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1
2. Linhas de Transmissão
I - Acoplamento
Seja o trecho de linha pq dado abaixo,
Ia
Za
Ib Zab Zac
p Zb q
Zbc
Ic Zc
Va Z a Z ab Z ac I a
V Z Zb Z bc I b (1)
b ab
Vc Z ac Z bc Z c I c
Para eliminar este acoplamento entre as fases são necessários dois procedimentos:
transposição da linha e uso de componentes simétricas
II – Transposição de Linhas
(I) (II) (III)
Ia Ib Ic
Ib Ic Ia
Ic Ia Ib
Vabc Vabc
I
Vabc
II
Vabc
III
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
2
onde:
VaI Za Z ab Z ac I a
I 1
I
Vabc Vb Z ab Zb Z bc I b
VcI 3 Z ac Z c I c
Z bc
VaII Zc Z ac Z bc I a
II 1
II
Vabc Vb Z ac Za Z ab I b
VcII 3 Z bc Z b I c
Z ab
VaIII Zb Z bc Z ab I a
III 1
III
Vabc Vb Z bc Zc Z ac I b
VcIII 3 Z ab Z a I c
Z ac
Va
1
Z a I a Z ab I b Z ac I c 1 Z ac I b Z bc I c Z c I a 1 Z ab I c Z b I a Z bc I b
3 3 3
Va
1
Z a Z b Z c I a 1 Z ab Z ac Z bc I b 1 Z ac Z bc Z ab I c
3 3 3
Zm
1
Z ab Z ac Z bc , teremos:
3
Va Z p Zm Z m I a
Vabc Vb Z m Zp Z m I b
Vc Z m Zm Z p I c
Assim, as influências de uma fase sobre as outras e da terra sobre as fases, ficam
idênticas para cada fase.
1 1 1 Z p Zm Z m 1 1 1
1
Z 012 1 a a 2 Z m Zp Z m 1 a 2 a
3
1 a 2 a Z m Zm Z p 1 a a 2
Resolvendo:
Z p 2Z m 0 0
Z 012 0 Z p Zm 0
0 0 Z p Z m
Considerando o caso equilibrado (carga equilibrada), haverá apenas correntes de
seqüência positiva I a1 , I b1 e I c1 . Então:
Va0 Z p 2Z m 0 0 0
V012 Va1 0 Z p Zm 0 I a1
Va
2
0 0 Z p Z m 0
Portanto, apenas o elemento (2,2) de Z012 (Zp – Zm) nos interessa. Então,
trabalharemos com o sistema de seqüência positiva que é igual ao original, pois:
Va1 Z p Z m 0 0 I a1
1
Vabc Vb1 0 Z p Zm 0 I b1 Vabc
Vc1 0 0 Z p Z m I c1
ou
Va Z p Z m 0 0 I a
Vabc Vb 0 Z p Zm 0 I b
Vc 0 0 Z p Z m I c
Condutores utilizados:
CA → condutor de alumínio puro (AAC - all aluminium conductor);
AAAC → condutor de liga de alumínio (all aluminium alloy conductor);
CAA → condutor de alumínio com alma de aço (ACSR - aluminium conductor steel
reinforced);
ACAR → condutor de alumínio com alma de liga de alumínio (aluminium conductor
alloy reinforced).
2.2.1 Resistência
Vi Vj
Pmax
XL
A indutância total da linha pode ser dividida em indutância interna (Li), relacionada
com o fluxo interno ao condutor, e indutância externa (L0), relacionada com o fluxo externo
ao condutor → L = Li + L0.
Seja uma linha plana com dois condutores de raio R, separados por uma distância D:
R 0
Para esta linha a indutância interna é L i H/m de linha
4
R
Sendo 0 = 410-7 → Li 4 10 7 H/m de linha
4
0 D D
Já indutância externa é L 0 ln 4 10 7 ln H/m de linha
R R
A indutância total da linha monofásica fica:
D
L Li L 0 4 10 7 R ln H/m de linha
4 R
Exercício: Seja uma linha monofásica com R = 0,5 in, D = 20 ft e R =1. Calcule L e
XL da linha. Procure identificar as simplificações adotadas pelo modelo empregado para o
cálculo de L.
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
6
A Linha Trifásica
2
i = -i2
L1 L 2 2M12 L1
di di di di di di
V L M12 L2 M12
dt dt dt dt dt dt
V1 V2
di1 di di di
V L1 M12 2 L 2 2 M12 1
dt dt dt dt
V1 V2
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7
1
2 Lv 2 10 7 Rv ln H/m
4 Rv
1
u M vu 2 10 7 ln H/m
D vu
v onde:
Rv → raio do condutor v
Dvu → distância entre os condutores v e u
n
div n di
A queda de tensão no condutor v será: Vv L v M vu u V/m
dt u 1 dt
u v
n
Em regime permanente: L jwI M jwI
V V/m
v v v vu u
u 1
u v
Exemplo 1: Seja uma linha trifásica não transposta com condutores de raio R e espaçamento
D entre as fases (condutores de cobre, R = 1,0).
D D
a b c
1 1 1 1
Va jwI a 2 10 -7 ln jwI b 2 10 -7 ln jwI c 2 10 -7 ln V/m
4 R D 2D
1 1 1 1
Vb jwI a 2 10 -7 ln jwI b 2 10 -7 ln jwI c 2 10 -7 ln V/m
D 4 R D
1 1 1 1
Vc jwI a 2 10 -7 ln jwI b 2 10 -7 ln jwI c 2 10 -7 ln V/m
2D D 4 R
ou
Va 1 1 1 1 I a
4 ln R ln
D
ln
2D
1 1 1 1
Vb jw2 10 -7 ln ln ln I b V/m
D 4 R D
ln 1 ln
1 1
ln
1
Vc 2 D D 4 R I c
Matriz Labc
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
8
ou
Va 1 2D I a
4 ln R ln 2 0
1 D
Vb jw2 10 -7 0 ln 0 I b V/m
4 R
0 ln 2
1
ln
2D
Vc 4 R I c
b c a Va
c a Va b
1 1 1 1 1
Va jw I a 2 10 -7 ln jw I b 2 10 -7 ln jw I c 2 10 -7 ln
3 4 R D 2D
1 1 1 1 1
jw I b 2 10 -7 ln jw I c 2 10 -7 ln jw I a 2 10 -7 ln
3 2D D 4 R
1 1 1 1 1
jw I c 2 10 -7 ln jw I a 2 10 -7 ln jw I b 2 10 -7 ln
3 D 4 R D
jw 2 10 -7 1 1 1 1 1 1 1 1
3I a 4 ln R I b ln D ln 2 D ln D I c ln 2 D ln D ln D
3
jw 2 10 -7 3 1 1 1
I a 4 ln 3 I b ln I c ln V/m
R 3
3 2D 2D3
jw2 10 -7 3 1 1
Va I a 4 ln 3 - I a ln
3 R 2D3
jw2 10 -7 3 2D3 1 1 2D3
I a ln 3 jw2 10 I a ln 3
-7
3 4 R 4 3 R
1 3
2D 3
2D
jw2 10 -7 I a ln e 4 ln jw2 10 -7 I a ln
1
V/m
R e 4R
ou
Deq
Va I a jw2 10 -7 ln V/m
R'
onde:
Deq = 3
2 D é o espaçamento equivalente entre os condutores;
R’ = e-1/4 R é o raio médio geométrico (RMG) e representa um condutor fictício sem fluxo
interno, porém com a mesma indutância do condutor real de raio R.
Va Deq I a
2 10 -7 ln 0 0
R'
Deq
Vb jw 0 2 10 -7 ln 0 I V/m
R' b
Deq
Vc 0 0 2 10 -7 ln
R' I c
EXERCÍCIOS
(1) Refazer o Exemplo 2 aplicando componentes simétricas (L012 = T-1LabcT).
SUGESTÃO: Utilize a matriz Labc obtida no Exemplo 1, i.e.:
-7 1 1 1 1
2 10 4 ln R 2 10 -7 ln 2 10 -7 ln
2D
D
1 -7 1 1 1
L abc 2 10 ln
-7
2 10 ln 2 10 ln
-7
H/m
D 4 R D
1
2 10 -7 ln
1 1 1
2 10 -7 ln 2 10 -7 ln
2D D 4 R
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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VaI La L ab L ac I a
I 1
Vabc Vb jw L ab
I
Lb L bc I b V/m
VcI 3 L ac L c I c
L bc
Verifique que Labc será composta por: Lp = (La + Lb + Lc)/3 e Lm = (Lab + Lbc + Lac)/3.
(2) Para as duas linhas trifásicas abaixo, não transpostas, com R = 0,5 in e D = 20 ft, pede-se:
a) a matriz Labc;
b) a matriz L012.
D
D D
D R
R
D
(3) Dois condutores circulares, com raio de 0,206 cm, estão afastados 3 metros e constituem
uma linha monofásica de 60 Hz. Determine L em mH/milha. Que parcela de L é devida ao
fluxo interno? Considere desprezível o efeito pelicular e use R do condutor igual a 1,0.
SOLUÇÃO:
D D R
L 4 10 7 R ln 4 10 7 ln H/m onde R' e 4 R
4 R R'
1 300
L 4 10 7 ln 4 10 7 0,25 7 ,284 H/m
4 0 , 206
parcela
devida ao
fluxo interno
1
Lint 4 10 7 10 7 H/m ou 0,1608 mH/milha
4
L 4 10 7 7,534 3,013 10 6 H/m ou 4 ,84 mH/milha
Q 1 Q 1 Q 1 Q 1
VP ln ln ln ln volts
2 0 r1 2 0 r2 2 0 r3 2 0 r4
Q 1 1 1 1
V1 ln ln ln ln volts
2 0 R D 2H D1
Q D 2H
V1 ln ln volts
2 0 R D1
Q 1 1 1 1
V2 ln ln ln ln volts
2 0 D R D1 2H
Q D 2H
V2 ln ln volts
2 0 R D1
Q D 2H
V V1 V2 ln volts
0 R D1
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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Fig. 3: Cargas-Imagem
para a Linha
Monofásica.
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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a capacitância será: Q 0
C Fm
V D 2H
ln
R D1
desprezando o efeito da terra, ou seja, considerando H >> D, teremos:
2H 0
2H D1 1 C Fm
D1 D
ln
R
Exemplo: Pede-se para a linha abaixo: C, XC, a corrente drenada ID e a potência gerada QG,
em valores por milha. Sabe-se que a linha funciona a 100 kV e 60 Hz.
R R
D = 10 ft e R = 0,5 in
D
1
→ BC 3,058 10-6 mhos milha
XC
100 103
ID 100 103 jBC 100 10 3 j3,058 10-6 j0,3058 A milha
jX C
2
V 2
QG V BC 1010 3,058 10-6 30,58 kVAr milha
XC
b) considerando o efeito da terra (usar H = 15 ft):
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
14
Qa Qb Qc
va vb vc → cargas reais
2H D1 D2
→ cargas-imagem
-Qa -Qb -Qc
Qa 2H Q D Q D
va ln b ln 1 c ln 2 volts
2 0 R 2 0 D 2 0 2 D
Qa D Q 2H Q D
vb ln 1 b ln c ln 1 volts
2 0 D 2 0 R 2 0 D
Qa D Q D Q 2H
vc ln 2 b ln 1 c ln volts
2 0 2 D 2 0 D 2 0 R
Exemplo: Para a linha trifásica da última figura, supondo R = 0,5 in, D = 20 ft e H = 25 ft,
pede-se a matriz de capacitância.
Matriz C
OBS.:
i) se tivéssemos feito o desenvolvimento para os exemplos anteriores de forma literal,
obteríamos a seguinte expressão para C1:
2 0
C F m, onde Deq 3 2 D e D12 eq 3 D12 D2
Deq 2 H
ln
R D12 eq
2 0
ii) desprezando o efeito da terra: C Fm
Deq
ln
R
iii) a equação (A) do exemplo anterior poderia ser desacoplada usando-se Va + Vb + Vc = 0.
Para considerar a presença da terra pode-se utilizar o método das imagens com as
correções de Carson para representar um solo com resistividade não nula.
Para o cálculo das capacitâncias o efeito da terra sobre a geometria do campo elétrico é
mais intenso, sendo considerado através do método das cargas-imagem. O fato da
resistividade do solo ser não nula, na maioria dos casos, não influência no cálculo das
capacitâncias.
Hipóteses simplificadoras:
i) considerar o solo plano e homogêneo;
ii) supor que a LT é constituída por condutores paralelos entre si e paralelos ao solo;
iii) desprezar o efeito das torres no campos elétrico e magnético;
iv) desprezar o efeito corona.
Procurar:
a) eliminação de cabos-guarda (para-raios);
b) circuitos em paralelo – dimensão da matriz Z e acoplamento entre as seqüências
zero;
c) eliminação de condutores Bundle;
d) modelo e “equações exatas” da linha de transmissão – verificar como a LT se
comporta para diferentes condições de carregamento;
e) correção de Carson.
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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LT curta: l < 80 km
LT média: 80 km < l < 240 km
LT curta: l > 240 km
Sabemos que os três parâmetros (estudados) da LT (R, L e C) estão distribuídos ao
longo da mesma:
O estudo com base em parâmetros distribuídos será adotado apenas para as linhas
longas. Para as linhas curtas e médias consideraremos seus parâmetros concentrados em
determinados pontos.
OBS.:
1. para estudos como o Fluxo de Potência AC, a representação mais usual da LT,
qualquer que seja o seu comprimento, é dada abaixo:
R L
C/2 C/2
Representação
VS Carga VR
Equações do circuito:
IS = IR
VS = VR + Z IR = VR + (R + jX) IR
VR0 VRpc
R(%) 100
VRpc
onde: 0 a vazio e pc
à plena carga
Dependendo do fator de potência a regulação pode ser positiva, nula ou negativa:
VS ZL VR
IS R jXL IR
I1 I2
VS Y/2 Y/2 VR
Circuito
Equações do circuito:
VS I R I 2 Z VR
Y
e I2 VR
2
Y
VS I R VR Z VR
2
ZY
VS 1 VR ZI R
2
Y Y
I S I1 I R I 2 VS I R VR
2 2
Substituindo VS vem:
Y ZY Y Y
IS 1 VR ZI R I R VR
2 2 2 2
ZY ZY
I S Y 1 VR 1 I R
4 2
ZY ZY
VS 1 2 VR Z 1 4 I R
ZY
I S YVR 1 I R
2
VS Y VR
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
20
Exemplo 2: Uma LT com 121 km, alimenta uma carga de 30 MVA, com fator de
potência 0,8 indutivo, a uma tensão de 115 kV. Sabe-se que: L = 2,1x10-3 H/km, R = 0,3
/km e C = 0,014x10-6 F/km. Pede-se: VS, IS, SS, fpS e perda ativa da linha.
EXERCÍCIOS
→ IS → IR
A B
VS VR
C D
As equações são:
ZY ZY
A 1 D BZ C Y 1
2 4
VS VS IS IS
A B C D
VR I R 0 IR VR 0 VR I R 0 IR VR 0
A e D são adimensionais, e iguais se a linha for a mesma vista dos dois lados;
VS
Vimos que A , ou seja, razão VS/VR em vazio. Se VRpc é a tensão à plena carga,
VR I R 0
então:
VS A VRpc
Regulação em % 100
VRpc
A Tabela A.6 do Apêndice do livro do Stevenson fornece uma lista de constantes ABCD
para várias redes e combinações de redes.
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IS Ix + Ix Ix IR
zx
VS Vx + Vx yx Vx VR
x x
0
V x I x I x z x
Vê-se que:
I x V x y x
V x I x
ou I x I x z e Vx y
x x
d 2I x dV x
2
y zyI x
dx dx
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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VR A1 A2 e IR
1
A1 A2
z
y
ou
VR z I VR z IR
y R y
A1 e A2
2 2
Então, teremos:
V Z C I R x V R Z C I R x
Vx R e e
2 2
VR VR (3.1)
Z IR Z IR
x
Ix C
e C
e x
2 2
(I)
VR VR
Z IR Z IR
Ix C
ex e jx C
e x e jx (II)
2 2
b) quando se aumenta a distância a partir da barra receptora (x = 0), o primeiro termo em (I)
cresce em amplitude e avança em fase;
d) o segundo termo em (I), por ter comportamento oposto, é chamado Tensão Refletida;
f) Linha Plana ou Linha Infinita – corresponde a uma linha ligada à sua impedância
característica ZC. Então, VR será igual a ZC IR. Portanto, não haverá ondas refletidas de
tensão e de corrente (linhas de comunicação);
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
25
h) uma linha ligada a ZC possui fator de potência constante em todos os seus pontos:
V ZC I R x jx
Vx R e e K1e jx
2
VR
Z IR
Ix C
ex e jx K 2 e jx
2
impedância de surto, a qual é muito empregada no estudo com altas freqüências ou surtos
devido a descargas atmosféricas, onde as perdas são quase sempre desprezadas;
j) o termo SIL – Surge Impedance Loading – representa a potência fornecida por uma linha
VL
3
SIL 3 VL I L W e IL A.
L
C
2
VL
Então: SIL W ou MW se a tensão estiver em kV;
L
C
k) se a linha estiver a vazio IR será igual a zero, porém Ix será diferente de zero para os
outros pontos da linha (pontos onde x 0).
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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V1 V3
yes
V2
1:a
Em pu:
V1(pu) V3(pu)
ye(pu)
V2(pu)
1:1
V1 ( pu ) V1 VB 2 V1
Então: a
V2 ( pu ) V2 VB1 V2
V1 ( pu ) 1 1 1
Logo: a → t12 a'
V2 ( pu ) a' a' t12 a
a
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
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V1(pu) V3(pu)
ye(pu)
V2(pu)
V1 V3
ye
V2
I1 1:t12 I2 I3
V1 Y13 V3
I1 I3
1 3
Y10 Y30
Revisão: Equipamentos de Sistemas Elétricos de Potência
28
I1
Fazendo V3 = 0 (na equação e no modelo) → t122 Ye Y10 Y13
V1 V 0
3
I3
Fazendo V1 = 0 (na equação e no modelo) → Ye Y30 Y13
V3 V1 0
I3 I
Tem-se ainda → 1 t12Ye Y13
V1 V 0 V3 V1 0
3
Circuito equivalente:
V1 yt12 V3
I1 I3
1 3
t12y(t12-1) y(1-t12)
Em condições nominais → t 12 = 1:
V1 y V3
I1 -I1
1 3
Exercício 1: Obter a YBUS para o circuito equivalente. Substituir t 12 por 1/ t21 no circuito
equivalente e obter novamente a YBUS.
Exercício 2: Obter o circuito equivalente a partir do secundário (i.e. barra 3) e compare com o
circuito do Exercício 1.
V1 V3
ye /(t21)2
V2
I1 I2 t21:1 I3
Este tipo de transformador permite que se controle o fluxo de potencia ativa do ramo
no qual ele está inserido. A situação é análoga a de um circuito em corrente contínua no qual
se insere uma fonte de tensão em um de seus ramos. Dependendo da polaridade da fonte, a
corrente que passa no ramo poderá aumentar ou diminuir devido à introdução da fonte,
eventualmente mudando de sinal. Em uma rede de transmissão em corrente alternada, o
defasador, como o próprio nome indica, consegue afetar o fluxo de potência ativa
introduzindo uma defasagem angular entre os nós i e k, conforme o modelo de defasador puro
(não afeta as magnitudes das tensões) visto na figura a seguir (em pu).
Ei Ek
yik
Ep
Ei E p
Para o transformador ideal tem-se: ou E p e j Ei
1 e j
I ik e j I ki
Para o defasador puro tem-se:
I ki ( Ek E p )( yik )
ou
I ik yik Ei e j yik Ek
I ki e j yik Ei yik Ek
ou ainda
I ik yik e j yik Ei
I j (4.1)
ki e yik yik Ek
As relações descritas em (4.1) são indispensáveis para o cálculo das tensões, correntes
e potências em ambos os lados do transformador defasador puro, assim como para a
representação do mesmo na matriz de admitância de barra.
Sik Ei I ik Ei ( yik Ei e j yik Ek ) yik Vi 2 e j yik ViVk (cosik jsenik )
Exercício 5: Substitua o trafo do Exercício 3 por um defasador com = -5º (t12 = e-j0,0873). Use
a mesma admitância série. Calcule Iik, Sik, Iki, Ski e a carga da barra k (SDk). Repita para um
trafo em fase ( = 0º). Faça uma análise dos resultados. Compare com o Exercício 3.
Pode ser representado pela associação série do trafo ideal do defasador puro com o
circuito equivalente do LTC.
Ei Iki
Ek
Ep tik yik
Iik Ipi
1:ej
tik yik (tik -1) yik (1- tik)
I ik t ik yik
2
e j t ik yik Ei
(4.2)
I ki e t ik yik
j Ek
yik