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Em resposta ao Apóstolo Pedro Aleixo, discípulo do Profeta Kacou Philippe

Autor: Filipe Angelina

Revisão: Benson Banze

Contactos: 84 545 9844/84 682 1514


Nota Introdutória

Imagine que alguém detecte veneno num produto alimentar de alcance nacional à
venda no mercado. Que fará? Tão depressa alerta aos seus próximos sobre o perigoso
alimento, e sem grão de dúvida nas horas seguintes os canais televisivos responsáveis e
estações radiofónicas sérias emitirão o alarme nacional como notícia de última hora. As
redes sociais, mais pontuais que todos os meios de comunicação de massas, não
deixarão de pôr em prática a sua maior especialidade, o repasse da mensagem. Enfim,
seriam horas, dias, ou talvez semanas a fio de difusão informativa de todas as maneiras
possíveis, até que se garantisse que o mortífero produto não causasse mais vítimas.

Assim também é às vezes obrigada a fazer a igreja de Cristo. Igreja de Cristo são os que,
salvos pela graça através da fé (Efésios 2.8), casam-se com a verdade divina revelada nas
Sagradas Escrituras, e por isso, dissuadidos de ter qualquer outra atitude diante de
mentiras e falsificações, que não seja expô-las e denunciá-las publicamente. Ao se
depararem com qualquer veneno de doutrina, espalhado ou espalhando-se por aí, são
chamados a se levantar para batalhar "diligentemente, pela fé que uma vez por todas
foi entregue aos santos" (Judas 3b).

Mentiras públicas não devem ser respondidas em oculto. O assim chamado Apóstolo de
nome Pedro Aleixo apareceu promovendo a mensagem do seu pai espiritual, o assim
chamado Profeta de nome Kacou Philippe. O discurso do homem representa-o, não só
como um mentiroso e radicalmente ignorante das coisas de Deus, mas também como
um apologista cego, cujas falas dão pena ouvir. A sua ignorância bíblica inocenta-o de
ser alvo de qualquer desgosto. É, a nosso ver, um daqueles casos de mendigos
espirituais que apelam de nós dó e misericórdia.

Antes de avançarmos, importa lançar luz sobre três aspetos. Primeiro: a nossa
motivação, nossa única motivação, ao expor as bizarrices do homem em causa é
despertar o povo de Deus. A estes convém instruir na verdade, porque bem sabemos
que "os homens perversos e impostores irão de mal a pior, enganando e sendo
enganados" (2 Timóteo 3.13). Segundo: longe de nós melindrar quem quer que seja, ou
acender intolerância religiosa ou perseguição contra as pessoas crentes ou defensoras
das referidas falsificações. A nós foi ministrado o fazer apologética (defesa da fé), não
de forma odiosa e contenciosa, mas "com mansidão e temor, com boa consciência" – 1
Pedro 3.16a. Terceiro: estamos cientes de que por causa do relativismo típico desta
época pós-moderna, abordagens como esta podem ser, por alguns, descartadas como
pouco úteis. Outros, um pouco modestos, podem considerá-la uma opinião pessoal, já
que o assim chamado Apóstolo usa a Bíblia para fundamentar o infundado. A respeito
disso, o que nos pode salvar é o facto de que "nenhuma profecia da Escritura provém
de interpretação pessoal, pois jamais a profecia teve origem na vontade humana, mas
homens falaram da parte de Deus, impelidos pelo Espírito Santo." – 2 Pedro 1.20,21. Os
termos "profecia da Escritura" e "profecia", neste texto, referem-se a toda a Escritura.
Portanto, se alguém traz interpretações que fazem da Bíblia um livro confuso e
contraditório, sendo ela divinamente inspirada (2Timoteo 3.16); e inspirada por um Deus
Sábio e Onisciente, o único elogio que podemos fazer é chamá-lo de tolo e mentiroso,
porquanto está escrito: "Nada acrescentes às palavras dele [Deus], do contrário, ele o
repreenderá e mostrará que você é mentiroso." – Provérbios 30.6.

O nosso texto compreende duas partes. Na primeira, daremos uma biografia resumida e
algumas doutrinas de Kacou Philippe (informação extraída da internet, fonte que o seu
próprio filho espiritual recomenda seguir) e, na segunda, o que o mesmo discípulo disse
acerca dele numa entrevista em linha feita num dos programas emergentes e com muita
adesão no nosso país. Nesta parte, cada ponto será seguido de uma refutação à luz da
Bíblia.
Quem é Kacou Philippe?
Kacou Philippe nasceu em Dezembro de 1972 em Katadji, na área de Sikensi, Costa do
Marfim. De 1992 até o início do seu ministério em 2002, ele passou a maioria do seu
tempo como um ajudante de construção. Tudo começa com uma visão que ele teve em
24 de abril de 1993. Começa a pregar ao ar livre em julho de 2002, após uma segunda
visitação do anjo que ele viu em 1993.

Doutrinas de Kacou Philippe


Kacou Philippe afirma ser o profeta mensageiro do clamor da meia-noite de acordo
com Mateus 25:6. Para ele, todas as igrejas estão servindo o diabo no nome de Jesus
Cristo. Kacou Philippe declara que as suas palavras têm o mesmo valor com as palavras
dos profetas da Bíblia. Para Kacou Philippe, o verdadeiro baptismo é o da Restituição,
iniciada com ele. Fora disso, qualquer outro baptismo está errado, mesmo que feito no
nome de Jesus Cristo ou em nome do Pai, do Filho, e do Espírito Santo por imersão.
Kacou Philippe considera a Bíblia como o espelho retrovisor de um carro ou um livro de
história. Para ele, a Bíblia é um vestígio da pré-história Cristã e Judaica e não pode dar a
vida eterna de forma alguma. Ele queima todas as versões da Bíblia que ele julga serem
perigosas para a fé. Kacou Philippe redefine o que é a Palavra de Deus, que segundo ele
são «verdades reveladas» e difere da teologia «conhecimento adquirido através da
inteligência». Ele redefine a divindade de Jesus Cristo, a confissão dos pecados que
segundo ele deve ser pública, o lugar da mulher na Igreja, o baptismo da água, o
Espírito Santo, o profeta, a Bíblia, a relação entre a Igreja e o Estado e muitos outros
aspetos do cristianismo. Além dos seus textos e vídeos, ele redefine o cristianismo
inteiro no seu livro chamado O Livro do Profeta Kacou Philippe.

Pedro Aleixo, Apóstolo Estabelecido Pelo Profeta Kacou Philippe

As afirmações que se seguem são uma transcrição, no discurso direto, das palavras do
Apóstolo Pedro Aleixo, propagandeando as doutrinas do profeta Kacou Philippe. Cada
uma será seguida por uma refutação à luz da Bíblia. Em muitos casos, não colocamos as
intervenções de Pedro Aleixo em uma ordem coerente, tentando ser fiéis à sequência
como elas foram apresentadas, enquanto ele respondia às perguntas do entrevistador
do programa do qual emana o nosso discurso-fonte.
1. SOBRE A PROFECIA

"O que acontece em todas essas igrejas é encenação de Satanás … o que chamam de
Espírito Santo é espírito de adivinhação."

Refutação:

É inegável que muitas igrejas, sobretudo as neopentecostais, não passam de palcos de


manifestações supersticiosas de fontes duvidosas. Muitos são malabaristas, magos de
fato e gravata. Mesmo assim, dizer que todas as igrejas são encenação de Satanás é
pintar uma parede pequena com um pincel grande. Há sistemas duvidosos e enganosos
no meio evangélico atual, mas as igrejas em geral não cabem nesse retrato negro. A
existência de espírito de adivinhação, até nalguns ajuntamentos que se dizem igrejas
evangélicas, não implica que o Espírito de Deus não esteja a operar em revelações,
inclusive proféticas. Temos de ter o cuidado de julgar tudo embasados na Palavra de
Deus, mas nunca cometer o erro de extinguir o Espírito Santo. Diz a Palavra de Deus:
"Não apaguem o Espírito. Não tratem com desprezo as profecias, mas ponham à prova
todas as coisas e fiquem com o que é bom." – 1 Tessalonicenses 5.19-21.

2. SOBRE O PROFETA E O EVANGELHO

"Para que alguém seja profeta é preciso ter um chamamento, uma comissão, e a Bíblia
deve falar dele. Também é preciso ter Evangelho, boa nova, que deve ser uma
mensagem que a humanidade não conhece."

Refutação:

São muitos os pseudoprofetas nos dias que correm. De facto, para que alguém seja
profeta, no sentido bíblico do termo, faz-se necessário que o próprio Deus o comissione
para esse ministério. O ministério profético é um ofício divino. Todavia, está a
quilómetros da verdade que esse profeta deve ser portador de uma mensagem
desconhecida. Não é essa a boa-nova do Evangelho. O Evangelho é uma novidade não
estranha à Bíblia. Pregar o Evangelho não é trazer mensagens extrabíblicas, é proclamar
uma mensagem clara e patente em todas as páginas da Bíblia Sagrada, de capa à capa.
O verdadeiro portador do Evangelho não se vangloria em trazer uma novidade
estranha, antes em anunciar uma mensagem atestada pelas Sagradas Escrituras. Paulo,
um dos grandes expansores do Evangelho da história cristã, disse: "Pois o que
primeiramente lhes transmiti foi o que recebi: que Cristo morreu pelos nossos pecados,
segundo as Escrituras, foi sepultado e ressuscitou no terceiro dia, segundo as
Escrituras," – 1 Coríntios 15.3,4. Essa é a boa nova do Evangelho!

3. SOBRE OS FEITOS DOS PROFETAS

"Um profeta não deve recitar versículos bíblicos. Nenhum profeta falou doutro profeta
ou da mensagem doutro profeta. Jeremias não veio falar de Isaías. Malaquias não veio
falar de Moisés. Josué não veio falar de Noé. Cada profeta veio com uma mensagem
para salvar a sua geração."

Refutação:

Afirmar que nenhum profeta falou da mensagem doutro profeta é assinar um atestado
de ignorância bíblica. Os profetas do Antigo Testamento foram recipientes da revelação
divina para escrever as Escrituras veterotestamentárias (Velho Testamento), assim como
os Apóstolos e os discípulos a eles ligados foram por Deus inspirados a escrever as
Escrituras neotestamentárias (Novo Testamento). Esses homens falavam movidos pelo
Espírito de Deus, e o que diziam tinha incrível consistência: 40 autores diferentes, num
espaço de 1600 anos, com uma mensagem harmoniosa). Por exemplo, citando profeta
Jeremias, disse o profeta Daniel: "No primeiro ano do seu reinado, eu, Daniel,
compreendi pelas Escrituras, conforme a palavra do SENHOR dada ao profeta Jeremias,
que a desolação de Jerusalém iria durar setenta anos" – Daniel 9.2. A Bíblia é farta de
exemplos de casos desta natureza: Malaquias falou sim da mensagem de Moisés
(Malaquias 4.4). Pedro falou da mensagem do profeta Joel (Actos 2.16-21); etc.

4. SOBRE A INTIMIDADE SEXUAL

"É pecado levar a língua para as genitais do cônjuge. É pecado a mulher estar em cima
do homem. É pecado fazer sexo mais de três vezes por semana. É pecado fazer sexo no
sábado, por ser um dia antes do domingo; e quem o fizer deve ir à igreja e fazer
confissão pública."

Refutação:

Tudo que não faça do sexo idolatria e uma prática que escandalize a um dos dois,
magoe ou ponha em risco a saúde e a integridade física ou emocional de uma das
partes dentro de um casal de casados, é permitido. Neste ponto, não podemos entrar
em detalhes, de modo a manter a modéstia na linguagem. Mesmo assim, importa referir
que o sexo, quando praticado com moderação e dentro do casamento, é uma das mais
preciosas dádivas que Deus deu aos seres humanos.
Quanto ao número de vezes por semana, a Bíblia não nos dá tais orientações. Sequer se
prevê um feriado sexual semanal. A ideia de que não se pode fazer sexo na noite de
sábado, por ser um dia antes de domingo, provém daqueles que ignoram que o sexo,
praticado dentro dos padrões estabelecidos por Deus nas Escrituras, não impurifica a
ninguém. O ensinamento bíblico é que embora o casal possa, com consentimento
mútuo, se abster temporariamente das relações sexuais para se dedicar à oração (em
jejum), mostrando também que o sexo deve ser praticado com alguma frequência, para
que o casal não seja vulnerável ao desejo sexual pecaminoso (por exemplo, infidelidade
conjugal): "Não se recusem um ao outro, exceto por mútuo consentimento e durante
certo tempo, para se dedicarem à oração. Depois, unam-se de novo, para que Satanás
não os tente por não terem domínio próprio" – 1 Coríntios 7.5.

5. SOBRE A BÍBLIA

"O que está na Bíblia é um testemunho de como Deus salvou em outras gerações. A
Palavra de Deus é a que sai da boca de um profeta vivo na sua geração. Isso se vê no
facto de a forma verbal em Mateus 4.4 estar no presente do indicativo. … E Deus só tem
uma boca em cada geração."

Refutação:

Nesta proposição há duas mentiras. A primeira tem a ver com a definição da Bíblia
enquanto Palavra de Deus. Uma vez que a revelação bíblica já foi selada (Apocalipse
22.18,19), nenhuma palavra de nenhum homem em nenhum momento será considerada
Palavra de Deus. Palavra de Deus é a "que procede da boca de Deus" (Mateus 4.4). A
palavra que sai da boca de Deus é a que está escrita nas páginas da Bíblia. A segunda
mentira tem a ver com a interpretação da forma verbal empregue no verso. De facto, a
forma verbal grega ἐκπορευομένῳ (sai) está no modo indicativo, porém isso não abre
espaço para que se refira a Kacou Philippe. E a razão é simples: Mateus 4.4 é citação
direta de Deuteronómio 8.3, e ambos contextos deixam claro que o referente verbal é
Deus. Repita-se: nenhuma palavra de nenhum homem em nenhum momento será
considerada Palavra de Deus. A Bíblia, nos seus 66 livros canónicos, é a Palavra de Deus!

6. SOBRE CAIM

"Caim recebeu a marca da besta por ter matado o seu irmão, por ter-se masturbado, e
ter feito outras coisas erradas."

Refutação:

A masturbação de Caim é um evento desconhecido pela Bíblia. Quanto ao sinal que


Deus colocou em Caim, não se trata de nenhuma marca da besta. Caim foi expulso da
presença de Deus porque matou o seu irmão (Génesis 4.8). Foi após essa tragédia, desse
homicídio inaugural que, temendo ser morto, Caim rogou de medo, e Deus na Sua
misericórdia colocou um "sinal protetor" em Caim. E a própria Bíblia explica-nos com
clareza o que visava aquele sinal: "o SENHOR colocou em Caim um sinal, para que
ninguém que viesse a encontrá-lo o matasse." – Génesis 4.15.

7. SOBRE JESUS E OS DEMÓNIOS

"Jesus nunca fez a ninguém manifestar demónios."

Refutação:

Realmente Jesus nunca fez um show de expulsão de demónios, como muitos homens
fazem nos nossos dias. Não forçava manifestações demoníacas. Não se alegrava em ver
as pessoas a cair em convulsões. Seu ministério era nada parecido com um circo. Estava
mais para pregoeiro das boas novas do Reino de Deus que para comediante, brincando
com foguetes e poderes. Não era palhaço, era Mestre. Não era mago, era Deus. Curava,
mas não era curandeiro. No entanto, diante do seu grandioso poder, os demónios se
manifestaram, reconhecendo-lhe a virtude e autoridade divinas. Leia Mateus 8.28-32.
Jesus é Deus. Realçar que não estamos a sugerir que a manifestação dos demónios
diante de Jesus justifique muitos dos malabarismos a que hoje se assistem. Só que os
desvios do homem moderno não nos tentam, de modo algum, a desconsiderar um
facto sequer da Palavra de Deus. Assim, embora não amem nem obedeçam a Deus, os
demónios O conhecem e tremem diante dele (Tiago 2.19). Hoje também, querendo
Deus, os demónios podem se manifestar e serem expulsos em nome de Jesus.
8. SOBRE A VIDA DO PROFETA

"O profeta pode dizer 'façam isto e não o que faço'. A vida do profeta cabe a Deus."

Refutação:

Não. Não. Não. O verdadeiro profeta de Deus vive o que prega. O que faz reflete o que
diz. Seus actos são um fiel porta-voz das suas palavras. Quando Paulo ensina que "cada
um de nós prestará contas de si mesmo a Deus" (Romanos 14.12) está a falar de todos
que são membros do povo de Deus, e isso não exclui os profetas. A moralidade cristã
não conhece excepções em função de hierarquias, quaisquer que sejam. Somos todos
responsáveis uns pelos outros, como uma comunidade de fé, e cada um responsável
pelos seus actos. Biblicamente, aqueles que não vivem o que pregam têm um nome
bonito, são hipócritas. Não fazer o que diz crer é hipocrisia. Jesus condena duramente
essa atitude em Mateus 23.1-4. Não pode haver contradição entre o que um verdadeiro
discípulo de Jesus diz crer e aquilo que faz. Assim são os profetas de Deus. Levam a
exortação de São Francisco de Assis a sério: "Pregue o Evangelho em todo tempo. Se
necessário, use palavras."

9. SOBRE O CRER EM KACOU PHILIPPE

"Para receber o Espírito Santo tem que Exercer João 6.28,29, que fala de Kacou
Philippe."

Refutação:

João 6.28,29 não fala de Kacou Philippe. Pensar assim é dar um pontapé na
interpretação bíblica. No episódio em causa, alguns homens perguntam: “O que
precisamos fazer para realizar as obras que Deus requer?” . Ao que Jesus responde: “A
obra de Deus é esta: crer naquele que ele enviou”. E a reação daqueles homens deixa
claro que eles entenderam que o enviado de Deus era o próprio Jesus, daí a pergunta
no versículo logo a seguir: “Que sinal miraculoso mostrarás para que o vejamos e
creiamos em ti? Que farás?". Ademais, a razão imediata desta conversa foi a declaração
de Jesus, no versículo 27: "Não trabalhem pela comida que se estraga, mas pela comida
que permanece para a vida eterna, a qual o Filho do homem lhes dará". Na oração
sacerdotal, declara Jesus: "Esta é a vida eterna: que te conheçam, o único Deus
verdadeiro, e a Jesus Cristo, a quem enviaste." – João 17.3. Aqui temos, numa só
passagem, esta suma verdade: Jesus é o enviado de Deus, em cujo crendo podemos ter
a vida eterna. Logo, não há hipótese alguma de que João 6.28,29 se refira a nenhuma
outra pessoa que não seja Jesus.

10. SOBRE A PROFECIA DE ISAÍAS E ÁFRICA

"Isaías andou três dias nu. Nesse acto, ele estava a profetizar a escravidão de África."

Refutação:

O evento de que Pedro Aleixo está a falar se encontra descrito em Isaías 20.3. A Bíblia
não fala de três dias, como diz Pedro Aleixo; fala de três anos. Assumamos isso como
um lapso. Agora, será que a nudez de Isaías era profecia da escravidão de África? De
maneira nenhuma! A nudez e os pés descalços de Isaías simbolizavam a futura
desolação e vergonha do Egito e da Etiópia depois que tivessem sido vencidos pelos
assírios, como se lê em Isaías 19.4. De facto, o Egito esteve sujeito ao controle
estrangeiro começando com a dominação pela Assíria em meados do seculo VII a.C.
Portanto, esse simbolismo apontava para um evento que sucedeu no período das lutas
imperiais, muitos séculos antes da escravização da África.

11. SOBRE A SALVAÇÃO

"Cura e emprego não levam ao paraíso. O que leva ao paraíso é crer na mensagem do
profeta vivo hoje (Kacou Philippe). … Nos dias de Jesus, as pessoas deviam crer em Jesus
para serem salvas. Hoje as pessoas devem crer no profeta Kacou Philippe para serem
salvas."

Refutação:

Para que cheirem bem, mentiras são temperadas de algumas verdades. Cura e emprego
não salvam. Mas é uma inverdade descarada asseverar que a fonte da salvação é o
profeta Kacou Philippe. Isso é mais que mentira. Mais que heresia. Mais que aberração.
É uma blasfémia. Jesus disse: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao
Pai, a não ser por mim." – João 14.6. Não existe outro caminho que não seja Jesus. Jesus
é o Único, Suficiente e Exclusivo Salvador. Pergunta lógica: se a salvação iniciou em
1972, com o nascimento de Kacou Philippe, que dizer dos santos que creram e
morreram antes de ele nascer? Não terão crido em vão? A fé deve ser depositada no
"Cordeiro que foi morto desde a criação do mundo" (Apocalipse 13.8). Esse é o Cristo
Redentor, o "Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" – João 1.29.
12. SOBRE JESUS E A IGREJA

"Jesus nunca prometeu trazer uma igreja. Prometeu trazer um profeta. Em Mateus 16, a
pedra é a revelação."

Refutação:

O contrário é que é verdade. Jesus nunca prometeu trazer UM profeta; prometeu


estabelecer a Sua igreja. Dizer que o discurso de Jesus em Mateus 16 concerne à
revelação é contrariar as palavras de Jesus, visto que foi o próprio Jesus, exactamente
em Mateus 16, que disse: "edificarei a minha igreja, e as portas do Hades não poderão
vencê-la" – Mateus 16.18. A igreja é obra de Deus. Não precisamos nos alongar neste
ponto, porque nalgum momento, Pedro Aleixo afirma que "a igreja somos nós". Duas
coisas ele faz aqui: primeiro, contradiz-se; e segundo, deixa claro que a congregação a
que ele pertence não foi estabelecida por Deus; sendo pura invenção de homens.

13. SOBRE A AUTORIDADE ESPIRITUAL DE KACOU PHILIPPE

"Todo que se diz profeta, apóstolo, pastor, evangelista que não tenha sido estabelecido
pelo profeta Kacou Philippe é servo do diabo Satanás."

Refutação:

No sentido organizacional, a liderança eclesiástica tem o poder de ordenação, que é o


acto através do qual somos dados a permissão oficial de servir a Deus na igreja local.
Aos líderes espirituais, Deus confere essa autoridade. No sentido orgânico, se o povo de
Deus pertence a Deus, então o próprio Deus é que tem o direito de escolher a quem
quer que O sirva como profeta, pastor, evangelista, ou noutro ministério ou dom. O
homem ordena, mas Deus é que consagra: “Antes de formá-lo no ventre eu o escolhi;
antes de você nascer, eu o separei e o designei profeta às nações” – Jeremias 1.5.
Servo de diabo Satanás não é que não tenha sido estabelecido por Kacou Philippe.
Servo de diabo Satanás é quem se faz de Deus, porque foi a soberba de querer ser igual
a Deus que fez Satanás desejar em seu coração: “Subirei aos céus; erguerei o meu trono
acima das estrelas de Deus; eu me assentarei no monte da assembleia, no ponto mais
elevado do monte santo. Subirei mais alto que as mais altas nuvens; serei como o
Altíssimo”. (Isaías 14.13). Como cristãos, somos "membros da família de Deus, edificados
sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, tendo Jesus Cristo como pedra
angular" (Efésios 2.19,20). Não precisamos de ser estabelecidos por nenhum homem.
Jesus é pedra angular na qual estamos edificados. É em Jesus, e só nele, que está a
sublime autoridade de estabelecer "alguns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas, e outros para pastores e mestres, com o fim de preparar os santos
para a obra do ministério, para que o corpo de Cristo seja edificado," – Efésios 4.11.

14. SOBRE O SER FILHO DE DEUS

"O profeta Kacou Philippe é o único profeta verdadeiro. Aquele que é filho de Deus
reconhece essa verdade."

Refutação:

Exclusivismo é a característica comum dentre todos os movimentos que se apartam da


verdade de Deus. Todos dizem ser o que ninguém mais é; saber o que ninguém mais
sabe; e ter o que nenhuma outra pessoa na face da terra possui. Pedro Aleixo, na
verdade representando todos os discípulos de Kacou Philippe, eleva o Kacou Philippe ao
trono da glória. Chega até a chamá-lo "estrela polar". A estrela polar é a mais brilhante
estrela da constelação Ursa Menor, mas que é visível apenas num hemisfério, o
Hemisfério Norte. A Bíblia chama Jesus de "resplandecente Estrela da Manhã”
(Apocalipse 22.16). Essa estrela marca o fim da escuridão da noite e o início da luz do
dia. Somos ditos, em Apocalipse 2.28, que nos será dada a "estrela da manhã". Não que
sejamos ou seremos como Jesus, mas que um dia partilharemos da Sua glória, como diz
Paulo em Romanos 8.17. A outra falácia que Pedro Aleixo usa é que "Deus só tem uma
boca em cada geração". Mentira redonda. Num estudo da cronologia bíblica, os
biblistas mostram terem sido contemporâneos os profetas: Obadias e Joel (845 – 830
a.C.); Jonas, Amós, Oseias, Isaías e Miqueias (780 – 700 a.C.); Naum, Jeremias, Sofonias,
Habacuque e Daniel (650 – 536 a.C.); Ezequiel, Ageu, Zacarias e Malaquias (592 – 425
a.C.). Sem mencionar os doze apóstolos, que também foram arautos de Deus na sua
geração, servindo em tempo comum. Em relação ao verdadeiro filho de Deus, Paulo em
Gálatas 3.26 diz: "Todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus". E, "Se
somos filhos, então somos herdeiros; herdeiros de Deus e co-herdeiros com Cristo, se
de facto participamos dos seus sofrimentos, para que também participemos da sua
glória." – Romanos 8.17. Não precisamos de Kacou Philippe para nada!
15. SOBRE O LIVRO DE APOCALIPSE

"Segundo Amós 3.7, o único que pode revelar Apocalipse nesta geração é o profeta
Kacou Philippe."

Refutação:

Para começar, Amós não está a falar de um futuro profeta costa-marfinense que viria
para interpretar o Apocalipse. O texto em Amós 3.7 diz: "Certamente o SENHOR, o
Soberano, não faz coisa alguma sem revelar o seu plano aos seus servos, os profetas." O
contexto está a falar da forma como Deus operava desde o princípio. Sempre que vinha
um castigo, Deus advertia a nação por meio de um profeta. Por exemplo, antes do
diluvio usou Noé (Génesis 6); antes da destruição de Sodoma e Gomorra usou Abraão
(Génesis 18); etc. É verdade que Apocalipse é um livro difícil de interpretar, dada a carga
de simbolismo que ele tem. Mas qualquer um que o deseja entender, fazendo uso das
regras de hermenêutica exigidas para a interpretação da Bíblia pode, com a ajuda do
Espírito Santo de Deus, entender Apocalipse e aplicá-lo em sua vida.

16. SOBRE A FORMAÇÃO BÍBLICA E TEOLÓGICA

"Teologia e Institutos Bíblicos é tudo do diabo. O que vem de Deus é a Palavra de


Deus."

Refutação:

Esta é uma tendência comum dos indivíduos apologistas de ideias marginais à Bíblia. Da
mesma forma como criminosos não gostam de juízos justos, hereges também não
gostam de teologia e, consequentemente, de tudo que a diz respeito, incluindo
teólogos. Portanto, não espanta que um defensor incondicional de ideias apócrifas
como Pedro Aleixo, assim como o seu mestre Kacou Philippe, chamem a teologia e
institutos bíblicos de coisas do diabo. Ora, a verdadeira teologia não tem a presunção
de ser a Palavra de Deus. Enquanto ciência, a teologia tem pressuposições filosóficas e
científicas, e nessa postura ela é serva da Palavra de Deus, que é Eterna, Imutável,
Inerrante, Infalível e Autoritária.

Mas o homem precisa de formação. O Antigo Testamento fala-nos de uma escola de


profetas em 1 Samuel 19.18-24 e em 2 Reis 2 e 4.38-44 (algumas traduções dizem
“discípulos dos profetas” ou “filhos dos profetas”). Além disso, o profeta Amós
possivelmente menciona uma escola profética ao declarar suas credenciais (ou a falta
delas) ao rei Amazias: “Eu não era profeta nem filho de profeta” (Amós 7:14). O "grupo
de profetas" em 1 Samuel 19 era claramente composto por alunos do profeta Samuel.
Esses alunos eram mui provavelmente levitas que serviram em tarefas relacionadas ao
tabernáculo e à adoração cerimonial. Nesta época em que cresce a alergia à teologia,
até nas igrejas evangélicas verdadeiras, o que precisamos entender é que o dom não
dispensa o aprendizado. A revelação não dispensa o ensino. É por essa razão que "na
igreja de Antioquia havia profetas e mestres" (Actos 13.1).

17. SOBRE O DAR

"O Dízimo não é cobrável. É algo entre você e Deus; é liberal. … Se você quiser prosperar
na vida, no emprego ou noutro propósito, enquanto as igrejas dizem para você levar o
dízimo à igreja, o profeta diz para você dar a um irmão que está em necessidade."

Refutação:

Escrevendo a sua segunda epístola aos Coríntios no capítulo 9, depois de no verso 6


mostrar que "aquele que semeia pouco, também colherá pouco, e aquele que semeia
com fartura, também colherá fartamente", no verso 7 Paulo resume como e com que
atitude se deve dar nesta época da igreja: "Cada um dê [no original, grego, a forma
verbal usada é 'semeie'] conforme determinou em seu coração, não com pesar ou por
obrigação, pois Deus ama quem dá com alegria." É com essa motivação que o cristão
contribui, com os seus recursos materiais, tempo e dons, para o avanço do ministério da
igreja. Não damos por obrigação ou como que obedecendo a uma lei. Damos para que
o serviço cristão tenha provisão suficiente para pagar obreiros que servem a tempo
integral, enviar missionários, erguer e manter infraestruturas, adquirir equipamentos
sonoros e não só, assistir os pobres, viúvas idosas e órfãos, e custear tantas outras
despesas. Uma das marcas de um cristão genuíno é a generosidade e o amor fraternal.
Os cristãos devem ser generosos para com todos, principalmente os que padecem
necessidades porque "se alguém tiver recursos materiais e, vendo seu irmão em
necessidade, não se compadecer dele, como pode permanecer nele o amor de Deus?"
(1 João 3.17). Mas essa não é uma dica sobre como prosperar, como se de barganha
com Deus se tratasse. A Bíblia manda dar para o crescimento qualitativo da obra de
Deus e ajudar aqueles que precisam, mas desconhece fórmulas para a prosperidade.
Damos impelidos pelo princípio de que não possuímos o que temos à mão. Somos
mordomos. Todo o nosso dar é gratidão a Deus.

18. SOBRE O DIA DO JUÍZO

"No dia do Juízo, Deus dirá 'Quem era o teu profeta?'."

Refutação:

Não. Não é isso que acontecerá no dia do juízo. No dia do juízo, os mortos sem Cristo
irão ao Trono Branco, onde serão julgados e condenados (Apocalipse 20.11-15). Os
salvos em Cristo Jesus irão ao Tribunal de Cristo: "Pois todos nós devemos comparecer
perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba de acordo com as obras
praticadas por meio do corpo, quer sejam boas quer sejam más." – 2 Coríntios 5.10. Isso
não sugere que sejamos salvos pelas nossas obras. Os nossos pecados foram julgados
na cruz (Efésios 1.7). O julgamento do tribunal de Cristo tem a ver com o galardão que
teremos, pesando-se a vida terrena que teremos levado. Como se pode notar, todos
seremos julgados, mas alguns serão condenados. No tribunal de Cristo não vamos a
uma entrevista onde daremos conta de quem tenha sido o nosso profeta. O mais
provável é que essa pergunta seja feita no Trono Branco, feita aqueles que, em vez de
Cristo, decidiram crer em homens como Kacou Philippe.

19. SOBRE A CONFISSÃO DE PECADOS

"Há uma doutrina infalível que é a confissão pública de pecados … Neemias 9.1-3 diz
que a confissão deve ser pública; João 20.23 diz que a autoridade foi dada à igreja, a fim
de perdoar os pecados confessados publicamente; Tiago 5.13-18 diz que a confissão
deve ser pública."

Refutação:

A Bíblia não é como jornal, que basta ler a manchete já temos a ideia geral da redação.
Em se tratando da Bíblia, leituras parciais geram interpretações superficiais. Vejamos um
por um os textos que Pedro Aleixo julga serem base bíblica para a confissão pública dos
pecados. Neemias 9.1-3 não é uma prescrição. É uma descrição. Descreve como os
israelitas procederam quando foram orientados a se apartar das mulheres estranhas em
seus casamentos ilícitos. O acto foi público porque visava resolver um problema de
dimensão nacional, e não pecados de um pequeno grupo de indivíduos. Ademais, quem
lê o texto, logo percebe que a ênfase não está na confissão, mas na adoração a Deus
pela Sua misericórdia, que ao invés de os julgar com ira, advertiu-os amorosamente
(leia-se o resto do capítulo). João 20.23 não dá nenhuma autoridade, aos cristãos, de
perdoar pecados. A intenção do texto é mostrar que quando alguém se arrepende e crê
no evangelho, que é a mensagem que fomos enviados a pregar, podemos ter convicção
de que Deus perdoou os seus pecados. A confissão a que Tiago se refere não é pública.
A confissão da qual Tiago fala aqui tem a ver com o fortalecimento espiritual que os
cristãos podem obter se viverem em comunhão e prestação de contas. (Leia-se Tiago
5.16 e Romanos 15.1-4). A doutrina bíblica sobre a confissão dos pecados não é que ela
deve ser pública. Na verdade nunca foi assim. Mas que crentes devem confessar uns aos
outros, em privado, com o propósito de aconselhamento e fortalecimento em oração.
Biblicamente, o pecado de um membro só vai à assembleia quando se está para aplicar
uma medida disciplinar como excomunhão. Não é tarefa da igreja expor pecados; mas
sim disciplinar, corrigir e restaurar o caído (Hebreus 12.11-13).

20. SOBRE SUA MISSÃO

"Levar o povo para o profeta que Deus enviou para levar o povo a Jesus. Vim passar a
mensagem do profeta Kacou Philippe para toda a criatura que quer ser salva. Todas as
igrejas devem pregar a mensagem do profeta Kacou Philippe. Caso não, todos vão para
o inferno."

Refutação:

Com o que já antes dissemos, resta expor esta contradição. Primeiro olha para Kacou
Philippe como salvador; no fim olha para Jesus como Salvador. Consideramos ser esse
um intervalo de lucidez que tenha caído sobre Pedro Aleixo. Quanto ao inferno, não irá
quem rejeitar a mensagem de Kacou Philippe, mas quem a receber. Quem nos garante a
vida eterna é Jesus Cristo e mais ninguém. Nossa esperança está em Cristo. Cristo é que
morreu por nós, deu a Sua vida por nós. Ele que é Verdadeiro, o Deus da e de verdade,
afirmou com inigualável certeza: "Eu sou a porta; quem entra por mim será salvo.
Entrará e sairá, e encontrará pastagem [ou 'ficará em segurança']. O ladrão vem apenas
para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida, e a tenham plenamente. “Eu
sou o bom pastor. O bom pastor dá a sua vida pelas ovelhas." – João 10.9-11.
Considerações Finais

Haja vista as doutrinas apregoadas por Pedro Aleixo ecoarem perfeitamente os


ensinamentos de Kacou Philippe; não sobram objeções de o primeiro ser mesmo
discípulo do último. São claros os atropelos que este homem faz à Bíblia. É patente o
seu desconhecimento das mais elementares regras de interpretação das Escrituras.
Conhece versículos, mas desconhece a Bíblia. Nega a autoridade da Bíblia; elevando
pensamentos antibíblicos. Nega a suficiência das Escrituras, defendendo concepções
extrabíblicas. Rejeita o senhorio de Jesus Cristo; exaltando o nome de Kacou Philippe.
De quem nega a autoridade e a suficiência da Bíblia não espantam ideias bizarras sobre
as coisas divinas. De quem nega o senhorio de Cristo não surpreende, pois, que queira
usurpar o trono de Deus, dizendo-se ele mesmo ser um deus.

Diante das suas afirmações, não tememos chamá-lo de herege, blasfemo, mentiroso,
falso profeta, e anticristo. Este julgamento vem da própria Bíblia, quando em 1 João 4.1-
3 diz: "Amados, não creiam em qualquer espírito, mas examinem os espíritos para ver se
eles procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo. Vocês
podem reconhecer o Espírito de Deus deste modo: todo espírito que confessa que Jesus
Cristo veio em carne procede de Deus; mas todo espírito que não confessa Jesus não
procede de Deus. Esse é o espírito do anticristo, acerca do qual vocês ouviram que está
vindo, e agora já está no mundo."

Vivemos uma apostasia sem precedentes. Contanto o desinteresse pelas Escrituras


Sagradas cresça grandemente, não houve nenhuma outra época na história da
humanidade em que a verdade divina tenha sido tão afrontada como nesta. A semente
da dúvida da vontade de Deus semeada pela serpente no Éden (Génesis 3.1) lançou a
humanidade no mais fundo abismo com a queda. Não parou por aí. Como fez com
Adão e Eva, os seus encantos mortais continuam a persuadir ao homem, mentindo que
não perecerá (Génesis 3.4) ainda que dê as costas a Deus, e pior, que os seus olhos se
abrirão e será como Deus (Génesis 3.5). Portanto, como nos dias de Neemias, em que
"cada um com uma das mãos fazia a obra e com a outra segurava a arma" (Neemias
4.17), ao mesmo tempo que fazemos a boa obra de evangelização dos não salvos e
edificação mútua, combatamos o bom combate de "destruir argumentos e toda
pretensão que se levanta contra o conhecimento de Deus" – 2 Coríntios 10.5.

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