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f
2. se lim g(x) = 0, a função g
tem limite finito em a e
x→a
lim f (x)
f (x)
lim g(x)
= x→a
lim g(x)
.
x→a x→a
Convém, ainda, recordar que dizemos que uma função f tende para
infinito quando x tende para a, e escrevemos
lim f (x) = ∞,
x→a
se
lim |f(x)| = +∞.
x→a
É claro, pela definição, que caso lim f(x) = +∞ ou lim f (x) = −∞,
x→a x→a
verifica-se que lim f (x) = ∞.
x→a
É o caso de lim x1 .
x→0
− como lim f(x) = lim g(x) = lim h(x) = +∞, então a soma de
x→+∞ x→+∞ x→+∞
− como lim g(x) = lim i(x) = +∞, então lim [g(x) + i(x)] = +∞;
x→−∞ x→−∞ x→−∞
− como lim f(x) = lim h(x) = −∞, então lim [f (x) + h(x)] = −∞.
x→−∞ x→−∞ x→−∞
1. se lim f(x) = +∞ e lim g(x) = +∞, então lim [f (x) + g(x)] = +∞;
x→a x→a x→a
2. se lim f(x) = −∞ e lim g(x) = −∞, então lim [f(x) + g(x)] = −∞;
x→a x→a x→a
3. sendo b ∈ R,
(a) se lim f (x) = +∞ e lim g(x) = b, então lim [f(x) + g(x)] = +∞,
x→a x→a x→a
(b) se lim f (x) = −∞ e lim g(x) = b, então lim [f (x) + g(x)] = −∞.
x→a x→a x→a
Notação abreviada:
Atenção, esta é uma mera notação abreviada, que deve ser inter-
pretada exactamente no sentido das propriedades 1., 2. e 3. da proposição
anterior, e não como se estivessemos realmente a "somar os infinitos" ou a
"somar infinito com b".
(pois, nestes casos, uma função tende para −∞ e outra para +∞).
Quando uma função tende para +∞ e outra para −∞, temos uma
situação de indeterminação para a soma.
f − g = f + (−g)
e que
lim f (x) = +∞ se e só se lim (−f (x)) = −∞,
x→a x→a
para as quais
(Df = R , pelo que não faz sentido falar do seu limite quando x → −∞).
+
tendo-se que
(a) se lim f (x) = +∞ e lim g(x) = +∞, então lim [f (x) × g(x)] = +∞,
x→a x→a x→a
(b) se lim f (x) = −∞ e lim g(x) = +∞, então lim [f(x) × g(x)] = −∞,
x→a x→a x→a
(c) se lim f (x) = −∞ e lim g(x) = −∞, então lim [f (x) × g(x)] = +∞;
x→a x→a x→a
tendo-se que
(a) caso b ∈ R+ ,
(b) caso b ∈ R− ,
nem sobre
lim [f (x) × i(x)] , lim [g(x) × i(x)] ou lim+ [h (x) × i (x)]
x→0 x→0 x→0
(pois, em qualquer um destes casos, uma função tende para infinito e outra
para 0).
No entanto, é imediato que
3 1
lim [f (x) × i(x)] = lim x × = lim x2 = +∞
x→+∞ x→+∞ x x→+∞
1
lim [g(x) × i(x)] = lim x × = lim 1 = 1
x→+∞ x→+∞ x x→+∞
√ 1 1
lim [h(x) × i(x)] = lim x× = lim √ = 0
x→+∞ x→+∞ x x→+∞ x
e que
1
3
lim [f (x) × i(x)] = lim x × = lim x2 = 0
x→0 x→0 x x→0
1
lim [g(x) × i(x)] = lim x × = lim 1 = 1
x→0 x→0 x x→0
√ 1 1
lim+ [h(x) × i(x)] = lim+ x× = lim+ √ = +∞.
x→0 x→0 x x→0 x
Quer quando x → +∞, quer quando x → 0, temos três situações do
mesmo tipo em que os resultados são diferentes.
Quando uma função tende para 0 e outra para ∞, temos uma situação
de indeterminação para o produto visto que, como acabámos de verificar, o
facto de existir ou não limite, bem como o seu valor, depende das funções
envolvidas; não resulta imediatamente de uma propriedade das operações.
1
2. se lim g(x) = 0 então lim g(x) = ∞,
x→a x→a
tendo-se que
1
(a) se lim g(x) = 0+ , então lim g(x) = +∞,
x→a x→a
1
(b) se lim g(x) = 0− , então lim g(x) = −∞;
x→a x→a
(x)
3. se lim g(x) = ∞ e lim f (x) é finito, então lim fg(x) = 0;
x→a x→a x→a
lim f (x) =∞
x→a g(x)
a
∞
=0 ∞
0
=∞ a
0
= ∞, se a = 0
Exemplo 4:
Consideremos as funções
f(x) = ln x e g(x) = x3 + 3
Então
lim 1 = 0 (pela propriedade 1),
x→+∞ f (x)
1
lim = ∞ (pela propriedade 2),
f (x)
x→1
1
lim+ f (x) = +∞ (pela propriedade 2a, pois lim+ f (x) = 0+ ),
x→1 x→1
1
lim− f (x) = −∞ (pela propriedade 2b, pois lim− f(x) = 0− ),
x→1 x→1
g(x)
lim = 0 (pela propriedade 3),
x→0+ f (x)
lim fg(x)
(x)
= ∞ (pela propriedade 4),
x→1
lim− fg(x)
(x)
= −∞ (pois lim− f (x) = 0− e lim g(x) > 0),
x→1 x→1 x→1
lim+ fg(x)
(x)
= +∞ (pois lim+ f (x) = 0+ e lim g(x) > 0).
x→1 x→1 x→1
Os limites
f (x) h(x) g(x)
lim , lim e lim
x→+∞ g(x) x→+∞ f (x) x→+∞ h(x)
+∞
correspondem a situações de indeterminação do tipo +∞
.
Também nestes casos, facilmente se determinam os limites que são,
respectivamente, 0, +∞ e 1.
De facto,
2x +1 2
f (x) 2x2 + 1 3
lim = lim 3 = lim x3x+3 =
x→+∞ g(x) x→+∞ x + 3 x→+∞
x3
2x2 1 2
3 + x3 + x13
= lim xx3 = lim x
=0
x→+∞ + x33 x→+∞ 1 + 33
x3 x
Exemplo 6: Determinemos
x2 − 4
lim .
x→2 x3 − 8
Trata-se de uma indeterminação, do tipo 00 , consequência de ambos os
polinómios se anularem para x = 2.
2 é zero de x3 − 8
(pois 23 − 8 = 0)
1 0 0 −8
2 2 4 8
1 2 4 |0
pelo que
x3 − 8 = (x − 2) x2 + 2x + 4 .
Portanto,
x2 − 4 (x − 2) (x + 2) x+2 4 1
lim 3 = lim 2
= lim 2 = = .
x→2 x − 8 x→2 (x − 2) (x + 2x + 4) x→2 x + 2x + 4 12 3
lim ln x =0
x→+∞ x
sen x
lim x
=1
x→0
ex −1
lim x
=1
x→0
ln(x+1)
lim x
=1
x→0
h (x) = f (x)g(x) .
Proposição 6
Sejam f, g f.r.v.r e a finito ou infinito tais que
lim f (x) = a ∈ R\ {0} e lim g(x) = b ∈ R,
x→a x→a
então
lim f (x)g(x) = ab .
x→a
x2 +2
2. lim 2 + x3
x→+∞
x2 +2 x2 +2 2
3
eln(2+ x ) = lim e(x +2) ln(2+ x ) = +∞
3 3
lim 2 + = lim
x→+∞ x x→+∞ x→+∞
pois ln 2 + x3 → 2 > 0 e x2 + 2 → +∞ , pelo que (x2 + 2) ln 2 + x3 → +∞
e, consequentemente,
e(x +2) ln(2+ x ) → +∞.
2 3
2 +2
3. lim (2 + 3x)−x
x→+∞
Recorrendo a
f (x)g(x) = eln(f (x))×g(x)
é fácil perceber que estes casos correspondem a situações de indeterminação,
que estão relacionadas com indeterminações do tipo
respectivamente.
Terminemos com dois exemplos, em que temos situações (de indetermi-
nação) do mesmo tipo, muito semelhentes, cujos resultados são diferentes.
Exemplo 8:
1. Determinemos 1
lim (1 + x) x .
x→0
2. Determinemos √ 1
lim+ 1 + x x .
x→0
√
ln(1+ x) √
pois lim √
x
= 1, visto que x → 0, e a função exponencial é contínua.
x→0+