Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Coordenação geral
Michael Stanton
Coordenação adjunta
Iara Machado
Comitê de programa
Nelson Simões
Alexandre Grojsgold
Iara Machado
José Luiz Ribeiro Filho
Michael Stanton
Produção
Gerência de Comunicação Corporativa - RNP
Coordenação de comunicação
Mariana Daemon e Adriana Ferranni
Coordenação do evento
Adriana Pierro
Assessoria do evento
Jacqueline Costa
Coordenação de Infraestrutura
Felipe Tocchetto
Assessoria de imprensa
FSB Comunicações
(21) 3206-5050
Adriana Alves ou Betina Bernardes
LIVRETO
Revisão
Adriana Ferranni
Luís Henrique Valdetaro
Coordenação de design
Carla Pagés
APRESENTAÇÃO 4
21 ANOS DE RNP 6
FUTURARNP 10
GRUPOS DE TRABALHO 12
COLLABORATIVE WEB TOOLS - COMPONENTES DE SOFTWARE PARA INTERAÇÃO
SOCIAL E INTELIGÊNCIA COLETIVA // GT-CWTOOLS 13
UMA REDE MESH SEM FIO 802.11S COM ALTA ESCALABILIDADE // GT-DHTMESH 14
GRUPO DE TRABALHO DE REALIDADE MISTA // GT-RM 15
SERVIÇOS PARA TRANSPOSIÇÃO DE CREDENCIAIS DE AUTENTICAÇÃO
FEDERADAS // GT-STCFED 16
MONITORAMENTO DO UNIVERSO TORRENT // GT-UNIT 18
MONITORAMENTO DE TRÁFEGO DE BACKBONES BASEADO
EM SGSD // GT-BACKSTREAMDB 2 19
FEDERAÇÃO DE REPOSITÓRIOS EDUCA BRASIL // GT-FEB 2 20
GRUPO DE TRABALHO DE MÍDIAS DIGITAIS E ARTE // GT-MDA 2 21
SERVIÇOS RNP 24
PROJETOS E PARCERIAS 26
O 4K NO CINEMA E NA MÍDIA 29
IMPACTOS TECNOLÓGICOS DO 4K 30
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4
11º WRNP // Imagem Digital, Cultura e Colaboração
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Apresentação
APRESENTAÇÃO
O tema desta 11ª edição do WRNP será O WRNP também conta com a apresen-
Imagem Digital, Cultura e Colaboração, tação de trabalhos de desenvolvimento
sendo examinados vários aspectos do da própria RNP, incluindo o ciclo atual
uso e da transmissão de imagens di- dos Grupos de Trabalho da RNP (GTs-
gitais. As aplicações se estendem das RNP) e os serviços experimentais gera-
ciências e da engenharia, onde a visu- dos como consequência. Uma novidade
alização como imagens de resultados deste ano será a apresentação de resul-
numéricos de cálculos acelera enorme- tados parciais do projeto RedeH, no qual
mente sua compreensão, até a cultura, vários novos grupos de trabalho estão
Uma novidade este ano será a apresentação de resultados
parciais do projeto RedeH, no qual vários novos grupos de
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> 21 anos da RNP
21 ANOS DA RNP
Ao alcançar a maioridade, a RNP se renova, prepa- a cooperação global estão sendo avaliados, a fim de
rando-se para assumir responsabilidades cada vez projetar os novos desafios do futuro.
maiores. Com 21 anos de muito trabalho e a dedi-
cação de diversas pessoas e instituições, a RNP Neste cenário, a ampliação do Programa Intermi-
construiu uma sólida reputação, sendo reconhecida nisterial para a inclusão do Ministério da Cultura
no país e no exterior pela qualidade e credibilidade e, no futuro próximo, do Ministério da Saúde, vem
deste trabalho. revelando novos projetos e oportunidades. A dispo-
nibilização e a democratização do acesso a acervos
Mesmo depois de todo esse tempo, ainda hoje per- digitais, a possibilidade de produção colaborativa e a
manecem desafios de inclusão que, no passado, mo- integração com as instituições de ensino e pesquisa
tivaram os idealizadores da nossa instituição. Ainda do interior do país são oportunidades que alimentam
que a capacidade da rede Ipê tenha se multiplicado e iniciativas de inovação e novos serviços.
as aplicações sejam muito mais avançadas, há muito
a ser feito. Nos últimos quatro anos, os resultados de 29 Grupos
de Trabalho em P&D ampliaram e enriqueceram a
O 11º WRNP coincide com o final de um ciclo de oferta de aplicações na rede Ipê e definiram soluções
trabalho em que as metas de modernização da in- de grande importância para as cerca de 600 institui-
fraestrutura, as propostas inovadoras em P&D, os ções usuárias da RNP. Além disso, algumas dessas
serviços avançados, a integração de comunidades e soluções passaram a ser adotadas fora da academia,
ANOS 70
° Pesquisadores brasileiros
no exterior se fascinam com os
benefícios da troca eletrônica de
Cultura
ANOS 80
educacionais e sociais.
1
6
abrindo portas para novas parcerias entre a RNP, pesquisa- Com este objetivo, a RNP também esta celebrando acordos
dores e outras organizações e empresas. de cooperação técnica com a Oi Telecomunicações, que,
como parte de seu investimento em P&D estabelecido pela
No momento em que o governo trabalha para ampliar o Anatel, em parceria com o Ministério da Ciência e Tecno-
acesso à banda larga para o cidadão, a RNP contribui dire- logia, aportará infraestrutura de rede de alta capacidade
tamente na elaboração e execução deste plano para que a nos próximos dez anos para a interligação das instituições
meta seja alcançada. Defendemos que deve começar pelos usuárias da RNP.
campi, das escolas, institutos ou universidades – são as
instituições-chave do processo de proficiência digital para Uma rede de alta qualidade para pesquisa, educação e cul-
a sociedade. tura, com acesso para todos, independentemente de loca-
lização, está surgindo a partir de agora. Graças ao trabalho
A iniciativa do Governo Federal, que criou o Plano Nacio- incansável de todos os colaboradores da RNP, que resultou
nal de Banda Larga, abre uma importante oportunidade de em importantes parcerias com órgãos de governo, empre-
parceria entre a RNP e a nova Telebrás. A união dos esfor- sas e a nossa comunidade de ensino superior e pesquisa.
ços da RNP com a empresa permitirá avanços no aumento
da capacidade e na qualidade das conexões, especialmente
para as instituições federais de ensino e pesquisa locali- Nelson Simões da Silva
zadas no interior do país, por meio de uma infraestrutura José Luiz Ribeiro Filho
moderna e de alta capacidade. Diretores Gerais até 2010 e 2000, respectivamente.
ANOS 90
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Rede Ipê – características, serviços, crescimento futuro
EVOLUÇÃO DA REDE
Mapa de 1992
11º WRNP // Imagem Digital, Cultura e Colaboração
TECNOLOGIA DE ENLACES
LPCD
8
A rede opera em modelo colaborativo – cada Ponto de Pre- A rede está às vésperas de um segundo grande salto. Em
sença é abrigado em uma instituição de ensino ou pesquisa, função de acordo firmado com a empresa Oi, o alcance da
que assume uma parte importante da operação local e da rede Ipê com múltiplos gigabits será ampliado para 24 PoPs,
administração das conexões das instituições usuárias. Nos sendo excluídos apenas os três que se encontram ao norte
27 PoPs, a rede mantém equipamentos de roteamento atu- do Rio Amazonas, onde não existe ainda infraestrutura física
alizados, que asseguram na rede núcleo o trânsito de IPv4 e de telecomunicações de elevada capacidade.
IPv6, bem como IP multicast, sendo essas duas últimas mo-
dalidades levadas até as instituições usuárias de acordo com Durante o 11º WRNP, na sessão Infraestrutura Hoje e Ama-
as possibilidades locais do PoP e das próprias instituições. nhã, será apresentada a topologia da nova rede que se es-
pera construir ao longo de 2010, assim como os serviços que
Um grande salto quantitativo na rede Ipê foi dado em 2005, potencialmente serão oferecidos em função da grande dis-
com a instalação de infraestrutura de múltiplos gigabits en- ponibilidade de capacidade. Serão mostradas também algu-
tre dez Pontos de Presença. Desde então, entre as capitais mas estatísticas de tráfego e indicadores do crescimento do
do Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa uso da rede.
Catarina, Rio Grande do Sul, Recife, Bahia, Ceará e Distrito
Federal, as comunicações se dão com abundância de capa- Alexandre Grojsgold
cidade (banda) e sem restrições dessa natureza. Diretor de Engenharia e Operações da RNP
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> FuturaRNP
FUTURARNP
A atual combinação de conexões nacionais (e internacio- através da rede experimental Cipó, uma rede de superpo-
nais) com acessos gigabit em área metropolitana alte- sição construída sobre as redes Ipê e GIGA. A rede Cipó
ra muito o modo de uso das redes de pesquisa. Além de permite validar a interoperação de tecnologias e domínios.
melhores capacidades disponíveis para comunicação fim
a fim, abre também a possibilidade de uso de um leque de O grande benefício do desenvolvimento deste trabalho será
aplicações antes inviáveis. Ao mesmo tempo, surgiu o novo para o lançamento do futuro serviço de circuitos para os
paradigma de circuito fim a fim, que permite dar melhor usuários da RNP. Hoje é árduo e demorado o aprovisiona-
tratamento para essas aplicações do que o IP tradicional, mento manual de circuitos fim a fim para as aplicações que
gerando grandes fluxos de informação. Uma rede híbrida precisam deste serviço, tipicamente para garantir largura
oferece os serviços de pacotes IP e de circuitos fim a fim de banda para aplicações exigentes. A automação desta
em uma infraestrutura comum. operação tornará mais ágil e leve o serviço, possibilitan-
do sua ampla extensão aos usuários que dele necessitem.
Desde 2002, a opção pela rede híbrida tem sido adotada Isto vale em dobro para circuitos internacionais usados em
por literalmente todas as redes de pesquisa que oferecem colaborações científicas, onde as redes parceiras já usam
serviços de grande capacidade (gigabits). Agora será a vez circuitos dinâmicos, como nas redes Internet2 e ESnet dos
da RNP, que desde 2008 começou a desenhar a próxima Estados Unidos.
fase, a sexta de sua evolução.
Michael Stanton
O projeto RedeH - FuturaRNP visa realizar uma prospec- Diretor de Pesquisa & Desenvolvimento da RNP
ção tecnológica para servir como base para o planejamen-
to desta próxima fase da evolução da rede da RNP.
GRUPOS DE TRABALHO
Desde 2002, o programa de Grupos de Trabalho (GTs) da RNP coordenador e sua equipe de assistentes – pesquisadores de
vem promovendo a formação de parcerias entre a organiza- instituições públicas ou privadas – e tem o acompanhamento
ção e grupos de pesquisa para o desenvolvimento e a introdu- de um ou mais técnicos da RNP.
ção de aplicações e serviços inovadores na rede Ipê, operada
pela RNP. Desde 2006, as atividades dos GTs são divididas em duas fases.
Na primeira delas, com duração de um ano, é desenvolvido um
Alguns dos serviços hoje disponibilizados pela RNP à sua protótipo para validar a aplicação ou serviço proposto. Se bem
comunidade de usuários como o fone@rnp, o vídeo@rnp, o sucedido, o GT é contratado por mais um ano para implantar
MonIPÊ, a Infraestrutura de Chaves Públicas para Ensino um serviço piloto. Durante o WRNP, os GTs do período cor-
e Pesquisa (ICPEDU), a Comunidade Acadêmica Federada rente devem demonstrar seus protótipos em funcionamento.
(CAFe), e sistemas como o iVA, em adoção pela Escola Su-
perior de Redes (ESR) da RNP no projeto Turmas Distribuí- Durante o desenvolvimento de seus trabalhos, as equipes dos
das resultaram de trabalhos desenvolvidos por GTs, e são GTs utilizam o backbone da rede Ipê também como um labo-
exemplos do sucesso desse programa. Atualmente em fase ratório de pesquisa. Desta forma, a RNP cumpre parte de sua
experimental, o Serviço de Educação a Distância (EDAD) vem missão junto à comunidade acadêmica.
também de esforços de pesquisa e desenvolvimento de GTs.
Desde a criação do programa, 56 Grupos de Trabalho foram
A formação de novos GTs é iniciada, a cada ano, pela divul- contratados. A tabela abaixo mostra a lista dos GTs desde o
gação de uma Chamada de Propostas à comunidade de pes- início do programa. Mais informações sobre os trabalhos e as
quisa. As propostas recebidas são analisadas por represen- pessoas envolvidas estão disponíveis em http://www.rnp.br/
tantes da RNP e da comunidade acadêmica, que selecionam pd/gt.html. Os GTs do período 2009-2010 são apresentados
os grupos a serem contratados. Cada GT é composto por um em mais detalhes nas próximas páginas.
11º WRNP // Imagem Digital, Cultura e Colaboração
2002 - 2003
2005 - 2006
2008 - 2009
12
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-CWTools
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-DHTMesh
Os protocolos para descoberta das rotas, que geralmente O DCRP utiliza como base um protocolo pró-ativo chamado
são chamados de protocolos de roteamento, nessas redes RA-OLSR, mas executa instâncias independentes deste pro-
são referenciados como protocolos de Seleção de Caminho tocolo, uma dentro de cada cluster, e outra considerando
e, naturalmente, manipulam endereços MAC em vez de cada cluster como apenas um nó. Também existe uma DHT
endereços IP. O 802.11s especifica um protocolo de Sele- dentro de cada cluster e outra para a rede inter-clusters.
ção de Caminho, chamado Hybrid Wireless Mesh Protocol
(HWMP), que deve ser implementado por todos os equipa-
mentos compatíveis com o padrão, mas suporta a utiliza- Para mais informações, visite:
ção de outros protocolos. GT-DHTMesh: http://www.dimap.ufrn.br/~dhtmesh/
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-RM
GRUPO DE TRABALHO DE
REALIDADE MISTA // GT-RM
Este grupo propõe a criação de um conjunto de ferramentas uma sala de aula com duas projeções. A projeção atrás do
de software que juntas irão compor um sistema para criação professor são seus slides. Na parede é projetado o vídeo do
de apresentações de realidade mista. O sistema proposto é ambiente 3D. Esse ambiente representa uma versão 3D de
subdividido em dois módulos principais: o de realidade au- uma sala de aula. Ele é usado pelos alunos para assistir à
mentada e o de virtualidade aumentada. aula remotamente. A imagem dessa sala 3D é projetada na
parede para dar a impressão de continuidade do espaço físico
O módulo de realidade aumentada é composto por ferra- da sala. Essa continuidade, porém, é feita de forma virtual.
mentas de processamento de imagens. Estas ferramentas
utilizam câmeras (incluindo webcams) para captura de pa- No ambiente da sala virtual 3D os alunos assistem ao que
péis com marcações especiais. Através de algoritmos de pro- é transmitido pelo professor. O vídeo em tempo real é cap-
cessamento, estas marcações são convertidas em imagens turado pela câmera posicionada no fundo da sala (atrás dos
virtuais 3D. Estas são aplicadas sobre a imagem do ambiente alunos). Esse processo de expor o vídeo no ambiente virtual
real (capturada pela mesma câmera). Na tela de um monitor caracteriza virtualidade aumentada, uma vez que o usuário,
(ou por meio de um projetor ligado à saída de vídeo de um acessando o sistema pela Internet, vê o sistema virtual (am-
computador) é apresentada a união do real com o virtual. biente da sala de aula) acrescido do vídeo que está sendo
exibido dentro do ambiente.
O módulo de virtualidade aumentada é composto por um am-
biente virtual e por ferramentas para integração do ambien- O professor ainda usa a câmera no teto da sala para usar o
te virtual com o real. O ambiente virtual é baseado na pla- sistema de realidade aumentada. Essa câmera captura pa-
taforma desenvolvida pelo GT Museus Virtuais (GT-MV). Esta péis com marcações. Ao capturar uma marcação, ela a con-
plataforma permite a exibição de vídeos dentro do ambiente verte em um objeto 3D que é exibido na saída de vídeo dessa
virtual. Como extensão proposta neste projeto, está sendo câmera. O objeto 3D gerado também será exibido para os
desenvolvida uma ferramenta para execução destes vídeos alunos virtuais. O professor ainda pode mover a marcação
em tempo real. para exibir os objetos 3D em outros ângulos e assim expô-lo
com mais detalhes.
As ferramentas de integração do virtual com o real são base-
adas na utilização de sensores (tais como câmera), que cap-
turam ações geradas no ambiente real e exibem a mesma no Para mais informações, visite:
ambiente virtual. http://www.natalnet.br/gtrm
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-STCFed
ção CAFe) (i) que seus membros acessem provedores sos de 5 a 6), e o encaminha junto com o pedido de acesso ao
de serviços que estão fora do domínio Shibboleth e (ii) provedor externo (passo 7).
a transposição de credenciais entre diferentes tecnologias
de autenticação. Para mais informações, visite:
http://www.gtstcfed.das.ufsc.br/
No GT-STCFed estão sendo desenvolvidos dois serviços: o
Security Token Service (STS) e o Credential Translation Ser- Coordenação do GT:
vice (CTS). O STS tem como funções a emissão e validação Joni da Silva Fraga (UFSC)
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17
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-UniT
MONITORAMENTO DO UNIVERSO
TORRENT // GT-UNIT
BitTorrent é uma aplicação P2P de grande popularidade, conjunto de “lentes”, as quais podem ser direcionadas para
tendo se tornado um padrão no compartilhamento de arqui- a observação de comunidades, rastreadores e pares.
vos na Internet. Apesar de sua ampla adoção, pouco se sabe
sobre o funcionamento real do universo de redes BitTorrent. As lentes do telescópio podem ser configuradas de modo a
Informações podem ser úteis para, por exemplo, a detecção cobrirem um escopo maior do universo, com relação aos ti-
e o dimensionamento de certas atividades ilícitas na Internet, pos de conteúdos compartilhados, à quantidade de torrents
para projetos de novos aplicativos P2P e ainda para informa- publicados e à localização geográfica dos pares e dos rastre-
ções para campanhas de marketing. adores. Também é possível adotar um escopo de monitora-
mento mais restrito, apontando as lentes para um conteúdo
O objetivo desse GT é a criação de uma arquitetura escalá- específico, o que permite entender melhor a dinamicidade
vel de monitoramento de redes BitTorrent. Tal arquitetura, desse tipo de rede e dos elementos nela presentes.
denominada TorrentU, é formada por dois elementos prin-
cipais: Observer e Telescope. Através da arquitetura proposta, objetiva-se analisar um
conjunto consistente e flexível de
estratégias de monitoramento. Tais
estratégias podem ser combinadas
de modo a prover diferentes graus
de abrangência, riqueza de detalhes
e precisão de informações.
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-BackStreamDB 2
MONITORAMENTO DE TRÁFEGO DE
BACKBONES BASEADO EM SGSD //
GT-BACKSTREAMDB 2
O GT-BackstreamDB 2 busca projetar e implementar uma Durante o WRNP será demonstrado o funcionamento da
solução distribuída para a monitoração passiva de tráfego, solução, identificando como o usuário irá interagir com o
que permite a definição de métricas arbitrárias e geração de sistema. A estratégia proposta utiliza nodos do SGSD loca-
medições em tempo real, considerando fluxos do backbone lizados próximos às fontes de dados e que já se encontram
como um todo. Os objetivos específicos do grupo são: implantados nos Pontos de Presença (PoPs) da RNP do Pa-
raná (PoP-PR) e de Santa Catarina (PoP-SC). O administra-
° Desenvolvimento da ferramenta de monitoramento dor da rede poderá definir as métricas de interesse através
baseada em um Sistema Gerenciador de Streams de de uma interface web ou utilizar uma consulta previamente
Dados (SGSD); criada na Biblioteca de Consultas. As medições passarão
então a ser disponibilizadas via Web Services por meio do
° Integração da ferramenta com o Serviço de Monitora- arcabouço PerfSONAR.
mento da rede Ipê (MonIPÊ).
Para mais informações, visite:
http://www.natalnet.br/gtrm
° Implementação de uma interface web de consulta com
suporte à autenticação de usuários com diferentes ní-
veis de privilégios. Coordenação do GT:
Luis Marcos Garcia Gonçalves (UFRN)
Esta ferramenta trará benefícios aos
administradores de redes, permitin-
do que as métricas de interesse se-
jam expressas em uma linguagem
de alto nível, em substituição aos
scripts executados sobre dados ar-
mazenados. A abordagem facilita a
manutenção e permitem a obtenção
dos resultados em tempo real, além
de favorecer seu reuso. A integração
com o MonIPÊ e o arcabouço PER-
Formance Service Oriented Network
monitoring ARchitecture (PerfSO-
NAR) permite que serviços já previs-
tos nestes projetos possam ser agre-
gados à ferramenta, como o serviço
de autenticação.
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT-FEB 2
FEDERAÇÃO DE REPOSITÓRIOS
EDUCA BRASIL // GT-FEB 2
A tecnologia tem permeado o contexto educacional. Sendo de Federal do Rio Grande do Sul (CESTA, LUME, ENGEO e
assim, cada vez mais surgem objetos digitais de aprendiza- OBAA); e mais recentemente o Projeto ARCA (da RedIRIS,
gem. Estes objetos com conteúdos educacionais precisam a rede acadêmica da Espanha).
ser armazenados, catalogados e disponibilizados na web,
permitindo seu compartilhamento, recuperação e reutiliza- No WRNP serão demonstrados: o modelo estrutural da
ção. Para solucionar esta demanda, surgem diversos reposi- confederação, uma breve explicação dos processos de pre-
tórios de objetos de aprendizagem disponíveis na web. Estes paração dos dados e a utilização das ferramentas de busca
repositórios, independentes uns dos outros, exigem necessa- e de administração.
riamente o esforço do usuário para loca-
lizar e selecionar materiais de interesse
em cada um deles individualmente.
A FEB está sendo testada com repo- Para mais informações, visite:
sitórios de objetos de aprendizagem de instituições e ini- http://feb.ufrgs.br
ciativas como: Biblioteca Nacional (do Ministério da Cul-
tura); Banco Internacional de Objetos Educacionais (BIOE Coordenação do GT:
- do Ministério da Educação); repositórios da Universida- Rosa Maria Viccari (UFRGS)
20
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> GT - MDA 2
Coordenação do GT:
Tatiana Aires Tavares (UFPB)
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Grupos de Trabalho >> EDAD e iVA - Iniciativas para apoio à educação a distância
22
EDAD – Serviço Experimental
em Educação a Distância
O GT-EDAD, sob coordenação do professor Edmundo
A. de Souza e Silva, da COPPE/UFRJ, desenvolveu en-
tre 2007 e 2009 uma solução escalável, robusta para o
armazenamento e disseminação de video-aulas interati-
vas. O EDAD encontra-se em fase de serviço experimen-
tal na RNP.
23
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Serviços RNP
SERVIÇOS RNP
A RNP provê serviços para sua comunidade que sustentam ° fone@RNP - serviço de VoIP que possibilita
toda a comunicação e a colaboração avançada à distância, economia nas ligações, ampliação do número de ra-
além da disseminação do conhecimento e do fortalecimento mais e mobilidade;
da infraestrutura de redes. O portfolio de serviços é resul-
3
tado de um processo de inovação, de análise de tendências ° Internet Data Center (IDC) - serviço de hospedagem
e necessidades, e representa um conjunto de serviços de estratégica de equipamentos e servidores (colocation)
qualidade gerido e operado pela RNP juntamente com seus em ambiente com infraestrutura física e lógica dife-
parceiros. O público-alvo destes serviços são as organizações renciada, além de garantias de alta disponibilidade,
usuárias da RNP, assim como as comunidades de usuários segurança e operação ininterrupta;
especiais, estratégicos ou com grandes demandas, além de
outros grupos definidos por políticas públicas setoriais. ° Ponto Federal de Interconexão de Redes (FIX/PTTMe-
tro de Brasília) – ponto de troca de tráfego, coordenado
A gestão estratégica do portfolio e do ciclo de vida de serviços e operado pela RNP, que promove a interconexão direta
na RNP encontra-se em desenvolvimento e estruturação, e entre as redes que compõem a Internet brasileira,
irá possibilitar o estabelecimento de métricas e indicadores, aumentando a velocidade e a qualidade das operações e
viabilizando a definição de metas e subsidiando a análise e beneficiando diretamente as organizações usuárias;
evolução constante dos serviços oferecidos. O portfolio de
serviços da RNP é constituído pelo Catálogo de Serviços,1 ou ° Transmissão de vídeo ao vivo - transmissão de eventos
seja, os serviços efetivamente disponibilizados, além dos ser- ao vivo (streaming);
viços em fase de planejamento e desenvolvimento (pipeline).
Atualmente, o Catálogo de Serviços possui a seguinte relação: ° Transmissão de sinal de TV - difusão de vídeo referen-
te a canais de TV com conteúdo de interesse às organi-
2 zações usuárias;
° Conferência Web - ambiente virtual para a realização
de reuniões, apresentações, aulas, entre outros, pos-
sibilitando a interação entre todos os participantes em ° Videoconferência - salas virtuais sob demanda que
tempo real, com recursos de trabalho colaborativo; possibilitam a realização de sessões de videoconferên-
cia multiponto;
24
4
° Vídeo sob demanda - ambiente para submissão de
vídeos, formando um repositório com conteúdo relacio-
nado às atividades fins das organizações usuárias.
1
http://www.rnp.br/servicos/.
2
O serviço de Conferência Web está atualmente restrito para o uso de
comunidades específicas.
3
O Internet Data Center (IDC) possui Política de Uso estratégica.
4
Os serviços de transmissão de vídeo ao vivo, transmissão de sinal de
TV e vídeo sob demanda utilizam a rede de vídeo digital (RVD) da RNP,
rede inteligente de servidores distribuídos que otimizam a replicação
e transmissão de vídeo.
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Serviços
11º WRNP // Imagem Digital, Cultura e Colaboração
26
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >>Projetos e parcerias
PROJETOS E PARCERIAS
Visando continuamente aprimorar os serviços e solu- Superior (IFES) e de Institutos Federais de Educação,
ções oferecidos às comunidades de usuários da rede Ciência e Tecnologia (IFETS).
Ipê, a RNP atua no gerenciamento de projetos volta-
dos tanto para infraestrutura de redes ópticas quanto
para serviços e aplicações. Serviços e aplicações para
saúde, educação e cultura
Na área de infraestrutura de redes, a RNP conduz a
iniciativa Infraestrutura Óptica Nacional (ION), que tem Atenta aos interesses e necessidades de colaboração e
como objetivo substituir gradativamente o backbone comunicação das comunidades de usuários, a RNP de-
nacional por conexões próprias. Neste sentido, estão senvolve uma série de projetos específicos nas áreas
em fase de formalização parcerias com a empresa Oi e de saúde, cultura e educação. A Rede Universitária de
com a Companhia Estadual de Distribuição de Energia Telemedicina (Rute), por exemplo, que já tem 37 núcle-
Elétrica do Rio Grande do Sul (CEEE-D), que permitirão os em operação e está em sua terceira fase, permite a
a redução de custos operacionais com circuitos de lon- avaliação remota de casos clínicos e a elaboração de
ga distância e com a interiorização da rede Ipê. pré-diagnósticos a distância, além de contribuir com a
pesquisa e educação continuada em saúde.
Em um escopo mais amplo, porém na mesma dire-
ção, há a Infraestrutura Óptica Latino-Americana de Na área cultural, a RNP gerencia um piloto com o Mi-
Ciência e Tecnologia (IOLACT). O foco da iniciativa é nistério da Cultura. O objetivo do projeto é democratizar
construir uma rede óptica própria no âmbito do Mer- o acesso a acervos e conteúdos culturais e incentivar a
cosul. A parceria formalizada entre a Global Crossing, produção em colaboração e a disseminação da cultura
a RNP e a Cooperação Latino-Americana de Redes pela Internet, via rede Ipê. Nesta linha, destacam-se
Avançadas (Clara) garantirá a conexão entre Porto também a Rede de Intercâmbio de TV Pública (RITVP)
Alegre e Buenos Aires. e a RedeIFES@Ipê, que possibilitará a adequação da
infraestrutura de conectividade das TVs universitárias
Ainda na categoria de infraestrutura de redes ópticas, federais através da rede operada pela RNP.
a iniciativa Redes Comunitárias de Educação e Pes-
quisa (Redecomep), lançada em 2005, já inaugurou Por último, na área de educação, há iniciativas que
16 redes metropolitanas próprias. Até o fim de 2010, buscam aperfeiçoar o acesso à informação e desen-
serão 27 redes em operação no Brasil, sem contar volver plataformas para ensino a distância, como a
com as 14 previstas para o interior do país. Além dis- Atualização do Portal de Periódicos da Capes e as So-
so, como desdobramento da Redecomep, a RNP deu luções Digitais para Educação.
início ao TI Campi, que tem como meta levar a última José Luiz Ribeiro Filho
milha até os campi de Instituições Federais de Ensino Diretor de Serviços e Soluções da RNP
SOLUÇÕES DIGITAIS
PARA EDUCAÇÃO
Fruto do programa de cooperação técnica entre a RNP e a Secretaria Especial de
Ensino a Distância, do Ministério da Educação (SEED/MEC), o objetivo do projeto é
desenvolver soluções de TIC para ensino a distância e soluções de conectividade
de rede para melhoria dos cenários de comunicação e computação nas escolas
públicas do país. A iniciativa, que teve início em 2007 e está em sua quarta fase,
prevê apoio ao Programa Nacional de Tecnologia Educacional (Proinfo) e a exten-
são do suporte à transmissão do sinal da TV Escola pela Internet.
27
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> As redes acadêmicas e o desafio de atender as demandas de colaboração científica em resolução 4k
em aplicações de diagnóstico e cirurgia remotos, em em San Diego (UCSD), nos Estados Unidos. A RNP
que a resolução das imagens é um fator fundamen- coordenou o suporte de rede para esta atividade por
tal. Adicionalmente, o 4K 3D (estéreo) permite uma meio da criação de lightpaths (circuitos ópticos) de-
experiência de realidade virtual por meio da imersão dicados para as transmissões através de diversas
em ambientes virtuais, aproximando a fronteira en- redes de pesquisa: Kyatera e Ansp, no Brasil; Flo-
tre o real e o virtual. rida Light Rail e Cisco Wave (C-Wave), nos Estados
Unidos; e JGN2plus e Wide, no Japão. Participaram
A RNP é membro do Cinegrid e da Global Lambda também os seguintes Glif Open Lightpath Exchanges
Integrated Facility (Glif), que são organizações de (Goles): SouthernLight (São Paulo), Ampath (Miami),
pesquisadores e instituições que colaboram com o Starlight (Chicago) e T-Lex (Tóquio). Mais de 60 pes-
desenvolvimento e o uso desta nova tecnologia.Do quisadores estiveram envolvidos nessa transmissão
ponto de vista das redes acadêmicas, o desafio con- da mídia comprimida com resolução de 4K (4096 x
siste em transportar milhões de bits de forma a al- 2160) a 400 Mbps e de uma videoconferência não
cançar os requisitos dessas aplicações. Para se ter comprimida em HD (900 Mbps) entre São Paulo a
uma ideia, a transmissão em tempo real (streaming) UCSD e a Universidade Keio.
de um vídeo 4K sem compressão necessita de uma
taxa de transmissão da ordem de 8 Gbps. Adicionan-
do compressão, podemos reduzir a taxa de trans- Iara Machado
missão para 1,5 Gbps ou para 500 Mbps, quando é Diretora-adjunta de Internet Avançada da RNP
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> O 4k no cinema e na mídia
O 4K NO CINEMA E NA MÍDIA
Cerca de 110 anos depois dos irmãos Lumière O 4k lança desafios não só para as áreas de
inventarem o cinema, a tecnologia digital sonha produção, que precisarão se adaptar à impres-
mais uma vez substituí-lo, agora com a potência sionante riqueza de detalhes fornecida por esta
de uma projeção com a resolução de mais de 8 tecnologia, investindo em itens como remode-
milhões de pixels por frame. Recentemente, a lagem de cenários e figurinos, que a partir de
A projeção de filmes no formato 4k demonstra
resolução 4k foi estabelecida como a imagem agora terão de ser minuciosamente cuidados,
padrão do cinema digital recomendada pela DCI para não parecerem fora dos padrões exigidos
(Digital Cinema Initiatives), uma associação dos pela ultra-alta definição.
uma diferença substancial de imagem em
“4k” refere-se ao número de pixels horizontais Existem também impactos na produção e até no
da imagem: 4.096. Trata-se de uma imagem qua- estilo das narrativas. Se a definição é tão inten-
tro vezes mais definida que a HD e 24 vezes mais sa que nos permite ver o fundo tão bem quanto
definida que a da televisão tradicional. a figura, o que podemos ver na realidade? Como
trabalhar com o foco em uma projeção em que
A projeção de filmes no formato 4k demonstra os elementos estão em sua maioria focados?
uma diferença substancial de imagem em ter- Que espécie de método se deve empregar para
mos de luminosidade e transparência. Podemos obter novas formas de imagens? Que tipo de
verificar as texturas e minúcias de objetos, per- imagem, que tipo de efeitos serão construídos?
ceber os contornos dos rostos na multidão, ob-
servar detalhes e diferenças de cores, ter uma Estas são apenas algumas das questões que
noção da tela como um “todo” e a percepção de começam a ser discutidas no âmbito de cultura
uma imagem que pode ser vista por completo, e mídia por conta do 4k. Ao visualizarmos deta-
sem desfocarmos o olhar. Mesmo sem poder lhes nunca antes vistos de paisagens, objetos e
medir a qualidade de cada uma das imagens pessoas, teremos que refletir artística e cogni-
lado a lado, já é sabido que o 4k elimina a gra- tivamente sobre este volume de escala incon-
nulação do cinema, produzindo outra imagem, tável de informação extra. Nossa própria ima-
que poderá ser a imagem das narrativas de um gem, juntamente com o reflexo dela em nós, se
futuro bem próximo. prepara para ser triplicada pelo brilho intenso
e pela luminosidade dessa nova tecnologia que
O mundo se depara com um novo universo de hoje está ao nosso alcance.
imagens incrivelmente nítidas, cores e deta-
lhes vívidos, brilhos intensos e transparência
impressionante. Mas que cenas, que enqua-
dramentos, que linguagem, que tipo de Cinema Jane Almeida
inaugura esta tecnologia? Universidade Mackenzie
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11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Impactos tecnológicos do 4K
IMPACTOS TECNOLÓGICOS DO 4K
O Cinema 4K é hoje a tecnologia de cinema digital mais ser mitigadas por mecanismos de compressão, que, todavia,
avançada disponível comercialmente. O 4k se caracteriza introduzem atrasos significativos nos processos se não for
pelo uso de tecnologia digital tanto na distribuição como na tomado o devido cuidado na sua implantação. São frequen-
projeção de filmes. Os projetores digitais para cinema 2K temente utilizadas soluções que dividem a carga entre seus
(2048×1080 pixels) começaram a ser empregados em 2005, diversos elementos, tais como servidores, discos e placas
e podiam mostrar 2,2 megapixels de resolução. No caso do de compressão.
cinema 4K (4096×2160), os projetores têm capacidade de
mostrar 8,8 megapixels. Portanto, o cinema 4K tem resolu- Do ponto de vista de recursos, os equipamentos de produ-
ção quatro vezes maior que o cinema 2K e 24 vezes superior ção/codificação, projeção, armazenamento e distribuição
à TV padrão. ainda são muito caros. A implantação e a manutenção de
uma solução completa de cinema 4K (produção, exibição e
Do ponto de vista técnico, os desafios para o cinema 4K são transmissão) requerem recursos humanos muito especia-
enormes. Uma resolução de 4096 x 2160 a 24 quadros por lizados, atualmente escassos no mercado por se tratar de
segundo pode implicar em uma taxa de vídeo não comprimi- uma tecnologia bastante nova, mesmo sendo uma evolução
do de 750 MB/s (isto é, 6 Gbps) e uma demanda de armaze- do cinema 2K.
namento de 2,5 TB para 60 minutos de filme. Tal volume de
dados causa um impacto significativo nas etapas de edição,
exibição e transmissão de vídeo, bem como na infraestru- Tereza Cristina M. B. Carvalho
tura de armazenamento e de redes. Tais demandas podem Universidade de São Paulo
11º WRNP >> Imagem Digital, Cultura e Colaboração >> Visualização científica e trabalho cooperativo geograficamente distribuídos na indústria do petróleo
COOPERATIVO GEOGRAFICAMENTE
DISTRIBUÍDOS NA INDÚSTRIA DO PETRÓLEO
Os sistemas de produção de petróleo em águas profun- mentas de modelagem, visualizar e manipular modelos 3D
das, incluindo as unidades flutuantes de produção e todos virtuais em ambientes imersivos de realidade virtual vem
os equipamentos que participam da produção, são atual- empurrando os limites das atividades dos times na indústria
mente projetados por sistemas complexos de modelagem do petróleo, sobretudo na engenharia de petróleo.
computacional. Tais sistemas envolvem as áreas de cálcu-
lo estrutural, meteo-oceanografia, hidrodinâmica, risers, Em resumo, na indústria de petróleo e gás, as atividades são
sistemas de ancoragem, equipamentos submarinos, fun- cooperativas, multidisciplinares e geograficamente distri-
dações e avaliação de risco geológico-geotécnico. O proje- buídas, por isso demandam velocidade e qualidade nos pro-
to de uma nova unidade de produção é um processo longo cessos de sensoriamento, simulação numérica e visualiza-
e custoso, podendo durar anos e consumir centenas de ção. Estas demandas resultam em requisitos que ainda não
milhões de dólares. Os projetos são conduzidos por diver- são atendidos pelas redes de computadores atuais. A busca
sos especialistas, por vezes geograficamente dispersos, para atender à transmissão de vídeos 4K é certamente um
gerando artefatos e resultados independentes, porém al- passo na direção das soluções destes problemas.
tamente interrelacionados.
Marcelo Gattass, Alberto B. Raposo
A necessidade de colaboração é uma característica inerente Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
aos projetos de unidades flutuantes de produção para águas
profundas. A possibilidade de compartilhar informações Ismael H. F. dos Santos
entre usuários, controlar a execução de diferentes ferra- PETROBRAS
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11º WRNP // Imagem Digital, Cultura e Colaboração