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Economia » Notícias

Brasil tem 54ª maior alíquota de IR para


ricos, diz estudo
06 de outubro de 2010 • 10h29 •
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Um estudo compilado pela consultoria internacional KPMG indica que a alíquota máxima
do imposto de renda no Brasil é apenas a 54ª mais alta entre 81 países analisados. A análise
mostra, porém, que a renda a partir da qual essa alíquota máxima é aplicada no Brasil é
uma das mais baixas em relação aos países verificados, o que mostra que enquanto em
muitos países os ricos pagam bem mais imposto do que a classe média, no Brasil essa
taxação é igual.
A alíquota máxima do imposto de renda no Brasil, de 27,5%, é aplicada a partir de um
rendimento mensal de R$ 3.743,19 (equivalente, na época da formulação do estudo, a uma
renda anual de US$ 25.536). Apenas dez países entre os 70 nos quais há um teto para a
aplicação da alíquota máxima têm valores mais baixos para a renda sobre a qual ela é
aplicada.
Maiores alíquotas
A Suécia é o país com a maior alíquota superior (56,6%), mas ela só é aplicada sobre
rendas maiores do que US$ 71.198 anuais. O segundo país com maior alíquota, a
Dinamarca (55,4%) a aplica para rendimentos acima de US$ 71.898 por ano. Outros quatro
países têm alíquotas máximas iguais ou maior que 50% - Holanda (52%), Áustria, Bélgica e
Grã-Bretanha (todos com alíquota máxima de 50%).
Desses, a Bélgica é o país que tem a renda mais baixa sobre a qual a alíquota máxima é
aplicada (US$ 43.456 anuais), enquanto a Grã-Bretanha tem o maior valor (US$ 225.904
por ano). Na América Latina, o Chile é o país com a alíquota máxima mais alta (40%),
aplicada sobre rendimentos a partir de US$ 130.429 anuais. A Argentina tem uma alíquota
máxima de 35%, aplicada sobre rendas superiores a US$ 30.534 anuais, e o México taxa
em 30% as rendas maiores que US$ 30.811 por ano.
Entre os países do grupo Bric, o Brasil tem a 3ª maior alíquota máxima, atrás dos 45% da
China (para rendas a partir de US$ 177.253 anuais) e 30% da Índia (rendas a partir de US$
17.171). A Rússia tem uma alíquota única de 13% para qualquer rendimento.
Seguridade social
O estudo da KPMG compara ainda o montante pago em impostos de renda e em seguridade
social nos 81 países para pessoas com salários em duas faixas - US$ 100 mil anuais e US$
300 mil anuais. Quando considerados os salários de US$ 100 mil por ano, o Brasil tem a
31ª maior taxação entre os 81 países analisados (27,5% de imposto de renda e 2,5% de
seguridade social).
Com um salário de US$ 300 mil, a alíquota do imposto de renda se mantém a mesma no
Brasil, mas a proporção da taxação para seguridade social cai para 0,8%, deixando o país na
55ª posição entre os 81 países considerados. Nove dos países analisados não cobram
imposto de renda, nem mesmo das pessoas com rendimentos mais altos - Arábia Saudita,
Bahamas, Barein, Catar, Emirados Árabes Unidos, Kuweit, Omã e os territórios britânicos
Bermudas e Ilhas Caiman.

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BBC Brasil
FMI eleva previsão de crescimento do
Brasil a 7,5% em 2010
06 de outubro de 2010 • 09h59 •
atualizado 10h24
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A. Noticia


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A América Latina precisa adotar mais medidas para lidar com o aumento dos ingressos em
dólar que aumentam as preocupações de superaquecimento e perda de competividade
externa, avaliou o Fundo Monetário Internacional (FMI), que elevou a estimativa de
crescimento do Brasil neste ano a 7,5%.
Recentes controles de capital adotados em muitos países da região podem ter ajudado a
mudar a composição mas não o volume dos dólares ingressando na economia, segundo o
relatório Perspectiva Econômica Mundial, divulgado nesta quarta-feira.
"O possível uso de controles de capital deve ser suportado por outras medidas, como, por
exemplo, a continuidade da flexibilidade cambial para desencorajar fluxos especulativos,
consolidação fiscal e monitoração do setor financeiro."
O aperto fiscal ajudaria o Brasil não apenas a conter a valorização do real, ao permitir que o
Banco Central seja menos agressivo nos juros, mas também reduziria os riscos
inflacionários no Peru e no Uruguai, segundo o FMI.
"Dados os desafios derivados de forte e persistente fluxo de capital para alguns países, as
ferramentas fiscais devem ser opções melhores para lidar com as pressões de
superaquecimento do que os instrumentos monetários."
O Fundo prevê que a região cresça 5,7% neste ano e 4% no próximo. Entre os destaques, o
Brasil e a Argentina devem ter expansão de 7,5% cada. Em julho, o FMI previa para o
Brasil crescimento de 7,1% neste ano.
Os riscos para a região vêm principalmente do setor externo. Uma recuperação mais lenta
que o esperado nas economias avançadas poderia afetar os preços de commodities,
enquanto países com forte presença de bancos estrangeiros poderiam ficar expostos a um
canal adicional de contágio, acrescentou o Fundo.
Superaquecimento econômico também é um risco para a América Latina, de acordo com o
FMI, "particularmente se a retirada de estímulos demorar mais que o previsto atualmente".
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Reuters News

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