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De UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS

UNIDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLÓGICAS


GRADUAÇÃO EM QUÍMICA INDUSTRIAL

AULA Nº. 10
TERMOQUÍMICA

Thiago Oliveira Lopes, Glauco César e Eduardo Andrade.


Professora: Msc. Lílian Camargo; Disciplina: Físico-Química Experimental I
Experimento realizado dia 25/05/2009.

1. INTRODUÇÃO: ∫dQ =∫dW


∫(dQ −dW ) = 0
O trabalho produzido em uma
transformação cíclica é a soma das
pequenas quantidades de trabalho, dW , Tendo a equação acima como
produzida em cada estagio do ciclo. verdadeira, o teorema matemático irá
Semelhantemente, o calor extraído das requerer que a quantidade sob o sinal de
vizinhanças numa transformação cíclica é a integração seja um diferencial de alguma
soma das pequenas quantidades de calor, propriedade do sistema. Essa propriedade
dQ , extraído em cada estagio do ciclo. de estado é chamada de Energia Interna,
U , portanto [1]:

Wcíclo = ∫dW
dU = dQ − dW
Qcíclo = ∫dQ
∫dU =0

Idealmente Wcíclo e Qcíclo


seriam iguais a zero, porém, de maneira Como U é uma propriedade de
real, isso não é observado, pois ambos não estado, enquanto Q e W não, temos que:
são funções de estado [1].
O Primeiro Princípio da II II II
Termodinâmica diz: Se um sistema é sujeito
a qualquer transformação cíclica, o ∫ dU = ∫ dQ − ∫ dW
I I I
trabalho produzido nas vizinhanças é igual
ao valor extraído das vizinhanças, ou seja ∆U = Q −W ,
[1]
:
Sendo Trabalho, W = p op ∆V , 3. PROCEDIMENTO
temos que [2]: EXPERIMENTAL [2]:

U 2 −U 1 = Q p − p[V2 −V1 ] 3.1 PARTE 1 – Variação da


entalpia e da energia interna da água no
Q p = (U 2 + pV 2 ) − (U 1 + pV 1 ) ponto de ebulição:

Sendo a entalpia de um sistema Foi colocada 178,72g de água


dada por H = U + pV , temos: destilada em um béquer de plástico, pois
um béquer de vidro poderia rachar e qebrar
com o choque térmico.
Qp = H 2 − H1
Foi colocado um mergulhão de
Q p = ∆H 1000W dentro d’água e foi aquecida por 1
minuto.
Quando constatado que a
Por outro lado, a energia fornecida temperatura havia retornado ao inicial a
como calor por uma corrente elétrica, i , massa da água foi aferida.
em um tempo, t , é dado por:

3.2 PARTE 2 – Entalpia de


Q p = i ×t hidratação do sulfato de cobre anidro:

Como a variação de entalpia é igual 3.2.1 Sulfato de cobre


a quantidade de calor a pressão constante: anidro:

∆H = i × t Pesou-se 2,04g de sulfato de cobre


anidro e foi colocado no calorímetro, cuja
i ×t parte de vidro já teve a massa aferida
∆H =
n visando computar as perdas para as
vizinhanças.
Foi adicionado 30mL de água ao
Considerando a variação de calorímetro, esperou-se solubilizar o sal
entalpia molar da água no ponto de anidro e anotou-se a variação de
ebulição, admitindo o vapor de água com temperatura.
um comportamento ideal, é dada por [2]:

3.2.2 Sulfato de cobre


∆U = ∆H −∆nRT pentaidratado:

Pesou-se 2,04g de sulfato de cobre


2. OBJETIVO: hidratado e o procedimento anterior foi
repetido

Determinar a variação da entalpia e


da energia interna da água no ponto de 4. RESULTADOS E
ebulição e a entalpia de hidratação do DISCUSSÕES:
sulfato de cobre anidro.

2
4.1 PARTE 1 – Variação da Temperatura inicial da água – 22°C
entalpia e da energia interna da água no
Temperatura final da solução – 27°C
ponto de ebulição:
Calor específico da solução – 1cal/g°C
Massa do calorímetro – 159,546g
Potência do mergulhão – 1000W
Calor específico do vidro – 0,2cal/g/C
Tempo de fornecimento de corrente – 1 min
Temperatura inicial – 22°C ou 295,15K
Na tentativa de computar o erro
Temperatura final – 96°C ou 369,15K
devido à perca de energia para as
Massa inicial da água – 178,72g vizinhanças usaremos a quantidade de calor
absorvida pelo calorímetro através de sua
Massa final da água 146,29g
massa e da calor específico do vidro.
Número de mol inicial – 9,93mol
Número de mol final – 8,127mol
Q p = Qcalorímetr o + Qsolução
Massa molar da água – 18g/mol
Q p = mcalorímetr o .c vidro .∆T + m sal .c solução .∆T
Q p =156 ,43 .0,2.5 + 2,04 .1.5
∆m =32 ,43 g ∆n =1,802 mol
Q p = 166 ,63 cal = ∆H

∆H =12817 ,69 cal ou 53675,359 J


Qp
i ×t
Como ∆ H = = , e a
n n
unidade W × s é equivalente a 1 joule, Como o sal usado era anidro, essa
temos que: entalpia é a soma de entalpias de hidratação
e de dissolução, portanto:

1000 × 60
∆H = = 6042 ,296 W .s ou J
9,93 ∆H hidrtação + ∆H dissoluaçã o =53675,359 J

4.2.2 Sulfato de cobre


Para a energia interna molar: pentaidratado:

Massa de sulfato de cobre pentaidratado –


∆U = ∆H −∆nRT
2,04g
∆U =6042 ,296 −1,802 ×8,31441 ×74
Massa Molar do sal hidratado – 249,546g
∆U =49 ,33586 J ou 1178 ,142 cal
Número de mol do sal – 0,013mol
Temperatura inicial da água – 22°C
4.2 PARTE 2 – Entalpia de
Temperatura final da solução – 23°C
hidratação do sulfato de cobre anidro:
Calor específico da solução – 1cal/g°C
Massa do calorímetro – 159,546g
4.2.1 Sulfato de cobre
anidro: Calor específico do vidro – 0,2cal/g/C

Massa de sulfato de cobre anidro – 2,04g Q p = Qcalorímetr o + Qsolução


Massa Molar do sal – 156,43g Q p = mcalorímetr o .c vidro .∆T + m sal .c solução .∆T
Número de mol do sal – 0,013mol Q p =156 ,43 .0,2.1 + 2,04 .1.1

3
Q p = 33 ,326 cal = ∆H água se encontra absorve muito calor e não
∆H =4162 ,75 cal ou 17444,495 J há nem um tipo de isolamento entre o
ambiente e esse recipiente.
Como nesse caso o sal já estava
hidratado, a entalpia acima corresponde
apenas à dissolução do mesmo. A partir
desse ponto chegamos a conclusão da 6. REFERÊNCIA
entalpia de hidratação do sulfato de cobre. BIBLIOGRÁFICA:

∆H dissolução =17444,495 J [1] Adaptado de:


“Fundamentos de Físico-Química”;
∆H hidrtação +1744 ,495 = 53675,359 CASTELLAN. Gilbert; traduzido de
“Physical Chemistry” por SANTOS,
∆H hidrtação = 36243,427 J
Cristina Maria Pereira e FARIA Roberto de
Barros; Rio de Janeiro, RJ, Brasil; Ed.
LTC; 2001.
5. CONCLUSÃO:

[2] Adaptado de: “Apostila de


Após a realização dos experimentos Físico-Química Experimental I e II”;
concluímos que toda reação química SILVA, Valmir Jacinto.
envolve diferença de energia entre
reagentes e produtos, ou seja, quando
reagentes são convertidos em produtos a
energia do sistema é alterada.
Também que pode haver diversos
tipos de erros no procedimento
experimental adotado, como uma absorção
de calor pelo calorímetro maior do que a
quantizada, já que nem todo tipo de vidro
tem o mesmo calor específico e não só o
vidro absorve calor.
Também pode haver o erro
referente a hidratação e a solubilização do
sal, pois o sal pode não hidratar na
proporção esperada e a demora na
solubilização pode aumentar as perdas para
as vizinhanças.
Outra fonte de comum de erro é o
so calor transferido do mergulhão para a
água, nesse caso a perda é muito
significativa, já que o recipiente em que a

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