A abordagem cooperativa “Cooperative ou colaborative learning” é um tipo
de aprendizagem na qual o trabalho em equipe é muito importante, pois
envolve o trabalho dos alunos em equipe, focalizando os resultados de aprendizagem que beneficiam o grupo todo. Esta abordagem deve ser organizada de forma a estimular a aprendizagem para que cada participante tenha uma função específica dentro da equipe, e a finalização do trabalho exige que todos tenham efetivamente colaborado para o resultado final, sendo a aprendizagem benéfica para todos, respeitando o ritmo de cada aprendiz, criando uma interdependência positiva entre os membros do grupo e possibilitando a participação de todos, mesmo em contextos nos quais os alunos tenham habilidades e níveis de conhecimento, experiências e proficiência diferentes. Nesse contexto, um ambiente menos competitivo e mais cooperativo se estabelece, no qual a diferença é vista como natural e positiva. Nas atividades estruturadas pelo princípio de cooperação os alunos variam suas funções nos grupos, o que permite, também, respeitar os estilos de aprendizagem, as personalidades e o enfrentamento de situações-problema ao longo da interação do grupo.
A possibilidade de aprender com um par mais experiente na interação é o
motor que impulsiona a aprendizagem. Dinâmicas bem estruturadas, em pares e em grupos orientam os alunos no sentido de cooperarem uns com os outros para aprender juntos, de forma responsável. As atividades em grupo podem ajudar os alunos a desenvolver atitudes positivas em relação à sua auto estima e autonomia como aprendizes.
O conceito de Vigotsk está relacionado a abordagem cooperativa partindo
da premissa de que aprender uma língua é aprender com o outro, trabalhando em equipe, é construir de forma coletiva, diversos tipos de conhecimento ... “ The Vigotskyan concept of the Zone of Proximal Development suggests that language learning occurs when production is stretched through required skillful assistance at points in the leaner’s Zone of Proximal Development....” A aprendizagem se desenvolve na interação entre indivíduos com diferentes experiências e conhecimentos, e que tanto os pares mais experientes quanto os menos experientes se beneficiam dessa interação, atividades em grupo apresentam potencial para que todos os alunos desenvolvam suas capacidades, respeitando os ritmos de cada aprendiz, o que facilita também a construção de relações positivas entre alunos com diferentes níveis de proficiência. “The distance between the leaner’s individual capacity and the capacity to produce language with assistance constitutes the Zone of Proximal Development. This Zone is likely to be different for various students in any given class based on many individual characteristics of learners…” Do ponto de vista da interação dos alunos em sala de aula, as atividades em grupo podem ajudá-los a desenvolver atitudes positivas em relação á sua auto estima e autonomia como aprendizes. Esse processo de aprendizagem consiste em compreender erros, acertos e assumir riscos. “These students characteristics include, among others, motivation, self esteem, anxiety level, risk-taking ability, learning styles and learning strategies…”