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A FUNÇÃO EVANGELIZADORA DO LEITOR

Toda atividade de evangelização é, também, atividade de comunicação. Isto quer dizer que
tudo o que fazemos na Igreja exige comunicabilidade. A celebração eucarística é o ponto mais
alto da comunicação, pois é o momento da comunhão, do encontro com Jesus Eucarístico e
com os irmãos e irmãs. Só existe comunhão, quando há profunda comunicação dos fiéis, entre
si, e destes com Deus. Somos uma comunidade comunicativa, como um corpo feito de partes
que se comunicam e formam um todo harmonioso e integrado: o Corpo Místico de Cristo.

O Rito da Palavra, ou seja, o momento das leituras bíblicas, na missa, é um momento especial.
Toda a assembleia está reunida para escutar e se alimentar da Palavra de Deus. Por isso,
precisa ouvi-la, entendê-la, acolhê-la em seu coração, para praticá-la quando volta ao
cotidiano. A celebração eucarística tem um sentido coletivo, pois a Igreja de Jesus Cristo é
profundamente comunitária: é a Igreja da fração do pão, do “comer juntos”, como Jesus fez
tantas vezes com os seus discípulos, instituindo a Eucaristia, na última ceia. A escuta da leitura
também é um ato coletivo, na missa.

Diante das reflexões acima, podemos perceber que a função do(a) leitor(a) é muito especial.
Ele(a) tem a missão de atualizar a força com que a Palavra foi pregada no passado, atualizando
o seu significado, para a escuta e a compreensão de toda a assembleia, no presente.

Sendo assim, há alguns critérios que ajudam a definir o perfil de um leitor:

1. Que saiba ler corretamente: isso não significa que seja uma pessoa formada na
universidade. Existe muita gente que estudou muito, mas que não desenvolveu
suficientemente as habilidades de leitura corrente. Portanto, a leitura precisa ser fluente, bem
pontuada, comunicante. Lembrando que o ministério do leitor compreende PROCLAMAR e
não apenas "ler" a Palavra.

2. Que tenha postura diante da assembleia: não basta saber ler. A leitura da missa é uma
leitura pública, presencial. A postura correta, no eixo, coloca o corpo do leitor em harmonia. É
preciso trabalhar todo o ser – conscientemente: corpo, mente e espírito – para alcançar a boa
comunicação com a assembleia, facilitando o entendimento da mensagem contida na Palavra.

3. Que estabeleça relação com a assembleia: através do olhar, a assembleia se sentirá


engajada na comunicação que o leitor está fazendo. O leitor que olha somente para o papel,
como se estivesse lendo para si mesmo, acaba deixando a assembléia solta, evasiva, dispersa,
descomprometida com o ato da proclamação da Palavra.
4. 4. Que creia e esteja cheia da Palavra: quem lê nas missas, deve ser o primeiro leitor e
conhecedor da Palavra de Deus. Por isso, é importante se preparar em casa, ler várias vezes,
entender a mensagem bíblica da leitura, encher-se de Deus e “rezar a Palavra”.

V - ETAPAS DA LEITURA

Preparar-se:

. Ler o texto várias vezes

. Procurar entender e internalizar a mensagem

. Tirar dúvidas – antes de chegar o momento da leitura, verificar se não há alguma palavra ou
termo desconhecido, procurando o significado ou a pronúncia correta.

Entrar bem:

. Em algumas igrejas, os leitores já ficam sentados perto do altar. Noutras, ficam junto com a
assembleia. Em todos os casos, é necessário cuidar da postura, desde o momento em que se
levanta e caminha para o ambão.

. Quando chegar ao ambão, ponha-se em eixo e olhe brevemente para a assembléia, antes de
baixar os olhos para começar a proclamação da leitura.

. Coloque-se em função da assembléia. É com ela que você vai se comunicar.

Proclamar com desembaraço:

. Sua leitura deve ser tão natural, que pareça não estar lendo, mas falando expressivamente o
texto.

. Dê ênfase às passagens mais fortes, como se as sublinhasse com uma pronúncia enfática.

. Cuide para que a velocidade da leitura – ritmo vocal – tenha uma constância e seja
harmônica.
. Mesmo usando o microfone, projete sua voz, para que a sua voz se torne audível.

. Cuidado para pronunciar todos os fonemas das palavras, de forma que todos compreendam o
que você está lendo.

. Quando for falar, use todos os recursos do seu aparelho fonador: língua, dentes, lábios,
maxilar, palato mole, palato duro.

VI - ESPIRITUALIDADE E MÍSTICA DO(A) LEITOR(A):

1. Leio por missão: PROCLAMO – o leitor sabe que, como o ministro extraordinário da sagrada
comunhão, ele é ministro da palavra. Sua missão é resgatar a força da palavra proclamada no
passado, atualizando-a na proclamação daquele momento único. O leitor zela pela força do
verbo de Deus, esforçando-se por ser instrumento de transmissão desta força para os outros,
para toda a assembléia reunida.

2. Leio para os outros: EVANGELIZO – o leitor tem consciência da sua missão evangelizadora
específica. Entre tantas outras ações pastorais, escolhe a leitura como trabalho de
evangelização e como realização do seu compromisso cristão.

3. Conheço a leitura: INTERPRETO – para interpretar a leitura, o (a) leitor(a) precisa entender o
seu significado. Por isso, deve se familiarizar com o texto e até estudá-lo. A voz é muito
importante para dar ênfase aos trechos mais fortes do texto. A mensagem de Deus precisa
chegar ao coração das pessoas, através da boa interpretação do texto. Interpretar é dar vida à
leitura.

4. Sou audiovisual: COMUNICO – todas as pessoas da assembléia estão olhando para você,
fazendo a leitura do seu ser. Então, todo o seu ser deve “estar claro como uma lâmpada”, e de
acordo com o que você está proclamando. Todo o seu ser deve se colocar em função da
compreensão da leitura bíblica. Deus quer falar através de você.

5. Creio na Palavra: TESTEMUNHO – não basta apenas anunciar; é preciso vivenciar. Só quem
vive a Palavra, pode anunciá-la com autoridade e convicção. Fora do ambão, você precisa
continuar a sua missão evangelizadora, dando testemunho da palavra no cotidiano da sua
comunidade: em casa, com os vizinhos, os amigos...

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