” – Informativo 151 do TST
Horas extras. Concessão de dois períodos de intervalo para café. Acréscimo ao final da
jornada. Tempo à disposição do empregador. Aplicação da Súmula nº 118 do TST. Os dois
intervalos de dez minutos cada, concedidos como pausa para café, não integram o
intervalo intrajornada de uma hora e, sendo acrescidos ao final da jornada, configuram
tempo à disposição do empregador. Incidência da Súmula nº 118 do TST.
Na espécie, o empregado cumpria jornada de 6:00h às 15:20h, de segunda a sexta, com
uma hora de intervalo para almoço e duas pausas de dez minutos. Assim, a SBDI-I, por
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Trata-se da OJ 270 da SBDI-I e do entendimento exarado pelo STF no
julgamento do RE 590.415, que estabeleceu que se a quitação ampla e irrestrita de todas
as parcelas objeto do contrato de emprego constou do acordo coletivo que aprovou o
plano de demissão voluntária, bem como dos demais instrumentos celebrados com o
empregado, a cláusula é válida.
Assertiva “B” – OJ 361. Permanece o direito à multa, uma vez que a aposentadoria
espontânea não interfere no caráter imotivado da dispensa.
Assertiva “C” – A CCP, inclusive por ser órgão extrajudicial, não possui a atribuição de
prestar assistência na rescisão contratual ou homologar o ato, não podendo substituir o
respectivo sindicato ou o Ministério do Trabalho.
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Letra B
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d) É lícito ao menor firmar recibo pelo pagamento dos salários e dar, sem assistência dos
seus responsáveis legais, quitação ao empregador pelo recebimento da indenização que lhe
for devida em eventual rescisão contratual.
e) Contra os menores de dezoito anos não corre o prazo de prescrição quinquenal,
entretanto, deve ser respeitado o limite de dois anos contados do desligamento para o
ajuizamento de eventual reclamação trabalhista.
COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Incorreto. O STF, no julgamento do RE 658.312, decidiu justamente o
contrário, afirmando pela constitucionalidade do dispositivo, devido à “identidade
biossocial peculiar da mulher”. O TST possui entendimento similar.
Assertiva “B” – Art. 390 e parágrafo único da CLT. Na hipótese de remoção de material por
impulsão ou tração de vagonetes sobre trilhos, de carros de mão ou quaisquer aparelhos
mecânicos não se aplica o limite de peso.
Assertiva “C” – Reflete a previsão do art. 10 do ADCT e da Lei Complementar 146/2014.
Assertiva “D” – Conforme o art. 439 da CLT, o empregado menor pode firmar recibo pelo
pagamento dos salários, mas não poderá, sem assistência dos responsáveis, dar quitação
pelo recebimento da indenização devida em rescisão contratual.
Assertiva “E” - O art. 440 da CLT prevê que não corre nenhum prazo prescricional contra os
menores de dezoito anos.
Letra C
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Trata-se de direito previsto no art. 7º, XXV, da CF.
Assertiva “B” – O repouso semanal remunerado deve ocorrer preferencialmente aos
domingos, mas não necessariamente.
Assertiva “C” – Conforme o art. 7º, XXXIII da CF.
Assertiva “D” – Conforme o art. 7º, VI, da CF, a irredutibilidade salarial não é absoluta,
podendo haver previsão diversa em convenção e acordo coletivo de trabalho.
Assertiva “E” - O aposentado filiado possui direito de votar e ser votado nas organizações
sindicais.(art. 8º, VII, CF)
Letra C
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Assertiva “A”- Falso. Apenas na no caso de greve em atividade essencial, nos termos do
art. 114, §3º, da CF.
Assertiva “B” – Falso. A Lei 7.783/89, art. 8º, derrogou o art. 856 da CLT e excluiu a
legitimidade do Presidente do Tribunal para instaurar de ofício o dissídio coletivo
Assertiva “C” – Falso. OJ-SDC-7 DISSÍDIO COLETIVO. NATUREZA JURÍDICA.
INTERPRETAÇÃO DE NORMA DE CARÁTER GENÉRICO. INVIABILIDADE.
Inserida em 27.03.1998
Não se presta o dissídio coletivo de natureza jurídica à interpretação de normas de
caráter genérico, a teor do disposto no art. 313, II, do RITST.
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Letra D
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Falso. Somente se não inexistir acordo coletivo, convenção coletiva ou
sentença normativa em vigor ou tenha sido proposta após o prazo previsto no art. 616, §3º
da CLT.
Assertiva “B” – Falso. Nessa hipótese, terá vigência no dia imediato ao termo final
respectivo, nos termos do art. 616, § 3º, da CLT.
Assertiva “C” – Certo. Súmula 246 do TST - AÇÃO DE CUMPRIMENTO. TRÂNSITO EM
JULGADO DA SENTENÇA NORMATIVA (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003
É dispensável o trânsito em julgado da sentença normativa para a propositura da ação de
cumprimento.
.
Assertiva “D” – Falso. Súmula 397 do TST. AÇÃO RESCISÓRIA. ART. 966, IV, DO CPC DE 2015
. ART. 485, IV, DO CPC DE 1973. AÇÃO DE CUMPRIMENTO. OFENSA À COISA JULGADA
EMANADA DE SENTENÇA NORMATIVA MODIFICADA EM GRAU DE RECURSO.
INVIABILIDADE. CABIMENTO DE MANDADO DE SEGURANÇA. (atualizada em decorrência
do CPC de 2015) – Res. 208/2016, DEJT divulgado em 22, 25 e 26.04.2016. Não procede
ação rescisória calcada em ofensa à coisa julgada perpetrada por decisão proferida em ação
de cumprimento, em face de a sentença normativa, na qual se louvava, ter sido modificada
em grau de recurso, porque em dissídio coletivo somente se consubstancia coisa julgada
formal. Assim, os meios processuais aptos a atacarem a execução da cláusula reformada
são a exceção de pré-executividade e o mandado de segurança, no caso de
descumprimento do art. 514 do CPC de 2015 (art. 572 do CPC de 1973). (ex-OJ nº 116 da
SBDI-2 - DJ 11.08.2003)
Assertiva “E” - Falso. Apenas a coisa julgada formal, conforme a Súmula 397 do TST.
Letra C
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Correto. Artigo 884, § 1°, da CLT.
Assertiva “B” – Correto. Teor do artigo 801, b, da CLT.
Assertiva “C” – Certo. Art. 844 da CLT.
Assertiva “D” – Errada. Súmula 418: A homologação de acordo constitui faculdade do juiz,
inexistindo direito líquido e certo tutelável pela via do mandado de segurança.
Assertiva “E” – Certa. Teor da Súmula n° 377.
Resposta -> Letra D
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a) Caso a testemunha seja irmã da parte autora, não prestará compromisso e seu
depoimento valerá como simples informação.
b) O depoimento de testemunha que não souber falar português será feito por meio de
intérprete nomeado pelo juiz.
c) O surdo-mudo não pode prestar depoimento como testemunha por expressa previsão
legal.
d) As testemunhas comparecerão a audiência independentemente de notificação ou
intimação.
e) Cada uma das partes não poderá indicar mais de 3 (três) testemunhas, salvo quando
se tratar de inquérito, caso em que esse número poderá ser elevado a 6 (seis).
COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Correto. Artigo 829 da CLT.
Assertiva “B” – Correto. Teor do artigo 819 da CLT.
Assertiva “C” – Errado. O surdo-mudo prestará depoimento como testemunha nos
mesmos moldes da testemunha que não souber falar a língua nacional, ou seja, por meio
de intérprete nomeado pelo juiz, nos termos do art. 819, §1°, da CLT.
Assertiva “D” – Correto. Art. 825 da CLT.
Assertiva “E” – Certa. Art. 821 da CLT.
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COMENTÁRIOS
Assertiva “A”- Correto. Súmula n° 363 do STJ: Compete à Justiça Estadual processar e julgar
a ação de cobrança ajuizada por profissional liberal contra cliente.
Assertiva “B” – Correto. Exato teor da Súmula n° 219, I, do TST.
Assertiva “C” – Errado. A situação descrita na questão implica na revogação tácita do
mandato anterior, conforme preconiza a OJ-SDI n° 349 do TST.
Assertiva “D” – Correto. Art. 852-A da CLT. Repito essa questão, pois é muito cobrada!
Prestem atenção.
Assertiva “E” – Correto. Art. 831, parágrafo único, da CLT.
Resposta -> Letra c
MINHAS ANOTAÇÕES
a) Para o STF, o meio ambiente em sentido amplo é gênero que abarca o meio ambiente
natural, cultural, artificial e o do trabalho.
b) O zoneamento ecológico-econômico (ZEE) dividirá o território em zonas, nos moldes das
necessidades de proteção, conservação e recuperação dos recursos naturais e do
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COMENTÁRIOS
Não há uniformidade doutrinária para a definição de meio ambiente, havendo inúmeras
críticas ao conceito legal acima transcrito (artigo 3.º, I, da Lei 6.938/1981), pois apenas foi
dada ênfase ao elemento biológico, não ao social. Entrementes, é certo que o meio
ambiente em sentido amplo é gênero que abarca o meio ambiente natural, cultural e
artificial.
Já há quem entenda existirem, ainda, o meio ambiente do trabalho3 e o genético, mas crê-
se que o primeiro integra o artificial e o segundo o natural, ressalvando-se que não há
uniformidade doutrinária sobre a questão.
Contudo, ressalte-se que o STF já reconheceu a existência do meio ambiente do trabalho,
ao lado do natural, do cultural e do artificial.
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não apenas aos fatos ocorridos sob sua vigência, como também às consequências e aos
efeitos dos fatos ocorridos sob a égide da Lei anterior (facta pendentia)”.
Também esse é o sentir de ANTÔNIO HERMAN BENJAMIN (2007, p. 125):
“Ao dizer ser o meio ambiente bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, quis o legislador assegurar a inaproprialidade, a inalienabilidade, a
imprescritibilidade e sua ojeriza à alegação de direito adquirido à poluição anterior, pois
não há direito contra o
Direito. [...]”
Aliás, frise-se que a pretensão reparatória ambiental imaterial é perpétua, porquanto não
sujeita a prazo prescricional, conforme já decidido pelo Superior Tribunal de Justiça, no
REsp 647.493, DJ 22.10.2007, Rel. Min. João Otávio Noronha. Nessa trilha, também, o TRF
da 2.ª Região:
“ 5 . A obrigação de reparação do dano ambiental é objetiva (baseada no risco integral),
solidária e imprescritível. 6. Havendo relação direta ou indireta entre o dano ambiental e a
atividade do poluidor deve ser este considerado sujeito passivo de eventual
responsabilidade civil ambiental, sendo também irrelevante a licitude da atividade, pois na
ação civil pública ambiental não se discute, necessariamente, a legalidade do ato” (TRF da
2.ª Região, AG 104.105/ES, 4.ª Turma, Data da decisão 03.09.2003).
Esse entendimento foi recentemente reforçado pelo STJ, no julgamento do REsp 1.112.117,
de 10.11.2009
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Letra C
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Outrossim, poderá ser individual ou coletivo, pois existem bens culturais que devem ser
coletivamente protegidos, a exemplo de uma importante biblioteca ou mesmo de uma cidade
histórica.
e) O tombamento poderá ser individual ou coletivo, pois existem bens culturais que devem
ser coletivamente protegidos, todavia é necessário que o tombamento geral tenha
procedimento para individualizar o bem.
COMENTÁRIOS
Em sentido amplo, pode ser definido como um procedimento administrativo que veicula
uma modalidade não supressiva de intervenção concreta do Estado na propriedade privada
ou mesmo pública, de índole declaratória, que tem o condão de limitar o uso, o gozo e a
disposição de um bem, gratuito (em regra), permanente e indelegável, destinado à
preservação do patrimônio cultural material (móvel ou imóvel), dos monumentos naturais
e dos sítios e paisagens de feição notável, pela própria natureza ou por intervenção
humana.
Já em sentido estrito, o tombamento é o ato administrativo de inscrição de um bem
material em um dos Livros de Tombo.
A União, os Estados e o Distrito Federal detêm competência concorrente para legislar sobre
proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico (artigo 24, VII,
da CRFB), assim como os municípios (artigo 30, I e II, da CRFB).
Será voluntário, caso o proprietário consinta, ou compulsório, sendo neste caso o ato
administrativo executório, assegurado o direito de defesa do proprietário. Outrossim,
poderá ser individual ou coletivo, pois existem bens culturais que devem ser coletivamente
protegidos, a exemplo de uma importante biblioteca ou mesmo de uma cidade histórica.
Será voluntário, caso o proprietário consinta, ou compulsório, sendo neste caso o ato
administrativo executório, assegurado o direito de defesa do proprietário. Outrossim,
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poderá ser individual ou coletivo, pois existem bens culturais que devem ser coletivamente
protegidos, a exemplo de uma importante biblioteca ou mesmo de uma cidade histórica.
Entende o STJ que “não é necessário que o tombamento geral, como no caso da cidade de
Tiradentes, tenha procedimento para individualizar o bem (art. 1.º do Decreto- Lei
25/1937). As restrições do art. 17 do mesmo diploma legal se aplicam a todos os que
tenham imóvel na área tombada” (REsp 1.098.640, de 09.06.2009).
Letra E
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COMENTÁRIOS
Art. 5o O ente federativo poderá delegar, mediante convênio, a execução de ações
administrativas a ele atribuídas nesta Lei Complementar, desde que o ente destinatário da
delegação disponha de órgão ambiental capacitado a executar as ações administrativas a
serem delegadas e de conselho de meio ambiente.
Parágrafo único. Considera-se órgão ambiental capacitado, para os efeitos do disposto
no caput, aquele que possui técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados e
em número compatível com a demanda das ações administrativas a serem delegadas.
III - atuação subsidiária: ação do ente da Federação que visa a auxiliar no desempenho das
atribuições decorrentes das competências comuns, quando solicitado pelo ente federativo
originariamente detentor das atribuições definidas nesta Lei Complementar.
Art. 4o Os entes federativos podem valer-se, entre outros, dos seguintes instrumentos de
cooperação institucional:
I - consórcios públicos, nos termos da legislação em vigor;
II - convênios, acordos de cooperação técnica e outros instrumentos similares com órgãos
e entidades do Poder Público, respeitado o art. 241 da Constituição Federal;
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Letra E
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Art. 7o São ações administrativas da União:
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Letra A
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COMENTÁRIOS
CF - Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente
sobre:
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de
valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
A degradação ambiental, por sua vez, é uma expressão com acepção mais ampla que
poluição, pois é qualquer alteração adversa das características do meio ambiente,
enquanto a poluição, na forma do artigo 3.º, III, da Lei 6.938/1981, é a degradação da
qualidade ambiental resultante de atividades que, direta ou indiretamente:
• prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população;
• criem condições adversas às atividades sociais e econômicas;
• afetem desfavoravelmente a biota;
• afetem as condições estéticas ou sanitárias do meio ambiente;
• lancem matérias ou energia em desacordo com os padrões ambientais estabelecidos.
A poluição poderá ser lícita ou ilícita. Se uma pessoa desmata parte da vegetação de sua
fazenda amparada por regular licenciamento ambiental, haverá uma poluição lícita, pois
realizada dentro dos padrões de tolerância da legislação ambiental e com base em licença,
o que exclui qualquer responsabilidade administrativa ou criminal do poluidor.
Nota-se que literalmente a CRFB não prevê a responsabilidade civil objetiva do poluidor
por danos ambientais (salvo danos nucleares, a teor do artigo 21, XXIII, “d”, da Lei Maior),
valendo registrar que muitos doutrinadores entendem-na presente implicitamente, a
exemplo de CELSO ANTONIO PACHECO FIOROLLO (2008, p. 57).
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3. Tal obrigação, aliás, independe do fato de ter sido o proprietário o autor da degradação
ambiental, mas decorre de obrigação propter rem, que adere ao título de domínio ou
posse. (REsp 1.237.071, j. 03.05.2011).
Letra B
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Espécies de parcelamento. A redação deste artigo aproveitou a ideia presente no Decreto-
Lei 271/67 para distinguir as espécies de parcelamento. O loteamento e o
desmembramento são espécies de parcelamento. A diferença entre eles está na criação de
espaços públicos. Enquanto o loteamento cria ruas, praças, alterando o desenho urbano
da região, o desmembramento apenas divide o espaço privado em unidades menores, não
alterando a configuração da cidade. Ambos são meios de dividir o solo urbano.
Fonte: Fernanda Lousada Cardoso - Direito Urbanístico – Coleção leis especiais para
concurso – Editora Jus Podivm
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Letra C
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a) Segundo a Lei 6.766/79, o projeto de loteamento deve indicar as linhas de escoamento das
águas pluviais, de modo a viabilizar a drenagem do solo.
b) Em hipóteses previstas na lei, caberá aos estados-membros disciplinar o processo de
aprovação de loteamento e desmembramento, deve;1do sempre observar a política
urbanística traçada pelos municípios.
c) Aprovado o projeto de loteamento ou de desmembramento, o loteador deverá submetê-
lo ao registro imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade da
aprovação.
d) Diante da natureza real do direito que será transferido, a lei exige a outorga uxória não
apenas para a o registro do loteamento, mas também em todos os demais atos futuros de
alienação.
e) Segundo o STJ, o Ministério Público não possui legitimidade para, no âmbito de ação civil
pública em que se discute a execução de parcelamento de solo urbano com alienação de lotes
sem aprovação de órgãos públicos competentes, formular pedido de indenização em prol
daqueles que adquiriram os lotes irregulares.
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Drenagem. O projeto de loteamento deve indicar as linhas de escoamento das águas
pluviais, de modo a viabilizar a drenagem do solo. Com as grandes enchentes e desastres
naturais decorrentes das chuvas de verão, a drenagem ganha cada vez mais importância
dentre os serviços públicos.
Lei 6.766/79 - Art. 13. Aos Estados caberá disciplinar a aprovação pelos Municípios de
loteamentos e desmembramentos nas seguintes condições:
I - quando localizados em áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos
mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim
definidas por legislação estadual ou federal;
Il - quando o loteamento ou desmembramento localizar-se em área limítrofe do município,
ou que pertença a mais de um município, nas regiões metropolitanas ou em aglomerações
urbanas, definidas em lei estadual ou federal;
III - quando o loteamento abranger área superior a 1.000.000 m².
Parágrafo único - No caso de loteamento ou desmembramento localizado em área de
município integrante de região metropolitana, o exame e a anuência prévia à aprovação do
projeto caberão à autoridade metropolitana.
Outorga uxória. Diante da natureza real do direito que será transferido, a lei exige a outorga
uxória não apenas para a o registro do loteamento, mas também em todos os demais atos
futuros de alienação.
A falta de autorização do cônjuge não inquina o ato de nulo, apenas possibilita ao consorte
a resolução do negócio jurídico já estabelecido, na forma prevista nos arts. 1645 e 1650,
CC. O STJ não exige a notificação do cônjuge para a constituição em mora do contratante.
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2. Em primeiro lugar, porque os arts. 12, inc. VI, e 52, inc. I, da Lei n. 7.347/8S lhe conferem
tal prerrogativa.
3. Em segundo lugar porque, ainda que os direitos em discussão, no que tange ao pedido
de indenização, sejam individuais homogêneos, a verdade é que tais direitos, no caso,
transbordam o caráter puramente patrimonial, na medida que estão em jogo a moradia, a
saúde e o saneamento básico dos adquirentes e, além disso, valores estéticos, ambientais
e paisagísticos- para dizer o mínimo- do Município (art. 12, inc. IV, da Lei n. 7.347/85).
Aplicação, com adaptações, do decido por esta Corte Superior na IF 92/MT, Rei. Min.
Fernando Gonçalves, Corte Especial, j. 5.8.2009. 4. Em terceiro e último lugar, porque os
adquirentes, na espécie, revestem-se da qualidade de consumidor- arts. 81, pú., inc. III, e
82, inc. I, do CDC. S. Recurso especial provido." (STJ, Rel. Min. Mauro Campbell Marques,
REsp 743678, DJ 28/09/2009)
Fonte: Fernanda Lousada Cardoso - Direito Urbanístico – Coleção leis especiais para
concurso – Editora Jus Podivm
Letra E
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a) A Lei 10.257/01 traz normas gerais e instrumentos jurídicos úteis na ordenação do espaço
urbano. Este diploma legal é mais amplo que a Lei 6.766/79 que aborda apenas o
parcelamento do solo urbano.
b) Na modalidade de usucapião especial de imóvel urbano, por visar a aquisição de moradias,
não pode ser exercida por pessoas jurídicas, apenas por pessoas físicas. Também em razão
do cunho social, cada pessoa só será beneficiada uma única vez, evitando assim a
concentração de imóveis pelo mesmo proprietário por meio deste instrumento.
c) Preenchido os requisitos do Estatuto da Cidade, ao locatário se aplica o instituto da
usucapião especial de imóvel urbano.
d) Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão sobrestadas quaisquer outras
ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser propostas relativamente ao imóvel
usucapiendo, uma vez que a ação de usucapião prevalece sobre outras demandas que
envolvam posse ou domínio do imóvel.
e) A intervenção do Ministério Público como fiscal da lei é obrigatória nas ações de usucapião
especial urbana, ao passo que sua falta gera nulidade no processo.
COMENTÁRIOS
A Lei 10257/01 traz normas gerais e instrumentos jurídicos úteis na ordenação do espaço
urbano. Este diploma legal é mais amplo que a Lei 6766/79 que aborda apenas o
parcelamento do solo urbano. Aqui haverá normas sobre planejamento urbano, sobre
exercício do direito de construir e zoneamento, sistematizando e inovando as regras
urbanísticas até então vigentes em nosso ordenamento.
Esta modalidade de usucapião, por visar a aquisição de moradias, não pode ser exercida
por pessoas jurídicas, apenas por pessoas físicas. Também em razão do cunho social, cada
pessoa só será beneficiada uma única vez, evitando assim a concentração de imóveis pelo
mesmo proprietário por meio deste instrumento.
Posse ad usucapionem. A lei exige o animus domini do ocupante que deve exercer sobre o
bem as mesmas faculdades do proprietário. Por tal razão não se aplica este instituto aos
locatários que, na vigência do contrato, exercem posse ad ínterdicta, sem ânimo de dono
do bem
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Lei 10257/01 - Art. 11. Na pendência da ação de usucapião especial urbana, ficarão
sobrestadas quaisquer outras ações, petitórias ou possessórias, que venham a ser
propostas relativamente ao imóvel usucapiendo.
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Art. 2º São objetivos da Política Nacional de Recursos Hídricos:
I - assegurar à atual e às futuras gerações a necessária disponibilidade de água, em padrões
de qualidade adequados aos respectivos usos;
II - a utilização racional e integrada dos recursos hídricos, incluindo o transporte aquaviário,
com vistas ao desenvolvimento sustentável;
III - a prevenção e a defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou
decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.
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Art. 6º Os Planos de Recursos Hídricos são planos diretores que visam a fundamentar e
orientar a implementação da Política Nacional de Recursos Hídricos e o gerenciamento dos
recursos hídricos.
Letra D
MINHAS ANOTAÇÕES
a) Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não excedente a
trinta e cinco anos, renovável.
b) A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o simples
direito de seu uso.
c) No caso de ausência de uso por três anos consecutivos a outorga de direito de uso de
recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou totalmente, em definitivo ou por prazo
determinado
d) A outorga efetivar-se-á por ato privativo da autoridade competente do Poder Executivo
Federal.
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COMENTÁRIOS
Art. 16. Toda outorga de direitos de uso de recursos hídricos far-se-á por prazo não
excedente a trinta e cinco anos, renovável.
Art. 18. A outorga não implica a alienação parcial das águas, que são inalienáveis, mas o
simples direito de seu uso.
Art. 15. A outorga de direito de uso de recursos hídricos poderá ser suspensa parcial ou
totalmente, em definitivo ou por prazo determinado, nas seguintes circunstâncias:
II - ausência de uso por três anos consecutivos;
Art. 14. A outorga efetivar-se-á por ato da autoridade competente do Poder Executivo
Federal, dos Estados ou do Distrito Federal.
Art. 13. Toda outorga estará condicionada às prioridades de uso estabelecidas nos Planos
de Recursos Hídricos e deverá respeitar a classe em que o corpo de água estiver
enquadrado e a manutenção de condições adequadas ao transporte aquaviário, quando
for o caso.
Parágrafo único. A outorga de uso dos recursos hídricos deverá preservar o uso múltiplo
destes.
Letra D
MINHAS ANOTAÇÕES
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DIREITO EMPRESARIAL
COMENTÁRIOS
Art. 992. A constituição da sociedade em conta de participação independe de qualquer
formalidade e pode provar-se por todos os meios de direito.
Art. 1.039. Somente pessoas físicas podem tomar parte na sociedade em nome coletivo,
respondendo todos os sócios, solidária e ilimitadamente, pelas obrigações sociais.
Parágrafo único. Sem prejuízo da responsabilidade perante terceiros, podem os sócios, no
ato constitutivo, ou por unânime convenção posterior, limitar entre si a responsabilidade
de cada um.
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Parágrafo único. Aos comanditados cabem os mesmos direitos e obrigações dos sócios da
sociedade em nome coletivo.
Art. 1.053. A sociedade limitada rege-se, nas omissões deste Capítulo, pelas normas da
sociedade simples.
Parágrafo único. O contrato social poderá prever a regência supletiva da sociedade limitada
pelas normas da sociedade anônima.
Letra A
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COMENTÁRIOS
Art. 1.052. Na sociedade limitada, a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de
suas quotas, mas todos respondem solidariamente pela integralização do capital social.
Art. 1.068. A remuneração dos membros do conselho fiscal será fixada, anualmente, pela
assembléia dos sócios que os eleger.
Art. 1.074. A assembléia dos sócios instala-se com a presença, em primeira convocação, de
titulares de no mínimo três quartos do capital social, e, em segunda, com qualquer número.
Letra B
MINHAS ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIOS
Art. 7º Se dois ou mais autores tiverem realizado a mesma invenção ou modelo de
utilidade, de forma independente, o direito de obter patente será assegurado àquele que
provar o depósito mais antigo, independentemente das datas de invenção ou criação.
Parágrafo único. A retirada de depósito anterior sem produção de qualquer efeito dará
prioridade ao depósito imediatamente posterior.
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Art. 8º É patenteável a invenção que atenda aos requisitos de novidade, atividade inventiva
e aplicação industrial.
Art. 10. Não se considera invenção nem modelo de utilidade:
V - programas de computador em si;
Art. 44. Ao titular da patente é assegurado o direito de obter indenização pela exploração
indevida de seu objeto, inclusive em relação à exploração ocorrida entre a data da
publicação do pedido e a da concessão da patente.
Letra D
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COMENTÁRIOS
Art. 4º O Departamento Nacional de Registro do Comércio (DNRC), criado pelos arts. 17, II,
e 20 da Lei nº 4.048, de 29 de dezembro de 1961, órgão integrante do Ministério da
Indústria, do Comércio e do Turismo, tem por finalidade:
III - solucionar dúvidas ocorrentes na interpretação das leis, regulamentos e demais normas
relacionadas com o registro de empresas mercantis, baixando instruções para esse fim;
Art. 5º Haverá uma junta comercial em cada unidade federativa, com sede na capital e
jurisdição na área da circunscrição territorial respectiva.
Art. 39-A. A autenticação dos documentos de empresas de qualquer porte realizada por
meio de sistemas públicos eletrônicos dispensa qualquer outra. (Incluído pela Lei
Complementar nº 147, de 2014)
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Letra C
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COMENTÁRIOS
Art. 136-A. A aprovação da inserção de convenção de arbitragem no estatuto social,
observado o quorum do art. 136, obriga a todos os acionistas, assegurado ao acionista
dissidente o direito de retirar-se da companhia mediante o reembolso do valor de suas
ações, nos termos do art. 45. (Incluído pela Lei nº 13.129, de 2015)
Art. 136. É necessária a aprovação de acionistas que representem metade, no mínimo, das
ações com direito a voto, se maior quorumnão for exigido pelo estatuto da companhia
cujas ações não estejam admitidas à negociação em bolsa ou no mercado de balcão, para
deliberação sobre:
§ 1o A convenção somente terá eficácia após o decurso do prazo de 30 (trinta) dias, contado
da publicação da ata da assembleia geral que a aprovou. (Incluído pela Lei
nº 13.129, de 2015)
Art. 15, § 2o O número de ações preferenciais sem direito a voto, ou sujeitas a restrição no
exercício desse direito, não pode ultrapassar 50% (cinqüenta por cento) do total das ações
emitidas.
Art. 36. O estatuto da companhia fechada pode impor limitações à circulação das ações
nominativas, contanto que regule minuciosamente tais limitações e não impeça a
negociação, nem sujeite o acionista ao arbítrio dos órgãos de administração da companhia
ou da maioria dos acionistas.
Art. 46. A companhia pode criar, a qualquer tempo, títulos negociáveis, sem valor nominal
e estranhos ao capital social, denominados "partes beneficiárias".
§ 4º É proibida a criação de mais de uma classe ou série de partes beneficiárias.
Letra E
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DIREITO FINANCEIRO
a) É possível afirmar que não é toda a Administração Indireta que se submete às regras
da LRF
b) Empresa controlada dependente é aquela sociedade cuja maioria do capital social com
direito a voto pertença, direta ou indiretamente, a ente da Federação.
c) A mera empresa controlada são aquelas dependentes, que receba do ente controlador
recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de
capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação
acionária.
d) Não cabe, em qualquer hipótese, Medida Provisória em matéria orçamentária.
e) Não é possível a intervenção do Poder Judiciário nas políticas públicas, por atentar
contra o Princípio da Separação de Poderes.
COMENTÁRIOS
a) Correta. apenas aquelas dependentes, que receba do ente controlador recursos
financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de custeio em geral ou de capital,
excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento de participação acionária. (art.
2º, III, LRF)
b) Incorreta. A empresa controlada dependente são aquelas dependentes, que receba
do ente controlador recursos financeiros para pagamento de despesas com pessoal ou de
custeio em geral ou de capital, excluídos, no último caso, aqueles provenientes de aumento
de participação acionária. (art. 2º, III, LRF). A questão traz o conceito da mera empresa
controlada.
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LETRA A
MINHAS ANOTAÇÕES
a) Pode-se entender o Orçamento Público como uma lei que autoriza os gastos que o
governo pode realizar durante um período determinado de tempo, discriminando
detalhadamente as obrigações que deva concretizar, com a previsão concomitante dos
ingressos necessários para cobri-los.
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COMENTÁRIOS
a) Correta. O orçamento permite ir além de um equilíbrio puramente contábil, entre
receitas e despesas.
b) Correta. O orçamento reflete, assim, o programa dos partidos políticos eleitos que
os executarão de acordo com o direcionamento das despesas aprovadas.
c) Correta. O papel econômico do orçamento ainda fica mais nítido quando se leva em
conta a sua função como instrumento posto a serviço de uma maior racionalidade
econômica. Confrontando receitas com despesas e forçando a um processo de escolha
sobre as metas a serem cumpridas com os gastos públicos.
d) Incorreta. A assertiva trocou os conceitos. Para Duguit, (isso já foi cobrança em prova
objetiva), quanto às despesas, é um ato administrativo, quanto à receita, é lei em sentido
formal.
e) Correta. não passava de uma mera condição. Não era lei.
LETRA D
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COMENTÁRIOS
LETRA C
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COMENTÁRIOS
a) Incorreta. O julgado diz respeito a DRU, mas como épossivel a desvinculação por
parte de Estados e Municipios, fica o cuidado nessa questão. Desvinculação de Receitas da
União – DRU. Art. 76 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. Ausência de
correlação entre a alegada inconstitucionalidade da DRU e o direito à desoneração
tributária proporcional à desvinculação. (...) Não é possível concluir que, eventual
inconstitucionalidade da desvinculação parcial da receita das contribuições sociais, teria
como consequência a devolução ao contribuinte do montante correspondente ao
percentual desvinculado, pois a tributação não seria inconstitucional ou ilegal, única
hipótese autorizadora da repetição do indébito tributário ou o reconhecimento de
inexistência de relação jurídico-tributária.(RE 566007 – 2015)
b) Incorreta. a desvinculação é de 30%. Art. 76-B, ADCT.
c) Incorreta. É exceção a DRE.
d) Correta. Excetuam-se :recursos destinados ao financiamento das ações e serviços
públicos de saúde e à manutenção e desenvolvimento do ensino de que tratam,
respectivamente, os incisos II e III do § 2º do art. 198 e o art. 212 da Constituição Federal
e) Incorreta. É exceção à DRE. Art. 76-B, ADCT.
LETRA D
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MINHAS ANOTAÇÕES
COMENTÁRIOS
a) correta. Receita orçamentaria é aquela que ingressa durante o exercício
orçamentário. Art. 57, Lei 4320.
b) Incorreta. as operações de crédito são receitas orçamentárias.
c) Incorreta. são receitas extraorçamentárias.
d) Incorreta. Em alguns casos é possível que haja essa conversão. Por exemplo: quando
alguém perde, em favor do Estado, o valor de uma caução por inadimplência.
e) Incorreta. O art. 39, §2, define que os empréstimos compulsórios compõem a dívida
ativa não tributária.
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Letra A
MINHAS ANOTAÇÕES
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
Acerca dos benefícios previdenciários e dos requisitos para a concessão, assinale o item
correto:
a) O auxílio-acidente será concedido, após cumprido o período de 12 (doze) meses de
carência, como indenização, ao segurado quando, após consolidação das lesões decorrentes
de acidente de qualquer natureza, resultarem sequelas que impliquem redução da
capacidade para o trabalho que habitualmente exercia.
b) O recebimento de salário ou concessão de outro benefício, inclusive de aposentadoria, não
prejudicará a continuidade do recebimento do auxílio-acidente.
c) Para fins de concessão de auxílio-reclusão a dependentes de segurado que, no momento
em que foi preso, estava desempregado, deve ser considerado o último salário-de-
contribuição do segurado, conforme o entendimento do Superior Tribunal de Justiça.
d) O salário-maternidade para a segurada empregada ou trabalhadora avulsa consistirá numa
renda mensal igual a sua remuneração integral, valor sobre o qual não incide contribuição
previdenciária.
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Independe de carência, conforme o art. 26, I da Lei 8.213/1991.
Assertiva “B” – art. 86, §3º - Hoje não é possível acumular auxílio acidente com
aposentadoria, mas já foi possível no passado. Antes da MP 1.596-14 o auxílio acidente era
vitalício, e portanto, acumulável. Essa MP passou a vedar expressamente a acumulação dos
dois benefícios. Em contrapartida, o auxílio acidente passou a INTEGRAR o cálculo das
aposentadorias. Essa MP foi convertida na Lei 9528 de 97. Atenção: 1) Deve-se respeitar o
direito adquirido à acumulação quando os dois benefícios forem concedidos antes da Lei.
2) Quando os dois benefícios são concedidos depois da alteração legislativa, deve-se aplicar
a lei nova, pelo tempus regit actum. 3) No caso de auxílio acidente concedido antes da Lei
e aposentadoria concedida após, não é possível a cumulação, pois a 1ª seção do STJ
entende que a possibilidade de acumulação requer que a lesão incapacitante E a concessão
da aposentadoria sejam anteriores às alterações promovidas pela Lei. Súmula 507 STJ e
Resp 1.296.673-MG.
Assertiva “C” – Conforme decidido no Resp 1.480.461-SP (Informativo 550 STJ), é no
momento da reclusão que deve ser analisado o critério econômico da renda, de forma que
estando o segurado desempregado, presume-se a necessidade de proteção social
decorrente da baixa-renda.
Assertiva “D” – Incide contribuição previdenciária, pois é considerado salário-de-
contribuição, art. 28, §2º, Lei 8212/1991
Assertiva “E” - RESP 1534801, 2015.
PREVIDENCIÁRIO. ATIVIDADE ESPECIAL. ENGENHEIRO AGRÔNOMO. ROL DE ATIVIDADES E
AGENTES NOCIVOS. CARÁTER EXEMPLIFICATIVO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE
CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. ARTS. 57 E 58 DA LEI 8.213/1991. IMPOSSIBILIDADE
DE REVOLVIMENTO DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS. SÚMULA 7/STJ.
(...)
3. A jurisprudência do STJ orienta-se no sentido de que o rol de atividades consideradas
prejudiciais à saúde ou à integridade física descritas pelos Decretos 53.831/1964,
83.080/1979 e 2.172/1997 é meramente exemplificativo, e não taxativo, sendo admissível,
portanto, que atividades não elencadas no referido rol sejam reconhecidas como especiais,
desde que tal situação seja devidamente demonstrada no caso concreto. A Propósito: REsp
1.306.113/SC, Rel. Ministro Herman Benjamin, Primeira Seção, julgado em 14/11/2012, DJe
7/3/2013 (...)
(REsp 1534801/RS, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em
23/06/2015, DJe 05/08/2015)
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Letra E
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Art. 3º, I, da LC 108/2011 e Resp 1.433.544-SE – Informativo 594 STJ. Deve
haver necessariamente a extinção do vínculo laboral.
Assertiva “B” – Entendimento extraído do Resp 1.433.544-SE – Informativo 594 STJ – vide
art. 3º, I, da LC 108/2011.
Assertiva “C” – Entendimento extraído do Resp 1.433.544-SE – Informativo 594 STJ – Ainda,
conforme o STJ, a contribuição dos integrantes de plano de previdência complementar
pode ser majorada sem ofender direito adquirido, conforme o Resp 1.364.013-SE.
Assertiva “D” – Resp 1.564.070-MG – Informativo 601 STJ
Assertiva “E” - Eresp 1.141.788-RS – Informativo 595 STJ
Letra A
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Informativo 593 STJ – Resp 1.626.020-SP.
Assertiva “B” – Informativo 584 STJ – Resp 1.548.749-RS – Independe da previsão de
restituição na sentença, uma vez que decorre dos próprios dispositivos que regulam a
concessão da tutela de urgência.
Assertiva “C” – Incorreto. Pode descontar até 10% do valor total do benefício. Informativo
584 STJ – Resp 1.548.749.
Assertiva “D” – Eresp 1.086.154-RS – Informativo 536 STJ.
Assertiva “E” - Incorreta. Conforme o STJ, ação rescisória posterior não possibilita a
restituição dos valores.
Letra D
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Conforme o entendimento do STJ divulgado no Informativo 553, através do
julgamento do Resp 1.338.295-RS, a ausência de anotação laboral na CTPS não é suficiente
para comprovar a sua situação de desemprego.
Assertiva “B” – Ainda conforme o julgado mencionado no item “a”, o registro no órgão
próprio do MTE não é o único meio de prova admissível para que o segurado
desempregado comprove a situação de desemprego, sendo admitidas outras provas, como
a prova testemunhal.
Assertiva “C” – O período de graça concedido ao segurado facultativo é de seis meses.
Assertiva “D” – É possível que, durante o pagamento de mais de 120 contribuições mensais,
tenham havido períodos sem contribuição, desde que não tenha havido a perda da
qualidade de segurado. Art. 15, §1º, Lei 8.213/1991.
Assertiva “E” - O período de graça concedido ao segurado retido ou recluso é de doze
meses. Art. 15 da Lei nº 8.213/1991.
Letra D
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a) Incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos pela empresa a título de salário
paternidade, tendo em vista tratar-se de verba de natureza salarial.
b) Incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos a título de férias gozadas, bem
como sobre o respectivo terço de férias.
c) O aviso prévio indenizado, por não ostentar caráter salarial, não gera a incidência de
contribuição previdenciária.
d) Não incide contribuição previdenciária sobre a importância paga pela empresa nos quinze
dias que antecedem a concessão de auxílio doença.
e) Incide contribuição previdenciária sobre os valores pagos pela empresa a título de licença
para casamento, tendo em vista tratar-se de verba de natureza salarial.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Correto. Por possuir natureza salarial, assim como o salário maternidade, vai
incidir contribuição previdenciária.
Assertiva “B” – Resp 1.230.957-RS – Informativo 536 STJ – Não incide contribuição
previdenciária sobre o terço de férias, sejam as férias gozadas ou indenizadas, por tratar-
se de verba de natureza indenizatória.
Assertiva “C” – O aviso prévio indenizado não ostenta caráter salarial, não gerando a
incidência de contribuição previdenciária. (Resp 1.230.957-RS – Informativo 536 STJ)
Assertiva “D” – Correto. Entende-se que se trata de verba previdenciária, não incidindo a
contribuição.
Assertiva “E” - Pagamento de natureza salarial e, portanto, incide contribuição.
Letra B
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DIREITO TRIBUTÁRIO
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Art. 128 do CTN – A responsabilidade tributária pode ou não excluir a
responsabilidade do contribuinte.
Assertiva “B” – A responsabilidade por substituição é contemporânea à ocorrência do fato
gerador. A responsabilidade tributária por transferência ocorre em momento posterior.
Assertiva “C” – O item tratou da substituição tributária progressiva. Na substituição
tributária regressiva ou antecedente, a ocorrência do fato gerador precede o recolhimento
do tributo.
Assertiva “D” – Art. 150, §7º, CF.
Assertiva “E” - O Art. 150, §7º, CF assegura a restituição somente nas hipóteses de não
ocorrência do fato gerador. O STF possui entendimento segundo o qual é possível a
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Letra D
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Assertiva “A”- Conforme o art. 155-A, §1º, do CTN, o parcelamento do crédito tributário
não exclui a incidência de juros e multas, salvo disposição de lei em contrário. Assim, a
denúncia espontânea deve ocorrer com o pagamento à vista.
Assertiva “B” – Súmula 360 STJ.
Assertiva “C” – Art. 155, CTN.
Assertiva “D” – Incorreta. Conforme decidiu o STJ, o depósito judicial neste caso não
configura denúncia espontânea, pois não traz qualquer vantagem para a Administração
tributária. O fundamento do instituto da denúncia espontânea é, segundo o STJ, a relação
de troca entre o “custo de conformidade”, suportado pelo contribuinte, e o “custo
administrativo”, suportado pela Administração nas atividades fiscalizatórias. No depósito
judicial, ao contrário do que ocorre na denúncia espontânea, há um aumento do custo
administrativo gerado pela necessidade de discussão judicial.
Assertiva “E” - Art. 152, CTN.
Letra B
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Art. 2º da LC 87/96: O imposto incide sobre:
I - operações relativas à circulação de mercadorias, inclusive o fornecimento de
alimentação e bebidas em bares, restaurantes e estabelecimentos similares;
[...]
IV - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços não compreendidos na
competência tributária dos Municípios;
V - fornecimento de mercadorias com prestação de serviços sujeitos ao imposto sobre
serviços, de competência dos Municípios, quando a lei complementar aplicável
expressamente o sujeitar à incidência do imposto estadual.
Assertiva “B” – Neste caso incidirá ISS, a não ser que haja previsão expressa de incidência
do ICMS na lista anexa da Lei Complementar 116/2003.
Assertiva “C” – O exemplo tornou o item incorreto, tendo em vista que neste caso haverá
a incidência de ISS e ICMS, por haver previsão expressa neste sentido na LC 116/2003 –
Item 7.02 do anexo da lei.
Assertiva “D” – O exemplo tornou o item incorreto, pois não há previsão expressa neste
caso. Entende-se que o concreto produzido no local da obra em betoneiras será objeto de
incidência do ISS.
Assertiva “E” - Incorreta. O regramento foi comentado nos demais itens da questão.
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Em resumo: Se o serviço não consta na lista anexa da LC 116/2003, incidirá ICMS sobre o
todo, desde que haja previsão em lei estadual. Se o serviço consta na lista anexa já citada
e não há qualquer ressalva quanto à incidência de ICMS quanto à mercadoria relacionada,
incidirá ISS sobre o todo. Se houver expressa previsão na lista anexa de incidência de ICMS
sobre a mercadoria, incidirá ISS e ICMS.
Letra A
MINHAS ANOTAÇÕES
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e) O ICMS deve incidir sobre o valor da venda a prazo constante da nota fiscal, bem como
sobre os encargos relativos ao financiamento nas operações com cartão de crédito.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Incorreto. O valor pago a título de seguro não integra a base de cálculo do
ICMS, conforme o entendimento do STJ – Vide Resp 1.346.749-MG – Informativo 556.
Assertiva “B” – Neste caso será considerado contribuinte ainda aquele que pratique a
atividade sem habitualidade ou intuito comercial, conforme o art. 4º da LC 87/96.
Assertiva “C” – Súmula 509 STJ.
Assertiva “D” – Na ADI 2669/DF, o STF entendeu que a cobrança era devida. Vide
Informativo 734.
Assertiva “E” - Incorreto. O ICMS incide sobre o valor total da venda a prazo, mas, nas
operações com cartão de crédito, não incidirá sobre os encargos relativos ao
financiamento, conforme as súmulas 395 e 237 do STJ.
Letra C
MINHAS ANOTAÇÕES
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a) O item IV respeita o regramento constitucional acerca da matéria, uma vez que a fixação
de alíquotas é matéria sujeita à reserva legal.
b) O item II está de acordo com o entendimento jurisprudencial acerca da matéria e não viola
a legislação tributária.
c) Os itens I e III estão em desacordo com a Constituição Federal.
d) O item I está de acordo com a Constituição Federal.
e) O item III viola as normas que tratam da aplicação da legislação tributária previstas no CTN.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Incorreta Deve haver a deliberação dos Estados e do DF por Convênio – art.
155, §4º, IV, CF.
Assertiva “B” – O STF entende possível a fixação da data de vencimento de determinado
imposto por decreto, não sendo necessária a edição de lei. (RE 172.394)
Assertiva “C” – Incorreta. O item I está em desacordo, tendo em vista a necessidade de
deliberação dos Estados e do DF por Convênio para a concessão de isenção. Já o item III
está de acordo com o previsto no CTN.
Assertiva “D” – Incorreta. Exige-se deliberação dos Estados e do DF por Convênio – art.
155, §4º, IV, CF.
Assertiva “E” - Incorreto. Art. 106, I, CTN.
Letra B
MINHAS ANOTAÇÕES
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Incorreta. No julgamento da ADI 1055/DF o STF decidiu pela
inconstitucionalidade da Lei nº 8866/94, que estabelecia essa possibilidade. Entendeu o
STF pela desproporcionalidade da medida, que viola, inclusive, a súmula vinculante 25.
Assertiva “B” – Incorreta. Os requisitos devem ser previstos em lei complementar,
conforme entendeu o STF. RE 566622/RS – Informativo 855 STF. Decorre da previsão do
art. 146, II, da CF. Obs: Diferenciar o estabelecimento dos requisitos para o gozo da
imunidade dos “aspectos procedimentais” necessários à verificação do preenchimento dos
requisitos, como o procedimento de habilitação das entidade, emissão de certificados, etc.
Estas situações podem ser definidas em lei ordinárias, somente a definição dos requisitos
em si precisa ser realizada por lei complementar.
Assertiva “C” – Incorreta. Incide IPTU neste caso, conforme decidiu o STF no RE 594015/DF
– Informativo 860.
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Assertiva “D” – Remete-se ao item “b”. Ressalte-se que o CTN foi recepcionado como lei
complementar.
Assertiva “E” - Incorreta. Abrange também os aparelhos eletrônicos utilizados
exclusivamente para a leitura de e-books. (RE 330817/RJ – Informativo 856)
Letra D
MINHAS ANOTAÇÕES
a) Na situação descrita no item II, não haverá imunidade em relação ao ICMS, tendo em vista
que, por ser um imposto indireto, o encargo econômico será suportado pelo consumidor.
b) Conforme o STF, é indispensável, para fins de aferir se haverá ou não imunidade, investigar
se a entidade suportará ou não o encargo econômico relativo aos impostos devidos.
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c) Haverá imunidade tributária nas duas situações descritas, tendo em vista que as limitações
constitucionais ao poder de tributar devem ser interpretadas de forma ampla.
d) A situação descrita no item II poderá ensejar imunidade tributária desde que a entidade
demonstre não estar repassando o encargo tributário ao consumidor final.
e) A situação descrita no item I ensejará a cobrança de ICMS, tendo em vista que a imunidade
tributária subjetiva alcança tão somente os contribuintes de direito, sendo irrelevante a
investigação da repercussão econômica do tributo envolvido.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Incorreta. Será imune em relação à atividade descrita, uma vez que é o
contribuinte de direito que estabelece uma relação jurídico-tributária com o fisco.
Assertiva “B” – Conforme já afirmado no comentário do item e, segundo o STF a
repercussão econômica do tributo não importa para a aferição da imunidade tributária.
Assertiva “C” – Remete-se aos comentários dos demais itens. Não haverá imunidade
quando a entidade atua como contribuinte de fato.
Assertiva “D” – Remete-se aos comentários dos demais itens. Não há necessidade de
demonstrar que não repassou o encargo econômico.
Assertiva “E” - Conforme o STF, a imunidade tributária subjetiva será aplicada a seus
beneficiários na condição de contribuinte de direito, mas não de contribuinte de fato,
sendo irrelevante a investigação da repercussão econômica do tributo envolvido. RE
608872/MG – Informativo 855.
Letra E
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COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Incorreta. Constitui crime material, pois depende da ocorrência do resultado
para a sua configuração. Súmula Vinculante 24.
Assertiva “B” – Incorreta. O STF entende que é possível a instauração de inquérito policial,
pois não se trata de persecução penal, mas de procedimento investigativo. HC 106152/MS
– Informativo 819 STF.
Assertiva “C” – STJ – AgRg no Resp 1217773/RS. O delito de sonegação fiscal se consuma
no momento da constituição definitiva do crédito tributário, de modo que somente a partir
deste momento inicia o prazo prescricional dos crimes materiais contra a ordem tributária.
Assertiva “D” – RHC 67.771-MG – Informativo 579 STJ. As instâncias são independentes e,
uma vez consumado o delito pela constituição definitiva do crédito, eventual extinção do
crédito pela prescrição não atingirá o jus puniendi estatal.
Assertiva “E” - A conduta prevista no art. 1º, V, da Lei nº 8.137/1990 constitui crime formal
contra a ordem tributária.
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Letra C
MINHAS ANOTAÇÕES
a) A responsabilidade tributária é atribuída por lei, tendo em vista que, não possuindo relação
direta com o fato gerador da obrigação, só a lei pode lhe atribuir o dever de realizar o
pagamento.
b) Os créditos tributários relativos a impostos cujo fato gerador seja a propriedade, o domínio
útil ou a posse de bens imóveis, e bem assim os relativos a taxas pela prestação de serviços
referentes a tais bens, ou a contribuições de melhoria, subrogam-se na pessoa dos
respectivos adquirentes, salvo quando conste do título a prova de sua quitação.
c) A subrogação no caso da arrematação em hasta pública busca proteger o adquirente, que
receberá o bem livre e desembaraçado de possíveis ônus, de forma que a subrogação ocorre
sobre o respectivo preço.
d) Havendo a extinção de determinada pessoa jurídica de direito privado, caso a exploração
da respectiva atividade seja continuada por qualquer sócio remanescente, ou seu espólio,
sob a mesma ou outra razão social, ou sob firma individual, aquele que continuou a exercer
a atividade é responsável pelos tributos devidos até a data do ato.
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e) A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir de outra, por qualquer título,
fundo de comércio ou estabelecimento comercial, industrial ou profissional, e continuar a
respectiva exploração, sob a mesma ou outra razão social ou sob firma ou nome individual,
responde pelos tributos, relativos ao fundo ou estabelecimento adquirido, devidos até à data
do ato, de forma integral.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Correto. A responsabilidade deve ser sempre atribuída por lei.
Assertiva “B” – art. 130 CTN.
Assertiva “C” – art. 130, parágrafo único.
Assertiva “D” – art. 132, parágrafo único, CTN.
Assertiva “E” - O art. 133 do CTN prevê duas situações, uma ensejando responsabilidade
integral, quando o alienante cessa a atividade empresarial, e uma ensejando
responsabilidade subsidiária, quando o alienante prosseguir na exploração de atividade
comercial ou iniciar dentro de seis meses da alienação nova atividade no mesmo ou em
outro ramo do comércio.
Letra E
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a) Os pais não possuem qualquer responsabilidade pelos tributos devidos por seus filhos
menores, tendo em vista que a capacidade tributária independe da capacidade civil.
b) A pessoa natural ou jurídica de direito privado que adquirir fundo de comércio ou
estabelecimento comercial objeto de alienação judicial em processo de falência será
subsidiariamente responsável pelos tributos devidos relativos ao bem adquirido.
c) A responsabilidade é pessoal ao agente quanto às infrações em cuja definição o dolo
específico do agente seja elementar.
d) No caso de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo
contribuinte, os gerentes respondem solidariamente pelo crédito tributário da pessoa
jurídica, responsabilidade que decorre unicamente da condição de gerente.
e) São solidariamente responsáveis, ainda que seja possível a exigência do cumprimento da
obrigação principal pelo contribuinte, os tutores e curadores, pelos tributos devidos por seus
tutelados ou curatelados.
COMENTÁRIO
Assertiva “A”- Art. 134, I, CTN.
Assertiva “B” – Art. 133, §1º, I, CTN.
Assertiva “C” – art. 137, II, CTN.
Assertiva “D” – Art. 135, CTN – a responsabilidade não decorre unicamente da condição de
gerente, dependendo da comprovação de conduta praticada com excesso de poderes,
infração à lei, contrato social ou estatuto.
Assertiva “E” - Art. 134, II, CTN.
Letra C
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