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NOÇÕES BÁSICAS DE PRIMEIRO SOCORRO

ABORDAGEM PRIMÁRIA RÁPIDA

É a primeira avaliação que deverá ser feito no max de tempo de 30s, com o objetivo de avaliar as
condições de risco e suporte básico para a vítima, para que depois possa chamar o atendimento
especializado.

Observar os seguintes passos:

RESPONSIVIDADE: o primeiro passo é verificar junto da vítima se ela consegue responder ao


chamado do socorrista , para que possa ser diagnostica que está consciente. Caso contrário, se
ela não responder é porque esta inconsciente.

RESPIRAÇÃO E PULSO: seguindo, deve-se verificar o pulso carotídeo e a respiração.

EXAME RÁPIDO: verificar o corpo todo para ver se há indícios de hemorragias ou deformidades.

PASSAR INFORMAÇÕES: a pessoa deverá acionar o atendimento especializado.

ABORDAGEM PRIMÁRIA COMPLETA ABCDE

A – ABERTURA DAS VIAS AÉREAS (Abrir as vias aéreas com a proteção da coluna vertical):

Se a pessoa se comunica bem é porque a via aérea está permeável e respiração presente. Caso
contrário, o socorrista devera verificar a obstrução das vias aéreas para verificar se há corpo
estranho impedindo a passagem de ar.

TECNICAS: Jaw trust- consiste na anteriorização da mandíbula. Deve ser empregada em vítimas
de trauma, pois mantem a estabilidade da coluna cervical;

Schint lift- hiperextensão do pescoço e elevação do mento. Deve ser empregada em vitimas de
emergência clínicas em que não há suspeita de lesão cervical.

B- RESPIRAÇÃO: VER, OUVIR E SENTIR

O socorrista deve verificar se a respiração da vítima está presente.

VER: soltar as cintas e expor o abdômen da vítima, levantando ou abrindo a vestimenta, facilitando
a visualização da expansão do abdômen.

OUVIR: para ouvir o ruído da saída de ar o socorrista deve aproximar sua cabeça da face da
vítima.

SENTIR: o socorrista deve colocar seu dedo indicador próximo ao nariz da vítima para verificar a
saída do ar exalado.

OBS: o padrão de frequência respiratória em adultos é de 12 a 20 mov./min. Os tipos de respiração


são os seguintes:

-Apnéia: é a ausência da respiração, quadro da parada cardiorrespiratória;

-Dispneia: falta de ar, dificuldade em respirar.

C- CIRCULAÇÃO: verificar o pulso carotídeo por dez segundos e controlar hemorragias externas;

Verificar a presença de circulação através da pulsação e perfusão distal.

Verificação do pulso sobre o pulso do braço; na artéria do pescoço, na virilha.


Frequência do pulso:

ADULTOS> 60 a 100;

CRIANÇAS > 75 a 100;

RECÉM-NASCIDOS> 120 a 160.

D- NÍVEL DE CONSCIENCIA- AVALIAR O ESTADO NEUROLÓGICO

O nível de consciência devera sem medido junto com a avaliação neurológica rápida (AVPI)e o
exame das pupilas.

AVPI

A: vítima está alerta, olhos abertos;

V: vítima adormecida e responde somente ao estimulo verbal;

P: vítima permanece com olhos fechados e só abre quando recebe o estimulo doloroso;

I: vítima não tem nenhuma resposta a nenhum estímulo.

EXAME DE PUPILAS

Deve ser verificada as pupilas com ajuda de uma lanterna pequena, observando a reatividade,
igualdade e tamanho das pupilas.

E- EXPOSIÇÃO DA VÍTIMA: retirar vestimentas, sempre que possível cortar na costura; controlar o
ambiente, evitando hipotermia e utilizar a manta aluminizada.

NOÇÕES DE PRIMEIROS CUIDADOS COM QUEIMADURAS

QUEIMADURAS

As queimaduras são feridas agudas, graduadas como de primeiro, segundo ou terceiro grau e
descritas como de espessura parcial ou total. Uma lesão por queimadura decorre geralmente da
transferência de energia de uma fonte de calor para o corpo. A fonte de calor pode ser térmica,
química, elétrica ou produtora de radiação.

PROCEDIMENTOS DE CUIDADOS DE LIMPEZA

As queimaduras são limpas com soro fisiológico normal estéril ou sabão neutro e água. Pomadas
tópicas, como a bacitracina, a polimixina ou asulfadiazina de prata, podem ser aplicadas. Depois
de limpar a ferida, aplica-se um curativo.

QUEIMADURAS TÉRMICAS

As queimaduras térmicas podem ser causadas por uma fonte de chamas, como um incêndio
doméstico, um acidente na cozinha ou uma explosão abrasiva. Queimaduras por escaldadura,
pelo vapor ou pelo contato com um objeto quente, como uma panela quente ou aço escaldante,
também podem causar lesões térmicas.

QUEIMADURAS QUÍMICAS

As lesões químicas são encontradas comumente após a exposição a ácidos e álcalis, incluindo
ácido fluorídrico, ácido fórmico, amônia anidra, cimento e fenol. O tempo de contato é
determinante para a gravidade da lesão.
QUEIMADURAS ELÉTRICAS

Os efeitos da eletricidade sobre o corpo são determinados por sete fatores: o tipo de corrente, a
quantidade de corrente, a trajetória da corrente, a duração do contato, a área de contato, a
resistência do corpo e a voltagem.

PROFUNIDADE DAS QUEIMADURAS

Queimaduras superficiais - 1° grau


As queimaduras superficiais afetam a camada epidérmica e se consolidam com um mínimo de
intervenção. A pele queimada mostra-se inicialmente dolorida e coça posteriormente, devido à
estimulação dos receptores sensoriais. As lesões ocasionam eritema, dor, calor edema local, sem
a presença de vesículas ou bolhas e com clareamento cutâneo quando pressionado.

EX: queimadura de sol, panelas quentes etc.

Queimaduras em espessura parcial - 2° grau

Afetam a camada epidérmica e a camada superficial da derme e se consolidam habitualmente


com um mínimo de intervenção em 10 a 14 dias. As queimaduras em espessura parcial
profundas afetam toda a camada epidérmica e camadas dérmicas mais profundas.

Como a lesão atinge até a derme, sendo possível notar eritema, edema, calor local, dor
acentuada, bolhas com base rósea, aparência úmida e clareamento quando pressionadas.

Queimaduras em espessura integral - 3° grau

A exposição prolongada a uma chama, objeto quente ou substância química ou o contato com
a eletricidade em alta voltagem podem causar queimaduras em espessura integral que expõem
a camada adiposa. Todos os elementos epidérmicos e dérmicos são destruídos. Essas queimaduras
podem ter aparência branca, vermelha, marrom ou negra. Podem ser visualizados vasos
sanguíneos e capilares trombosados.

GRAVIDADE

A “regrá dóś noves” ou a “regra das palmas” possibilita uma avaliação rápida até́ que se
possá
fazer uma avaliação Lund e Browder detalhada.

A regra dos noves divide o corpo em partes em múltiplos de 9%.


A região da cabeça e pescoço inteiro é considerada como constituindo 9% da ASCT;
cada braço, 9%;
cada perna, 18%;
o tronco anterior, 18%;
o tronco posterior, 18%;
e o períneo (órgão íntimos), 1%,
perfazendo um total de 100%.
LESÕES POR INALAÇÃO

Além da intoxicação por monóxido de carbono, a inalação de fumaça pode ocasionar lesões
térmicas às vias aéreas. Lesões pulmonares, basicamente decorrentes de lesões por inalação.

Foram descritos três estágios de lesão:


1. A insuficiência pulmonar aguda pode ocorrer nas
primeiras 36 horas;
2. Há edema pulmonar em 5 a 30% dos pacientes com
queimaduras entre 6 e 72 horas após a lesão;
3. Uma broncopneumonia se evidencia em 15 a 60% dos
pacientes com queimaduras de 3 a 10 dias após a lesão.

Rouquidão, estridor, dispneia, escarro carbonáceo e taquipneia indicam o comprometimento


das vias aéreas.

INFECÇÃO

A perda da barreira mecânica entre o corpo humano e o ambiente é o primeiro passo no


enfraquecimento das defesas. Dessa forma, as queimaduras comprometem todo o sistema de
imunidade do nosso corpo, podendo haver infecção se não tiver os devidos cuidados de higiene.

PROCEDIMENTOS PARAHIGIENIZAÇÃO

 As mãos devem ser lavadas obrigatoriamente antes e depois de manusear o paciente, seu
leito ou o equipamento. É preciso usar luvas esterilizadas para remover os curativos e expor
as feridas;
 A lavagem frequente e meticulosa das mãos por si só provavelmente previne mais as
infecções que qualquer outra ação individual;

NOÇÕES DE PRIMEIROS CUIDADOS COM FRATURAS

FRATURAS

Uma fratura óssea é a perda da continuidade de um osso, que o divide em dois ou mais
fragmentos, há uma maior incidência em certos grupos específicos, tal como em mulheres após a
menopausa, devido à osteoporose e em idosos, devido ao maior número de quedas e à
fragilidade óssea e muscular.

CAUSAS

Isso acontece, sobretudo, em quedas, pancadas e acidentes, mas há também fraturas que
ocorrem devido a impactos mínimos ou até espontaneamente, chamadas fraturas patológicas,
as quais se devem a um anormal enfraquecimento dos ossos, devido à osteoporose ou a tumores
ósseos.

Sinais e Sintomas

As queixas mais comuns são dores, inchaço, incapacidade total ou parcial de movimentos,
deformidades e posturas anormais, sinais do traumatismo, como hematomas, lesões cutâneas, etc.

Podem ainda ser classificadas segundo outros critérios:


Segundo as suas causas
- Fraturas traumáticas: representam a maioria das fraturas e são causadas pela aplicação sobre o
osso de uma força maior que sua resistência. EX: fratura por pancada, queda, contração
muscular.

- Fraturas patológicas: muitas vezes ocorrem espontaneamente ou em razão de traumatismos


mínimos sobre um osso previamente fragilizado por osteoporose ou por um tumor ósseo.

Segundo a lesão envolvida

- Fraturas simples: apenas o osso é atingido e não há perfuração da pele ou lesão de outras
estruturas adjacentes.

- Fraturas expostas: a pele é rompida e o osso fica exposto ao exterior. Nesse tipo de fratura com
frequência ocorre infecção bacteriana e mesmo que ela ainda não esteja presente, justifica-se o
uso preventivo de antibióticos.

- Fraturas complicadas: quando são atingidas outras estruturas além dos ossos.

Diagnóstico

Em geral um exame radiográfico é suficiente para confirmar uma fratura e para classificar o seu
tipo. Outros exames laboratoriais podem estar indicados para avaliar o estado geral do paciente
como a ressonância magnética.

Tratamento

O tratamento das fraturas ósseas depende do tipo e das características delas, mas a cirurgia deve
ser considerada como a última opção, reservada para casos especiais como fraturas expostas ou
complicadas.

Nas fraturas em que tenha havido desvio ósseo é necessário fazer-se a redução da fratura,
exercendo tração sobre o membro afetado e fazendo com que as extremidades ósseas voltem a
ficar alinhadas e na sua posição anatômica natural. Depois desse alinhamento, o membro
afetado deve ser imobilizado, para que não haja dor e possa ocorrer uma reparação da fratura.
O mais frequente é que seja usada uma tala gessada ou o suporte com ligaduras elásticas.

Complicações

Uma das sequelas mais frequentes das fraturas é a consolidação viciosa, em que o osso cicatriza
numa posição anatômica incorreta. Fraturas expostas podem levar a uma infecção óssea
especialmente grave devido à baixa irrigação sanguínea e escassez de células vivas nos ossos.

Primeiros Socorros
- Observar o estado geral do acidentado, procurando lesões mais graves com ferimento e
hemorragia;
- Acalmar o acidentado, pois ele fica apreensivo e entra em pânico;
- Ficar atento para prevenir o choque hipovolêmico;
- Controlar eventual hemorragia e cuidar de qualquer ferimento, com curativo, antes de proceder
a imobilização do membro afetado;
- Imobilizar o membro, procurando colocá-lo na posição que for menos dolorosa para o
acidentado, o mais naturalmente possível. É importante salientar que imobilizar significa tirar os
movimentos das juntas acima e abaixo da lesão;
- Trabalhar com muita delicadeza e cuidado. Toda atenção é pouca; os menores erros podem
gerar sequelas irreversíveis;
- Usar talas, caso seja necessário. As talas irão auxiliar na sustentação do membro atingido.
As talas têm que ser de tamanho suficiente para ultrapassar as articulações acima e abaixo
da fratura. O membro atingido deve ser acolchoado com panos limpos, camadas de algodão ou
gaze, procurando sempre localizar os pontos de pressão e desconforto.

NOÇÕES DE PRIMEIRO ATENDIMENTO EM CASO DE ENGASGOS

O engasgo4 é uma manifestação do organismo para expelir alimento oú objeto qué toma um
“caminho errado”, durante a deglutição (ato de engolir).

Como Agir em Caso de Engasgo por Corpo Estranho


Manobra de Heimlich
Posicione-se por trás e enlace a vítima com os braços ao redor do abdome (se for uma criança,
ajoelhe-se primeiro), caso ela esteja consciente. Uma das mãos permanece fechada sobre á
chamada “boca dó́ estômago” ́ (região epigástrica). ́

A outra mão comprime a primeira, ao mesmo tempo em que empurrá á “bocá dó́ estômago” ́
pará dentró é pará cima, ́ como se quisesse levantar a vítima do chão. Faça movimentos
de compressão para dentro e para cima (como uma letra "J"), até que a vítima elimine o corpo
estranho.

Como Agir em Caso de Engasgo em Bebês


- Coloque o bebê de bruços em cima do seu braço e faça cinco compressões entre as escápulas
(no meio das costas).
- Vire o bebê de barriga para cima em seu braço e efetue mais cinco compressões sobre o esterno
(osso que divide o peito ao meio), na altura dos mamilos.
- Tente visualizar o corpo estranho e retirá-lo da boca delicadamente. Se não conseguir, repita as
compressões até a chegada a um serviço de emergência (pronto socorro ou hospital). Esses
procedimentos são válidos somente se a criança ou o adulto engasgado estiverem conscientes.
Vítimas inconscientes precisam de atendimento hospitalar rapidamente. Os primeiros socorros
para asfixia ou engasgo devem ser tomados até que seja possível o atendimento especializado.

PRIMEIRO ATENDIMENTO A CRIANÇA COM INTOXICAÇÃO EXÓGENA

INTOXICAÇÕES EXÓGENAS

Trata-se do aparecimento de sinais e sintomas devido ao contato com substâncias químicas5 que
prejudicam o organismo das pessoas, podendo provocar danos graves e até a morte. De modo
geral, qualquer substância, se utilizada na quantidade incorreta, de forma inadequada ou mesmo
se estiver fora da data de validade pode causar intoxicação. Em crianças, geralmente ocorre de
forma acidental e no ambiente doméstico. As crianças de 1 a 4 anos de idade são as mais
afetadas.

Em casa, vários produtos podem causar intoxicação nas crianças. Entre eles: medicamentos,
produtos de limpeza, inseticidas, tintas, graxas, xampus, cremes e cosméticos diversos, bebidas
alcoólicas, dentre outros.
A intoxicação causa sinais e sintomas de fácil identificação em crianças e adolescentes. Fique
atento, pois ao perceber seu aparecimento, deve-se procurar imediatamente ajuda em uma
emergência. Entre eles, estão:
1) Vômito;
2) Salivação excessiva;
3) Sonolência, desorientação;
4) Dificuldade de respirar;
5) Desmaio;
6) Convulsão;
7) Lesão, queimadura ou vermelhidão na pele, boca e
lábios;
8) Cheiro característico de algum produto na pele, roupa,
piso ou objetos ao redor;
9) Alteração súbita do comportamento ou do estado de
consciência.

NOÇÕES DE PRIMEIRO ATENDIMENTO NA CRISE CONVULSIVA

Crise Convulsiva

O corpo sofre contrações musculares intensas e involuntárias. A pessoa se debate, pode ficar
cianótica (arroxeada), lábios e dentes ficam cerrados e há salivação excessiva. Na maioria das
vezes, ocorre perda de consciência.

A orientação é virar a pessoa de lado para que ela não aspire saliva, essa posição evita que a
língua obstrua a passagem do ar e também que a pessoa se engasgue.

Outra medida importante é tirar a pessoa de perigo. Para isso, coloque-a deitada no chão,
mantenha-a afastada de objetos cortantes e móveis, e, se possível, retire colares e óculos e proteja
a cabeça com uma almofada, travesseiro ou algo macio. Não jogue água no rosto da pessoa.

As crises em geral duram cerca de dois minutos, mas podem se estender por até cinco. Se o tempo
for superior a esse, acione uma ambulância ou leve a pessoa a um hospital. A crise convulsiva é
sintoma de uma condição neurológica aguda ou de epilepsia e deve ser abordada como
urgência médica em quem nunca a teve.

Quando a crise termina, é normal haver sonolência, dor de cabeça e confusão mental. Esse
estado, chamado de pós-ictal, pode durar de uma a duas horas. Nesse período, é interessante o
repouso e evitar dar de comer ou beber à pessoa, pois os
movimentos ainda podem estar descoordenados.

Epilepsia

Dá-se o nome de epilepsia à síndrome médica na qual existem convulsões recorrentes e


involuntárias, embora possam ocorrer convulsões em pessoas que não sofrem desta condição
médica.

Medidas protetoras que devem ser tomadas no momento da crise:

- Deitar a pessoa (caso ela esteja de pé ou sentada), evitando quedas e traumas;


- Remover objetos (tanto da pessoa quanto do chão), para evitar traumas;
- Afrouxar roupas apertadas;
- Proteger a cabeça da pessoa com a mão, roupa, travesseiro;
- Lateralizar a cabeça para que a saliva escorra (evitando aspiração);
- Limpar as secreções salivares, com um pano ou papel, para facilitar a respiração;
- Observar se a pessoa consegue respirar;
- Afastar os curiosos, dando espaço para a pessoa;
- Reduzir estimulação sensorial (diminuir luz, evitar barulho);
- Permitir que a pessoa descanse ou até mesmo durma após a crise;
- Procurar assistência médica.
- Se possível, após tomar as medidas acima, devem-se anotar os acontecimentos relacionados
com a crise.

O Que Não Fazer Durante e Após uma Crise Convulsiva

Várias medidas erradas são comumente realizadas no socorro de uma pessoa com crise
convulsiva. Não deve ser feito:
- Não se deve imobilizar os membros (braços e pernas), deve-se deixá-los livres;
- Não tentar balançar a pessoa. Isso evita a falta de ar.
- Não coloque os dedos dentro da boca da pessoa, involuntariamente ela pode feri-lo.
- Não dar banhos nem usar compressas com álcool caso haja febre pois há risco de afogamento
ou lesão ocular pelo álcool;
- Não medique, mesmo que tenha os medicamentos, na hora da crise, pela boca. Os reflexos não
estão totalmente recuperados, e pode-se afogar ao engolir o comprimido e a água;
- Se a convulsão for provocada por acidente ou atropelamento, não retire a pessoa do local,
atenda-a e aguarde a chegada do socorro médico.
- Não realizar atividades físicas pelo menos até 48 horas após a crise convulsiva.

NOÇÕES DE CUIDADOS INICIAIS EM FERIMENTOS TRAUMÁTICOS

Os ferimentos são as alterações mais comuns de ocorrer em acidentes de trabalho. São lesões que
surgem sempre que existe um traumatismo, seja em que proporção for, desde um pequeno corte
ou escoriação de atendimento doméstico até acidentes violentos com politraumatismo e
complicações.

Todos os ferimentos, logo que ocorrem:


1. Causam dor;
2. Originam sangramentos;
3. São vulneráveis as infecções.

Os ferimentos são lesões que apresentam solução de continuidade dos tecidos e provocam o
rompimento da pele e, conforme seu tipo e profundidade, rompimento das camadas de gordura
e de músculo.

Os ferimentos incisos são provocados por objetos cortantes, têm bordas regulares e causam
sangramentos de variados graus, devido ao seccionamento dos vasos sanguíneos e danos a
tendões, músculos e nervos.

Os ferimentos contusos, chamados de lacerações, são lesões teciduais de bordas irregulares,


provocados por objetos rombudos, através de trauma fechado sob superfícies ósseas, com o
esmagamento dos tecidos. O sangramento deve ser controlado por compressão direta e
aplicação de curativo e bandagens.

Os ferimentos perfurantes são lesões causadas por perfurações da pele e dos tecidos subjacentes
por um objeto. O orifício de entrada pode não corresponder à profundidade da lesão.

Os ferimentos transfixastes atravessam de lado a lado uma parte do corpo. Os ferimentos


puntiformes geralmente sangram pouco para o exterior.

As avulsões são lesões onde ocorrem descolamentos da pele em relação ao tecido subjacente,
que pode se manter ligado ao tecido sadio ou não. Apresentam graus variados de sangramento,
geralmente de difícil controle. A localização mais comum ocorre em mãos e pés.
Recomendasse colocar o retalho em sua posição normal e efetuar a compressão direta da área,
para controlar o sangramento. Caso a avulsão seja completa, transportar o retalho ao hospital. A
preparação do retalho consiste em lavá-lo com solução salina, evitando o uso de gelo direto sobre
o tecido.

Limpeza de Ferimentos Superficiais

1. Lavar bem as mãos com água e sabão;


2. Lavar abundantemente a ferida com água limpa e sabão. Se possível lavar com água morna;
3. Se preciso realizar tricotomia (corte dos cabelos e pelos);
4. Cuidado ao retirar sujeira. Não esfregar os ferimentos para não piorar a solução de continuidade
da pele, e não remover possíveis coágulos existentes;
5. Cobrir com gaze estéril para secar, limpando a ferida no sentido de dentro para fora, para não
levar microrganismos para dentro;
6. Colocar compressas de gaze sobre a ferida. Não usar algodão, que se desmancha e prejudica
a cicatrização;
7. Não tentar retirar corpos estranhos, tais como: farpas ou pedaços de vidro ou metal, a não ser
que saiam facilmente;
8. Fazer uma atadura ou bandagem sobre o ferimento com curativo.

Cuidados Emergenciais
Nas hipóteses de cuidados emergenciais é necessário:
- Restaurar as vias aéreas;
- Manter o paciente na maca, já que o movimento pode causar fragmentação de um coágulo
em um grande vaso e produzir hemorragia maciça;
- Caso o paciente esteja comatoso, imobilizar o pescoço;
- Retirar a roupa de cima do ferimento;
- Contar o n° de ferimentos;
- Localizar a entrada e saída dos ferimentos;
- Avaliar a presença de hemorragias;
- Cobrir as vísceras exteriorizadas com curativos estéreis de soro fisiológico para prevenir o
ressecamento das vísceras;
- Controlar a hemorragia até que recupere e possa ser feita a cirurgia;
- Aspirar conteúdos gástricos pois previne complicações pulmonares;
- Introduzir cateter uretral para avaliar débito urinário e presença de hematúria;
- Suspender ingestão de líquidos pela boca, prevenindo o aumento da peristalse e vômitos, no
caso de ferimentos produzido por arma branca preparar para sinografia para detectar
penetração peritoneal;
- Administrar profilaxia contra tétano;
- Administrar antibiótico de largo espectro prescrito;
- Preparar o paciente para procedimento cirúrgico caso ocorra, hemorragia, ar sobre o diafragma,
evisceração ou hematúria;

NOÇÕES DE PRIMEIROS CUIDADOS EM CASO DE CHOQUE ELÉTRICO

CHOQUE ELÉTRICO OU ELETROCUSSÃO

São acidentes causados por contatos com a rede elétrica que podem levar a vítima a uma
paralisação da respiração por contração dos músculos, queimaduras ou ainda uma parada
cardíaca.

Sinais e Sintomas:
1) Queimaduras na pele;
2) Dormência e formigamento;
3) Fraqueza;
4) Contrações e dores musculares;
5) Dor de cabeça;
6) Danos auditivos;
7) Arritmia cardíaca;
8) Dificuldade respiratória;
9) Parada cardíaca;
10) Inconsciência.

Medidas a serem tomadas:


1) Chamar o atendimento especializado de urgência;
2) Procurar saber a tensão elétrica causadora da descarga na vítima;
3) Desligar a energia elétrica;
4) Retirar a vítima do local usando algum equipamento que não transmita corrente elétrica como,
madeira seca, cinto de couro, objetos revestidos de plástico ou borracha;
5) Checar os sinais vitais e iniciar imediatamente as manobras de Reanimação Cardiopulmonar
(RCP), se houver necessidade.

PRIMEIRO ATENDIMENTO EM ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS

ANIMAIS PEÇONHENTOS

Animais peçonhentos são reconhecidos como aqueles que produzem ou modificam algum
veneno e possuem algum aparato para injetá-lo na sua presa ou predador. Os principais animais
peçonhentos que causam acidentes no Brasil são algumas espécies de serpentes, de escorpiões,
de aranhas, de lepidópteros (mariposas e suas larvas), de himenópteros (abelhas, formigas e
vespas), de coleópteros (besouros), de quilópodes (lacraias), de peixes, de cnidários (águas-vivas
e caravelas), entre outros.

Proteção Individual

No amanhecer e no entardecer, evitar a aproximação da vegetação muito próxima ao chão,


gramados ou até mesmo jardins, pois é nesse momento que serpentes estão em maior atividade.
Não mexer em colmeias e vespeiros. Caso estejam em áreas de risco de acidente, contatar a
autoridade local competente para a remoção. Inspecionar calçados, roupas, toalhas de banho
e de rosto, roupas de cama, pano de chão e tapetes antes de usá-los. Afastar camas e berços
das paredes e evitar pendurar roupas fora de armários.

Proteção da População

Não depositar ou acumular lixo, entulho e materiais de construção junto às habitações. Evitar que
plantas trepadeiras se encostem às casas e que folhagens entrem pelo telhado ou pelo forro.

Não montar acampamento próximo a áreas onde normalmente há roedores (plantações, pastos
ou matos) e, por conseguinte, maior número de serpentes. Evitar piquenique às margens de rios,
lagos ou lagoas, e não se encostar a barrancos durante pescarias ou outras atividades.

Limpar regularmente móveis, cortinas, quadros, cantos de parede e terrenos baldios (sempre com
uso de EPI).

Vedar frestas e buracos em paredes, assoalhos, forros e rodapés.

Utilizar telas, vedantes ou sacos de areia em portas, janelas e ralos.

Manter limpos os locais próximos das residências, jardins, quintais, paióis e celeiros.
Controlar roedores existentes na área e combater insetos, principalmente baratas (são alimentos
para escorpiões e aranhas).

Caso encontre um animal peçonhento, afaste-se com cuidado e evite assustá-lo ou tocá-lo,
mesmo que pareça morto, e procure a autoridade de saúde local para orientações.

Orientação ao Trabalhador

Usar luvas de raspa de couro e calçados fechados, entre outros equipamentos de proteção
individual (EPI), durante o manuseio de materiais de construção (tijolos, pedras, madeiras e sacos
de cimento); transporte de lenhas; movimentação de móveis; atividades rurais; limpeza de jardins,
quintais e terrenos baldios, entre outras atividades.

Olhar sempre com atenção o local de trabalho e os caminhos a percorrer;

Não colocar as mãos em tocas ou buracos na terra, ocos de árvores, cupinzeiros, entre espaços
situados em montes de lenha ou entre pedras. Caso seja necessário mexer nesses lugares, usar um
pedaço de madeira, enxada ou foice.

PROCEDIMENTOS COM ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO:

ABELHA

Não realizar procedimentos caseiros e procurar, imediatamente, o serviço de saúde local para
encaminhamento à Unidade de Atendimento de Acidentes por Animais Peçonhentos do
município ou do estado.

A remoção dos ferrões pode ser feita raspando-se com lâminas, evitando-se retirá-los com pinças,
pois estas podem provocar a compressão dos reservatórios de veneno, o que resulta na
inoculação do veneno ainda existente no ferrão. Após 2 minutos do acidente, todo o veneno
presente na glândula já foi inoculado, sendo irrelevante a forma como o ferrão é retirado da
vítima.

Como tratar

Caso o acidente tenha sido causado por múltiplas picadas, levar o acidentado o mais
brevemente possível para um posto de saúde. Se possível remover os ferrões que ficaram presos à
pele e usar compressas de água fria para aliviar a dor. Não há soroterapia para o caso de
acidentes por abelhas e o tratamento é sintomático.

ARANHA

Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, cortar,
queimar, espremer ou fazer sucção no local da ferida, nem aplicar folhas, pó de café ou terra
para não provocar infecções; não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo, como é costume
em algumas regiões do país; levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para
que possa receber o tratamento adequado em tempo.

Como tratar

Dependendo dos sintomas, podem ser adotadas medidas para alívio da dor, como compressas
mornas (acidentes por aranha-armadeira e viúva-negra). Havendo ou não melhora, o paciente
deve ser levado ao serviço de saúde mais próximo para ser avaliada a necessidade de
administração de soro específico.
ESCORPIÕES

Lavar o local da picada com água e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não furar, não cortar,
não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar folhas, pó de café
ou terra sobre ela para não provocar infecção; não ingerir bebida alcoólica, querosene, ou fumo,
como é costume em algumas regiões do país; levar a vítima imediatamente ao serviço de saúde
mais próximo para que possa receber o tratamento em tempo.

LARGATAS

Primeiros socorros em caso de acidente

Lavar o local da picada com água fria ou gelada e sabão; não fazer torniquete ou garrote, não
furar, não cortar, não queimar, não espremer, não fazer sucção no local da ferida e nem aplicar
folhas, pó de café ou terra sobre ela para não provocar infecção; não ingerir bebida alcoólica,
querosene ou fumo; levar o indivíduo imediatamente ao serviço de saúde mais próximo para que
possa receber o tratamento em tempo.

Como tratar

Dependendo da lagarta, os sintomas podem tratados com medidas para alívio da dor, como
compressas frias ou geladas; nos casos de suspeita de acidente com Lonomia, o paciente deve
ser levado ao serviço de saúde mais próximo para se avaliar a necessidade de soro antilonômico.

COBRAS

O envenenamento ocorre quando a serpente consegue injetar o conteúdo de suas glândulas


venenosas, o que significa que nem toda picada leva ao envenenamento. Há muitas espécies de
serpentes que não possuem presas ou, quando presentes, estão localizadas na porção posterior
da boca, o que dificulta a injeção de veneno ou toxina.

O tratamento é feito com o soro específico para cada tipo de envenenamento. Os soros
antiofídicos específicos são o único tratamento eficaz e, quando indicados, devem ser
administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica.

ATENDIMENTO INICIAL EM AFOGAMENTOS

Afogamento

Asfixia provocada pela imersão em meio líquido. Geralmente ocorre por câimbra, mau jeito, onda
mais forte, inundação ou enchente e por quem se lança na água sem saber nadar.

Como se manifesta

- Agitação;
- Dificuldade respiratória;
- Inconsciência;
- Parada respiratória;
- Parada cardíaca.

Como proceder

- Tente retirar a vítima da água utilizando material disponível (corda, boia, remo, etc.)
- Em último caso e se souber nadar muito bem, aproxime-se da vítima pelas costas, segure-a e
mantenha-a com a cabeça fora d'água (cuidado com o afogamento duplo);
- Coloque a vítima deitada em decúbito dorsal, quando fora d'água;
- Insista na respiração de socorro se necessário, o mais rápido possível;
- Execute a compressão cardíaca externa se a vítima apresentar ausência de pulso e midríase
(pupilas dilatadas);
- Friccione vigorosamente os braços e as pernas da vítima, estimulando a circulação;
- Aqueça a vítima;
- Remova a vítima para o hospital mais próximo.

Respiração de Socorro Método de Sylvester

Este método é aplicado nos casos em que não se pode empregar o método boca-a-boca
(traumatismos graves de face, envenenamento por cianureto, ácido sulfúrico, ácido clorídrico,
soda cáustica, fenol e outras substâncias cáusticas).O método silvestre permite não só o
restabelecimento dos movimentos respiratórios como os do coração.

Como proceder

- Desobstrua a boca e a garganta da vítima, fazendo tração da língua e retirando corpos


estranhos e secreção;
- Coloque a vítima em decúbito dorsal;
- Eleve o tórax da vítima com auxílio de um travesseiro, cobertor dobrado, casaco ou pilha de
jornal, inclinando sua cabeça para trás, provocando a hiperextensão do pescoço;
- Ajoelhe-se, coloque a cabeça da vítima entre suas pernas e com os braços paralelos ao corpo;
- Segure os punhos da vítima, trazendo seus braços para trás e para junto de suas pernas (rente ao
solo);
- Volte com os braços da vítima para frente (rente ao solo), cruzando-os sobre o peito (parte inferior
do externo 2cm doprocesso xifoide);
- Pressione o tórax da vítima 05 vezes seguidas;
- Volte os braços da vítima para a posição inicial e reinicie
o método.

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