Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
UNIDADE I
Superintendência
Conteúdo
Edição e Revisão
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................4
UNIDADE 1: CARACTERIZAÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO DA DIDÁTICA..6
TÓPICO 1: Didática Geral ..................................................................................5
TÓPICO 2: Planejamento da ação didática.......................................................25
TÓPICO 3: A distinção entre planejamento e plano..........................................34
TÓPICO 4: A função do planejamento das atividades didáticas.......................39
TÓPICO 5: Sequência didática..........................................................................41
TÓPICO 6: A formulação de objetivos educacionais.........................................43
TÓPICO 7: O compromisso social e ético dos professores...............................45
TÓPICO 8: A interação professor-aluno............................................................47
TÓPICO 9: O valor pedagógico da relação professor-aluno.............................50
TÓPICO 10: A importância do diálogo na relação pedagógica.........................54
TÓPICO 11: Projeto Político Pedagógico: Uma construção coletiva.................55
REFERÊNCIAS.................................................................................................66
4
1. APRESENTAÇÃO
A Didática é uma disciplina do campo da Pedagogia que tem como objeto central de
estudos, e de práticas, as relações entre as formas de ensino e aprendizagem e os
desafios da docência na sociedade.
Iremos aqui estudar aqueles que consideramos os principais assuntos que envolvem
tais relações. Em termos metodológicos, a disciplina tem aspectos práticos, como
seleção de conteúdos, escolha de procedimentos de ensino, planejamento de aulas
e dicas para elaboração de instrumentos de avaliação.
Desse modo, aprender a Didática, por si só, não vai fazer de nós capazes de ensinar
tudo a todos, mas nos ajudará a melhor enfrentar os desafios das relações
pedagógicas travadas em sala de aula.
Excelente estudo!
Como diz Santos (2004, p. 139, grifos nossos): A Didática passou de (...) apêndice
de orientações mecânicas e tecnológicas para um atual (...) modo crítico de
desenvolver uma prática educativa, forjadora de um projeto histórico, que não se
fará tão somente pelo educador, mas pelo educador, conjuntamente, com o
educando e outros membros dos diversos setores da sociedade.
Por outro lado, esse conjunto de tarefas visa o desenvolvimento físico e intelectual
dos alunos, com vistas à sua preparação para a vida social. O processo didático de
transmissão assim de conhecimentos e habilidades tem como culminância o
desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos, de modo que
assimilem ativa e independentemente os conhecimentos sistematizados.
matéria de ensino e os métodos de ensino, a metodologia pode ser oral (por ex.
métodos tradicionais, métodos ativos, método da descoberta. método de solução de
problemas, etc), ou específica, seja a que se refere aos procedimentos de ensino e
estudo ou das do currículo (alfabetização, Matemática, História etc.), seja a que se
refere a setores da educação escolar ou extraescolar (educação de adultos,
educação especial, educação sindical etc.). Nesse sentido, o Professor seria aquele
que:
Tecnicismo - É uma tendência que define uma prática controlada e dirigida pelo
professor com atividades mecânicas. A proposta educacional é rígida e o que é
valorizado não é o professor, mas sim a tecnologia. O professor é um especialista
em aplicação de manuais técnicos, o que contribui para diminuir a sua criatividade.
Ensinar e aprender, pois, são duas facetas; do mesmo processo, e que se realizam
em torno das matérias de ensino, sob a direção do professor.
A ação didática se refere à relação entre o aluno com o objetivo de apropriar-se dela
com a mediação do Professar. Entre a matéria, o Professor e aluno ocorrem
relações recíprocas. O Professor tem propósitos definidos no sentido de assegurar o
encontro direto do aluno com a matéria, mas essa atuação depende das condições
internas dos alunos alterando o modo de lidar com a matéria. A inter-relação entre
Professor e alunos não se reduz à sala de aula, implicando relações mais
abrangentes:
☛ Escola, professor, aluno, pais estão inseridos na dinâmica das relações sociais. A
sociedade não‚ um todo homogêneo, onde reina a paz e a harmonia. Ao contrário,
há antagonismos e interesses distintos entre grupos e classes sociais que se
refletem nas finalidades e no papel atribuído à escola, ao trabalho do professor e
dos alunos.
QUESTÕES:
A) Didática Fundamental.
B) Conceituando a Didática.
C) Reflexão da Didática.
D) Construção Progressista.
05 Esta pedagogia surge, no Brasil por volta de 1984, como tentativa a essa
superação, origina-se no materialismo histórico que, em sala de aula, se
expressa na metodologia dialética de construção sócio individualizada do
conhecimento. Estamos nos referindo a:
A) Blankertz.
B) Ferreira.
C) Ratke.
D) Comenius.
10 Na ação docente, encontra-se uma dimensão política, uma dimensão
técnica, uma dimensão ética e estética. Quando mobilizadas, essas dimensões
concorrem para a educação de melhor qualidade. Nesse contexto, a dimensão
ética é compreendida como:
18
A) flexibilizar os currículos, permitir que cada aluno progrida de acordo com seu
ritmo e promover avaliação formativa.
A) classificatório.
B) formativo.
C) quantitativo.
D) somativo.
(B) ampliar vagas para pessoas com deficiência física, visual e auditiva, pessoas
autistas e psicóticas, além de propiciar atualização para os professores.
A) Escola Tradicional.
B) Escola Nova.
C) Escola Progressista.
D) Escola Construtivista.
24 “A nova moral será criada quando também se criar uma nova sociedade
humana, mas então é provável que o comportamento moral tenha se diluído
totalmente nas formas gerais do comportamento. Globalmente, toda a conduta
será moral, porque não existirão fundamentos de nenhuma índole para
conflitos entre o comportamento de uma pessoa e o de toda a sociedade.”
D) cabe à família o trabalho de punir pelos hábitos avessos aos bons costumes e
evitar a influência de companhias negativas; à escola, o encaminhamento
parapedagógico das crianças portadoras de déficit.
A) A Inteligência.
B) A Emoção.
24
C) A Consciência.
D) O Psicomotor.
B) A própria atividade dos indivíduos em contato com seus colegas, com os quais
não existe essa relação de autoridade. Um aspecto da moralidade surge, assim,
como regulamentação das relações entre indivíduos que são iguais.
II. Os teóricos críticos entendem a informática como algo mais do que simples
inovações no campo da Tecnologia e Ciência.
III. A informática aparece como uma tecnologia que está mudando nosso modo
de viver, pensar e trabalhar, gerando, com a automação da memória e a
programação, quiçá uma “revolução informática”, com implicações tanto
técnicas quanto ideológicas.
GABARITO: 01 A, 02 D, 03 A, 04 D, 05 C, 06 B, 07 A, 08 C, 09 C, 10 B, 11 C, 12 D, 13 B, 14 A, 15 A,
16 B, 17 B, 18 D, 19 C, 20 C, 21 A, 22 B, 23 C, 24 A, 25 D, 26 C, 27 C, 28 A, 29 B, 30 A
Não há atividade humana consciente que não seja movida por objetivos. Desta feita,
todo educador precisa ter clareza das metas que deseja alcançar, pois a prática
26
É uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em
termos da sua organização e coordenação em face dos objetivos propostos,
quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino
(Libâneo, 2008).
O Planejamento é uma antecipação mental de uma ação que será realizada. É fazer
o plano (planejar). Buscar fazer algo por meio de um trabalho de preparação,
articulando métodos, através de um processo de reflexão, para uma tomada de
decisão, direcionada para a finalidade pensada.
Para que os planos sejam efetivamente instrumentos para a ação, devem ser como
um guia de orientação e devem apresentar ordem sequencial - Objetividade,
coerência, flexibilidade.
37
2º lugar - O plano deve ter uma ordem sequencial, progressiva: Para alcançar
os objetivos, são necessários diversos passos, de modo que a ação docente
obedeça a uma sequência lógica.
Por exemplo, no inicio do ano o professor logo percebe que os alunos vieram da
série anterior sem certos pré-requisitos para começar matéria nova. Pode até
conhecer que o professor da série anterior tenha desenvolvido a matéria necessária,
mas os alunos esqueceram os conhecimentos ou não os consolidaram. Essa
circunstância é um dado de realidade.
nos nossos objetivos gerais que a finalidade do trabalho docente‚ ensinar os alunos
a pensar, a desenvolver suas capacidades intelectuais, a organização dos
conteúdos e métodos devem refletir esse propósito.
O Plano é um guia de orientação, deve ter uma ordem sequencial, progressiva, para
que alcance seus objetivos, ou seja, ele deve ter objetividade e flexibilidade, bem
como possuir coerência. (Vasconcellos, 1995).
O planejamento das unidades: Deve ser a descrição maior do plano de curso e deve
indicar três momentos:
Apresentação: Identificar e estimular os interesses dos alunos pelos
temas abordados na unidade, explicando-se a evolução das atividades.
Desenvolvimento: Realiza-se através das tarefas que os alunos
poderão desenvolver para atingir os objetivos propostos e a
compreensão dos temas da unidade.
Conclusão: Os alunos são convidados a fazer uma síntese dos temas
abordados na unidade.
Leia o texto dos autores GONÇALVES, Adair Vieira; BARROS, Eliana M.:
Planejamento sequenciado da aprendizagem: Modelos e sequências
didáticas. Disponível em: file:///C:/Users/REJANNE/Downloads/70-207-1-PB.pdf
Segundo Libâneo (2008), a análise do ato didático destaca uma relação dinâmica
entre três elementos: professor, aluno, conteúdo. Esses elementos são constituídos
a partir das ações que definem as categorias da Didática que formam o seu
conteúdo.
42
Com base na análise de Martins (2011), vamos esclarecer o ato didático e seus
conteúdos:
Os OBJETIVOS DE ENSINO devem preparar o Prof.
para definir e precisar o que se pretende com o
processo de ensino, sendo fundamental escolher
técnicas, recursos materiais e formas de avaliação.
O caráter pedagógico da prática está em explicitar fins e meios que orientem tarefas
da escola e do professor para aquela direção. Conforme Libâneo, os objetivos
educacionais são mais amplos que a sala de aula,
A esse respeito Perrenoud (2002, p. 65) argumentou que “os custos de um processo
centralizador em matéria de educação fazem-se sentir na defasagem entre a
decisão e sua execução, já que a responsabilidade de seleção do material a ser
usado fica a cargo de outros que não os que diretamente o farão: os professores.”
(...) O papel ideal seria que o livro didático fosse apenas um apoio, mas não
o roteiro do trabalho dele. Na verdade isso dificilmente se concretiza, não
por culpa do professor, (...) por culpa das condições de trabalho que o
professor tem hoje. Um professor hoje nesse país, para ele minimamente
sobreviver, ele tem que dar aulas o dia inteiro, de manhã, de tarde e,
frequentemente, até a noite. Então, é uma pessoa que não tem tempo de
preparar aula, que não tem tempo de se atualizar. A consequência é que ele
se apoia muito no livro didático. Idealmente, o livro didático devia ser
apenas um suporte, um apoio, mas na verdade ele realmente acaba sendo
a diretriz básica do professor no seu ensino.
O livro didático pode ser definido como um produto cultural que se encontra no
cruzamento da cultura, da Pedagogia, da produção editorial e da sociedade.
No final dos anos 1970 e princípio dos anos de 1980, ocorre uma mudança de
paradigma decorrente dos movimentos sociais. No âmbito da Didática, o
próprio processo de fazer (a forma) passa a ser considerado fundamental
como elemento educativo.
49
Essa forma, marcada pela aquisição de competências, tem seu foco no aluno
produtivo, sujeito de sua aprendizagem, responsável pela aquisição das
competências previstas para sua formação.
1. Um grupo desejava formar uma consciência crítica nos professores, para que
estes, articulados aos interesses e necessidades práticas das camadas populares,
garantissem a sua permanência na escola pública. Do ponto de vista didático, a
aprendizagem se faz fundamentalmente a partir do domínio da teoria, daí a
importância do racional, do cognitivo, do pensamento.
2. Por outro lado, encontravam-se grupos mais radicais, voltados para a alteração
dos próprios processos de produção do conhecimento, das relações sociais. A
ênfase era sobre a prática social dos envolvidos, chegando ao nível da alteração das
relações sociais. A questão fundamental passa pelas formas organizacionais
assumidas pelas práticas de luta dos trabalhadores. Passa-se a discutir a
importância de se romper com o eixo transmissão-assimilação dos conteúdos, ainda
que críticos, e buscar um processo de ensino que altere, na prática, suas relações
básicas na direção da sistematização coletiva do conhecimento. O elemento central
é a ação prática.
A gestão administrativa - Que tem como função principal viabilizar o que for
necessário para que os demais pontos funcionem dentro da construção da
"escola que se quer".
Assim, é importante que o projeto preveja aspectos relativos aos valores que se
deseja instituir na escola, ao currículo e à organização, relacionando o que se
propõe na teoria com a forma de fazê-lo na prática - sem esquecer, é claro, de
prever os prazos para tal. Além disso, um mecanismo de avaliação de processos
57
A elaboração do projeto pedagógico deve ser pautada em estratégias que deem voz
a todos os atores da comunidade escolar: funcionários, pais, professores e alunos.
Essa mobilização é tarefa, por excelência, do diretor. Inclusive, pode se dar no
âmbito do Conselho Escolar, em que os diferentes segmentos da comunidade estão
representados, e também pode ser conduzido de outras maneiras - como a
participação individual, grupal ou plenária.
qual faz alusão aos quatro pilares da educação ou do conhecimento: aprender a ser,
aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a conhecer (ou aprender a
aprender).
Nesse contexto, é possível afirmar que o PPP é a síntese das atividades didático-
pedagógicas a serem desenvolvidas pelos professores na escola; haja vista que
expressa objetivos educacionais (gerais e específicos), realidades, compromissos,
condições concretas de trabalho, métodos/técnicas de ensino, formas de avaliação
(somativa, formativa, processual-contínua etc.), conteúdos curriculares (atitudinais,
conceituais e procedimentais), necessidades, possibilidades, limitações, desafios e
expectativas. Daí a necessidade de o projeto político-pedagógico escolar ser
minuciosamente planejado, elaborado de forma coletiva, bem executado e
rigorosamente avaliado ao término de sua “vida útil” na escola.
60
O PPP apresenta um viés político (no sentido não partidário). Sendo a educação um
ato político (FREIRE, 2011), tal aspecto refere-se ao compromisso com a formação
do cidadão para um determinado tipo de sociedade almejada, fazendo alusão às
opções e decisões da escola. Nesse contexto, a dimensão pedagógica do projeto diz
respeito à definição das ações educativas da escola em termos de realidade,
necessidades e intencionalidades.
Daí, talvez, a atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN), Lei
Federal nº 9.394/1996 (BRASIL, 1996), não utilizar a expressão “projeto político-
pedagógico” em sua redação textual, mas “proposta pedagógica” (artigo 12, incisos I
e VII; e artigo 13, incisos I e II) e “projeto pedagógico” (artigo 14, inciso II).
QUESTÕES:
a) O Projeto Político Pedagógico deve ser direcionado para que todos os segmentos
(pais, alunos, professores, especialista, funcionários e gestores) pensem e executem
o que pretendem, coletivamente, eliminando as relações competitivas, corporativas e
autoritárias, permitindo que se estabeleçam relações horizontais no interior da
escola.
b) O Projeto Político Pedagógico enquanto proposta para construir uma escola
democrática, precisa definir uma concepção de mundo, sociedade e homem,
instrumentalizando prioritariamente o educando em seu processo individual e de
crescimento intrapessoal. Esse processo social contribui para desenvolver nos
alunos a criticidade, criatividade, valorização pela escola e onde todos sejam
sujeitos de sua própria história.
c) Os especialistas e gestores têm a responsabilidade de criar e manter espaços
para o debate permanente em torno da elaboração, execução, avaliação e
reelaboração do Projeto Político Pedagógico.
d) Quando temos a preocupação com a elaboração do Projeto Político Pedagógico,
logo pensamos na concepção filosófico-pedagógica, na organização escolar e na
organização do ensino.
São eles:
a) somente III
b) somente IV
c) somente III e IV
d) somente II, III e IV
e) I, II, III e IV
A) política e pedagógica.
B) informativa e somativa.
C) formação inicial e formação continuada.
D) científica e tecnológica
E) cultural e psicológica.
GABARITO: 1 - B, 2- C, 3 - D, 4 - C, 5 - B, 6 - B, 7- A, 8 - B, 9 - A, 10 - A.
67
REFERÊNCIAS
CANDAU, Vera Maria. Rumo a uma nova didática. Tem sentido hoje falar de uma
Didática Geral? 19. ed., Petrópolis: Vozes, 2008.
FERRARI, Márcio. Comênio – O pai da Didática moderna. Revista Nova Escola. Ed.
especial. São Paulo: Abril. out. 2008. Disponível em:
http://revistaescola.abril.com.br/formacao/pai-didatica-moderna-423273.shtml
Acesso em: 9 out 2015.
GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. São Paulo: Atlas, 2008.