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ELETRÔNICA
Sumário
Esta página é muito importante para aqueles que trabalham ou querem trabalhar
com eletrônica ou mesmo para quem gosta de eletrônica por hobbie. Uma boa
soldagem é o primeiro passo para o perfeito funcionamento de qualquer circuito
eletrônico. Atualmente os ferros de solda mais utilizados são os de 30 e os de 40
W. Abaixo vemos estes dois tipos, assim como a estrutura interna desta
importante ferramenta:
Existem muitas marcas de ferros de solda. Algumas muito boas como "Hikary",
"Weller", "Fame", etc e outras não tão boas. Porém qualquer que seja a marca
do soldador, devemos tomar alguns cuidados para ele durar o máximo tempo
possível:
Quando a ponta já está quente, vai acumulando uma crosta de sujeira. Para
limpá-la basta passar numa esponja de aço ou numa esponja vegetal úmida,
daquelas que vêm no suporte do ferro. Também é possível comprar esta
esponja separada. NÃO SE DEVE NUNCA LIXAR OU LIMAR A PONTA. ISTO
ACABA RAPIDAMENTE COM A MESMA.
1.2 A solda
Esta ferramenta é usada para retirar a solda do circuito. É formada por um tubo
de metal ou plástico com um embolo impulsionado através de uma mola. Abaixo
vemos diversos modelos de sugadores de solda:
1 - Encoste a ponta do ferro na solda que vai ser retirada. O recomendável aqui
é colocar um pouco mais de solda no terminal do componente. Isto facilita a
dessoldagem;
2 - Derreta bem a solda no terminal do componente;
3 - Empurre o embolo (pistão) do sugador e coloque-o bem em cima da solda na
posição vertical, sem retirar o ferro;
4 - Aperte o botão, o pistão volta para a posição inicial e o bico aspira a solda
para dentro do sugador;
5 - Retire o ferro e sugador ao mesmo tempo. Agora o componente está com o
terminal solto. Se ficar ainda um pouco de solda segurando o terminal, coloque
mais e repita a operação.
Estes acessórios são basicamente uma esponja vegetal que deve ser
umedecida para limpar a ponta do ferro, suportes para colocar o ferro aquecido
e a pasta de solda (breu) usada quando vamos soldar numa superfície onde é
difícil a aderência da solda.
Eletrônica 9
Professor João Luiz Cesarino Ferreira
Abaixo vemos os elementos citados:
Esta função pode ser usada para medir a tensão de pilhas, baterias ou em
qualquer ponto de um circuito eletrônico como por exemplo nos terminais de um
transistor ou CI.
1. Escolher a escala mais próxima acima da tensão a ser medida (DCV 2,5 -
10 - 50 - 250 - 1000). Por exemplo para medir a tensão de uma pilha (1,5
V) usamos a escala de DCV 2,5;
2. Colocar a ponta preta no terra do circuito ou no ponto de menor tensão
(pólo negativo das pilhas e baterias);
3. Colocar a ponta vermelho no ponto de maior tensão no circuito;
4. A leitura no painel é feita da esquerda para a direita, usando como base o
fundo de escala igual ou parecido com a escala que estiver a chave
seletora. Veja abaixo:
Para este tipo de teste, devemos desligar uma parte do circuito e colocar a ponta
vermelha no ponto mais próximo do +B e a preta mais próximo do terra, de tal
modo que a corrente do circuito passe por dentro do multímetro. Porém este
teste não é realizado em consertos de circuitos, devido à dificuldade de
colocação das pontas de prova no circuito e ao fato da corrente do circuito não
vir indicada nos esquemas dos circuitos.
Para usar a função de ohmímetro, antes temos de tomar alguns cuidados. Para
testar os componentes eletrônicos no circuito, o mesmo deve estar desligado da
alimentação. Também não devemos guardar o multímetro na função de
ohmímetro, em nenhuma das escalas, pois isto acaba rapidamente com as
pilhas e baterias. Para saber se o ohmímetro está queimado, coloque a chave
em X1 ou X10 e segure nas pontas pela parte metálica. O ponteiro não deve
mexer, caso contrário, a escala está queimada (resistor interno X1 geralmente
usa um de 18 ohms e X10 um de 200 ohms).
Coloque a chave na escala DCV mais próxima acima da tensão a ser medida.
Ponha a ponta preta no terra ou qualquer outro ponto com potencial mais baixo
e a vermelha no ponto de tensão mais alta. A leitura será próxima ao valor
indicado.Isto dependerá da precisão mo multímetro. Veja abaixo:
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Professor João Luiz Cesarino Ferreira
Coloque a chave na escala ACV mais próxima acima da tensão a ser medida. A
maioria dos multímetros digitais só têm duas escalas ACV: até 200 V e até 750
V. Meça a tensão não se importando com a polaridade das pontas. A tensão
alternada nos circuitos eletrônicos costuma ser medida na entrada da rede ou
nos secundários do transformador de alimentação do mesmo. Abaixo vemos
como é feito este tipo de teste:
Escolha uma escala do ohmímetro mais próxima acima do valor do resistor a ser
medido (200, 2K, 20K, 200K, 2M, 20M se houver). Meça o componente e a
leitura deve estar próxima do seu valor. Este teste pode ser feito com bobinas,
fusíveis, chaves, etc. Abaixo vemos o teste:
Subnível s p d f
Número máximo de elétrons 2 6 10 14
Resumindo:
1s, 2s, 2p, 3s, 3p, 4s, 3d, 4p, 5s, 4d, 5p, 6s, 4f, 5d, 6p, 7s, 5f, 6d
--------------------------------------------------------------------->
ordem crescente de energia
Um átomo é formado por elétrons que giram ao redor de um núcleo composto por
prótons e nêutrons.
Ne = 2n2 Ge Si
K = (n=1) = 2 2 2
L = (n=2) = 8 8 8
M = (n=3) = 18 18 4
N = (n=4) = 32 4 0
32 14
Elétrons livres – Órbita mais externa ou Banda de Condução, qualquer tensão faz
com um elétron livre circule de um átomo para o outro.
Banda proibida – região entre uma órbita e outra onde não é possível existir elétrons. A
largura dessa banda, define o comportamento elétrico do material.
Obs.: Existem também materiais conhecidos como semicondutores III-V que são
formados a partir da ligação entre um elemento trivalente e um pentavalente. Os mais
comuns são o arseneto de gálio (GaAs) e o fosfeto de índio (InP).
O Silício (Si) por ser o mais abundante na natureza é o material mais utilizado (pode ser
obtido a partir de quartzo que é encontrado na areia da praia e na terra) e portanto, é mais
barato.
Quando átomos de silício se combinam para formar um sólido, cada átomo cede dois
elétrons para o seu vizinho (ligação covalente), de tal forma que cada um fica com oito
elétrons na ultima camada, tonando-se, portanto estável, segundo um padrão ordenado
chamado de Cristal.
Obs.: A Energia térmica pode causar uma Corrente no cristal pela agitação dos elétrons,
quanto maior a temperatura, maior será as vibrações mecânicas.
Tipo N Tipo P
5.1 A junção PN
Diodo não polarizado – No momento da junção haverá uma corrente de difusão, criando
uma região de íons negativos e positivos não combinados chamado de Região de
Depleção e a distribuição da carga nessa área é chamado de Carga Espacial.
O Campo elétrico que aparece na região de depleção devido aos íons positivos e
negativos é chamada de Barreira de potencial.
5.2 Simbologia
O lado P da junção PN é conhecido como anodo (A) do diodo e o lado N como catodo
(K).
Uma junção PN polarizada diretamente, os elétrons livres do lado N são atraídos pelo
pólo positivo da fonte externa e as lacunas são forçadas a entrar na região P. Elétrons
difundem-se pela região de depleção e recombinam-se com as lacunas do material P. A
região de depleção estreita-se com a polarização direta. A tensão direta aplicada tem que
ser maior do que a diferença de potencial que aparece na junção, que para o semicondutor
de silício, está compreendida ente 0,5 e 0,8 V (valor normalmente utilizado 0,7 V)
Nesse tipo de polarização, o pólo positivo atrairá os elétrons e o pólo negativo as lacunas,
aumentando assim a barreira de potencial, não havendo, portanto condução de corrente
elétrica devido aos portadores majoritários, existindo apenas uma corrente devido aos
portadores minoritários – corrente de Saturação (Is), que para o Silício é da ordem de
nanoamperes (nA), tornando-se desprezível e muito menor que a do Germânio, daí o
silício ser muito mais utilizado.
Valor de tensão reversa que um diodo pode suportar. Ao se aumentar a tensão reversa os
portadores minoritários são acelerados e colidem com os átomos do cristal liberando
elétrons de valencia, ou seja, produzem elétrons livres, que por sua vez colidem com
outros átomos liberando mais elétrons livres, que vão se somando aos já existentes até
que a corrente se torne muito alta e o diodo conduz intensamente. A tensão de ruptura
depende do nível de dopagem. Diodos retificadores possuem tensão de ruptura
geralmente maior que 50V.
O EFEITO ZENER
Diodos fortemente dopados a camada de depleção é muito estreita fazendo com que a
tensão de ruptura ocorra para valores de tensão mais baixos, significa dizer que a tensão
permanece constante independente da corrente (reversa) que circule por ele. Diodos que
utilizam esta propriedade são chamados de diodo Zener, muito utilizados como referencia
de tensão.
Vs − Vd
I=
R
R é chamado de resistor de limitação de corrente, pois a corrente que circula nele é a
mesma que circula no diodo.
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Professor João Luiz Cesarino Ferreira
6.3 Dissipação máxima de potência
O produto da corrente pela tensão direta determinará a potência máxima, no entanto, uma
vez respeitada a corrente nominal máxima o diodo não queimará.
7 Nota Histórica
Em 1880 Thomas Edison observou que o vidro das lâmpadas escurecia com o
tempo, o que o levou a suspeitar de que algo se deslocava no interior das
lâmpadas que usava. Em 1904 Ambrose Fleming utilizou este chamado “efeito
Edison” para fabricar o primeiro diodo um dispositivo com dois eletrodos ao qual
ele chamou ”válvula”.
O primeiro diodo foi construído num invólucro de vidro "fechado a vácuo",
tal como a lâmpada elétrica de filamento inventada por Edison.
John Ambrose Fleming usou uma lâmpada como esta, com um eletrodo de fio
extra no seu interior. Fleming lembrou-se disso em 1904, quando procurava um
detector para ondas de rádio.